Auxílio Emergencial: Caixa libera saques e transferências da 2ª parcela para nascidos em outubro
Nesta quarta, poderão sacar 2,6 milhões de trabalhadores. Veja o calendário do Auxílio Emergencial. Auxílio emergencial de R$ 600 reais para trabalhadores informais CAIO ROCHA/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO A Caixa Econômica Federal (CEF) libera nesta quarta-feira (10) as transferências e os saques em dinheiro da segunda parcela do Auxílio Emergencial depositada em poupanças sociais digitais do banco para os 2,6 milhões de beneficiários nascidos em outubro. As liberações começaram no em 30 de maio e seguem um cronograma ligado ao mês de nascimento do trabalhador. Até a data de liberação, os recursos já depositados nas poupanças podem ser usados apenas para pagamento de contas, de boletos e compras por meio do cartão de débito virtual. Para os trabalhadores que receberam a primeira parcela do benefício em outra conta, os recursos depositados na poupança digital serão transferidos automaticamente também na data de liberação dos saques e transferências. Com isso, esses beneficiários terão que procurar os bancos em que têm conta caso queiram sacar o dinheiro. Veja o calendário para liberação de saques e transferências da poupança social digital: Auxílio Emergencial segunda parcela – saque e transferência da poupança social Economia G1 Pagamentos A Caixa concluiu em maio os pagamentos da segunda parcela do Auxílio Emergencial para os beneficiários que receberam a primeira até 30 de abril. O calendário da terceira parcela, que estava prevista para maio, continua sem definição. Um segundo grupo de aprovados recebeu a primeira parcela também na última semana semana de maio – para estes, a data de pagamento da segunda não está confirmada mas, segundo o presidente da Caixa, o benefício deve ser liberado em um mês. Até terça-feira (9), ainda havia 10,5 milhões de pedidos de Auxílio Emergencial aguardando análise, segundo a Caixa. Não há previsão de quando essas pessoas irão receber o benefício. Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br. Veja calendário da 2ª parcela SAIBA TUDO SOBRE O AUXÍLIO EMERGENCIAL Balanço Até esta terça-feira (9), a Caixa Econômica Federal (CEF) havia pagado R$ 76,6 bilhões em Auxílio Emergencial, para 58,6 milhões de beneficiários. Ao todo, foram 108,5 milhões de pagamentos, uma vez que muitos beneficiários já começaram a receber a segunda parcela de R$ 600. Ainda segundo a Caixa, foram processados pela Dataprev 101,9 milhões de cadastros, dos quais 59,2 milhões foram considerados elegíveis – destes, 19,2 milhões de beneficiários do Bolsa Família, 10,5 milhões do Cadastro Único e 29,5 milhões de trabalhadores que se inscreveram por meio do site e do aplicativo do programa. Outros 5,1 milhões de cadastros feitos pelo app e site estão em reanálise, e 5,4 milhões ainda passam pela primeira análise. Moradores relatam falhas ao receberem o auxílio emergencial do governo federal Initial plugin text
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Brazil at Silicon Valley discute nesta quarta como investidores de risco estão reagindo à crise e o que esperar para o futuro; G1 transmite
Hernan Kazah, Mariana Donangelo, Scott Sobel e Renata Quintini vão debater a reação do setor à crise da Covid-19 e o que podemos esperar do futuro. Conversa especial com Luciano Huck e Ashton Kutcher encerra o dia. O Brazil at Silicon Valley discute nesta quarta-feira (10) como o ecossistema de investimento de risco brasileiro está reagindo à crise da Covid-19 e o que podemos esperar para o futuro. Além disso, eles compartilharão suas visões sobre como o ecossistema de inovação do Brasil pode alavancar capital internacional em seu desenvolvimento.
Participaram do debate os investidores e gestores Hernan Kazah, Mariana Donangelo, Scott Sobel e Renata Quintini. O painel começa às 16h30 e terá transmissão do G1.
Em seguida, Luciano Huck vai liderar uma conversa com seu convidado especial, Ashton Kutcher, quando serão abordados temas sobre a quarentena, seus investimentos em tecnologia, e suas histórias de vida.
Acompanhe a transmissão em português:
Acompanhe a transmissão em inglês:
Conferência
O Brazil at Silicon Valley é uma conferência organizada por estudantes brasileiros das universidades de Stanford e Berkeley, na Califórnia. Por causa do coronavírus, a edição deste ano foi realizada de forma virtual.
Relembre os últimos painéis:
Unicórnios brasileiros contam como reagiram à crise gerada pela pandemia
Educação online: como o coronavírus será catalisador para a conectividade no mundo
Futuro dos investimentos e negócios na América Latina
Transição econômica da China
Futuro da saúde e do compartilhamento de dados
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Novos saques do FGTS: veja como consultar o saldo de contas ativas ou inativas
Trabalhador pode consultar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no site da Caixa ou do próprio FGTS e através de aplicativo para smartphones e tablets. No Fim das Contas, saque emergencial do FGTS e 13º do INSS são dinheiro extra na pandemia O trabalhador pode consultar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no site da Caixa ou do próprio FGTS e através de aplicativo para smartphones e tablets (com versão para Android, iOS e Windows). É possível ainda fazer um cadastro para receber informações do FGTS por mensagens no celular ou por e-mail (veja detalhes abaixo). O governo publicou, em abril, medida provisória liberando saques extraordinários das contas do FGTS. Pelo texto, os saques devem acontecer entre os dias 15 de junho e 31 de dezembro. Faltando poucos dias para o início do prazo, no entanto, a Caixa Econômica Federal (CEF) ainda não divulgou a data em que cada trabalhador poderá acessar seus recursos. Terão direito aos saques os trabalhadores que tenham contas ativas (do emprego atual) ou inativas (de empregos anteriores) do FGTS. Cada trabalhador poderá sacar até R$ 1.045. A dinâmica deverá ser a mesma das demais liberações do FGTS: os saques serão feitos de acordo com o mês de nascimento do trabalhador. Essa nova liberação do saque do FGTS se deu em razão da pandemia de coronavírus, que afetou as atividades econômicas e a renda dos trabalhadores. Veja tira-dúvidas sobre novos saques do FGTS de até R$ 1.045 Veja abaixo como consultar o saldo do FGTS: Pela internet, no site da Caixa No site da Caixa, é preciso informar o NIS (PIS/Pasep), que pode ser consultado na carteira de trabalho ou em algum extrato antigo que o trabalhador tenha, e usar uma senha cadastrada pelo próprio trabalhador. É possível usar ainda a Senha Cidadão. A página oferece a opção de recuperar a senha, mas é preciso informar o NIS. O serviço mostra dados cadastrais e lançamentos feitos na conta nos últimos seis meses. VEJA COMO CONSULTAR O NÚMERO DO SEU PIS/NIS Para consultar seu saldo, clique aqui. A tela abaixo aparecerá: Página da Caixa para consultar saldo do FGTS Reprodução Preencha o campo do PIS e a senha cadastrada (caso você não tenha senha, informe o PIS e clique em "cadastrar senha". Preencha as informações pedidas e comece o processo novamente). Clique em OK. Você será levado para esta outra tela abaixo: Página de consultado de saldo do FGTS Reprodução Clique em extrato e, então, aparecerá a tela abaixo com as informações sobre sua conta: Página de extrato do FGTS Reprodução Por e-mail No site da Caixa, é preciso informar o NIS (PIS/Pasep), que pode ser consultado na carteira de trabalho ou em algum extrato do FGTS antigo que o trabalhador tenha, e usar uma senha cadastrada pelo próprio trabalhador. É possível usar ainda a Senha Cidadão. Na página, o trabalhador pode fazer a opção de passar a receber e-mail com informações sobre o depósito mensal na conta vinculada ao FGTS. Página de pedido de extrato do FGTS por e-mail Reprodução Pelo aplicativo FGTS para celular O trabalhador pode consultar o FGTS no celular por meio de aplicativo para smartphones. Ele está disponível para download, de graça, em celulares com qualquer sistema operacional: Android (clique aqui para baixar), iOs (clique aqui para baixar) e Windows (clique aqui para baixar). Por mensagem de celular No site da Caixa, é preciso informar o NIS (PIS/Pasep), que pode ser consultado na carteira de trabalho ou algum extrato antigo, e usar uma senha cadastrada pelo próprio trabalhador. É possível usar ainda a Senha Cidadão. Na página, o trabalhador pode fazer a opção de passar a receber avisos SMS com informações sobre o depósito mensal na conta vinculada ao FGTS. Mas quem faz essa escolha deixa de receber o extrato bimestral em papel em casa. Por outro lado, o extrato anual continua sendo enviado normalmente. Página de pedido de saldo do FGTS pelo celular Reprodução Em casa O trabalhador que não possui os serviços de SMS ou e-mail recebe o extrato de FGTS em seu endereço residencial, a cada 2 meses. Se não estiver recebendo, o trabalhador deverá informar seu endereço completo neste link, em uma agência da Caixa ou pelo telefone 0800 726 01 01. Pessoalmente Em último caso, por causa do isolamento social para conter que a pandemia por coronavírus se espalhe ainda mais, o trabalhador pode consultar seu extrato do FGTS presencialmente no balcão de atendimento de agências da Caixa. Também é possível ir a um posto de atendimento e fazer a consulta utilizando o Cartão Cidadão, desde que tenha em mãos a senha. Não é possível consultar o extrato do FGTS pelo telefone. Como localizar o número do PIS/PASEP O Número de Identificação Social (NIS), também chamado de PIS/PASEP ou NIT, pode ser consultado nos extratos do FGTS, no Cartão Cidadão ou na própria carteira de trabalho. Também é possível localizar este número pelo site do Cadastro Nacional de Informações Sociais (Cnis). Veja aqui o passo a passo para encontrar seu PIS. Saque é permitido em algumas situações O FGTS pode ser sacado por lei atualmente nas seguintes hipóteses: Na demissão sem justa causa; No término do contrato por prazo determinado; Na rescisão do contrato por extinção total da empresa; supressão de parte de suas atividades; fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agências; falecimento do empregador individual ou decretação de nulidade do contrato de trabalho; Na rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior; Na rescisão por acordo entre o trabalhador e a empresa. Nesse caso, ele tem direito de sacar 80% do saldo da conta do FGTS e a multa do empregador é de 20% sobre esse valor; Na aposentadoria; No caso de necessidade pessoal, urgente e grave, decorrente de desastre natural que tenha atingido a área de residência do trabalhador, quando a situação de emergência ou o estado de calamidade pública for assim reconhecido, por meio de portaria do governo federal; Na suspensão do trabalho avulso por prazo igual ou superior a 90 dias; No falecimento do trabalhador; Quando o titular da conta vinculada tiver idade igual ou superior a 70 anos; Quando o trabalhador ou seu dependente for portador do vírus HIV; Quando o trabalhador ou seu dependente estiver com câncer; Quando o trabalhador ou seu dependente estiver em estágio terminal, em razão de doença grave; Quando a conta permanecer sem depósito por 3 anos ininterruptos cujo afastamento tenha ocorrido até 13/07/90, inclusive; Quando o trabalhador permanecer por 3 anos ininterruptos fora do regime do FGTS, cujo afastamento tenha ocorrido a partir de 14/07/90, inclusive, podendo o saque, neste caso, ser efetuado a partir do mês de aniversário do titular da conta; Na amortização, liquidação de saldo devedor e pagamento de parte das prestações adquiridas em sistemas imobiliários de consórcio; Para aquisição de moradia própria, liquidação ou amortização ou pagamento de parte das prestações de financiamento habitacional concedido no âmbito do SFH. Monitoramento do saldo evita surpresas Educação Financeira: saiba o que é o FGTS e como ele funciona O FGTS é uma espécie de poupança forçada que o empregador faz para o trabalhador. Por isso, é importante que o saldo seja monitorado para verificar se os depósitos estão sendo efetuados. Ouça o podcast: Saiba como funciona o FGTS A Caixa só tem as informações das contas do FGTS a partir de maio de 1992. Caso o trabalhador tenha sido admitido na empresa antes dessa data, ele deve verificar na Carteira de Trabalho, na parte FGTS, qual era o banco anterior e solicitar o extrato. Com o extrato em mãos, é possível verificar se todos os meses trabalhados tiveram depósito em conta. O depósito de FGTS está previsto em lei e todos os empregadores são obrigados a depositar, em conta bancária vinculada, o correspondente a 8% da remuneração do trabalhador no mês anterior. A lei prevê ainda que os depósitos devem ocorrer mensalmente até o dia 7 e, quando a data não cair em dia útil, o recolhimento deverá ser antecipado. Além disso, as empresas são obrigadas a comunicar mensalmente os empregados sobre os valores recolhidos. No entanto, nem sempre isso ocorre na prática. O que fazer se a empresa não depositou Ao descobrir que o dinheiro não foi depositado, o trabalhador pode entrar em contato com a empresa e cobrar o depósito dos valores atrasados. O trabalhador também pode fazer uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho (MPT) ou ingressar com reclamação na Justiça do Trabalho. Na Justiça do Trabalho, o trabalhador pode entrar com uma ação até dois anos após o desligamento da empresa. E ele pode cobrar até cinco anos de FGTS não depositado. Já a denúncia ao Ministério Público do Trabalho pode ser feita mesmo após esse período do desligamento, pois a fiscalização trabalhista pode cobrar o FGTS irregular a qualquer tempo, não se restringindo ao prazo prescricional da Justiça do Trabalho. Nos casos em que a empresa não existe mais, o trabalhador também pode ingressar com uma ação na Justiça do Trabalho e requerer o pagamento do FGTS devido. Com a pandemia, não é possível buscar auxílio nas Superintendências Regionais do Trabalho (antigas DRTs), agências ou gerências do Ministério do Trabalho nem no sindicato da sua categoria para formalizar denúncia, pois os locais estão fechados.
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Moto voadora ou drone gigante? Conheça projetos de veículos voadores compactos e tripulados
Ao menos dois modelos devem ser lançados ainda em 2020; alguns utilizam hélices, e outros jatos. Em Dubai, vídeo de queda em teste foi divulgado nesta terça (9). Conheça os diferentes tipos de motos voadoras Wagner Magalhaes/G1 A queda de uma "moto voadora" em Dubai mostrou que esse tipo de veículo ainda está fase experimental. Nos últimos anos, diversos projetos foram apresentados, dos Estados Unidos ao Japão, mas nenhum ainda se tornou um meio de transporte efetivo nas ruas. Apesar do nome que remete às motocicletas, por causa do jeito que o piloto vai montado, esses veículos parecem mais "drones gigantes" pelo fato de não poderem rodar no solo de fato. A exceção vem de uma moto voadora de verdade feita pelos franceses da Lazareth (veja mais detalhe na reportagem). No caso do modelo que sofreu o acidente, produzido pela Hoversurf, o movimento vem de 4 hélices e o veículo está mais para drone do que moto. Reveja a queda: Moto voadora sofre acidente em Dubai A corrida por veículos voadores tripulados mais compactos se dá em paralelo ao desenvolvimento dos chamados "carros voadores", que são maiores e podem levar mais pessoas. Muitas vezes eles também não possuem roda, então estão mais para "mega-drones" sem a função híbrida e voar e rodar no asfalto. Hélice ou a jato? Os protótipos mostrados indicam que existem duas direções para o modo como eles vão se movimentar. Em alguns modelos, a impulsão é feita por motores a jato, mas outros modelos, como a moto voadora da polícia de Dubai, utilizam hélices. Além disso, também não está claro quais serão as regulamentações para que esses veículos possam trafegar. À medida que as empresas os coloquem de verdade no mercado, cada autoridade local precisará criar suas próprias regras. Veja motos voadoras em desenvolvimento: Para a polícia em Dubai Anunciada em 2017 como veículo da polícia de Dubai, a Scorpion 3 da Hoversurf está em testes desde então. Não está claro se o modelo já está sendo efetivamente utilizado em patrulhas, como era seu objetivo no começo do projeto. O modelo é desenvolvido por russos que agora estão sediados na Califórnia. Pesando apenas 114 kg, mais leve do que uma Honda CG 160, o modelo elétrico faz voos de até 5 metros de altura e chega a velocidade máxima de 96 km/h (limitada eletronicamente). Moto voadora dos russos da Hoversurf Hoversurf/Divulgação O veículo faz a maior parte de seus movimentos de modo autônomo, ou seja, ele pode fazer pousos, decolagem e "ficar parado no ar". Quando assume o comando, o piloto utiliza um joystick para controlá-lo. A queda do modelo foi revelada esta semana pelo CEO da empresa, Alexander Atamanov. "O barômetro não funcionou em Dubai. Graças aos sistemas de segurança automáticos e passivos, o piloto sobreviveu", disse Atamanov. Vídeo mostra 'moto voadora' em testes Modelo japonês para 2020 No Salão de Tóquio 2019, os japoneses da Ali Technologies, especializada em drones, revelaram o protótipo XTurismo. Japoneses prometem moto voadora para 2020 Ao G1, a empresa afirmou no evento que o modelo seria lançado em 2020, fora do Japão, ainda sem o preço divulgado. Como a Ali é uma empresa que fabrica drones, a XTurismo parece bastante com esse tipo de máquina. Ela tem o total de 10 hélices, mas os detalhes de sua motorização ainda é um segredo. Por causa da pandemia de coronavírus, o evento de lançamento que seria em março, em Dubai, foi adiado para novembro de 2020. De acordo com a empresa, o modelo está agora em fase avançada de desenvolvimento. Speeder, ela chega a 4.500 metros Ainda existem apenas projeções de como será a Speeder voando, mas o modelo foi o primeiro a começar a ser efetivamente comercializado em 2019 por US$ 380 mil o que dá mais de R$ 1,8 milhão (cotação em 9 de junho). A empresa disse em maio passado que uma apresentação do modelo voando será feita ainda em 2020. Disponibilizado em sistema de pré-venda, o veículo terá velocidade máxima de 240 km/h e poderá chegar a 4.500 metros de altura. Moto voadora começou a ser vendida por R$ 1,5 milhão Feita empresa americana Jet Pack Aviation, especialista em "jetpacks", aquelas mochilas com jato para fazer uma pessoa voar, a moto também utiliza desses propulsores para levantar voo. Moto voadora da Jetpack começa a ter pré-venda nos EUA por US$ 380 mil Reprodução/Youtube Em seu site ainda é possível fazer a reserva: é necessário fazer depósito de US$ 10 mil para garantir uma das 20 unidades que serão produzidas. Fabricante anuncia a pré-venda de moto-drone por US$ 380 mil Moto voadora de verdade Criadores de motos artesanais de diversos tipos, os franceses da Lazareth estão desenvolvendo a LMV 496, que pode ser considerada a única moto voadora de verdade, porque tem rodas. Ou será quadriciclo? Veja moto voadora francesa em testes Movida a energia elétrica, a motocicleta possui 1.300 cavalos de potência e 100 quilômetros de autonomia, afirma a fabricante. Lazareth LMV496 Lazareth/Divulgação Ainda não se sabe a real capacidade do modelo voar livremente, já que as imagens divulgadas mostram a LMV 496 fazendo um sobrevoo segurada por cabos. Lazareth LMV 496 em testes Lazareth/Divulgação 'BMW voadora' não voa de verdade Com visual futurista, mas peças autênticas de uma R 1200 GS, a BMW e a Lego criaram o conceito de uma "moto voadora" em tamanho real. O modelo não voa de verdade, mas mostra uma visão de como as motocicletas podem ser no futuro. BMW e Lego criam conceito de 'moto voadora' em tamanho real
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Especialista vai tirar dúvidas sobre o IR 2020; mande sua pergunta
Prazo para entrega começou em 2 de março e vai até 30 de junho. Imposto de renda 2020 Arte G1 O prazo para declaração do Imposto de Renda 2020 termina em três semanas – e pouco mais da metade dos contribuintes já enviou o documento à Receita Federal. SAIBA TUDO SOBRE O IMPOSTO DE RENDA 2020 Para ajudar nessa tarefa, o G1 vai trazer um especialista para responder, em vídeo, às perguntas dos contribuintes. Mande sua dúvida pela área de comentários ao final da reportagem. IR 2020: veja passo a passo de como fazer uma declaração simples
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OCDE prevê recessão mundial de pelo menos 6% em 2020 e queda de 7,4% do PIB do Brasil
Em caso de segunda onda da pandemia e necessidade de regresso aos confinamentos, projeção é de retração de 7,6% na economia global e de 9,1% no Brasil. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) prevê uma recessão mundial de 6% para 2020 caso a pandemia de coronavírus permaneça sob controle e uma retração de 7,6% no ano em caso de segunda onda, de acordo com as perspectivas econômicas publicadas nesta quarta-feira (10). "A pandemia da Covid-19 provocou a recessão econômica mais grave em quase um século e está a originar enormes prejuízos para a saúde, o emprego e o bem-estar das pessoas", destaca o relatório. Para 2021, a OCDE antecipa uma forte recuperação em caso de pandemia sob controle, com um crescimento de 5,2%, que se verá limitado a 2,8% no caso de uma segunda onda. "Nos seus níveis máximos, a taxa de desemprego nas economias da OCDE seria mais do dobro da taxa anterior à pandemia, com uma recuperação lenta do emprego no próximo ano", alerta a OCDE. Estimativas da OCDE para a economia global em 2020 Economia G1 No início de março, quando o coronavírus já havia atingido a China, mas ainda não afetava outras grandes economias do planeta, a OCDE apostava em um crescimento mundial de 2,4% para este ano. Se acontecer ou não uma segunda onda do novo coronavírus, "ao final de 2021 a perda de receita vai superar a de todas as recessões anteriores dos últimos 100 anos, exceto em período da guerra, com consequências terríveis e duradouras para as populações, empresas e governos", afirmou a economista-chefe da OCDE, Laurence Boone, segundo informa a France Presse. A zona do euro será particularmente afetada com um retrocesso previsto do Produto Interno Bruto (PIB) de 9,1% no cenário mais favorável, e de 11,5% na hipótese de segunda onda em 2020. Projeção para o Brasil Segundo as estimativas da OCDE, o Brasil deve encolher 7,4% em 2020 e crescer 4,2% em 2021; mas, se houver uma segunda onda de surto, a contração pode chegar a 9,1% este ano, com crescimento de 2,4% no próximo. "À medida que as medidas de bloqueio são facilitadas e a atividade recomeça, a economia deverá recuperar lenta e parcialmente, mas alguns empregos e empresas não serão capazes de sobreviver. O desemprego atingirá máximos históricos antes de recuar gradualmente", destacou a OCDE, observando a pandemia ainda está se espalhando rapidamente no Brasil. A projeção da OCDE para o Brasil é mais pessimista que a do mercado brasileiro, que prevê uma queda de 6,48% do PIB do Brasil em 2020, segundo a pesquisa Focus do Banco Central. Também é pior que as feitas pelo Banco Mundial e pelo FMI, que estimaram queda de 5,2% e 5,3% no PIB brasileiro este ano, respectivamente. Já Argentina terá retrocesso de 8,3% ou 10,1%, segundo as estimativas da OCDE. A economia do México deve recuar 7,5% ou 8,6%. EUA e China Para os Estados Unidos, a OCDE prevê queda do PIB de 7,3% ou 8,5%, respectivamente, segundo os cenários. A estimativa para a China mostra uma contração de 2,6% em 2020 com expansão de 6,8% em 2021, mas no caso de um segundo surto as perdas este ano chegariam a 3,7% em 2020 seguidas de uma recuperação de 4,5% no próximo ano. A Alemanha terá retração de 6,6% ou 8,8%, segundo a projeção. Já a economia do Japão deve recuar 6% ou 7,3%. Pandemia reforça desigualdades "Em todas as regiões, o confinamento reforçou as desigualdades entre os trabalhadores, já que os mais qualificados tiveram condições de recorrer ao teletrabalho e os mais jovens e menos qualificados estão com frequência na linha de frente na luta contra a pandemia", constatou a economista-chefe da OCDE. A pandemia do novo coronavírus "acelerou a mudança da 'grande integração' a uma 'grande fragmentação'" da economia mundial com o surgimento de "restrições adicionais ao comércio e aos investimentos", afirma Boone. Para que as economias possam conseguir uma recuperação, a OCDE propõe "fortalecer os sistemas de saúde e facilitar as evoluções dos trabalhos, reforçando ao mesmo tempo a proteção da renda, assim como tornar mais resistentes as redes de abastecimento", destaca a France Presse. "Os governos têm que aproveitar esta oportunidade para conceber uma economia mais justa e duradoura, tornar mais inteligentes a concorrência e as regulamentações, modernizar a tributação, os gastos e a proteção social", continua Boone. A economista da OCDE aponta em particular o papel essencial da confiança, sem a qual nem o consumo nem o investimento devem se recuperar. Economias emergentes devem ter primeira queda generalizada do PIB em 60 anos e levar milhões à extrema pobreza, diz Banco Mundial Pandemia deve empurrar a economia global para a maior recessão desde a Segunda Guerra
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Bolsas da China fecham em queda após intensificação da deflação nos preços ao produtor
Índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,18%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,42%. As ações da China encerraram em baixa nesta quarta-feira (10), com o aprofundamento da deflação nos preços ao produtor no país destacando o impacto econômico da pandemia de Covid-19 sobre a demanda externa, levantando dúvidas sobre uma rápida recuperação econômica.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 0,18%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,42%.
O subíndice do setor financeiro recuou 0,92%, o de consumo teve queda de 0,21% e o setor imobiliário caiu 1,27%, enquanto o subíndice de saúde avançou 1,77%.
Os preços ao produtor da China caíram à taxa mais acentuada em mais de quatro anos, ressaltando a pressão no setor manufatureiro à medida que a pandemia de Covid-19 reduz os fluxos comerciais e a demanda global.
Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,15%, a 23.124 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,03%, a 25.049 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,42%, a 2.943 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,18%, a 4.039 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,31%, a 2.195 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,71%, a 11.720 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,23%, a 2.800 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,06%, a 6.148 pontos.
Universitários começam a voltar ao campus de Wuhan, na China
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Engenheiros aprovam proposta da Embraer para nova suspensão temporária de contratos
Categoria aprovou proposta em votação nesta terça-feira (9) pela internet. Engenheiros aprovam proposta da Embraer para nova suspensão temporária de contratos Embraer/Divulgação Engenheiros da Embraer aprovaram nesta terça-feira (9) uma proposta da empresa para um novo layoff (suspensão temporária dos contratos) para categoria. A medida foi justificada pela Embraer como ação de enfrentamento ao coronavírus. Segundo o Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo, cerca de três mil profissionais participaram da assembleia virtual e aprovaram o acordo. A empresa conta com pouco mais de quatro mil engenheiros. O sindicato afirmou que o layoff deve abranger entre 500 e mil funcionários, que não terão alteração nos salários. A suspensão temporária pode ter duração de dois a cinco meses – exceto para quem já cumpriu afastamento antes – nesse caso, o prazo máximo deverá ser de três meses. Em abril, a categoria já havia aprovado uma proposta de layoff e redução de salários e jornada para quem seguisse trabalhando de forma remota. O G1 procurou a Embraer e aguarda retorno sobre aprovação da medida. Antes, a empresa havia informado que a medida é reflexo da crise provocada pela pandemia do coronavírus. "A crise da Covid-19 continua exigindo medidas para preservar a saúde e a segurança dos colaboradores e ainda formas de minimizarmos os impactos severos ao nosso negócio", afirmou. Parte dos trabalhadores segue atuando na fábrica ou home office, mas a maioria dos metalúrgicos seguia em layoff até 22 de junho. Initial plugin text
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Para OCDE, Brasil pode ter queda de 9,1% no PIB de 2020
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou nesta quarta-feira (10) um cenário de queda no PIB do Brasil em 2020 de 9,1%, em consequência dos efeitos da pandemia do coronavírus.
Segundo a organização, o Brasil pode sofrer um “efeito duplo”, caso haja uma segunda onda da doença no último trimestre deste ano, em especial com a necessidade de novas medidas de isolamento que podem ter que ser tomadas. O relatório ressalta ainda que o governo federal não tomou medidas para promover o isolamento social, o que ficou a cargo dos estados.
Caso o país enfrente apenas um evento, a queda no PIB estimada é de 7,4%. A OCDE também estima que empresas e empregos não irão sobreviver à pandemia e o país deverá atingir uma “marca histórica” na taxa de desemprego, chegando a 15,4% no ano que vem.
A recuperação da economia brasileira, segundo a OCDE, deve se estender até o final de 2021 e ser parcial, em especial se novas medidas de isolamento tiverem que ser tomadas ao final deste ano.
A OCDE afirma que as política econômicas adotadas em resposta à crise são decisivas, mas reforça a necessidade de continuidade daquelas que focam em transferência de renda para pessoas que ficaram desassistidas em decorrência da pandemia.
Caso a doença seja controlada sem novas medidas de isolamento ao final deste ano, o crescimento de 2021 também deverá ser maior, chegando a 4,2%.
O relatório afirma ainda que é importante que as medidas de ampliação de gastos públicos em resposta à pandemia sejam temporárias, já que o endividamento do país aumentará e é preciso manter as conquistas recentes feitas na área fiscal, que trouxeram maior confiança na economia brasileira.
Outras previsões
Na terça, saiu a previsão do Banco Mundial para o PIB dos países em 2020. A instituição prevê uma queda de 8% no Brasil.
Banco Mundial projeta queda de 8% no PIB do Brasil em 2020
O mercado financeiro no Brasil, ouvido todas as semanas pelo Banco Central no boletim Focus, estimou na segunda (8) que a queda na atividade econômica no país vai ser de 6,48%.
Em 13 de maio, o governo brasileiro estimou uma queda de 4,7% para o PIB de 2020, tendo como base a perspectiva de que as medidas de distanciamento social terminariam no fim daquele mês.
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País tem deflação de 0,38% em maio, menor índice em 22 anos
Em 12 meses, IPCA acumula alta de 1,88%, bem abaixo do centro da meta do governo. Com pandemia, alimentos voltam a ser principal despesa do orçamento das famílias, mostra IBGE. Supermercado em Natal (RN); alimentos voltaram a registrar alta nos preços em maio, segundo o IBGE Pedro Vitorino/Cedida O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, caiu 0,38% em maio, após já ter registrado recuo de 0,31% em abril, em meio às consequências da pandemia de coronavírus, segundo divulgou nesta quarta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "É o segundo mês consecutivo de queda nos preços e o menor índice desde agosto de 1998, quando ficou em -0,51%", informou o IBGE. De acordo com o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, trata-se da "segunda maior deflação do Plano Real”. IPCA – Inflação oficial mês a mês Economia G1 No ano, o IPCA passou a acumular queda de 0,16%. Em 12 meses, acumula alta de 1,88%, a menor taxa desde janeiro de 1999 (1,65%) – menor taxa desde janeiro de 1999 –, refletindo a baixa demanda e a fraqueza da economia, com os brasileiros consumindo menos, quer seja por queda da renda ou em razão do isolamento social e do avanço da pandemia. Com mais esse recuo, a taxa no acumulado em 12 meses (1,88%) fica ainda mais distante do centro da meta do governo para 2020, que é de 4%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Combustíveis puxam queda mais uma vez Dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, 5 tiveram deflação em maio. Ou seja, na média, a maioria dos preços tiveram mais quedas do que aumentos. O maior impacto negativo do índice veio mais uma vez do grupo Transportes (-1,9%), puxado principalmente pela queda no preço dos combustíveis (-4,56%) e das passagens aéreas (-27,14%). Alimentação e bebidas: 0,24% (0,05 ponto percentual) Habitação: -0,25% (-0,04 p.p.) Artigos de residência: 0,58% (0,02 p.p.) Vestuário: -0,58% (-0,03 p.p.) Transportes: -1,90% (-0,38 p.p.) Saúde e cuidados pessoais: -0,10% (-0,01 p.p.) Despesas pessoais: -0,04% (0 p.p.) Educação: 0,02% (0 p.p.) Comunicação: 0,24% (0,01 p.p.) “A gasolina é o principal subitem em termos de peso dentro do IPCA e, caindo 4,35%, acabou puxando o resultado dos transportes para baixo, assim como as passagens aéreas, que tiveram uma queda de 27,14% e foram a segunda maior contribuição negativa no IPCA de maio”, afirmou Kislanov. O etanol e o diesel seguiram o mesmo movimento, com queda de 5,96% e de 6,44%, respectivamente. O pesquisador observou, porém, que recentes reajustes nos preços da gasolina promovidos pela Petrobras nas refinarias podem vir a aumentar o indicador dos combustíveis nos próximos meses. “A gente teve alguns aumentos no preço da gasolina que podem, sim, vir a impactar o índice”, avaliou. Serviços têm maior deflação da série histórica As outras quedas mais relevantes em maio foram nos preços dos grupos Vestuário (0,58%), com destaque para roupas femininas (-0,88%), calçados e acessórios (-0,74%), e roupas masculinas (-0,55%), e no grupo Habitação (0,25%), com a energia elétrica (-0,58%) oferecendo a maior contribuição para a deflação do mês. Do lado das altas, o maior crescimento no índice do mês veio do grupo Artigos de residência (0,58%), puxado pela alta dos artigos de TV, som e informática (4,57%) e eletrodomésticos e equipamentos (1,98%). A fraqueza da demanda e os impactos das medidas de isolamento social fica mais evidente na variação dos preços de serviços, que tiveram deflação de 0,45% em maio –o menor resultado da série histórica iniciada em janeiro de 2012. Questionado se há possibilidade do IPCA voltar a ter alta a partir do afrouxamento das medidas de restrição nas mais diversas cidades do país, Kislanov avaliou que a retomada das atividades econômicas pode, sim, impactar a inflação, sobretudo de serviços. “O que a gente pode vir a observar é que haja uma maior movimentação na economia e com isso a gente tenha uma mudança, também, nos indicadores de serviços. Mas os cenários são muito incertos ainda", afirmou Kislanov. Alimentos voltam a ser principal despesa do orçamento das famílias O grupo Alimentação e bebidas (0,24%) voltou a registrar alta, mas desacelerou em relação a abril, quando cresceu 1,79%. A cebola (30,08%), a batata-inglesa (16,39%) e o feijão carioca (8,66%) ficaram mais caros. Já as carnes subiram 0,05%, após quatro meses consecutivos de queda. Por outro lado, os preços de alguns itens como cenoura (-14,95%) e as frutas (-2,1%), que haviam subido em abril, recuaram em maio. Com isso, contribuíram para que a alimentação no domicílio passasse de 2,24% para 0,33%. A alimentação fora do domicílio também desacelerou para 0,04%, ante 0,76% em abril. Segundo o IBGE, em maio a alimentação voltou a ser o grupo de maior peso no IPCA, superando transportes. Em 2020, o cálculo do indicador sofreu modificações por conta das mudanças nos hábitos de consumo identificas pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) divulgada em outubro do ano passado. Em janeiro, o grupo de transportes representava 20,60% do IPCA, enquanto o de alimentação e bebidas, 19,35%. Já em maio, o peso de alimentação e bebidas foi de 19,97%, e o de transportes, 19,85%. “Como os alimentos ficaram mais caros relativamente, eles passaram a representar maior peso no orçamento das famílias. Como as pessoas ficaram mais em casa, o transporte perdeu participação”, observou Kislanov. Já o Índice Nacional da Construção Civil do IBGE registrou alta de 0,17% em maio. Todas as 16 áreas pesquisadas tiveram deflação em maio As 16 áreas pesquisadas pelo IBGE tiveram deflação em maio. No mês anterior, 14 das 16 tinham registrado deflação. A última vez que todas as regiões do país registraram queda de preços foi em junho de 2017, quando o indicador nacional ficou em -0,23%. O menor índice em maio ficou com a região metropolitana de Belo Horizonte (-0,60%), seguido por Campo Grande (-0,57%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, houve deflação de -0,28%. Perspectivas e meta de inflação A meta central do governo para a inflação em 2020 é de 4%, e o intervalo de tolerância varia de 2,5% a 5,5%. Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou corta a taxa básica de juros da economia (Selic), que foi reduzida nesta semana para 3% – nova mínima histórica. A expectativa de inflação do mercado para este ano segue bem abaixo do piso da meta. Os analistas das instituições financeiras reduziram a projeção de inflação para 1,53% em 2020, conforme a última pesquisa Focus do Banco Central. Foi a 13ª redução seguida do indicador em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem derrubado a economia brasileira e mundial, e colocado o mundo no caminho de uma recessão. "Sem renda ou sem saber até quando terão dinheiro para consumir, as pessoas irão gastar apenas com o indispensável. Os alimentos consumidos em casa, os produtos mais essenciais neste momento, têm ficado mais caros desde o início da crise, refletindo a mudança de consumo da população no contexto de isolamento social”, avalia o professor da Fipecafi, Samuel Durso. LImites da inflação Arte G1 O mercado segue prevendo corte na taxa básica de juros da economia brasileira neste ano, com a Selic chegando a 2,25% ao ano. Já para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2020, o mercado passou a projetar retração de 6,48%. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), por sua vez, estimou nesta quarta uma contração de pelo menos 7,4% para o PIB do Brasil neste ano, podendo chegar a um tombo de 9,1% em caso de segunda onda da pandemia e necessidade de regresso aos confinamentos. Coronavírus: Brasil registra 1.185 óbitos e mais de 31 mil novos casos em 24 horas INPC tem deflação de 0,25% em maio O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é usado como referência para reajustes salariais e benefícios previdenciários, teve deflação de 0,25% em maio, após reco de 0,23% em abril. Foi o menor resultado para um mês de maio desde o início do Plano Real. A variação acumulada no ano foi de 0,06% e, em 12 meses, o índice passou a acumular alta de 2,05%. Coleta à distância Em virtude do quadro de emergência de saúde pública causado pela Covid-19, o IBGE suspendeu, no dia 18 de março, a coleta presencial de preços nos locais de compra. Os preços passaram a ser coletados por outros meios, como pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou por e-mail. Segundo o IBGE, para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 30 de abril a 28 de maio de 2020 com os preços vigentes no período de 31 de março a 29 de abril de 2020.
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