J. Balvin debocha de Shakira em live com Black Eyed Peas
Fãs da cantora criaram hashtag #JBalvinIsOverParty após cantor colombiano dar risada de resposta de Will.i.am citando a popstar. J Balvin posa no tapete vermelho do VMA 2019 Charles Sykes/Invision/AP J. Balvin tem sido criticado e acusado por internautas de debochar de Shakira durante uma live com a banda Black Eyed Peas. Uma das participações especiais do álbum do grupo, "Translation", lançado na última semana, J. Balvin estava em uma transmissão online junto com o trio e Maluma — que também tem uma faixa no disco. A banda respondia uma série de perguntas e respostas e, em uma questão relacionada aos diferentes artistas que colaboraram com o disco, Will.i.am foi questionado sobre com quem ele precisou ser mais flexível , com Balvin ou Maluma. ao que o vocalista do Black Eyed Peas respondeu: "eu tive que ser mais flexível com Shakira". A cantora também é uma das convidadas do álbum J. Balvin deu uma longa risada com a resposta e Maluma precisou chamar a atenção do cantor. "Ei, amigo, isso não é engraçado, por favor.' Balvin, então, para de rir e diz: "Nunca trabalhei com Shakira, suponho que deva ser." Will.i.am segue sério na conversa e afirma que aprendeu muito com a cantora. "Em resumo, eu aprendi muito com ela. A maneira com que ela faz é uma escola." Após a conversa virtual, internautas levantaram a hashtag #JBalvinIsOverParty. Os posts citavam as diversas conquistas de Shakira ao longo dos anos de carreira e pediam respeito à cantora. Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text
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VÍDEOS: nuvem de gafanhotos
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Petróleo fecha em forte queda com aumento de estoques nos EUA
Crescimento no números de casos de coronavírus nos Estados Unidos também preocupa os investidores. Os preços do petróleo encerraram a quarta-feira (24) em forte queda. O aumento nos casos de Covid-19 nos Estados Unidos e um novo crescimento nos estoques da commodity no país ampliaram a cautela dos investidores.
Na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex), os contratos futuros do West Texas Intermediate (WTI) para o mês de agosto terminaram o dia em queda de 5,84%, negociados a US$ 38,01 o barril. Já os preços do Brent para entrega no mesmo mês encerraram a sessão em baixa de 5,75%, aos US$ 43,01 o barril na ICE, em Londres.
Novos casos de coronavírus têm aumentado em vários Estados americanos, com Arizona, Texas e Califórnia registrando recordes diários de infecções na terça-feira. O número de infectados nos EUA subiu para 2,35 milhões hoje, com 27 Estados exibindo aumento no número de casos.
Estados Unidos temem a volta da Covid-19 após a reabertura
O governador do Texas, Greg Abbott, e o governador da Flórida, Ron DeSantis, disseram que intensificariam a aplicação das diretrizes de distanciamento social. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, disse no início desta semana que o aumento nos casos poderia forçar o estado a implementar medidas mais rígidas para a atividade comercial e para reuniões sociais mais uma vez.
Pelo lado da oferta, os estoques de petróleo nos EUA subiram o equivalente a 1,442 milhão de barris na semana encerrada no dia 19 de junho, a 540,722 milhões, de acordo com dados com ajuste sazonal divulgados hoje pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). A expectativa de consenso, em levantamento do "The Wall Street Journal" com analistas, era por alta de 600 mil barris na semana passada.
Após a divulgação dos dados, as referências de petróleo aceleraram as perdas que vinham apresentando desde o início da sessão.
E em meio aos desenvolvimentos negativos para o humor dos investidores, o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou sua previsão para o PIB global em 2020, dizendo que a pandemia de coronavírus causou um declínio sem precedentes na atividade econômica. O FMI acredita que a queda na riqueza global será de 4,9% em 2020, ante uma perspectiva de retração de 3,3% em janeiro.
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5 milhões de brasileiros com renda mensal de até R$ 56 não receberam Auxílio Emergencial em maio, diz IBGE
Ao todo, 21 milhões de brasileiros tiveram renda domiciliar per capita de R$ 56,62 em maio. Benefício do governo federal chegou a 38,7% dos domicílios do país. Homem dorme em fila para conseguir sacar auxílio emergencial em Salvador Reprodução/TV Bahia Cerca de 21 milhões de brasileiros tiveram renda mensal domiciliar per capita de apenas R$ 56,62 em maio. Dentre estes, pouco mais de 5 milhões não receberam o Auxílio Emergencial. É o que apontam dados divulgados nesta quarta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, o benefício do governo federal de R$ 600, criado para dar alívio financeiro durante a pandemia do coronavírus, chegou a 38,7% dos domicílios do país, nos quais residem 44,7% da população brasileira. Os dados fazem parte da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil. Ela mostrou que 9,7 milhões de trabalhadores ficaram sem rendimento no país em maio. Para analisar o alcance do Auxílio Emergencial, o IBGE dividiu a população em dez faixas de rendimento. No primeiro decil, o instituto identificou 21,019 milhões de pessoas com rendimento médio mensal de até R$ 56,62 – excluindo o valor do próprio benefício. Dentre estas, 74% receberam o benefício, o que equivale a cerca de 16 milhões de pessoas. Distribuição percentual das pessoas beneficiadas pelo Auxílio Emergencial por faixa de renda per capita em maio Economia/G1 Entre as pessoas com renda domiciliar per capita de até R$ 56,62, a renda média foi de apenas R$ 10,64. Quando aplicado o valor do Auxílio Emergencial, este valor passou para R$ 238,03, um aumento de 2.136,4%. "Quando fizemos o cálculo, chegamos a pensar que essa variação estava errada, já que foi uma alta de mais de dois mil porcento", disse o diretor adjunto de pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo. "Isso mostra que a transferência desses recursos foi fundamental para garantir a sobrevivência de parte da população", enfatizou o diretor de pesquisas do órgão, Renato Rios Neto. Para o segundo decil, a alta da renda média per capita após o repasse do auxílio foi de 141,5% – passou de R$ 146,08 para R$ 352,85. Neste grupo também havia cerca de 21 milhões de pessoas. Ao todo, segundo o IBGE, R$ 23,5 bilhões foram transferidos através do Auxílio Emergencial. Deste montante, 20,3% foram transferidos para o grupo com os menores rendimentos per capita. Procurado pelo G1, o Ministério da Cidadania afirmou que, até o momento, o benefício chegou a mais de 64 milhões de pessoas. "O sistema está aberto para receber requisições até o dia 02 de julho. Aqueles que não têm acesso aos meios eletrônicos podem procurar uma agência dos Correios para fazer a solicitação do auxílio emergencial". Ainda segundo a pasta, "é compromisso do governo" fazer com que o auxílio chegue às pessoas mais vulneráveis e que atendam aos critérios da legislação.
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Faperon pede para JBS atender protocolos e reabrir frigorífico urgentemente a fim de evitar ‘colapso econômico em RO’
Documento assinado pelo presidente Hélio Dias diz que paralisação ameaça questão social e econômica de São Miguel (RO). Unidade está fechada por decisão judicial. Frigorífico de São Miguel foi fechado por ordem judicial Google Maps/Reprodução A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Rondônia (Faperon) encaminhou um ofício para a JBS e autoridades de saúde solicitando o atendimento dos protocolos judiciais e a reabertura, de forma urgente, do frigorífico de São Miguel do Guaporé (RO). O receio da federação é um 'colapso econômico' no estado por causa da paralisação no abate de bovinos. As atividades da JBS em São Miguel foram suspensas pela segunda vez através de decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (TRT-14). O judiciário entendeu que devido os casos de Covid-19 subirem mais de 1.000% desde o final de maio na cidade (e centenas de casos serem em funcionários da JBS), a unidade deve ficar fechada. Depois da interdição da unidade, o presidente da Faperon assinou um ofício e encaminhou à JBS solicitando a rápida adesão dos protocolos de segurança, apontados pela justiça, e que assim reabra o frigorífico urgentemente. Segundo o presidente da Faperon, Hélio Dias de Souza, o frigorífico de São Miguel tem uma importância social e econômica para milhares de famílias "trabalhadoras e fornecedoras de matéria-prima". Com a interrupção no abate de centenas de bovinos, Hélio Dias também destaca o impacto financeiro que o setor produtivo pode sofrer. "Na garantia da segurança dos postos de trabalho dos 850 funcionários [da JBS] e mais 4 mil produtores e pecuaristas da região que fornecem matéria-prima para o frigorífico de São Miguel, num total estimado de 270 mil bovinos abatidos por ano, a paralisação está causando sérios prejuízos econômicos, principalmente aos municípios de São Miguel, municípios vizinhos e ao estado", diz o ofício da Faperon. Ofício da Faperon encaminhado à JBS Reprodução Suspensão pela 2ª vez das atividades na JBS O Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (TRT-14) suspendeu, pela segunda vez, as atividades do frigorífico JBS em São Miguel do Guaporé (RO). A nova decisão diz que o fechamento do frigorífico busca "resguardar a vida e saúde dos trabalhadores e, por consequência, de todos os moradores da cidade". Segundo a nova decisão da desembargadora Maria Cesarineide de Souza Lima, o número de casos de coronavírus subiu mais de 1000% em São Miguel entre 26 de maio e 15 de junho, quando o número de infectados saltou de 46 para 558. O pedido para suspender as atividades da JBS foi do Ministério Público do Trabalho (MPT), que desde maio alega uma possível disseminação do vírus nas dependências do frigorífico. A Justiça do Trabalho acatou o pedido e destacou: "Está claro que o diferencial em São Miguel é a existência da planta da JBS, maior empregador da região. Sem querer adentrar, neste momento, acerca da culpabilidade da JBS na transmissão da doença, é fato que a atividade frigorífica contribui para a disseminação do vírus, pois a maior parte dos operários laboram em ambiente fechado, artificialmente frio", diz. Outro ponto determinante para a justiça suspender as atividades frigoríficas é quanto a rede pública e privada de saúde. Segundo o judiciário, a cidade não comporta atender tantos casos graves da doença e, com isso, os pacientes precisam se deslocar para a Cidade de Cacoal (RO), a 190 quilômetros de São Miguel. Procurada pelo G1, a JBS disse 'não comentar processos judiciais em andamento'. Uma audiência na justiça do Trabalho está marcada para acontecer nesta quinta-feira (25) com a JBS e órgãos envolvidos na ação, como o MPT. 1ª interdição e reabertura da JBS O frigorífico tinha sido fechado no dia 27 de maio, pela primeira vez, depois de uma infecção de Covid-19 em funcionários, mas o local foi reaberto em 5 de junho. Em uma decisão judicial de maio, dias depois da 1ª interdição, o judiciário ordenou que a JBS só poderia retomar as atividades se seguisse uma série de medidas, como a testagem em massa de seus funcionários, a redução da quantidade de funcionários nos vestiário, o fornecimento de máscaras PFF2 no labor, entre outras medidas. A JBS então alegou já estar atendendo os pedidos da justiça e, no dia 5 de junho, conseguiu liminar para reabrir o frigorífico de São Miguel do Guaporé.
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Posts em redes sociais viralizam e ajudam a salvar negócios durante a pandemia
As redes sociais ajudaram dois feirantes e a dona de uma oficina de bonecas a continuar funcionando durante a crise. Eles contam como conseguiram se reinventar nesse momento de crise. Com a crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, os pequenos empresários estão buscando novos caminhos para sobreviver. Muitos estão se reinventando e as redes sociais têm tido papel importante para esse recomeço. A oficina de bonecas de pano afro da Jaciana Melquiades quase fechou as portas. Sem dinheiro para pagar as contas e seus colaboradores, ela pensou em desistir do negócio. Até que o apoio chegou de forma inesperada: com uma mensagem postada em uma rede social. Empresária posta desabafo em rede social e consegue salvar seu negócio Reprodução TV Globo Jaciana escreveu o seguinte desabafo: “Comecei a empreender como a grande maioria de mulheres pretas que são empreendedoras no Brasil: por necessidade. E como quase toda empreendedora igual a mim, estou quebrando”. Uma jornalista viu a mensagem e escreveu em outra rede social: “A loja de bonecas pretas está quase quebrando e a dona está pedindo ajuda de quem puder divulgar”. O apelo viralizou e mudou o rumo do negócio. A mensagem virou corrente do bem e conseguiu alavancar o número de vendas a ponto da empreendedora conseguir pagar as contas de maio e junho. Foram 300 bonecas em 15 dias, o melhor desempenho em toda história da empresa. “Isso me deu expectativa de que talvez 2020 seja, desses últimos cinco anos, o melhor ano de minha empresa”, conta Jaciana. Saiba mais sobre essa história no vídeo abaixo: As redes sociais também salvaram o negócio dos irmãos Aldo e Alex Maia, donos de uma barraca de feira. Agora, eles se especializaram na entrega de peixes na casa dos clientes. Foi uma jornalista, com milhares de seguidores, que sugeriu colocar a barraca deles nas redes sociais e os pedidos dispararam. Em 20 minutos, eles receberam mais de cem mensagens pedindo peixe. Os empresários tiveram que aprender rapidinho a fazer um delivery eficiente. Contrataram três motoboys e um ajudante extra. Valeu o investimento, porque o delivery compensou a queda das vendas na barraca. E, assim, eles puderam manter todos os funcionários. Conheça a história completa:
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Por que grandes empresas decidiram boicotar o Facebook
Companhias pararam de anunciar nas plataformas da rede social e aderiram à campanha Stop Hate For Profit, que exige a tomada de medidas mais rígidas contra conteúdos racistas. A marca de sorvete Ben & Jerry's é controlada pelo conglomerado Unilever Getty Images/BBC A marca de sorvetes Ben & Jerry's se juntou a uma lista crescente de empresas que, durante o mês de julho, decidiram retirar sua publicidade das plataformas comandadas pelo Facebook. Além do próprio Facebook, a empresa que Mark Zuckerberg administra é dona do Instagram e do WhatsApp — o conglomerado também soma 80 outras empresas menos conhecidas. Facebook compra Giphy e vai integrar plataforma ao Instagram Facebook compra startup capaz de transformar sinais do cérebro em comandos de computador Esse boicote faz parte da campanha Stop Hate For Profit (Pare de lucrar com o ódio, em tradução livre), que exige que o Facebook tome medidas mais rígidas contra a disseminação do ódio e de conteúdos racistas. O Facebook tem uma receita anual de US$ 70 bilhões (cerca de R$ 371 bilhões) apenas em publicidade. A campanha acusa a rede social de "amplificar as mensagens dos supremacistas brancos" e de "permitir mensagens que incitam violência". A Ben & Jerry's, de propriedade da gigante britânica Unilever, tuitou que "vai parar de anunciar no Facebook e no Instagram nos Estados Unidos". Initial plugin text Outras marcas No início desta semana, as marcas de equipamentos para atividades ao ar livre The North Face, Patagonia e REI se juntaram à campanha. "Das eleições seguras à pandemia global e à justiça racial, os riscos são altos demais para que a empresa (Facebook) continue sendo cúmplice na disseminação da desinformação e no fomento ao medo e ao ódio", escreveu a empresa Patagonia no Twitter. Initial plugin text A Ben & Jerry's disse que concorda com a campanha. "Todo mundo pediu ao Facebook para tomar medidas mais rigorosas para impedir que suas plataformas de mídia social sejam usadas para dividir nossa nação, anular os eleitores, incentivar e alimentar o racismo e a violência e minar nossa democracia", escreveu a marca. Após a morte de George Floyd por policiais brancos, em maio, o CEO da Ben & Jerry, Matthew McCarthy, disse que "as empresas precisam ser responsáveis" e implementou planos para aumentar a diversidade na companhia. 4 fatores que explicam por que a morte de Floyd gerou uma onda tão grande de protestos nos EUA Manifestantes se reúnem em frente a uma loja de bebidas em chamas perto da Terceira Delegacia de Polícia em Minneapolis, nos EUA, nesta quinta (28), durante um protesto pela morte de George Floyd Kerem Yucel/AFP No início desta semana, a plataforma de trabalho independente Upwork e o desenvolvedor de software de código aberto Mozilla também se juntaram à campanha. Por outro lado, o Facebook prometeu "promover a equidade e a justiça racial". "Estamos tomando medidas para revisar nossas políticas, garantir diversidade e transparência ao tomar decisões sobre como aplicamos nossas políticas, além de promover a justiça racial e a participação dos eleitores em nossa plataforma", afirmou a rede social neste domingo. A declaração também descreveu os padrões comunitários da empresa, que incluem o reconhecimento da importância da plataforma como um "lugar onde as pessoas podem se comunicar". "Levamos nosso papel a sério para evitar abusos de nosso serviço." 'Não ao ódio' A campanha Stop Hate for Profit foi lançada na semana passada por grupos de defesa dos direitos civis dos Estados Unidos, como a Liga AntiDifamação, a Associação Nacional para o Progresso das Pessoas de Cor e a organização Color Of Change. O movimento afirma que a campanha é "uma resposta à longa história do Facebook de permitir que conteúdos racistas, violentos e falsos sejam disseminados em sua plataforma". O Stop Hate for Profit pediu aos anunciantes que pressionem a empresa a tomar medidas mais rígidas contra o conteúdos de ódio e de racismo em suas plataformas, retirando o investimento em publicidade durante o mês de julho. Segundo a empresa de consultoria eMarketer, o Facebook é a segunda maior plataforma de anúncios digitais nos Estados Unidos, atrás apenas do Google. Mark Zuckerberg administra um conglomerado de negócios que inclui Facebook, Instagram e WhatsApp REUTERS/Carlos Jasso O Facebook e seu CEO, Mark Zuckerberg, são frequentemente criticados ao lidar com questões controversas. Neste mês, os funcionários da empresa se manifestaram contra a decisão da gigante da tecnologia de não remover ou marcar uma publicação do presidente Donald Trump. No Twitter, a mesma mensagem de Trump foi classificada com uma etiqueta que alertava que o post "incentivava a violência". A Unilever, empresa controladora da Ben & Jerry's, não respondeu aos questionamentos da BBC.
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Wall Street fecha dia em baixa com aumento de casos do coronavírus e fraca perspectiva econômica
Os três índices tiveram a maior queda percentual diária desde 11 de junho. Placa de Wall Street perto da bolsa de Nova York REUTERS/Shannon Stapleton Os três principais índices de Wall Street sofreram a maior queda percentual diária em quase duas semanas nesta quarta-feira (24), com um salto em casos de coronavírus nos Estados Unidos intensificando medo de mais uma rodada de paralisações pelo governo e piora de danos econômicos. O Nasdaq, que fechou na terça-feira em máxima recorde, encerrou nesta quarta série de oito pregões seguidos de ganhos, a mais longa desde dezembro de 2019. Os três índices tiveram a maior queda percentual diária desde 11 de junho. Bovespa fecha em queda nesta quarta-feira; Cielo cai mais de 13% Os EUA registraram o segundo maior aumento de infecções desde o início da crise sanitária, com surto de casos em Estados onde as restrições destinadas a conter a doença foram afrouxadas mais cedo. Os governadores de Nova York, Nova Jersey e Connecticut anunciaram que visitantes de Estados com altas taxas de infecção pelo coronavírus devem fazer quarentena por 14 dias após sua chegada. Aprovação de Trump no combate ao coronavírus chega ao nível mais baixo "Hoje finalmente foi o dia em que os mercados aceitaram o fato de que o aumento dos casos do Covid-19 pode significar recuperação mais lenta da economia", disse Art Hogan, estrategista-chefe de mercado da National Securities, em Nova York. A pandemia parece estar causando danos maiores e mais profundos à atividade econômica do que se pensava. O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse agora esperar que a produção global encolha 4,9%, em comparação a queda de 3,0% prevista em abril. Dólar fecha em alta com exterior cauteloso e vai a R$ 5,32 Ações das companhias aéreas, resorts e operadores de cruzeiros dos EUA tiveram fortes quedas nesta sessão, já que o setor de viagens tem sido duramente afetado pelas paralisações. Royal Caribbean Cruises Ltd, a Norwegian Cruise Line Holdings Ltd e a Wynn Resorts sofreram tombos nesta sessão juntamente com o índice de companhias aéreas da Bolsa de Valores de Nova York. A operadora de cruzeiros Carnival Corp desabou 11%, depois que a agência de classificação de risco S&P rebaixou para status "junk" os bônus da empresa. O índice Dow Jones reduziu 2,72%, para 25.445,94 pontos, o S&P 500 perdeu 2,59%, para 3.050,33 pontos, e o Nasdaq caiu 2,19%, para 9.909,17 pontos.
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Google anuncia que vai excluir atividades de usuários automaticamente depois de 18 meses
Até então, definição padrão não previa exclusão dos dados e deixava a cargo do usuário escolher se gostaria que informações fossem apagadas. Mudança acontece em dados de localização, atividade na web e atividades em aplicativos. Google anuncia que irá deletar dados de usuários automaticamente depois de 18 meses. Reuters O Google anunciou nesta quarta-feira (24) que vai excluir automaticamente dados de localização, atividade na web e atividades em aplicativos 18 meses após a data da coleta de cada informação. Google cria ajuste para exclusão automática de atividades registradas Já era possível determinar uma data para a exclusão dos dados, entre 3 e 18 meses, ou mesmo definir que eles não sejam coletados. Mas essa iniciativa deveria partir do usuário, já que o padrão do Google era coletar informações indefinidamente. A partir de agora, essa será a definição padrão adotada pela empresa para todos os usuários que optarem por compartilhar essas informações. As empresas de tecnologia te escutam para vender publicidade? É mais provável que elas nem precisem A "atividade da web e apps" é uma das opções de privacidade mais abrangentes do Google. Ela registra vídeos assistidos no YouTube, acessos a serviços do Google (como música e mapas) e todas as pesquisas feitas no Google. O painel de ajustes do histórico de atividade da Web e aplicativos do Google. Reprodução "Usuários do YouTube terão a exclusão automática definida para 36 meses por padrão no caso de contas novas ou de quem ativar o Histórico do YouTube pela primeira vez. Já produtos como Gmail, Drive e Fotos não terão alterações, uma vez que são ferramentas criadas para armazenar o conteúdo pessoal e não são usadas para para fins publicitários", disse o Google em nota. Segundo o presidente do Google e da Alphabet, Sundar Pichai, a mudança está em linha com a "prática atual no setor" e foi adotada para garantir que os dados sejam armazenados enquanto são úteis para os usuários. "[A mudança] garante que o YouTube, por exemplo, continue a fazer recomendações relevantes com base no que o usuário assistiu ou ouviu no passado“, afirma.
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Auditoria do Tribunal de Contas da União aponta indícios de irregularidade na gestão de CPFs
Com base em dados da Receita Federal, TCU estima que há pelo menos 12,5 milhões de CPFs a mais do que a população. Tribunal vê risco para políticas de combate aos efeitos da covid-19. Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) identificou indícios de irregularidades na gestão do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). O relatório da auditoria foi aprovado nesta quarta-feira (24) pelo plenário do tribunal.
Segundo o TCU, dados da Receita Federal apontam cerca de 12,5 milhões de registros de CPFs ativos a mais do que a população brasileira.
Segundo o relatório sobre as medidas tributárias adotadas pelo governo durante a pandemia do coronavírus, a Receita Federal informou que há 223,8 milhões de CPFs ativos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a população brasileira é de 211,4 milhões.
“O número acima pode ser ainda maior em virtude de uma quantidade significativa de pessoas que não têm certidão de nascimento e, por conseguinte, registro no CPF”, afirma o relatório do ministro Bruno Dantas.
Segundo o ministro, os dados do CPF são usados para orientar toda a administração tributária brasileira, inclusive o pagamento de benefícios como o auxílio emergencial e, por isso, a qualidade dos registros de CPF é “extremamente necessária e valiosa”.
“A possibilidade de ocorrência de fraudes de toda natureza, nas esferas pública e privada, com a criação e utilização de CPFs por pessoas inexistentes, é matéria que deve ser combatida com extremo rigor, com o estabelecimento de maiores e mais sofisticados controles internos por parte da Receita Federal”, afirmou.
No processo, o TCU aponta ainda para a possibilidade de ações fiscais temporárias, como o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, tornarem-se medidas permanentes no pós-pandemia.
Segundo o tribunal, alongar essas medidas aumentará despesas e comprometerá as receitas por um tempo maior que o necessário ao combate da pandemia.
“Com o agravamento da situação de penúria e de desigualdade, haverá maior demanda por medidas de assistência social, isso sem falar da necessidade de fontes de financiamento para a recuperação da atividade econômica”, aponta o relatório.
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