Federação diz que governo de RO prorrogou vencimento de R$ 27 milhões em impostos do comércio
Pedido para prorrogar pagamento foi feito pelo setor empresarial por cauda da crise do coronavírus. Mudança na data de pagamento do ICMS ainda não foi publicada no Diário Oficial. Setor empresário pediu para estado prorrogar data de pagamento de impostos Divulgação A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia (Fecomércio) informou, na tarde desta quinta-feira (11), que o governador Marcos Rocha (sem partido) aceitou prorrogar os prazos para pagamentos dos impostos de diversos setores do comércio, diante da crise do novo coronavírus. Esse pedido de prorrogação no pagamento dos impostos à Secretaria de Finanças (Sefin) foi feito por vários empresários, que, segundo a Fecomércio, formularam uma solicitação e encaminharam ao governo. "A prorrogação dos vencimentos será para empresas com atividade econômica que tiveram fechamento. Inclui empresas do MEI, Simples Nacional e Regime Normal, que tenham comprado de fora do Estado com débitos nas modalidades: ICMS Antecipado, ICMS Substituição Tributária e ICMS Diferencial de Alíquota", informou a Federação. O governo de Rondônia ainda não publicou, em Diário Oficial (Diof), a autorização para prorrogar o pagamento de impostos do setor empresarial. A previsão é que a publicação no Diof ocorra na próxima segunda-feira (15). Ainda segundo a Fecomércio, a prorrogação do prazo para pagamento do ICMS ficou definida da seguinte maneira: Estado prorrogou prazo para pagamento de ICMS, diz federação Divulgação Para Raniery Coelho, presidente da Fecomércio, a prorrogação da data para pagar o ICMS vai "proporcionar alívio para muitos empresários, que já se encontravam preocupados com a falta de recursos para cumprir seus compromissos com o estado". Por causa da pandemia de coronavírus, de acordo com a federação, muitos empresários estão tendo dificuldades financeiras, até mesmo porque alguns setores estão com suas atividades paralisadas. Initial plugin text
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Wall Street fecha seu pior pregão desde março
Aumento de casos do novo coronavírus e projeções de encolhimento da economia pelo Federal Reserve pressionaram para baixo papeis que acumulavam altas. Índices norte-americanos tiveram quedas superiores a 5% AP Photo Wall Street afundou nesta quinta-feira (11), no pior pregão em quase três meses, em um mercado preocupado com as incertezas sobre a economia e a saúde nos Estados Unidos. O Dow Jones Industrial Average caiu 6,90%, a 25.128,17 pontos; o Nasdaq perdeu 5,27%, a 9.492,43 unidades; e o S&P 500 caiu 5,89%, a 3.0002,10. Ações europeias recuam com projeções do Fed e medo de segunda onda de Covid-19 "Começamos a semana com um mercado supervalorizado, e uma correção era esperada", explicou Karl Haeling, especialista em estratégia de mercados do LBBW. Número de casos dispara nos Estados Unidos duas semanas depois de feriadão Desde sua queda brusca em março, após o início da epidemia de coronavírus nos Estados Unidos, os índices de Nova York não pararam de avançar, até 40%. O Nasdaq chegou a fechar ontem com um recorde, acima do nível simbólico de 10 mil pontos pela primeira vez. Mas a decisão de ontem do Fed de manter suas taxas em quase zero, e suas primeiras estimativas econômicas desde o início da pandemia, motivaram um retrocesso. Bolsas da China caem por realização de lucros e preocupação com economia global O segundo motivo para a queda de hoje, segundo Haeling, "foi que o mercado decidiu se interessar pelo aumento dos casos de infecção pelo novo coronavírus fora do nordeste dos Estados Unidos". As bolsas europeias também fecharam hoje com quedas superiores a 4%. Frankfurt despencou 4,47%; Paris, 4,71%; e Londres, 4%. Pandemia volta a provocar queda acentuada nas bolsas dos EUA e da Europa
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Bolsonaro diz que vetará extensão do auxílio emergencial se Congresso fixar valor em R$ 600
Lei atual prevê três parcelas de R$ 600 a informais, desempregados e beneficiários do Bolsa Família. Governo propõe duas parcelas de R$ 300, mas Maia já defendeu pagamento integral. O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (11), que pretende vetar a prorrogação do auxílio emergencial motivado pela pandemia do coronavírus se o Congresso decidir pela manutenção do valor atual, de R$ 600.
A declaração foi dada durante transmissão em rede social. Na última semana, o Ministério da Economia informou que pretende pagar duas parcelas adicionais, no valor de R$ 300 cada. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defende a manutenção dos R$ 600 mensais.
"Na Câmara por exemplo, vamos supor que chegue uma proposta de duas [parcelas] de R$ 300. Se a Câmara quiser passar para R$ 400, R$ 500, ou voltar para R$ 600, qual vai ser a decisão minha? Para que o Brasil não quebre? Se pagar mais duas de R$ 600, vamos ter uma dívida cada vez mais impagável. É o veto", declarou Jair Bolsonaro.
Segundo o presidente, o pagamento de duas parcelas adicionais de R$ 600 ao público que já recebe o auxílio emergencial geraria um impacto adicional de R$ 100 bilhões nas contas públicas. O que, diz Bolsonaro, atrapalharia na gestão da dívida pública e da taxa básica de juros da economia (taxa Selic).
"Se nós não tivermos cuidado, a Selic pode subir, volta a ser o paraíso dos rentistas, o Brasil, o que a gente chama de agiotagem legalizada. A juros sobe, e cada vez mais o que nós produzirmos de riqueza vai pra pagar juros da dívida. Ou seja, e a desgraça vem aí. Se o Brasil quebrar, pessoal, não tem pra ninguém. Não tem pra ninguém", declarou.
Guedes confirma prorrogação por dois meses do auxílio emergencial
"E a gente tem que ter responsabilidade. Quem é a gente? É o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Judiciário que interfere também em muitas ações que, no meu entendimento, não tinha que interferir."
Em entrevista nesta semana, Rodrigo Maia afirmou que, para prorrogar o auxílio com valor menor, o governo federal terá de enviar um novo projeto de lei ao Congresso. Até esta quinta, esse texto não havia sido protocolado na Câmara dos Deputados.
Até o momento, duas das três parcelas previstas de R$ 600 já foram depositadas nas contas dos beneficiários. Há, ainda, cadastros pendentes de análise na Caixa Econômica e na estatal Dataprev, que faz a checagem dos dados.
O auxílio emergencial de R$ 600 pago a informais, desempregados e famílias mais afetadas economicamente pelo coronavírus. O cronograma da terceira parcela, segundo Bolsonaro, pode ser divulgado na próxima semana.
Valdo: Guedes sugere mais duas parcelas de R$ 300 do auxílio
Valor em disputa
Antes mesmo que a proposta em si comece a tramitar, o valor da possível extensão do auxílio emergencial já causou disputa entre Bolsonaro e Maia.
Ao comentar o anúncio da equipe econômica, de duas parcelas adicionais de R$ 300, Maia disse que seria necessário encontrar "soluções dentro do orçamento" para restaurar o valor original.
"Se é um impacto grande, vamos tentar construir soluções dentro também do orçamento fiscal normal para ver se a gente tem espaço onde a gente consiga construir uma solução junto com o governo para que a gente possa fazer a manutenção do valor de R$ 600 por pelo menos mais 60 dias”, afirmou há uma semana.
Dias depois, em declaração na porta do Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse que aceitaria o valor de R$ 600 desde que deputados e senadores cortassem nos próprios salários.
“Eu sei que tem parlamentar que quer mais duas de R$ 600. Tudo bem, se tivermos um programa para diminuir o salário do parlamentar, a metade, grande parte do salário desses parlamentares ser usado para pagar isso aí, tudo bem”, disse Bolsonaro.
No mesmo dia, Maia foi questionado sobre a declaração. E disse que concordaria, desde que o "sacrifício" nos rendimentos fosse estendido a todo o funcionalismo federal, incluindo Executivo e Judiciário.
“Se todos os poderes topassem cortar um valor, que seja por 6 meses, 10%, ou um percentual maior por menos tempo para garantir os R$ 600, eu tenho certeza que o parlamento vai participar e vai defender. Não tem nenhum problema”, declarou Maia.
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Auxílio Emergencial: Caixa libera saques e transferências da 2ª parcela para nascidos em novembro
Nesta sexta, poderão sacar 2,5 milhões de trabalhadores. Veja o calendário do Auxílio Emergencial. Auxílio emergencial de R$ 600 reais para trabalhadores informais CAIO ROCHA/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO A Caixa Econômica Federal (CEF) libera nesta sexta-feira (12) as transferências e os saques em dinheiro da segunda parcela do Auxílio Emergencial depositada em poupanças sociais digitais do banco para os 2,5 milhões de beneficiários nascidos em novembro. As liberações começaram no em 30 de maio e seguem um cronograma ligado ao mês de nascimento do trabalhador. Até a data de liberação, os recursos já depositados nas poupanças podem ser usados apenas para pagamento de contas, de boletos e compras por meio do cartão de débito virtual. Para os trabalhadores que receberam a primeira parcela do benefício em outra conta, os recursos depositados na poupança digital serão transferidos automaticamente também na data de liberação dos saques e transferências. Com isso, esses beneficiários terão que procurar os bancos em que têm conta caso queiram sacar o dinheiro. Veja o calendário para liberação de saques e transferências da poupança social digital: Auxílio Emergencial segunda parcela – saque e transferência da poupança social Economia G1 Pagamentos A Caixa concluiu em maio os pagamentos da segunda parcela do Auxílio Emergencial para os beneficiários que receberam a primeira até 30 de abril. Um segundo grupo de aprovados recebeu a primeira parcela também na última semana semana de maio – para estes, a data de pagamento da segunda não está confirmada mas, segundo o presidente da Caixa, o benefício deve ser liberado em um mês. O calendário da terceira parcela, que estava prevista para maio, continua sem definição. Nesta quinta-feira (11), o banco informou que a terceira parcela do Auxílio Emergencial começa a ser paga no dia 17 de junho para o público que faz parte do Programa Bolsa Família. O cronograma exato e datas para os demais beneficiários não foram divulgados. Até quarta-feira (10), ainda havia 10,7 milhões de pedidos de Auxílio Emergencial aguardando análise, segundo a Caixa. Não há previsão de quando essas pessoas irão receber o benefício. Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br. Veja calendário da 2ª parcela SAIBA TUDO SOBRE O AUXÍLIO EMERGENCIAL Balanço Até esta quarta-feira (10), a Caixa Econômica Federal (CEF) havia pagado R$ 76,6 bilhões em Auxílio Emergencial, para 58,6 milhões de beneficiários. Ao todo, foram 108,5 milhões de pagamentos, uma vez que muitos beneficiários já começaram a receber a segunda parcela de R$ 600. Ainda segundo a Caixa, foram processados pela Dataprev 101,9 milhões de cadastros, dos quais 59,2 milhões foram considerados elegíveis – destes, 19,2 milhões de beneficiários do Bolsa Família, 10,5 milhões do Cadastro Único e 29,5 milhões de trabalhadores que se inscreveram por meio do site e do aplicativo do programa. Outros 5,2 milhões de cadastros feitos pelo app e site estão em reanálise, e 5,5 milhões ainda passam pela primeira análise. Governo gastou 31% do dinheiro que prometeu para socorrer a economia do coronavírus Initial plugin text
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Pandemia diminui confiança de recrutadores e profissionais no mercado de trabalho, aponta pesquisa
Confiança na situação atual e para os próximos seis meses está no campo do pessimismo; 63% dos entrevistados reconhecem rever critérios para contratação após a pandemia. Desemprego Reprodução/NSC TV As incertezas e inseguranças causadas pela pandemia da Covid-19 levaram à queda de confiança de recrutadores e profissionais empregados e desempregados no mercado de trabalho, segundo pesquisa da Robert Half, empresa de recrutamento de cargos de média e alta gerência. O Índice de Confiança Robert Half (ICRH) consolidado para a situação atual caiu de 37,5 pontos para 25,2 pontos, enquanto para a situação futura (próximos seis meses) passou de 56,7 para 44,2, pouco abaixo do campo otimista, que é acima de 50 pontos. Veja abaixo: Confiança dos Profissionais no Mercado de Trabalho, segundo pesquisa da Robert Half Divulgação Brasil lidera redução salarial e de jornada de trabalho na América Latina durante a pandemia, revela estudo A pesquisa foi feita entre os dias 12 e 26 de maio com 1.161 profissionais, igualmente divididos em três categorias: recrutadores (profissionais responsáveis por recrutamento nas empresas ou que têm participação no preenchimento das vagas); e profissionais qualificados empregados e desempregados (com 25 anos de idade ou mais e formação superior). "Apesar da forte inflexão, mudando a perspectiva futura de otimista para pessimista, em algum momento o mercado irá reaquecer e sairá em vantagem a organização que tiver aproveitado o período de desaceleração para refletir e agir com relação à modernização de processos, produtos e serviços, políticas e estrutura de home office, gestão remota e atração e retenção de talentos, por exemplo", aponta Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half. Veja outros destaques da pesquisa: 63% dos profissionais com poder de decisão sobre o preenchimento de uma vaga dentro da companhia afirmam que, após a pandemia, os critérios para contratação de pessoas na empresa de atuação serão revistos 44% afirmam que em processos 100% online é mais difícil conhecer o profissional por não haver o olho no olho 59% dos empregadores se queixam sobre a dificuldade de encontrar profissionais qualificados no mercado 79% dos empregados e 70% dos desempregados ingressam em um processo seletivo prioritariamente interessados em saber quais são as possibilidades de crescimento oferecidas. Na lista, foram citados outros cinco fatores, na seguinte ordem de prioridade: pacote de benefícios; reputação da empresa; distância entre a casa e o trabalho; flexibilidade de horário; e carga horária 93% afirmaram que atuar como especialistas em projetos com data para início e término, em cargos que vão de analista a diretor, com contratação via CLT, foi uma experiência positiva para o currículo, com ganho de aquisição de experiência (opinião de 63%), contato com ferramentas novas (58%), flexibilidade (55%) e oportunidade de efetivação (49%) "Acredito que, no pós-pandemia, os empregadores estarão mais abertos para novas metodologias e ferramentas de análise de dados que possam auxiliá-los a compreender melhor o perfil do profissional. Porém, no meu entender, a sensibilidade humana ainda vai ser um diferencial importante na identificação de afinidades entre profissionais e vagas", diz Mantovani. Com base em dados da 12ª edição do Índice de Confiança Robert Half e percepções do mercado, Mantovani lista algumas recomendações para empregadores e profissionais: Empregadores Mapeie oportunidades de melhoria Quais processos da companhia foram modernizados ou desburocratizados em virtude do distanciamento social? Em quais pontos é possível otimizar a operação ainda mais? Nesse período, quais foram as evoluções dos membros da equipe como pessoa e profissional? Quais pontos ainda precisam ser desenvolvidos? Quais foram os ganhos de todos em qualidade de vida? Quais paradigmas a empresa quebrou em relação ao trabalho remoto e outras novidades? Ter essas informações em mente será fundamental para traçar novos planos e ganhar em competitividade. Não perca seus talentos Há tempos grande parte dos empregadores se queixa sobre a dificuldade de encontrar profissionais qualificados no mercado. A questão é que, devido a pandemia da Covid-19, empresas de diferentes partes do mundo puderam desfrutar do benefício de contar com a colaboração de um profissional, independentemente da localização física que ele se encontre. Isso quer dizer que qualquer empresa do mundo pode estar de olho nos seus talentos. Cuide para que, ao serem abordados, eles tenham motivos para não deixar a sua companhia. Reavalie o quadro de colaboradores Aproveite o período atual para avaliar a sua equipe e analisar quem são os profissionais-chave na estrutura da empresa e na linha de sucessão. Como você está o plano de retenção desses colaboradores? Quais profissionais têm mantido ou elevado a qualidade das entregas e o comprometimento, apesar das adversidades do mercado? O que sua organização tem feito para atrair e reter a mão de obra qualificada e engajada? Além disso, sempre que abrir uma vaga, verifique se é mais estratégico preenchê-la com um profissional permanente ou temporário. Profissionais Considere a atuação por projetos Há oportunidades interessantes no mercado para profissionais dispostos a atuar como especialistas em projetos com data para início e término, em cargos que vão de analista a diretor, com contratação via CLT. Desemprego entre qualificados é menor Conforme aponta a 12ª edição do ICRH, historicamente, o índice de desemprego entre os profissionais qualificados, aqueles com idade igual ou superior a 25 anos e formação superior completa, é significativamente inferior em relação à população geral, mesmo diante do desaquecimento do mercado. No primeiro trimestre de 2020, por exemplo, enquanto a desocupação na população geral era de 12,2%, o universo de qualificados desempregados era de 5,7%. Dessa forma, os profissionais devem aproveitar o período para avaliar se as próprias qualificações técnicas e comportamentais estão alinhadas às expectativas do mercado.
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Ativistas denunciam censura de reuniões virtuais sobre a China no Zoom
Casos aconteceram em Hong Kong e nos Estados Unidos. Empresa disse que 'precisa respeitar leis dos países onde opera'. Ao contrário de serviços de comunicação do Facebook e do Google, Zoom está autorizado a funcionar na China. Andy Wong/ AP Ativistas políticos denunciaram que a Zoom interrompeu reuniões de videoconferência e suspendeu contas envolvidas em conversas sobre temas considerados sensíveis na China, afetando inclusive participantes localizados nos Estados Unidos. Em declarações enviadas à imprensa, a Zoom confirmou os casos, mas disse que é "obrigada a respeitar as leis dos países onde opera" e que "não tem poder para mudar as leis de governos que se opõe à liberdade de expressão". A companhia prometeu desenvolver "novas capacidades" para proteger as conversas de participantes que não estão localizados nesses países, mas não deu detalhes sobre seus planos. Uma reportagem do "New York Times" afirmou que a Zoom suspendeu a conta de Zhou Fengsuo, um ativista político chinês que hoje mora na Califórnia, nos Estados Unidos. A suspensão teria ocorrido alguns dias depois de ele participar em uma videoconferência lembrando o aniversário dos protestos de Tiananmen de 1989. À época, Fengsuo esteve presente no protesto. Uma conferência sobre os protestos também teria sido interrompida em 3 junho quando a conta que a hospedava foi suspensa pela Zoom. Já a agência de notícias "AFP" ouviu um ativista pró-democracia de Hong Kong, Lee Cheuk-Yan, que disse ter tido sua conta fechada em 22 de maio. A suspensão o impediu de realizar uma conferência com outro ativista. Lee disse que não obteve um reembolso nem explicações da Zoom. A Zoom não detalhou se a censura ocorreu especificamente por pressão do governo chinês, mas os organizadores das conferências afirmaram que havia chineses entre os usuários que acompanhavam as reuniões, segundo o "New York Times". Diferente de muitos serviços e sites norte-americanos, o Zoom não é bloqueado na China. Isso permite a participação de chineses em conferências iniciadas por pessoas de todo o mundo, mas cria um impasse quando essas reuniões tratam de temas que seriam bloqueados pelo sistema de censura chinês, o "Escudo Dourado". Zoom vai restringir criptografia O Citizen Lab da Universidade de Toronto, no Canadá, denunciou no início de abril que reuniões realizadas pelo Zoom poderiam utilizar servidores localizados na China e que a tecnologia de criptografia usada pela empresa tinha falhas que poderiam expor a comunicação dos usuários para autoridades chinesas. Por que o Zoom é alvo de desconfiança As críticas recebidas pela Zoom levaram a empresa a dedicar um período de 90 dias para melhorar a segurança de sua plataforma. A iniciativa começou em abril e deve terminar no fim de junho. Entre as melhorias criadas nesse ínterim estão uma criptografia melhorada e a possibilidade de escolher servidores preferenciais, de modo a evitar que a comunicação passe por servidores na China ou em outros locais especificados. No entanto, parte desses recursos estará disponível somente para usuários pagantes. A criptografia de ponta a ponta – que impede totalmente o Zoom de visualizar as reuniões de seus usuários – é uma delas. O presidente da empresa, Eric Yuan, explicou que a restrição da criptografia vai ajudar a plataforma a cooperar com autoridades policiais e suspender quem usa o Zoom para atividades ilícitas. Plataformas que adotam criptografia em todas as comunicações, como o WhatsApp, normalmente têm dificuldades para restringir a disseminação de fraudes e conteúdos falsos. Durante a pandemia do coronavírus, o WhatsApp – por não poder filtrar ou analisar o conteúdo dos usuários – decidiu limitar encaminhamentos para todos os tipos de conteúdo. No Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) está debatendo a possibilidade de programas com criptografia serem bloqueados pela impossibilidade de cumprir ordens de interceptação determinadas pela Justiça. O ministro Edson Fachin e a ministra Rosa Weber se posicionaram contra qualquer bloqueio. O terceiro voto seria do ministro Alexandre de Moraes, que pediu vista do processo (mais tempo para analisar a questão), suspendendo o julgamento. Não há data prevista para o tema ser retomado. Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com
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Economia do Reino Unido tem queda recorde de 20,4% em abril
O tombo acontece após contração de 5,8% em março. O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido desabou 20,4% em abril na comparação com o mês anterior, devido ao confinamento decretado para frear a propagação da pandemia de coronavírus, anunciou nesta sexta-feira o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS).
O resultado é uma queda recorde e acontece após a contração de 5,8% em março, de acordo com os dados oficiais.
Abril foi o primeiro mês completo confinamento, que começou em 23 de março e praticamente paralisou a atividade econômica do país, um dos mais afetados do mundo pela pandemia, com mais de 41.000 mortes provocadas pelo coronavírus.
"O retrocesso do PIB em abril é o mais forte já registrado no Reino Unido, mais de três vezes que o mês anterior e quase 10 vezes mais que a queda mais expressiva antes da Covid-19", afirmou Jonathan Athow, estatístico do ONS.
"Em abril, a economia registrou contração de quase 25% na comparação com fevereiro", completou.
As restrições impostas para conter a propagação do vírus foram flexibilizadas progressivamente e a maioria dos estabelecimentos comerciais, com exceção de pubs e restaurantes, reabrirão as portas na segunda-feira (15).
O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta que a economia do Reino Unido irá registrar retração de 6,5% em 2020.
Reino Unido diz ter acertado com UE cronograma de negociações sobre livre comércio
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Bolsas da Europa e dos EUA operam em alta após tombo da véspera
Na véspera, ações europeias tiveram o pior dia em mais de 11 semanas com projeções do Fed e medo de segunda onda de Covid-19. As bolsas dos EUA e da Europa operam em alta nesta sexta-feira (12) após tombo da véspera, quando os principais índices de ações europeias tiveram o pior dia em mais de 11 semanas por temores de uma segunda onda de contágio por coronavírus no mundo e dúvidas sobre o ritmo de recuperação economia.
Em Nova York, o índice Dow Jones subia 2,75% às 10h58 (horário de Brasília), enquanto que o S&P 500 avançava 2,85% e o índice de tecnologia Nasdaq registrava alta de 2,45%.
Na Europa. o índice FTSEEurofirst 300 subia 1,15%, , enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhava 1,21%. Na véspera, o índice havia registrado sua pior perda diária desde 23 de março.
O STOXX 600 está a caminho de uma perda semanal de 5,3% após quatro semanas seguidas de ganhos, e está quase 18% abaixo de uma máxima recorde de fevereiro.
As ações de montadoras, bancos, firmas de viagens e lazer e empresas de petróleo e gás –mais voltadas para o crescimento econômico — avançavam entre 1,5% e 2,4%, segundo a Reuters. Os setores de saúde e telecomunicações eram os únicos no vermelho.
"Como se ainda não estivesse claro que estamos vivendo tempos extraordinários, os investidores estão voltando a comprar ações nesta sexta-feira, após uma forte liquidação no dia anterior”, escreveu em nota o analista da Panda, Craig Erlam.
“Embora a queda de 6,9% de ontem no Dow Jones não esteja entre os três piores dias deste ano, ainda é historicamente uma queda diária bastante notável. A recuperação de hoje pode não durar e ser apenas uma redução ligeira do tombo, mas esses mercados são muito estranhos e eu não ficaria surpreso se, ao contrário, fosse percebido como uma oportunidade de 'comprar na baixa'”, acrescentou.
Nesta sexta, dados oficiais mostraram que a produção industrial na zona do euro tombo 17,1% em abril, atingindo seu nível mais baixo da série histórica.
Nos EUA, os futuros dos índices de ações dos subiam cerca de 2%, indicando um pregão de recuperação.
Na Ásia, as principais bolsas fecharam em queda moderada nesta sexta-feira, enquanto que as ações chinesas fecharam em leve alta.
Veja as cotações de fechamento das principais bolsas da Ásia:
Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,75%, a 22.305 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,73%, a 24.301 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,04%, a 2.919 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 0,18%, a 4.003 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 2,04%, a 2.132 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,92%, a 11.429 pontos.
Em SINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,72%, a 2.684 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 1,89%, a 5.847 pontos.
Tombo na véspera
Na véspera, a possibilidade de uma nova alta nos casos de Covid-19 nos EUA apagou esperanças de alívio nas medidas de isolamento, lembrando os investidores de que os danos econômicos causados pela pandemia ainda estão longe de terminar.
As incertezas sobre a economia da maior economia do mundo contribuíram para o mau humor nos mercados globais, após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) ter projetado que a economia norte-americana deve recuar 6,5% em 2020, enquanto o desemprego deve fechar o ano ainda em 9,3%.
OCDE prevê recessão mundial de 7,6% em 2020 em caso de segunda onda da pandemia
Medo de nova onda de contágio de coronavírus nos EUA derruba Bolsas de Valores pelo mundo
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Veja as vagas de emprego do Sine Macapá para 12 de junho; inscrições são apenas pela web
Há oportunidades nas funções de analista de RH, operador de caixa e repositor. Entre as vagas está o cargo de operador de caixa Ronald Zak/AP O Sistema Nacional de Emprego no Amapá (Sine-AP) oferta vagas de emprego para Macapá nesta sexta-feira (12). O atendimento ao público está suspenso na sede do órgão e os candidatos interessados devem encaminhar e-mail com currículo anexado (confira o endereço abaixo). As possibilidades de trabalho são voltadas para serviços considerados essenciais durante a quarentena no estado. As inscrições e cadastros devem ser feitas pela internet, pelo e-mail sinetrabalhador@sete.ap.gov.br. As vagas estão disponíveis apenas para o dia divulgado. O atendimento do Sine por e-mail já era feito para as empresas que ofertam as vagas e agora o órgão estendeu para os interessados em enviar currículos. A alternativa, que visa compensar o tempo em que o Sine ficou fechado, deve durar até o fim do decreto de isolamento. Veja as vagas disponíveis de acordo com as solicitações das empresas, para esta sexta-feira: Cargo: analista de RH Júnior Requisitos: ensino superior completo em administração, psicologia, contabilidade e áreas afins. Cargo: repositor Requisitos: ensino médio completo Cargo: auxiliar de repositor Requisitos: ensino médio completo Cargo: operador de caixa Requisitos: ensino médio completo Veja o plantão de últimas notícias do G1 Amapá
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Produção industrial cai 17,1% em abril na zona do euro
Os 19 países do euro como um todo já haviam registrado uma queda mensal de 11,9% no mês de março. O confinamento adotado na Europa para conter a pandemia do novo coronavírus reduziu a produção industrial na zona do euro em 17,1% em abril, atingindo seu nível mais baixo da série histórica – informou o Eurostat nesta sexta-feira (12).
O escritório de estatística europeu explicou que a queda é "muito superior" aos 3% registrados no final de 2008 e no início de 2009, após o colapso financeiro mundial, que antecedeu a chamada crise da dívida no bloco.
Em seu conjunto, os 19 países do euro como um todo confirmam, assim, os efeitos das restrições adotadas nos últimos meses e que já haviam causado uma queda mensal de 11,9% no mês de março, segundo este escritório da Comissão Europeia.
A Eslováquia foi o país da zona do euro com o maior queda mensal em abril, de 26,7%, após cair 20,3% em março, seguida por Luxemburgo (-26,6% e -19,8%, respectivamente) e Espanha (-22,4% em abril, e -13,1%, em março).
A produção industrial da principal economia da zona do euro, a Alemanha, caiu 21% em abril, depois de recuar 10,7% em março.
A França, a segunda maior economia, seguiu a mesma tendência (-20,3% em abril, e -16,4%, em março).
A Itália, o país do euro mais atingido pela pandemia e o primeiro a aplicar medidas estritas de contenção, registrou uma queda menor em abril, de 19,1%, após retroceder 28,4% em março.
Reino Unido debate importância do confinamento
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