Cabelo, voz da cena alternativa carioca dos anos 1990, lança o primeiro álbum solo
Aos 53 anos, artista multimídia mistura ritmos com poesia no disco 'Luz com trevas'. ♪ Voz da cena alternativa carioca dos anos 1990, Cabelo demorou tanto tempo para apresentar álbum solo que a notícia do lançamento de Luz com trevas pode até soar como boato – nome, aliás, do grupo formado em 1989 na cidade do Rio de Janeiro (RJ) por sete poetas performáticos, sendo um deles Cabelo, nome artístico de Rodrigo Saad. Só que não se trata de fake new. Originário de exposição também intitulada Luz com trevas e inaugurada em 2018, o disco solo de Cabelo está pronto e prestes a chegar ao mundo com nove músicas de autoria deste artista multimídia que transita pelo universo da música, da poesia e das artes plásticas. Produzido por Kassin com Nave, o primeiro álbum solo de Cabelo chega ao mercado fonográfico na quinta-feira, 18 de junho, em edição digital, com capa assinada pelo artista plástico Barrão. Já estão previstas edições do álbum Luz com trevas em CD e LP. Para quem associa Cabelo à banda Boato, cabe atualizar que o artista de origem capixaba – nascido em 1967 em Cachoeiro de Itapemirim (ES), terra natal de Roberto Carlos e Sérgio Sampaio (1947 – 1994), mas criado desde o primeiro ano de idade na cidade do Rio de Janeiro (RJ) – acrescentou Cobra Coral ao nome artístico. Capa do álbum 'Luz com trevas', de Cabelo Cobra Coral Arte de Barrão É como Cabelo Cobra Coral que o artista se (re)apresenta no álbum Luz com trevas aos 53 anos de vida e 31 de carreira. O disco parte da poesia para dar choque de realidade no ouvinte. “Aqui não é Hollywood/ É na real que o bicho pega/ A água que o peixe nada/ É a mesma que bebe a égua”, rima Cabelo na letra da música-título Luz com trevas, composta em parceria com o irmão Leo Saad e com Fabrício Oliveira. Quem ouviu o álbum Abracadabra – lançado em 1998 pelo Boato, grupo de poesia transformado em banda de música a partir de 1993 – vai identificar ecos deste antigo CD no som e na poesia que iluminam Luz com trevas, disco pautado por fusão de rap, funk, samba e batidas afro-brasileiras. Em Ladainha do morto, por exemplo, Cabelo põe rap em poema de Gerardo Mello Mourão. Companheiro de geração de Cabelo e integrante da formação seminal do grupo Boato, Pedro Luís comparece no álbum solo do amigo como parceiro do artista em Raio de amor, música também assinada por Beto Valente. Já o trip-hop Je vous salue Marie traz a voz da cantora Nina Becker. Se A perna da boneca caminha por quebradas cariocas, Vovô vai voltar toma partido do samba em gravação que fecha o álbum Luz com trevas com o toque exímio do violão sete cordas de Rogério Caetano e a percussão de Pretinho da Serrinha. A geografia carioca do repertório autoral do disco deixa claro que Cabelo cresceu no Rio de Janeiro.
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Briga de Ludmilla com Anitta chega ao disco e fortalece o machismo inimigo de mulheres vitoriosas
Single 'Cobra venenosa' sai em 3 de julho com funk de versos alusivos a desentendimento apreciado por quem, no íntimo, se incomoda com o sucesso e o poder das duas cantoras. Ludmilla se refere a Anitta na letra do funk 'Cobra venenosa', anunciado pela cantora em rede social Leo Franco / AgNews ♪ ANÁLISE – Ninguém ganha com a briga pública de Ludmilla com Anitta. Já triste em si, pela exposição de intimidades em áudios e prints, essa rivalidade ficará ainda mais feia quando saltar das redes sociais para o disco, ficando eternizada no single, Cobra venenosa, que Ludmilla lançará em 3 de julho com funk inédito composto pela artista fluminense com versos alusivos à treta com a colega carioca. Não importa quem esteja com a razão na polêmica amplificada nos últimos dias, mas iniciada no ano passado com discordâncias em relação aos direitos autorais da música Onda diferente (2019), composta somente por Ludmilla, mas creditada também a Anitta e ao rapper norte-americano Snoop Dogg na gravação feita pelo trio no álbum Kisses (2019), de Anitta. Quando duas mulheres vitoriosas se digladiam em público, sendo julgadas pelos implacáveis tribunais das redes sociais, o único possível vencedor da briga é o inimigo comum dessas mulheres: a parcela machista da sociedade que, no fundo, odeia ver mulheres no topo de qualquer segmento. Nunca foi diferente no mundo do funk. Anitta e Ludmilla sofreram preconceitos e tiveram que driblar o machismo para se impor no universo do funk e das gravadoras, redutos musicais ainda gerenciados por homens. Ambas as cantoras venceram nas respectivas carreiras iniciadas nos anos 2010 e ajudaram inclusive a mudar a visão da mulher nas letras dos funks. Antes geralmente retratada como mero objeto sexual, com o corpo posto a serviço do prazer masculino, a mulher ganhou voz ativa nos repertórios de Anitta e Ludmilla. Até para não tirar o foco dessas conquistas, Anitta e Ludmilla deveriam deixar a rixa restrita aos bastidores. Quando Ludmilla traz essa briga para a música, compondo funk cujo refrão (“Eu disse limpa, limpa / Antes que caia dentro / Do cantinho da boca / Escorrendo o seu veneno”) soa como recado para a rival, a mensagem que chega, aos ouvidos externos, é a desvalorização de ambas por manter em foco com o single Cobra venenosa uma pendenga que – cabe enfatizar novamente – interessa somente ao inimigo machista. Diante da aparente impossibilidade de reconciliação, as cantoras devem permanecer afastadas, sem qualquer relação profissional ou pessoal, mas distantes de polêmicas públicas que nada acrescentam às respectivas carreiras de Anitta e Ludmilla, servindo somente para alimentar o veneno dos que, no íntimo, se incomodam com o poder e com o sucesso massivo de duas vitoriosas mulheres vindas da periferia e atualmente no topo do universo pop.
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Cinema drive-in estreia no Memorial da América Latina com sessões esgotadas até julho
Espaço com 100 vagas para carros vendeu ingressos a R$ 65. Organização se prepara para abrir mais 2 semanas de programação. Cinema drive-in no Memorial da América Latina, em São Paulo Alex Falcão/Futura Press/Estadão Conteúdo Filmes clássicos e sucessos de bilheteria serão exibidos em um cinema drive-in instalado no Memorial da América Latina, em São Paulo, a partir desta quarta-feira (17). Veja a programação abaixo. Mas não é mais possível comprar ingressos. Todas as sessões abertas – até o dia 12 de julho – estão esgotadas. O cinema Petra Belas Artes, responsável pelas exibições, se prepara para anunciar mais duas semanas de programação. Uma primeira exibição no espaço, restrita a convidados, foi feita nesta terça-feira (16). Os cinemas drive-in, que funcionam ao ar livre e com o público dentro de carros, viraram aposta do entretenimento em 2020, em meio à pandemia do coronavírus, já que o funcionamento de salas convencionais continua proibido na maior parte do país. Cidade de SP recebe a partir desta sexta três espaços de cinema ao ar livre Neste mês, São Paulo receberá pelo menos três espaços do tipo. Além do Memorial, telões foram montados no Centro de Tradições Nordestinas e em uma área ao lado da Ponte Estaiada. O drive-in que estreia nesta quarta terá espaço para cem carros. Os ingressos para cada veículo, que pode abrigar até quatro pessoas, custaram R$ 65. As sessões vão acontecer de terça a domingo. Medidas de segurança O cinema terá um protocolo sanitário para tentar evitar o contágio do coronavírus. Cinema drive-in no Memorial da América Latina, em São Paulo Marcello Zambrana/Agif – Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo A conferência de ingressos a cada sessão será feita por leitores óticos, sem contato manual entre o público e funcionários. Alimentos e bebidas serão entregues nos carros na chegada ao evento. Espectadores deverão permanecer dentro dos veículos durante toda a sessão. A abertura das portas dos carros só poderá ser feita para ida ao banheiro. Nesse caso, o espectador deverá fazer uma solicitação acionando o pisca alerta. Só será permitida a presença de uma pessoa por vez no banheiro. Veja a programação do cinema drive-in no Memorial da América Latina Quarta-feira, 17/6 19h – "Apocalipse now" – Final Cut Quinta-feira, 18/6 18h – "Partida" 21h – "Os melhores anos de uma vida" Sexta-feira, 19/6 19h – "Apocalipse now" – Final Cut 23h – "Uma noite alucinante: A morte do demônio" Sábado, 20/6 18h – "O menino e o mundo" 20h30 – "Os melhores anos de uma vida" 23h – "Pulp fiction: Tempo de violência" Domingo, 21/6 18h – "A vida é bela" 21h – "Apocalipse now" – Final Cut Terça-feira, 23/6 19h – "Matrix" Quarta-feira, 24/6 19h – "Relatos selvagens" Quinta-feira, 25/6 18h – "Relatos selvagens" 21h – "Matrix" Sexta-feira, 26/6 19h – "Matrix" 23h – "Annabelle" Sábado, 27/6 17h30 – "As bicicletas de Belleville 20h – "Relatos selvagens" 23h – "Kill Bill volume 1" Domingo, 28/6 18h – "Tel Aviv em chamas" 21h – "Matrix" Terça-feira, 30/6 19h – "De olhos bem fechados" Quarta-feira, 1/7 19h – "2001: Uma odisseia no espaço" Quinta-feira, 2/7 18h – "Nascido para matar" 21h – "Laranja mecânica" Sexta-feira, 3/7 19h – "Lolita" 23h – "O massacre da serra elétrica" Sábado, 4/7 17h30 – "Tito e os pássaro's" 20h – "Nascido para matar" 23h – "O iluminado" Domingo, 5/7 18h – "Laranja mecânica" 21h30 – "O iluminado" Terça-feira, 7/7 19h – "O fabuloso destino de Amélie Poulain" Quarta-feira, 8/7 19h – Mad Max: Estrada da fúria Quinta-feira, 9/7 18h – "O fabuloso destino de Amélie Poulain" 21h – "Mad Max: Estrada da fúria" Sexta-feira, 10/7 20h – "Mad Max: Estrada da fúria" 23h – "As fitas de Poughkeepsie" Sábado, 11/7 17h30 – "Turma da Mônica – Laços" 20h – '"O fabuloso destino de Amélie Poulain" 23h – "Kill Bill volume 2" Domingo, 12/7 18h – "Cinema Paradiso" 21h – "Mad Max: Estrada da fúria"
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Iza aposta fichas em single da banda Lagum e em live com Gilberto Gil
♪ A banda mineira Lagum apresenta o segundo single do terceiro álbum. Gravado em fevereiro, com a participação da cantora Iza, o single Será chega ao mercado fonográfico na sexta-feira, 19 de junho, três meses após a primeira amostra do álbum, Hoje eu quero me perder, single lançado em 20 de março. Antes da pandemia do covid-19 chegar ao Brasil, Pedro Calais (voz), Otávio Cardoso (voz e guitarra), Jorge (guitarra), Francisco Jardim (baixo) e Tio Wilson (bateria) se encontraram pessoalmente com Iza para gravar o clipe da música Será, programado para ser lançado na mesma data do single. Com já insinua a foto de Gabe Gobe exposta na capa do single Será, o registro audiovisual da composição foi filmado com inspiração nos filmes de faroeste. De título ainda não revelado, o terceiro álbum da banda Lagum sucede Seja o que eu quiser (2016) e Coisas da geração (2019) na discografia do quinteto. Iza canta sucessos de Gilberto Gil em live beneficente com o artista baiano Rodolfo Magalhães / Divulgação ♪ E por falar em Iza, a cantora fará live beneficente com Gilberto Gil em show que promove o reencontro dos artistas, que já cantaram juntos no programa Música boa, do canal de TV Multishow. Programada para as 20h de sábado, 20 de junho, no canal de empresa Mastercard Brasil no YouTube, a transmissão ao vivo do inédito show de Iza com Gil terá roteiro formado por músicas do cancioneiro autoral do compositor baiano. Com Gil ao violão, os cantores darão vozes a sucessos como Se eu quiser falar com Deus (1980) e Palco (1981).
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Emma Watson se junta a conselho de empresa proprietária da Gucci e preside comitê de sustentabilidade
Atriz foi convocada para ajudar grupo de luxo francês a ampliar perfil em áreas que atendam questões ambientais e outros setores. Emma Watson em festa da revista 'Vanity Fair' após o Oscar 2018 REUTERS/Danny Moloshok A atriz britânica Emma Watson, conhecida por interpretar Hermione na franquia Harry Potter, e o ex-diretor executivo do Credit Suisse Tidjane Thiam irão se juntar ao conselho do grupo de luxo francês Kering, que busca ampliar seu perfil em áreas como a da sustentabilidade. A Kering, que está por trás de grandes marcas de moda como a italiana Gucci, disse que Watson iria presidir o Comitê de Sustentabilidade do conselho, que é focado em questões ambientais – uma preocupação crescente para muitos compradores jovens de luxo, os quais as companhias querem buscar. Watson, de 30 anos, também é conhecida como defensora dos direitos das mulheres e é embaixadora da Boa Vontade da ONU Mulheres. A Kering disse que os acionistas tinham também aprovado a nomeação de Thiam, que deixou o cargo de CEO do Credit Suisse em fevereiro, após um escândalo de espionagem e revelações de que o banco suíço tinha espionado ex-executivos. Thiam, que anteriormente administrava a seguradora Prudential, disse que nada sabia sobre essas atividades. Ele conduziu um corte de custos e uma reestruturação no Credit Suisse, os quais foram apontados como responsáveis por auxiliar a instituição a retomar os lucros. Ele presidirá o Comitê de Auditoria de Kering, disse a empresa.
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Yohan, membro do grupo de K-pop TST, morre aos 28 anos
Causa da morte não foi divulgada, atendendo aos pedidos de familiares do cantor, segundo informou o jornal Korea JoongAng Daily. Yohan, membro do grupo de K-pop TST, morre aos 28 anos Reprodução/Instagram Yohan, membro do grupo de K-pop TST, morreu nesta terça-feira (16), segundo informou o jornal Korea JoongAng Daily, associado ao The New York Times. Yohan, cujo nome verdadeiro era Kim Jung-hwan, tinha 28 anos. Atendendo aos pedidos de familiares do artista, a causa da morte não foi revelada. O cantor celebrou aniversário no dia 15 de abril. Segundo o jornal, a KJ Music Entertainment, empresa que agencia o grupo, solicitou para que especulações sobre a morte e compartilhamento de boatos fossem cessadas. Yohan estreou na carreira musical em 2015 com a boy band NOM, passando a integrar a TST em seguida, após o primeiro grupo encerrar suas atividades. Originalmente chamada de Top Secret, a TST lançou seu primeiro EP em 2017. Na época, ela era formada por sete integrantes. Yohan, do TST, morre aos 28 anos; veja 5 curiosidades sobre o cantor Membros do grupo de K-pop TST Reprodução/Instagram
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Anitta condena ataques racistas após Ludmilla receber mensagens nas redes sociais: ‘Criminosos covardes que se dizem meus fãs’
Cantora afirmou que acionou advogados e especialistas em crimes de internet para cuidar do caso. Anitta e Ludmilla Montagem/G1 Anitta usou suas redes sociais para se manifestar sobre ataques racistas após Ludmilla receber mensagens de internautas que usam palavras como "macaca" ou "neguinha nojenta" para se referir a ela. Muitos desses perfis usam fotos de Anitta ou o nome da cantora para se identificar. "Criminosos covardes que se dizem meus fãs estão propagando mensagens de racismo e injuria racial nas redes sociais. Já disse e repito – isso é abominável e inadmissível", escreveu Anitta no Twitter e no Instagram. "Minha equipe já está apurando tais perfis que até então não foram identificados como membros de nenhum fã clube do nosso registro. Mas não me calarei ou me acomodarei frente a esses absurdos que tenho lido e que estão chegando até mim. Quem fez isso vai pagar pelo que fez. E quem pensar em fazer, saiba que a justiça vai atrás de você também." A cantora ainda afirmou que já acionou advogados e especialistas em crimes de internet para cuidar do caso. "Racismo não. Racismo é crime", escreveu Anitta. Initial plugin text Anitta ainda retuitou uma publicação feita em 31 de outubro de 2019. No dia anterior, Ludmilla foi chamada de "macaca" enquanto se dirigia ao palco do Prêmio Multishow ao vencer a categoria canção do ano por "Onda Diferente", música que deu início à série de desentendimentos entre as cantoras. "Inaceitável que alguém possa se achar no direito de chamar um negro de macaco ou tentar reduzi-lo como um ser humano inferior. Melhorem. Isso é crime e absolutamente abominável", escreveu Anitta, na época. Initial plugin text Entenda a briga entre Anitta e Ludmilla: A polêmica começou quando a Ivete Sangalo cantou a música no Rock in Rio, em setembro de 2019. Ludmilla comemorou a presença da música que ela compôs. Fãs de Anitta apontaram que ela também estava na lista de autoras no Spotify, e criticaram Ludmilla. Em um vídeo, Ludmilla revelou que escreveu "Onda diferente", mas sua gravadora não quis lançar. Só depois que Anitta conheceu a música e propôs uma parceria a gravadora aceitou. Anitta envolveu o produtor Papatinho e o rapper Snoop Dogg, que cantou um trecho em inglês. Ele exigiu 50% dos créditos de autoria, e foi combinado que os outros 50% ficariam com Ludmilla. Por isso, Ludmilla e Snoop Dogg foram creditados como compositores e intérpretes. Anitta e Papatinho ficaram só como intérpretes. Depois da polêmica, Anitta pediu calma aos fãs, disse que a autora era a colega, e a lista de autores no Spotify voltou a ter só Ludmilla e Snoop. Mas a polêmica continuou. Em junho de 2020, Anitta citou o nome de Ludmilla no programa "Dentro da Casinha" e Ludmilla não gostou. Em post, reclamou da citação e chamou a cantora de mentirosa. Após ataques na internet, Ludmilla publicou um vídeo de quase 11 minutos no qual desabafou sobre Anitta, no que ela chamou de "Carta Aberta". No vídeo, ela narra momentos de atritos entre as cantoras, relembra a polêmica sobre composição de "Onda Diferente" e expõe troca de áudios com Anitta.
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Shows da turnê ‘Amigos’ são adiados; produção anuncia novas datas
Duas das apresentações que seria realizadas em agosto de 2020 foram transferidas para março de 2021. "Amigos 20 anos": turnê estreia em Belo Horizonte Reprodução/Instagram Quatro shows da turnê “Amigos 20 anos” foram adiados por causa da pandemia de coronavírus. Nesta quarta-feira (17), a produção anunciou as novas datas. A apresentação reúne no palco os sertanejos Leonardo, Zezé Di Camargo e Luciano e Chitãozinho e Xororó. Os shows que tiveram as datas transferidas foram os que seriam realizados em São Paulo, Ribeirão Preto e Uberlândia. Os ingressos adquiridos para as datas originais serão válidos para o novo dia anunciado de cada região. “Este momento delicado exigiu o adiamento por parte da produção, quando esperamos que o surto da pandemia já esteja resolvido, não só no Brasil como em todo o mundo. A saúde de todos os envolvidos nos shows (público, artistas, equipe de produção, prestadores de serviços, fornecedores de mercadorias, colaboradores) é nossa prioridade absoluta”, informou a produção. Confira como ficou a agenda: São Paulo: Allianz Parque Seria em: 8 e 9 de agosto de 2020 Foi transferido para: 12 e 13 de dezembro de 2020 (Ingressos adquiridos para o show de 8 de agosto de 2020 (sábado) serão válidos exclusivamente para o dia 12 de dezembro de 2020. Já os do dia 9 de agosto de 2020 (domingo), só poderão ser utilizados na apresentação de 13 de dezembro de 2020). Uberlândia: Estádio Parque do Sabiá Seria em: 22 de agosto de 2020 Foi transferido para: 13 de março de 2021 Ribeirão Preto: Arena Eurobike Seria em: 1º de agosto de 2020 Foi transferido para: 20 de março de 2021 Amigos falam de novidades para turnê comemorativa após 20 ano
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Pandemia fez 1 milhão de brasileiros perderem o emprego em maio, diz IBGE
Desemprego aumentou semanalmente e atingiu 10,9 milhões de pessoas no final do mês. Do total de trabalhadores ocupados, 17,2% foram afastados e 13,2% trabalharam remotamente. Mulher caminha no centro de Madureira, na Zona Norte do Rio, com comércio fechado durante a pandemia Marcos Serra Lima/G1 A pandemia do coronavírus fez com que cerca de 1 milhão de brasileiros perdessem o emprego ao longo de maio. É o que aponta o levantamento inédito divulgado nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao todo, 10,9 milhões de pessoas estavam desempregadas na última semana de maio, o que deixou a taxa de desemprego em 11,4%. Na primeira semana, este número era de 9,8 milhões e a taxa de desemprego de 10,5%. Os dados são os primeiros resultados da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil. Em 1 semana, 3,6 milhões de pessoas buscaram atendimento médico com sintomas gripais O IBGE destacou que 17,7 milhões de brasileiros que não estavam empregados na última semana de maio deixaram de procurar emprego por causa da pandemia. Somando este contingente ao de desempregados, chegou a 28,6 milhões o total de pessoas que enfrentaram algum tipo de restrição para ingressar no mercado de trabalho brasileiro em maio "seja por falta de vagas ou receio de contrair o novo coronavírus", conforme destacou o IBGE. Em abril, a Pnad Contínua mostrou que a taxa de desemprego tinha ficado em 12,6% e o contingente de desempregados somava 12,8 milhões de pessoas. O diretor adjunto de pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, afirmou que não se pode comparar os dados da Pnad Contínua com os da Pnad Covid por conta das diferenças metodológicas. “Esta Pnad Covid foi elaborada especificamente para avaliar os impactos da pandemia no mercado de trabalho”, enfatizou. Ao todo, o país tinha 84,4 milhões de pessoas ocupadas no mercado de trabalho em maio, o que representa menos da metade (49,7%) do total da população em idade de trabalhar. 17,2% dos trabalhadores afastados O levantamento do IBGE mostrou que 17,2% do total de trabalhadores ocupados no país estavam afastados do trabalho na última semana de maio devido ao isolamento social ou férias coletivas. Este percentual representa um contingente de 14,6 milhões de pessoas. O contingente de trabalhadores afastados por causa da pandemia era ainda maior no começo de maio. Na primeira semana, eram 16,6 milhões nesta condição, o que representava 19,8% do total de pessoas ocupadas no país. Ou seja, reduziu em cerca de 2 milhões o número de afastamentos ao longo do mês. A gerente da pesquisa, Maria Lúcia Vieira, explicou que este afastamento não se refere a licença médica em função da Covid-19. São trabalhadores que deixaram de trabalhar, seja porque tiveram o contrato suspenso ou porque o estabelecimento onde trabalham ficou fechado. "Também pode ser aquele trabalhador por conta própria que foi impedido de trabalhar em função do isolamento social", destacou. 13,2% em trabalho remoto Enquanto o número de pessoas afastadas do trabalho diminuiu ao longo de maio, aumentou o número daqueles trabalhando remotamente. Na primeira semana, eram 8,6 milhões de pessoas trabalhando de forma remota, o chamado home office. Já na última semana, esse número chegou a 8,8 milhões, o que representa 13,2% do total de trabalhadores ocupados e não afastados em razão da pandemia. Informalidade tem queda ao longo do mês A pesquisa identificou que havia no país 29,1 milhões de trabalhadores informais na última semana de maio, 870 mil a menos que o observado na primeira semana do mês. “A informalidade funciona como um colchão amortecedor para as pessoas que vão para a desocupação ou para a subutilização. O trabalho informal seria uma forma de resgate do emprego, portanto não podemos dizer que essa queda é positiva”, apontou o diretor adjunto de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo. O IBGE considera como informais os empregados do setor privado sem carteira; trabalhadores domésticos sem carteira; empregados que não contribuem para o INSS; trabalhadores por conta própria que não contribuem para o INSS; e trabalhadores não remunerados em ajuda a morador do domicílio ou parente.
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Maioria dos norte-americanos não confia em decisões de redes sociais sobre conteúdo, diz pesquisa
Maior parte dos entrevistados, no entanto, é a favor de que governo não intervenha e prefere que empresas estabeleçam regras ou criem conselhos de supervisão. Segundo pesquisa, norte-americanos são favoráveis a criação de instituições independentes para avaliar conteúdo publicado nas redes Jon Nazca/Reuters A maioria dos norte-americanos não confia nas empresas de redes sociais para tomarem as decisões corretas sobre o que deve ser permitido em suas plataformas e confia ainda menos no governo sobre estas escolhas, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (17) pela consultoria Gallup e pela Knight Foundation. O debate sobre a moderação de conteúdo online — já em destaque durante a pandemia de Covid-19 e antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos — intensificou-se nas últimas semanas, com Twitter e Facebook divergindo sobre como lidar com publicações polêmicas do presidente norte-americano, Donald Trump. Twitter marca mensagem de Trump sobre protestos de Minneapolis como violenta Twitter inclui sugestão para seguidores ‘checarem os fatos' em posts de Trump Twitter marca postagens de Trump como notícias falsas A pesquisa constatou que quase dois terços dos norte-americanos são a favor de deixar as pessoas expressarem suas opiniões nas redes sociais, incluindo opiniões ofensivas. No entanto, 85% dos entrevistados disseram que são a favor da remoção de informações de saúde intencionalmente falsas ou enganosas e 81% apoiam a retirada das plataformas de alegações intencionalmente mentirosas sobre eleições ou outros assuntos políticos. Os pesquisados foram mais críticos em relação às empresas que fazem menos na moderação de conteúdo nocivo, com 71% dos democratas e 54% dos independentes afirmando que as empresas não são suficientemente duras, enquanto os republicanos se mostraram mais divididos. Oito em cada 10 entrevistados disseram que não confiam nas gigantes de tecnologia para tomarem as decisões corretas sobre o conteúdo. Mas a maioria disse que prefere que as empresas estabeleçam estas regras e não o governo, embora uma pequena maioria dos democratas seja a favor de o governo estabelecer limites ou diretrizes de conteúdo. Facebook nomeia comitê que vai julgar remoção de conteúdo na rede Os entrevistados tenderam a preferir a ideia de ter conselhos independentes de supervisão de conteúdo para determinação das regras, com 81% dizendo que a criação destes conselhos são uma boa ideia. O Facebook está no processo de criação de um órgão desse tipo, parecido com uma suprema corte, que analisará casos de conteúdo nocivo publicado na plataforma e poderá fazer recomendações de políticas para a empresa.
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