Bolsas da China caem com preocupações sobre novo surto de coronavírus
Pequim reconheceu dezenas de novos casos nos últimos dias, levantando temores de uma segundo onda de contágio. Os principais índices acionários da China fecharam em baixa nesta segunda-feira (15), pressionados pelas perdas em outros mercados da região diante das crescentes preocupações com o ressurgimento do surto de coronavírus.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 1,2%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 1,02%.
Após semanas praticamente sem nenhuma nova infecção por coronavírus, Pequim reconheceu dezenas de novos casos nos últimos dias, todas ligadas a um grande mercado de alimentos atacadista, levantando preocupações sobre o ressurgimento da doença.
Um novo surto poderia afetar o apetite por risco no curto prazo, pesando sobre indústrias cíclicas que dependem fortemente da retomada do trabalho e produção, embora o impacto sobre a economia da China seja limitado dadas suas medidas efetivas, escreveu em nota Li Lifeng, analista do with Zheshang Securities.
O ambiente externo para o comércio da China ainda será sombrio e complexo no segundo semestre do ano, disse o primeiro-ministro Li Keqiang nesta segunda-feira, acrescentando que o governo deve trabalhar duro para estabilizar o comércio exterior e os investimentos e alcançar as metas anuais.
Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 3,47%, a 21.530 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 2,16%, a 23.776 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 1,02%, a 2.890 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 1,20%, a 3.954 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 4,76%, a 2.030 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 1,08%, a 11.306 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 2,64%, a 2.613 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 2,19%, a 5.719 pontos.
China: Pequim isola 11 bairros após novos casos da Covid-19
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Mercado financeiro passa a estimar retração de 6,51% para o PIB em 2020
É a décima oitava semana seguida em que a previsão do PIB tem queda. Economistas também elevaram de 1,53% para 1,60% a estimativa de inflação para este ano. Os economistas do mercado financeiro revisaram a previsão para o tombo Produto Interno Bruto (PIB) neste ano de 6,48% para 6,51% e baixaram a expectativa de inflação para 2020.
As projeções fazem parte do boletim de mercado, conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (15) pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.
Essa foi a décima oitava redução seguida da expectativa para o nível de atividade deste ano. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
A nova redução da expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem derrubado a economia mundial e colocado o mundo no caminho de uma recessão.
Em 13 de maio, o governo brasileiro estimou uma queda de 4,7% para o PIB de 2020, tendo como base a perspectiva de que as medidas de distanciamento social terminarão no fim de maio.
O Banco Mundial prevê uma queda de 5% no PIB brasileiro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima um tombo de 5,3% em 2020.
Em 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1,1%. Foi o desempenho mais fraco em três anos. Nos três primeiros meses de 2020, foi registrada uma retração de 1,5% na economia brasileira.
Entenda os impactos do avanço do coronavírus nas economias global e brasileira
Para o próximo ano, a previsão do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) permaneceu estável em 3,50%.
Inflação abaixo de 2%
Segundo o relatório divulgado pelo BC, os analistas do mercado financeiro elevaram, de 1,53% para 1,60%, a estimativa de inflação para 2020.
Se a previsão for confirmada, será o menor patamar da inflação desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (BGE), em 1995. O menor nível já registrado foi em 1998 (1,65%).
A expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%, e também do piso do sistema de metas, que é de 2,5% neste ano.
Pela regra vigente, o IPCA pode oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. Quando a meta não é cumprida, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
Para 2021, o mercado financeiro baixou de 3,10% para 3% sua previsão de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.
Taxa básica de juros
O mercado segue prevendo corte na taxa básica de juros da economia brasileira neste ano. Atualmente, a taxa Selic está em 3% ao ano. A previsão dos analistas para a taxa Selic, no fim de 2020, ficou estável em 2,25% ao ano.
Para o fim de 2021, a expectativa do mercado recuou de 3,50% para 3% ao ano. Isso quer dizer que os analistas seguem estimando alta dos juros no ano que vem, mas em menor intensidade.
Outras estimativas
Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 recuou de R$ 5,40 para R$ 5,20. Para o fechamento de 2021, caiu de R$ 5,08 para R$ 5 por dólar.
Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2020 subiu de US$ 47,75 bilhões para US$ 52,50 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado avançou de US$ 47,35 bilhões para US$ 55 bilhões de superávit.
Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2020, ficou estável em US$ 60 bilhões. Para 2021, a estimativa dos analistas permaneceu em US$ 75 bilhões.
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Preços do petróleo caem por crescentes temores de 2ª onda de coronavírus
Barril de Brent era negociado ao redor de US$ 38 nesta segunda-feira (15) Preços do petróleo caem por crescentes temores de 2ª onda de coronavírus Reuters Os preços do petróleo caíam nesta segunda-feira (15), à medida que novas infecções por coronavírus na China, Japão e Estados Unidos aumentavam preocupações sobre uma nova onda do vírus e seus impactos sobre a recuperação da demanda por combustíveis. O petróleo Brent recuava 0,41 dólar, ou 1,06%, a US$ 38,32 por barril, às 8h20 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos caía 0,75 dólar, ou 2,07%, a US$ 35,5 por barril. "Uma nova onda de casos vai certamente levantar preocupações de que a recuperação na demanda pode levar mais tempo do que se pensava inicialmente", disse o chefe de estratégia de commodities da ING, Warren Patterson. Após quase 2 meses sem novas infecções, autoridades em Pequim registraram 79 casos de coronavírus ao longo dos últimos quatro dias. Nos EUA, os casos também começaram a aumentar, e mais e 25 mil novos casos foram registrados no sábado, à medida que mais estados registraram infecções e hospitalizações. Dados econômicos da China também não conseguiram reanimar as expectativas. A produção industrial da China em maio cresceu 4,4% na comparação anual, mas a expansão ficou abaixo do esperado, sugerindo que a segunda maior economia do mundo ainda está lutando para voltar à normalidade. A taxa de processamento em refinarias chinesas, por outro lado, avançou 8,2% na comparação anual, para cerca e 13,6 milhões de barris por dia (bpd). "Em geral, com o suprimento se mantendo mais ou menos dentro da trajetória esperada, a demanda será agora o fator chave para os preços", disse o chefe de mercados de energia da Rystad Energy, Bjornar Tonhaugen.
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WhatsApp vai permitir enviar e receber dinheiro pelo aplicativo; Brasil será primeiro país com a novidade
Será preciso cadastrar cartão com função débito para fazer transferências e não haverá custos para usuários. Negócios com conta WhatsApp Business poderão receber pagamentos por produtos e serviços, mas pagarão taxa. O WhatsApp anunciou nesta segunda-feira (15) que o Brasil será o primeiro país a receber uma atualização do aplicativo que vai permitir que usuários enviem e recebam dinheiro, usando cartões cadastrados. A novidade também vai permitir que contas do WhatsApp Business recebam pagamentos por produtos e serviços. A função chega ao Brasil já nas próximas semanas, de acordo com o WhatsApp. Será preciso cadastrar um cartão com a função débito para fazer as transferências. Tudo num clique: a vida na era dos apps Os pagamentos acontecem dentro de uma função chamada Facebook Pay. A rede social também é dona do Instagram, além do Whatsapp. Em nota, o WhatsApp afirma que o recurso tem esse nome para que, no futuro, os mesmos dados de cartão possam ser utilizados em toda a família de aplicativos da empresa — sinalizando que o Facebook planeja expandir funções de pagamento para outros apps. O WhatsApp não é o primeiro a expandir um aplicativo de mensagens em sistema de transferências eletrônicas. Na China, o WeChat foi responsável por uma revolução na maneira de pagar no país e atualmente é também rede social e uma plataforma de vendas. Segundo o WhatsApp, o Brasil foi escolhido porque o aplicativo é muito usado no país, tanto por pessoas quanto por pequenas empresas. O app afirmou ainda que os pagamentos digitais podem apoiar o desenvolvimento econômico no Brasil, estimulando a inovação e facilitando a transferência de dinheiro entre pessoas. "Sabemos que os usuários locais amam o WhatsApp e entendemos que o fornecimento desse recurso pode ajudar a acelerar a conscientização e a adoção de pagamentos digitais", disse um porta-voz. Como vai funcionar? Para que usuários possam enviar e receber dinheiro pelo WhatsApp será preciso cadastrar um cartão na função Facebook Pay. Veja como vai funcionar: Haverá uma função, no mesmo menu do envio de imagens, chamada "Pagamento"; Quando o usuário clicar nela, o aplicativo vai pedir um valor e redirecionar para a criação de uma conta; Será preciso aceitar os termos de uso da plataforma e criar uma senha numérica de 6 dígitos; Depois, o usuário vai precisar incluir nome, CPF e um cartão emitido por um dos bancos parceiros; Será preciso verificar o cartão junto ao banco, que vai enviar um código ao usuário por SMS, e-mail ou aplicativo do próprio banco. Esse código serve para impedir o cadastro de cartões roubados, por exemplo. De acordo com o WhatsApp, o uso da senha (ou reconhecimento biométrico do celular) vai ser necessário toda vez que o usuário for enviar dinheiro. As informações de cartão são encriptadas. Afinal, o que é criptografia e para que ela serve? WhatsApp vai permitir fazer pagamentos a amigos e lojas pelo aplicativo. Divulgação/WhatsApp Quem vai poder usar? Inicialmente será possível usar cartões de débito, ou que têm função de débito e de crédito, Visa e Mastercard dos bancos Nubank, Sicredi e Banco do Brasil. A transferência vai ser intermediada pela Cielo e será sem taxas para os usuários. Segundo o WhatsApp, o modelo é aberto e está disponível para receber outros parceiros no futuro. As transações só podem ser feitas em real e dentro do Brasil. Há um limite de R$ 1 mil por transação e R$ 5 mil por mês. Será possível fazer até 20 transações por dia. Para as contas comerciais, usando o WhatsApp Business, será preciso ter uma conta Cielo para solicitar e receber pagamentos ilimitados, tanto de crédito quanto de débito, oferecer reembolsos e ter suporte técnico. Os comerciantes, diferentemente dos usuários, pagam uma taxa fixa de 3,99% por transação. “Pequenas empresas são fundamentais para o país. A capacidade de realizar vendas com facilidade no WhatsApp ajudará os empresários a se adaptarem à economia digital, além de apoiar o crescimento e a recuperação financeira", disse Matt Idema, diretor de operações do WhatsApp em nota.
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Guedes estuda nomes de dentro e de fora do governo para substituir secretário do Tesouro
Na noite do domingo (14), o ministro Paulo Guedes (Economia) disse ao blog que estuda nomes de dentro e de fora do governo para substituir o atual secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida. Guedes informou que a decisão da saída de Mansueto foi consenso entre as duas partes.
O ministro explicou que haverá uma transição no comando do Tesouro, mas que o órgão manterá as linhas de atuação.
Em entrevista à GloboNews nesta segunda-feira (15), Mansueto disse que já vinha pensando em deixar o governo. Ao comentar a crise causada pela pandemia de coronavírus, ele afirmou que o mundo todo foi pego de surpresa e que o país vai ter que aprender a reagir melhor a esse tipo de desafio.
"Todos os países do mundo vão ter que mudar a forma de reagir a esses problemas inesperados. O setor público tem que estar preparado. Achamos que há espaço pra melhorar o tempo de resposta do serviço público. É um desafio para todos os governos do mundo", disse Mansueto.
Veja a entrevista completa com o secretário do Tesouro:
Decisão difícil, diz Mansueto Almeida sobre pedido de demissão do Ministério da Economia
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Dólar opera em forte alta e chega a passar de R$ 5,20
Na sexta-feira, moeda dos EUA fechou em alta de 2,18%, voltando a romper a barreira dos R$ 5. Notas de dólar Gary Cameron/Reuters O dólar opera em forte alta nesta segunda-feira (15), dando continuidade ao movimento observado na sexta-feira, quando voltou a romper a barreira dos R$ 5, e em início de semana marcado pela aversão a risco nos mercados internacionais. Às 14h05, a moeda norte-americana subia 2,75%, vendida a R$ 5,1797. Na máxima até o momento, chegou a R$ 5,2258. Veja mais cotações. Já o Ibovespa opera em queda de mais de 1%. Na sexta-feira, o dólar fechou em alta de 2,18%, a R$ 5,0411. Na parcial do mês, entretanto, ainda acumula queda de 5,53%. No ano, o avanço é de 25,72%. Neste pregão, o Banco Central fará leilão de até 7.600 contratos de swap tradicional para rolagem com venchimento em setembro de 2020 e fevereiro de 2021, destaca a Reuters. Domingo (14) teve protestos a favor e contra o governo Bolsonaro Cenário externo e interno Depois de um início de mês positivo para ativos arriscados, os mercados globais pareciam retomar posições cautelosas em meio a temores sobre uma segunda onda de infecções por Covid-19, principalmente depois que Pequim e alguns Estados norte-americanos registraram altas nos casos da doença no fim de semana. No cenário doméstico, permaneceram as incertezas sobre a perspectivas de recuperação da economia, em meio a um cenário de permanente avanço do número de novos casos diários da Covid-19 e elevadas tensões políticas. No domingo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, afirmou que a corte jamais se sujeitará a qualquer tipo de ameaça e irá recorrer a todos os meios constitucionais e legalmente postos para sua defesa, de seus ministros e da democracia, após novos protestos no fim de semana contra o STF por parte de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Decisão difícil, diz Mansueto Almeida sobre pedido de demissão do Ministério da Economia O ministro da Economia, Paulo Guedes, estuda nomes de dentro e de fora do governo para substituir o atual secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, segundo informa o Blog da Ana Flor. Em entrevista à GloboNews nesta segunda-feira, o secretário disse que já vinha pensando em deixar o governo. Ao comentar a crise causada pela pandemia de coronavírus, ele afirmou que o mundo todo foi pego de surpresa e que o país vai ter que aprender a reagir melhor a esse tipo de desafio. No radar dos investidores na semana está a decisão do Banco Central nesta semana sobre a taxa básica de juros. Uma pesquisa da Reuters apontou que a Selic deve cair para a mínima de 2,25% ao ano nesta quarta-feira, com o BC ampliando um esforço emergencial para revigorar a atividade econômica prejudicada pela pandemia de coronavírus. Atualmente, a Selic está em 3% ao ano. Nesta semana, os economistas do mercado financeiro reduziram novamente a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, conforme boletim "Focus" do Banco Central. A projeção passou de uma queda de 6,48% para um tombo de 6,51%. A projeção do mercado brasileiro para a taxa de câmbio no fim de 2020 recuou de R$ 5,40 para R$ 5,20. Para o fechamento de 2021, caiu de R$ 5,08 para R$ 5 por dólar. Já a estimativa para a inflação em 2020 foi elevada, de 1,53% para 1,60%. O dólar já perdeu muito terreno desde que tocou máximas recordes em meados de maio, mas também recuperou alguma força após ter ficado abaixo de 5 reais pela primeira vez em mais de dois meses na primeira semana de junho. Variação do dólar em 2020 G1 Economia
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Incerteza da economia sinaliza estabilidade em junho, aponta FGV
Prévia de indicador mostra queda de 3,1 pontos em junho, após tombo de mais de 20 pontos em maio. Em apuração preliminar, com dados coletados até o dia 9 deste mês, o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas (FGV) sinaliza uma queda de 3,1 pontos em junho, para 187,2 pontos.
Após a segunda queda consecutiva, o IIE-Br devolveria 24% da alta de 95,4 pontos observada no bimestre março-abril.
“Após recuar mais de 20 pontos em maio, a tímida queda de junho sugere uma estabilização dos níveis de incerteza em patamar próximo aos 190 pontos, cerca de 50 pontos acima do recorde anterior à crise atual, que era de 136,8 pontos, em setembro de 2015”, afirma Anna Carolina Gouveia, economista da FGV/Ibre.
“Além das dúvidas relacionadas à evolução da pandemia e das medidas de isolamento social no Brasil, fatores econômicos, como as dificuldades de acesso a crédito pelas empresas, e políticos têm contribuído para a manutenção de níveis elevados de incerteza. O componente de Expectativa vem subindo desde o início da crise, confirmando a enorme dificuldade de se fazer previsões econômicas em 2020”, acrescenta.
O componente de Mídia, segundo a prévia, cairia 5,2 pontos, para 165,9 pontos, após recuar 24,2 pontos no mês anterior. E o componente de Expectativa subiria em 6,4 pontos, para 236,5 pontos, o segundo maior nível da série, ficando abaixo apenas do nível de outubro de 2002, quando chegou a 257,5 pontos.
No primeiro fim de semana de reabertura dos shoppings, SP soma 10.694 mortes por Covid
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Bovespa opera em queda com preocupações sobre 2ª onda de Covid-19
Na sexta-feira (12), Ibovespa fechou em queda de 2% , a 92.795 pontos. Ibovespa é o principal índice da B3, a bolsa brasileira Amanda Perobelli/Reuters O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera novamente em queda forte nesta segunda-feira (15), em meio ao ambiente de aversão a risco no exterior por preocupações sobre uma nova onda de contágio do novo coronavírus. Às 14h40, o Ibovespa caía 0,55%, a 92.283 pontos. Veja mais cotações. Entre as maiores pressões no índice nesta segunda, as ações do Bradesco e Petrobras recuavam mais de 2%. IR Brasil liberava as baixas do índice, com recuo de mais de 9%. Na outra ponta CIelo disparava 27%, após anúncio de parceria com o WhatsApp para serviço de pagamento através do aplicativo. Já o dólar opera em alta, voltando a passar de R$ 5,20. Na sexta-feira (12), a Bolsa fechou em queda de 2% nesta sexta-feira (12), a 92.795 pontos. Na parcial do mês, entretanto, o Ibovespa ainda acumula alta de 6,17%. No ano, tem perda de 19,76%. Domingo é marcado por protestos a favor e contra Jair Bolsonaro Cenário externo e local No exterior, as principais bolsas operam em queda nesta segunda, com as crescentes preocupações sobre uma segunda onda de infecções por coronavírus após um recente salto nos casos de coronavírus na China e em partes dos Estados Unidos, apagando as expectativas dos investidores sobre uma rápida recuperação econômica. No cenário doméstico, permaneceram as incertezas sobre a perspectivas de recuperação da economia, em meio a um cenário de permanente avanço do número de novos casos diários da Covid-19 e elevadas tensões políticas. No domingo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, afirmou que a corte jamais se sujeitará a qualquer tipo de ameaça e irá recorrer a todos os meios constitucionais e legalmente postos para sua defesa, de seus ministros e da democracia, após novos protestos no fim de semana contra o STF por parte de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. No radar dos investidores na semana está a decisão do Banco Central nesta semana sobre a taxa básica de juros. Uma pesquisa da Reuters apontou que a Selic deve cair para a mínima de 2,25% ao ano nesta quarta-feira, com o BC ampliando um esforço emergencial para revigorar a atividade econômica prejudicada pela pandemia de coronavírus. Atualmente, a Selic está em 3% ao ano. O mercado também repercute a saída do secretário do Tesouro, Mansueto Almeida. Decisão difícil, diz Mansueto Almeida sobre pedido de demissão do Ministério da Economia O ministro da Economia, Paulo Guedes, estuda nomes de dentro e de fora do governo para substituir Mansueto, segundo informa o Blog da Ana Flor. Em entrevista à GloboNews nesta segunda-feira, o secretário disse que já vinha pensando em deixar o governo. Ao comentar a crise causada pela pandemia de coronavírus, ele afirmou que o mundo todo foi pego de surpresa e que o país vai ter que aprender a reagir melhor a esse tipo de desafio. No radar dos investidores na semana está a decisão do Banco Central nesta semana sobre a taxa básica de juros. Uma pesquisa da Reuters apontou que a Selic deve cair para a mínima de 2,25% ao ano nesta quarta-feira, com o BC ampliando um esforço emergencial para revigorar a atividade econômica prejudicada pela pandemia de coronavírus. Atualmente, a Selic está em 3% ao ano. Nesta semana, os economistas do mercado financeiro reduziram novamente a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, conforme boletim "Focus" do Banco Central. A projeção passou de uma queda de 6,48% para um tombo de 6,51%. Já a estimativa para a inflação em 2020 foi elevada, de 1,53% para 1,60%. Variação do Ibovespa em 2020 G1 Economia Initial plugin text Busque pelo título do caso
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Embraer substitui chefe da aviação comercial após fracasso em acordo com Boeing
Arjan Meijer irá substituir John Slattery, que segundo o plano original se tornaria um executivo da Boeing encarregado da parceria com a Embraer. A Embraer disse nesta segunda-feira (15) que está substituindo o presidente-executivo de sua unidade de aviação comercial após o fracasso do acordo para vender o controle da divisão para a Boeing em abril.
A Embraer disse que havia promovido Arjan Meijer para substituir John Slattery, que segundo o plano original se tornaria um executivo da Boeing encarregado da parceria com a Embraer.
Slattery se tornará presidente e presidente-executivo da GE Aviation, segundo informou a empresa de leasing e financiamento de aeronaves separadamente nesta segunda-feira.
No final abril, a Boeing anunciou a rescisão do acordo que daria à gigante norte-americana o controle sobre a divisão de aviação comercial da Embraer, em meio às crises no setor de aviação e na economia global, deixando a Embraer sem um plano B claro.
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Governo simplifica registro público de empresas e unifica regras
Passa a ser dispensado o reconhecimento de firma e autenticação de cópias pelos cartórios de qualquer documento apresentado nas juntas comerciais para arquivamento. O Ministério da Economia anunciou uma instrução normativa para simplificar o registro público de empresas. Todas as regras passam a ser concentradas em norma publicada nesta segunda-feira (15) no "Diário Oficial da União".
De acordo com o Ministério da Economia, passa a ser dispensado o reconhecimento de firma e a autenticação de cópias pelos cartórios de quaisquer documentos apresentados nas juntas comerciais para arquivamento.
Pela nova norma, os atos de constituição, alteração e extinção de empresário individual, empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) e sociedade limitada, assim como de constituição de cooperativa, deverão ser aprovados automaticamente quando os empreendedores optarem pela adoção de instrumento padrão – nos moldes estabelecidos pelo Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (Drei).
"O processo de revisão também contou algumas alterações dos normativos, como a formação do nome empresarial, que agora pode ser constituído com quaisquer palavras da língua nacional ou estrangeira, independente da indicação do objeto", acrescentou o Ministério da Economia.
Unificação de regras
Segundo o governo, também foram revogadas 56 normas, sendo 44 Instruções Normativas e 12 ofícios circulares. A iniciativa faz parte do processo de simplificação e desburocratização implementado pela Lei de Liberdade Econômica.
"Agora, todas as normas vinculadas ao processo de abertura, modificação e fechamento de empresário individual, Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) e sociedades empresárias e cooperativas estão concentradas em um único documento, eliminando diretrizes que encontravam-se dispersas na legislação", informou o Ministério da Economia.
Segundo o governo, antes das mudanças, os usuários tinham que consultar várias normas para realizar serviços relacionados, por exemplo, ao nome empresarial, à participação de estrangeiro no negócio e à reativação de registro.
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