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O extraordinário motivo que acelerou a invenção dos telefones celulares

quarta-feira, 10 junho 2020 por Administrador

A primeira chamada foi feita em 1973 em Nova York pelo engenheiro Martin Cooper, conhecido como o pai do telefone celular. Poucas descobertas recentes mudaram tanto o nosso mundo como o telefone celular — pergunte aos donos dos 4,7 bilhões de aparelhos no planeta. É uma quantidade respeitável para um artigo que só foi ser utilizado pela primeira vez na história há cerca de meio século. A primeira chamada foi feita em 1973 em Nova York pelo engenheiro Martin Cooper, conhecido como o pai do telefone celular. Cooper escolheu telefonar para os concorrentes em sua primeira chamada Arquivo Pessoal/Marty Cooper/BBC "Para o público, parecia algo de ficção científica. Estávamos amarrados a um cabo em casa ou no escritório por cem anos", lembra Cooper, em entrevista à BBC. "No entanto, nós pensávamos que as pessoas eram fundamentalmente móveis e queriam estar conectadas em qualquer lugar que estivessem. Por isso precisaríamos criar um aparelho nunca feito antes… e tivemos que fazer isso em um prazo de três meses." Mudança profunda Há um boato de que foi um pequeno dispositivo portátil chamado "comunicador", utilizado por personagens da série Jornada nas Estrelas, que inspirou Cooper. Mas, na verdade, a primeira vez que ele se inspirou para criar um aparelho celular foi vendo um rádio pequeno usado no pulso do detetive Dick Tracy, da série de quadrinhos americanos. "Antes do celular, quando se fazia uma ligação, estávamos chamando um lugar. Agora, estamos chamando uma pessoa. E isso é uma mudança profunda." O protótipo do primeiro telefone portátil que Cooper e sua equipe apresentaram foi no hotel Hilton de Nova York, em abril de 1973. Ele era muito diferente e muito mais grosso do que o aparelho de Jornada das Estrelas ou o relógio futurista de Dick Tracy ou mesmo o celular em que você provavelmente está lendo esta reportagem. "Ele media 25 por 5 por 10 centímetros e pesava mais de um quilo. Só se podia falar nele por 20 minutos antes do fim da bateria. As pessoas riem hoje mas na época era o que melhor podíamos fazer." A primeira vez Cooper trabalhava para a empresa Motorola, que na época era uma pequena operadora do mercado americano de telecomunicações. "Dizíamos 'haverá um dia em que as pessoas receberão um número de telefone que poderão manter até o dia das suas mortes'. Sabíamos que no futuro todo mundo teria um telefone", diz ele. "O que nós não antecipamos é que o aparelho seria um supercomputador, uma câmera digital, com conexão na internet… nada disso existia em 1973." Cooper precisou enfrentar grandes lobistas para que o celular da Motorola fosse produzido Getty Images/BBC Foi no dia 3 de abril daquele ano que, na 6ª Avenida de Nova York, Cooper fez a primeira ligação. "Estávamos conversando com um jornalista de uma estação de rádio enquanto caminhávamos pela rua e eu realmente não tinha pensando em quem seria a primeira pessoa que eu ia chamar. Então, decidi ligar para Joel Engel, da AT&T." A AT&T era a gigante das telecomunicações nos Estados Unidos e no mundo na época. Os orçamentos da Motorola eram muito modestos em comparação. "Disquei o número dele e foi um milagre que ele próprio me respondeu. Eu o saudei e disse 'Sou Martin Cooper e estou ligando de um telefone celular: um telefone de bolso, portátil e pessoal'." Parecido, mas não igual A gigante AT&T também estava pensando no futuro dos telefones. Eles haviam sido pioneiros de uma nova tecnologia, a tecnologia celular, que transmite ligações por meio de uma rede de células usando frequências de rádio. Até então, o telefone precisava estar conectado por um cabo. Mas essa tecnologia celular permitia que os telefones fossem móveis. A ideia da AT&T era colocar mais telefones em carros, que eles achavam que seria o futuro da indústria, e não nas mãos das pessoas. Foram esses jovens inventores da Motorola que mostraram à AT&T que eles estavam equivocados. "A visão deles era ter cabos conectados em carros, mas para nós a ideia de companhias telefônicas amarrando cabos em nossos carros não fazia o menor sentido", diz Cooper. Davi e Golias Cooper e sua equipe sabiam que a AT&T estava pressionando a Comissão Federal de Comunicações, que regula as ondas aéreas nos Estados Unidos, para lhes outorgar direitos exclusivos no espectro de rádio necessário para se colocar telefones móveis em milhões de automóveis, utilizando a tecnologia celular. A Motorola sabia que se a AT&T ganhasse esse monopólio, a empresa perderia todas as possibilidades de usar a rede para o seu aparelho portátil. "A AT&T era a maior empresa do mundo. Eles tinham dois lobistas em Washington para cada pessoa da comissão federal fazendo lobby a seu favor", diz. Foi uma luta de Davi contra Golias. Cooper percebeu que para a Motorola ter qualquer chance de convencer a comissão ele precisaria de algo espetacular. Teria que mostrar a eles como seria o futuro. Teria que mostrar um telefone celular. "Havia 20 pessoas criando o telefone em si, e elas trabalhavam dia e noite. Mas perceba também que nós tínhamos que construir as estações de rádio e as células, com outras 20 a 30 pessoas encarregadas disso, enquanto nós preparávamos a apresentação em Nova York." Ele só tinha três meses para conseguir. A administração da Motorola deu respaldo e dinheiro a eles, mas o desafio era enorme. Brincadeira para ricos Quando Cooper foi fazer a grande revelação para a imprensa, ele levou dois protótipos, caso um tivesse algum problema. Não houve a presença muito grande da imprensa — apenas algo entre 15 a 20 jornalistas. Os primeiros aparelhos eram considerados um 'brinquedo para ricos' GETTY IMAGES/BBC "Certamente não nos deram muita atenção. Mas depois que fizemos a apresentação começaram a aparecer reportagens sobre um telefone com o qual se poderia falar de qualquer parte do mundo", lembra o engenheiro. "Havia uma jornalista australiana que perguntou se ela poderia ligar para sua mãe na Austrália, e nós respondemos: 'é claro', enquanto cruzamos os dedos, torcendo para dar certo. Quando a ligação funcionou, ela ficou encantada", conta. Ainda assim, foram necessários muitos anos — e até a intervenção do presidente americano Ronald Reagan (1981-1989) — para que os reguladores federais garantissem à Motorola acesso às frequências de rádio. Foi apenas em 1983 que a Motorola pode lançar seu primeiro telefone celular comercialmente. "A maioria das pessoas pensava que não poderia se dar ao luxo de ter um aparelho desses. Ele custava mais de US$ 4 mil e o serviço era extraordinariamente caro. No começo realmente era um brinquedo para ricos." Um sonhador que segue sonhando O aparelho que recebeu o apelido de "telefone sapato" virou um ícone. "Eu batizei ele de DynaTAC, abreviação de DYNamic Adaptive Total Area Coverage (cobertura dinâmica adaptativa de área total, em tradução livre)", diz Cooper. "O que o DynaTAC representava era o meu sonho de que o melhor telefone seria: um que pudesse ser usado sem importar onde a pessoa estivesse, que se adaptaria ao entorno e que permitiria conversar com outras pessoas como se não houvesse distância." "Ainda não conseguimos tudo isso, mas estamos bem perto de conseguir. Ser sonhador tem as suas vantagens." Cooper só percebeu a dimensão da mudança que sua invenção gerou anos depois "quando saíram no mercado outros modelos concorrentes, quando havia pessoas fazendo filas para comprá-los, quando vi que no Terceiro Mundo havia mais telefones móveis do que fixos". "Foi então que tivemos certeza de que tínhamos razão", diz. Quando perguntado sobre quanto ganhou com a invenção, ele responde que "em termos de satisfação, muitíssimo" mas em termos de dinheiro "nem tanto". "Quando comecei a trabalhar na Motorola, assinei um documento dizendo que todas as minhas criações eram propriedade da empresa, e por elas, eles me pagavam um dólar", conta Cooper. "Foi o melhor negócio que já fiz. A Motorola me tratou muito bem e o mundo tem sido muito legal comigo", disse ele ao programa BBC Click. Um mundo melhor Depois de tantos anos, quando hoje os telefones parecem conseguir fazer qualquer coisa, ainda há aspectos fundamentais da invenção que não saíram do papel. "A ênfase da indústria é em vender a novidade, mas ainda não temos uma cobertura sólida. Quando você não consegue fazer uma chamada, quando não consegue conexão, é porque se esgotou a capacidade do sistema", ele lamenta. "Existe tecnologia para incrementar esta capacidade e para solucionar esse problema e incidentalmente essa tecnologia até pouparia dinheiro, mas a ênfase segue sendo na novidade." Com mais de 90 anos de idade ele segue trabalhando e inventando em sua casa, na Califórnia. Ele sonha em criar um telefone pequeno o suficiente para ser levado apenas na orelha. E outro que examine a saúde do usuário, para entender irregularidades que se formam antes de elas virarem doenças. "Te dou um exemplo: uma das principais causas de morte no Ocidente é insuficiência cardíaca. E sabemos como antecipá-la, pois isso implica que a pessoa está acumulando fluidos nos pulmões." "Já existe uma forma de monitorar o nível dos fluidos nos pulmões e que se comunica com o telefone, de tal forma que é possível receber um alerta 6 horas antes de haver um ataque cardíaco, para que a pessoa tome um remédio e o evite." "Agora imagine isso com muitas outras doenças", diz Cooper, nos convidando a imaginar um mundo melhor.

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Câmara aprova projeto que suspende inclusão de pessoas em serviços de proteção ao crédito

quarta-feira, 10 junho 2020 por Administrador

Projeto foi aprovado em razão dos efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus. Texto segue para sanção do presidente Bolsonaro. A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (9) um projeto que suspende por 90 dias a inclusão de pessoas em serviços de proteção ao crédito, como o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e o Serasa.
Como o texto já passou pelo Senado, seguirá para o presidente Jair Bolsonaro sancionar, integral ou parcialmente, ou vetar.
A proposta foi aprovada em razão da crise na economia provocada pela pandemia do novo coronavírus.
Entenda o projeto
Serasa e SPC são exemplos de empresas privadas que concentram informações sobre o pagamento de compras pelos clientes, se eles estão em dia com as cobranças ou estão inadimplentes.
Os bancos consultam o cadastro antes de conceder linhas de crédito. As lojas também usam os bancos de dados para realizar vendas a prazo.
De acordo com o projeto, o prazo de suspensão é retroativo e começa a contar a partir de 20 de março. A regra poderá ser prorrogada por decisão da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), subordinada ao Ministério da Justiça.
A fiscalização do cumprimento da lei deve ser regulamentada pelo Poder Executivo. Ainda segundo o texto, os valores de multas para quem descumprir esses requisitos serão usadas para o combate ao coronavírus.
Na justificativa do texto, o relator, deputado Julian Lemos (PSL-RJ), afirmou que, com a crise na economia, são necessárias medidas que "evitem ainda maiores danos aos trabalhadores e empresários".
O que fazer com as dívidas?
Mudanças no Senado
Os deputados rejeitaram alterações feitas pelos senadores no projeto, entre as quais a criação de um cadastro de inadimplência paralelo ao principal e a inclusão dos bancos de dados de cadastro positivo na norma.
Segundo Lemos, as modificações feitas pelo Senado "não são adequadas ao projeto original".
Além disso, o texto aprovado pelos senadores prorrogava o prazo até o fim do período de calamidade pública, isto é, até 31 de dezembro deste ano, e permitia a concessão de empréstimos a pessoas com cadastro negativo em bancos de dados como o Serasa e o SPC.
Ao rejeitar o texto do Senado, o relator na Câmara também disse que a proposta dos senadores criava despesas para a União "face ao potencial aumento de gastos com subsídios em operações de crédito com risco para o Tesouro Nacional".
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Com Covid-19, expectativa de contratação para o 3º trimestre é a mais baixa em 11 anos

quarta-feira, 10 junho 2020 por Administrador

Setor de finanças é o único que prevê novas contratações nos próximos três meses, mas serviços é o mais otimista com uma recuperação rápida, diz pesquisa. Com o impacto da pandemia na economia do país, a projeção de contratação pelas empresas brasileiras caiu 29 pontos percentuais se comparada ao segundo trimestre deste ano. É o pior resultado desde 2009, quando a pesquisa começou a ser feita no Brasil.
De acordo com uma pesquisa global feita pelo ManpowerGroup, apesar do cenário de incertezas, 61% dos empregadores não preveem reduzir o seu quadro de funcionários e 7% dos entrevistados pretendem contratar nos próximos três meses, enquanto outros 21% afirmam que irão reduzir o quadro de funcionários e 11% não responderam.
Uma possível melhora nas perspectivas para o mercado de trabalho dependerá de como economia irá reagir com a retomada das atividades e de quando as pessoas voltarão a consumir.
A Pesquisa de Expectativa de Emprego do ManpowerGroup para o terceiro trimestre de 2020 foi realizada entre os dias 15 e 28 de abril de 2020 e ouviu 34.600 empresas privadas e organizações públicas, em 43 países e territórios. No Brasil, foram entrevistados 456 empregadores. Veja as respostas:
61% não devem demitir
21% irão reduzir o quadro de funcionários
11% não responderam
7% pretendem contratar
Pedidos de seguro-desemprego chegam a 960 mil em maio
Setores
O único setor com expectativa de contratação é o de finanças, com aumento de 3%, o que representa uma queda de 7 pontos percentuais em relação à previsão anterior, que era mais 10%.
Já o setor de serviços foi o que mais sentiu o impacto da pandemia, com uma retração de 35 pontos percentuais em relação ao 2º trimestre de 2019. Apesar disso, serviços é que tem maior otimismo em relação a uma recuperação rápida.
As empresas menores são as mais prejudicadas durante a crise econômica gerada pela pandemia. De acordo com as pesquisa, nas pequenas empresas a previsão de contratação aponta queda de 18%.
Expectativa de emprego por tamanho das empresas:
Grandes empresas: – 4%
Micro empresas: -14%
Médias empresas: -16%
Pequenas empresas: -18%
Cenário global
No cenário global, todos os países sofreram retração de um trimestre para o outro. Ainda assim, alguns têm indicadores positivos.
As melhores expectativas são apresentadas no Japão (+11%), Índia (+5%), China (+3%), Taiwan (+3%) e Estados Unidos (+3%). Por outro lado, Colômbia e Peru, com -19% cada, Costa Rica, com -21% e Cingapura, com -28%, indicam as previsões mais fracas para o 3º trimestre 2020. O ManpowerGroup entrevistou 34.601 empregadores em 43 países e territórios.

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Fitch diz que empresas que acompanha perderão US$ 5 trilhões em receita no ano

quarta-feira, 10 junho 2020 por Administrador

Perdas deverão ser maiores nos setores de óleo e gás, varejo, lazer, transporte e transformação. Fitch rebaixou nota do Brasil para o último patamar dentro do grau de investimento Reuters A agência de classificação de riscos Fitch Ratings calcula que o portfólio de empresas que acompanha em todo mundo deverá registrar perdas de receita de US$ 5 trilhões em 2020, na comparação com 2019, por conta dos efeitos da pandemia de covid-19 na economia. Em 2021, a situação não deverá melhorar, com perdas previstas de mais US$ 3 trilhões. As projeções foram feitas a partir da avaliação dos analistas que acompanham mais de 80 setores e subsetores pelo mundo. Os números são referentes às empresas acompanhadas pela agência, que respondem por US$ 14 trilhões dos US$ 74 trilhões de dívida emitida. Os cálculos da Fitch apontam que as perdas de receita serão mais intensas em cinco segmentos: óleo e gás, varejo, lazer, transporte e indústria de transformação. Estes setores representam 50% da receita do portfólio de empresas acompanhadas, mas serão responsáveis por 77% das perdas. O segmento de óleo e gás, em especial, deverá sentir os principais efeitos da crise da covid-19. A expectativa é de queda de 40% das receitas do setor neste ano, o que representa perdas de US$ 1,8 trilhão. Para a agência, apesar dos preços do petróleo terem se recuperado dos níveis historicamente baixos, eles ainda não estão em bons patamares. A Fitch ainda avalia que a demanda por petróleo permanecerá baixa mesmo após o fim das medidas de isolamento social. Plataforma de perfuração Óleo e Gás; setor deverá sentir os principais efeitos da crise da covid-19, com queda de 40% da receita no ano Divulgação Os setores de lazer e transportes representam conjuntamente por 3% da receita total agregada do portfólio da Fitch, mas deverão apurar queda de mais de US$ 440 bilhões na receita neste ano. A agência ressalta que, assim como as empresas de varejo, os dois segmentos tem poucas empresas avaliadas, especialmente fora dos Estados Unidos, o que significa que a projeção feita a partir do portfólio de companhias cobertas pode estar subrepresentando os efeitos da pandemia nesses segmentos. “Mais da metade da receita projetada para [os setores de] lazer e transporte em 2020 e 2021 é perdida dentro do nosso cenário base, e mesmo nossa estimativa de US$ 600 bilhões em destruição de receita subestima significativamente o real impacto [da covid-19], principalmente em lazer”, diz um trecho do relatório. Na indústria de transformação, o destaque negativo é o segmento automotivo, que deverá registrar a segunda maior queda de receita no ano. A Fitch projeta uma queda de 20% das vendas em todo mundo em 2020, mas com recuperação em 2021, com alta de 15%. Produção industrial tem a maior queda em 18 anos

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Duração e intensidade de crise do coronavírus impõe riscos a crescimento do Brasil em 2021, diz Fitch

quarta-feira, 10 junho 2020 por Administrador

Incertezas fizeram a agência de risco recalcular contração do PIB para 6% neste ano, ante previsão anterior de declínio de 4%. Para 2021, a expectativa é de crescimento de 3,2%. Fitch mantém nota de crédito do Brasil, mas coloca perspectiva negativa
A agência de classificação de risco Fitch Ratings alertou nesta terça-feira (9) que a intensidade e duração incertas da crise do coronavírus no Brasil impõem riscos à projeção da agência de crescimento da economia e redução do déficit fiscal em 2021.
A Fitch estima contração do PIB de 6% neste ano, ante previsão anterior de declínio de 4%, em grande parte por causa da crise do Covid-19 no país, que fez Estados adotarem medidas de isolamento social. Para 2021, a expectativa é de crescimento de 3,2%.
O déficit deverá bater 14% do PIB em 2020, nas contas da agência, contra estimativa anterior de rombo de 13%. Em 2021, cairia para 6,5% do PIB, mas com contínuo crescimento da dívida pública — de 92,3% do PIB para 93,5%, ante média de 56,3% de países classificados como "BB".
"O Brasil tinha um equilíbrio fiscal relativamente fraco e baixo crescimento pré-pandemia", disse a Fitch em nota.
"O grande estímulo mitigará o impacto econômico, mas a recuperação pode ser prejudicada por uma trajetória fiscal incerta, aumento da dívida pública e confrontos periódicos entre o Executivo e o Legislativo, nublando as perspectivas de reformas para conter gastos e melhorar as taxas de crescimento", acrescentou a agência.
"Protestos periódicos nas ruas e tensão entre o governo e o Judiciário também afetaram negativamente o ambiente político", completou.
A agência também citou como elemento importante para avaliação do rating a capacidade política de abordar questões estruturais de finanças públicas — como redução de aumentos obrigatórios de gastos — e promover reformas mais amplas, como a tributária, além de privatizações e a formalização da independência do Banco Central.
"O comprometimento com o teto de gastos tem sido uma âncora fiscal essencial, e sua eficácia na redução do crescimento de gastos em 2021 será importante para nossa avaliação de crédito soberano", afirma a agência.

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Preços do petróleo sobem por cortes de oferta, apesar de novos temores com demanda

quarta-feira, 10 junho 2020 por Administrador

Petróleo Brent fechou em alta de 0,9%, a US$ 41,18 por barril, enquanto o petróleo dos Estados Unidos (WTI) avançou 0,2%, para US$ 38,94 o barril. Barris de petróleo Reuters Os preços do petróleo avançaram nesta terça-feira (09), com o otimismo gerado pelo compromisso de grandes produtores com cortes de oferta compensando os temores relacionados a um novo aumento nos casos de coronavírus. O petróleo Brent fechou em alta de 0,38 dólar, ou 0,9%, a 41,18 dólares por barril, enquanto o petróleo dos Estados Unidos (WTI) avançou 0,75 dólar, ou 0,2%, para 38,94 dólares o barril. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a Rússia e outros produtores, que formam o grupo conhecido como Opep+, chegaram a um acordo no sábado para prorrogar cortes recordes de 9,7 milhões de barris por dia (bpd) até o final de julho. No entanto, Arábia Saudita, Kuweit e Emirados Árabes Unidos afirmaram que não vão manter reduções adicionais de oferta que chegam a mais de 1 milhão de bpd. Em movimento que deu suporte ao mercado, a Líbia declarou força maior para algumas exportações do campo de Sharara nesta terça-feira (09), após a produção ser interrompida brevemente por um grupo armado –poucos dias depois de ser retomada, na esteira de um bloqueio que durou meses. "Isso ajudou a mitigar novas quedas. Eles estavam no processo de retomada, algo que com certeza contribuiria para essa situação de excesso de oferta", disse Andrew Lipow, presidente da Lipow Oil Associates em Houston.

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JBS obtém liminar para reabertura de frigorífico no RS

quarta-feira, 10 junho 2020 por Administrador

Empresa havia recebido determinação da Justiça do Trabalho para suspender atividades por 14 dias após casos de Covid-19 serem detectados entre os funcionários da unidade. Logo da JBS Paulo Whitaker/Reuters A JBS conseguiu nesta terça-feira (09) liminar para reabertura de fábrica de processamento de carne suína em Caxias do Sul (RS), que havia recebido determinação da Justiça do Trabalho na semana passada para suspensão das atividades por 14 dias após casos de Covid-19 serem detectados entre os funcionários da unidade. A liminar foi concedida pelo desembargador do Trabalho Roger Ballejo Villarinho, do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, que afirmou que "há a demonstração de que a empresa vem adotando uma série de medidas de prevenção e combate ao Covid-19, contando inclusive com consultoria especializada, do Hospital Albert Einstein, visando à implementação de protocolos de segurança". O desembargador ainda afirmou que a decisão anterior, de 5 de junho, que determinou o fechamento da fábrica foi "ilegal/abusiva, no quanto determina, de forma excessiva e sem suporte normativo o fechamento da unidade empresarial da impetrante pelo prazo de 14 dias". Segundo a ação aberta por procuradores que pediam o fechamento da fábrica, 21 dos 1.700 trabalhadores da unidade contraíram coronavírus e dois foram hospitalizados. No dia 1º, a Justiça liberou também reabertura de frigorífico da JBS em Ipumirim, no estado de Santa Catarina. Veja no vídeo abaixo: Justiça libera reabertura de frigorífico da JBS em Ipumirim

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Demanda por voos da Azul tem salto em maio; aérea prevê forte alta em julho

quarta-feira, 10 junho 2020 por Administrador

Procura por voos subiu 51,6% em relação a abril, enquanto a oferta da empresa subiu 44,8%. Empresa espera aumentar o número de voos de 115 decolagens diárias para 240 em julho. Avião da Azul Tv Integração/Reprodução A demanda de passageiros por voos seguiu aumentando em maio, puxada pela aviação doméstica, afirmou a nesta terça-feira (9) a companhia aérea Azul, que previu nova ampliação das operações em julho . A companhia citou alta de 51,6% na procura por voos no mês passado em relação a abril, enquanto a oferta da empresa subiu 44,8%. Com isso a taxa de ocupação das aeronaves da Azul no período ficou em 72%, alta de 3,2 pontos percentuais. Setor aéreo deve ter prejuízo de US$ 84 bilhões este ano, diz Iata Turismo tem prejuízo de R$ 62 bilhões e setor avalia que imagem do Brasil pode dificultar a retomada Na aviação doméstica, a demanda subiu 49,1% enquanto a oferta avançou 40,5%, um ganho de 4,3% na taxa de ocupação, que fechou maio em 74,1%, segundo a Azul. "Encerramos o mês com 115 voos diários em dias com maior demanda, para 38 cidades, e continuamos a ajustar nossa malha na medida em que a demanda se recupera, gerando um fluxo positivo de receita, que compensa nossos custos variáveis", disse o presidente da Azul, John Rodgerson, em comunicado. Em um documento separado, a Azul afirmou que espera aumentar o número de voos em julho para 240 decolagens diárias nos dias de maior demanda. Na sexta-feira, a rival Gol divulgou alta de 5% na demanda por voos domésticos em maio ante abril, mas na comparação ano a ano a procura mostrou um tombo de 92,7%. A oferta da empresa no Brasil subiu 12,1%, com a companhia elevando ampliando a malha aérea para 70 voos por dia.

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Honda é alvo de ataque hacker e suspende parte da produção, incluindo no Brasil

quarta-feira, 10 junho 2020 por Administrador

Empresa teria sido afetada por um vírus de resgate, que impediu a utilização de alguns sistemas computacionais. Fábrica de motos da Honda em Manaus (AM) Rafael Miotto/G1 A Honda suspendeu parte da produção global de automóveis e motocicletas, após ter sido alvo de um ataque hacker. Além de fábricas, a operação de serviços ao consumidor e serviços financeiros também foi afetada. O ataque aconteceu na noite de segunda-feira e forçou algumas das fábricas da montadora a interromper as operações, pois a empresa precisava garantir que seus sistemas de controle de qualidade não fossem comprometidos, de acordo com a agência Reuters. A praga foi do tipo ransomware, um vírus de resgate, que geralmente embaralha informações e arquivos dos computadores, impossibilitando o uso. Vírus de resgate são assim chamados porque exigem que a vítima desembolse uma quantia financeira para restaurar arquivos e o funcionamento de sistemas "sequestrados". Segundo informações do portal The Verge, não há evidências de que informações pessoais foram acessadas ou perdidas com a brecha. Por causa do problema, os serviços de pagamento aos consumidores foram afetados e usuários reclamaram em redes sociais sobre os sistemas, que estão fora do ar. Initial plugin text A produção foi retomada na maioria das fábricas nesta terça-feira (9), mas a principal fábrica nos Estados Unidos, em Ohio, bem como as da Turquia, Índia e Brasil, continuam paralisadas, pois o ransomware prejudicou os sistemas de produção da empresa, disse o porta-voz que falou com a agência Reuters.

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Veja as vagas de emprego do Sine Macapá para 10 de junho; inscrições são apenas pela web

quarta-feira, 10 junho 2020 por Administrador

Há oportunidades nas funções de analista de RH, operador de caixa e repositor. Entre as vagas está o cargo de operador de caixa Ronald Zak/AP O Sistema Nacional de Emprego no Amapá (Sine-AP) oferta vagas de emprego para Macapá nesta quarta-feira (10). O atendimento ao público está suspenso na sede do órgão e os candidatos interessados devem encaminhar e-mail com currículo anexado (confira o endereço abaixo). As possibilidades de trabalho são voltadas para serviços considerados essenciais durante a quarentena no estado. As inscrições e cadastros devem ser feitas pela internet, pelo e-mail sinetrabalhador@sete.ap.gov.br. As vagas estão disponíveis apenas para o dia divulgado. O atendimento do Sine por e-mail já era feito para as empresas que ofertam as vagas e agora o órgão estendeu para os interessados em enviar currículos. A alternativa, que visa compensar o tempo em que o Sine ficou fechado, deve durar até o fim do decreto de isolamento. Veja as vagas disponíveis de acordo com as solicitações das empresas, para esta quarta-feira: Cargo: analista de RH Júnior Requisitos: ensino superior completo em administração, psicologia, contabilidade e áreas afins. Cargo: repositor Requisitos: ensino médio completo Cargo: operador de caixa Requisitos: ensino médio completo Veja o plantão de últimas notícias do G1 Amapá

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