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Banksy pinta bandeira dos Estados Unidos em chamas em tributo a George Floyd

segunda-feira, 08 junho 2020 por Administrador

'Pessoas de cor estão sendo prejudicadas pelo sistema. O sistema branco', escreveu o artista ao publicar a imagem no Instagram. Obra do artista Banksy publicada em sua conta no Instagram Instagram/@banksy via REUTERS O artista de rua britânico Banksy publicou uma nova peça neste sábado (6) em que mostra a bandeira dos Estados Unidos sendo incendiada por uma vela que faz parte do memorial de uma silhueta negra anônima. A obra foi publicada no dia em que milhares de pessoas protestaram em Londres e outras cidades do mundo contra o assassinato de George Floyd, em Mineápolis, em 25 de maio. Floyd foi assassinado por um policial branco que o asfixou ao pressionar o joelho contra seu pescoço por nove minutos sem se importar com protestos de pessoas que o alertaram que ele estava morrendo. "Pessoas de cor estão sendo prejudicadas pelo sistema. O sistema branco", escreveu Banksy ao publicar a imagem no Instagram. Initial plugin text Banksy comparou o racismo a um cano quebrado que alaga o apartamento de baixo, e afirmou que os moradores têm o direito de arrombar o apartamento de cima para resolver o problema. "Este é um problema branco. E, se não for consertado, alguém vai precisar subir as escadas e arrombar a porta", escreveu Banksy. No mês passado, Banksy mostrou um menino escolhendo uma enfermeira como super-herói, deixando de lado um Batman e um Homem-Aranha, em uma obra que mostrava a gratidão dos britânicos ao serviço de saúde público em meio à crise do coronavírus.

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Festa do Peão de Barretos 2020: veja a pré-programação de shows

segunda-feira, 08 junho 2020 por Administrador

Gusttavo Lima, Zé Neto & Cristiano, Marília Mendonça e Jorge & Mateus são destaques. Maior rodeio da América Latina foi transferido para o fim de outubro por causa da pandemia de Covid-19. Rei da Arena, Gusttavo Lima está confirmado mais uma vez na Festa de Barretos Érico Andrade/G1 A pré-programação da Festa do Peão de Barretos 2020 foi divulgada na noite deste sábado (6). As atrações foram anunciadas pela dupla Zé Neto & Cristiano, durante uma live direto do Parque do Peão. Os sertanejos integram a lista de shows. Entre os destaques estão ainda Gusttavo Lima, Marília Mendonça, Jorge & Mateus e Alexandre Pires. Veja a pré-programação: 28 de outubro: Alexandre Pires – Baile do Nêgo Véio 29 de outubro: Bruno & Marrone / Mato Grosso & Mathias 30 de outubro: Jorge & Mateus / Marília Mendonça / Pedro Sampaio 31 de outubro: Zé Neto & Cristiano / Edson & Hudson / Cesar Menotti & Fabiano / Rio Negro & Solimões Marília Mendonça retorna à Arena de Barretos Érico Andrade/G1 Tradicionalmente realizada em agosto, a festa foi transferida para o fim de outubro devido à pandemia de novo coronavírus. O evento deste ano marca os 65 anos da festa de peão e acontece de 28 de outubro a 2 de novembro. Segundo o presidente da festa, Jeronimo Luiz Muzetti, a organização tem planejado o evento com cautela diante das incertezas causadas pela doença, mas espera que a situação esteja controlada até o fim do ano. Os ingressos estão à venda pelo site oficial da festa. A programação das provas na arena deve ser divulgada nos próximos dias. Alexandre Pires Divulgação Initial plugin text Veja mais notícias da região no G1 Ribeirão Preto e Franca

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Discos para descobrir em casa – ‘Beleza mano’, Chico César, 1997

segunda-feira, 08 junho 2020 por Administrador

Capa do álbum 'Beleza mano', de Chico César Gal Oppido ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – Beleza mano, Chico César, 1997 ♪ Havia grande e natural expectativa quando Chico César lançou em 1997 o terceiro álbum, Beleza mano. Residente na cidade de São Paulo (SP) desde meados dos anos 1980, o artista paraibano estava sob os holofotes da mídia, do público e dos próprios colegas. Era o efeito do boom de 1996, ano do consagrador álbum anterior Cuscuz Clã e das gravações de músicas do compositor por algumas das maiores cantoras do Brasil. Daniela Mercury, Elba Ramalho, Maria Bethânia e Zizi Possi foram intérpretes que, naquele ano de 1996, deram voz e vez prioritária ao cancioneiro desse cantor, compositor e músico singular que começara a ganhar projeção nacional no ano anterior com a edição do primeiro álbum, Aos vivos (1995). No repertório deste disco ao vivo gravado no formato minimalista de voz e violão, o artista apresentou Mama África, reggae pop que estourou nas rádios, referendando trajetória iniciada por Francisco César Gonçalves ainda na adolescência, com a entrada em bandas como Super Som Mirim e Ferradura, ambas em João Pessoa (PB), capital para onde artista migrou em 1980, vindo da interiorana cidade de Catolé do Rocha, onde Chico nascera em janeiro de 1964. Oficialmente em carreira solo desde 1991, ano em que registrou o aboio Béradêro no disco coletivo do festival no qual competira com essa composição, Chico César encarou espécie de prova do segundo disco ao lançar o álbum Beleza mano em julho de 1997, pela MZA Music, gravadora do produtor Marco Mazzola, que contratara o cantor no rastro da repercussão do álbum Aos vivos. Embora tenha sido o terceiro álbum do artista, Beleza mano pareceu ser o segundo disco, já que o real segundo álbum de Chico César, Cuscuz Clã (1996) soou como desdobramento do primeiro, inclusive por rebobinar Mama África e À primeira vista, os dois maiores hits do álbum de estreia Aos vivos. Produzido por Mazzola sob a direção musical dividida por Chico César com o próprio Mazzola, Beleza mano foi álbum que frustrou expectativas mercadológicas. Somente uma das 20 músicas do disco ficou famosa e foi justamente a única composição já previamente lançada em 1996, não por Chico, mas na voz de Maria Bethânia, intérprete original da canção Onde estará o meu amor. Com exceção dessa delicada canção, propagada 22 anos depois na trilha sonora da novela Amor de mãe (TV Globo, 2019 / 2020) no registro original de Bethânia, o repertório do álbum Beleza mano foi quase inteiramente inédito e autoral. A exceção foi Rapreciso, parceria inédita dos pioneiros rappers paulistanos Thaíde e DJ Hum amalgamada na formatação 18ª faixa do disco com Espinha dorsal do mim, heterodoxo rap autoral amplificado pelos toques da guitarra de Lulu Santos e pelo piano de Arrigo Barnabé. A participação dos rappers na faixa deu legitimidade à incursão de Chico pelas quebradas do hip hop. Com mais de uma hora de duração, o álbum Beleza mano encadeou na costura tropicalista várias linhas sonoras em bordado cheio de camadas que distanciou a música de Chico César do público ao mesmo tempo em que reforçou a assinatura de compositor, construtor de obra enraizada na África e expandida pelo Nordeste, com ramificações pela Jamaica. Se Reprocissão seguiu a Procissão (Gilberto Gil e Edy Star, 1965) da MPB dos anos 1960 com o coro da mineira Família Alcântara, mas em rota que abrangeu o questionamento da religiosidade, Neném pediu benção à mama África com o reforço vocal de Lokua Kanza. A mesma África banhou Duas margens, morna – ritmo de Cabo Verde popularizado em escala mundial naquele anos 1990 na voz da cantora africana Cesaria Evora (1941 – 2011) – composta pelo artista em parceria com Lúcio Lins. Em disco pautado por excessos como as faixas Sinal e Solidariedade, músicas menos imponentes na farta safra de Beleza mano, Chico César voltou à praia do reggae com Se você viajar – com direito à citação de Onde você mora (Nando Reis e Marisa Monte, 1994), hit então recente da banda fluminense Cidade Negra – e com Perto demais de Deus, crítica afiada ao fanatismo religioso sintetiza nos versos lapidares do refrão “Essa gente é o diabo / E faz da vida de Deus um inferno”. Em levada similar, o artista fez soar Sanfoninha, balada que caiu na cadência do xote ao ouvir o chamado do toque terno da sanfona de Dominguinhos (1941 – 2013). Paraíba meu amor também fluiu bem no balanço do xote, com o reforço da voz e da sanfona do cantor Flávio José. Posto nas lojas com faixa-bônus interativa (moda nos primórdios da internet), e com o marketing da MZA Music voltado para a canção Estranho, o álbum Beleza mano reproduziu no título gíria que, no dicionário da juventude paulistana dos anos 1990, significava “tudo certo”, mas a humanista música que deu nome ao disco era samba de cadência baiana. Como sinalizou a faixa-vinheta Chaga na abertura do disco, Chico César pareceu mais interessado em investigar a linguagem da canção tropicalista (levemente desconstruída em Papo cabeça) do que em repetir a fórmula do sucesso dos dois discos anteriores. A paisagem árida evocada na canção Feixe pelo toque do violão de nylon (do próprio Chico) e pela cítara de Alberto Narcicano situou o artista em território nordestino em geografia estendida para o mar caribenho no aliciante Carinho do carimbó. Já Parentes fez trocadilho com Parintins no corte incisivo das guitarras do grupo Mestre Ambrósio, convidado dessa faixa cheia de suingue. Encerrado com As últimas palavras do diluidor, o álbum Beleza mano diluiu o culto das cantoras a Chico César – com a ressalva de que Elba Ramalho e sobretudo Maria Bethânia seguiram fiéis ao compositor ao longo desses vinte e poucos anos, em mais uma prova da força inalienável das personalidades das duas intérpretes – e, de certa forma, a dissolução dessa aura de hitmaker fez bem ao artista, que desenvolveria a obra autoral em vigorosos álbuns posteriores como Mama múndi (1999), Respeitem meus cabelos, brancos (2002), Francisco, forró y frevo (2008) e Estado de poesia (2015). “Eu bem que avisei / Sou estranho / Não chegue tão perto assim / Vai por mim…”, advertiu o compositor em versos de Estranho, a canção que, mais para o bem do que para o mal do cantor, não virou hit no repertório alicerçado por Chico César em bases sólidas que sedimentariam o nome do artista na música brasileira. Sim, ao não corresponder às expectativas do mercado com Beleza mano, Chico César passou paradoxalmente na prova do segundo, aliás, do terceiro disco. Até porque, com o decorrer do tempo, ficou tudo beleza, mano.

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Lives de hoje: Manu Gavassi, Mumuzinho, Lauana Prado e mais shows para ver em casa

segunda-feira, 08 junho 2020 por Administrador

Domingo (7) também tem Thaeme e Thiago, Inimigos da HP, Renato Teixeira, Teresa Cristina e VillaMix em Casa Modão com Leonardo, Rionegro e Solimões e outros. Launa Prado, Manu Gavassi e Mumuzinho fazem lives neste domingo (6) Divulgação Manu Gavassi, Mumuzinho e Lauana Prado estão entre os artistas com lives programadas neste domingo (7). Thaeme e Thiago, Inimigos da HP, Renato Teixeira, Teresa Cristina e VillaMix em Casa Modão com Leonardo, Rionegro e Solimões e outros também fazem transmissões. Veja a lista completa com horários das lives abaixo. Inimigos da HP (live paga) – 14h – Link Paulo e Nathan – 14h – Link Lauana Prado – 15h – Link Thaeme e Thiago – 16h – Link Mumuzinho – 18h – Link Manu Gavassi (Multishow) – 19h – Link Renato Teixeira (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Junior Viana (Sua Música) – 19h – Link VillaMix em Casa Modão com Leonardo, Rionegro e Solimões e outros – 15h – Link Teresa Cristina – 22h – Link As cenas de 'lives' da quarentena que já estão na história do entretenimento brasileiro

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Jorge Aragão ‘atravessa’ o samba com single sobre feminicídio

segunda-feira, 08 junho 2020 por Administrador

Mesmo com a boa intenção de valorizar a vida da mulher, artista erra o enfoque ao abordar o tema na letra de 'Ninguém vale dor e despedida', música composta com Mauro Jr. e Xande de Pilares. ♪ “Porque não se resguardar se houver suspeita?”, questiona Jorge Aragão em verso do samba Ninguém vale dor e despedida, lançado pelo cantor e compositor carioca em single apresentado na sexta-feira, 5 de junho. “Seja mais leal à tua vida”, receita o artista em outro verso da letra desse samba em tom menor composto por Aragão em parceria com Mauro Jr. e Xande de Pilares. Em que pesem as boas intenções dos compositores ao tocarem na questão do feminicídio para versar sobre “o respeito e a valorização da vida da mulher, com mensagem de conscientização e esperança”, como sublinha nota enviada à imprensa pela distribuidora digital ONErpm com a notícia do single, há nítido erro no enfoque adotado pelos sambistas para abordar tema que vem chamando a atenção da sociedade brasileira pelo intolerável aumento de assassinatos de mulheres por homens. Ao longo da letra de Ninguém vale dor e despedida, os compositores Jorge Aragão, Mauro Jr. e Xande de Pilares receitam ações e emoções para mulheres às voltas com a violência masculina. Como se estivesse somente nas mãos dessas mulheres – únicas vítimas desse tipo hediondo de crime – o poder de evitar a violência enraizada em sociedade machista. Como se elas contribuíssem para o próprio assassinato ao adotar determinado tipo de comportamento diante da iminência do crime. Capa do single 'Ninguém vale dor e despedida', de Jorge Aragão Divulgação / ONErpm O grande problema da letra injusta de Ninguém vale dor e despedida – samba já em si pouco inspirado… – é que ela parece jogar sobre os ombros das mulheres parte da responsabilidade pelo feminicídio em vez de direcionar o recado para os homens criminosos que o praticam, estes, sim, os verdadeiros culpados pela escalada da violência contra a mulher no Brasil. Encerrada com o inacreditável verso “Seja então Odara…”, a letra de Ninguém vale dor e despedida deixa a impressão de que a mulher é morta porque lhe faltou autoestima e/ou a capacidade de fugir de situação de violência quando, na realidade, como mostram as reportagens sobre o tema, as vítimas dos feminicídios muitas vezes tentam em vão fugir do algoz e não raro denunciam a iminência do crime, só que nem sempre são ouvidas com a devida atenção. E, quando não denunciam, é porque se sentem acuadas pelo agressor, em situação de extrema vulnerabilidade. Por mais que a intenção tenha sido boa e que os compositores sempre tenham estado do lado do povo brasileiro, Jorge Aragão, Mauro Jr. e Xande de Pilares atravessaram o samba com o single Ninguém vale dor e despedida. ♪ Eis a letra do samba Ninguém vale dor e despedida, tal como reproduzida no canal oficial de Jorge Aragão no YouTube: Ninguém vale dor e despedida (Jorge Aragão, Xande de Pilares e Mauro Jr.) Quando é verdadeiro amor, se entrega e se respeita Isso é o que sempre se vê na tela da TV Por que não se resguardar assim que houver suspeita? Se tocar em não virar notícia pra se ler Seja mais leal à tua vida Ninguém vale dor e despedida Certamente mais alguém te amará Filhos, mãe, irmãos, tua família Olhe bem no espelho e então me entenderá Veja teu sorriso o que refletirá Ame a si, somente a si e tudo valerá Vamos combinar, o amor até pode morrer, não você em seu lugar Única e primeira opção tem que ser tua vida e ávida Odeia apanhar homem que brinca de bater Mata mas não quer morrer Seja então Odara…

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Fernanda Takai recorda o recado terno de Nico Nicolaiewsky em álbum solo

segunda-feira, 08 junho 2020 por Administrador

Canção do compositor gaúcho, 'Não esqueça' é o segundo single do disco que sai em julho com produção musical de John Ulhoa. ♪ “Não esqueça de lavar as mãos”, recomenda Fernanda Takai em verso que se repete carinhosamente ao fim dos três minutos e 10 segundos da gravação da canção Não esqueça. A advertência na letra dessa balada terna pode sugerir música feita durante a pandemia do coronavírus. Só que é mera coincidência ou alinhamento energético. Segunda amostra do quarto álbum solo de estúdio da vocalista do grupo Pato Fu, produzido por John Ulhoa e previsto para ser lançado em julho pela gravadora Deck, Não esqueça é música antiga, embora até então inédita em disco. Uma composição de autoria do cantor, compositor, músico gaúcho Nico Nicolaiewsky (1957 – 2014). Com letra que dá o recado afetuoso de pai para filha, com versos como “Não esqueça que a vida é para viver / Lembre sem medo de esquecer / Não espere saber como vai ser / Saiba que nunca vai saber”, a música Não esqueça pode ser ouvida em single lançado na sexta-feira, 5 de junho, com capa assinada pelo artista plástico Renato Larini. Não esqueça chega ao mundo quase um mês após o single inicial do vindouro álbum solo de Takai, Terra plana (John Ulhoa, 2020), apresentado em 8 de maio. Capa do single 'Não esqueça', de Fernanda Takai Renato Larini Nico Nicolaiewsky – cabe lembrar – foi artista popularizado nacionalmente pela atuação em Tangos & tragédias, espetáculo musical de atmosfera teatral estreado em 1984 com Nico no papel do maestro Pletskaya. Marcado pelo humor e pela música, o espetáculo Tangos & tragédias extrapolou as fronteiras do sul do Brasil ao longo dos anos 1990, popularizando Nico, de quem Takai e John Ulhoa foram amigos, colaborando ainda hoje para a preservação da obra do compositor da canção Feito um picolé ao sol (1985). Não por acaso, Ulhoa foi o produtor musical de um disco solo de Nicolaiewsky, Onde está o amor? (2007). Nico chegou a gravar a canção Não esqueça, como pode ser conferido em registros disponíveis na internet, mas nunca de forma oficial. Na voz de Fernanda Takai, Não esqueça se conecta com o single anterior da artista, Terra plana, balada que propaga recado carinhoso da cantora e de Ulhoa para a filha do casal, dado com a mesma delicadeza que pautou a gravação da canção Não esqueça.

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Maracanã chega aos 70 anos como estádio campeão no campo da música

segunda-feira, 08 junho 2020 por Administrador

Inaugurado em junho de 1950, o templo carioca do futebol segue invicto na área, inspirando compositores de todo o Brasil entre shows memoráveis de artistas nacionais e estrangeiros. ♪ MEMÓRIA – “Domingo, eu vou ao Maracanã / Vou torcer pro time que sou fã”, comemora Neguinho da Beija-Flor nos versos do samba que compôs e lançou em disco de 1979. O samba O campeão (Meu time) é uma das músicas feitas por compositores brasileiros sob a inspiração do Estádio Jornalista Mário Filho, (bem) mais conhecido como Maracanã e popularmente chamado de Maraca no bate-papo informal e apaixonado dos torcedores. Construído na cidade do Rio de Janeiro (RJ) a partir de 1948 para a Copa do Mundo disputada no Brasil em 1950 e oficialmente inaugurado em 16 de junho daquele ano, o Maracanã completa 70 anos como estádio campeão no campo da música. Palco de antológicos shows de artistas estrangeiros como Frank Sinatra (1915 – 1998), Madonna, Paul McCartney e Tina Turner, o estádio carioca também abrigou memoráveis apresentações de astros brasileiros como Ivete Sangalo, Los Hermanos, Roberto Carlos e Sandy & Junior. Pela aura mitológica que circunda o Maracanã no cotidiano da cidade do Rio de Janeiro (RJ), o estádio também tem sido o muso inspirador de músicas sobre futebol feitas por compositores de várias estilos ao longo desses 70 anos de vida. Compositores naturalmente cariocas e/ou residentes na cidade do Rio de Janeiro (RJ), em maioria, mas também de outros estados do Brasil. “Praia e sol / Maracanã e futebol / Domingo / Praia e sol / Maracanã e futebol / Que lindo”, rimou Bebeto na ginga popular do samba Praia e sol (parceria com Adilson Silva, de 1982), um dos maiores sucessos desse cantor e compositor de origem paulistana e obra carioca. Na área musical, o pontapé inicial no Maracanã foi dado ainda em 1950 pelo Vagalumes do Luar, conjunto vocal que gravou Colosso do Maracanã, composição de Ari Machado e Anthony Sergi, mais conhecido como Totó. Em 1958, o compositor paulista Denis Brean (1917 – 1959), em parceria com o conterrâneo Osvaldo Guilherme, lançou o tema Vingamos Maracanã com o toque da Orquestra Columbia para celebrar a vitória do Brasil na Copa do Mundo da Suécia, naquele ano, e ir à forra pela derrota amargada pela Seleção e pelo povo brasileiro na final da Copa de 1950, disputada no Maracanã. Francis Hime é parceiro de Paulo César Pinheiro no samba 'Maracanã', lançado em 1997 Nana Moraes / Divulgação Craques cariocas, os compositores Francis Hime e Paulo César Pinheiro fizeram gol de placa ao louvar o estádio no samba Maracanã (1997), em cuja letra o poeta compara o templo do futebol a uma catedral. Nessa letra, Pinheiro menciona o domingo, dia sagrado para os torcedores cariocas. O que justificou plenamente o título, Domingo tem Maracanã, do samba composto e lançado 25 anos antes pelo cantor Pedro Paulo. De 1972, o samba Domingo tem Maracanã tem arquitetura mais simples do que a construção rebuscada de Mar de Maracanã, composição de Guinga e Edu Kneip lançada por Guinga em 2007 e regravada pelo autor em 2013 em disco dividido com o vascaíno Francis Hime. Cinquenta anos antes, com empolgação carnavalesca, a cantora carioca Gilda de Barros (1927 – 2010) seguiu em 1963 o bloco da torcida musical com a gravação da marcha A bola do Maracanã (Gracia e Chavito). Com poesia que desceu mais redonda, os compositores Toquinho e Mutinho perfilaram a dona dos jogos no Maracanã no samba A bola, lançado na voz de Moraes Moreira (1947 – 2020) no álbum infantil Casa de brinquedos (1983). “Quando eu balanço a rede, é festa no Maracanã”, comemorou Moreira, novo baiano que, no mesmo ano de 1983 em que gravou A bola, apresentou Saudades do Galinho, marcha-frevo autoral em que destilou a nostalgia que sentia nas tardes de domingo sem “Zico no Maracanã”. Os compositores cearenses Fagner e Fausto Nilo também saudaram o Maracanã em Bola no pé, pseudo-samba gravado por Fagner em 1985 com arranjo turbinado com guitarras. Enfim, cariocas, paulistas, cearenses, gregos ou baianos, todos os compositores sabem que o Maracanã é o estádio campeão e invicto do Brasil no campo da música.

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G1 Ouviu #92 – Lives de pagode reavivam o amor dos brasileiros pelo ritmo

segunda-feira, 08 junho 2020 por Administrador

Podcast mostra como a audiência do pagode surpreendeu e superou, com base na nostalgia, outros estilos que estavam melhores nas paradas atuais. Você pode ouvir o G1 ouviu no G1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o G1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. O que são podcasts? Um podcast é como se fosse um programa de rádio, mas não é: em vez de ter uma hora certa para ir ao ar, pode ser ouvido quando e onde a gente quiser. E em vez de sintonizar numa estação de rádio, a gente acha na internet. De graça. Dá para escutar num site, numa plataforma de música ou num aplicativo só de podcast no celular, para ir ouvindo quando a gente preferir: no trânsito, lavando louça, na praia, na academia… Os podcasts podem ser temáticos, contar uma história única, trazer debates ou simplesmente conversas sobre os mais diversos assuntos. É possível ouvir episódios avulsos ou assinar um podcast – de graça – e, assim, ser avisado sempre que um novo episódio for publicado G1 ouviu, podcast de música do G1 G1/Divulgação

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Fiduma, dupla sertaneja de Jeca, tem paralisia facial periférica; live dos artistas é cancelada

segunda-feira, 08 junho 2020 por Administrador

Segundo comunicado compartilhado nas redes sociais, cantor já 'iniciou o tratamento necessário e está em ótima recuperação'. Fiduma, dupla sertaneja de Jeca, tem quadro de paralisia facial periférica Reprodução/Instagram Fiduma, que forma dupla sertaneja com Jeca, sofreu uma paralisia facial periférica. A informação foi dada através de um comunicado na rede social dos artistas. Segundo a publicação, Fiduma — apelido de Pedro Juliano Cardoso — já "iniciou o tratamento necessário e está em ótima recuperação". Na paralisia facial periférica, o nervo inflama e para de mandar estímulo aos músculos, por isso, a paralisação dos movimentos. Leia mais: Paralisia facial acomete 80 mil pessoas por ano no Brasil A live da dupla, que estava programada para 13 de junho, foi cancelada. A equipe dos artistas informou que uma nova data será anunciada em breve. Esta seria a segunda live apresentada pela dupla. Após o comunicado, outros artistas sertanejos como Loubet, Hugo Pena e Zé Henrique, enviaram mensagens torcendo pela melhora de Fiduma. Initial plugin text Fiduma e Jeca Reprodução/Instagram

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Justice Smith vai a protesto nos EUA com namorado, Nicholas Ashe, e se diz desapontado com manifestantes

segunda-feira, 08 junho 2020 por Administrador

Em publicação no Instagram, ator afirmou ter visto 'algumas pessoas dispostas a dizer 'vidas negras importam', mas se calando quando trans/queer era adicionado'. Justice Smith participa de protestos ao lado do namorado, Nicholas Ashe Reprodução/Instagram Justice Smith esteve em manifestações do movimento Black Lives Matter, em Nova Orleans, nos Estados Unidos. Os protestos em resposta à morte de George Floyd acontecem ao redor do mundo desde o ex-segurança foi assassinado por um policial branco que o asfixou ao pressionar o joelho contra seu pescoço por nove minutos sem se importar com protestos de pessoas que o alertaram que ele estava morrendo. Em um manifesto no Instagram, Justice se disse desapontado ao ver "algumas pessoas dispostas a dizer 'vidas negras importam', mas se calando quando trans/queer era adicionado". O ator de Detetive Pikachu, que se declarou queer, esteve nos manifestos acompanhado do namorado, o Nicholas Ashe. "Tem sido meu pilar e minha luz guia", afirmou Justice ao final do texto. "Eu e Nicholas Ashe protestamos hoje em New Orleans. Nós entoamos ‘vidas Negras trans importam, ‘vidas negras queer importam’ e ‘todas as vidas negras importam’. Como um homem negro queer, fiquei desapontado ao ver pessoas dispostas a dizer ‘vidas negras importam’, mas se calando quando trans/queer era adicionado". Initial plugin text "Gostaria de reiterar esse sentimento: se sua revolução não inclui vozes negras queer, então não é antirracista. Se sua revolução está ok em deixar pessoas negras trans como Tony McDade passarem despercebidas para liberar apenas homens negros cisgênero e héteros, ela não é antirracista. Você está tentando lutar contra um sistema designado contra você e depois fechar a porta atrás de você", afirmou o ator. O ator ainda colocou um vídeo onde mostra pessoas caladas durante o protesto. Justice ainda aproveitou o post para se declarar ao namorado. "Há muita tragédia na timeline nos últimos dias, então adicionei algumas fotos minha e de Nic para mostrar um pouco de 'amor negro' e 'amor queer negro'. Você tem sido meu pilar e minha luz guia através desse momento e eu te amo muito."

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