FMI afirma que US$ 10 trilhões foram gastos contra pandemia, mas é preciso mais
Para a diretora-geral do Fundo, Kristalina Georgiev, foco dos gastos adicionais deve ser na minimização das perdas de empregos e na prevenção ao aumento da desigualdade. Governos ao redor do mundo já gastaram 10 trilhões de dólares em medidas fiscais para responder à pandemia do novo coronavírus e suas consequências econômicas, mas ainda são necessários significativos esforços adicionais, disse a chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta quinta-feira (11).
O diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, disse que novas estimativas sugerem que até 100 milhões de pessoas podem ser empurradas para a extrema pobreza como resultado da crise decorrente do vírus e que o foco dos gastos adicionais deve ser na minimização das perdas de empregos e na prevenção ao aumento da desigualdade.
Para promover uma recuperação mais inclusiva, investimentos deveriam focar na melhoria do acesso à saúde e à educação, no fortalecimento de proteções ambientais e na ampliação do acesso de pessoas de baixa renda e pequenas empresas a produtos financeiros e tecnologia, escreveu ela em um novo blog no site do FMI.
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Bolsas da China caem por realização de lucros e preocupação com economia global
Mercados asiáticos em geral caíram nesta quinta, após o Fed ter projetado que a economia dos EUA deve recuar 6,5% em 2020, enquanto o desemprego deve fechar o ano em 9,3%. Os índices de ações da China devolveram ganhos iniciais e fecharam em queda nesta quinta-feira (11), refletindo preocupações com a economia e a realização de lucros por alguns investidores após uma forte recuperação recente.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 1,1%, enquanto o índice SSEC em Xangai perdeu 0,8%.
O índice ChiNext, em Shenzhen, subiu mais de 1% na sessão, para máxima de três meses, mas reverteu a trajetória com a realização de lucros e fechou em queda de 0,3%.
Investidores têm monitorado de perto dados econômicos para avaliar a saúde da economia. Os novos empréstimos bancários na China caíram além do esperado em maio, mas o crédito em geral cresceu, uma vez que o banco central continuou a relaxar a política monetária para tentar colocar a economia de pé depois da crise do coronavírus.
O sentimento no mercado chinês foi impactado negativamente pela fraqueza no mercado de Hong Kong, onde o principal índice caiu cerca de 2%.
Os mercados asiáticos em geral caíram, após o Federal Reserve dos EUA ter projetado que a economia norte-americana deve recuar 6,5% em 2020, enquanto o desemprego deve fechar o ano ainda em 9,3%.
Ações nos setores chineses de energia, empresas financeiras e setores de consumo estiveram entre as com pior desempenho.
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Brasil lidera redução salarial e de jornada de trabalho na América Latina durante a pandemia, revela estudo
Quando questionados sobre possível redução significativa na folha de pagamento, os executivos brasileiros foram os únicos a obterem maioria favorável na região, com 50,9% de intenções de colocar o plano em prática. Redução da jornada de trabalho JEAN-FRANCOIS MONIER/AFP As empresas instaladas no Brasil são as mais favoráveis à redução salarial e de jornada de trabalho durante a pandemia, segundo levantamento desenvolvido pelo PageGroup, consultoria mundial em recrutamento executivo especializado, que opera com as marcas Page Executive, Michael Page, Page Personnel, Page Outsourcing e Page Interim. O estudo aponta o Brasil como mais propenso à redução salarial, diminuição da jornada de trabalho e trabalho em meio período como medidas de enfrentamento à manutenção de empregos e combate ao novo coronavírus. Participaram do levantamento, realizado em abril deste ano, 3 mil executivos em cargos de alta e média gestão no Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e México. Os executivos latino-americanos apontaram a redução de custos como medida prioritária para proteção do emprego durante a pandemia, com 52,7% dos entrevistados. Na sequência apareceram auxílio financeiro da empresa (26,2%), redução salarial (7,1%), diminuição da jornada de trabalho (4,2%), redução de benefícios e licenças não-remuneradas (3,8%, cada) e trabalho em meio período (2,1%). O Brasil lidera as intenções de reduções salarial (11,8%), de jornada de trabalho (7,8%) e trabalho em meio período (5,9%), enquanto o Chile aparece com mais simpatizantes na região para reduções de custos (55,6%) e benefícios (3,8%). O auxílio financeiro da empresa é a medida com mais adeptos na Argentina (36,7%) enquanto o México desponta na dianteira para adoção de licenças não-remuneradas (3,8%). Veja opções de empresários para proteger seus funcionários no Brasil: Redução de custo e orçamento: 43,10% Suporte nas finanças da empresa: 29,40% Redução de salários: 11,80% Redução de jornada de trabalho: 7,80% Meio período: 5,90% Licenças não-remuneradas: 2,00% Advogada trabalhista tira dúvidas sobre redução salarial e na jornada de trabalho Passou de 10 milhões o número de brasileiros que já tiveram redução de jornada e salário ou suspensão do contrato de trabalho em meio à pandemia de coronavírus no Brasil. O programa criado para preservar empregos formais durante a pandemia teve um acréscimo de cerca de 3 milhões de empregados com carteira de trabalho nos últimos 30 dias. Esse universo de 10 milhões de brasileiros representa 30% dos trabalhadores formais do setor privado. "Como há um respaldo jurídico para a adoção dessas medidas, os empresários encontraram o suporte necessário para manterem suas operações ativas durante a pandemia", disse Patrick Hollard, diretor executivo do PageGroup para América Latina, África e Oriente Médio. Quando questionados sobre uma possível redução significativa na folha de pagamento, os executivos brasileiros foram os únicos a obterem maioria favorável na região, com 50,9% de intenções de colocar o plano em prática. Nos demais países, a opção foi rechaçada, em sua maioria, por argentinos (76,2%), colombianos (74,7%), mexicanos (65%), chilenos (61,5%) e peruanos (60,8%). Peru e Brasil têm menor adesão ao trabalho remoto No índice de adesão ao trabalho remoto, Peru e Brasil são os menos adeptos a essa modalidade. Os dois países obtiveram menores percentuais daqueles que somam mais de 80% atuando remotamente, com Peru (37%) e Brasil (40,5%). Em contrapartida, a Colômbia, com 58%, e a Argentina, com 54,6%, obtiveram maior êxito dos que representam mais de 80% trabalhando em casa. Em outro indicador, que traz aqueles que representam menos de 20% atuando remotamente, o Brasil também não apresenta bons números. Enquanto a média da região para essa questão ficou em 16,5%, o percentual brasileiro foi de 19%, ficando abaixo apenas do Peru (22,6%) e Chile (20,4%). Porcentagem da força de trabalho em home office no Brasil: Mais de 80%: 40,50% 50% a 80%: 19,80% 20% a 50%: 19,00% Menos de 20%: 19,00% Nenhuma: 1,70% Quando são avaliados os resultados da atual política de trabalho das empresas, a atuação remota tem a menor representatividade da amostra no Brasil (90,5%) quando comparado aos vizinhos Argentina (98,6%), Chile (98,4%), Colômbia (97,5%), Peru (96,2%) e México (95,6%). Em relação ao trabalho no escritório durante a pandemia, mais uma vez, o Brasil aparece à frente, com 45,7% de adesão, seguido por Chile (26,3%), México (24,5%), Colômbia (18%), Argentina (15,7%) e Peru (15,4%). Desafios nas contratações A pesquisa do PageGroup mostra os principais desafios das empresas da América Latina para incorporar novos talentos. O Brasil aparece à frente nos itens dificuldade de encontrar profissionais com perfis específicos (32,1%); escassez de talentos no mercado (28,3%); área de RH não encontra o perfil (13,2%); candidato está em quarentena ou isolado (19,8%) e não dispõe de meios para fazer remotamente (13,2%). Principais desafios para incorporar novos talentos no contexto atual no Brasil: A organização está em quarentena: 76,40% Não consigo encontrar profissionais com perfis específicos: 32,10% Há uma escassez no mercado para os talentos que preciso: 28,30% Não tenho um processo de integração para fazer remotamente: 21,70% O candidato está em zona de quarentena ou isolado: 19,80% A área de RH não encontra o perfil: 13,20% Não tenho meios para fazê-lo remotamente: 13,20% Não tenho área de recrutamento: 6,60% Não conheço (ou conheço poucos) canais para recrutar: 1,90% Para os argentinos, a maior dificuldade é que a companhia está em quarentena (84,3%). No caso do Chile, os principais desafios são: não contar com uma área de recrutamento (15,5%), não ter processo de integração remoto (26,2%) e não contar com canais de recrutamento (5,3%). O levantamento aponta ainda que a maior parte das empresas decidiu congelar contratações durante a pandemia. Contratações de cargos estratégicos foram verificadas com mais intensidade no Brasil (25,5%) e Colômbia (22,1%). Houve ainda aumento na contratação de trabalhadores temporários no Brasil (3,8%) e México (2%). A falta de orçamento para novas contratações foi mais sentida no Peru (5,5%) e México (3,8%). Impacto das medidas governamentais Os executivos consultados no levantamento indicaram que os governos dos países onde atuam implementaram leis que trouxeram impacto na gestão das companhias. Os resultados dessas medidas foram mais sentidos no orçamento da empresa (44,5%), produtividade (36,7%), demissões (35,8%), desenvolvimento comercial (32,9%), pagamento de encargos sociais (29,8%), contratações (19,5%) e compra de novos equipamentos e infraestrutura (8,7%).
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Vale obtém liminar que suspende exigência de R$ 7,9 bilhões em garantias por Brumadinho
Alívio foi concedido pelo desembargador Peixoto Henriques contra exigência de reservas para pagamento de multas pelo desastre ambiental. Bombeiros em meio ao mar de lama de Brumadinho: os R$ 7,9 bilhões serviriam de garantias para assegurar eventuais pagamentos de multas pelo desastre Globo Repórter / TV Globo A mineradora Vale informou nesta quinta-feira (11) que obteve liminar para suspender decisão que obrigava a empresa a demonstrar reservas de R$ 7,9 bilhões em garantias para assegurar eventuais pagamentos de multas pelo desastre de Brumadinho (MG). A liminar foi concedida pelo desembargador Peixoto Henriques, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, após recurso apresentado pela empresa. "O desembargador considerou que não há elementos que evidenciem riscos futuros de descumprimento de uma posterior decisão sobre o caso, por parte da Vale", afirmou a empresa em comunicado. Justiça suspende decreto de Brumadinho A suspensão irá vigorar até nova decisão do desembargador Belizario de Lacerda, que poderá ratificar ou alterar a liminar atual. A primeira decisão sobre a exigência de garantias, no final de maio, veio após ação do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MP-MG), que acusou a Vale de ter dificultado atividades de fiscalização em suas operações em Brumadinho por meio de ações de seus funcionários. O rompimento de uma barragem da Vale em Brumadinho em janeiro de 2019 deixou 259 mortos e 11 desaparecidos. Os quase R$ 8 bilhões em garantias discutidos na ação representariam o maior valor já reconhecido em processo judicial dessa natureza no Brasil, segundo o MP-MG. Initial plugin text
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EUA confirmam grandes vendas de soja à China na última semana
Segundo departamento de agricultura do país, exportação semanal total teve melhor resultado desde fevereiro de 2019. Lavoura de soja, um dos principais produtos do agronegócio brasileiro REUTERS/Agustin Marcarian Exportadores dos Estados Unidos registraram vendas de 720 mil toneladas de soja à China, disse o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) nesta quinta-feira (11), com as compras chinesas continuando pela segunda semana consecutiva. O USDA confirmou as vendas após ter informado que as vendas semanais de exportação de soja dos EUA na semana passada foram as maiores em ao menos 16 meses, com a maioria delas para embarque à China ou destinos não revelados, que muitos acreditam ser a China. A China tem elevado as compras de soja dos EUA à medida que a oferta do Brasil, seu principal fornecedor, tem se apertado e com a valorização da moeda brasileira elevando os preços. A sequência de compras também vem em meio a um aumento nas tensões entre EUA e China devido à pandemia de coronavírus e à nova lei de segurança nacional do governo chinês para Hong Kong. A China se comprometeu, em um acordo comercial fase 1 assinado em janeiro, a aumentar dramaticamente as compras de produtos agrícolas dos EUA, mas as vendas de importantes commodities como soja seguem bem abaixo dos níveis vistos antes da guerra comercial entre os países que teve início em 2018. Em relatório semanal nesta quinta-feira, o USDA disse que 1 milhão de toneladas líquidas de soja foram vendidas para exportação no ano comercial 2019/20 na semana encerrada em 4 de junho, incluindo 337 mil toneladas para a China e 213,2 mil toneladas para destinos não revelados. Vendas da nova safra totalizaram mais de 1,2 milhão de toneladas, com 517 mil toneladas para a China e 644 mil para compradores desconhecidos. Essas vendas combinadas representam as maiores vendas semanais de soja dos EUA desde ao menos fevereiro de 2019, segundo dados do USDA.
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Twitter vai pedir a usuários que pensem antes de compartilhar publicações
Segundo rede social, será exibida uma notificação, convidado usuários a abrir tuítes completamente antes de clicar no botão de compartilhar. Recurso de aviso antes de reuíte vai ser implementado primeiro no sistema operacional Android. REUTERS/Kacper Pempel O Twitter anunciou nesta quarta-feira (10) que usuários serão alertados para serem mais cuidadosos antes de retuitar artigos publicados por terceiros, informou a empresa. "Compartilhar um artigo pode gerar uma dicussão, então você pode lê-lo antes de tuitar", escreveu a empresa na conta TwitterSupport. Initial plugin text "Para ajudar a promover uma discussão embasada, estamos testando uma nova solicitação no Android — e quando você retuitar um artigo que não abriu no Twitter, podemos perguntar se você deseja abri-lo antes de compartilhá-lo", explicou a rede social. Faltando apenas cinco meses para as eleições presidenciais nos Estados Unidos, o Twitter aumentou as medidas para controlar disseminação de informações falsas e desinformações na plataforma. Essa postura ganhou força após reclamações sobre tentativas de manipulação de informações na campanha presidencial de 2016 nos Estados Unidos e no referendo do Brexit, que promoveu a saída do Reino Unido da União Europeia, no mesmo ano. No final de maio, o Twitter estava no centro de uma controvérsia quando excluiu, considerando que glorificava a violência, uma postagem do presidente Donald Trump sobre protestos após a morte do afro-americano George Floyd nas mãos de policiais brancos. A rede social tornou a mensagem visível novamente mais tarde, por considerá-la de interesse público. Trump tem mais de 80 milhões de seguidores na rede social. Alguns dias antes, o Twitter havia marcado duas postagens de Trump sobre votar por correio com um símbolo de aviso, sinalizando que os dados contidos na mensagem precisavam ser verificados.
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Bolsonaro diz ter vetado trecho de projeto que dava a síndico poder de barrar festas em condomínio
Projeto foi aprovado pelo Congresso e flexibiliza relações jurídicas de direito privado. Anúncio do veto foi feito pelo presidente nesta quinta (11) em uma rede social. O presidente Jair Bolsonaro informou nesta quinta-feira (11) em uma rede social que vetou um trecho de um projeto aprovado no Congresso Nacional que dava aos síndicos o poder de barrar festas em condomínios durante a pandemia do novo coronavírus.
O projeto mencionado pelo presidente foi aprovado pelo Congresso e flexibiliza as relações jurídicas de direito privado durante a pandemia.
Saiba o que pode e o que não pode em condomínio, segundo STJ
Embora o presidente tenha anunciado a decisão, o veto não havia sido publicado no "Diário Oficial da União" até a última atualização desta reportagem.
O trecho que Bolsonaro diz ter vetado permitia que os síndicos restringissem o acesso a áreas comuns de condomínios para evitar a contaminação pela Covid-19, além de permitir que festividades e reuniões fossem proibidas durante a pandemia.
"Qualquer decisão de restrição nos condomínios devem ser tomados seguindo o desejo dos moradores nas assembleias internas”, escreveu Bolsonaro.
Condomínios podem multar morador que não usar máscara?
Outros vetos
Bolsonaro informou ainda ter derrubado um dispositivo que impedia a concessão de decisões liminares (provisórias) para despejo de inquilinos durante a crise causada pela Covid-19.
Desta forma, as desocupações de imóveis áreas urbanas poderão continuar ocorrendo sem impedimento legal.
Também foram vetados vetados, segundo Bolsonaro:
o artigo que orientava associações, sociedades e fundações a observarem restrições à realização de reuniões e assembleias presenciais até 30 de outubro;
os artigos 6 e 7, que tratavam dos efeitos da pandemia na resolução e revisão de contratos, e os artigos;
os dispositivos que determinavam a empresas de transporte privado individual de passageiros a redução em 15% da fatia arrecadada em cada viagem e reduziam na mesma proporção os encargos e outorgas cobrados de taxistas;
artigo que permitia a flexibilização do controle do peso de veículos nas estradas e ruas brasileiras.
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Apple se torna primeira empresa dos EUA a valer US$ 1,5 trilhão
Recorde foi registrado na quarta-feira. Empresas do setor de tecnologia estão com alta demanda no mercado acionário durante a pandemia de coronavírus. Loja da Apple em Pequim, na China. REUTERS/Carlos Garcia Rawlins A Apple se tornou a primeira empresa dos Estados Unidos a atingir o valor de mercado de US$ 1,5 trilhão na quarta-feira (10), depois de um dia de forte alta nos pregões. A empresa já havia sido a primeira a atingir a marca de US$ 1 trilhão. Apesar da alta de quarta ter gerado recorde para a empresa e outras do setor, os pregões registravam baixas nesta quinta (11). O índice Dow Jones, que lista as maiores empresas dos EUA, caiu 6,7% enquanto que a Nasdaq, bolsa onde estão a maioria das empresas de tecnologia, teve queda de 5,27%. O recorde foi seguido na quarta-feira por outras empresas do setor de tecnologia, como a Microsoft, que chegou bem próximo do valor de US$ 1,5 trilhão. A Amazon chegou a valer 1,3 trilhão, também um novo recorde para a empresa. A Alphabet, empresa dona do Google, passou a marca de US$ 1 trilhão pela primeira vez desde fevereiro. As gigantes de tecnologia estão em alta no mercado acionário durante a pandemia, com muitos profissionais de escritório trabalhando em casa e demandando mais softwares e equipamentos. O valor de mercado combinado dessas quatro empresas é próximo de US$ 5 trilhões.
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Preços do petróleo caem 8% com demanda fraca e nova onda de coronavírus
Novas infecções e falta de reação do mercado com liberação de quarentenas fez deste o maior recuo diário para o Brent e o WTI desde 21 e 27 de abril, respectivamente. Petróleo: estoques nos Estados Unidos cresceram inesperadamente na semana passada, para um recorde de 538,1 milhões de barris Gregory Bull, File/AP Os preços do petróleo despencaram cerca de 8% nesta quinta-feira (11), alimentados por novas preocupações sobre a queda da demanda à medida que novos casos de coronavírus aumentam pelo mundo e após os estoques da commodity no Estados Unidos terem atingido um recorde. Os futuros do petróleo Brent, referência internacional, encerraram em queda de 7,6%, a US$ 38,55 por barril. O petróleo nos EUA (WTI) caiu 8,2% e fechou a US$ 36,34 dólares. Esse foi o maior recuo diário para o Brent e o WTI desde 21 e 27 de abril, respectivamente. Os casos de Covid-19 nos Estados Unidos ultrapassaram 2 milhões nesta quarta-feira, segundo contagem da Reuters, com leve crescimento nas infecções após cinco semanas de queda. Opep+ prorroga reduções na produção de petróleo em julho E, embora a maior parte dos estados norte-americanos tenha aliviado restrições à movimentação de pessoas, o consumo de combustíveis segue 20% abaixo dos níveis normais, uma vez que consumidores seguem cautelosos. Além disso, o Federal Reserve expressou preocupação de que isso continue, limitando a demanda. "Uma série de casos locais pode ter o efeito de minar a confiança das pessoas em viajar e ir a restaurantes e (opções de) entretenimento", disse o chefe do Fed, Jerome Powell, na quarta. Estoques O petróleo tem subido nas últimas semanas após governos terem aliviado restrições associadas ao coronavírus, o que gerou otimismo de que a demanda por combustíveis pudesse se recuperar. Mas os estoques nos Estados Unidos cresceram inesperadamente na semana passada, para um recorde de 538,1 milhões de barris. A estocagem de gasolina também subiu mais que o esperado, para 258,7 milhões de barris. "O retrato dos fundamentos ainda traz indicativos de baixa para os quais o mercado estava fechando os olhos", disse o diretor de pesquisa de mercado da Tradition Energy, Gene McGillian. Queda no preço de barris de petróleo atinge repasse nos royalties para interior do Rio
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Ações europeias recuam com projeções do Fed e medo de segunda onda de Covid-19
Índice STOXX 600 caiu 4,1% no pior dia das bolsas de valores do continente em quase dois meses. Operador analisa queda de ações em Paris REUTERS/Regis Duvignau As ações na Europa tiveram o pior dia em mais de 11 semanas nesta quinta-feira (11), depois de sóbrias projeções econômicas do Fed que forçaram um choque de realidade e por preocupações sobre uma segunda onda de casos de coronavírus. O índice pan-europeu STOXX 600 recuou 4,1%, no quarto dia consecutivo de perdas, com os papéis do setor automotivo liderando as baixas. Wall Street fecha seu pior pregão desde março Fiat Chrysler perdeu 7,7% e a Peugeot PSA recuou 10% após notícia de que as montadoras enfrentarão uma longa investigação antitruste da União Europeia sobre seus planos de uma fusão de 50 bilhões de dólares. O STOXX 600 se distanciou ainda mais de máximas de três meses após o Fed ter indicado que uma recuperação econômica total demandará mais do que o simples relaxamento de medidas de isolamento adotadas contra o coronavírus, minando o otimismo que vinha impulsionando os mercados recentemente. O banco central dos EUA também projetou uma contração de 6,5% na maior economia do mundo em 2020. Número de casos dispara nos Estados Unidos duas semanas depois de feriadão A possibilidade de uma nova alta nos casos de Covid-19 nos EUA também apagou esperanças de alívio nas medidas de isolamento, após análise da Reuters mostrar que infecções confirmadas cresceram após cinco semanas de queda, em parte devido à ampliação de testes. Ações dos setores de viagens e lazer foram pressionadas pela perspectiva de novas infecções, com a operadora de cinemas britânica Cineworld aparecendo como maior perdedora no STOXX 600, ao despencar 17,1%. A Lufthansa caiu 9,1% após sinalizar que deve cortar mais vagas. Os papéis da gigante de bens de consumo Unilever listados no Reino Unido caíram quase 1% depois de a empresa propor a combinação de duas unidades legais na Holanda e no Reino Unido em uma única companhia com sede britânica. Os papéis de empresas europeias de saúde tiveram a menor queda.
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