Renegociações de contrato de aluguel mantêm imobiliárias funcionando
Para o pós-pandemia, uma pesquisa mostra que o valor dos aluguéis e de venda de imóveis deve cair. Renegociações de contrato de aluguel mantêm imobiliárias funcionando
O plano de flexibilização do comércio em São Paulo prevê a reabertura de imobiliárias em algumas cidades.
O setor começou 2020 com expectativa de alta. Com a pandemia, o faturamento caiu, o que está mantendo muita pequena empresa em pé são as renegociações de contratos de aluguel.
Assim que fechou as portas por causa da pandemia, o Cesar Augusto Carmona de Souza correu para renegociar o maior custo da empresa: o aluguel, no valor de R$ 5 mil por mês.
Normalmente quem faz essa negociação entre inquilino e proprietário são as imobiliárias, que ganham uma comissão pelas transações. Com a queda nas vendas e aluguéis reduzidos, a receita também cai.
Na imobiliária do Carlos Ferrari, a queda foi de 40%. A imobiliária tem 35 corretores que passaram a trabalhar home office. Além das vendas, a empresa cuida da locação de 250 imóveis. Um terço dos inquilinos pediu para adiar o pagamento de parte do aluguel.
“Tivemos muito êxito nas negociações. Foi aproveitamento de 90%. Êxito de 90% nas negociações dos aluguéis", conta Ferrari.
Uma pesquisa do Secovi São Paulo mostrou que, desde que a pandemia começou, 75% das negociações entre proprietários e inquilinos chegaram a uma redução entre 25% e 50% no valor do aluguel. O Vice-Presidente de Locação do Secovi-SP, Adriano Sartori, diz que as solicitações são um desconto no aluguel durante dois a três meses. O locatário paga o valor do desconto lá na frente, quando terminar a pandemia. O Carlos, dono da imobiliária, também negociou os próprios custos e conseguiu cortes de até 50%. Com a flexibilização do isolamento na cidade de São Paulo, Carlos pode reabrir a imobiliária com equipe e horários reduzidos.
“A perspectiva é que num prazo de 60 a 90 dias começa a aquecer novamente o mercado vai depender dos governos decisões a serem tomadas.”
A Alma do Negócio: pesquisa mostra melhora no mercado de compra e locação de imóveis
Uma pesquisa feita por uma das maiores plataformas de imóveis do país mostra uma melhora no comportamento do consumidor em relação à compra e locação.
No primeiro levantamento feito em abril, 78% dos clientes que usam a plataforma disseram que iam diminuir as buscas. Em maio, o índice caiu para 64%.
Segundo o economista Danilo Igliori, as ferramentas de tecnologia adotadas pelas imobiliárias deram mais segurança ao consumidor.
“Deixar disponível mais informações do imóvel mais fotos e vídeos e a chamada visita virtual e a mesma coisa vale com interação com corretores", explica.
A mesma coisa vale com a interação com os corretores: criar canais de comunicação à distância, fazer contrato de compra e venda digital e até registro de imóvel em cartório pode ser feito digitalmente. 76% dos profissionais do mercado também foram ouvidos na pesquisa. Eles acham que o preço dos imóveis para locação vai cair no pós-pandemia. E 70% acham que o mesmo vai acontecer com o preço para a venda.
O estudo também apontou uma nova tendência no pós-pandemia: a procura por imóveis maiores para locação ou venda, com varanda, vista livre e ambientes mais divididos. Adriano Igliori afirma que imóvel é bem de primeira necessidade e que estando em casa as pessoas estão pensando mais sobre moradia.
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Desenvolvedora brasileira fatura com jogo no mercado de games online
O game brasileiro conquistou o mundo em tempos de quarentena. Só na Indonésia, foram um milhão de acessos. Desenvolvedora brasileira fatura com jogo no mercado de games online
O isolamento social imposto pela chegada do novo coronavírus aumentou o apetite do consumidor pelos jogos online em todo o mundo. Nesse cenário, uma empresa brasileira de games viu seu faturamento mais do que dobrar nos últimos meses. O motivo: um jogo que virou febre em vários países.
Só na Indonésia, foram um milhão de acessos. O game de adivinhação de desenhos pra jogar em grupo colocou no mapa mundi uma desenvolvedora de Belo Horizonte, em Minas Gerias, fundada em 2007.
“A gente criou jogos que são de regras simples e de fácil acesso, de forma que qualquer um pode jogar sem ter muita didática prévia sobre isso. São jogos gratuitos também, então é só você baixar o app ou acessar o site”, explica o empreendedor Herique Moreira.
Com as versões brasileira e internacional do jogo, o crescimento foi de 1.600% no número de downloads e acessos no primeiro final de semana depois do início da pandemia.
Segundo a pesquisa realizada por uma empresa especializada em games, a Superdata, o faturamento de jogos digitais no mundo atingiu 10 bilhões de dólares em março. Um aumento de 64% em relação ao mês anterior.
Em todo o mundo, 750 mil pessoas acessam a versão para site dos seis jogos da desenvolvedora todos os dias. Os games também têm versão para aplicativo. Para permitir que essa multidão continuasse se divertindo, a empresa teve que ser ágil.
“Basicamente, a gente teve que alocar novos servidores em vários continentes para suprir esse demanda e também reprogramar algumas partes do nosso sistema de forma que pudesse sanar essa quantidade, essa vazão de gente que estava entrando”, conta Henrique.
A renda da desenvolvedora vem da publicidade dentro das plataformas. Mesmo com a queda no número de anúncios por causa da pandemia, o faturamento deles cresceu 155% em relação ao mês anterior.
“O nosso grande diferencial foi primeiro estar no mercado há muito tempo, então a gente acaba construindo um vínculo com as pessoas ao longo de tantos anos. E acredito que numa época como agora , quando elas vão procurar alguma coisa pra fazer, pra se distrair, elas lembram que aquele jogo, que elas jogaram há tempo é opção para elas”, diz o empreendedor.
“É um grande desafio pra gente aprender a ficar sozinho em casa e sem perder o contato social. E o jogo ajuda a gente a fazer com que esse relacionamento se mantenha, que a gente se divirta junto, que a gente passe o tempo, inclusive reduza a ansiedade gerada nesse período de isolamento”, afirma Ana Carolina Prado, usuária do jogo.
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Startup usa drone como ferramenta de apoio à segurança
Um condomínio empresarial já contratou o serviço que utiliza o drone para segurança desde 2019. Com a pandemia, o veículo também manda mensagens sobre medidas de prevenção contra o coronavírus. Startup usa drone como ferramenta de apoio à segurança
Os drones, veículos aéreos não-tripulados decolam e podem ter diversas funções, entre elas, ser uma ferramenta de apoio para a segurança privada. Essa foi a ideia de uma startup de São Paulo.
O drone pode ter uma câmera com alto-falante e, se for o caso, uma câmera com visão noturna. Assim, mesmo nas rondas feitas à noite, é possível evitar expor profissionais a situações arriscadas.
“Para atender segurança a gente precisa que muitas vezes o equipamento tenha um alto-falante embarcado. É uma premissa pra gente poder ter o equipamento fazendo uma ação de pronta resposta, notificando alguém, se comunicando. Não precisando de fato ter o fator humano pra fazer isso", explica o empreendedor Marcelo Musselli.
A Associação Brasileira de Multirrotores afirma que no país são 75 mil drones registrados na ANAC e que a criação de leis para o setor foi um passo importante para o surgimento de novas empresas e soluções.
Com o isolamento social provocado pela Covid-19 fez a procura pela startup crescer 60%. A mensalidade pelo uso do serviço é de R$ 7.500.
"“Essa ferramenta veio pra resolver problemas de difícil acesso, tem lugar que eu não consigo instalar câmera, porque eu não consigo chegar no local e aquele local se torna um ponto vulnerável dentro de um perímetro. O drone vem cumprindo muito isso.”
Um condomínio empresarial de 160 mil metros quadrados utiliza o drone para segurança desde o ano passado. Com a pandemia, o drone também manda mensagens sobre medidas de prevenção contra o coronavírus. São feitas quatro rondas diárias. Como o drone é automatizado, faz o trajeto sozinho. Mas, por lei, um profissional treinado deve monitorar tudo e assume o controle em caso de algum imprevisto. Confira a reportagem no vídeo acima.
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Pequenas Empresas & Grandes Negócios: contatos de 14/06/2020
Veja como obter informações das empresas citadas no programa. Veja a reportagem: Desenvolvedora brasileira fatura com jogo no mercado de games online
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Veja a reportagem: Comércio físico terá que se adaptar pós pandemia
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Veja a reportagem: Empresário busca financiamento para conseguir enfrentar os prejuízos causados pela crise
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Veja a reportagem: Startup usa drone como ferramenta de apoio à segurança
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Agricultores esperam boa safra de café arábica em Minas Gerais
Mesmo com aumento da produção, preço está cerca de 11,5% maior do que no mesmo período do ano passado. Expectativa é produzir 30 milhões de sacas no estado. Agricultores esperam boa safra de café arábica em Minas Gerais
A colheita do café arábica no cerrado de Minas Gerais começou e, depois da abundância de chuvas, agricultores esperam uma boa safra.
A expectativa para 2020 é que sejam colhidos mais de 30 milhões de sacas no estado. A Conab estima uma colheita de 46 milhões de sacas de café arábica no país este ano
Com o aumento da produção, o preço caiu, mas ainda está 11,5% maior do que no mesmo período do ano passado, de acordo com a Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado.
Na fazenda de Rogério Nunes dos Santos, em Patrocínio, no Alto Paranaíba, os grãos estão vistosos. Nessa região do estado, a colheita é praticamente toda mecanizada, o que evita a aglomeração de trabalhadores e diminui os impactos da pandemia de coronavírus.
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Produtores de MG que fornecem alimentos para merendas sentem impacto de suspensão das aulas por causa da pandemia
No estado, 17 mil produtores fazem parte de programa para fornecer alimentos a escolas, mas apenas 5% dos municípios mantiveram as compras. Produtores de MG que fornecem alimentos para merendas sentem impacto da pandemia
Com aulas suspensas por causa da pandemia de coronavírus, os produtores agrícolas de Minas Gerais que forneciam alimentos para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) foram pegos de surpresa.
A demanda por produtos para a merenda diminuiu com a suspensão das aulas. O alívio veio com uma alteração na lei, que permitiu aos municípios comprar dos produtores rurais para doar para a família de alunos.
Mas a adesão à mudança ainda é baixa: apenas 5% dos municípios mineiros mantiveram a compra pelo PNAE normalizada.
Em Minas Gerais, 17 mil agricultores fazem parte do programa de merenda escolar. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG) está orientando para a retomada do programa, a fim de ajudar pequenos agricultores e estudantes, que muitas vezes recebem na escola a principal refeição do dia.
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Safra de soja do ano que vem é vendida com antecedência em Goiás
Aproveitando a alta do dólar, agricultores negociam grão antes mesmo da colheita. Segundo associação, 35% da safra já foi comercializada. Safra de soja do ano que vem é vendida com antecedência em Goiás
Os grãos de soja só vão ser plantados em setembro, mas a safra de Goiás está praticamente vendida, antes mesmo da colheita que só acontece em 2021.
O planejamento comercial é muito importante e a antecipação das vendas é a maior dos últimos anos, de acordo com a Associação dos Produtores de Soja de Goiás. Mais de 35% da safra já foi vendida. Nesse mesmo período do ano passado, a venda antecipada foi de 10% da colheita.
Os agricultores querem garantir o melhor preço, aproveitando que o dólar está em alta.
O produtor Angelo Gazarini, de Jataí, no sul do estado, já comercializou 70% da safra. Além da venda, ele também conseguiu comprar os insumos agrícolas antecipadamente: conseguiu bons preços em adubos, inseticidas e sementes comprados no início do ano, antes da escalada do dólar.
Na fazenda de Silomar Gabriel, em Rio Verde, sudoeste de Goiás, a soja que vai ser colhida só em janeiro do ano que vem está sendo negociada desde maio, com 90% da produção já em contratos por causa dos preços atrativos.
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Embrapa e Ceagesp lançam cartilha com dicas para consumo e compras de frutas e hortaliças
Material tem informações sobre melhor época de compra e durabilidade de cada alimento, além de abordar formas de higienização e armazenamento. Embrapa e Ceagesp lançam cartilha com recomendações para compra de frutas e hortaliças
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Ceagesp, maior entreposto de alimentos de São Paulo, publicaram uma cartilha com recomendações para compras, armazenamento e consumo de frutas e hortaliças.
O material é gratuito e destaca a importância dos produtores locais, além de trazer informações sobre a melhor época para a compra de cada alimento, falar sobre a durabilidade e ensinar a fazer a higienização adequada. Clique aqui para baixar.
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Aprenda a fazer o cuscuz, prato típico da culinária nordestina
Com as festas de São João canceladas por causa do coronavírus, prato ainda é parte do cotidiano local. Veja receita. Aprenda a fazer o cuscuz, prato típico da culinária nordestina
O trabalho na colheita de milho mudou este ano por causa da pandemia de coronavírus. A enxada agora divide espaço com o álcool em gel e a máscara.
A pandemia também levou ao cancelamento das celebrações de São João no Nordeste. Mas, mesmo sem a festa, um prato tradicional não pode faltar: o cuscuz, também conhecido como pão de milho.
Existem várias maneiras de preparar o prato, mas a chef de cozinha Marli Trajano ensina uma receita de família:
O preparo começa um dia antes, com o milho de molho em água fervente por 12h;
Na água, o milho vai dobrar de tamanho e passar duas vezes pelo moedor e, depois, pela peneira;
Na sequência, é hora de cozinhar, colocando o milho na cuscuzeira com a massa molhada, vedando as partes abertas;
Depois de 30 minutos no fogo está pronto.
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Madeira nobre, mogno africano se torna investimento de longo prazo com bons retornos para produtores brasileiros
Cultivo é descomplicado e madeira pode ser cortada sem a necessidade de autorização, diz associação. Mogno africano se torna investimento de longo prazo para produtores brasileiros
Um cultivo que leva 20 anos. E tem agricultor investindo nele: é o mogno africano, que tem produções também no Brasil, nas savanas de Roraima e no cerrado de Minas Gerais.
O mogno africano é madeira nobre, parente do mogno brasileiro, que tem plantio e corte limitados pois está na lista de espécies ameaçadas. Atualmente, o corte da árvore natural do Brasil é permitido apenas por empresas com certificação e plano de manejo.
O plantio do mogno africano vem para suprir a demanda pela madeira valorizada, e tem vantagem por não sofrer as restrições de corte e ter boa produtividade.
Na plantação de Ricardo Tavares, em Minas Gerais, são 500 hectares de mogno africano. Ele é um dos pioneiros no plantio da árvore no Brasil e dedicou parte da área para uma coleção com 17 espécies, tentando demonstrar por que escolheu o mogno africano em relação ao cedro australiano, ao nim, ao ipê, ao jatobá, à teca e ao mogno brasileiro.
“Aqui está claramente demonstrado que o mogno africano teve um desenvolvimento muito maior que as outras espécies de madeira que plantamos aqui”, afirma Tavares.
A maior parte do plantio de mogno africano no Brasil tem hoje entre 5 e 10 anos. A árvore cresce até atingir cerca de 15 metros de altura e depois se desenvolve para os lados. Até atingir uma medida ideal para o corte: a árvore deve ter em torno de 1,5 metro de circunferência.
Na hora do manejo, é essencial definir o espaçamento entre as mudas, uma das primeiras decisões que o produtor precisa tomar na hora de implantar uma área florestal. É esse espaçamento que vai definir, no futuro, a idade do corte e o volume de madeira por hectare.
Segundo Tavares, um projeto como esse, que leva 20 anos para ser concluído, custa em torno de R$ 70 mil por hectare. Ele acredita que nessa plantação vai conseguir 400 metros cúbicos de tora por hectare — com o preço da tora a US$ 400, o rendimento seria em torno de US$ 160 mil dólares por hectare, o que dá atualmente cerca de R$ 800 mil.
Enquanto aguarda o retorno de longo prazo desse investimento, Tavares mantém outros cultivos, como uma plantação de café.
Investimento e manejo
Embora demorado, o cultivo do mogno africano é descomplicado e pode trazer alto rendimento. A madeira pode ser cortada sem a necessidade de autorização.
Apesar disso, o financiamento para o investimento inicial da floresta pode ser complicado, por não existirem linhas de crédito específicas nos bancos para esse cultivo.
“A hora que chega lá [no banco] e fala, ‘olha, minha cultura precisa de 18 anos de financiamento’, existe um susto”, explica Patrícia Fonseca, diretora da Associação Brasileira de Produtores de Mogno Africano. “A instituição financeira brasileira não está acostumada com isso e não gosta de correr risco”.
O plantio do mogno é considerado simples. Na fazenda Boa Esperança, em Minas Gerais, o cultivo foi feito sem irrigação, o que reduz os custos. “São R$ 6,5 mil por hectare a implantação. A estratégia é plantar 25 hectares ao ano de maneira perpétua. À medida que chega na época da colheita final, nós teríamos o fechamento desse ciclo e aí replanta 25 hectares”, explica o agrônomo Paulo Sabonge.
Um dos poucos problemas da plantação, em termos de praga, é a broca. Mas as árvores conseguem se proteger, expelindo uma resina que protege a madeira. De acordo com o agrônomo, o único controle acentuado que é necessário é o de formigas.
Plantação em Roraima
O primeiro cultivo de mogno africano em Roraima é dos irmãos Marcello e Eduardo Guimarães. Cariocas, eles vêm da área de tecnologia, mas decidiram investir no campo.
Eles têm uma área de 2 mil hectares na fazenda, somando 1,8 milhão de árvores. A área escolhida foi uma região mais árida da Amazônia, bem próxima à capital do estado, Boa Vista, chamada na região de lavrado.
“Nós estamos numa área de savana, que se assemelha muito ao cerrado do Planalto Central. Esses solos quimicamente são muito pobres, são solos com baixa fertilidade natural”, explica o agrônomo José Frutuoso do Vale Júnior, que é especialista em solos e acompanhou a implantação da floresta.
O solo da região teve de ser construído: primeiro com um consórcio de leguminosas e depois algumas espécies de capim, para aumentar a quantidade de matéria orgânica. Além disso, eles precisaram encontrar uma maneira de quebrar a dormência das sementes e por isso investiram em viveiros de mudas.
A espécie escolhida foi a Khaya Senegalensis, segundo Marcello Guimarães é que a melhor se adaptou à região. “ A condição aqui é muito diferente. Muito vento durante uma época muito grande, uma seca muito forte e, de repente, uma chuva, que é uma chuva de monções, parece que o mundo vai desabar”, diz. “Tem que se adaptar senão a planta não resiste”.
A fazenda dos irmãos trabalha com um parceiro, o paranaense Anderson Gibbert, que comprou terras em Roraima pelo baixo custo. O plantio é feita nas terras dele e isso gera créditos de reposição florestal, que podem ser vendidos a empresas da região que desmataram indevidamente e precisam de regularização junto a órgãos ambientais.
A venda dos créditos ajuda no início do plantio. O dono das terras fica com 20% dos rendimentos. “A gente recebe, logo após o plantio, na faixa de R$1,2 mil por hectare em crédito”, diz Gibbert.
Os cortes da maneira são previstos aos 6 anos, aos 9 anos e aos 12. A expectativa é que o corte final seja feito depois de 17 anos após a implantação.
A fazenda conta 27 funcionários trabalhando para fazer o semeio — 15 deles são venezuelanos. Com a crise do coronavírus, a atividade nos viveiros que preparam as mudas ficou parada por um mês, mas já recomeçou, com cuidados como distância e uso de máscara. Ninguém foi demitido no período.
Tecnologia para acompanhar e plantar
Para acompanhar o crescimento das árvores, os irmãos investiram num sistema de monitoramento via satélite, que permite a visualização em tablet ou smartphones.
Também foi desenvolvida uma máquina na fazenda para plantar 3,6 mil mudas por hora. A máquina retira as sementes do tubo e alinha a implantação no chão, informando o sistema com captura de localização de GPS. Isso permite ter um inventário de cada árvore para fazer planos de manejo e informar órgãos ambientais.
Até agora, já foram investidos R$ 12 milhões no projeto. O mogno que foi plantado em 2001, em uma área de 18 hectares, e extraído agora, é avaliado em R$ 2,6 mil por metro cúbico. Se deixar a madeira secar, o preço triplica.
O risco do fogo e o futuro da floresta
Na plantação de Roraima, o maior risco é o fogo, algumas vezes causado de maneira criminosa.
Para evitar o problema, os produtores testam a técnica de agrofloresta, que consiste em um consórcio das árvores de mogno com mandioca, banana e outras espécies produtivas. A agrofloresta demanda mais trabalho constante, então reduz os riscos de incêndio porque há pessoas com maior frequência na área.
A ideia também beneficia os animais que vivem mais afastados. A bióloga Eliza Costa estuda a fauna da região há dois anos e já percebeu as mudanças.
“Já encontramos pegadas de onça, encontramos tatu, tamanduá bandeira”, diz ela, reiterando que essa seria uma área de plantação mais baixa, mas que consegue ter mais vida por causa da agrofloresta.
Para os irmãos, a meta inicial, de plantar 40 mil hectares de mogno em 10 anos, está mudando. Eles agora querem mais diversidade: combinar o mogno com árvores da região como jatobá, ipê, figueira branca ou taperebá. O mogno cresce e passa pelos desbastes, enquanto que as árvores nativas seriam usadas para gerar renda com bioextratos, matérias que podem ser usadas em laboratórios e na indústria de remédios.
Dessa maneira, os produtores têm esperança de que o mogno africano possa ser usado para a preservação das árvores brasileiras, retirando um pouco da pressão hoje sobre a Amazônia.
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