A estranha história da mulher que tocou violino por 4 anos em uma orquestra que não existia
Grupo fez turnê pelos Estados Unidos fingindo tocar música clássica enquanto uma faixa gravada tocava; público imaginava ser ao vivo. A temporada de Jessica Hindman com a orquestra falsa a levou a ter problemas com drogas e saúde mental DIVULGAÇÃO/JESSICA HINDMAN O técnico de som do estúdio de televisão entrou em pânico. Com a transmissão ao vivo prestes a começar, ele não conseguia ouvir nenhum dos instrumentos da orquestra que estava prestes a tocar, como parte de um evento de caridade organizado pela rede de televisão americana PBS. Mas o que parecia uma terrível falha técnica na verdade era algo comum para o conjunto de músicos. Eles estavam em turnê pelo país fingindo tocar música clássica enquanto uma faixa gravada estava tocando. Já o público pensava que eles estavam tocando ao vivo. "Essa prova de som nos denunciou, mas ainda estamos no ar", disse a violinista Jessica Hindman à BBC. Compositor misterioso Durante quatro anos, entre 2002 e 2006, Hindman "tocou" o violino com a orquestra em lugares tão diversos quanto shopping centers e grandes auditórios. Eles viajaram pelos Estados Unidos e até visitaram a China. Ela descreveu sua experiência no livro "Sounds Like Titanic" (Soa como Titanic, em tradução livre), publicado em 2019, que é mais uma biografia do que uma denúncia: o diretor da orquestra que inventou o truque nunca é mencionado, por exemplo. No livro, ele aparece como Compositor, um personagem complexo em uma narrativa em que Hindman tenta justificar seus anos de fantasia. "Tudo se resume ao fato de que eu precisava de dinheiro", diz ela. "Minha história não era sobre o Compositor." "Não havia a necessidade de nomeá-lo, especialmente depois que outros músicos me disseram que ele não era o único a fazer isso (fingir ter músicos tocando ao vivo) dentro da indústria." Quando criança, Hindman (terceira a partir da esq.) sonhava em se tornar uma violinista DIVULGAÇÃO/JESSICA HINDMAN Mudança de carreira Hindman, que se formou como violinista clássica, já havia desistido de uma carreira musical quando conseguiu um emprego na orquestra de Nova York. Ela tinha se formado em Estudos sobre Oriente Médio na Universidade Columbia na esperança de se tornar jornalista. Para cobrir os custos da faculdade e morar em Nova York, uma das cidades mais caras do mundo, ela tinha dois empregos e até vendeu seus óvulos para uma clínica de fertilização. Em 2002, Hindman tinha 21 anos e procurava um terceiro emprego quando viu um anúncio em um fórum de estudantes na internet. Eles procuravam violinistas e flautistas para "tocar em uma banda premiada". Bom demais para ser verdade O fato de ter conseguido o emprego sem uma única entrevista e sem tocar uma única nota na frente de alguém a surpreendeu. "Sim, eu tocava violino e fazia aulas há 13 anos, mas nunca a ponto de fazer isso profissionalmente", explica. Mas o pagamento que eles ofereceram dobrou sua renda. E ela sonhava em tocar violino desde a infância. Até que ela se deu conta de que, como membro dessa orquestra em particular, ela não precisava tocar. Hindman agora ensina escrita criativa na Universidade do Norte de Kentucky DIVULGAÇÃO/JESSICA HINDMAN Seu primeiro trabalho, no dia seguinte à sua contratação, foi ajudar nas vendas de CDs durante um show ao ar livre em uma pequena cidade no Estado de New Hampshire. Os dois músicos responsáveis pela música ao vivo estavam tocando muito alto e perfeito demais pelo que saiu do sistema de som. "Mesmo com meu treinamento musical, levei um tempo para descobrir o que estava acontecendo", diz ela. "O Compositor queria que a música soasse perfeita e que os músicos parecessem jovens e frescos". Enquanto isso, os CDs com música do Compositor eram vendidos feito pães quentes. "As pessoas gostavam muito da música. Sim, elas não ouviam os músicos tocando ao vivo, mas as faixas gravadas eram músicas originais feitas no estúdio por músicos reais", explica Hindman. "Isso tinha que ser dito." Este é um dos momentos da entrevista em que ela demostra uma certa admiração pelo Compositor. Hindman acredita que seu empregador prestou um serviço ao levar música clássica para o público que, de outra forma, nunca teria tido acesso a ela. "O Compositor aproveitou uma lacuna no mercado", argumenta. "As pessoas que vieram nos ver realmente queriam ouvir música clássica, mas talvez não pudessem pagar os ingressos … ou talvez se sentissem intimidadas pela formalidade dos concertos mais tradicionais." É legal Também é importante observar que não é ilegal usar faixas pré-gravadas — ou reproduzir — em shows. Esse é um recurso que até grandes estrelas da música como Beyoncé às vezes usam durante suas apresentações ao vivo. Os músicos clássicos também fazem o mesmo: em janeiro de 2009, um grupo liderado pelo aclamado violoncelista Yo-Yo Ma usou uma faixa pré-gravada durante a posse do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Temia-se que o tempo frio pudesse desafinar ou até danificar os instrumentos. Ainda assim, Hindman e os outros músicos imitavam regularmente na frente de microfones silenciados. Mas isso teve seu preço. "Como estávamos apenas imitando os temas, tínhamos tempo para pensar sobre o que estava acontecendo e a falsidade de tudo passava pela minha cabeça", admite. "Havia alguns músicos realmente bons que fizeram isso porque tinham dificuldade de encontrar trabalho em outro lugar." 'Êxito' Também não causou problemas de imagem: para as pessoas que moravam em sua pequena cidade natal, na região dos Apalaches, uma das mais desfavorecidas socialmente do país, Hindman havia "triunfado na cidade grande" contra a maré e o vento. "Meus pais e conhecidos me enviaram mensagens doces dizendo que me viram na televisão e não sabiam dizer o que estava acontecendo. Me senti pressionada a ser vista como um sucesso. De certa forma, isso me fez semelhante ao Compositor." E acrescenta: "ele podia compor, mas apenas um pouco. Ainda assim, ele encontrou uma maneira de ter sucesso. Eu fiz o mesmo com o violino." Para lidar com as duras horas de trabalho e longas viagens por todo o país, Hindman desenvolveu um vício em cocaína e anfetaminas que contribuíram para a deterioração de sua saúde mental. Os ataques de pânico se tornaram um companheiro de viagem, até que ela deixou a orquestra e voltou para a casa de seus pais. Ela tinha 26 anos. Mais tarde, Hindman conseguiu um emprego como secretária, que também pagava as mensalidades da faculdade para ela. Seus estudos em escrita criativa a inspiraram a escrever "Soa como Titanic", com base nas reações da plateia a uma das peças do Compositor. Os comentários, ao que parece, não foram equivocados, pois ele "emprestou" trechos da música popular "My Heart Will Go On" do filme de James Cameron, de 1997, sobre o naufrágio. Alguns meios de comunicação dos Estados Unidos afirmaram ter identificado o Compositor, mas sua identidade nunca foi confirmada oficialmente. Embora Hindman tenha entrado em contato com seus ex-colegas enquanto escrevia seu livro, ela nunca mais falou com o Compositor. "Espero que você concorde com o livro", diz Hindman, que dá aulas de redação criativa na Northern Kentucky University desde 2014. "Ele não entrou em contato comigo depois que o livro foi publicado, e alguém me disse que ele ainda estava em turnê." Mas desta vez, conta ela, parece que seus músicos estão realmente tocando os instrumentos ao vivo.
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Suzana Alves, ex-Tiazinha, assume fios brancos e rebate críticas: ‘Estou feliz, é isso que importa’
Atriz e empresária se manifestou em rede social após ver sua timeline dividida entre críticas e elogios. 'Não precisa gerar polêmica.' Suzana Alves, ex-Tiazinha, assume fios brancos e rebate críticas: 'Estou feliz, é isso que importa' Reprodução/Instagram Suzana Alves, a ex-tiazinha, tem compartilhado nas redes sociais algumas imagens em que aparece com os fios brancos, sem retoque de raiz. E, desde que adotou o look natural, a atriz e empresária tem recebido críticas e elogios em suas redes sociais. Neste domingo (7), Suzana resolveu se manifestar sobre o assunto após ver pessoas debatendo o tema em sua timeline. "Estou tão feliz com minha naturalidade. Fiquem e paz. Não precisa gerar polemica nem ficar discutindo nada, relaxem. Eu estou feliz e isso que importa", afirmou Suzana em um vídeo publicado em seu Instagram. Em maio, Suzana citou que não retocar a raiz durante a quarentena significada liberdade e coragem. "Efeitos de não fazer raiz do cabelo na quarentena = Liberdade e coragem. Quem por aí também está deixando as madeixas brancas e mesmo assim está feliz?", questionou. Suzana Alves, ex-Tiazinha, assume fios brancos e rebate críticas Initial plugin text Initial plugin text
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‘Irmãos Coragem’ completa 50 anos; veja fotos e curiosidades
Com romance, futebol e faroeste, novela teve audiência maior que a final da Copa de 1970 e consagrou a autora Janete Clair. Tarcísio Meira, Cláudio Cavalcanti e Claudio Marzo atuaram. Tarcísio Meira, Cláudio Cavalcanti, Macedo Neto e Claudio Marzo em 'Irmãos Coragem', 1970 Acervo Globo De 8 de junho de 1970 a 12 de junho do ano seguinte, o Brasil acompanhou a história da pequena Coroado com suas tramas de brigas por poder, amores proibidos e bola na rede na consagrada "Irmãos Coragem". Nesta segunda (8), a novela completa 50 anos, e o G1 publica curiosidades sobre ela, com dados do Memória Globo. "Irmãos Coragem" fazia lembrar o estilo faroeste com toques brasileiros. O enredo tinha temas como despotismo, futebol e muita história de amor conturbada. O elenco era comporto por Tarcísio Meira, Cláudio Cavalcanti, Claudio Marzo, Glória Menezes, Lucia Alves, Regina Duarte, Zilka Sallaberry e Milton Gonçalves, entre outros. A novela também marcou a estreia de Sônia Braga nas telenovelas. Gloria Menezes e Tarcísio Meira em 'Irmãos Coragem' Acervo Globo Na cidade de Coroado, no interior de Goiás, o corrupto latifundiário Pedro Barros (Gilberto Martinho) faz de tudo para controlar o comércio de diamantes na região, com seu time de jagunços particular. Para fazer frente a ele, se insurgem João (Tarcísio Meira), Jerônimo (Cláudio Cavalcanti) e Duda (Claudio Marzo), os irmãos Coragem. As mocinhas da trama foram a índia Potira (Lucia Alves), Lara (Glória Menezes), que assumia três personalidades diferentes a depender da ocasião; e a ingênua Ritinha (Regina Duarte). Claudio Marzo era o jorgador de futebol Duda em 'Irmãos Coragem' Acervo Globo Veja curiosidades em pesquisa do Memória Globo: "Irmãos coragem" foi campeã de audiência: sua audiência foi maior do que a final da Copa do Mundo de 1970, com o tricampeonato vencido pela seleção de Pelé, Jairzinho e Tostão sobre a Itália por 4 a 1; Duda, o irmão mais novo dos Coragem, foi ser jogador de futebol porque a autora, Janete Clair, queria adequar a novela à euforia que tomou o Brasil na campanha do tricampeonato; O primeiro capítulo mostrava o Maracanã lotado, numa partida real entre Flamengo e Botafogo. Claudio Marzo entrou em campo com o time do Flamengo e deixou a torcida intrigada com o "novo jogador"; Foi a segunda trama mais longa da Globo, com 328 capítulos, e reuniu o maior elenco em telenovelas até então; Foi construída para ela a primeira cidade cenográfica do Brasil. O cenário era constantemente invadido por cobras e jacarés; Foi reprisada duas vezes, em 1980 e em 1990, e ganhou um remake em 1995, com Marcos Palmeira, Marcos Winter e Ilya São Paulo como os irmãos Coragem, e Letícia Sabatella, Gabriela Duarte e Dira Paes como Lara, Ritinha e Potira; A novela foi encomendada para atrair o púbico masculino e deu certo: pela primeira vez, os homens admitam que assistiam a uma novela; Tarcísio Meira levou seu próprio cavalo para as gravações; Casados fora da trama, Tarcísio Meira e Gloria Menezes davam beijos reais em uma época dominada por beijos técnicos; O casal Jerônimo e Potira foi inspirado no filme Duelo ao Sol (1946); Foi justamente esse casal que chamou a atenção dos censores do regime militar: a maior preocupação dos censores era o adultério. Claudio Cavalcanti em 'Irmãos Coragem' Acervo Globo Lúcia Alves era a índia Potira em 'Irmãos Coragem' Acervo Globo Regina Duarte e Claudio Marzo em 'Irmãos Coragem' Acervo Globo
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‘Irmãos Coragem’ completa 50 anos; FOTOS
Novela mesclou romance, futebol e faroeste e teve audiência maior que a final da Copa de 1970. Tarcísio Meira, Cláudio Cavalcanti, Cláudio Marzo viveram os protagonistas. Capa do disco da trilha sonora da novela "Irmãos Coragem" Divulgação Gloria Menezes e Tarcísio Meira em 'Irmãos Coragem' Acervo Globo Tarcísio Meira, Cláudio Cavalcanti, Macedo Neto e Cláudio Marzo em 'Irmãos Coragem', 1970 Acervo Globo Cláudio Marzo em 'Irmãos Coragem', de 1970 Divulgação/TV Globo Lúcia Alves era a índia Potira em 'Irmãos Coragem' Acervo Globo Claudio Cavalcanti em 'Irmãos Coragem' Acervo Globo Regina Duarte e Claudio Marzo em 'Irmãos Coragem' Acervo Globo Claudio Marzo era o jorgador de futebol Duda em 'Irmãos Coragem' Acervo Globo Claudio Marzo em Irmãos Coragem Divulgação/TV Globo Zilka Sallaberry, Sônia Braga em 'Irmãos Coragem', 1970 Acervo Globo Milton Gonçalves em 'Irmãos Coragem' Acervo Globo
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Twitch recebeu solicitações em massa para remoção de vídeos com violação de direitos autorais de música, diz plataforma
Serviço orientou que usuários removam transmissões caso não tenham certeza sobre os direitos de áudios presentes nelas. Criadores de conteúdo receberam notificações de violação de vídeos postados desde 2017. Twitch, plataforma de streaming de jogos Reprodução/Twitch A Twitch, plataforma de transmissão de jogos, disse que recebeu, ao longo da última semana, um grande fluxo de pedidos para remoção de vídeos com músicas de fundo que violassem a lei de direitos autorais americana DMCA. A plataforma fez o anúncio em sua oficial no Twitter nesta segunda (8) para alertar seus usuários. "Nesta semana, tivemos um fluxo repentino de solicitações de remoção pela DMCA para vídeos com música de fundo de 2017 a 2019. Se você não tiver certeza sobre os direitos de áudio em transmissões anteriores, recomendamos remover esses clipes. Sabemos que muitos de vocês têm arquivos grandes e estamos trabalhando para facilitar isso", publicou. "É a primeira vez que recebemos reivindicações em massa via DMCA contra clipes. Entendemos que isso tem sido estressante para os criadores afetados e estamos trabalhando em soluções, inclusive examinando como podemos oferecer mais controle sobre seus clipes". Site de streaming Twitch Reprodução/Twitch Muitos usuários costumam transmitir seus vídeos na plataforma com músicas de fundo. Se o uso dessas músicas é feito sem direitos autorais, os detentores desses direitos (gravadoras ou artistas, por exemplo) podem avisar a Twitch e pedir a remoção do vídeo ou do trecho em que a música aparece. As diretrizes de música da plataforma pedem que os streamers compartilhem "apenas conteúdos dos quais possuem os direitos necessários". "Transmitir ou fazer upload de conteúdo contendo músicas com conteúdo protegido constitui uma violação de nossas políticas, a menos que você possua a autoridade ou os direitos apropriados para compartilhá-las na Twitch". Se o conteúdo realmente infringir a DMCA, a Twitch entra em contato com o streamer e retira o conteúdo do ar. Se depois disso, o mesmo streamer submeter outros vídeos com violação de direitos, ele terá sua conta encerrada na plataforma. "O Twitch encerrará prontamente o acesso de qualquer usuário ao Serviço Twitch se esse usuário for determinado como um 'infrator reincidente' de obras protegidas por direitos autorais", dizem as diretrizes de uso da plataforma. Usuários relataram nas redes sociais que receberam notificações de violação nos últimos dias. "Recebi dois avisos de violação de direitos autorais em meu canal (ambos de clipes com mais de um ano) na semana passada e me disseram que, se encontrarem mais uma violação nos meus clipes, minha conta do Twitch será permanente banida", disse uma streamer. Initial plugin text
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BTS doa US$ 1 milhão para o Black Lives Matter, e fãs superam valor em campanha
Grupo de k-pop anunciou doação para ativistas antirracistas dos EUA no sábado (6). Fãs também fizeram campanha colaborativa para doar e, nesta segunda (8), valor chega a US$ 1,2 milhão. Lil Nas X e BTS cantam no Grammy 2020 Matt Sayles/Invision/AP Após o BTS fazer uma doação de US$ 1 milhão para ativistas contra o racismo nos EUA, os fãs do grupo de k-pop criaram uma campanha colaborativa para colaborar, e já arrecadaram US$ 1,2 milhão. A divulgação da doação de US$ 1 milhão (cerca de R$ 4,8 milhões na cotação atual) do BTS aconteceu no sábado (6). Os fãs começaram no mesmo dia uma campanha para colaborarem também. Até o início da tarde desta segunda-feira (8), a campanha dos fãs já tinha alcançado US$ 1,2 milhão (cerca de R$ 5,9 milhões) para os ativistas do Black Lives Matter. Os fãs de k-pop têm sido aliados nos protestos contra o racismo que começaram nos EUA e se espalharam pelo mundo. Eles ajudam a evitar a disseminação nas redes de posts racistas e de denúncias de ativistas à polícia. Leia mais: Fãs de K-pop 'invadem' campanhas contrárias à luta antirrascista nas redes sociais para boicotar publicações Dicionário de K-Pop
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‘O parque dos sonhos’ lidera bilheteria nacional
Cinemas no país arrecadaram R$ 71 mil e tiveram público de 3.466 pessoas entre quinta (4) e domingo (7). Cena do filme 'O Parque dos Sonhos' Reprodução A animação "O parque dos sonhos" liderou as bilheterias brasileiras no período de quinta (4) a domingo (7), com público de 1.035 pessoas e arrecadação de R$ 21,8 mil. Com a maioria dos cinemas fechados, arrecadação do final de semana foi de R$ 77,1. Mais de 3,4 mil pessoas foram assistir aos filmes em cartaz, segundo dados da ComScore, empresa de monitoramento. Cinemas drive-in se multiplicam no Brasil e viram opção no distanciamento social A animação conta a história de uma jovem sonhadora que descobre um parque encantado escondido na floresta. Ela estreou no Brasil em 14 de março do ano passado. "Bad Boys para sempre" e "Godzilla 2 – Rei dos monstros" ficaram em 2º e 3º lugar respectivamente. Assista ao trailer de "O Parque dos Sonhos" Veja a lista completa abaixo: "O parque dos sonhos" – R$ 21,8 mil "Bad Boys para sempre" – R$ 20,2 mil "Godzilla 2 – Rei dos monstros" – R$ 18,6 mil "Dolittle" – R$ 4,4 mil "John Wick 3 – Parabellum" – R$ 2,8 mil "PéPequeno" – R$ 1,6 mil "Bloodshot" – R$ 560 "Sonic – O filme" – R$ 300 " Mulher-Maravilha" – R$ 190 "O Grito" – R$ 180
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Thaila Ayala é criticada após lançamento de marca de roupas e altera nome: Vir.Us para Amar.Ca
'Quero pedir desculpa a todos vocês que apontaram as incongruências. Nunca quis romantizar a pandemia', comentou após polêmica. Thaila Ayala com Renato Goés, Juliana Xavier e Letícia de Sá Reprodução/Instagram Thaila Ayala recebeu diversas críticas ao anunciar o lançamento de uma marca de roupas. Isso porque a atriz intitulou a empresa de "Vir.us" – em meio a uma pandemia de coronavírus. Segundo Thaila, a empresa surgiu durante uma conversa de quarentena e entrou em sua terceira semana de produção. Entenda o caso: há duas semanas, Thaila estreou o perfil da marca nas redes sociais; há dois dias, iniciou a pré-venda dos produtos; internautas, então, começaram a criticar os preços das peças, que variam de R$ 137 (valor da camiseta) a R$ 376 (casaco); no entanto, a maioria das críticas foi pela escolha no nome Vir.Us em plena pandemia de coronavírus; após as críticas, Thaila optou por fazer um reposicionamento de mercado de urgência e alterou o nome para Amar.Ca, explicando que a empresa era "atenta, comprometida a escutar"; a atriz também pediu desculpa em seu perfil (leia post na íntegra abaixo). Ideia inicial Em seu Instagram, Thaila contou que o projeto surgiu durante um papo de quarentena. "E aqui estamos nós na terceira semana de produção. Em meio a esse caos nasceu a @vir.us.2020 com o intuito de trazer conforto e um pouco de alegria pra vocês". O texto da atriz veio acompanhado junto a uma foto de Thaila com o marido, Renato Goés, e as amigas Juliana Xavier e Letícia de Sá. A marca contava, nesta fase inicial, com quatro peças – camiseta, casaco, calça e short -, todas estampadas com o uso da técnica de tie-dye. Neste domingo (7), a página da marca trazia um pouco sobre o propósito da empresa recém-criada. "Um vírus fez estremecer o planeta, fechar fronteiras, monitorar governos, segregar pessoas, amedrontar consciências e trancar portas. Imagina quando for o vírus do amor, da empatia, e da união entre todos os seres? A Virus 2020 convida você para viralizar o melhor da vida e construir um novo mundo mais colorido. Vamos juntos." A partir daí, os internautas iniciaram as críticas. "Não se romantiza o coronavírus", escreveu uma usuária do Instagram, repetindo a frase diversas vezes no mesmo post. "É sério? Achas que uma roupa vai trazer alegria no meio de uma pandemia? Nome infeliz", citou outra. "Devia pegar todo o dinheiro dessa marca cafona e doar para o combate do covid", apontou um internauta. Mudança no nome Após as críticas, Thaila fez um rápido reposicionamento da marca, alterou o nome e retirou algumas publicações do ar. Aos poucos, alguns posts foram sendo editados e reformulados. O canal via WhatsApp, pelo qual os clientes podiam fazer seus pedidos, também foi retirado do ar no projeto urgente de reformulação. A página também trouxe um posicionamento oficial, citando que as críticas trouxeram inspiração para a mudança de nome. "Somos uma marca nova e atenta, comprometida a escutar, trocar experiências, ser criativa e diversa. Queremos cada vez mais ter um canal aberto com vocês, adoramos ouvir e por isso nos inspiramos a mudar nosso nome. Agora somos a AMAR.CA." Thaila comentou na tarde desta segunda-feira (8) a polêmica em um post no Instagram. "Quero pedir desculpa a todos vocês que apontaram as incongruências. Nunca quis romantizar a pandemia. Esse assunto nunca deve ser romantizado", escreveu. "Entendo que a escolha do nome não foi feliz e não hesitamos em mudar. Jamais quis ser insensível a quem está de luto neste momento delicado. Estamos abertos ao diálogo", continuou a atriz. Leia post na íntegra abaixo. Initial plugin text Initial plugin text Página de marca de roupas de Thaila Ayala ainda apresenta algumas publicações com o nome que gerou polêmica Reprodução/Instagram
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‘The Flash’: Hartley Sawyer é demitido por causa de comentários racistas e machistas
Tuítes antigos do ator, que deletou seu perfil na rede social, foram criticados por usuários. Hartley Sawyer em cena de 'The Flash' Divulgação O ator Hartley Sawyer foi demitido da série "The Flash" por causa de tuítes com comentários racistas, machistas e homofóbicos, segundo o site da revista "Hollywood Reporter". "Hartley Sawyer não vai retornar para a temporada 7 de 'The Flash'", afirmou em comunicado conjunto o canal CW, as produtoras Warner Bros. TV e Berlanti Production e o produtor-executivo Eric Wallace. "Em relação à publicações do senhor Sawyer em rede social, nós não toleramos comentários depreciativos que atingem raça, etnia, origem de país, gênero ou orientação sexual. Tais comentários são antiéticos para nossos valores e políticas, que se esforçam e evoluem para promover um ambiente seguro, inclusivo e produtivo para nossa força de trabalho." O ator, que interpretava o herói Homem Elástico na série baseada em quadrinhos da DC, deletou seu perfil no Twitter, mas cópias dos comentários foram publicadas na rede social. Eles foram feitos antes de Sawyer começar a trabalhar na produção. "A única coisa que me impede de fazer tuítes levemente racistas é saber que o Al Shaprton nunca iria parar de reclamar de mim", escreveu o ator em um deles. Sawyer publicou um pedido de desculpas em sua conta no Instagram no dia 30 de maio. "Minhas palavras, se tinha a intenção de humor é irrelevante, foram agressivas e inaceitáveis. Tenho vergonha de ter sido capaz de fazer essas tentativas realmente terríveis de conseguir atenção naquela época. Me arrependo profundamente." Initial plugin text
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Produção de café conilon deve ter queda de 25% no Espírito Santo
Agricultores enfrentam dificuldade de conseguir trabalhadores. Rotina de produção mudou por causa do coronavírus. Produção de café conilon deve ter queda de 25% no Espírito Santo
A produção de café conilon deve ter queda de 25% no Espiríto Santo neste ano, de acordo com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).
Assista a todos os vídeos do Globo Rural
A safra do café conilon começou no início do mês e, até agora, cerca de 40% das lavouras do estado já foram colhidas. Com a expectativa de queda na produção, o preço da saca foi elevado, mas agricultores também passam dificuldades por conta da pandemia de coronavírus.
De acordo com os produtores, existe uma dificuldade na contratação de pessoal. A doença também fez uma nova rotina ser criada nas plantações.
Os trabalhadores colhem o café afastados e as ferramentas de trabalho não podem ser compartilhadas. Além disso, o uso de máscaras é obrigatório.
Entenda mais na reportagem completa no vídeo acima.
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