Almério revive ‘Androginismo’ do grupo Almôndegas após 42 anos
Single é a primeira amostra do álbum ao vivo previsto para ser lançado em julho com o registro do show 'Desempena'. ♪ Almério já mostrou, na voz e no visual, que descende da linhagem andrógina da música brasileira ao ganhar visibilidade em 2017 com a edição de Desempena, segundo álbum de trajetória já longeva, iniciada em 2003. Por isso mesmo, faz sentido que o cantor e compositor pernambucano de voz a Androginismo – música de autoria de Kledir Ramil, lançada há 42 anos pelo grupo gaúcho Almôndegas no álbum Circo de marionetes (1978) – em single que a gravadora Biscoito Fino põe no mercado fonográfico na segunda-feira, 8 de junho. “O fato de eu ter escolhido cantar Androginismo vem das minhas vivências e lembranças como homem gay cisgênero, da minha vontade de gritar para o mundo os motivos que me fazem cantar e escrever. Grito contra o preconceito arraigado em nossa sociedade e denuncio os vários tipos de violência contra a nossa existência. A sociedade LGBTQI+ precisa cada vez mais de respeito e proteção”, discursa Almério, em tom militante. O single Androginismo é primeira amostra do álbum e DVD Desempena vivo, previstos para serem lançados em julho com a gravação do show de lançamento do segundo álbum do artista. O registro audiovisual do show Desempena foi feito há quase dois anos, em 10 de agosto de 2018, em apresentação no Teatro Santa Isabel, no Recife (PE). Capa do single 'Androginismo', de Almério Divulgação Música revivida na turnê do show e até então regravada somente pelo grupo Chicas no álbum Em tempo de crise nasceu a canção ao vivo (2009), Androginismo ganha sotaque nordestino que reflete a vivência de Almério em Caruaru (PE), cidade na qual o cantor morou durante anos e onde iniciou a carreira artística há 17 anos. As flautas e pífanos tocados pelo músico Philipe Moreira Sales na abordagem de Androginismo por Almério evoca a influência das bandas de pífanos de Caruaru, recorrentes na memória afetiva do artista. O álbum Desempena vivo tem direção artística de André Brasileiro e direção musical de Juliano Holanda. Além de tocar violão na gravação, Holanda assina a autoria do arranjo do fonograma, também formatado com os toques dos músicos Eduardo Slap (baixo), Marconiel Rocha (percuteria) e Ana Paula Marinho (percussão).
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‘Cosmos’ estreia nova temporada para mostrar um futuro melhor e lutar contra a anticiência
'A inspiração foi criar um grande sonho do futuro, não irreal, mas algo que ainda podemos ter, se acordarmos do nosso sonambulismo', diz Ann Druyan, viúva do apresentador Carl Sagan. Para a criadora da série científica "Cosmos", o movimento anticiência se intensificou no mundo nos últimos anos. Por isso, a nova temporada, chamada de "Mundos possíveis", estreia neste sábado (6) no canal National Geographic, às 22h30, com o objetivo de inspirar o público com a imagem de um futuro melhor — e, como o nome mesmo diz, possível. "As coisas pioraram desde a última viagem da nave da imaginação, e parte disso tem a ver com uma espécie de tristeza global. Penso nisso o tempo todo", diz ao G1 a produtora-executiva, diretora e roteirista da série, Ann Druyan. "Talvez tenha a ver com a nossa sensação de impotência, que desconecta pessoas da realidade, que as fazem acreditar em pseudociência, em histórias desonestas que negam o problema." A americana de 70 anos criou "Cosmos" ao lado do marido, o cientista e apresentador Carl Sagan (1934-1996), em 1980. Veja trailer de 'Cosmos: Mundos possíveis' Desde então, foi secretária da Federação de Cientistas Americanos por dez anos e também diretora criativa do projeto Voyager de mensagens interestelares da Agência Espacial Americana (Nasa). Em 2014, ela foi uma das responsáveis pelo retorno de "Cosmos" à TV, com o cientista Neil deGrasse Tyson assumindo o papel de apresentador e anfitrião. "Não acho que dê para lutar contra as mudanças climáticas ao dizer para as pessoas repetidas vezes quão ruim as coisas vão ficar para nossos filhos e nossos netos. Não me parece que faz as pessoas agirem, mas sim tem um efeito amortecedor", afirma Druyan. "Então a inspiração para esta temporada foi criar um grande sonho do futuro, não irreal, mas algo que ainda podemos ter, se nós acordarmos do nosso sonambulismo." Ann Druyan é criadora, produtora-executiva, diretora e roteirista de 'Cosmos' Divulgação Problemas nos bastidores A terceira temporada estreia finalmente no Brasil depois de alguns problemas nos bastidores. Em 2018, Tyson foi acusado de assédio sexual por duas mulheres e de estupro por uma terceira. Depois de uma investigação interna realizada pela National Geographic, as produções de seus programas voltaram a ser realizadas. Além disso, "Cosmos" tinha estreia no Brasil programada para março. No entanto, com o começo das medidas de isolamento social provocadas pelo novo coronavírus, o lançamento foi adiado para junho. "Ter o Neil de volta é muito importante, porque ele fez um trabalho ainda maior que na última. Eu o conheço na maior parte de sua vida adulta", diz a diretora. "Ele é alguém com quem você pode se conectar, e que pega as nossas palavras e as fala, não apenas com convicção, mas o público sabe que ele tem um entendimento completo". Neil deGrasse Tyson é o apresentador de 'Cosmos: Mundos possíveis' Divulgação
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As iniciativas aplaudidas e criticadas de celebridades em movimento contra o racismo
Após morte nos EUA, famosos entraram no debate contra o racismo. Semana Pop explica ações de Kanye West, Paulo Gustavo, Livinho, entre outros, e a repercussão que elas causaram. Semana Pop mostra iniciativas criticadas e aplaudidas de famosos contra o racismo
Nos últimos dias, o mundo assistiu às cenas de luta contra o racismo nos Estados Unidos. A morte de George Floyd em uma ação policial gerou uma onda de protestos, que se espalhou para outras partes do mundo e envolveu celebridades. Mas nem todas foram elogiadas nas iniciativas em apoio ao movimento.
O Semana Pop deste sábado (6) fala das ações de famosos na causa – as aplaudidas e as criticadas.
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O Semana Pop vai ao ar toda semana, com o resumo do tema está bombando no mundo do entretenimento. Pode ser sobre música, cinema, games, internet ou só a treta da semana mesmo. Está disponível em vídeo e podcast.
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Fabiana Cozza louva ‘Senhora negra’ em single sublime que anuncia álbum com saudações a divindades
Cantora lança em setembro disco com repertório inédito voltado para o universo cultural das religiões de matrizes africanas e indígenas. Capa do single 'Senhora negra', de Fabiana Cozza José de Holanda Resenha de single Título: Senhora negra Artista: Fabiana Cozza Compositor: Sérgio Pererê Gravadora: Edição independente da artista Cotação: * * * * * ♪ Em 2017, a cantora paulistana Fabiana Cozza foi a Belo Horizonte (MG), a convite do compositor e multi-instrumentista mineiro Sérgio Pererê, participar do projeto Aparecida – Reinos negros, centrado nas guardas de congado do bairro belo-horizontino de Aparecida. Na ocasião, a cantora gravou para o projeto a canção Senhora negra, de autoria de Pererê. Louvação a Aparecida, santa rainha do povo banto, Senhora negra reaparece três anos depois na voz de Fabiana Cozza, em outra gravação, em single que anuncia o álbum que a cantora lança em setembro com saudações a divindades de religiões de matrizes africanas e indígenas. O single Senhora negra chega ao mercado fonográfico em 19 de junho com capa assinada pelo fotógrafo José de Holanda. Cantada pela intérprete em feitio de oração, com a aura sagrada amplificada pelos toques dos violoncelos de Adriana Holtz e Vana Bock, Senhora negra é a primeira (sublime) amostra e a única música já pré-existente do repertório do álbum, preparado por Fabiana Cozza desde 2019 com músicas inéditas, feitas ou cedidas para a cantora por compositores como Alfredo Del-Penho, Douglas Germano, Giselle de Santi, Luiz Antonio Simas (nome presente nos créditos de três músicas), Moyseis Marques, Nei Lopes, Paulo César Pinheiro, Roque Ferreira e Tiganá Santana. O single inicial sinaliza disco com a grandeza da voz precisa de Cozza. A alta carga de espiritualidade da gravação de Senhora negra – vinda tanto do canto sagrado de Fabiana Cozza quanto do arranjo do compositor e baixista Fi Maróstica – é potencializada pelo clipe da faixa, produzido a partir de ação coletiva de amigos da cantora que, atendendo solicitação da artista, mandaram pequenos vídeos feitos durante o isolamento social com imagens que ilustram a fé de cada participante. O clipe será lançado simultaneamente com o single Senhora negra. Até o lançamento do álbum em setembro, Cozza planeja lançar mais dois singles, um em julho e outro em agosto. “Esse trabalho é uma defesa – musical, política, cidadã e cultural – do que destaco como cultura matricial, lugar de berço, do muito produzido e estruturado no Brasil. Muito me atrai (e veste) a leitura de um Brasil a partir do que Luiz Antonio Simas chama de 'cultura de frestas'. Esta que não é tida como oficial e que ainda é taxada por muitos como exótica. Somos constituídos a partir dessas encruzilhadas encantadas (ou não) – matrizes com berço nos terreiros de candomblé, umbanda, jurema e catimbó espalhados Brasil adentro e que, de forma ímpar e crucial, explicam o que entendo por Brasil real, de carne e osso. O disco canta e defende esta vida, estas forças, estas rezas, estas mães, pais e filhos de santo dos terreiros que têm sofrido com o terrorismo religioso”, contextualiza Fabiana Cozza. Gravado pela cantora desde outubro de 2019, o álbum foi gestado com o título Dos Santos, expressão que alude tanto ao conteúdo religioso do repertório quanto ao sobrenome da cantora, nascida Fabiana Cozza dos Santos em janeiro de 1976 e convertida ao candomblé, religião escolhida pela artista para o exercício de fé sincrética, professada de forma emocionante pela intérprete no canto de Senhora negra.
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Califórnia diz que produções de TV e filmes podem ser retomadas em 12 de junho
Força-tarefa de estúdios de Hollywood e sindicatos propôs amplos testes de coronavírus, checagens diárias de sintomas, entre outras ações para permitir que atores e membros da equipe voltem ao trabalho. Pessoa caminha em frente ao letreiro de Hollywood durante pandemia do novo coronavírus Patrick T. Fallon/Reuters As câmeras de cinema e TV podem voltar a rodar na Califórnia a partir de 12 de junho, disseram autoridades estaduais na sexta-feira (5) ao aprovarem novas diretrizes para impedir a propagação do novo coronavírus nos estúdios. Os produtores precisarão da aprovação das autoridades locais de saúde para reiniciar as filmagens, de acordo com uma declaração do Departamento de Saúde da Califórnia. As filmagens em todo o mundo foram interrompidas em meados de março para ajudar a conter a pandemia de coronavírus. Uma força-tarefa de estúdios de Hollywood e sindicatos no início desta semana propôs amplos testes de coronavírus, checagens diárias de sintomas e outras salvaguardas para permitir que atores e membros da equipe voltem ao trabalho. As diretrizes foram desenvolvidas por representantes de Walt Disney, Netflix, AT&T, Warner Bros e NBCUniversal, além de sindicatos como SAG-AFTRA, IATSE e Directors Guild of America. Para voltar ao trabalho, as produções precisam seguir as recomendações da força-tarefa e também receber autorização das autoridades de saúde do condado, informou o departamento de saúde do Estado. As autoridades do condado devem considerar as taxas locais de infecção por coronavírus, a preparação para um aumento de casos, a capacidade de teste e outros dados antes de conceder a aprovação, acrescentou o departamento.
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Filme ‘Selma’ foi desprezado no Oscar após protesto contra violência policial, diz ator
David Oyelowo, que interpretou Dr. Martin Luther King Jr. no filme, disse que membros da Academia manifestaram objeção após integrantes do elenco do longa protestarem contra a morte de um norte-americano negro em 2014. David Oyelowo como Martin Luther King Jr. em 'Selma' Divulgação O filme de direitos civis "Selma – Uma Luta pela Igualdade" foi distribuído gratuitamente nesta sexta-feira (5), um dia após o ator David Oyelowo dizer que os eleitores do Oscar desprezaram deliberadamente o filme em 2015. Oyelowo, que interpretou Dr. Martin Luther King Jr. no filme, disse que membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas manifestaram objeção quando integrantes do elenco de "Selma" protestaram contra a morte de um norte-americano negro meses antes da estreia do longa. "Lembro-me na estreia de 'Selma', quando vestimos camisetas com os dizeres 'Não consigo respirar' em protesto", disse Oyelowo, referindo-se à morte de Eric Garner, em Nova York, depois de ser detido. Garner morreu em julho de 2014 e "Selma" estreou em dezembro de 2014. 'Selma' mostra lado real da luta pelo sonho de Martin Luther King "Os membros da Academia ligaram para o estúdio e para nossos produtores dizendo: 'Como eles ousam fazer isso? Por que eles estão mexendo nessa merda?' E 'Não vamos votar nesse filme porque não achamos que é da alçada deles fazer que isso'". Oyelowo e a diretora Ava DuVernay ficaram fora das indicações ao Oscar em 2015, ajudando a estimular a campanha #OscarsSoWhite que exige maior diversidade em Hollywood. "Selma" ganhou apenas o prêmio de melhor música original no Oscar. O britânico Oyelowo deu a declaração em conversa virtual do Screen Talks, do canal Screen International. O episódio falava sobre racismo nos Estados Unidos depois da morte do ex-segurança George Floyd, em Mineápolis, em maio. Em seu Twitter, a diretora Ava confirmou a história. Initial plugin text
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Tirulipa e Dirceu Andrade se emocionam e agradecem Whindersson por homenagem e construção de teatros
O youtuber anunciou a construção de um teatro em Teresina e outro em Bom Jesus, sua cidade natal. As casas de espetáculos homenagearão os dois comediantes, recebendo os nomes deles. Tirulipa e Dirceu Andrade se emocionam e agradecem Whindersson por homenagem e construção de teatros Divulgação Os comediantes Dirceu Andrade e Tirulipa usaram as redes sociais para agradecer Whindersson Nunes pela homenagem anunciada pelo youtuber nessa sexta-feira (5). Whindersson divulgou a construção de dois teatros no Piauí, que devem receber os nomes dos dois comediantes. No seu Instagram, Tirulipa publicou: "Homenagem mais linda, pura, verdadeira e gratificante que um amigo possa oferecer ao outro. Além de ser um gesto nobre e de solidariedade para a classe humorística, pois nova safra de comediantes virão e você com sua generosidade abrirá portas para eles serem alguém na vida como você foi e é". Tirulipa agradeceu a homenagem do amigo Whindersson Nunes Reprodução/Instagram O comediante será homenageado com o Teatro Tirulipa do Humor Piauiense, em Bom Jesus, cidade natal de Whindersson. O local terá capacidade para 100 pessoas, segundo o youtuber. Em Teresina, o homenageado será Dirceu Andrade, comediante piauiense. "Que linda homenagem, ainda mais que é mais um teatro para nossa cidade. Eu que sou de Piripiri, mas me sinto de Teresina porque moro aqui há 33 anos", comentou Dirceu. "Realmente falta espaço para artistas se apresentarem no Piauí. Eu mesmo sendo conhecido no estado já arrumei muita briga pra conseguir me apresentar", contou Dirceu Andrade. O comediante contou que recebeu mensagem de Whindersson contando da homenagem, mas não acreditou. "Respondi 'kkkkk' e fui me deitar. Quando as pessoas começaram a compartilhar a postagem dele nas redes sociais. Whindersson é um menino de bom coração", disse Dirceu. Dirceu Andrade agradeceu Whindersson Nunes durante live no Instagram Reprodução/Instagram "Nós artistas precisamos de um palco, porque além de expor ao público nosso trabalho, é com as apresentações que a gente aperfeiçoa. No Piauí, temos grandes companhias de teatro, atores, humoristas que precisam de espaço pra fazer isso. Independente do teatro ter o meu nome, estou bastante emocionado pela iniciativa", declarou o comediante. Whindersson anunciou que o Teatro Dirceu Andrade terá capacidade para 700 pessoas. Ele contou que está usando a quarentena para arquitetar e desenhar os projetos dos teatros. Após o isolamento, ele pretende iniciar as obras.
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Cate Blanchett revela ter sofrido acidente com serra elétrica durante quarentena
Durante conversa com a ex-primeira-ministra australiana Julia Gillard em um podcast, atriz afirmou que está bem e que sofreu 'apenas um pequeno corte na cabeça'. A atriz Cate Blanchett AFP PHOTO / JUSTIN TALLIS A atriz Cate Blanchett sofreu um acidente com uma serra elétrica durante a quarentena com sua família, revelou ela durante participação em um podcast. A estrela vencedora do Oscar por filmes como "Blue Jasmine" e "O Aviador" não deu detalhes sobre o acidente, mas disse que estava bem. "Eu meio que sofri um pequeno acidente com uma motosserra ontem, o que parece muito, muito emocionante, mas não foi. Além do pequeno corte na cabeça, eu estou bem", disse Blanchett à ex-primeira-ministra australiana Julia Gillard no "A Podcast of One's Own". O podcast foi gravado na semana passada como parte de uma série de conversas entre Gillard e mulheres de destaque. "Tenha muito cuidado com essa serra elétrica. Você tem uma cabeça muito famosa, acho que as pessoas não gostariam de ver cortes", disse Gillard à atriz. "Quero mantê-la sobre os ombros", riu Blanchett. Na conversa, a atriz ainda disse a Gillard que havia tirado um ano para passar um tempo com sua família antes da pandemia de coronavírus e agora estava ajudando a educar sua filha de cinco anos em casa. Atualmente, Blanchett estrela da série do canal FX "Mrs. America" sobre o movimento das mulheres nos Estados Unidos na década de 1970.
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João Rock realiza festival online no dia 20 de junho; Alceu, CPM 22 e Gessinger são destaques
Fãs podem acompanhar shows pelo canal do João Rock no Youtube. Evento aberto ao público foi adiado para 12 de setembro por causa da pandemia do novo coronavírus. Alceu Valença no palco do João Rock 2019, em Ribeirão Preto Ricardo Nasi/G1 O festival João Rock anunciou neste sábado (6) a realização de uma live com a participação de seis grandes nomes da música nacional no dia 20 de junho. Por causa da pandemia de Covid-19, o evento aberto ao público no Parque Permanente de Exposições em Ribeirão Preto (SP) foi adiado para 12 de setembro. Mas, enquanto o encontro cara a cara com os fãs não acontece, a organização reuniu um time de artistas para a transmissão pela internet. Confira o line-up do festival online: Alceu Valença Poesia Acústica Humberto Gessinger Raimundos Marcelo D2 CPM22 Os fãs podem acompanhar os shows no dia 20, a partir das 16h, pelo canal do João Rock no YouTube. Humberto Gessinger no palco do João Rock 2017 Érico Andrade/G1 Initial plugin text Veja mais notícias da região no G1 Ribeirão Preto e Franca
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Regina Duarte cita ‘torcida para que gestão não se consolidasse’ e diz: ‘Sigo secretária’
Duas semanas após deixar comando da secretaria de Cultura do governo Bolsonaro, atriz fez publicação no Instagram e afirmou: ‘Minha inexperiência em gestão pública foi crucial para que eu descobrisse que o projeto de cultura com que sempre sonhei era inviável'. Reunião com o Ministro de Estado do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio e Regina Duarte, Secretária Especial da Cultura do Ministério da Cidadania. Isac Nóbrega/PR Duas semanas após deixar o comando da secretaria de Cultura do governo Bolsonaro, Regina Duarte fez um longo texto nas redes sociais falando sobre o motivo pelo qual aceitou assumir o posto e citando anúncio futuro das ações feitas durante sua passagem pelo cargo. A atriz ainda afirmou: "Sigo secretária". No dia 20 de maio, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a saída de Regina do cargo de secretária especial de Cultura. Em publicação nas redes sociais, o presidente afirmou que ela assumiria a Cinemateca Brasileira, em São Paulo. A instituição responsável pela preservação da produção audiovisual brasileira e é vinculada à Secretaria da Cultura. Regina Duarte assumiu a pasta em 4 de março, com a missão de "pacificar" o embate entre a classe artística e a indústria da cultura com o governo federal. "E por falar em Cultura… aceitei assustada o convite para a missão. Aceitei por amor ao meu país, por paixão irrefreável por arte e cultura, por confiança no governo Bolsonaro. Aceitei porque muita gente, muita gente mesmo, quando cruzava comigo, em qualquer lugar, com o olho brilhando de esperança, dizia: 'Aceita, Regina'." "Minha inexperiência em gestão pública foi crucial para que eu descobrisse, até com certo atraso, que o projeto de cultura com que sempre sonhei era inviável, porque eu estava enredada num universo muito mais preocupado com ideologias do que com cultura." "As pressões cotidianas de gente que desconhece a máquina da administração pública foram companheiras constantes. Sempre me pareceu nítido que havia uma torcida nas mídias, nas redes sociais para que a minha gestão não se consolidasse", escreveu a atriz, que ainda completou: "E sigo Secretária." Initial plugin text "Não me permito sair deixando incompletas lutas e conquistas para o Setor Cultural. Um exemplo? A Convocação pelo Ministério do Turismo, da reunião do Conselho Gestor da ANCINE para que o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) seja liberado. Editais que darão novo fôlego à Cultura Brasileira serão novamente possíveis." "Trabalho ainda na edição de um vídeo com textos e imagens que falam do Projeto de Cultura que pude construir com minha Equipe. Não foi pouca coisa. Em breve vou ter a alegria de comunicar as ações que minha passagem pela Secretaria Especial da Cultura deixa como legado a quem me suceder." Atriz Regina Duarte deixa o comando da Secretaria Especial da Cultura Bolsonaro queria Regina mais próxima No fim de abril, na portaria do Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro elogiou Regina Duarte, mas disse que gostaria de vê-la mais próxima. Na ocasião, ela estava em São Paulo. O presidente disse também que ela estava tendo dificuldade em lidar com questões de "ideologia de gênero". "Infelizmente, a Regina está em São Paulo. Está trabalhando pela internet ali. E eu quero que ela esteja mais próxima. É uma excelente pessoa, um bom quadro. É também uma secretaria que era ministério. Muita gente de esquerda pregando ideologia de gênero. Essas coisas todas é que a sociedade, a massa da população, não admite. Ela tem dificuldade nesse sentido", disse o presidente.
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