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Bienal Internacional do Livro de São Paulo de 2020 é cancelada por causa do novo coronavírus

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Evento, que aconteceria entre os dias 30 de outubro e 8 de novembro, foi cancelado pela Câmara Brasileira do Livro. Visitantes observam livros com preços promocionais em estande próximo à entrada da Bienal do Livro de SP, em 2018 Fábio Tito/G1 A Câmara Brasileira do Livro (CBL) anunciou nesta sexta-feira (19) que a Bienal Internacional do Livro de São Paulo vai ser cancelada em 2020 por causa da pandemia do novo coronavírus. Com isso, a próxima edição do evento, que aconteceria entre os dias 30 de outubro e 8 de novembro no Expo Center Norte, fica para 2022. "A intenção do adiamento é garantir que o público e as empresas possam voltar a frequentar o espaço físico do evento em segurança e com responsabilidade", afirma em nota o presidente da CBL, Vitor Tavares. "Em 2022, vamos oferecer novas formas de interação entre leitores, escritores e expositores para uma experiência ainda melhor." Initial plugin text

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Rionegro & Solimões fazem live solidária de festa junina neste sábado (20) em Franca, SP

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Dupla relembra os 31 anos de carreira em transmissão no YouTube. Sucessos como 'Sola da Bota', 'Frio da Madrugada' e 'Peão Apaixonado' estão no set-list. Rionegro & Solimões armam live com arraiá direto de Franca, SP A dupla Rionegro & Solimões faz uma live de festa junina neste sábado (20) para entreter os fãs que estão de quarentena por conta do coronavírus e arrecadar mantimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade. O arraiá será em um sítio na região de Franca (SP). No repertório, estão os clássicos que fizeram sucesso ao longo dos 31 anos de carreira, como "Frio da Madrugada", "Peão Apaixonado", "O Cowboy Vai Te Pegar", "De São Paulo a Belém", "Velha Fazenda", "Na Sola da Bota" e "Romântica". Durante a live, os espectadores poderão fazer doações por meio de um QR Code que estará disponível na tela. As arrecadações serão destinadas à Federação Nacional das Apaes (Fenapaes) e à Pastoral do Menor de Franca. Como assistir A live será transmitida no canal da dupla no YouTube a partir das 17h do sábado (20). Rionegro & Solimões prepara live de Festa Junina em Franca (SP) Luan Oliveira/Divulgação Initial plugin text Veja mais notícias da região no G1 Ribeirão Preto e Franca

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‘Em Nome de Deus’: Casos de abusos e história de João de Deus viram série documental no Globoplay

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Equipe do 'Conversa com Bial' mostra bastidores da investigação, reúne vítimas pela 1ª vez em roda de conversa e conta casos fora do país. Série estreia na terça (23). 'Em Nome de Deus' reúne vítimas de João de Deus em roda de conversa inédita Divulgação "Em Nome de Deus" é a nova série documental do Globoplay e conta a história e os casos de abusos que João de Deus cometeu ao longo dos anos em Abadiânia (GO) e fora do país. A estreia é na terça-feira (23). Ao longo de seis capítulos, a série mostra os bastidores da investigação que levou à denúncia feita coreógrafa holandesa Zahira Mous no "Conversa com Bial", em dezembro de 2018. A partir do programa, centenas de mulheres denunciaram João de Deus ao Ministério Público, que foi preso e condenado a mais de 40 anos de prisão. João de Deus, preso em Goiás sob acusação de abuso sexual Reprodução/TV Anhanguera A série traz o encontro inédito de sete vítimas, inclusive uma filha de João de Deus, para falar sobre os abusos com mediação da jornalista e roteirista Camila Appel, que divide a condução com Pedro Bial. "O momento da roda é, sem dúvida, o coração da série. Toda vez que eu colhia o depoimento, eu perguntava se elas tinham vontade de se encontrar e a primeira resposta era sim", diz Camila, em entrevista coletiva por vídeo com jornalistas. "O encontro tem objetivo de tentar mostrar que esse compartilhar da dor pode ser bonito, algo pode surgir de lá. Essa dor ser transformada", continua. Roda de conversa de vítimas de João de Deus é mostrada na série documental "Em Nome de Deus", do Globoplay Divulgação Camila foi a pessoa que começou a investigar os casos e descobriu a história de Zahira, que depois de muitas conversas e entrevistas foi ao programa em 2018. Até hoje mulheres a procuram para falar de outros casos. Pedro Bial lembra como foi importante conduzir o tema com delicadeza, não só no programa como também no documentário. "Como as histórias em alguns casos são quase nauseantes, são horripilantes, você não pode manchetar, você não pode pesar a mão, porque tudo já é muito pesado", explica Bial. "'Em Nome de Deus' é a história de mulheres e de sua coragem de reagir. Mais do que resistir, de agir, a partir do sofrimento, da humilhação e do massacre que sofreram. É um documentário sobre a voz das mulheres", afirma o jornalista. Ele conta que tentou entrevistar João de Deus várias vezes, desde antes do programa de dezembro de 2018, e ainda segue tentando. Gravações em Abadiânia e no exterior Além das imagens de arquivo e dos depoimentos marcantes, a equipe fez gravações em Abadiânia (GO), na Holanda e nos Estados Unidos, para mostrar os caminhos e outros casos nem tão conhecidos. Para gravar na cidade onde João de Deus recebia milhares de pessoas na Casa de Dom Inácio de Loyola, o diretor Ricardo Calil diz que a equipe fez cinco visitas à cidade. Documentário mostra entrevista em vídeo de Bial com a coreógrafa Zahira, antes do programa 'Conversa com Bial' Reprodução/Globoplay "Chegamos devagar, com muita cautela e cuidado para vencer a barreira natural [de ser a equipe do programa que fez a primeira denúncia]", continua. No final, ele, a equipe e o diretor Gian Carlo Bellotti conseguiram gravar dentro da Casa e dizem que foram bem recebidos. Monica Almeida também assina a direção. "É um documentário que a gente ouviu uma certa quantidade de nãos, mas com delicadeza, com insistência, alguma disciplina a gente foi chegando a algumas pessoas importantes, como o advogado, um palestrante da casa", diz Calil. "Em Nome de Deus" estará disponível na terça-feira (23) no Globoplay e também vai ser exibida no Canal Brasil a partir de quarta-feira (24). Camila Appel é roteirista e divide a condução da série documental 'Em Nome de Deus' com Pedro Bial Globo/ Maurício Fidalgo João de Deus é condenado a 40 anos pelo estupro de cinco mulheres

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Ator Mário Frias é nomeado e sucederá Regina Duarte como secretário de Cultura

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Nomeação foi publicada pelo 'Diário Oficial da União'. Ator será o quinto secretário de Cultura em 17 meses de governo. Atriz Regina Duarte deixou o posto há um mês. Ator Mário Frias é nomeado para comandar a Secretaria da Cultura O presidente Jair Bolsonaro escolheu o ator Mário Frias para a Secretaria Especial da Cultura. O ator substituirá a atriz Regina Duarte, que deixou o cargo há cerca de um mês. A nomeação foi publicada nesta sexta-feira (19) em edição extra do "Diário Oficial da União". Frias tem 48 anos de idade e é o quinto secretário de Cultura do governo federal em 17 meses. Nesse período, a Secretaria de Cultura já passou pelo comando de: Regina Duarte, Roberto Alvim, Ricardo Braga e Henrique Pires. O ator se reuniu com Bolsonaro há um mês, no Palácio do Planalto. Segundo fontes ouvidas pela TV Globo, no encontro, o presidente fez o convite e Frias aceitou. Mario Frias Reprodução / Instagram Perfil Nas redes sociais, o ator é um defensor de Bolsonaro e compartilha publicações de políticos aliados do presidente. Na véspera da demissão de Regina Duarte, Frias almoçou no Palácio do Planalto com Bolsonaro e representantes de Vasco e Flamengo. Mário Frias despontou como galã no final dos anos 1990 em “Malhação”, na TV Globo. Antes, atuou no seriado "Caça-talentos", protagonizado por Angélica no papel da Fada Bela. Treze anos após seu último papel em “Malhação”, ele retornou em 2014 para mais uma temporada da novela. Frias também atuou em algumas novelas na TV Globo, como “Senhora do Destino”, quando interpretou o deputado Thomas Jefferson, e “Verão 90”, no papel de Renê, marcando o último trabalho do ator em novelas. Em 2007, participou da terceira edição do quadro "Dança no gelo" no "Domingão do Faustão", ficando com o terceiro lugar na competição. Frias também atuou em novelas nas TVs Bandeirantes, como “Floribella”, e Record, como “A Terra Prometida”. Ele ainda apresentou programas de viagens na TV, entre os quais “Tô de Férias”, no SBT, e a "A Melhor Viagem", na RedeTV. Frias também teve um breve trabalho voltado para a música ao lado da banda Zona Zero, da qual era vocalista e compositor de algumas das canções. Regina Duarte deixa a Secretaria Especial da Cultura após menos de três meses no cargo Secretaria de Cultura A pasta é vinculada ao Ministério do Turismo e herdou a estrutura do Ministério da Cultura, extinto por Bolsonaro. Cabe à Secretaria de Cultura lidar com temas como economia criativa, direitos autorais, preservação do patrimônio histórico e democratização do acesso a teatros e museus, por exemplo. A missão dada por Bolsonaro a Frias envolve comandar um orçamento de R$ 366,43 milhões em 2020 – 36,6% menor que os R$ 578,3 milhões do ano anterior. Os valores não incluem a verba das sete entidades vinculadas à secretaria, que são as seguintes: Agência Nacional do Cinema (Ancine), responsável por fomento, regulação e fiscalização do mercado audiovisual; Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), responsável pela gestão de 27 museus federais e pela política nacional do setor; Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), responsável pela gestão do patrimônio cultural brasileiro; Biblioteca Nacional, responsável por "coletar, registrar, salvaguardar e dar acesso à produção intelectual brasileira"; Fundação Casa de Rui Barbosa, criada para divulgar a vida e a obra do jurista – um dos principais intelectuais da história do Brasil; Fundação Nacional de Artes (Funarte), criada para promover e incentivar o desenvolvimento e a difusão das artes no país; Fundação Cultural Palmares, voltada à promoção e à preservação da influência negra na formação da sociedade brasileira.

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Lives de hoje: Gilberto Gil e Iza, Wesley Safadão e Luan Santana, Ivete Sangalo, Belo e mais shows

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Sábado (20) tem Alceu Valença e Marcelo D2 no festival João Rock, festival de sertanejo com Jorge & Mateus e lives de Belo e Dennis DJ. Veja horários. Gilberto Gil e Iza, Wesley Safadão e Luan Santana, e Ivete Sangalo fazem lives neste sábado (20) Divulgação; Celso Tavares/G1 Gilberto Gil e Iza, Ivete Sangalo, Wesley Safadão e Luan Santana fazem lives neste sábado (20). Tem também festival em versão digital: o João Rock, que acontece em Ribeirão Preto (SP), vai receber Alceu Valença, Marcelo D2 e outros a partir das 16h. Veja a lista completa com horários das lives abaixo. Na onda das lives, o bastidor virou o show. Casas de músicos são os palcos possíveis no isolamento para conter o coronavírus. O G1 fez um intensivão de lives e avaliou os desafios deste formato; leia. Alceu Valença, CPM 22, Poesia Acústica, Humberto Gessinger, Raimundos e Marcelo D2 – 16h – Link Dubdogz – 16h – Link Israel Novaes – 17h – Link Dennis DJ – 17h – Link Edy Britto & Samuel – 17h – Link Pedra Letícia – 17h – Link Belo – 17h30 – Link Chimarruts – 17h50 – Link Wilson Simoninha e Max de Castro convidam Seu Jorge, Rogério Flausino e outros – 18h – Link Jards Macalé (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Gilberto Gil e Iza (Multishow) – 20h – Link Furacão 2000 – 20h – Link Wesley Safadão, Luan Santana, Dorgival Dantas e Raí do Saia Rodada – 20h – Link Ivete Sangalo – 22h – Link Teresa Cristina – 22h – Link As cenas de 'lives' da quarentena que já estão na história do entretenimento brasileiro

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Discos para descobrir em casa – ‘Ronda noturna’, Guilherme Arantes, 1977

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Capa do álbum 'Ronda noturna', de Guilherme Arantes Lula Lindenberg ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – Ronda noturna, Guilherme Arantes, 1977 ♪ Guilherme Arantes tinha imaturos 24 anos quando, no inverno de 1977, entrou nos estúdios da gravadora Som Livre, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), para gravar o segundo álbum solo, Ronda noturna. Embora tenha apresentado uma das mais emblemáticas canções de Arantes, Amanhã, o álbum Ronda noturna se tornaria disco maldito na luminosa trajetória do artista paulistano, a ponto de ter virado “tabu”, como admitiu o artista em texto escrito para a monumental caixa Guilherme Arantes 1976 – 2016, lançada há quatro anos com caprichadas edições em CD de 21 dos 26 álbuns da obra fonográfica solo desse cantor, compositor e pianista que se tornaria a partir dos anos 1980 um dos maiores arquitetos do pop do Brasil. Tanto que, dos 26 discos da caixa de 2016, Ronda noturna era até então o único álbum do artista nunca lançado no formato de CD. Produzido por Márcio Antonucci (1945 – 2014), Ronda noturna foi álbum de gestação tumultuada, inclusive pela expectativa de o disco originar sucesso massivo como a balada Meu mundo e nada mais, faixa que, propagada na trilha sonora da novela Anjo mau (TV Globo, 1976), impulsionara no ano anterior o primeiro álbum do artista, Guilherme Arantes (1976), sete anos após a canção ter sido composta em 1969. Com este primeiro disco solo, Arantes se tornou promessa de popstar nacional, um Elton John brasileiro, como a gravadora sonhou sem entender que, mesmo sendo pianista e vocacionado para compor baladas como o astro inglês, o então jovem paulistano – nascido em 28 de julho de 1953 – tinha acabado de desembarcar da viagem progressiva feita a reboque do grupo Moto Perpétuo, do qual saíra em 1975 com a ideia de se tornar cantor popular, mas deixando no currículo um álbum com a banda, Moto Perpétuo, lançado em 1974. Nessa fase inicial da carreira, Arantes era adulto que levava a música a sério como atividade profissional, já distante da aventura adolescente de bandas efêmeras que integrara no fim dos anos 1960, como a Polissonante. Contudo, a inabilidade de Arantes para lidar com os egos e as leis da indústria do disco trouxeram problemas durante a gravação e edição do álbum Ronda noturna. Para gravar o álbum, Arantes arregimentou os três músicos – José Carlos Prandini (guitarra, viola e flauta), Luiz Guido Carli (bateria e percussão) e Paulo Rosas Soveral (baixo) – que convidara para acompanhá-lo nos primeiros shows da carreira solo. No texto manuscrito feito por Arantes para o libreto da caixa retrospectiva de 2016, Arantes relatou desajustes com a banda no estúdio – problemas que, na visão do artista, colaboraram para tornar Ronda noturna um disco “confuso” que refletiu a angústia do cantor, naquele momento às voltas com questões que já imaginara superadas. Analisado em perspectiva em 2020, 43 anos após a edição original em LP, Ronda noturna pode não se impor como um dos melhores álbuns de Arantes, mas tem bons momentos e jamais depõe contra a obra do artista. Dentre as 10 músicas que formaram a safra inteiramente autoral (composta por Arantes sem parceiros) e então inédita do álbum Ronda noturna, há baladas como Oh, meu amor, Feliz aniversário e Cinza industrial que merecem ser (re)descobertas. Amanhã – a obra-prima do repertório do disco, popularizada na trilha sonora da novela Dancin' days (TV Globo, 1978) – ecoou o gosto do artista pelo rock progressivo, em especial pelo som de bandas britânicas como Genesis e Emerson, Lake & Palmer, mas também pela música progressiva do artista grego Vangelis. Faixa com mais de sete minutos de duração, Amanhã ganhou tratamento de peça progressiva, de estrutura dramática, realçada inclusive pelo toques dos violoncelos de Jaques Morelenbaum e Marcio Mallard. Outra balada, Baile de máscaras, também reverberou em tom épico a influência do som progressivo na arquitetura da obra pop de Arantes, mas teve menos sorte do que Amanhã. Embora tenha entrado na trilha sonora da novela Espelho mágico (TV Globo, 1977), Baile de máscaras jamais caiu no gosto popular como Amanhã, balada desde então cantada por Arantes em shows, para embevecimento do público do artista. Com faixa datada, caso do roquinho em clima de disco music Fuzarca na discoteca, escrito com crítica ácida à face down do high society, o álbum Ronda noturna enfrentou problemas extra-musicais. É que, seduzido por proposta do executivo André Midani (1932 – 2019), Arantes optou por integrar o elenco da WEA, gravadora então recém-instalada no Brasil, em vez de renovar com a Som Livre, para explicitada irritação do diretor dessa companhia, João Araújo (1935 – 2013), com quem o cantor trocou ofensas. O x da questão é que Arantes assinou com a WEA antes de concluir o lançamento do álbum Ronda noturna na Som Livre. No texto da caixa de 2016, Arantes relatou atraso na efetiva distribuição do disco nas lojas, consequência dessa briga, o que fez com que Ronda noturna disputasse mercado com o primeiro álbum feito por Arantes na WEA, A cara e a coragem (1978). Questões industriais à parte, Ronda noturna merece reavaliação. Nem que seja para constatar a influência de Elton John no pop rock Made in U.S.A. e a atmosfera clássica da balada Vento da manhã. Ou mesmo a curiosa pisada do baião detectada em algumas viradas rítmicas do pop A cor da aflição, música que encerrou disco em que, sim, Guilherme Arantes expôs angústias, evidenciadas sobretudo nos versos da música-título Ronda noturna. Mal sabia o compositor que o melhor ainda ia começar quando, a partir de 1981, Arantes criou radiante cancioneiro pop que ombreou a luminosidade da obra do amigo contemporâneo Lulu Santos ao longo da década de 1980. Incensado no altar efêmero do sucesso por conta de álbuns como Despertar (1985) e Calor (1986), destaques da discografia construída pelo cantor na gravadora CBS nesses áureos anos 1980, o artista driblaria os preconceitos do mercado a partir da década de 1990 com álbuns nem sempre reconhecidos como deveriam ter sido. Por vezes carimbado injustamente com o rótulo de “cafona”, por dominar a fórmula da perfeita canção pop romântica, Guilherme Arantes teve direito a um “amanhã”. Já com “ódios aplacados” na indústria do disco e no tribunal por vezes implacável dos críticos musicais, o artista passou a ser reavaliado e eventualmente até (com razão) glorificado a partir do álbum Condição humana (2013). A caminho dos 45 anos de carreira solo, a serem festejados em 2021, o artista permanece entronizado como um dos reis vitalícios do pop do Brasil, tendo tido coroada a trajetória pavimentada com discos cintilantes e também com álbuns mais sombrios como Ronda noturna.

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Daniela Mercury grava canção de Lulu Santos em sintonia com live do orgulho gay

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Cantora lança o single 'Toda forma de amor' dois dias antes da transmissão ao vivo em que celebrará a comunidade LGBTQIA+ em 28 de junho. ♪ Canção de Lulu Santos que se tornou um dos símbolos musicais brasileiros da luta pelos direitos da comunidade LGBTQIA+, Toda forma de amor ganha registro fonográfico de Daniela Mercury. Música lançada por Lulu há 32 anos no álbum justamente intitulado Toda forma de amor (1988), a canção será reapresentada na voz da cantora baiana em single programado para a próxima sexta-feira, 26 de junho. O single Toda forma de amor promove a próxima live de Daniela. Agendada para as 18h de 28 de junho, a Live do orgulho foi marcada em dia de festa para os homossexuais. É que, nessa data, em 28 de junho de 1969, levante no bar nova-iorquino Stonewall se tornou o marco da luta pelos direitos da comunidade LGBTQIA+, gerando o Dia do Orgulho Gay. Mesmo antes de assumir publicamente o relacionamento com Malu Verçosa, em abril de 2013, Daniela Mercury sempre esteve engajada na luta pelo respeito à diversidade sexual, o que legitima a gravação de Toda forma de amor pela cantora e a celebração da comunidade LGBTQIA+ na live. E, talvez até por esse histórico, a cantora tenha obtido o aval de Lulu Santos para alterar verso da letra original da canção de 1988 com o objetivo de festejar a forma de amor da própria Daniela Mercury.

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Anitta vs. Ludmilla: Ficou confuso? Entenda a treta, ponto a ponto

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Conflito, revelado nesta semana, envolve outros artistas, apresentação no Rock in Rio e disputa por direitos autorais. Entenda no Semana Pop. Semana Pop explica treta de Anitta e Ludmilla, ponto a ponto
Nos últimos dias, você deve ter dado pelo menos uma olhadinha em alguma notícia sobre a briga de Anitta e Ludmilla. Mas o caso não é fácil de entender. E até quem dedicou mais tempo à fofoca pode ter ficado confuso.
O Semana Pop deste sábado (20) explica, ponto a ponto, o que aconteceu entre as cantoras. A briga envolve outros artistas e uma disputa por direitos autorais.
Veja todas as edições
Ouça em podcast
O Semana Pop vai ao ar toda semana, com o resumo do tema está bombando no mundo do entretenimento. Pode ser sobre música, cinema, games, internet ou só a treta da semana mesmo. Está disponível em vídeo e podcast.

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Marisa Monte lança ‘Hotel tapes’ de 1996 sem ver o ‘novo começo de era’ dos tempos modernos de 2020

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Referência da música brasileira por ditar padrões e tendências, cantora contradiz a própria história com o apego ao passado do projeto 'Cinephonia'. ♪ ANÁLISE – Chega a ser irônico que o álbum Hotel tapes (1996) – Ao vivo – lançado por Marisa Monte na sexta-feira, 19 de junho, com áudios de oito gravações extraídas do DVD Barulhinho bom (1996) – esteja sendo promovido com o clipe da música Tempos modernos (1982). A julgar pela segunda das três partes de Cinephonia, projeto em que a artista carioca está pondo nas plataformas áudios de 30 músicas até então disponíveis somente em DVD e/ou VHS, Marisa Monte continua sem ver o novo começo de era que se desenha em 2020. Numa época em que artistas produzem clipes e até discos de forma remota, respeitando as regras do isolamento social, a cantora joga na rede um clipe feito de colagens de imagens antigas de fãs. Um vídeo que evoca clipe lançado pela própria Marisa – o da música O que me importa (1972), gravada pela cantora no álbum Memórias, crônicas e declarações de amor (2000) – no mesmo estilo há cerca de 20 anos. Tal como o álbum Memórias 2001 – Ao vivo, lançado em 11 de junho na estreia do projeto Cinephonia, Hotel tapes (1996) – Ao vivo sinaliza que Marisa Monte está tentando fazer muito barulhinho bom por (quase) nada. O teor de novidade é baixo para artista dona de baú rico de registros realmente raros e/ou inéditos. Mas o que assusta é o apego ao passado, fato incomum na trajetória de artista que sempre esteve à frente. Capa do álbum com áudios do DVD 'Barulhinho bom – Uma viagem musical' Reprodução Pioneira da selfie, justamente na época do álbum de 2000, Marisa Monte sempre ditou padrões e tendências por vislumbrar o futuro e dar passos que, mais tarde, seria copiados por outras cantoras. Basta lembrar que, em março de 2006, quando Marisa lançou dois álbuns simultâneos, Infinito particular e Universo ao meu redor, o impacto foi tão grande que, ao fim daquele mesmo ano de 1996, Maria Bethânia não quis ficar atrás e também lançou dois discos. E Ana Carolina praticamente fez o mesmo com Dois quartos, embora sob a forma de álbum duplo. Enfim, Marisa Monte sempre esteve à frente e causou impacto com tudo o que fez em disco e show. Por isso mesmo, o projeto Cinephonia assusta seguidores atentos dessa cantora que faz 53 anos em 1º de julho. Resta torcer para que, no álbum de músicas inéditas que lançará em breve (em tese, ainda em 2020) pela Sony Music, gravadora com a qual assinou contrato em abril, Marisa Monte pare de olhar pelo retrovisor, volte a ocupar um lugar na linha de frente da música brasileira e siga sendo a cantora referencial e visionária que sempre foi desde a segunda metade dos anos 1980.

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Alan Parsons compara rock dos anos 70 e 80 aos hits de agora: ‘Hoje, você faz tudo no telefone’

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Ao G1, produtor de Pink Floyd e Beatles diz torcer para que instrumentos 'verdadeiros' voltem a ser usados pela 'geração dos computadores'. Ele participa de live neste domingo. Quando Alan Parsons foi convidado para participar do SOS Rainforest Live, topou na hora por "acreditar na causa". O evento, que acontece no domingo (21), a partir das 16h, vai arrecadar fundos para combater a Covid-19 nos povos indígenas e lutar contra o desmatamento nas florestas tropicais. O produtor e músico londrino, de 71 anos, vai apresentar uma música tocada por ele, em um vídeo gravado na Colômbia. A programação deve durar três horas, com 40 artistas. Caetano Veloso, Milton Nascimento, Manu Chao, Iza, Anitta e Jorge Drexler estão na programação, falando ou cantando. Ao lado de Sting, ele vai representar o rock britânico. Além do Alan Parsons Project, banda de rock progressivo, ele foi engenheiro de som no estúdio Abbey Road, de onde produziu álbuns dos Beatles e do Pink Floyd. "Eu venho de um tempo do rock n' roll bem diferente dos tempos de hoje", diz ele ao G1, por telefone. "Os jovens de hoje querem ouvir artistas da idade deles, querem ouvir o tipo de efeitos que dominam as músicas do top 10. Mas eu vou continuar com o jeito que eu estou acostumado a fazer música: uma banda de grandes músicos interagindo, tocando juntos. A maioria dos sucessos de hoje é feita por uma ou duas pessoas. Esse não é o jeito que eu gosto de trabalhar. Eu gosto de trabalhar um grupo de pessoas." Parsons não se anima muito com as novas possibilidades tecnológicas de gravação. Ele fala das inovações com mais nostalgia do que empolgação. "Todo mundo pode produzir. Quando eu comecei, você tinha que ir a um estúdio profissional para fazer um disco. Hoje, você usa um laptop ou você faz tudo no telefone", diz, rindo. "Mas tudo isso é uma questão de gosto. Eu ainda penso que daqui a 10 anos a geração dos computadores, que têm estúdios nos quartos, vai mudar, talvez vai voltar ao baixo verdadeiro, à bateria verdadeira, à guitarra de verdade, sabe? Torço pra que isso aconteça. Seria como uma volta ao ponto de partida, ao jeito antigo de fazer álbuns." Novo álbum após 15 anos Alan Parsons Divulgação Parsons ficou 15 anos sem lançar um álbum, mas acabou com o jejum no ano passado, quando saiu o disco "The Secret". Ele conta que não se sentia motivado a gravar, mas acabou se empolgando ao entrar em um estúdio em Santa Barbara, onde mora, no estado americano da Califórnia. "Eu senti que estava no ambiente perfeito pra isso, com os equipamentos certos, as condições certas", explica o músico. "Comecei a escrever as canções, criar um conceito para o álbum. São músicas que têm mais a ver com o Alan Parsons Project, são mais tradicionais do que o disco anterior, que era muito mais experimental, eletrônico." Memórias de Abbey Road Quando operava a mesa de som em Abbey Road, será que ele tinha noção da importância daquele momento, daquelas gravações? Ou era só um trabalho? "Eu, com certeza, não fazia ideia de que ainda estaria falando sobre Pink Floyd quase 50 anos depois", responde ele. "Mas a gente foi percebendo que tinha uma força naquele nosso trabalho, que seria um grande álbum. A gente imaginou que faria sucesso, mas não depois de 50 anos." "Eu estava trabalhando com os Beatles, então eu sabia que tudo aquilo seria um sucesso gigante. Eu aprendi muito naqueles dias. Eu entendi como eles trabalhavam juntos, como eles interagiam." Mas as duas principais bandas com as quais trabalhou não faziam música da mesma forma, é claro. "Com o Pink Floyd, foi um pouco diferente, porque eles muitas vezes trabalhavam improvisando muito. Muita gente pensa que as músicas do 'Dark Side of the Moon' chegaram no estúdio prontas para serem gravadas. Mas, na verdade, eles iam tocando e criando as músicas."

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