Gilberto Gil, Anitta e Manu Gavassi participam de live especial da MTV; apresentação será de Pabllo Vittar
Festival em parceria com Médicos Sem Fronteiras ainda terá Anavitória, Jota Quest, Vitor Kley, entre outros nomes da música. Pabllo Vittar Ernna Cost / Divulgação Gilberto Gil, Anitta, Anavitória e Manu Gavassi são alguns nomes dos artistas que vão participar da live MTV Especial #JuntosADistância. O festival em parceria com a Médicos sem Fronteiras acontece nesta quinta-feira (18), a partir das 21h. O evento ainda contará com shows de Duda Beat, Tati Zaqui, Jota Quest, Vitor Kley, Paulo Miklos, Emicida, Melim, MC Rebecca e Sofi Tukker. Todos os artistas vão se apresentar direto de suas casas. Pabllo Vittar e Gui Araújo serão os responsáveis por apresentar o festival. Initial plugin text Esta semana ainda terá lives com Elba Ramalho, Jorge Aragão, Ivete Sangalo, entre outras. Confira programação completa. As cenas de 'lives' da quarentena que já estão na história do entretenimento brasileiro
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PIB do Peru despenca 40% anuais em abril por coronavírus
Economia do país, que na última década teve uma das maiores taxas de crescimento da América Latina, já havia se contraído em março, quando caiu 16,26%. O PIB do Peru registrou uma queda histórica de 40,49% em relação ao ano anterior em abril, em um contexto de semiparalisia de sua economia devido ao confinamento imposto pela pandemia de coronavírus, informou o governo nesta segunda-feira (15).
Com essa queda acentuada, "a produção nacional no período janeiro-abril de 2020 diminuiu 13,10% e, nos últimos doze meses, maio de 2019-abril 2020, -2,63%", indicou o Instituto Nacional de Estatística e Informática (INEI).
A economia peruana, que na última década teve uma das maiores taxas de crescimento da América Latina, já havia se contraído em março, quando caiu 16,26% como resultado da emergência e do confinamento em saúde desde 16 de março.
O INEI apontou que a queda de 40,49% em abril "expressa o desempenho negativo da maioria dos setores produtivos, afetando principalmente comércio, manufatura, construção, mineração e hidrocarbonetos, transporte, acomodação e restaurantes e serviços prestados às empresas".
"A contração da produção nacional se deve aos efeitos da declaração do Estado de Emergência Nacional, que previa o isolamento social obrigatório (quarentena) desde 16 de março de 2020 como resultado do surto da Covid-19, aprovando uma série de restrições destinadas a proteger o país contra a propagação do coronavírus", afirmou o INEI.
O Peru acumula dois meses consecutivos de queda em sua produção.
O país andino completou 127 meses de crescimento contínuo até março, segundo as autoridades.
Chile e Peru estão no topo de casos per capita de Covid-19 na América do Sul
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IBGE lança calculadora online de correção de valores pelo IPCA
"É um instrumento meramente informativo”, diz Pedro Kislanov, gerente de Índices de Preços do instituto. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lançou uma calculadora online que corrige valores pela inflação oficial do país, o IPCA.
A calculadora permite, inclusive, converter valores de moedas do passado, como o cruzeiro: Cr$ 1.500 em maio de 1985 valeriam R$ 3,88 em maio deste ano.
“A calculadora foi criada para auxiliar os usuários na correção de valores pela inflação. É um instrumento meramente informativo”, diz Pedro Kislanov, gerente de Índices de Preços do IBGE.
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Balança comercial registra superávit de US$ 3,32 bilhões na parcial de junho
Desde janeiro, porém, saldo positivo recuou 16,2% na comparação com 2019, para US$ 18,89 bilhões. Informações foram divulgadas pelo Ministério da Economia. A balança comercial registrou superávit de US$ 3,320 bilhões no acumulado de junho até este domingo (14), informou o Ministério da Economia nesta segunda-feira (15).
O superávit acontece quando as exportações superam as importações. Quando ocorre o contrário, é registrado déficit comercial.
Na parcial deste mês, as exportações somaram US$ 8,094 bilhões, valor 7,2% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. Já as importações totalizaram US$ 4,774 bilhões, recuo de 22,6% na mesma comparação.
Na parcial de junho, de acordo com dados oficiais, houve crescimento de 34,3% nas vendas externas do setor agropecuário. Também houve de queda de 22,6% nas exportações da indústria extrativa, e de 15,7% em produtos da indústria de transformação.
Já no caso das importações, foi registrado recuo de 22,3% nas compras de agropecuária; de 21,3% em indústria extrativa e de 25,8% em produtos da indústria de transformação.
Acumulado de 2020
No acumulado deste ano, até 14 de junho, a balança comercial registrou superávit de US$ 18,891 bilhões, informou o Ministério da Economia.
Apesar do montante positivo, o resultado é 16,2% menor que o saldo de US$ 22,551 bilhões registrado no mesmo período do ano passado.
Entenda o que afetou a balança comercial do Brasil em 2019
De acordo com o governo, no acumulado deste ano, as exportações somaram US$ 92,611 bilhões (queda de 5% na comparação com o mesmo período do ano passado). A média diária foi de US$ 834 milhões.
As importações somaram US$ 73,720 bilhões, com recuo de 2,3% em relação ao mesmo período de 2019. A média diária foi de US$ 664 milhões.
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Cinco ONGs levam acordo UE-Mercosul à Defensoria Pública Europeia
Entidades consideram que a União Europeia não levou em consideração o impacto ambiental do acordo. Cinco Organizações Não-Governamentais pediram à Defensora Pública Europeia, Emily O'Reilly, que suspenda o processo de ratificação do acordo entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, considerando que Bruxelas não levou em consideração o impacto ambiental do acordo. O pedido foi anunciado nesta segunda-feira (15).
"A Comissão Euroepeia não respeitou sua obrigação legal de garantir que este acordo não implique degradação social, econômica e ambiental ou violações de direitos humanos", disseram as ONGs em comunicado.
Acordo entre Mercosul e União Europeia: o que prevê o texto
O que o acordo comercial UE-Mercosul diz sobre meio ambiente
A Federação Internacional dos Direitos Humanos, ClientEarth, Fern, o Instituto Veblen e a Fundação Nicolas Hulot pedem a O'Reilly para "assumir o caso, a fim de suspender o processo de ratificação".
Antes de prosseguir com o processo, as ONGs solicitam à Comissão que complete a avaliação de impacto, "incluindo a consulta da sociedade civil sobre as conclusões e recomendações".
Os serviços da Defensoria Pública Europeia confirmaram à AFP o recebimento da demanda, que será avaliada por essa instituição encarregada de investigar os casos de má administração.
Após 20 anos de negociações, a UE e os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) chegaram a um princípio de acordo comercial em junho de 2019, que enfrenta uma revisão legal antes da assinatura formal.
Para esta rubrica formal, antes do processo de ratificação, os 27 países da UE devem aprovar, mas os parlamentos da Holanda, Áustria e região belga da Valônia já manifestaram sua oposição ao texto atual.
Outros países, como França e Irlanda, também mostraram reservas quanto a esse acordo que gera críticas do setor agrícola europeu, especialmente pecuária, e entre defensores ambientais devido à política do Brasil.
Parlamento holandês rejeita acordo de livre comércio do Mercosul com a UE
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Aneel prorroga suspensão de cortes de energia por falta de pagamento até 31 de julho
Medida foi adotada em razão da crise na economia provocada pela pandemia do novo coronavírus. Suspensão de cortes valeria inicialmente até 23 de junho. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta segunda-feira (15) prorrogar até 31 de julho a proibição de cortes no fornecimento de energia elétrica por falta de pagamento dos consumidores.
A suspensão dos cortes foi aprovada em março e valeria inicialmente até 23 de junho. A medida foi adotada em razão da crise na economia provocada pela pandemia do novo coronavírus.
Estão protegidas contra corte do fornecimento todas as residências urbanas e rurais e os serviços considerados essenciais, como hospitais.
A resolução de março, que suspendeu os cortes, também autorizou outras medidas, entre elas a permissão para que as distribuidoras de energia emitam fatura levando em consideração o consumo médio dos últimos 12 meses, e para que o consumidor faça a própria leitura dos medidores.
Essas outras medidas também foram prorrogadas nesta segunda pela Aneel.
Ao justificar a prorrogação, a área técnica da Aneel informou que até 23 de junho as consequências da pandemia da Covid-19 ainda existirão.
Aneel cria alternativas para a leitura dos medidores nas casas por causa do coronavirus
Durante a apresentação, a área técnica da Aneel informou ainda que, em maio, a inadimplência no setor elétrico foi de 4,52%, nível próximo ao verificado em 2019 e bem abaixo do registrado em abril de 2020, quando ficou em 10,06%.
Mudanças na resolução
Na reunião, a diretoria da Aneel também aprovou a realização de uma consulta pública de 15 dias para discutir algumas alterações na resolução.
A proposta da Aneel, que passará por consulta, prevê a proibição de corte de energia até o dia 31 de dezembro para: famílias de baixa renda; consumidores que estão em locais onde houve suspensão do envio de fatura impressa pela distribuidora; consumidores que estão em locais onde não há posto de arrecadação, como lotéricas e instituições financeiras; e consumidores que têm equipamentos essenciais à vida.
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O ‘apagão de dados’ nos anos Kirchner que abalou a credibilidade da Argentina no mundo
Durante nove anos, entre 2007 e 2016, os argentinos conviveram com a falta de credibilidade nos dados oficiais de inflação e de pobreza no país. Antes sem dados confiáveis, inflação aumentou vertiginosamente no governo Macri após reajustes, acompanhando a alta do dólar Getty Images via BBC Um "pesadelo" para a credibilidade do país. É assim que autoridades do setor de estatísticas da Argentina se lembram do período em que o governo de Cristina Kirchner maquiou números para cumprir sua obstinação em manter a inflação anual em até 10% ao ano. "Não adianta querer ocultar ou manipular nada, incluindo números. Todo mundo acaba sabendo a verdade. E foi o que aconteceu. Foi um péssimo período para o país", recorda um ex-diretor do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec, equivalente ao IBGE). Durante nove anos, entre 2007 e 2016, os argentinos conviveram com a falta de credibilidade nos dados oficiais de inflação e de pobreza no país. O apagão dos índices básicos das áreas econômica e social tinha começado em janeiro de 2007, quando técnicos do Indec renunciaram denunciando "intervenção política" na formulação dos números. "Nós mandávamos relatórios semanais para a Presidência com o índice de inflação, antes do fechamento mensal do dado. Em janeiro de 2007, a inflação caminhava para ser mais alta que nos meses anteriores. Foi aí que começaram a nos pressionar com telefonemas insistentes para mudarmos o número oficial", recorda um ex-diretor, que falou sob a condição do anonimato. Ele diz que desde então "desistiu" de trabalhar em organismos públicos. Poucos dias antes da divulgação do dado oficial, governantes ligaram para os diretores do instituto e avisaram o índice de janeiro de 2007 que queriam que fosse informado aos argentinos. "Primeiro, disseram que a inflação deveria ser 0,9%. E depois acabaram divulgando 1,1%. Não era muito diferente da que tínhamos calculado, de 1,5%. Mas ali já começava uma ginástica para que a inflação não terminasse o ano em 10%", lembra. O economista Orlando Ferreres, da consultoria OJF&Associados, de Buenos Aires, disse que a preocupação do governo com os 10% era justificada porque a Argentina tinha que pagar credores da dívida do país que tinham investido em títulos públicos atrelados aos índices econômicos. "Os credores queriam que fosse respeitada a inflação real, não uma maquiada para baixo", disse Ferreres. Segundo economistas, com os títulos públicos atrelados ao crescimento econômico e à inflação, os credores ganhariam mais com os dados reais e não com os maquiados. 'Sem bússola' Ex-presidente Cristina Kirchner hoje é vice do atual mandatário argentino, Alberto Fernández, seu ex-chefe de gabinete Getty Images via BBC Naquele ano de 2007, a inflação terminou em 8,7%, segundo o Indec. A mais baixa em quatro anos, de acordo com o instituto. Mas começaram a surgir os levantamentos alternativos. Ex-técnicos do instituto divulgaram em janeiro de 2008 que os preços teriam subido, em 2007, entre 22,3% e 26,2% — cerca do triplo do que foi divulgado oficialmente. Começava ali uma novela desgastante para a credibilidade nos índices argentinos, que incluiu disputas internas e internacionais. Multas e ameaças de prisões, além de um leque de índices paralelos feitos por consultorias econômicas, universidades e pelos ex-técnicos do Indec, que protestavam na porta do organismo. A percepção, disse na época um executivo de uma empresa brasileira em seu escritório no centro de Buenos Aires, é que o país "não tem bússola". "Levei um susto quando me ligaram aos gritos para dizer que teríamos problemas se aumentássemos nossos preços, que estão ligados ao mercado internacional", disse, na época, sob a condição do anonimato. 'Maquiagem grosseira' Numa entrevista à rádio Continental, de Buenos Aires, o ex-ministro da Economia do governo do ex-presidente Néstor Kirchner, Roberto Lavagna, que liderou a pasta entre 2002 e 2005, disse que a maquiagem de dados da inflação era evidente. E comparou a falsificação dos índices aos tempos da ditadura militar no país. Kirchner, que morreu em 2010, governou a Argentina entre 2003 e 2007 e passou a faixa presidencial para a esposa, a ex-presidente Cristina, que é vice do atual presidente. Alberto Fernández. “O que o senhor achou da inflação oficial de 1,1% de janeiro (de 2007)?”, perguntou a radialista Magdalena Ruiz Guiñazu. Lavagna respondeu: “É uma maquiagem grosseira do índice. Quando as estatísticas de custo de vida perdem credibilidade, as de pobreza, de indigência e de distribuição de renda também perdem valor. O país fica novamente sem estatísticas que são básicas. Isso ocorreu durante o governo militar. É como se um médico estivesse falsificando os problemas de seu paciente. A maquiagem de dados é grave, afeta as instituições e a inflação em si”, disse, em fevereiro de 2007, logo depois da divulgação da inflação oficial de janeiro. O ex-ministro disse ainda que a Argentina iria demorar para recuperar a credibilidade nos dados do país. O que de fato acabou ocorrendo. Em maio de 2013, quando ainda faltavam cerca de três anos para que as estatísticas do Indec recuperassem credibilidade, o jornal El Cronista, de Buenos Aires, publicou um artigo intitulado “Inflación: las patas de la mentira” (“Inflação: as pernas da mentira”). No texto, afirmava-se que a “intervenção” do Indec foi um “ponto de inflexão na guerra dos preços” na Argentina. Em dez anos, informou-se, a inflação oficial foi de 95,5% e a dos levantamentos do setor privado, de 170%. Durante muito tempo, ficou complicado definir o índice de aumento dos salários dos trabalhadores, com sindicatos de diferentes categorias defendendo o reajuste seguindo dados paralelos, e não o oficial. Algumas vezes, era tirada uma média entre um e outro para se chegar a um patamar que agradasse empregadores e empregados. Como a questão envolvia ramificações internacionais, o Fundo Monetário Internacional (FMI) defendeu que o país devolvesse a credibilidade às suas estatísticas, informou a imprensa local na ocasião. A falsificação dos dados, denunciada em 2007, continuou até 2016, quando o Indec refez sua metodologia seguindo normas internacionais. A maquiagem denunciada gerou processos na Justiça argentina que a pedido, por exemplo, da Associação pelos Direitos Civis (ADC), determinou que o Indec explicasse como confeccionava seus indicadores oficiais. A situação provocou dúvidas sobre o total de pobreza no país – que também era alvo de dados paralelos. A disputa levou o então secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, acusado de liderar, como informou a imprensa local, a ação contra o Indec, a determinar que as consultorias econômicas que divulgavam índices paralelos pagassem multas milionárias. "Eu estava de férias em Punta del Este, no Uruguai, quando Moreno me ligou para reprovar a inflação que tínhamos divulgado. Expliquei que não estava na Argentina e ele me disse para telefonar aos meus assessores em Buenos Aires. Era complicado", disse o economista Ferreres, que esteve entre os multados. A multa, contam agora consultores, também virou caso na Justiça e acabou arquivada. O índice das consultorias econômicas tinha passado a ser chamado de "índice Congresso" porque parlamentares opositores podiam divulgá-lo sem os mesmos riscos que correriam os economistas, lembram. Tempos depois, a pedido de opositores, Moreno foi acusado pela Justiça de "fraudar" dados básicos da economia, segundo informou a imprensa local. A Justiça entendeu que ele não tinha cometido delito e que o governo teria direito a implementar sua própria metodologia. "A decisão confirma que o governo de Cristina Kirchner saiu com 6% de pobres. Chegaram a dizer que tínhamos deixado 30% de pobres, mas não foi verdade e acabam de nos dar razão", afirmou Moreno, após a decisão judicial. Naquele ano do fim do mandato kirchnerista, 2015, o índice de pobreza foi de cerca de 28%, segundo outro levantamento paralelo, o do Observatório da Dívida Social Argentina da Universidade Católica (UCA). Definido há quase quatro anos como "confiável", pela situação e pela oposição, o Indec informou, antes da pandemia do novo coronavírus, que a inflação de 2019 foi de 53,8%, a pobreza 35,5% e que o PIB encolheu 2,2%. Nos quatro primeiros meses deste ano, a inflação oficial foi de 9,4%. Os dados de pobreza estão em fase de coleta. Em março de 2020, a imprensa local informou que credores que investiram nos títulos públicos argentinos voltaram a apelar à Justiça contra aquela maquiagem dos dados oficiais. A alegação foi a suposta perda de dinheiro com a "manipulação dos dados do crescimento", o que teria afetado o valor dos papéis ligados ao PIB argentino.
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Preços do petróleo sobem mais de 2% com otimismo em torno de acordo da Opep+
O petróleo dos Estados Unidos (WTI) fechou em alta de 2,4%, a US$ 37,12 por barril. Já o petróleo Brent avançou 2,6%, para US$ 39,72 o barril. Fábrica de refino de petróleo no Texas Mark Felix/AFP Os preços do petróleo avançaram mais de 2% nesta segunda-feira (15), apoiados por sinais de recuperação na demanda por combustíveis e pelo cumprimento do acordo da Opep+ para cortes de oferta, que compensaram temores de que uma nova onda de coronavírus possa desacelerar ainda mais a economia global. O petróleo dos Estados Unidos (WTI) fechou em alta de 0,86 dólar, ou 2,4%, a 37,12 dólares por barril. Já o petróleo Brent avançou 0,99 dólar, ou 2,6%, para 39,72 dólares o barril. As cotações se recuperaram de perdas do início da sessão após o ministro de Energia dos Emirados Árabes Unidos se mostrar confiante de que os países da Opep+ que tiveram baixa adesão aos cortes de bombeamento cumprirão seus compromissos. Ele também relatou sinais de retomada na demanda por petróleo. "Isso parece ter levado embora parte da negatividade do mercado", disse Phil Flynn, analista sênior do Price Futures Group. "É o temor sobre o coronavírus versus a realidade, o que está acontecendo." Um painel de monitoramento liderado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) vai se reunir na quinta-feira para discutir se os signatários do pacto entregaram as parcelas com que se comprometeram nos cortes de oferta. Enquanto isso, o Iraque chegou a um acordo com suas maiores petroleiras para ampliar os cortes de bombeamento em junho, disseram à Reuters no domingo autoridades que trabalham nos enormes campos de petróleo do sul do país.
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Bolsas dos EUA viram e fecham em alta após anúncio do Fed
O BC americano anunciou uma mudança no seu programa de crédito corporativo e incluirá, agora, a compra de títulos corporativos individuais . As bolsas de Nova York reverteram as quedas vistas durante o período da manhã desta segunda-feira (15) e fecharam em alta após um novo considerável impulso do Federal Reserve (Fed). O banco central americano anunciou uma mudança no seu programa de crédito corporativo e incluirá, agora, a compra de títulos corporativos individuais para dar suporte à liquidez do mercado financeiro, ao invés de incluir apenas fundos negociados em bolsa (ETF, na sigla em inglês). O Fed revisou a tabela de ativos no site da instituição, incluindo a compra direta de títulos, baseada em "um índice amplo e diversificado de títulos corporativos do mercado americano". Essas compras, disse a instituição, complementarão a compra de ETFs. Com o anúncio, os principais índices acionários de Nova York, que já vinham reduzindo gradualmente as perdas ao longo da sessão, saltaram para território positivo e terminaram o dia com ganhos. O Dow Jones avançou 0,62%, a 25.763,16 pontos, o S&P 500 subiu 0,83%, a 3.066,59 pontos, e o Nasdaq valorizou 1,43%, a 9.726,02 pontos. Nasdaq Reuters Entre os 11 índices setoriais do S&P 500, as ações de comunicação e serviços financeiros lideraram os ganhos com altas de 1,37% e 1,11%, respectivamente, enquanto o setor de energia foi o único que não conseguiu se recuperar completamente e terminou com leve queda de 0,08%, mesmo após os preços do petróleo terem tido a sua própria virada ao fecharem em alta acima de 2%. A American Express subiu 2,23% depois de obter a aprovação do banco central chinês para emitir cartões para pagamentos no país asiático. Os preços do petróleo WTI, a referência americana, aumentaram 2,4%, para US $ 37,12, e o rendimento dos Treasuries de dez anos viraram e passaram a subir para 0,717%, ao invés da queda registrada mais cedo, quando os mercados ainda sentiam o clima de aversão ao risco no início do dia. Aceleração de casos de covid-19 Apesar do fechamento positivo, a sessão em Wall Street começou negativa com os investidores globais preocupados com o ressurgimento de infecções por covid-19 na China e nos EUA. De acordo com Michael Osterholm, diretor do Centro de Pesquisa de Doenças Infecciosas da Universidade de Minnesota, o número de casos está acelerando em 22 Estados americanos, segue estável em oito e recua em 20 Estados. Falando em entrevista à Fox News, Osterholm ressaltou que a aceleração não se deve apenas a um acesso maior à testes, dado que o número de hospitalizações também acelerou. As infecções por covid-19 nos EUA superaram 2 milhões na semana passada, de acordo com dados do Johns Hopkins Center e se aproximam dos 2,1 milhões. O número de mortos superou os 115 mil no fim de semana. "No geral, é possível que globalmente estejamos protegendo melhor os mais vulneráveis e, mesmo que vejamos uma segunda onda de infecções, ela pode não ser tão mortal quanto a primeira. De qualquer modo, esperamos que o mercado fique obcecado com estes Estados nesta semana", disse Jim Reid, estrategista do Deutsche Bank, à Dow Jones Newswires. Antes mesmo do anúncio do Fed sobre a compra de títulos corporativos individuais, dezenas de ações já se recuperavam das mínimas para ajudar a afastar os principais índices das perdas mais acentuadas. Os analistas atribuíram o movimento à compra de ações em baixa de empresas de tecnologia, comunicação e industriais. É um cabo de guerra, disseram analistas, entre investidores preocupados com um possível ressurgimento de casos de covid-19 e o impacto duradouro que as paradas econômicas terão contra aqueles que observam ações negociadas a preços mais baratos "Muitos investidores realmente são otimistas", disse Brad Lamensdorf, gerente de portfólio do ETF AdvisorShares Ranger Equity Bear, chamando o fenômeno de "perturbador". Os chamados índices de força relativa e outras métricas sugerem que as ações foram compradas em excesso, disse Lamensdorf. Da perspectiva dele, alguns preços das ações podem parecer atraentes por si só, mas a incerteza paira sobre quase todos os aspectos do mercado, desde como algumas indústrias, entre elas as de viagens, serão alteradas pela pandemia até como será a demanda industrial no fim deste ano. Os indicadores do sentimento dos investidores mostram que eles estão com menos medo agora do que há um mês. Segundo uma pesquisa da Associação Americana de Investidores Individuais, a porcentagem de investidores que afirmou ter alta nas ações nos próximos seis meses subiu para 34%, neste mês, ante quase 24% no início de abril. Esse otimismo contribuiu para as ações que estão intimamente ligadas à reabertura da economia, reduzindo suas perdas mais uma vez nesta segunda-feira, disseram analistas. As companhias aéreas, por exemplo, estavam majoritariamente no vermelho. Mas, nesta tarde, American Airlines e Delta Air Lines chegaram a ficar no positivo e, no fim, tiveram apenas quedas leves.
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Ritmo de exportação de soja do Brasil aumenta mais de 50% até a 2ª semana de junho
País já acumula 6,32 milhões de toneladas embarcadas em nove dias úteis, conforme dados do governo federal divulgados nesta segunda-feira (15). A média diária das exportações brasileiras de soja avançou 56% até a segunda semana de junho ante o mesmo mês de 2019, para 702,1 mil toneladas e, com isso, o país já acumula 6,32 milhões de toneladas embarcadas em nove dias úteis, conforme dados do governo federal divulgados nesta segunda-feira (15). Os embarques têm sido impulsionados pela forte demanda da China, principal destino também de outras commodities do Brasil, como petróleo, minério de ferro, açúcar e carne bovina. Somente em maio, o país asiático respondeu por mais de 70% do faturamento brasileiro com exportação de soja, conforme dados do Ministério da Agricultura. Lavoura de soja, um dos principais produtos do agronegócio brasileiro REUTERS/Agustin Marcarian No mercado de açúcar, além das compras chinesas, as vendas externas do Brasil têm sido impulsionadas também por um câmbio favorável a exportações e a quebra da safra da Índia. A média diária de embarques do adoçante subiu quase 60% até a segunda semana de junho, para 128,28 mil toneladas, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Com isso, o país acumula exportação de 1,15 milhão de toneladas de açúcar nos nove primeiros dias úteis desse mês e já se aproxima do volume de 1,53 milhão embarcado em todo o mês de junho de 2019. Na contramão, o ritmo de exportações de café verde caiu 17,3% nas duas primeiras semanas de junho e a média diária foi a 7,38 mil toneladas, enquanto o Brasil ainda está na fase inicial da colheita deste ano. Desta forma, o Brasil acumula 66,43 mil toneladas (1,1 milhão de sacas de 60 kg) de café exportadas nos últimos nove dias úteis. Em um cenário de baixa oferta disponível para exportação, a média diária de embarques de milho caiu expressivos 93% nas duas primeiras semanas de junho, para 4,44 mil toneladas, segundo dados da Secex. Neste mês, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) manteve a projeção de exportação de milho do Brasil no ciclo atual em 34,5 milhões de toneladas, ante recorde na temporada anterior de 41 milhões. O país é o segundo maior exportador global, atrás dos EUA. Indústria extrativa Em nove dias úteis deste mês, o país embarcou 14,7 milhões de toneladas de minério de ferro, com média diária de 1,6 milhão de toneladas ante 1,56 milhão registrada em junho de 2019, disse a Secex. Em junho completo do ano passado, as exportações de minério atingiram 29,7 milhões de toneladas. Na mesma linha, os embarques de petróleo acumulam 2,57 milhões de toneladas até a segunda semana do mês, com salto de 50% na média diária das exportações, para 286 mil toneladas ante 190,5 mil obtida um ano antes. No mesmo mês do ano passado, as exportações de petróleo somaram 3,6 milhões de toneladas.
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