TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

Concurso para diplomatas terá 25 vagas e Iades será novamente a banca organizadora

sexta-feira, 19 junho 2020 por Administrador

O último concurso do Instituto Rio Branco ofereceu 20 vagas de diplomata. O salário foi de R$ 19.199,06. instituto rio branco Divulgação O Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades) foi escolhido novamente para organizar o concurso do Instituto Rio Branco para diplomatas. Serão oferecidas 25 vagas. O candidato deve ter nível superior em qualquer área. Ainda não há previsão de edital com as datas das provas. O último concurso do Instituto Rio Branco ofereceu 20 vagas de diplomata. O salário foi de R$ 19.199,06. O Cebraspe, antigo Cespe/UnB, vinha sendo a organizadora do concurso desde 2002. Mas, no ano passado, o governo decidiu contratar o Instituto Iades alegando que apresentou a proposta mais vantajosa, tanto em termos de técnica quanto de preço. Candidato deve se preocupar com mudança de organizadora do concurso para diplomata? Veja dicas O Iades foi escolhido por meio de dispensa de licitação e o contrato tem o valor de R$ 1,344 milhão, proporcional à previsão de 6 mil inscritos. O concurso terá prova objetiva com questões de certo e errado de língua portuguesa, língua inglesa, história do Brasil, história mundial, política internacional, geografia, economia e direito. Haverá ainda provas escritas serão de língua portuguesa, língua inglesa, história do Brasil, geografia, política internacional, economia, direito, língua espanhola e língua francesa. Quem for aprovado fará o Curso de Formação de Diplomatas do Instituto Rio Branco. O Instituto Rio Branco (IRBr), fundado em 1946, é responsável pela seleção e treinamento dos diplomatas brasileiros, que trabalharão no Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores. Desde aquele ano, é realizada seleção para o cargo.

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Facebook remove anúncio de campanha de Trump por conter símbolo semelhante ao usado por nazistas

sexta-feira, 19 junho 2020 por Administrador

Presidente associou triângulo vermelho invertido ao movimento Antifa, que combate o fascismo. Em campos de concentração, símbolo era costurado em mangas de prisioneiros socialistas, social-democratas, comunistas e anarquistas, mas também sindicalistas, maçons e pessoas que haviam tentado resgatar judeus. Anúncio para reeleição de Donald Trump foi removido pelo Facebook Reprodução/Twitter/Nick Corasaniti O Facebook removeu nesta quinta-feira (18) anúncios da campanha pela reeleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, devido ao uso de um símbolo semelhante ao usado por nazistas em campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. "Removemos essas postagens e anúncios por violar nossa política contra o ódio organizado. Nossa política proíbe o uso do símbolo de um grupo de ódio proibido para identificar presos políticos sem o contexto que condena ou discute o símbolo", afirmou o porta-voz do Facebook, Andy Stone, ao justificar a decisão da plataforma. Em um anúncio, um triângulo vermelho invertido era associado aos grupos Antifa (abreviação de antifascism), a quem Trump tenta classificar como terroristas, acompanhado do texto: “Perigosas MÁFIAS de extrema esquerda estão correndo pelas nossas ruas e causando um caos absoluto. Eles estão DESTRUINDO nossas cidades e causando tumultos – é loucura absoluta". Entenda quem são os antifas, que Trump acusa de orquestrar os protestos nos EUA Initial plugin text O símbolo é idêntico ao que prisioneiros de campos de concentração eram obrigados a usar costurados em suas roupas, para identificar que haviam sido detidos por serem socialistas, social-democratas, comunistas e anarquistas, mas também sindicalistas, maçons e pessoas que haviam tentado resgatar judeus. Antes dos anúncios serem retirados do ar, o site “Daily News” falou com Ken Farnaso, porta-voz da campanha de reeleição de Trump, que disse que “o triângulo vermelho é um simbolo da Antifa”. Farnaso não respondeu a pedidos de entrevista após a retirada dos posts.

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

China suspende importação de carne suína de unidade alemã após surto de Covid-19

sexta-feira, 19 junho 2020 por Administrador

Medida pode indicar um risco para outros exportadores, como Brasil, onde houve registros de surtos da doença entre trabalhadores de frigoríficos. Funcionários de frigorífico na China embalam cortes de porco em imagem de 2017; país é o maior produtor mundial da carne Dominique Patton/Reuters A China suspendeu importações de carne suína provenientes de uma unidade de processamento que pertence à alemã Toennies, mostraram documentos alfandegários nesta quinta-feira (18), um dia depois de a empresa relatar um surto de coronavírus entre trabalhadores da fábrica. A Toennies disse na quarta-feira que paralisou o abate em uma de suas plantas após cerca de 400 funcionários testarem positivo para o vírus. A Administração Geral de Alfândegas da China atualizou uma lista de frigoríficos aprovados para exportar ao país nesta quinta-feira para indicar que a unidade da Toennies em Rheda Wiedenbrück foi suspensa. A Toennies não estava imediatamente disponível para comentários. A China reforçou as inspeções de carnes importadas nesta semana, depois de um novo surto de infecções pelo coronavírus ser relacionado ao enorme mercado atacadista de Xinfadi, em Pequim. A suspensão das importações provenientes da unidade alemã pode indicar um risco para outros exportadores, incluindo grandes fornecedores da China, como Brasil e Estados Unidos, onde houve registros de surtos da Covid-19 entre trabalhadores de frigoríficos. "Agora isso parece ser um fator real de risco para os EUA, Brasil ou outros exportadores. Evitar a reincidência da Covid-19 tem prioridade sobre o controle da inflação da carne", disse Darin Friedrichs, analista sênior da INTL FCStone, em nota.

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Preços de petróleo avançam após painel da Opep+, mas pandemia ainda preocupa

sexta-feira, 19 junho 2020 por Administrador

Os contratos Brent fecharam cotados a US$ 41,51 por barril, alta de quase 2%. Já os futuros do petróleo dos EUA (WTI) terminaram o dia em alta de 2,3%, a US$ 38,84 o barril. Barril de petróleo Bernardo Tabak/G1 Os preços do petróleo tiveram leve alta nesta quinta-feira (18), dia em que um painel formado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e por aliados se reuniu para revisar cortes recordes à oferta da commodity, embora o mercado siga preocupado com os novos casos de coronavírus registrados em partes dos Estados Unidos e da China. Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam cotados a 41,51 dólares por barril, alta de 0,80 dólar, ou quase 2%. Já os futuros do petróleo dos EUA (WTI) terminaram o dia em alta de 0,88 dólar, ou 2,3%, a 38,84 dólares o barril. "Nós veremos mais adesão (aos cortes de bombeamento) na Opep", disse Phil Flynn, analista sênior de petróleo do Price Futures Group em Chicago. "Acho que estaríamos muito mais acima se não houvesse esses temores com o coronavírus." O painel da Opep+ pressionou países como Iraque e Cazaquistão por maior adesão aos cortes de produção de petróleo estabelecidos pelo grupo, além de deixar a porta aberta tanto para a extensão quanto para a flexibilização das reduções de oferta a partir de agosto. O painel, conhecido como Comitê Conjunto de Monitoramento Ministerial (JMMC, na sigla em inglês), assessora a Opep+ e voltará a se reunir em 15 de julho, quando deve recomendar o próximo nível dos cortes de bombeamento, elaborados para sustentar os preços do petróleo em meio à pandemia de coronavírus. Enquanto isso, os temores relacionados à demanda por combustíveis cresceram, depois de um aumento nos casos de coronavírus levar a China a cancelar voos e fechar escolas, enquanto diversos Estados norte-americanos, incluindo Texas, Flórida e Califórnia, reportaram fortes altas nos números de novos casos.

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Weintraub ganhará US$ 250 mil ao ano no Banco Mundial; diplomatas apontam risco de ‘desastre’

sexta-feira, 19 junho 2020 por Administrador

Weintraub anuncia saída do MEC em vídeo ao lado de Bolsonaro
A saída encontrada pelo governo para resolver os problemas causados pela presença de Abraham Weintraub no Ministério da Educação é vista com preocupação por diplomatas e integrantes de órgãos multilaterais, que chegam a falar em "potencial enorme de um desastre internacional".
Nesta quinta-feira (18), no vídeo ao lado do presidente Jair Bolsonaro no qual anunciou que deixará o ministério, Weintraub confirmou que ocupará um cargo de diretor no Banco Mundial.
Ele irá para um posto de livre indicação do Brasil, o de diretor-executivo do Grupo de Acionistas que o Brasil representa no Banco Mundial, e que reúne Colômbia, Filipinas, Equador, República Dominicana, Haiti, Panamá, Suriname e Trinidad e Tobago.
O salário é de US$ 250 mil ao ano (cerca de R$ 1,34 milhão, em valores de hoje), e o ocupante do cargo precisa morar em Washington.
Diplomatas e integrantes de organismos multilaterais ouvidos pelo blog dizem que o cargo é eminentemente diplomático e que são essenciais relações com representantes dos países do grupo para o Brasil atrair investimentos.
Outra pessoa ouvida, com larga escala em organismos internacionais, disse que em passado recente, um indicado brasileiro a um cargo semelhante no Fundo Monetário Inrternacional (FMI) causou problemas com os países do grupo, o que levou à perda de influência do Brasil e a problemas diplomáticos em outras áreas.
A partir da indicação oficial, feita pelo Ministério da Economia, a confirmação do ocupante do cargo leva cerca de um mês, após consulta aos demais países do grupo.

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

MP pede que TCU apure se houve superfaturamento na produção de cloroquina pelo Exército

sexta-feira, 19 junho 2020 por Administrador

Matéria-prima custou seis vezes mais que em 2019, diz procurador. Ele pede apuração sobre a responsabilidade de Jair Bolsonaro ao orientar compra sem comprovação médica da eficácia do produto contra Covid-19. MP pede que TCU investigue suspeita de compra superfaturada de cloroquina pelo Exército
O subprocurador-geral do Ministério Público que atua junto ao Tribunal de Contas da União, Lucas Rocha Furtado, pediu nesta quinta-feira (18) que o TCU apure o aumento na produção de cloroquina pelo Exército Brasileiro, após determinação do presidente Jair Bolsonaro.
Segundo o pedido do MP, o governo decidiu "aumentar a produção do fármaco em 84 vezes nos últimos meses, em comparação ao mesmo período nos anos de 2017 a 2019".
Furtado também quer que o TCU apure a "responsabilidade direta do Presidente da República na orientação e determinação para o incremento dessa produção, sem que haja comprovação médica ou científica de que o medicamento seja útil para o tratamento da Covid-19".
Em nota, o Ministério da Defesa afirmou que não cabe à pasta ou ao Exército "se pronunciarem sobre manifestações e procedimentos de outros órgãos", e que os questionamentos serão "oportuna e devidamente esclarecidos".
Também em nota, o Exército acrescentou que o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército atende a demandas de dois ministérios: Saúde e Defesa. Mas, não comentou as dúvidas levantadas pelo MP.
Questionada, a Presidência da República disse que cabe ao Ministério da Saúde responder sobre o caso. O G1 entrou em contato e ainda aguarda retorno.
A cloroquina e a hidroxicloroquina são duas das várias substâncias apontadas, inicialmente, como possíveis tratamentos para a Covid-19. Não há estudos conclusivos sobre a eficácia e, nesta quarta (17), a Organização Mundial de Saúde (OMS) determinou, pela segunda vez, a suspensão de pesquisas sobre as duas drogas.
Segundo a entidade, as evidências científicas apontam que a substância não reduz a mortalidade em pacientes internados com a doença. Mesmo assim, o governo Jair Bolsonaro segue recomendando o uso das medicações em pacientes.
Na representação enviada ao TCU, Lucas Furtado cita notícias recentes de que a matéria-prima importada pelo Exército para fabricar a cloroquina custou seis vezes mais que o preço pago pelo Ministério de Saúde, no ano passado, ao mesmo fornecedor.
"Embora o possível aumento do custo dos insumos, do transporte e do dólar possa ter influenciado o aumento do preço, ainda assim adquirir o produto por um valor seis vezes maior numa compra sem licitação, a meu ver, representa um forte indício de eventual superfaturamento, situação que merece ser devidamente apurada pelo controle externo da administração pública", afirma Furtado.
Para o procurador, a influência de Bolsonaro no estímulo à produção de um medicamento sem benefício comprovado fere o princípio da eficiência na administração pública.
"No caso da fabricação em massa de medicamento que não se comprova eficaz para o tratamento da Covid-19, resulta num desperdício de recursos públicos que deve ser devidamente apurado e os responsáveis penalizados na forma da lei, especialmente se há suspeitas de superfaturamento na aquisição de insumos", diz o documento.
O pedido será analisado pelos ministros do TCU, que podem determinar a abertura de uma investigação sobre o tema. Não há prazo para que as conclusões sejam divulgadas.
Initial plugin text

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Trump fala em ‘cortar todas as pontes’ com a China em dia que anuncia novas sanções a empresas latinas

sexta-feira, 19 junho 2020 por Administrador

"É claro que os Estados Unidos mantêm uma opção política, sob várias condições, de cortar todas as pontes com a China", escreveu o presidente Donald Trump no Twitter. O presidente dos EUA, Donald Trump, nesta quinta-feira (18) AP Photo/Alex Brandon Os Estados Unidos têm a opção de "cortar todas as pontes" com a China, disse o presidente Donald Trump nesta quinta-feira (18). Trump fez referência às declarações de seu representante comercial (USTR), Robert Lighthizer, que lidera as negociações comerciais com Pequim. "É claro que os Estados Unidos mantêm uma opção política, sob várias condições, de cortar todas as pontes com a China", escreveu no Twitter o presidente americano, numa época em que as relações entre as potências estão sob forte tensão. Governo dos EUA promete pressionar por 'reestruturação ampla' na OMC Na quarta-feira Lightizer disse que a China estava cumprindo os termos de um acordo que aliviou a disputa e que agora era impossível "dissociar" "os dois gigantes econômicos. "Essa foi uma opção política de anos atrás, mas não acho que seja uma opção política razoável no momento", disse Lighthizer. Estados Unidos divulgam resultado do varejo no mês de maio com alta recorde Novas sanções Os Estados Unidos adicionaram nesta quinta-feira à sua lista de sanções a empresa mexicana Libre Abordo e uma companhia relacionada, acusando-as de ajudar Caracas a escapar de sanções norte-americanas, na primeira ação formal tomada pelo Departamento do Tesouro contra empresas mexicanas envolvidas no comércio de petróleo venezuelano. Em comunicado, o Departamento do Tesouro disse que impôs sanções a três indivíduos, oito entidades estrangeiras e dois navios por atividades relacionadas a uma rede que tenta contornar sanções dos EUA à Venezuela que visam pressionar o presidente de esquerda Nicolás Maduro. Trump é incapaz para ocupar Presidência, diz ex-conselheiro Bolton Entre as empresas adicionadas à lista estão a mexicana Libre Abordo e o Schlager Business Group, além de suas coproprietárias Olga María Zepeda e sua mãe, Verónica Esparza. O Tesouro dos EUA também apontou o mexicano Joaquín Leal Jiménez, acusando-o de ter trabalhado com Alex Saab –preso recentemente em Cabo Verde– Libre Abordo e Schlager Business Group por intermediarem a revenda de milhões de barris de petróleo venezuelano. Libre Abordo e Schlager Business Group começaram a receber petróleo venezuelano para revenda nos mercados asiáticos no fim do ano passado, depois de assinarem dois contratos com o governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro em meados de 2019. * (com informações das agências France Presse e Reuters)

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Pandemia e aversão ao risco dificultaram queda de juros do Plano Safra, diz ministra

sexta-feira, 19 junho 2020 por Administrador

Tereza Cristina comentou em live grandes bancos privados não entraram na divisão para a equalização de juros, deixando essa responsabilidade basicamente para o Banco do Brasil. Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, discursa no lançamento do Plano Safra 2020/21 observada pelo presidente Jair Bolsonar Carolina Antunes/PR Os efeitos do novo coronavírus no Brasil e o movimento de aversão ao risco foram fatores que afetaram a redução dos juros no Plano Safra 2020/21, disse a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, nesta quinta-feira. "Este ano esperávamos um Plano Safra que pudéssemos equalizar juros menores, mas veio a pandemia, o que aconteceu, o mercado mundial e o mercado financeiro interno ficaram avessos, com mais aversão ao risco", disse ela em evento online promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Ela comentou que os grandes bancos privados não entraram na divisão para a equalização de juros, deixando essa responsabilidade basicamente para o Banco do Brasil. "Para nós, foi uma decepção, o Banco do Brasil ficou sozinho", destacou. Valor superou expectativas Em contrapartida, ela afirmou que o volume de R$ 236,3 bilhões em recursos para financiamentos superou suas estimativas, considerando que o caixa do governo, neste momento de crise, "não era muito propício a fazer um Plano Safra maior". "O plano, dentro desse novo normal, ficou razoável, não é o que a gente gostaria, mas ficou razoável", afirmou ela. Na véspera, o governo brasileiro anunciou recursos recordes para financiamentos pelo Plano Safra 2020/21, alta de 6,1% em relação ao montante da temporada passada, enquanto os juros recuaram, mas não no patamar que esperava o setor agropecuário. Governo anuncia Plano Safra 2020/21

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

CMN autoriza que agricultores familiares renegociem dívidas após seca

sexta-feira, 19 junho 2020 por Administrador

Conselho autorizou renegociação de financiamentos do Fundo de Terras e da Reforma Agrária (FTRA). Seca tem atingido, principalmente, as regiões Sul e Nordeste. Produção de leite em Santa Catarina teve prejuízos por causa da seca no estado este ano Reprodução/NSC Tv O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou nesta quinta-feira (18) que agricultores familiares que registraram prejuízos em função das secas recentes no país renegociem financiamentos contratados com recursos do Fundo de Terras e da Reforma Agrária (FTRA). As medidas detalhadas de crédito rural aprovadas pelo conselho ocorrem um dia após a divulgação do Plano Safra 2020/21 pelo governo federal. De acordo com comunicado do órgão, produtores de municípios que decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública por causa da seca ou estiagem poderão renegociar para até um ano após o vencimento as parcelas expiradas em 2020. "O CMN autorizou a renegociação de dívidas de crédito rural, inclusive aquelas contratadas com recursos do FTRA, tendo em vista que, desde de dezembro de 2019, a seca tem atingido diversos municípios brasileiros, especialmente nas regiões Sul e Nordeste", disse o conselho. Plantação de cebolas pode ser prejudicada por causa da seca em SC As renegociações devem ser solicitadas até 29 de dezembro deste ano para operações de crédito fundiário em situação de adimplência ao final de 2019. Para inadimplentes no período, a renegociação pode ocorrer, mas mediante quitação dos débitos anteriores. Limite para financiamento de assistência Além disso, o CMN também elevou o limite para financiamento da assistência técnica com recursos do FTRA para R$ 10 mil, ante R$ 7,5 mil anteriormente, citando agilização das propostas de crédito e simplificação dos procedimentos. "Essa medida tem potencial para capacitar o produtor rural e, assim, promover o desenvolvimento da atividade agropecuária desenvolvida na propriedade adquirida e possibilitar ganhos que permitam o pagamento regular do financiamento", afirmou. O CMN estabeleceu ainda nova taxa efetiva de juros de 4% ao ano para agricultores familiares com renda bruta familiar anual de até 216 mil reais e patrimônio de até 500 mil reais, em linha com definições do Plano Safra 2020/21. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse nesta quinta que a pandemia de coronavírus e o movimento de aversão ao risco dificultaram a redução de juros no plano. Ajustes de normas Concomitantemente, o CMN alterou normas do Manual de Crédito Rural para, segundo o órgão, "facilitar o financiamento do setor agropecuário". Entre as medidas está o acréscimo de até 10% ao limite ao crédito de custeio mediante regularização e validade do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Além disso, autorizou o financiamento da aquisição de Cotas de Reserva Ambiental (CRA), como forma de incentivar a regularização ambiental e o mercado de CRA. Também alinhado ao novo Plano Safra, o CMN autorizou a inclusão da cana-de-açúcar entre os produtos amparados pelo crédito de comercialização, visando apoiar o setor, fortemente afetado pela crise do coronavírus. O conselhou delimitou ainda programas com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), permitindo financiamento de estações meteorológicas pelo programa Moderinfra e limitando em 45 milhões de reais a renda para enquadramento no Moderfrota, que fornece crédito para a aquisição de máquinas agrícolas.

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

País tem janela de dois anos para aprovação de reformas fiscais, diz Mansueto

sexta-feira, 19 junho 2020 por Administrador

Secretário do Tesouro diz que se o governo não conseguir resistir à pressão, corre risco de reversão de cenário a ponto de ter que aumentar carga tributária para fazer ajuste fiscal. Decisão difícil, diz Mansueto Almeida sobre pedido de demissão do Ministério da Economia
O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, afirmou nesta quinta-feira (18) que, diante do cenário de juros baixos e liquidez elevada no país e no mundo, o Brasil tem uma janela de pouco mais de dois anos para acelerar na aprovação das reformas fiscais.
"Acho que a gente ganhou aí uma janela, que é de dois anos ou um pouco mais, para avançar nas reformas e garantir uma sinalização do equilíbrio fiscal e que, a partir de um determinado ano, seja 2025, 2026, a dívida pública atinge um pico e começa a cair", disse Mansueto em videoconferência promovida pelo Infomoney.
Economista Bruno Funchal substituirá Mansueto Almeida na Secretaria do Tesouro Nacional
Discorrendo sobre a necessidade de manutenção do mecanismo do teto de gastos, Mansueto alertou que o governo precisa suportar uma eventual pressão do Congresso por mais medidas de estímulo fiscal.
"Se o governo não conseguir resistir à essa pressão, a gente corre o risco de ter um cenário de reversão da queda de juros, cenário de aumento do risco-país, cenário de incerteza, que pode estender esse período de recessão, e uma possibilidade, no futuro, do governo ter de aumentar muito a carga tributária para fazer ajuste fiscal", pontuou.
Atuação do Tesouro
Sobre o financiamento do déficit nominal, que vai ter aumento expressivo este ano com a robusta expansão de gastos com medidas de enfrentamento ao coronavírus, Mansueto afirmou que o Tesouro precisará aumentar a venda de títulos públicos, concentrando-se em papéis de curto prazo.
"O foco, este ano é fazer muito leilão para conseguir financiar, e leilão focado mais no curto prazo."
Secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, anuncia que deixará o cargo nos próximos meses
Ele também mencionou a possibilidade da transferência para o caixa do Tesouro do resultado do balanço do Banco Central.
Mansueto, entretanto, destacou que, havendo a transferência e o Tesouro gaste os recursos, haverá uma expansão de liquidez que terá de ser enxugada com operações compromissadas do BC, o que contribuirá para inflar a dívida pública.

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments
  • 714
  • 715
  • 716
  • 717
  • 718
  • 719
  • 720

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO