TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

‘Noite transante’: série traz ‘playlists sexuais’ criadas por Duda Beat, Alcione, Kevin o Chris e mais

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Projeto convida artistas para fazer 'playlists para transar' e também já teve listas escolhidas por JS O Mão de Ouro, Mart'nália, Ava Rocha, Lucas Santtanna, MC Tha, Urias e outros. A cantora pop recifense Duda Beat Duda Beat/Divulgação O DJ JS Mão de Ouro, dono dos principais hits do verão deste ano, é o novo convidado da série "Noite Transante". O projeto convida músicos para escolherem "playlists para transar". A ideia é incentivar e tornar mais agradável a convivência de casais durante o período de isolamento social. Alcione, Duda Beat e Kevin o Chris também já fizeram suas listas de músicas. Veja aqui. O projeto foi criado pelo artista e publicitário Pedro Garcia, dono do perfil Cartiê Bressão no Instagram. Entre os outros cantores que já fizeram suas "playlists transantes" estão Mart'nália, Ava Rocha, Lucas Santtanna, MC Tha e Urias. Kevin O Chris se apresenta no Planeta André Feltes/Agência Preview

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

G1 Ouviu #94: O inspirado disco novo ‘Rough and rowdy ways’ e os clássicos de Bob Dylan

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Aos 79 anos, Dylan lança o 39º disco da carreira. As dez canções longas são cheias de citações a figuras históricas e da cultura. Podcast também lembra os 5 principais discos do cantor. Você pode ouvir o G1 ouviu no G1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o G1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. O que são podcasts? Um podcast é como se fosse um programa de rádio, mas não é: em vez de ter uma hora certa para ir ao ar, pode ser ouvido quando e onde a gente quiser. E em vez de sintonizar numa estação de rádio, a gente acha na internet. De graça. Dá para escutar num site, numa plataforma de música ou num aplicativo só de podcast no celular, para ir ouvindo quando a gente preferir: no trânsito, lavando louça, na praia, na academia… Os podcasts podem ser temáticos, contar uma história única, trazer debates ou simplesmente conversas sobre os mais diversos assuntos. É possível ouvir episódios avulsos ou assinar um podcast – de graça – e, assim, ser avisado sempre que um novo episódio for publicado G1 ouviu, podcast de música do G1 G1/Divulgação

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Maria Gadú fala de live em apoio aos povos indígenas e explica ‘pausa’ na música

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Ao G1, cantora falou de lives durante pandemia e disse não ter planos voltar aos shows: 'A gente consegue se movimentar só quando houver uma estabilidade de segurança.' Maria Gadú será uma das personalidades – entre artistas, ativistas e lideranças indígenas – na live SOS Rainforest neste domingo (21), às 16h, nos canais do YouTube e TikTok da organização criada por Sting há 30 anos. O evento da Fundação Rainforest será em apoio à luta dos povos indígenas contra a Covid-19 e a destruição das florestas tropicais na África, Ásia e América do Sul. O trecho de Gadú na live será gravado, assim como o de muitos outros participantes. A transmissão ainda terá participação de Sting, Maná, Caetano Veloso, Gisele Bündchen, Stephen Fry, Sandy, Melim, Manu Gavassi, Zeca Baleiro e outros. Em entrevista ao G1, além de dar detalhes sobre o projeto, a cantora e ativista também explicou sua declaração durante uma participação em um programa de uma TV portuguesa, em 2019, na qual disse que "iria parar de fazer música". "Na verdade, foi que eu ia parar por um período de fazer show, não de fazer música. Não tem como eu parar de fazer música. Mas eu venho estudando antropologia e história do Brasil há alguns anos e senti essa necessidade de dar essa pausa em fazer shows." Ela também falou sobre as lives que estão sendo transmitidas ao longo da quarentena e comentou o fato de as transmissões internacionais terem uma pegada mais sóbrias do que as brasileiras. "Acho que generalizar, no Brasil, nunca é uma boa ideia, porque a gente é muito pluralizado. Acho que os sertanejos não carregam a bandeira do Brasil sozinhos." G1 – Você é defensora dos povos indígenas e do meio ambiente, usando bastante suas redes sociais para debater o tema. Participar dessa live amplia ainda mais sua voz para ajudar nestas campanhas? Maria Gadú – Eu não consigo me ver como um campo unitário. Eu acho que a minha voz é um complexo de vozes. Quando falo, não falo só por mim. Sempre replico informações, pensamentos e conhecimento dos próprios povos indígenas. Quando a gente amplifica no coletivo, que é o intuito da live, o que está sendo amplificado não são as vozes unitárias, e sim, a causa: a proteção do meio ambiente e dar as mãos aos povos indígenas, que é super prioritário. G1 – Como serão feitas as transmissões do SOS Rainforest? Maria Gadú – São muitos artistas e do mundo inteiro, principalmente desse cinturão das florestas tropicais. Como a gente tem esse gap de internet no mundo que a gente está vivendo, esse super trânsito internético, não seria possível fazer isso ao vivo literalmente com todo mundo. E cada um num fuso também. Então muitas das coisas estão sendo pré-gravadas. G1 – Você falou sobre ter 50 artistas. E a live vai ter três horas de duração. A gente tem visto aí lives de um único artista com três, 4, 5 horas de duração… Maria Gadú – O lance é dar esse "quê" de coletividade e de que essa causa é de todos nós. Por isso essa quantidade pluralizada de pessoas completamente diferentes. Tem o Sting, que também é um ativista ambiental há muitos anos, o Caetano [Veloso], que é um ativista multidimensionado, a Iza, que é uma menina símbolo de uma diáspora negra, Sonia Guajajara, que é uma das maiores lideranças indígenas do mundo. Como é que a gente faz isso tudo se pertencer sem ficar cansativo, né? G1 – A sua parte será gravada ou vivo? Maria Gadú – A minha parte já fiz, vou cantar canções e apresentar alguns artistas. Não vou conseguir entrar ao vivo porque a internet aqui também não está muito boa. A live é pesada, com muito conteúdo. Questões técnicas…. Mas estou nessa parte da curadoria, que me chamaram, falando com esses artistas. Estou trabalhando "full time". G1 – Na quarentena, as lives brasileira têm tido uma pegada mais 'festeira', enquanto no resto no mundo, elas parecem mais sóbrias. O seu trecho na live terá qual perfil? E o que acha sobre essa diferença? Maria Gadú – Acho que não dá pra generalizar. Tenho visto algumas lives de diversos segmentos diferentes e acho que cada segmento cria seu próprio ambiente. Tem esse lance de, de repente, ter ficado estigmatizado a live assim por conta da quantidade, do quão popular, grande, ficam as lives sertanejas. E acho que isso não estigmatiza todos os outros artistas do Brasil. Tenho acompanhado as lives do Sesc, as lives que as pessoas estão fazendo por si só. E eu acho que generalizar no Brasil nunca é uma boa ideia, porque a gente é muito pluralizado. Acho que os sertanejos não carregam a bandeira do Brasil sozinhos. "Eu venho particularmente de outro segmento. Não tenho nem estrutura nem vontade pra fazer uma live daquele tamanho, acho que não faz muito meu tipo. Como não faz de muitas pessoas que dividem do mesmo segmento que eu." Mas isso não quer dizer que estou falando mal ou bem, só que são coisas diferentes e acho que isso não deve abrigar todo esse momento musical brasileiro. Maria Gadú Marcos Hermes/Divulgação G1 – No ano passado, você comentou que ia parar de fazer música. E um dos argumentos era de que você queria fazer música em outros formatos. Primeiro queria perguntar sobre essa questão de você parar de fazer música e, também, saber se esse estudo sobre outros formatos tem te ajudado, em um momento em que a cultura precisou se reinventar para enfrentar esse período de pandemia. Maria Gadú – Na verdade, o que eu disse… isso ficou por um tempo tão falacioso, que eu nem me pronunciei, porque eu achei muito louco. Na verdade, foi que eu ia parar por um período de fazer show, não de fazer música. Não tem como parar de fazer música. Não pra mim, acho que é uma coisa muito intrínseca. Mas eu venho estudando antropologia e história do Brasil há alguns anos e senti essa necessidade de dar essa pausa de fazer shows, porque fazer shows é uma coisa que demanda muito, é dispendiosa de tempo, a gente se locomove, e tal. E esse tipo de estudo é um estudo que demanda muito tempo também. Eu me considero uma pessoa jovem, acredito no livre arbítrio também, e deu essa vontade de me dedicar esse tempo pra estudar essa história indígena do Brasil até pra conseguir somar mais nessa luta que eu acredito. "Não que eu deixasse de fazer música. Entre isso, eu gravei dois discos que ainda não saíram e tudo mais." E sobre esse formato de fazer show, também tomei essa decisão pra repensar tudo isso, que como você disse, está todo mundo tendo que repensar. É quase que obrigatoriamente pelo momento, mas é porque eu vinha achando o mercado muito sobrecarregado. E eu me sentia sobrecarregada sobre o volume de informações, então preferi dar uma silenciada até pra entender o que estava acontecendo com esse volume todo e esses shows com ingresso caro, e isso virar um veículo de consumo mesmo. Acho que a arte é um veículo de muitas outras coisas. E aí resolvi dar esse silêncio. Tem gente que brinca: 'nossa, você prenunciou…' G1: Eu ia falar isso, saiu na frente. Já estava preparada… Maria Gadú: De alguma forma, sim. não propositalmente, porque nunca imaginei que isso fosse acontecer. Imaginar, até posso dizer que não. Porque a gente que está envolvido nas causas ambientais, vem discutindo isso através de pronunciamentos de ativistas ambientais de que coisas como essa estavam muito próximas de acontecer. Mas não foi por causa disso. G1: Mas muita gente ficou/está um pouco assustada sobre o que fazer, como seguir. Você, de certa forma, estava um pouco preparada, pelo menos psicologicamente… Maria Gadú: Talvez psicologicamente, nesse lugar, sim. Mas acho que preparado ninguém estava. Eu também não tomei essa decisão de não fazer shows para ficar em casa. Tinha uma série de programações de viagens em prol desses estudos, em prol de projetos que a gente está construindo pra falar sobre isso aliado aos povos indígenas, e que foram cancelados. Então essa frase faz sentido só no lance do show, apesar de eu também ter tido shows cancelados. Eu tinha shows marcados até o meio do ano. Mas tudo foi cancelado. G1 – Como você vê esse cenário? Você está otimista nessa questão? Acha que ainda este ano poderemos ter eventos grandes acontecendo? Maria Gadú – Eu fico com muito medo de tentar fazer uma previsão até porque os números não abaixam de mortos. A gente está lidando com a perda de muitas lideranças, inclusive indígenas que são os povos que ficam vulnerabilizados por uma pandemia. É um caos generalizado. Eu particularmente não consigo entender essa positividade, nem tampouco negatividade, porque acho muito ruim. Mas a gente que ficou mês a mês com esperança e está vendo que as coisas não mudam, eu não sei se isso vai mudar. Eu moro no centro de São Paulo, e com os números aumentando, a gente vê o funcionamento da cidade voltando numa velocidade surreal. Eu não sei onde isso vai dar. Eu fico com bastante medo. Eu não estou agendando nada pra outubro. Meu pensamento é: a gente consegue se movimentar quando houver uma estabilidade de segurança e a gente não tem isso, então não consigo fazer planos. Maria Gadu Lua Leça/Divulgação

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Ansel Elgort, de ‘A culpa é das estrelas’, nega acusação de estupro: ‘Relação consensual’

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Jovem publicou relato, em que diz ter sido agredida pelo ator quando tinha 17 anos. Ele confirma que se relacionou com ela, mas diz que não houve crime. Ansel Elgort como Caleb no filme 'Divergente' Divulgação Ansel Elgort, ator famoso por filmes como "A culpa é das estrelas" e "Em ritmo de fuga", falou pela primeira vez sobre o relato de uma jovem, que diz ter sido estuprada por ele em 2014. Ele negou o crime. A mulher, que se identificou como Gabby, fez a acusação na sexta-feira (19), em uma publicação no Twitter. Ela afirma que tinha 17 anos e o ator, 20, quando a agressão aconteceu. "Ele não perguntou se eu queria parar, mesmo sabendo que era a minha primeira vez e vendo que eu estava chorando de dor. As únicas palavras que saíram da sua boca foram: 'Precisamos fazer você se acostumar com isso'." Em um post no Instagram, Elgort confirmou que se relacionou com Gabby, em Nova York, naquele ano. "Tivemos um relacionamento breve, legal e totalmente consensual", escreveu. Initial plugin text "Eu não posso dizer que entendo os sentimentos de Gabby, mas as descrições dela dos eventos simplesmente não aconteceram. Eu nunca ataquei ou atacaria alguém." Entenda a acusação No relato, Gabby diz que estava prestes a completar 17 anos quando começou a trocar mensagens com o ator. Ela compartilhou prints de supostas conversas e fotos em que aparece ao lado de Elgort. Ela conta ter ficado em choque no momento da agressão. "Eu não estava mais presente naquele momento, mentalmente. Eu simplesmente me dissociei, deixei minha mente ir embora. Sabia que não conseguiria sair de lá." "Ele me fez pensar que era isso que sexo deveria ser", acrescentou. Ainda segundo a jovem, o ator lhe pediu nudes e sugeriu fazer sexo a três com ela e uma amiga, também menor de idade na época. Gabby diz que, ainda hoje, tem ataques de pânico e precisa fazer terapia para lidar com o trauma do episódio. Na resposta à acusação, Elgort pediu desculpas pela forma como o relacionamento terminou. "Eu não lidei muito bem com a separação. Parei de respondê-la, o que é uma coisa imatura e cruel a se fazer com alguém." "Eu sei que essas desculpas não me absolvem do meu inaceitável comportamento. Quando olho para minha atitude, fico com nojo e profundamente envergonhado pela maneira como agi. Eu realmente sinto muito", escreveu. "Eu sei que devo continuar refletindo, aprendendo e trabalhando para crescer em empatia."

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Discos para descobrir em casa – ‘Sylvia Telles U.S.A.’, Sylvia Telles, 1961

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Capa do álbum 'Sylvia Telles U.S.A.', de Sylvia Telles Reprodução ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – Sylvia Telles U.S.A., Sylvia Telles, 1961 ♪ Guitarrista de jazz que influenciou a formação de muitos compositores e músicos brasileiros associados à Bossa Nova, inclusive João Gilberto (1931 – 2019), o norte-americano Barney Kessel (1923 – 2004) se tornou referencial sobretudo pela atuação no álbum Julie is her name (1955), no qual acompanhou a cantora norte-americana Julie London (1926 – 2000). A audição desse disco impactou Roberto Menescal e Eumir Deodato, para citar outros dois exemplos de artistas tocados pelo som da guitarra de Kessel. Por isso mesmo, foi espantoso que, somente seis anos depois da edição do inspirador LP de Julie London, a cantora carioca Sylvia Telles (27 de agosto de 1935 – 17 de dezembro de 1966) tenha lançado álbum gravado nos Estados Unidos no qual cantou nove músicas com acompanhamento de Barney Kessel, entre outros músicos norte-americanos, como estampado na capa do LP produzido sob a direção artística de Aloysio de Oliveira (1914 – 1995). Lançado em 1961, um ano antes de a Bossa Nova começar a conquistar os Estados Unidos e por tabela o mundo com o controvertido concerto no Carnegie Hall em Nova York (EUA), o álbum Sylvia Telles U.S.A. foi editado no Brasil pela gravadora Philips e mostrou o alcance do canto de Sylvia Telles, mas se tornou com o tempo um dos títulos mais obscuros da discografia dessa cantora ligada historicamente ao surgimento da Bossa Nova em 1958. Mesmo sem superar os discos feitos anteriormente pela artista no Brasil, o álbum de 1961 deu bela amostra do canto leve de Sylvia Telles, cuja voz macia e cheia de frescor soprou ares modernos na música brasileira da década de 1950 dois anos antes de João Gilberto (de quem a artista foi namorada) fazer a revolução com a batida diferente do violão. Sylvia Telles, a propósito, também tocava violão. E piano. Mas foi como cantora que inscreveu o nome na história da música do Brasil. Até pela proximidade dos gênios arquitetos da bossa, Sylvia Telles teve a primazia de lançar músicas que se tornariam standards planetários do cancioneiro de Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994). Basta lembrar que, no álbum Amor de gente moça (1959), a cantora apresentou ao mundo composições como Dindi (de Tom com Aloysio de Oliveira), Demais (outra de Tom com Aloysio), Fotografia e Só em teus braços. Em carreira fonográfica iniciada em 1955 com a edição do disco de 78 rotações em que a cantora lançou a composição Amendoim torradinho (Henrique Beltrão), Sylvia Telles manteve a coerência e a modernidade na discografia formada por dez álbuns – Carícia (1957), Silvia (1958), o citado Amor de gente moça (1959), Amor em hi-fi (1960), este Sylvia Telles U.S.A. (1961), Bossa Balanço Balada (1963), Bossa session (1964 – com Lúcio Alves e Roberto Menescal), It might as well be spring (1965), Reencontro (1966 – com Edu Lobo, Quinteto Villa-Lobos e Tamba Trio) e The music of Mr. Jobim (1966) – e encerrada precocemente com a morte da artista, aos breves 31 anos, em acidente de carro nas proximidades da cidade fluminense de Maricá (RJ). Foi-se a cantora, mas ficaram discos como Sylvia Telles U.S.A. – álbum em que, além de Barney Kessel, cuja guitarra já disse a que veio na abertura com o samba-canção Sábado em Copacabana (Dorival Caymmi e Carlos Guinle, 1951), Sylvia cantou com os toques de músicos como o pianista Calvin Jackson (1919 – 1985) e os baixistas Al McKibbon (1919 – 2005) e Joe Mondragon (1920 – 1987). Esses ases norte-americanos – como foram caracterizados na poluída arte da capa do álbum – eram músicos de jazz, mas Sylvia Telles U.S.A. jamais se configurou como disco de jazz. O que o disco exibiu foi íntima atmosfera jazzy, como a que envolveu o então inédito samba-canção Meu mundo é você (Aloysio de Oliveira, 1961), cantado por Sylvia sem drama, no tom preciso da emoção. Nesse ambiente aconchegante, o toque minimalista da guitarra de Barney Kessel fez Sylvia Telles trilhar a melodia de Estrada do sol (Antonio Carlos Jobim e Dolores Duran, 1958) com a leveza cool exigida pela canção. Já Tra la la la la (The happy one) – versão em português, escrita por Aloysio de Oliveira, do expansivo tema de Bill Hitchcock e Tom Hormel – destoou do clima do disco. A faixa soou quase exótica, evidenciando o toque da orquestra conduzida pelo band-leader Bill Hitchcock. Felizmente, Tra la la la la pareceu alien no disco. A beleza do álbum Sylvia Telles U.S.A. saltou aos ouvidos sobretudo nas músicas mais melancólicas de registros mais íntimos, caso da gravação da canção Meu amanhã (Roberto Menescal e Aloysio de Oliveira, 1961), composição abordada pela cantora Elizeth Cardoso (1920 – 1990) no mesmo ano de 1961 e, desde então, nunca mais gravada. Um dos destaques do disco, Meu amanhã foi faixa marcada pelo toque da guitarra de Barney Kessel, assim como as gravações de Canção que morre no ar (Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli, 1960) e de Manhã de Carnaval (Luiz Bonfá e Antonio Maria, 1959), cujos registros exemplificaram o flerte do álbum Sylvia Telles U.S.A. com o jazz sem que se trate, a rigor, de disco de jazz, como já dito. Amor sem adeus reiterou a fina sintonia entre a voz elegante da afinada Sylvia Telles e o toque preciso da guitarra de Barney Kessel. Foi se como o álbum fosse o “Sylvia is her name” dessa cantora carioca que exalou modernidade em discos feitos nas gravadoras Odeon (de 1955 a 1959), Philips (de 1960 a 1961) e Elenco (de 1963 a 1966). Versão de Among my souvenirs (Edgar Leslie e Horatio Nicholls, 1927) – Imaginação, no título da letra em português escrita por Aloysio de Oliveira – encerrou o álbum Sylvia Telles U.S.A. em clima meio etéreo com a classe que somente ameaçou escapulir na já mencionada faixa Tra la la la la. No texto escrito para a contracapa do LP, Aloysio de Oliveira ressaltou que jamais houve a intenção, na gravação do álbum Sylvia Telles U.S.A., de americanizar a cantora e tampouco de abrasileirar os toques dos músicos. De todo modo, por ter soado moderno mesmo antes de João Gilberto sintetizar toda a modernidade na voz e no violão, o canto de Sylvia Telles atravessou fronteiras por falar a língua internacional da bossa. E, por isso, álbuns como Sylvia Telles U.S.A. ainda soam novos quase 60 anos após a edição original.

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Banda Francisco El Hombre comunica saída de baixista com ‘Despedida’

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

♪ Quando o baixista Rafael Gomes tocou na gravação da música Despedida, apresentada em single pela banda Francisco El Hombre nesta segunda quinzena de junho, o músico desconhecia a letra da composição inédita. Somente quando ouviu a música pronta, com versos como “Essa chave, leve contigo / Você não é visitante / Aqui você tem um lar / Agradeço tudo o que vivemos antes”, Gomes percebeu que o destinatário da letra era ele próprio. Com a edição do single Despedida, a banda paulista anuncia a saída amigável do baixista desse grupo também integrado por Andrei Kozyreff, Juliana Strassacapa, Mateo Piracés-Ugarte e Sebastián Piracés-Ugarte. A saída foi um desejo do próprio Rafael Gomes. Após seis e anos e meio na banda, Rafael Gomes deixa Francisco El Hombre por decisão pessoal, sem ter sofrido desgaste na relação com os demais integrantes. O que gerou o comunicado em forma de música, e não em texto postado em rede social, como costuma ser praxe no universo pop em anúncios do gênero. Com a palavra, Mateo Piracés-Ugarte. “Um post não daria conta de contemplar tudo o que estamos sentindo neste momento. Sempre acreditamos na música como um instrumento de comunicação e expressão social, política e pessoal. Então esse seria o único caminho capaz de traduzir a mensagem sobre a saída de Rafael Gomes da Francisco, el Hombre”, argumenta Mateo. Além do single Despedida, a passagem do baixista pela banda também seria celebrada com show de confraternização, inviabilizado por ora devido à pandemia do covid-19, mas ainda não inteiramente descartado pelos integrantes remanescentes do grupo.

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Nana Caymmi mantém a classe ao cantar Tom & Vinicius em disco orquestral

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

'Eu sei que vou te amar' é o primeiro single do álbum em que a cantora, sob direção musical do irmão Dori Caymmi, celebra a fundamental parceria dos compositores cariocas. ♪ Em 1964, Dorival Caymmi (1914 – 2008) visitou Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994) em disco e – como ficou explicitado no subtítulo do LP lançado naquele ano – levou os filhos Nana, Dori e Danilo Caymmi. Decorridos 56 anos, Nana Caymmi amplia a histórica conexão entre as famílias Caymmi e Jobim com o lançamento do álbum Nana Tom Vinicius, programado para ser disponibilizado em 10 de julho na plataforma Sesc digital e em 15 de julho nas demais plataformas de áudio. No disco, lançado um ano após o álbum Nana Caymmi canta Tito Madi (2019), a cantora carioca interpreta 12 músicas da parceria fundamental de Tom Jobim com Vinicius de Moraes (1913 – 1980). O primeiro single do álbum, Eu sei que vou te amar (1959), já poderá ser ouvido a partir desta segunda-feira, 22 de junho, na plataforma Sesc digital, chegando na quarta-feira, 24 de junho, aos outros aplicativos de áudio. Trata-se de gravação à altura da voz (ainda em forma) de Nana Caymmi. Capa do single 'Eu sei que vou te amar', de Nana Caymmi Divulgação / Selo Sesc Em 60 anos de carreira fonográfica, iniciada em 1960 com as edições de dois discos de 78 rotações, é a terceira vez que Nana Caymmi grava Eu sei que vou te amar. A primeira foi feita no coletivo álbum ao vivo Uma noite no Chiko's bar, lançado em 1984. Oito anos depois, em 1992, a cantora carioca deu voz novamente à música de Tom & Vinicius, em medley com a canção O bem e o mal (Danilo Caymmi e Dudu Falcão, 1990) incluído no disco Brasil MPB, oitavo dos 12 volumes da série Academia brasileira de música. Nenhum dos dois registros anteriores de Eu sei que vou te amar por Nana têm a classe e a pompa evidenciadas na abordagem orquestral do álbum Nana Tom Vinicius, gravado pela cantora entre 15 e 18 de abril de 2019 no estúdio Cia. dos Técnicos, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), sob direção musical de Dori Caymmi, autor dos arranjos. Mário Gil atuou como diretor musical assistente de Dori na gravação do disco. Com músicas como Se todos fossem iguais a você (1956), As praias desertas (1958), Janelas abertas (1958), Modinha (1958), Por toda a minha vida (1959), Soneto da separação (1959) e Derradeira primavera (1962), o álbum reapresenta repertório calcado na obra composta por Tom & Vinicius na segunda metade dos anos 1950 e lançada em disco pelas cantoras cariocas Elizeth Cardoso (1920 – 1990) e Lenita Bruno (1926 – 1987) em 1958 e 1959, respectivamente. O álbum Nana Tom Vinicius foi gravado com os toques dos músicos Ary da Silveira Júnior (trompa), Bre Rosário (percussão), Daniel Allain (flauta), Daniel D'alcântara (flugelhorn), Francisco Duarte (trompa), Itamar Assiere (piano), Jorge Helder (baixo), Jurim Moreira (bateria), Nahor Gomes (flugelhorn) e Teco Cardoso (flauta), além do próprio Dori Caymmi ao violão. Nana Caymmi e Dori Caymmi no estúdio Cia. dos Técnicos, na gravação do álbum 'Nana, Tom, Vinicius' Divulgação / Selo Sesc Após as gravações das bases e da voz de Nana Caymmi, foram acrescentadas as cordas da Orquestra Filarmônica de São Petersburgo. Por ora sem previsão de edição em CD pelo Selo Sesc, por causa da pandemia do covid-19, o álbum Nana Tom Vinicius dialoga na discografia da cantora com o álbum Falando de amor – Famílias Caymmi e Jobim cantam Antonio Carlos Jobim (2005).

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Ivete Sangalo prolonga ‘Arraiá da Veveta’ em disco com registros reverentes de hits juninos

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Coesão do repertório e clima caloroso da gravação valorizam o álbum lançado pela cantora na sequência de live com o mesmo tema. Capa do álbum 'Arraiá da Veveta', de Ivete Sangalo Divulgação Resenha de álbum Título: Arraiá da Veveta Artista: Ivete Sangalo Gravadora: Universal Music Cotação: * * * 1/2 ♪ Sem aviso prévio, Ivete Sangalo lançou álbum com regravações de dez músicas associadas às festas juninas que tradicionalmente animam o circuito nordestino de shows nos meses de junho e julho. Editado duas semanas após o single Localizei, posto no mercado em 12 de junho com inédita música romântica de Samuel Álan, o disco prolonga a live Arraiá da Veveta, feita pela artista baiana na noite de sábado, 20 de junho. Também intitulado Arraiá da Veveta e caracterizado como EP ao ser apresentado no domingo, 21 de junho, o disco junino de Ivete encadeia dez sucessos em nove faixas que totalizam 29 minutos em configuração que o deixa mais próximo do formato de álbum do que de EP. Valorizando o toque da sanfona, instrumento que dita a cadência dos arraiais, a cantora baiana soa extremamente reverente no disco ao abordar músicas como o xote Eu só quero um xodó (Dominguinhos e Anastácia, 1973), Esperando na janela (Targino Gondim, Manuca Almeida e Raimundinho do Acordeom, 2000) – música lançada há 20 anos na voz de Gilberto Gil em gravação feita para a trilha sonora do filme Eu tu eles (2000) – e Último-pau-de arara (Venâncio, Corumba e José Guimarães, 1956). Composição que louva a vida no sertão, Último pau-de-arara aparece desatentamente grafada no disco, nos créditos das plataformas de áudio, como Pau-de-arara (Luiz Gonzaga e Guio de Moraes, 1952), em confusão recorrente no universo pop pela temática e títulos similares das composições. Cantora que sabe animar a festa, Ivete soa lúdica ao acentuar a malícia de O chevette da menina (Durval Vieira e Macambira, 1982), sucesso de Genival Lacerda já gravado pela artista há dez anos, em dueto com o próprio cantor, no álbum 60 anos de forró com muita alegria (2010). Ivete entra no clima jocoso d'O chevette da menina com versos autorreferentes que potencializam a graça da música. Na sequência, na cadência dengosa do xote, Ivete revive Dona da minha cabeça e Chorando e cantando, duas músicas da parceria de Geraldo Azevedo com Fausto Nilo, ambas coincidentemente lançadas no mesmo ano de 1986. Compositor predominante no repertório do disco Arraiá da Veveta, Geraldo Azevedo também é um dos autores – juntamente com Alceu Valença e Zé Ramalho – de Táxi lunar (1979), música cantada por Ivete em registro amplificado pelo toque da guitarra harmonizada com sanfona no arranjo cheio de energia. Caloroso, o disco Arraiá da Veveta também traz sucessos da axé music para o universo forrozeiro. Com direito a cacos na letra para explicitar o tom forrozeiro da abordagem, a cantora recicla Vem meu amor (Silvio e Guio, 1992) – sucesso do grupo baiano Olodum em 1992 que a Banda Eva tomou para si a partir de 1997 no álbum ao vivo que marcou o auge da trajetória de Ivete como vocalista da Eva – e fecha o EP com medley em que agrega Flor do reggae (Ivete Sangalo, Gigi e Fabinho O'Brian, 2004) e Mega beijo (Lourenço, 2005). Até pela coesão do repertório, fato bissexto na discografia da cantora, o álbum Arraiá da Veveta se impõe como um melhores títulos da obra fonográfica de Ivete Sangalo. Em disco, o arrasta-pé da baiana tem axé!

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Lives da semana: Milton Nascimento, Gusttavo Lima, Skank, Alexandre Pires, Daniela Mercury e mais shows

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Veja agenda de lives de segunda (22) a domingo (28). Alcymar Monteiro, Mastruz com Leite, Calcinha Preta, Ed Motta, Letrux, Fafá de Belém, Tom Zé também cantam. Milton Nascimento João Couto / Divulgação Milton Nascimento, Skank e Alexandre Pires estão entre os artistas com lives programadas entre segunda (22) e domingo (28). Como o São João é comemorado na quarta (24) e São Pedro no domingo (28), a semana tem muitas lives juninas com Solange Almeida, Alcymar Monteiro, Mastruz com Leite, Calcinha Preta e outros. Veja a lista completa com horários das lives abaixo. Na onda das lives, o bastidor virou o show. Casas de músicos são os palcos possíveis no isolamento para conter o coronavírus. O G1 fez um intensivão de lives e avaliou os desafios deste formato; leia. Segunda (22) Maíra Freitas (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Grupo Bom Gosto – 20h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Terça (23) São João de Campina Grande em Casa com Elba Ramalho, Eliane e outros – 17h – Link Ed Motta (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Alcymar Monteiro – 20h – Link Calcinha Preta – 20h – Link Arraiá do Mestrinho – 20h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Quarta (24) Sepultura – 16h15 – Link Trio Virgulino (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Israel e Rodolffo – 20h – Link Limão com Mel – 20h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Quinta (25) Yvison Pessoa (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Sexta (26) Letrux (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Gusttavo Lima, Felipe Araújo e Jonas Esticado – 21h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Sábado (27) Teresa Cristina – 15h – Link Simone e Simaria – 16h30 – Link Luan Estilizado, Edson lima e Vicente Nery – 17h – Link Fafá de Belém (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Mastruz com Leite – 19h – Link Barões da Pisadinha – 20h – Link Skank – 20h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Domingo (28) Alexandre Pires e Luiz Carlos – Gigantes do Samba II – 17h – Link Solange Almeida – 17h – Link Daniela Mercury – 18h – Link Milton Nascimento – 18h30 – Link Tom Zé (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Teresa Cristina – 22h – Link As cenas de 'lives' da quarentena que já estão na história do entretenimento brasileiro

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Vitor Kley lança ‘A Bolha’ e diz que disco é ‘forma de abraçar as pessoas mesmo estando longe’

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Álbum mostra outros caminhos 'good vibes', além do rock e pop, com músicas escritas na mesma época de 'O Sol' (2016). Cantor fala da quarentena na casa dos pais e 'pira' com a cor roxa. Vitor Kley passava horas e horas no quarto tocando e compondo quando morava com os pais e o irmão Bruno, hoje seu empresário, em Balneário Camboriú (SC). Tanto que a família pedia para ele "sair da bolha", quando precisava da atenção dele. Foi nesse "universo paralelo" que escreveu centenas de música até chegar a "O Sol" e "A Bolha", faixa-título do álbum que Kley lançou na semana passada. Mais do que pop folk, o cantor apresenta músicas com arranjos não tão típicos dos outros trabalhos, com instrumentos de sopro, cuíca, cavaco e até um coral. "O álbum está muito diversificado. A gente fez mesmo o que as músicas pediam, não se concentrou muito na unidade e saiu essa loucura, essa mistura louca", explica ao G1, por telefone. "É o álbum que é mais o Vitor". Tudo já estava pronto antes da pandemia e a previsão inicial era de lançar o álbum em abril. Ele optou por esperar um pouco, mas como a quarentena tem rendido muitas músicas novas, achou melhor lançar agora, aconselhado pelo produtor Rick Bonadio. "Esse disco está aí para fazer bem para as pessoas, é uma forma de abraçar as pessoas mesmo estando longe." Kley lamenta que os planos da turnê foram adiados e diz que no começo do isolamento sonhava que estava entrando no palco. "Minha cabeça é voltada para show, já imagino a galera cantando as músicas nos shows, colocando a mão pra cima". Disco com mais liberdade Kley diz que ficou mais solto para fazer as músicas nesse disco e por isso deu uma "pirada". "Era muita ideia, muita coisa ao mesmo tempo. Eu tinha certeza, mas ao mesmo tempo ficava com dúvida. Agora eu vejo tudo pronto e era exatamente isso que eu queria, aí minha piração deu uma sossegada." A entrada de novos instrumentos, sonoridades diferentes e o disco como um todo são vistos como um momento de maturidade na carreira pelo próprio cantor gaúcho. Capa do disco 'A Bolha' de Vitor Kley Rodolfo Magalhães/Divulgação "'Anjo Mulher' é um samba rock, tem metal, cuíca, cavaquinho, mas ao mesmo tempo sou eu cantando, então não parece com algum cantor de samba rock", explica. "'Retina' lembra um pouco Red Hot Chilli Peppers, mas não é bem inspirada na banda", diz. Anderson Paak, Harry Styles, Seal e Supertramp estão entre os artistas que Kley escuta bastante. Para o disco, ele e Bonadio foram buscar referências em Quincy Jones, Kool & The Gang e Peter Gabriel. "A gente só escutou assim para pegar umas referências de elemento, mas acho que o álbum não parece com nada mesmo", defende. "Vai na Fé" e "Menina Linda" estão entre as doze músicas do disco, que conta com duas participações de amigos do novo pop brasileiro: Vitão em "Jacarandá" e Jão em "Dúvida". As músicas seguem na pegada alto astral, good vibes com pitadas de romance. Em "Ponto de Paz", Kley canta "Exemplo de amizade, respeito e compromisso, do osso ao filé mignon, desde 2010 a maior fã do meu som". Questionado quem era a musa inspiradora, o cantor diz que só depois de gravar percebeu que a música é sobre a relação que ele tem com o irmão Bruno. A partir de então, ele passou a cantar "o maior fã do meu som". Tudo roxo Vitor Kley escolheu o roxo como cor predominante em 'A Bolha' Rodolgo Magalhães/Divulgação Tudo em "A Bolha" é roxo: capa, roupas e até os anéis que Vitor tanto gosta ganharam pedras da cor. A ideia surgiu depois dele sonhar com o roxo e confirmar o desejo de empacotar o trabalho ao ouvir no rádio um especialista falando que seria a cor de 2020, na van indo para o show na virada do ano no Rio de Janeiro. "Não parece que eu entrei no roxo, parece que o roxo entrou na minha vida. Parece que ele começou a aparecer mais e ficar mais evidente pra mim", diz. Escolher uma cor para um disco não é novidade e isso já foi feito por Justin Bieber, Twenty One Pilots e mais recentemente pelo Fresno. Mas, para Kley que estava vestindo roupa roxa na entrevista, também virou superstição: "Eu vejo uma coisa roxa e já penso 'vai dar tudo certo'. Se vejo uma árvore roxa quando estou no carro, penso 'estou no caminho certo'. É tudo assim agora", explica. De volta para 'bolha' Na quarentena, Vitor voltou a morar com os pais e o irmão em Balneário Camboriú. "Estou conseguindo viver a vida do Vitor de novo, voltar a vida de moleque mesmo", diz. "Estou jogando videogame pra caramba, tenho conversado muito com meus pais. Estamos podendo tomar café, almoçar, jantar junto. Meu, anos que eu não conseguia fazer isso com calma". Até a "bolha" de 2016 está de volta: "Voltou, só que um pouquinho mais equipada agora. Eu tenho um computador, agora já consigo gravar umas guitarras também". Para a felicidade ser completa, só precisava ter a namorada, a atriz portuguesa Carol Loureiro, por perto. Eles gravaram a distância o clipe de "O Amor é o Segredo". "Eu estou falando com ela todo dia, videochamada pra lá e pra cá o tempo inteiro. Quando der e liberar as passagens, eu vou para Portugal vê-la. Tomara!". Vitor Kley canta sucesso 'O Sol'

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments
  • 707
  • 708
  • 709
  • 710
  • 711
  • 712
  • 713

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO