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César Menotti ganha seguidores com piadas sobre peso, mas avisa: ‘Não como tudo o que posto’

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Dupla sertaneja de Fabiano, cantor fala ao G1 sobre perfil engraçadinho no Twitter, que surgiu durante a quarentena. Ele diz que emagreceu quase quatro quilos nesse período. César Menotti multiplica seguidores no Twitter com piadas sobre seu peso, mas alerta: 'Não como tudo o que posto' Reprodução/Instagram "Tempo à toa". É assim que César Menotti, da dupla com Fabiano, explica a motivação para iniciar uma nova empreitada nas redes sociais. Desde que teve início a quarentena por causa da pandemia de coronavírus, ele tem compartilhado mensagens bem humoradas sobre peso e alimentação. Muitas delas, relacionadas ao período de isolamento social, como por exemplo, o post em que cita que "a quarentena está me transformando num caminhão, já apareceram mais quatro pneus". Ou outro em que ironiza o "peso da máscara", acessório que ajuda a reduzir a taxa de transmissão do coronavírus. "Sou obeso mesmo, luto contra isso há anos. O 'Fantástico' já me colocou 90 dias no ar pra emagrecer. É um problema que, de fato, eu convivo diariamente. Outras pessoas têm outros problemas, eu tenho esse. E eu procuro emagrecer." "Mas enquanto não alcanço meu objetivo, eu não vou ficar sofrendo com isso. Vou levar com bom humor, com brincadeira", diz o cantor ao G1. Menotti fez questão de ressaltar diversas vezes durante a entrevista que suas publicações não condizem que a realidade de seu dia a dia. "O que eu sou nas redes sociais ali, não é de fato o que eu sou dentro de casa. É piada. Eu não como tudo aquilo que eu posto, minha vida não é aquela." O cantor conta que, inclusive, perdeu peso durante a quarentena: foram 3,8 quilos a menos. O valor foi verificado após consulta médica que faz rotineiramente. "Foi proporcional ao número de seguidores que ganhei", diz, em tom de brincadeira. Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Perde peso, ganhou seguidores Quando iniciou a quarentena, no final de março, Menotti tinha cerca de 422 mil seguidores no Twitter, segundo dados da Social Blade. Atualmente, o cantor sertanejo tem mais de 690 mil seguidores. Para se ter uma ideia, o atual número é cinco vezes maior do que o de internautas que acompanham a dupla César Menotti e Fabiano na rede social. Antes da pandemia, o sertanejo não utilizava o Twitter, mas reativou a conta ao perceber a diferença de público entre a plataforma e o Instagram. "Às vezes eu postava uma piada no Instagram, uma frase, uma foto, e geralmente eu tinha que explicar que era uma piada. Percebi que o Twitter você manda uma frase lá e as pessoas já sacam que aquilo é irônico. Então você não tem que dar muita explicação." "Comecei a me sentir mais confortável de postar ali. Fui postando e, aos poucos, as pessoas mesmo começaram a fazer as montagens e jogar no Instagram. E acabou que pra mim foi muito bom, ganhei muitos seguidores, muito engajamentos e várias parcerias comerciais com isso. Foi uma brincadeira interessante." César Menotti e Fabiano recebem de seis a oito pedidos por dia para cotação de live corporativa Divulgação Pressão para emagrecer Cesar Menotti conta que no início da carreira, quando a dupla tentava fazer a transição dos bares para as gravadoras e rádios, sofreu com o preconceito por causa do peso e a pressão para emagrecer. O cantor lembra de uma apresentação realizada em uma casa de shows no Rio de Janeiro com o apoio do ator Jackson Antunes, amigo da dupla. "Ele queria tentar arrumar uma coisa pra gente. E foi um presidente de uma multinacional, assistiu nosso show, tal, e no final ele falou: 'olha, Jackson, essa dupla aí tem muito talento, mas com esse físico, eles não vão a lugar nenhum'. Então a gente enfrentou isso no começo." "Só que o que era um problema, acabou virando algo bom pra gente, porque a gente ficou conhecido assim, como os gordinhos. Então isso acabou virando uma identidade e nos ajudou a fazer sucesso." "Hoje, eu que me pressiono para emagrecer por causa de saúde mesmo." César Menotti agradeceu a presença do público em Barretos 2019 Ricardo Nasi

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Violão de Kurt Cobain é leiloado por US$ 6 milhões

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Estimativa inicial era de US$ 1 milhão. Valor bateu recorde de valor arrecadado para o instrumento, segundo a casa de leilões Julien's. Kurt Cobain canta no 'Unplugged' do Nirvana, em 1993 Divulgação O violão usado por Kurt Cobain na gravação do "MTV Unplugged" do Nirvana, em 1993, foi vendido por US$ 6 milhões (cerca de R$ 31,8 milhões) em um leilão organizado pela casa Julien's, no sábado (20). O valor bateu um recorde para o instrumento. O comprador é o empresário australiano Peter Freedman, fundador da empresa Røde Microphones, informou a Julien's em um comunicado. O empresário afirmou que pretende exibir o instrumento em várias cidades do mundo, com a renda revertida para mundo da cultura. Initial plugin text O preço, de US$ 5 milhões, e que subiu a US$ 6,01 milhões após as taxas e comissões, superou amplamente a estimativa inicial da Julien's, que fixou o ponto de partida do leilão em US$ 1 milhão. Até o momento, a guitarra mais cara da história era uma Fender Stratocaster, batizada "Black Strat", usada pelo guitarrista do grupo britânico Pink Floyd, David Gilmour. O instrumento foi vendido pelo músico por US$ 3,975 milhões em um leilão organizado em junho de 2019 pela Christie's com renda destinada a obras de caridade. O violão de Kurt Cobain vendido no sábado é um modelo raro, o D-18E fabricado pela americana Martin e do qual existem apenas 302 exemplares. A apresentação acústica do Nirvana durante a gravação da popular série "MTV Unplugged" em 18 de novembro de 1993 se tornou o que é considerado um dos maiores álbuns ao vivo da história. A performance aconteceu menos de seis meses antes do suicídio, em 5 de abril de 1994, de Kurt Cobain. O violão foi vendido com seu estojo, personalizado por Cobain. Violão de Kurt Cobain usado no 'MTV Unplugged' vai à leilão com estimativa de US$ 1 milhão Divulgação/Julien’s Auctions Mundo da música completa 21 anos sem Kurt Cobain

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Justin Bieber nega acusação de estupro: ‘Não há verdade nesta história’

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Cantor usou redes sociais para falar sobre o caso e apresentar provas após perfil no Twitter acusá-lo de abuso sexual em 2014. Justin Bieber se apresenta no Allianz Parque, na Zona Oeste de São Paulo Flavio Moraes/G1 Justin Bieber fez uma série de publicações nas redes sociais para negar uma acusações de estupro feita contra ele. Neste final de semana, uma mulher relatou nas redes sociais que foi abusada sexualmente pelo cantor em 2014. Danielle ("por razões pessoais, não divulgarei meu sobrenome"), conta que estava com os amigos no festival de música de Austin quando um homem se aproximou do grupo e perguntou se queriam conhecer Justin. "Claro que eu disse sim", relata ela. Na sequência, Danielle, que tinha 21 anos na época, relata que foi convidada pelo cantor para fazer companhia para ele em um dos quartos do hotel Four Seasons. Ela conta que Bieber a abusou sexualmente após um beijo consensual, mesmo ela tendo afirmado que não queria ir "longe demais". "Meu corpo ficou inconsciente". O perfil que fez o relato foi retirado do ar e Bieber negou a acusação. "Não há verdade nesta história", afirmou o cantor, publicando uma série de matérias da época e comprovantes de hotéis para provar que "nunca esteve presente naquele local". "Eu não costumo abordar coisas assim, pois lidei com acusações aleatórias ao longo de toda minha carreira. Mas depois de conversar com minha esposa e equipe, decidi falar sobre um assunto." Bieber é casado com a modelo Hailey Baldwin. "Rumores são rumores, mas abuso sexual é algo que eu não admito. Eu queria falar imediatamente, mas por respeito a tantas vítimas que lidam com essas questões diariamente, eu queria ter certeza de reunir os fatos antes de fazer qualquer declaração", escreveu. "Nas últimas 24 horas, apareceu um novo Twitter que fala sobre uma história que me envolvia com abuso sexual em 9 de março de 2014, em Austin, Texas, no hotel Four Seasons. Eu quero ser claro. Não há verdade nesta história. De fato, como mostrarei a seguir, eu nunca estive presente naquele local." "Como a história dela conta, eu surpreendi uma multidão em Austin no Sxsw, onde apareci no palco com o meu assistente na época e cantei algumas músicas. O que essa pessoa não sabia era que eu participei daquele show com minha então namorada Selena Gomez.” Justin então mostrou algumas matérias e imagens da época. Initial plugin text "Além disso, fiquei com Selena e nossos amigos em um Airbnb no dia 9 e, no dia 10, no Westin, porque a nossa reserva de hotel na La Quinta, e não no Four Seasons, foi uma bagunça." O cantor mostra os recibos do hotel para confirmar sua declaração Initial plugin text "Toda acusação de abuso sexual deve ser levada muito a sério e é por isso que minha resposta foi necessária. No entanto, essa história é factualmente impossível”, finalizou Bieber, afirmando ainda que tomará medidas legais após a acusação. Justin Bieber homenageia namorada com serenata em Londres

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Musical ‘Hamilton’, que será lançado no streaming, ganha primeiro trailer; assista

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Premiado projeto da Broadway chega à plataforma Disney+ em 3 de julho. Musical ‘Hamilton’ ganha primeiro trailer; assista
A Disney liberou o primeiro trailer de "Hamilton". O premiado musical será lançado no dia 3 de julho na plataforma de streaming Disney +.
Escrito e protagonizado por Lin-Manuel Miranda, "Hamilton" ganhou 11 prêmios no Tony, considerado o Oscar do teatro americano, em 2016. Pela primeira vez na história da premiação, quatro atores e atrizes negros ganharam nas principais categorias.
Inspirado na vida de um dos heróis da independência e fundadores dos Estados Unidos, Alexander Hamilton, "Hamilton" conta a história de protagonista com trilha sonora de hip-hop, R&B, baladas e danças tradicionais da Broadway.
Desde a estreia na Broadway, em agosto de 2015, o musical se tornou um fenômeno do teatro americano.
O musical que ganhará as plataformas foi gravado no The Richard Rodgers Theatre , em junho de 2016.

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Exportação de carne bovina dá sinais de recuperação

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Demanda internacional pela carne brasileira vem crescendo. Exportação de carne bovina dá sinais de recuperação Reprodução/TV TEM São mil cabeças de gado na fazenda de Fernando Vilela, em Marília (SP). A exportação caiu pela metade desde o início do ano. Uma parte da produção foi absorvida pelo mercado interno, mas cerca de 30% dos animais continuam no pasto. Vilela diz que teve que começar a reduzir custos por conta da queda do faturamento. Nesse cenário, o mercado internacional se apresenta como uma saída para o criador. Em abril deste ano, a exportação de carne bovina processada e in natura alcançou 135.587 toneladas. Já em maio, o Brasil exportou 183 mil toneladas, 50 mil toneladas a mais que no mês anterior. O faturamento foi superior a US$ 3 bilhões com a venda de carne bovina para o exterior nos cinco primeiros meses do ano, uma alta de 23% em relação ao período de janeiro a maio do ano passado. A China foi responsável pela compra de quase 60% da carne brasileira destinada à exportação. (Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 21/06/2020) Exportação de carne bovina dá sinais de recuperação O economista Reinaldo Cafeo encara a retomada desse mercado como uma boa notícia. Ele diz que a demanda vem crescendo e isso, combinado à alta do dólar e à boa avaliação que a carne nacional tem, pode ser a salvação do setor durante a pandemia. A cotação da arroba do boi chegou a R$ 205 na primeira semana de junho, uma alta de 37% em comparação ao mesmo período do ano passado. O dado é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP). Mas o setor ainda enfrenta outro desafio: a falta de chuva. O período seco chegou mais cedo e, assim, o pasto deixa de oferecer todos os nutrientes necessários para a engorda do boi. O baixo volume de chuva em abril e maio fez com que alguns produtores do centro-oeste de São Paulo antecipassem o confinamento, que normalmente só começa em julho. O veterinário Rodolfo Cláudio Spers aconselha todo criador a fazer contas. Ele lembra que, mesmo diante de um preço atraente da arroba, é preciso avaliar se os gastos com a matéria-prima para engoda estão permitindo que haja lucro. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

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Usinas investem no açúcar durante crise causada por coronavírus

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Mercado de açúcar foi menos afetado do que o de etanol. Usinas investem no açúcar durante crise causada por coronavírus Reprodução/TV TEM O setor sucroenergético foi diretamente atingido pela pandemia do coronavírus. A demanda por etanol caiu pela metade, o que agravou a situação de quem já acumulava perdas de 40% no preço do biocombustível. O diretor técnico da Única, Antônio de Pádua, avalia que o impacto foi maior para o etanol do que para o açúcar, que, segundo ele, continua nos mesmo níveis de venda do ano passado. Já o do etanol caiu entre 30% e 35%. Grupos mais capitalizados têm fôlego para armazenar a produção de etanol e até mudar o "mix" da indústria. Uma estratégia é produzir mais açúcar até passar o momento mais agudo da crise. (Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 21/06/2020) Usinas investem no açúcar durante crise causada por coronavírus Em Olímpia (SP), uma usina de cana-de-açúcar espera colher 20 milhões de toneladas. Ela passou a processar 68% de açúcar, um aumento de 8% em relação à safra passada. O Brasil deve exportar de 28 a 30 milhões de toneladas de açúcar nesta safra, o equivalente a 50% da demanda global da commodity. Isso ocorre não só por causa do aumento da produção e da exportação. Outro motivo é que a safra da Tailândia, o segundo maior produtor mundial, sofre com uma seca que castiga o país. As usinas da região sudeste do Brasil mudaram o "mix" de produção, mas ainda encontram limitação para atender à demanda. Sandro Henrique Cabrera, diretor administrativo de usina, conta que a pandemia coincidiu com o início da safra e não deu tempo para muitas indústrias se adaptarem. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

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Onças pintadas são filmadas no meio da Mata Atlântica

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Monitoramento faz parte de projeto para preservar os poucos felinos que restam. Onças pintadas são filmadas no meio da Mata Atlântica Reprodução/TV TEM O Parque Estadual Intervales ocupa uma área de quase 42 mil hectares entre os municípios de Ribeirão Grande, Iporanga e Sete Barras, no sul do estado de São Paulo. Ele é uma unidade de conservação permanente que pertence ao contínuo de Paranapiacaba, um dos maiores remanescentes de Mata Atlântica do país. O local é considerado patrimônio mundial pela Unesco. O gestor do parque, Thiago Borges Conforti, diz que a biodiversidade é grande. São 430 espécies só de aves. A área também é a casa de um dos maiores felinos das Américas: a onça pintada. Um projeto de preservação estuda a vida desses animais há 12 anos. As imagens são capturadas com câmeras que utilizam sensores e são disparadas automaticamente quando o animal passa. No total, 19 equipamentos estão espalhados pelo parque. Beatriz de Melo Beisiegel, coordenadora do projeto, explica que o monitoramento é constante e permite que os colaboradores tracem a história e hábitos de cada animal. A manutenção das armadilhas fotográficas é feita de três em três meses, quando pilhas e cartões de memória são trocados. (Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 21/06/2020) Onças pintadas são filmadas no meio da Mata Atlântica O monitoramento vem permitindo a captura de cenas como uma onça e seus filhotes com outros animais andando calmamente no meio da mata. Beatriz diz que é um dos últimos lugares da Mata Atlântica onde ainda é possível ver as pegadas e tantos registros da presença da onça pintada. A estimativa é que, em todo o contínuo de Paranapiacaba, existam 20 onças. Seis delas já foram identificadas e receberam nomes, uma forma de aproximar os bichos das pessoas e garantir a preservação da espécie. Modesta é considerada a onça mais velha que se tem registro. Ela começou a ser fotografada em 2008, quando o projeto teve início. Em torno de 60 a 100 estações de monitoramento devem ser instaladas nas dependências do parque nos próximos meses. As armadilhas serão importantes para criar uma nova estimativa da quantidade de onças pintadas que vivem no remanescente. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

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Os 30 países que devem crescer este ano na contramão do mundo, apesar da pandemia de coronavírus

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Segundo Banco Mundial, essas nações são menos abertas, mais agrícolas e menos dependentes do setor de serviços; de acordo com a instituição, pandemia de covid-19 vai provocar a mais ampla turbulência global desde pelo menos 1870. Segundo Banco Mundial, nações que vão crescer são menos abertas, mais agrícolas e menos dependentes do setor de serviços BBC Ao infectar milhões de pessoas e levar governos a confinar suas populações, o novo coronavírus deve deixar economias de todo o mundo na UTI. Em relatório recente, o Banco Mundial alertou que a pandemia de Covid-19 vai provocar a mais ampla turbulência econômica global desde pelo menos 1870 e ameaça desencadear um aumento dramático nos níveis de pobreza em todo o mundo. Mas, para 30 países, este ano será de crescimento – ainda que menor do que o esperado, salvo raras exceções (veja lista no fim desta reportagem). Uma dessas exceções é a Guiana, país vizinho ao Brasil, que deverá apresentar crescimento superior a 50% neste ano, o maior do mundo, devido à descoberta do petróleo – embora o preço da commodity tenha caído a um dos menores níveis da história. A nação também será a única a crescer na América Latina e no Caribe. Das regiões do globo, apenas o Leste da Ásia e Pacífico vão apresentar crescimento (0,5%), principalmente devido à China. O gigante asiático, entretanto, deve crescer apenas 1%, uma taxa ínfima se comparada aos anos anteriores. Apesar disso, o Banco Mundial prevê que o PIB global encolha 5,2% neste ano, mais do que o dobro do registrado na crise financeira de 2008. Para o Brasil, a previsão é de queda de 8%, taxa inferior apenas à do Peru (12%) na América do Sul. 'Cinco motivos' Maior parte dos países que vai crescer neste ano está localizada na chamada África Subsaariana BBC Mas o que há por trás do crescimento desses 30 países neste ano, então? "Os poucos mercados emergentes e economias em desenvolvimento que devem evitar contrações na atividade econômica este ano tendem a ser menos abertos, mais agrícolas e menos dependentes do setor de serviços", dizem os economistas do Banco Mundial responsáveis pelo relatório Perspectivas Econômicas Mundiais, em nota enviada à BBC News Brasil. Eles citam cinco pontos para explicar por que esses países vão crescer: 1) Menor integração ao comércio global Segundo os economistas, esses países estão "significativamente menos integrados ao comércio global, o que ajuda a isolá-los parcialmente dos graves efeitos globais da queda da demanda externa". "Os índices de exportação / PIB nesses países são cerca de um terço menores do que a média dos países emergentes e em desenvolvimento, e os índices de corrente de comércio / PIB (importações mais exportações) são menores em cerca de um quarto", dizem. 2) Maior dependência da agricultura De acordo com os economistas, esses países tendem a depender mais fortemente do setor agrícola, que tem sido, em média, "menos exposto à queda nos preços das commodities induzida pela pandemia, com os preços das commodities agrícolas diminuindo apenas marginalmente, em comparação com as fortes quedas observadas nos preços das commodities industriais". "Os setores agrícolas das economias que devem crescer neste ano respondem por mais do que o dobro do tamanho (128%) da média dos países emergentes e em desenvolvimento", afirmam. 3) Setor de serviços menor Esses países também tendem a ter setores de serviços que são "cerca de um quinto menor do que a média dos países emergentes e em desenvolvimento", assinalam os economistas. "Os setores de serviços são particularmente afetados pela pandemia, pois várias atividades que envolvem interações foram interrompidas devido ao distanciamento social", dizem. 4) Menor dependência do turismo "Essas economias também são notavelmente menos vulneráveis ao colapso das viagens e turismo globais, já que seus setores de turismo são metade do tamanho daqueles da média dos países emergentes e em desenvolvimento". 5) Menor impacto da pandemia De acordo com os economistas, "embora a capacidade de testagem torne difícil comparar de forma confiável os surtos entre os países – já que a capacidade limitada de testagem pode subestimar a verdadeira magnitude dos surtos domésticos – o tamanho dos surtos (em relação ao tamanho da população) nas economias que devem crescer neste ano era cerca de três quartos menores do que na média dos países emergentes e em desenvolvimento quando publicamos o relatório". Além disso, houve menos restrições à movimentação nesses países, ao contrário do restante do mundo. "As restrições nessas economias também eram um quinto menos rigorosas do que na média dos países emergentes e em desenvolvimento." África Subsaariana A maior parte dos países que vai crescer neste ano está localizada na chamada África Subsaariana. Apesar da dependência das exportações de commodities industriais (metais, minerais e petróleo), são nações normalmente menos integradas ao comércio global e mais dependentes da agricultura, o que ajuda a isolá-las "parcialmente dos graves efeitos globais da queda da demanda externa", dizem os economistas. "Cerca de dois terços das 31 economias que devem crescer em 2020 estão na África Subsaariana, onde representam cerca de um quarto do PIB da região. Para os países da África Subsaariana, existem razões estruturais, incluindo integração relativamente menor à economia global por meio de canais de comércio e alta dependência da agricultura, que devem fornecer algum tipo de isolamento", assinalam. "A atividade agrícola foi afetada um pouco menos diretamente pela pandemia, uma vez que os preços das commodities agrícolas caíram em uma extensão muito menor do que os preços do petróleo e dos metais", acrescentam. Eles ressalvam, contudo, que "mesmo para as economias que esperamos que vão expandir em 2020, o crescimento será muito menor que a tendência, uma média de quase 4 pontos percentuais abaixo das taxas de crescimento médias de 2015-19". Além disso, há outros fatores em jogo, de acordo com os economistas. Segundo eles, nessa região, o setor de turismo também é muito menos desenvolvido. Já os surtos de covid-19 ficaram "aquém dos de outras regiões", e as restrições de permanência em casa foram, em média, "um décimo menos rigorosas". "No entanto, um dos principais riscos para as perspectivas na África Subsaariana é que esses surtos domésticos não sejam controlados e aumentem de tamanho. Dadas as várias vulnerabilidades subjacentes da região, incluindo sistemas de assistência médica fracos e subfinanciados, uma pandemia mais prolongada com surtos maiores pode ser devastadora para a atividade na região", alertam. "No cenário negativo que estimamos, onde a pandemia não é controlada, o número de economias na África Subsaariana que ainda cresce em 2020 cai em três quartos." Países emergentes e em desenvolvimento que devem crescer em 2020 (em % do PIB): Leste da Ásia e Pacífico China (1%), Laos (1%), Mianmar (1,5%) e Vietnã (2,8%) Europa (com exceção da UE) e Ásia Central Uzbequistão (1,5%) América Latina e Caribe Guiana (51,1%) Oriente Médio e Norte da África Djibuti (1,3%), Egito (3%) Sul da Ásia Bangladesh (1,6%), Butão (1,5%), Nepal (1,8%) África Subsaariana Benin (3,2%), Burkina Faso (2%), Burundi (1%), República Centro-Africana (0,8%), Costa do Marfim (2,7%), Etiópia (3,2%), Gâmbia (2,5%), Gana (1,5%), Guiné (2,1%), Quênia (1,5%), Malauí (2%), Mali (0,9%), Moçambique (1,3%), Níger (1%), Ruanda (2%), Senegal (1,3%), Tanzânia (2,5%), Togo (1%), Uganda (3,3%). VÍDEOS Banco Mundial projeta queda de 8% no PIB do Brasil em 2020 PODCAST

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Lojistas tentam se adaptar às novas regras de funcionamento do comércio em SP

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Oitenta e dois dias depois da quarentena, o comércio da maior cidade do país voltou a abrir. O consumidor saiu de casa e foi às compras, mas as vendas ainda estão baixas. Lojistas tentam se adaptar às novas regras de funcionamento do comércio em SP
O comércio de rua e shoppings de São Paulo voltaram a funcionar. O Pequenas Empresas & Grandes Negócios ouviu lojistas, consumidores e um infectologista para saber: essa retomada vai ajudar o caixa das empresas e dar segurança para o consumidor voltar às compras?
Oitenta e dois dias depois da quarentena, o comércio da maior cidade do país voltou a abrir. O consumidor saiu de casa e foi às compras.
Para reabrir, o comércio precisa restringir o acesso a 20% da capacidade e adotar medidas rígidas de higiene e segurança. Em uma loja de calçados, na Zona Norte da cidade, por exemplo, só podem entrar quatro clientes por vez e o tapete é higienizado a cada duas horas. Tem também medição de temperatura, álcool gel logo na entrada do estabelecimento e, se o cliente esquecer a máscara, a loja disponibiliza.
“Não estamos visando lucro nesse momento. O importante para nós é pagar despesas”, afirma o empresário Vagner Mazzali.
As ruas do Brás, importante centro de comércio popular em São Paulo, voltaram a ficar lotadas. Há filas de consumidores esperando para entrar. Mas as vendas ainda estão longe da normalidade.
“É um processo gradativo. Estamos retomando com cautela. Tem redução de horário e pessoas e acaba impactando no faturamento. Acredito que em torno de 40% a gente está conseguindo vender”, conta o gerente de loja, Fábio Gualberto.
“É uma retomada gradual, lenta. A gente sabe que ainda leva tempo pra voltar o movimento, se é que vai voltar”, diz o empresário Jean Makdissi.
O horário de funcionamento foi restrito a quatro horas e está escalonado por setor: shoppings grandes abrem das 16h às 20h, shoppings populares das 6h às 10h e lojas de ruas das 11h às 15h.
“Nesse momento precisamos retomar a economia pra evitar demissões evitar fechamento dos negócios”, diz Jean. “Inicialmente é complicado trabalhar apenas quatro horas, mas como ficamos mais de 80 dias parados, é uma retomada. Temos que pensar no tanto de mortes que teve. Tem que ter cuidado pra não ter novo ciclo de pandemia”, completa Fábio.
De acordo com a Fecomercio SP, o comércio da cidade de São Paulo acumulou prejuízo de R$ 17 bilhões no período em que as lojas ficaram fechadas. Para recuperar o faturamento, empresários da região da Rua 25 de Março defendem o funcionamento das lojas em um período maior do que quatro horas.
“Pra ser sincero, nem se compara ao nosso cotidiano normal. Essas quatro horas de abertura não suprem a necessidade da loja. Tô vendendo 70% a menos”, diz o gerente Bruno Barbosa.
“Não tá pagando nem funcionário, nem despesa, aluguel. A gente vai ver o que faz. Agora que abre quatro horas, a dona do prédio já quer aluguel inteiro. Com os funcionários, aumenta despesa. Tá bem difícil, tinha que voltar o normal logo pra sair a muvuca que está aqui”, opina o empresário Rogério Mateus dos Santos.
Para a médica infectologista Raquel Muarrek, independente do horário de funcionamento, o mais importante agora é evitar aglomerações: “Se tiver fila pra entrar, não vá. Acredito que não precisa ter horários restritos, precisa ter quantidade de número de pessoas por cada horário, pra que as coisas possam funcionar e não vire uma loucura e uma coisa sem controle. Se não, vamos voltar à estaca zero e necessitar de quarentena”.
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Comerciantes apostam em torta congelada para superar a crise

segunda-feira, 22 junho 2020 por Administrador

Usando a #AdoteUmEmpreendedor, casal de empresários conta como deram a volta por cima apostando em um produto perfeito para entregas. Comerciantes apostam em torta congelada para superar a crise
O “Pequenas Empresas & Grandes Negócios lançou a campanha #AdoteUmEmpreendedor, de apoio a micro e pequenos negócios durante a crise causada pelo novo coronavírus. Uma empresa que produz tortas se reinventou nesse período e contou sua história.
A empresa postou a seguinte mensagem em uma rede social, usando a #AdoteUmEmpreendedor: “Casa de tortas na Mooca, São Paulo, produz tortas congeladas. Temos delivery para diversos bairros e procuramos pequenos produtores para revender o produto”.
Guilherme Baldocchi e a mulher Fernanda Santillo escreveram pra mostrar uma reviravolta que deu certo, em plena pandemia. “Mudou completamente o nosso rumo e agora nós voltamos às origens”, conta Fernanda.
Antes da pandemia, o forte da empresa era o atendimento no salão, que representava 70% do faturamento. De portas fechadas, a saída foi apostar na torta, o carro chefe das vendas, mas congelada. “Houve uma retomada orgânica muito rápida do nosso delivery de tortas congeladas, que de fato foi onde tudo começou”, relata Guilherme.
Com o salão aberto, eles vendiam, em média, 25 almoços por dia. Agora, saem 100 tortas congeladas por semana, só que o ticket médio é maior. E o cliente sempre pede mais de uma, para aproveitar o valor do frete.
“A gente percebeu que poderíamos compartilhar o frete. Eu tenho clientes em diversos bairros, se entra um pedido pra aquele bairro, eu busco e tento trazer novos pedidos e aí eu divido o frete que seria único. Fica mais barata a entrega para o cliente”, explica Guilherme.
Com menos funcionários, mais organização, menos compra de insumos, menor desperdício, a queda foi de 30% nas despesas. Tudo que entra agora vira recheio ou massa para as tortas congeladas.
O salão do restaurante, que está desmontado há três meses, já tem um novo destino: vai virar empório, para continuar atendendo aos clientes, de um jeito diferente. O casal conseguiu recuperar a queda de 35% no faturamento e mostrou que mudar a rota é possível e pode dar nova vida a um negócio.
“A gente nem via tanto lucro, era um desgaste tremendo pra nós e hoje a gente consegue se organizar direitinho, com a produção, e tá dando pra se manter”, comemora Fernanda.
LÁ DÁ TORTA
Rua Guaimbé, 66 – Mooca
São Paulo – SP, 03118-030
Telefone: (11) 2679-3467
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