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Ataque cibernético estrangeiro atinge Austrália, diz primeiro-ministro

sexta-feira, 19 junho 2020 por Administrador

Ação de hacker ligado a governo de outro país atingiu órgãos governamentais e empresas australianas. Premiê Scott Morrison alega que ciberataque não abriu "nenhuma brecha" nas informações pessoais de funcionários dessas instituições. O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, em foto de 2019 Rod McGuirk/AP O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, afirmou nesta sexta-feira (19, horário local) que instituições do governo local e outras organizações, inclusive empresas, sofreram ataque cibernético. Segundo ele, a ação foi feita por hackers com conexão com "estados estrangeiros", mas não detalhou qual país poderia estar envolvido. De acordo com a emissora australiana ABC, Morrison disse que o ataque hacker atingiu o governo, as indústrias, organizações políticas, instituições de educação e saúde — inclusive fornecedores de serviços essenciais e de infra-estrutura. "Sabemos que é um ator cibernético sofisticado om base em um estado por causa do tamanho e da natureza dos alvos e pelo de tipo de ferramenta usada", afirmou o primeiro-ministro. Morrison alegou que "nenhuma brecha de larga escala" de informações pessoais de australianos vazou. Porém, ele disse que a ação maliciosa justificava o aviso. "É por isso que estamos abordando esse assunto, para aumentar o cuidado com isso." "Esse fato apresentado pelas ameaças não são surpresa no mundo em que vivemos agora", acrescentou o premiê. Segundo a emissora britânica BBC, os sistemas de computadores de partidos políticos e o Parlamento australianos foram atingidos por uma "intrusão maliciosa" por "sofisticados agentes de estado".

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Mais de 300 mil funcionários públicos receberam auxílio emergencial de forma irregular, diz CGU

sexta-feira, 19 junho 2020 por Administrador

No total, foram pagos R$ 222,987 milhões a servidores federais, estaduais e municipais. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (18). CGU identifica pagamento irregular de auxílio emergencial a milhares de servidores
A Controladoria-Geral da União (CGU) identificou que 317.163 funcionários públicos receberam o Auxílio Emergencial de forma irregular. No total, foram pagos R$ 222,987 milhões a servidores federais, estaduais e municipais. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (18).
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No âmbito federal, foram feitos 7.236 pagamentos a servidores com vínculo ativo no Sistema Integrado de Administração de Pessoal (Siape). Além disso, foram identificados pagamentos a 17.551 militares da União, dentre ativos, inativos e pensionistas.
Já nos estados e municípios, foram identificados 292.376 pagamentos a agentes públicos, ativos, inativos e pensionistas.
Segundo a CGU, os números são resultado de cruzamentos feitos em cooperação com tribunais de contas estaduais e municipais e controladorias-gerais dos estados e levam em consideração os benefícios pagos entre os dias 1º e 31 de maio. O órgão diz que a quantidade de pagamentos é maior que a quantidade de beneficiários, pois há pessoas que receberam duas parcelas no mês de maio.
Em nota, a CGU informou que o resultado do levantamento foi encaminhado aos órgãos estaduais e municipais responsáveis e ao Ministério da Cidadania "para eventual bloqueio ou suspensão de benefícios pagos a beneficiários potencialmente não elegíveis".
"É possível que os servidores não tenham feito solicitação para o seu recebimento, mas que tenham sido incluídos como beneficiários do Auxílio Emergencial de forma automática por estarem no Cadastro Único para programas sociais ou por serem beneficiários do Programa Bolsa Família. Há ainda a possibilidade de que o CPF tenha sido inserido como solicitante do auxílio de forma indevida por outra pessoa e não necessariamente pelo próprio servidor", afirmou a controladoria.
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Auxílio Emergencial: Caixa paga 3ª parcela a 1,9 milhão de beneficiários do Bolsa Família com NIS final 3 nesta sexta

sexta-feira, 19 junho 2020 por Administrador

Para os demais trabalhadores aprovados no programa, as datas de pagamento da terceira parcela do benefício seguem indefinidas. A Caixa Econômica Federal (CEF) paga nesta sexta-feira (19) a terceira parcela do Auxílio Emergencial para 1,9 milhão beneficiários do Bolsa Família qualificados no programa, cujo número do NIS termina em 3. Os pagamentos para esse grupo são feitos da mesma forma que o Bolsa. Veja o calendário completo de pagamentos do Auxílio Emergencial Tira dúvidas sobre o Auxílio Emergencial SAIBA TUDO SOBRE O AUXÍLIO EMERGENCIAL Veja o calendário: Calendário de saques da terceira parcela do auxílio emergencial para quem faz parte do Bolsa Família Editoria de Economia/G1 Auxílio emergencial: governo começa a pagar 3ª parcela a trabalhadores do Bolsa Família Sem definição para demais beneficiários Para os demais trabalhadores aprovados no programa, as datas de pagamento da terceira parcela do benefício seguem indefinidas. O segundo e terceiro lotes de aprovados que se inscreveram por meio do site e do aplicativo do programa, e que receberam a primeira parcela do Auxílio Emergencial após 30 de abril, o pagamento da segunda parcela também não foi definido. Ainda segundo a Caixa, foram processados pela Dataprev 106,3 milhões de cadastros, dos quais 64,1 milhões foram considerados elegíveis – destes, 19,2 milhões de beneficiários do Bolsa Família, 10,5 milhões do Cadastro Único e 34,4 milhões de trabalhadores que se inscreveram por meio do site e do aplicativo do programa. Foram considerados inelegíveis 42,2 milhões de cadastros, entre eles 19,9 milhões feitos por meio do site e do aplicativo do programa. Outros 1,2 milhão de cadastros feitos pelo app e site estão em reanálise, e 1,5 milhão ainda aguardam a primeira análise. Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br. Initial plugin text

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Novos saques do FGTS: Caixa libera nesta sexta consultas ao valor e data por aplicativo e internet banking

sexta-feira, 19 junho 2020 por Administrador

Consulta pelo site ou telefone já estava liberada. Cada trabalhador poderá sacar até R$ 1.045 de contas ativas (do emprego atual) ou inativas (de empregos anteriores). Consulta do valo e data do saque do FGTS pode ser feita por meio do site fgts.caixa.gov.br ou por meio do Disque 111. Reprodução A Caixa Econômica Federal libera nesta sexta-feira (19) as consultas do valor e da data do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de até R$ 1.045 por trabalhador, por meio do aplicativo FGTS e do Internet Banking do banco. Clique aqui para baixar o aplicativo para celulares Android Clique aqui para baixar o aplicativo para celulares iOS (Apple) As consultas por meio do site fgts.caixa.gov.br ou por meio do Disque 111 já estavam liberadas desde segunda-feira (15). Veja tira-dúvidas sobre novos saques do FGTS de até R$ 1.045 Ao fazer a consulta por app ou no site, o trabalhador também poderá optar por não fazer o saque emergencial ou ainda por devolver o valor para a conta do FGTS caso o crédito já tenha ocorrido. O trabalhador que escolher não fazer o saque emergencial deve informar a Caixa pelo menos dez dias antes da data de crédito prevista. As liberações emergenciais do FGTS começarão no dia 29 de junho e será realizado por meio de Conta Poupança Social Digital, aberta automaticamente pela Caixa em nome dos trabalhadores. Já o saque em espécie ou transferências, também dos aniversariantes de janeiro, estão liberados a partir de 25 de julho (veja o calendário completo mais abaixo). O dinheiro ficará disponível para o trabalhador até 30 de novembro. Se o saque emergencial não for feito até essa data, automaticamente o valor retornará para o fundo de garantia. Essa nova liberação do saque do FGTS se deu em razão da pandemia do novo coronavírus, que afetou as atividades econômicas e a renda dos trabalhadores. O governo federal informa que todos os 60,8 milhões de trabalhadores que possuem contas no FGTS poderão ser beneficiados com os saques. Segundo a Caixa, devem ser liberados R$ 37,8 bilhões. Cerca de 30,7 milhões de trabalhadores poderão sacar todo seu recurso no FGTS (50,5% do total). Calendário de pagamentos A Caixa anunciou no sábado (13) que as liberações emergenciais do FGTS começarão no dia 29 de junho. Essa data é para o crédito em conta poupança do trabalhador nascido em janeiro. O saque em espécie ou transferências, também dos aniversariantes de janeiro, estão liberados a partir de 25 de julho (veja o calendário completo mais abaixo). Calendário saque emergencial FGTS Terão direito aos saques os trabalhadores que tenham contas ativas (do emprego atual) ou inativas (de empregos anteriores) do FGTS. Cada trabalhador poderá sacar até R$ 1.045. Para evitar aglomerações nas agências, a Caixa fixou datas diferentes para a liberação do crédito em conta e para o saque em espécie ou transferência dos valores. O calendário considera o mês de nascimento do trabalhador. Veja as datas a seguir: “A cada semana realizaremos o credito digital na conta dos brasileiros. Sempre às segundas-feiras, com exceção do dia 8 de setembro, porque dia 7 é feriado. Teremos, a partir do dia 29, pelas próximas 12 semanas, a cada segunda feira, 5 milhões de brasileiros recebendo esse depósito e terão o saque sendo permitido a partir de cada sábado”, afirmou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Como funciona a poupança digital A movimentação do valor do saque emergencial poderá, inicialmente, ser realizada somente por meio digital com o uso do aplicativo CAIXA Tem, sem custo. "Após o crédito dos valores na conta poupança social digital, já será possível pagar boletos e contas ou utilizar o cartão de débito virtual e QR code para fazer compras em supermercados, padarias, farmácias e outros estabelecimentos, tudo por meio do aplicativo", explica a Caixa. A partir da data de disponibilização dos recursos para saque ou transferência, os trabalhadores poderão transferir os recursos para contas em qualquer banco, sem custos, ou realizar o saque em espécie nos terminais de autoatendimento da Caixa e casas lotéricas. Novos saques do FGTS: veja como consultar o saldo de contas ativas ou inativas Caixa anuncia calendário de novos saques do FGTS

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Pandemia levou 23 estados e o DF a implementarem auxílios econômicos próprios; e 17 estados a fecharem rodovias, aponta levantamento

sexta-feira, 19 junho 2020 por Administrador

Relatório Mapa Covid-19 analisa como os estados, a União e quatro capitais reagiram à pandemia durante os três primeiros meses de enfrentamento à Covid-19. Idoso de máscara anda em frente a muro com grafite de criança com máscara contra a Covid-19 no Rio de Janeiro nesta terça (16). Pilar Olivares/Reuters A pandemia provocada pelo coronavírus fez com que 23 estados e o DF adotassem auxílios financeiros próprios, como linhas especiais a micro-empreendedores e apoio a estudantes, para conter a crise econômica. Além disso, 17 estados fecharam rodovias para frear a disseminação da doença e 7 adotaram lockdown. O balanço é do Mapa Covid-19, da Fundação Getúlio Vargas, obtido pelo G1. O levantamento, com dados até 21 de maio, analisa como os estados, a União e quatro capitais (Rio, São Paulo, Manaus e Fortaleza) reagiram à pandemia desde que o primeiro caso foi confirmado no Brasil, em 26 de fevereiro. A conclusão é que, em três meses, houve uma enxurrada de legislações, feitas para reorganizar a estrutura de ação do governo; e um processo de "desfederalização", com o fortalecimento de alianças regionais – com destaque ao Consórcio do Nordeste, que fundou um comitê científico sob coordenação do neurocientista Miguel Nicolelis. Com isso, o enfrentamento à pandemia ocorreu de forma descentralizada – cada local adotou uma medida em um período. Um exemplo citado no relatório é a política de isolamento: enquanto Goiás, o primeiro estado a declarar emergência, retomava a atividade em alguns setores econômicos, o Maranhão decretava lockdown (a medida mais severa de isolamento social). Ao mesmo tempo, o Ministério da Saúde passava pela troca de dois ministros (Luiz Henrique Mandetta, em 16 de abril; e Nelson Teich, em 15 de maio) e a indicação de um ministro interino, Eduardo Pazuello, que está comandando a pasta desde a saída de Teich. "Se quiser compreender a realidade do Brasil, é preciso reconhecer o fato de que não existe uma guerra, mas inúmeras batalhas diferentes sendo travadas pelo Brasil afora contra a pandemia", afirma o coordenador da pesquisa, Daniel Vargas, professor da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo e da Escola de Direito, no Rio de Janeiro. "Há grandes setores do país que estão sendo remexido, entre eles, o federalismo. Tradicionalmente no Brasil estávamos acostumados a enxergar as medidas sendo definidas pela União e executadas na ponta. Agora, o centro de gravidade do planejamento, execução e design de políticas públicas foi transferido para estados e municípios: houve descentralização do poder e da governança. Estados estão formulando políticas e ações que têm impacto direto e real no funcionamento da economia, seja criando subsídios, ou dando apoio para que empresas não quebrem. Todos estados, praticamente todos, estão fazendo isso de forma deliberada e ativa", analisa Vargas. Auxílios econômico e fiscal A pandemia exigiu que os estados se reorganizassem para fornecer auxílio econômico e evitar maiores perdas. O levantamento aponta que 23 estados e o DF implementaram algum tipo de auxílio econômico. Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Tocantins, por exemplo, criaram linhas de créditos especiais a micro e pequenos empreendimentos, aponta o levantamento. Ceará, Goiás, Minas Gerais e Pernambuco, concederam auxílios financeiros a estudantes, para complementar a alimentação que antes era oferecida por merenda. Na Bahia, um decreto estadual instituiu o auxílio de R$ 500 à população, e o pagamento da conta de água de consumidores de baixa renda. No DF, foi criado o Programa Renda Mínima Temporária, com auxílio de R$ 408 por família, por exemplo. No Ceará, houve a distribuição de um vale-alimentação de R$ 80 a 423 mil estudantes da rede pública, segundo o relatório. O governo também instituiu desconto em mensalidades escolares, que variam conforme o nível de ensino: 30% na educação infantil; 17,5% no ensino fundamental; 15% no ensino médio e 20% no ensino superior. Em Minas, há o pagamento do Bolsa Merenda de R$ 50 a 380 mil estudantes com pais inscritos no Cadastro Único. Em meio aos auxílios econômicos, a pandemia também exigiu respostas fiscais. O balanço aponta que todos os estados e o DF adotaram alguma espécie de auxílio fiscal, como redução ou isenção do ICMS sobre bens essenciais. Houve também suspensão do pagamento de impostos estaduais e novos prazos para pagamento de IPVA, por exemplo. Outra ação implementada foi regulamentar a dispensa do processo de licitação – 17 estados editaram medidas próprias para isso, apesar de a "Lei da Quarentena", do governo federal, já prever a ação. "O Brasil se tornou uma usina de produção normativa e de políticas públicas (…) Na ponta, na realidade das prefeituras e estados, a sensação de urgência, a pressão social por resposta é mais intensa do que quando a gente examina o que acontece dentro do ministério, em Brasília. Prefeito está na ponta com seus eleitores, daqui a pouco é eleição. E os governadores também", afirma Vargas, coordenador da pesquisa. Fechamento de rodovias Coronavírus: rodovias federais da PB têm barreiras sanitárias instaladas Agevisa/Divulgação Para frear a disseminação do coronavírus, 17 estados fecharam rodovias ou implementaram barreiras sanitárias, segundo o balanço. São eles: Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Os demais estados e do DF não fecharam os acessos, mas o relatório destaca casos em que houve bloqueio local às cidades. Um dos exemplos apresentados é o estado de SP. Em maio, dois juízes de Itanhaém, no litoral paulista, determinaram o bloqueio da rodovia que dá acesso a 5 cidades. O objetivo era limitar o fluxo durante o feriado. O governo de SP recorreu e o Tribunal de Justiça (TJ/SP) derrubou a decisão dos juízes. Lockdown SÃO LUÍS (MA) – Rua Grande registra baixa movimentação de pessoas no primeiro dia do 'lockdown'. Rafaelle Fróes/G1 MA Outra medida severa para conter a propagação do coronavírus foi o lockdown, que é o fechamento total de comércio e serviços, sendo mantido apenas atividades consideradas essenciais. O lockdown foi adotado em 7 estados, segundo dados levantados até 21 de maio: Amapá, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, e Tocantins. No entanto, a abrangência variou em cada local. Amapá: todos os municípios Ceará: somente em Fortaleza Maranhão: São Luís e cidades próximas Pará: em 10 municípios Pernambuco: região metropolitana de Recife Rio de Janeiro: em alguns bairros da capital e em mais 3 municípios Tocantins: em 35 municípios Consórcios fortalecidos A pandemia fez com que grupos regionais formados por estados se fortalecessem. O relatório aponta quatro consórcios interestaduais no Brasil: Consórcio Brasil Central (DF, GO, MA, MS, MT, RO, TO) Consórcio da Amazônia Legal (AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR, TO) Consórcio de Integração Sul e Sudeste (ES, MG, PR, RJ, RS, SC, SC) Consórcio do Nordeste (AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, RN, SE) Na avaliação dos pesquisadores, o Consórcio do Nordeste se mostrou mais ativo durante a pandemia, se comparado aos demais. A afirmação se dá pela criação de um comitê científico para o acompanhamento da epidemia, liderado pelo neurocientista Miguel Nicolelis; pela negociação em conjunto para a compra de insumos médico-hospitalares, e dos pedidos ao governo federal. "O que o nosso estudo indica é que a força e a intensidade desses experimentos [nos estados] e das lições que já estão sendo assimiladas talvez possam não ser tão facilmente apagadas uma vez que a pandemia passar", afirma Daniel Vargas, coordenador do estudo. VÍDEOS Miguel Nicolelis: nova onda de infecção por Covid-19 pode atingir outras regiões do Brasil PODCAST

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Pandemia adiantou mudanças no mundo do trabalho; veja as 10 principais tendências

sexta-feira, 19 junho 2020 por Administrador

Veja o impacto das mudanças nas relações de trabalho para empresas, profissionais e candidatos a emprego. Rotinas no mercado de trabalho mudam por causa da pandemia A pandemia do novo coronavírus trouxe mudanças significativas no mundo do trabalho, antecipando tendências que vinham sendo gradativamente implantadas como o home office e a seleção de profissionais de forma totalmente online. No futuro do trabalho, que já está se desenhando no mercado, as mudanças abrangem também as relações de trabalho, configurações dentro das empresas para priorizar a segurança e saúde dos funcionários, critérios de contratação e formas de medir a produção dos profissionais. Veja abaixo 10 tendências apontadas por especialistas. Home office A grande mudança trazida pela Covid-19 foi a implantação do home office pelas empresas. Com o isolamento para conter a propagação da doença, o trabalho remoto foi a saída encontrada para continuar as atividades, pelo menos para aqueles profissionais cujo emprego não exige presença física em um local específico. Essa medida adiantou uma prática que vinha sendo implantada de forma gradual antes da pandemia por algumas empresas, limitada a alguns dias da semana. G1 faz guia do home office em tempo de coronavírus O Twitter, por exemplo, informou em maio que os funcionários poderiam trabalhar de casa para sempre, caso preferissem. A exceção ficaria por conta daqueles profissionais que não conseguem desempenhar o trabalho à distância, como a equipe de manutenção nos servidores. No entanto, essa mudança na forma de trabalhar traz desafios como continuar produtivo sem a supervisão direta do chefe ou perto dele, mantendo o mesmo número de horas trabalhadas; aumento de gastos com água, luz, internet e mobiliário adequado em casa; capacidade de manter a comunicação de forma virtual com o distanciamento físico de chefes e colegas; além do equilíbrio do trabalho em casa com a vida pessoal. De acordo com Susan Hayter, consultora técnica sênior sobre o futuro do trabalho na Organização Internacional do Trabalho (OIT), assim como o Twitter, algumas grandes empresas de países desenvolvidos já anunciaram que o trabalho remoto será o padrão adotado e os trabalhadores não precisarão ir até o escritório, a menos que queiram. Para ela, a questão é como adaptar as práticas de trabalho e colher os benefícios do trabalho remoto sem perder o valor social e econômico do trabalho presencial. “A mudança para o trabalho remoto permitiu que muitas empresas continuassem operando e garantissem a saúde e a segurança de seus funcionários. No entanto, as linhas entre o tempo de trabalho e o tempo privado ficaram embaçadas para esses indivíduos, causando um aumento no estresse e na exposição a riscos para a saúde mental”, aponta. O economista Thomas Coutrot, cujas pesquisas são focadas no impacto da globalização no mercado de trabalho, é cético quanto ao futuro do trabalho à distância. “Talvez as pessoas se deem conta de que o trabalho remoto não tem nada a ver com o paraíso com que elas sonhavam, de conciliação entre vida profissional e a pessoal. Trabalho remoto é difícil: é uma pressão, um isolamento, uma dificuldade de comunicação e cooperação com os colegas. É uma situação bastante precária”, opina. Ele observa que, em poucas semanas, as empresas já constatam o aparecimento de problemas de saúde física e mental dos funcionários que estão em casa devido à pandemia – um problema que só tende a aumentar. “O controle do empregador é ainda mais acirrado quando os empregados estão à distância. O trabalhador fica conectado em tempo integral no sistema da empresa. Os chefes podem saber o que cada um está fazendo em tempo real”, frisa. “Além disso, é uma situação que limita a autonomia, a criatividade, a possibilidade de tomar um tempo para conversar com os colegas sobre assuntos não diretamente ligados ao trabalho, mas que propiciam novas ideias e soluções.” Um terço de entrevistados em pesquisa se sentem mais produtivos no home office Organização do trabalho De acordo com Susan Hayter, em meio a uma dramática desaceleração econômica causada pela pandemia e aumento das taxas de desemprego, existe a possibilidade de se promover mudanças na organização do trabalho, incluindo novos esquemas de compartilhamento que permitam flexibilidade e salvem empregos. Isso pode significar semanas de trabalho mais curtas ou acordos de compartilhamento de trabalho para evitar folgas em períodos com menos funcionários, ao mesmo tempo em que é reformulado o regime de expedientes para obter melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal no longo prazo. No LinkedIn Brasil, por exemplo, algumas mudanças na organização já foram colocadas em prática. De acordo com o diretor-geral, Milton Beck, algumas medidas incluem flexibilização de horários, com mudanças no começo e fim da jornada, ou diminuição no número de horas trabalhadas. Para Susan, a transformação digital e a possibilidade de se envolver em trabalho remoto também trouxe a possibilidade de trabalhadores mais velhos e experientes prolongarem sua vida profissional. “No entanto, para muitos outros, significou isolamento e uma perda de identidade e propósito. O valor social do trabalho e a dignidade e pertencimento derivados dele não podem ser substituídos por salas virtuais, por mais casuais que sejam”, frisa. Demanda por qualificação Susan Hayter afirma que, à medida que o trabalho online se incorpora ao mundo do trabalho, é provável que a demanda por trabalhadores qualificados suba junto com seus salários. “Os que estão entre os escalões de renda mais altas têm maior probabilidade de optar por trabalhar remotamente, enquanto aqueles nos mais baixos não têm escolha terão que se deslocar e perderão mais tempo com esse deslocamento”, comenta. Segundo ela, as contribuições de profissionais de saúde e outros trabalhadores (por exemplo, professores e funcionários de supermercados) serão mais valorizadas do que antes. “No entanto, muitos trabalhadores mal remunerados, cujos salários estagnaram diante do declínio do poder sindical e de uma mudança nas relações de emprego, provavelmente verão sua renda ser corroída ainda mais à medida que as fileiras dos desempregados aumentam”, diz. Susan ressalta que, historicamente, choques econômicos, pandemias e guerras exacerbaram a desigualdade. E a grande questão agora é se haverá crescente instabilidade política e social ou a busca por princípios de solidariedade e tomada de decisão democrática que levem mercados e locais de trabalho na direção da igualdade. O subprocurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, em entrevista à BBC News Brasil, apontou que a aceleração das ferramentas de trabalho remoto trará a necessidade de adaptação a esse novo tipo de trabalho. Por isso, poderá haver mudança no tipo de capacitação profissional que as empresas passarão a valorizar. "Antes, se você tinha mestrado, ou doutorado, já seria contratado. Hoje está sendo muito valorizado o que chamam de continuous learning (educação continuada), que é o conceito de você estar sempre aprendendo e fazendo vários cursos, oferecidos pela empresa ou relacionados à área de atuação." Segundo ele, os empregadores estarão preocupados com "se você é capaz de trabalhar nesse novo modelo de trabalho, se você vai conseguir prestar o trabalho da forma como a empresa precisa que você preste". Futuro do trabalho: saiba como se preparar para a automação Engajamento virtual Maria Luiza Nascimento, diretora de RH da Randstad, empresa de solução de recursos humanos, ressalta a mudança nas relações de trabalho com a interação online. Segundo ela, como parte da equipe continuará em home office, reuniões, confraternizações, sessões de check-in e check-out diários entre líderes e colaboradores, sessões de feedback, discussões de futuro profissional, entre outros, deverão ser feitos de forma online. “O grande desafio das empresas continuará a ser como manter todos os colaboradores engajados, mesmo distantes fisicamente. Para tanto, é necessária uma comunicação clara e frequente”, observa. Maria Luiza aponta ainda que os profissionais deverão ter uma atitude proativa de buscar conexões com o colega de trabalho. Em vez de mandar e-mail, o mais indicado é “puxar” a conversa para uma ferramenta online, onde os interlocutores poderão ver uns aos outros. “Isso garantirá o sentimento de pertencer a uma equipe. É claro que o líder tem que garantir essa prática, mas todos os profissionais podem ser protagonistas e buscar essa conexão”, opina. Controle por produção Maria Luiza Nascimento aponta que existem ferramentas de controle de jornada de trabalho e de atividades que podem ser usadas, mas o que realmente será relevante é a relação de confiança entre líderes e funcionários. “Deverá ser estabelecido um vínculo entre as partes, onde haja um acordo de metas a serem alcançadas em vez de horas a serem trabalhadas. Esclarecer expectativas de ambas as partes será fundamental para garantir que os objetivos sejam alcançados e que haja uma experiência positiva para ambos os lados”, explica. Milton Beck, diretor-geral do LinkedIn Brasil, sugere como medidas para trazer mais segurança conversar com os funcionários sobre a questão dos horários, especificar quais os projetos essenciais têm que ser mantidos e quais podem ser postergados e fazer uma medição de produtividade por projetos e não por horas trabalhadas. “Começar a medir não somente por eu quero você nove horas na frente do computador, mas quero ver tais projetos entregues até tal data, são várias coisas que a liderança pode fazer, além das mais óbvias, que é manter um canal de comunicação mais aberto possível, permitir que as pessoas possam falar, fazer perguntas, que tenham reuniões constantes com as lideranças, porque quanto mais as pessoas estão a par, compartilhando o que está acontecendo na empresa, mais você vai ter um time e menos um amontoado de pessoas”, diz. Beck afirma que muito da ansiedade e do medo dos profissionais vêm de fantasias que as pessoas têm por falta de informações. “Um horário em que os funcionários podem falar com os gestores, diretores da área e líderes das empresas, colocar suas perguntas de forma aberta sem receio, ter os feedbacks e saber o que está acontecendo é um mitigante de ansiedade” comenta. Desconectar será preciso A diretora de RH da Randstad ressalta que a gestão do tempo tende a ser uma competência ainda mais utilizada e deverá haver um ajuste nas rotinas de trabalho e pessoal para não comprometer a rotina do profissional. “Respeitar os horários de reuniões agendadas e dos compromissos profissionais é essencial, além de garantir, também, importantes momentos pessoais, tais como parar para almoçar ou tomar um café. É necessário estarmos atentos para que, mesmo estando em casa, tenhamos dificuldade de nos desconectar”, diz Maria Luiza. Mudanças nos processos de seleção Veja dicas para se recolocar no mercado de trabalho durante a pandemia As formas de contratar profissionais também incorporaram as ferramentas online. Desde o processo de seleção até a entrada do funcionário na empresa, todo o processo tem sido feito de forma virtual. E a tendência veio para ficar. Maria Luiza Nascimento salienta que os profissionais em busca de novas oportunidades de trabalho devem se preparar para as entrevistas online, pois elas serão cada vez mais frequentes. “Todo o preparo para uma entrevista pessoal, como aparência e conhecimento prévio das informações da empresa, deverão ser mantidos. Além disso, devem garantir um local silencioso, com iluminação adequada e confortável para participar da entrevista. Deverá também avisar as pessoas que estiverem no mesmo ambiente, na mesma casa, que irá fazer uma entrevista e que, portanto, precisará de um ambiente silencioso e de não ser interrompido”, aconselha. Da mesma forma, as contratações e demissões também deverão ser adaptadas. Segundo ela, o programa de integração das empresas deverá contemplar um procedimento online, sem deixar de garantir a receptividade no momento da chegada. “Envolver todos os colegas de trabalho na reunião online de boas-vindas, por exemplo, é uma iniciativa simpática que gera um sentimento de acolhimento para quem está chegando. Do mesmo jeito que no momento do desligamento de um funcionário, quando feito à distância, deverá contemplar um final respeitoso, sendo-lhe oferecido um momento de conversa, após o comunicado”. Psicóloga organizacional dá dicas de como se comportar em uma entrevista de emprego online Distanciamento afeta trabalho em equipe Fleury afirma que, como o coronavírus impôs o distanciamento como palavra de ordem, a relação entre colegas de trabalho vai mudar enquanto a pandemia não for debelada. Um efeito esperado com a diminuição da interação entre trabalhadores é uma menor empatia e solidariedade entre trabalhadores "por falta de laços de amizade". "Isso é um problema seriíssimo. Graças ao convívio que a gente tem dentro do ambiente de trabalho, a gente acaba fazendo amizades, o que gera empatia e solidariedade muito grande entre todos. Agora, isso tende a diminuir muito, tende a ser virtual. Vou conhecer os trabalhadores por foto, videoconferência, talvez numa confraternização de fim de ano." O efeito, segundo ele, é um aumento da disputa entre trabalhadores, o que pode prejudicar o trabalho em equipe. "A consequência disso é maior competitividade, não no sentido bom da expressão. Isso vai gerar uma diminuição da produtividade a partir do momento que vai ter indivíduos querendo trabalhar mais, mas não vai ter trabalho em conjunto muito forte. Os gestores vão ter que reaprender a motivar os trabalhadores e distribuir trabalhadores em tarefa coletiva." Boa conexão será pré-requisito Ronaldo Fleury apontou que, com a necessidade de mais espaço e menor aglomeração de empregados nos locais de trabalho, haverá aumento do home office e do custo de aluguel para as empresas. E um dos efeitos será a transferência de custos do trabalho para o empregado, como equipamento, internet e estrutura para trabalhar. "A tendência no Brasil vai ser: na hora que você se candidatar para uma vaga de teletrabalho, uma coisa que será questionada é o equipamento que você dispõe, a internet que você dispõe. Você ter esse tipo de condições para o trabalho vai passar a ser um pré-requisito para o seu currículo ser analisado pelas empresas", prevê. Segurança no local de trabalho Com a pandemia, as empresas terão de fazer adaptações para garantir a volta do funcionário em um ambiente seguro. A retomada tem que partir de protocolos de saúde e segurança, com o distanciamento social como regra número 1. Governo divulga medidas que devem ser adotadas nos ambientes de trabalho para combate à Covid-19 Diminuição de funcionários no ambiente de trabalho, com o rodízio entre trabalho presencial e remoto, distância maior entre as mesas de trabalho, disponibilidade de equipamentos de proteção individual e medição de temperatura na entrada são algumas das medidas que deverão ser tomadas. Turnos alternados de trabalho, de refeição e até para a pausa do cafezinho deverão ser implantados para reduzir a aglomeração de funcionários em áreas comuns. Os funcionários terão ainda de se acostumar com o hábito de sempre usar máscaras e de limpar todos os equipamentos de sua estação de trabalho. As maiores montadoras de veículos do país já adotaram medidas como colocação de recipiente de álcool gel acionado por pedal, portas que se abrem com o cotovelo, medidores de temperatura na entrada, nenhum vizinho de assento do ônibus e faixas no chão indicando a distância mínima de se ficar do colega. Montadoras voltam ao trabalho com medidas preventivas Divulgação A Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou orientações para o retorno ao ambiente de trabalho. As medidas incluem instalação de barreiras físicas, melhoria da ventilação e adoção de horários flexíveis de trabalho, além de práticas de limpeza e higiene e uso de equipamento de proteção individual. Para Maria Luiza Nascimento, várias companhias devem adotar o modelo por rodízio, em que parte dos funcionários trabalharão em home office e a outra no escritório, e garantir todos os cuidados, como uso de máscara, distanciamento entre pessoas e material de higienização. A diretora de RH da Randstad afirma que, assim como a empresa fará a adaptação do escritório para garantir a segurança dos colaboradores, elas já estão avaliando que recursos serão necessários para aqueles que permanecerão em home office, como computadores, acesso à internet e mobiliário necessário. O diretor do LinkedIn ressalta que o cenário da volta aos escritórios não será o mesmo de antes. “As reuniões terão menos pessoas, as mesas terão que ficar mais distantes, as viagens vão rarear, eventos e confraternizações não vão existir como antes, grandes eventos de marketing com centenas de pessoas vão ser online, então não é uma volta para a situação anterior”, prevê. Veja seus direitos e deveres na volta ao trabalho na pandemia

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Entrada do WhatsApp em pagamentos digitais pode acelerar tecnologia no Brasil, mas existem desafios, dizem especialistas

sexta-feira, 19 junho 2020 por Administrador

Inovações tecnológicas na área financeira foram grandes no Brasil nos últimos anos, mas ainda precisam lidar com a barreira dos que não têm conta e a pouca adesão nas classes mais baixas. O anúncio do WhatsApp de que vai fornecer meios de pagamento e transferência de dinheiro dentro do aplicativo é um sinal do amadurecimento do mercado de pagamentos digitais no Brasil. Isto porque essa forma de pagamento vem crescendo nos últimos anos no mundo.
Ela é responsável por transferências entre carteiras digitais, pagamentos em aplicativos de transporte e de pedidos de comida, e por inovações que permitem pagar com o celular em lojas e até no transporte público.
Diversas empresas de tecnologia, relacionadas a finanças e pagamentos, cresceram nesse período. Os pagamentos por aplicativo em lojas físicas cresceram de 4% para 21% entre 2018 e 2020, de acordo com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).
5 perguntas sobre a função de pagamentos do WhatsApp
Fintechs avançam em mercado dominado por grandes bancos
A vida na era dos aplicativos
Segundo informações da consultoria especializada em aplicativos móveis App Annie, o Brasil é um dos países que têm uma base fiel de usuários de apps de carteira digital de bancos, ao lado de Indonésia, França, Alemanha, Canadá, Rússia e Reino Unido.
Pagamentos por aproximação, com celular, relógio ou pulseiras, cresceram 456% no país no 1º trimestre de 2020, comparado com o mesmo período do ano passado, aponta a Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços (Abecs).
Foram movimentados R$ 3,9 bilhões em transações deste tipo.
Durante a pandemia de coronavírus, houve maior adoção nas empresas por tecnologias de pagamento digital e on-line. A SBVC aponta que 58% das empresas adotaram novas estratégias desde março, com foco em pagamentos por aplicativos, parcerias com bancos e adoção de carteira digital ou QR Code.
Público restrito
Apesar do crescimento dos últimos anos e das inovações trazidas pelas fintechs, essa ainda é uma realidade mais próxima das classes mais altas.
Segundo o Banco Mundial, em 2017, 30% dos brasileiros adultos não tinham conta em banco.
O instituto de pesquisa Locomotiva traz dados semelhantes: 45 milhões de pessoas ainda não têm conta bancária, 86% deles estão nas classes C, D e E.
Por causa disso, essas classes recorrem principalmente a amigos, familiares e até ao conhecido “fiado” como soluções de crédito, enquanto as instituições financeiras e as novas tecnologias de pagamento são mais usadas nas classes mais altas, apontam os dados.
Segundo os dados do Locomotiva, 71% dos brasileiros preferem pagar as contas em dinheiro vivo, porque dessa maneira recebem descontos, têm controle financeiro ou acham mais seguro.
“As pessoas recebiam em dinheiro vivo e pagavam em dinheiro vivo, a pandemia já começou a mudar isso”, explica Renato Meirelles, presidente do instituto Locomotiva.
Para o especialista, o atual momento pode mudar esse panorama porque alterou a maneira como muita gente passou a receber: profissionais autônomos, o auxílio emergencial do governo e até as merendas pagas por alguns municípios passaram a vir por transferências digitais.
WhatsApp 'larga na frente'
Já o WhatsApp é parte fundamental da infraestrutura de comunicações e negócios no Brasil e a inclusão de pagamentos na plataforma lembra o movimento de aplicativos chineses, de criar novas aplicações dentro de uma aplicação, afirma Ronaldo Lemos, advogado especializado em tecnologia.
"Nesse caso, o WhatsApp já tem algo precioso, que é o efeito rede. A conveniência de usar essa mesma rede também para pagamentos é muito poderosa e pode levar a uma convergência para dentro do ecossistema do WhatsApp", diz Lemos.
O advogado conhece de perto o sistema de pagamentos digitais na China, onde o WeChat é uma das principais formas de transferir dinheiro. Para ele, o projeto do WhatsApp abre as portas para muitas possibilidades de uso de tecnologias de pagamento, incluindo carteiras digitais e moedas virtuais. "Um exemplo é a Libra, que o próprio Facebook vem desenvolvendo".
'Expresso Futuro': veja a revolução do pagamento digital na China
Para Renato Meirelles, presidente do Locomotiva, a iniciativa do WhatsApp pode sinalizar que, no futuro, teremos a adoção mais ampla de tecnologias de pagamento e transferências, com envios que não passem pelo sistema bancário.
“Quando a gente olha os exemplos no mundo, o que a gente vê é que as tecnologias têm maior adesão quanto mais fazem parte do dia a dia das pessoas. E o WhatAapp é o aplicativo mais presente no dia a dia das pessoas. A chance de democratização dos meios de pagamentos é gigantesca”, afirma.
Com uma adoção maior de meios de pagamentos digitais, o Brasil pode passar a ter um cenário em que é mais fácil pagar e estar vinculado a instituições financeiras.
Esse processo de inclusão financeira, com acesso a ferramentas úteis e acessíveis, é descrito pelo Banco Mundial como uma forma de redução da pobreza.
Regulação do Banco Central
O Banco Central (BC) mantém uma postura de diálogo com as empresas do setor e está traçando uma série de diretrizes para regular o mercado de pagamentos digitais.
Uma das partes desse processo é o chamado “open banking”, um sistema de compartilhamento de dados, informações e serviços financeiros pelos clientes bancários em plataformas de tecnologia (somente mediante autorização), para que possam ter acesso a melhores taxas, prazos e serviços financeiros.
A previsão é que o sistema comece a funcionar já em novembro.
O BC também tem um projeto para criar o Sistema de Pagamentos Instantâneos, chamado de PIX. A ideia é criar um ambiente mais fácil para realizar pagamentos rápidos e seguros e o BC já se manifestou sobre incluir os pagamentos do WhatsApp nesse sistema.
“O BC está acompanhando a iniciativa do WhatsApp e avalia que há grande potencial para sua integração ao PIX”, disse o órgão em nota.
Mas o regulador deixou claro que não vê com bons olhos a concentração do mercado em agentes específicos. No último número divulgado, em 2017, o WhatsApp tinha 120 milhões de usuários no país.
“Entretanto, o BC considera prematura qualquer iniciativa que possa gerar fragmentação de mercado e concentração em agentes específicos. O BC vai ser vigilante a qualquer desenvolvimento fechado ou que tenha componentes que inibam a interoperabilidade e limite seu objetivo de ter um sistema rápido, seguro, transparente, aberto e barato.”
Para Ricardo Rocha, professor de finanças do Insper, o Banco Central tem tido uma abordagem de parceria, com negociação junto às fintechs, ao invés de proibição, estimulando o mercado. Mas afirma que é preciso que o regulador acompanhe.
“Chegar no cliente com velocidade faz diferença. O WhatsApp já tem o potencial cliente, milhões de pessoas usam o aplicativo. É diferente de montar uma fintech e ter que conquistar milhões de clientes”, explica.

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Índices da China encerram semana em alta após Pequim prometer reformas e suporte à liquidez

sexta-feira, 19 junho 2020 por Administrador

Autoridades prometeram manter a liquidez ampla no sistema financeiro na segunda metade do ano, levando investidores a deixarem de lado uma ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de cortar os laços com a China. Os índices acionários da China subiram nesta sexta-feira (19) e encerraram a semana com ganhos, liderados pelas startups, uma vez que os investidores comemoraram a promessa de Pequim de reformas e suporte à liquidez para impulsionar a economia.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 1,34%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,96%.
O índice ChiNext de start-ups ganhou 2,4%, para uma máxima de mais de quatro anos, com os reguladores reformulando seu sistema de listagem.
Na semana, o SSEC subiu 1,6%, e o CSI300 avançou 2,4%, enquanto o ChiNext ganhou 5,1%, registrando a melhor semana em quatro meses.
Autoridades chinesas prometeram que o governo vai manter a liquidez ampla no sistema financeiro na segunda metade do ano, levando investidores a deixarem de lado uma ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de cortar os laços com a China.
Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,55%, a 22.478 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,73%, a 24.643 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,96%, a 2.967 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 1,34%, a 4.098 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,37%, a 2.141 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,01%, a 11.549 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 1,16%, a 2.634 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,10%, a 5.942 pontos.

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Banco Mundial confirma recebimento de indicação e diz que mandato de Weintraub termina em outubro

sexta-feira, 19 junho 2020 por Administrador

Ao final do período, Weintraub pode ser novamente indicado. Nome precisa ser aprovado por grupo de países que o Brasil integra no Banco Mundial. O Banco Mundial informou por meio de nota que recebeu do governo brasileiro a indicação de Abraham Weintraub, ministro demissionário da Educação, para ocupar um cargo de diretor da instituição. O banco disse ainda que o nome de Weintraub terá que ser aprovado por um grupo de países e que o eventual mandato termina em outubro, quando uma nova indicação teria que ser feita.
A saída do ministro do governo foi anunciada nesta quinta-feira (18) em um vídeo, divulgado nas redes sociais, do qual participaram Weintraub e o presidente Jair Bolsonaro. Weintraub vinha se desgastando politicamente nas últimas semanas, após dirigir ofensas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o Banco Mundial, a vaga para a qual o governo decidiu mandar Weintraub faz parte de um conselho de diretores, que abriga representantes dos países. O grupo específico que o Brasil integra reúne Colômbia, Filipinas, Equador, República Dominicana, Haiti, Panamá, Suriname e Trinidad e Tobago. Essas nações terão que aprovar a indicação de Weintraub.
"O Banco Mundial recebeu uma comunicação oficial das autoridades brasileiras que indica o Sr. Abraham Weintraub para Diretor Executivo representando o Brasil e demais países do seu grupo (constituency) no Conselho de Diretores Executivos do Grupo Banco Mundial", afirmou o banco na nota.
"Se eleito pelo seu constituency, ele cumprirá o restante do atual mandato que termina em 31 de outubro de 2020, quando será necessária uma nova nomeação e nova eleição", explicou o Banco Mundial.
A instituição reforçou que diretores-executivos não são funcionários do Banco Mundial, "mas representantes dos nossos 189 acionistas".
De acordo com o blog da Ana Flor, o salário do cargo que Weintraub deverá ocupar é de US$ 250 mil ao ano (cerca de R$ 1,34 milhão, em valores de hoje). Ele terá que morar em Washington.
Abraham Weintraub deixa o Ministério da Educação após 14 meses da posse

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Facebook pagou empresa para achar falha em sistema e capturar homem que ameaçava menores na rede social, diz site

sexta-feira, 19 junho 2020 por Administrador

Companhia confirmou que colaborou com especialistas em segurança para permitir que FBI chegasse a Buster Hernandez. Facebook admitiu que tomou 'medidas excepcionais' para capturar homem que abusava de menores na rede social. Dado Ruvic/Reuters O Facebook pagou uma cifra de seis dígitos para encomendar um código de espionagem e rastrear Buster Hernandez, um morador do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, de acordo com uma reportagem do site "Motherboard". Hernandez era procurado pelo FBI por assediar e ameaçar jovens na rede social, a maioria delas menor de idade, exigindo o envio de imagens íntimas. Hernandez, que também era conhecido como Brian Kil, fazia uso do "Tails", um sistema operacional projetado para não deixar rastros na internet. Contando com a proteção das redes de anonimato acionadas pelo "Tails", ele entrava em contato com as vítimas no Facebook e as ameaçava, alegando que já possuía imagens das jovens e que as espalharia caso não fosse atendido. A ameaça era falsa. SAIBA MAIS: E-mail falso de hackers cobra R$ 300 para não divulgar suposto vídeo íntimo gravado sem autorização Em alguns casos, ele dizia que sequestraria ou até mataria a vítima. Também foram registradas ameaças de atentados contra a escola onde as adolescentes estudavam, e duas escolas chegaram interromper as atividades em dezembro de 2015 em decorrência das ameaças. Hernandez dizia às suas vítimas que a polícia não tinha capacidade para detê-lo. Diante dessa situação, o Facebook teria decidido contratar uma empresa de segurança e pagar por uma ferramenta que explorasse uma vulnerabilidade no "Tails", segundo fontes anônimas ouvidas pelo "Motherboard". Os especialistas acabaram identificando uma brecha até então desconhecida no aplicativo responsável pela exibição de vídeos. A falha permitiu que o FBI criasse um vídeo projetado para revelar o endereço de IP de quem o visualizasse. Com a ajuda de uma das vítimas, o FBI conseguiu enviar o arquivo ao investigado. Essa informação teria sido determinante para a prisão de Hernandez, em 2017. Ele estava praticando os crimes desde 2012 e fez centenas de vítima, segundo as autoridades. Após sua prisão, Hernandez se declarou culpado dos crimes de produção de pornografia infantil, coerção e aliciamento de menores e ameaças de morte e sequestro. Ele pode ser condenado à prisão perpétua. Facebook não confirma detalhes do caso O blog procurou o Facebook para questionar se a empresa contesta a reportagem do "Motherboard". Nenhuma informação foi desmentida e a nenhum detalhe foi confirmado, mas a rede social admitiu ter colaborado com o FBI e procurado a ajuda de especialistas para tomar medidas "excepcionais". "O único resultado aceitável era ter Buster Hernandez sendo julgado e respondendo pelo abuso de menores. Ele estava usando métodos tão sofisticados para esconder sua identidade que tomamos medidas excepcionais de trabalhar com especialistas em segurança para ajudar o FBI a levá-lo à Justiça", disse um porta-voz da rede social. Se confirmada, a colaboração do Facebook com o FBI, da maneira que foi relatada pelas fontes anônimas, seria única no setor. Os responsáveis pelo desenvolvimento do "Tails" alegaram não ter conhecimento da falha que teria sido usada pelo Facebook e pelo FBI. No entanto, de acordo com a reportagem do "Motherboard", a falha já foi corrigida em uma atualização de rotina do software. Os especialistas teriam então julgado desnecessário comunicar os desenvolvedores do sistema. O caso, no entanto, levanta questões sobre a transparência do uso desse tipo de ferramentas por autoridades. O FBI já utilizou diversos códigos e programas quebrar as proteções das tecnologias de anonimato, mas o uso dessas ferramentas não é documentado. Em 2017, o FBI pediu o arquivamento de uma ação contra um site de pornografia infantil após a validade de uma das provas ser condicionada à revelação do funcionamento de suas "técnicas de investigação de rede" (NIT, na sigla em inglês). Na ocasião, a autoridade policial havia rastreado o site explorando uma vulnerabilidade na rede anônima Tor. Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com Selo Altieres Rohr Ilustração: G1

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