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De onde vem o que eu como: conheça a produção do trigo e do leite, negócios bilionários no Brasil que ainda enfrentam desafios

quinta-feira, 04 junho 2020 por Administrador

Durante a pandemia, cereal ganhou ainda mais espaço, com o surgimento de novos 'padeiros', em busca de sustento ou como forma de 'terapia' dentro de casa. No entanto, produção nacional ainda é insuficiente e a maior parte do trigo é importada. Pão vira novo sustento ou "terapia" na pandemia de coronavírus Arquivo Pessoal Jane Figueredo Barbosa, Thainá Orsalino e Edna Garcia de Oliveira não se conhecem, mas foram unidas pelo pão durante a pandemia do coronavírus. Seja para tirar o sustento enquanto não podem exercer seus trabalhos ou ainda para se distrair ou fazer um carinho na família, elas e muitos outros "padeiros" surgiram nestes tempos difíceis. O pão já era um item importante para a economia. Junto com a manteiga, além de formarem uma dupla tradicional no Brasil, eles empregam milhões de pessoas na produção do trigo e do leite no campo, e mais de 150 mil nas indústrias. O faturamento dessas cadeias foi de R$ 39,5 bilhões no ano passado, segundo o Ministério da Agricultura. E de onde vêm, afinal, esses alimentos? Rio Grande do Sul e Paraná são grandes produtores de trigo e de leite. Minas Gerais, principal bacia leiteira do país, também é uma aposta para a expansão do cultivo do cereal pelo Brasil. Mas ambas as produções ainda enfrentam dificuldades. No caso do trigo, a maior parte do que é consumido no Brasil precisa ser importada. Para o leite e seus derivados, a queda no poder de compra dos brasileiros se tornou o principal problema. Trigo: desafio de aumentar a produção O Brasil é um dos principais exportadores agrícolas do planeta, é conhecido como um “celeiro do mundo”, mas, quando o assunto é trigo, a história é outra. O setor produziu na última safra cerca de 5,5 milhões de toneladas, mas o consumo foi de 12,5 milhões de toneladas. Mais da metade disso foi comprada de outros países, especialmente da Argentina, do Uruguai e dos Estados Unidos, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo). De onde vem o que eu como: conheça a produção do trigo no Brasil G1 Com a baixa produção nacional, o trigo virou moeda de negociação dentro do Mercosul, onde argentinos e uruguaios se aproveitavam da isenção de impostos para vender o alimento em troca da entrada de produtos da indústria brasileira. Mas, agora, essa dependência externa preocupa o governo, especialmente pelo alto valor em que o dólar se encontra, o que prejudica o desempenho da balança comercial brasileira e aumenta a inflação do país, já que o pão francês e a farinha de trigo ficam mais caros. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, expôs essa dificuldade na reunião ministerial do governo Bolsonaro, em 22 de abril, cuja gravação foi divulgada após autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello. “Nós precisamos incentivar o trigo. É o único produto em que o Brasil não é autossuficiente”, disse ela. Tereza afirmou que existem áreas no Brasil prontas para receber o cultivo do grão, mas que faltam incentivos, como o crédito subsidiado, para garantir a expansão da atividade. “A agricultura não aguenta 9% de juros (ao ano), é muito alto para ela.” Do frio para o calor O trigo chegou ao país com Martim Afonso de Sousa, durante a primeira expedição colonizadora de Portugal em solo brasileiro, por volta de 1530. Sousa foi o primeiro dono da capitania de São Vicente, que hoje é parte do estado de São Paulo, e introduziu a cultura nas regiões de Itararé e Itapetininga. A atividade só encontrou abrigo firme no Sul do Brasil quando os imigrantes italianos começaram a chegar no país, entre 1880 e 1930. Existem diversas variedades de trigo cultivados no Brasil Embrapa Trigo/Divulgação Por ser uma cultura ser muito acostumada ao frio, o trigo acabou se limitando ao Paraná e ao Rio Grande do Sul. Mas, se depender apenas da pesquisa agronômica, hoje o cereal está pronto para o calor do cerrado brasileiro. O trigo foi adaptado ao clima tropical do Brasil após anos de testes e melhoramento genético das plantas, em um projeto desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “Nós estimamos que existem mais de 2,5 milhões de hectares aptos para o trigo. Se a gente usasse 1 milhão de hectares, a gente conseguiria reduzir a despesa da balança comercial, aumentaria a produção (de 5,5 milhões de toneladas) para 8 milhões de toneladas, pelo menos”, explica o chefe-geral da Embrapa Trigo, Osvaldo Vieira. Vieira aponta os estados de Minas Gerais e Goiás, o entorno do Distrito Federal (veja no vídeo abaixo do Globo Rural), e o sudoeste da Bahia como regiões com grande potencial para a expansão do trigo. Ele cita também experiências positivas no Ceará e em Pernambuco. Produtores de trigo do DF apostam em alta do dólar para melhorar rendimentos Desde a década de 1970, os pesquisadores da Embrapa desenvolveram pelo menos 110 variedades de trigo para cultivo no campo. O pesquisador explica que o hábito do consumidor fez com que os agrônomos precisassem criar esses diversos tipos de plantas. “A indústria é exigente, e o consumidor tem hábitos. Ele gosta de um pão com casca crocante, mais dourado… fizemos muitas pesquisas para melhorar a qualidade do trigo”, conta. “O consumidor final acha que trigo é trigo, mas existe um trigo para a produção de biscoitos, outro para massas… são pelo menos 4 tipos de farinha para atender ao mercado.” Pão como negócio Além de alimento, o pão virou também uma forma de ganhar uma renda extra, especialmente durante a pandemia. Jane Figueredo Barbosa, de 46 anos, é um exemplo. Ela começou recentemente a vender pães artesanais porque teve o contrato suspenso por 60 dias na importadora de vinho em que trabalha como consultora de vendas, perdendo 70% do salário. Passando por tratamento de câncer, com quimioterapias a cada 21 dias, viu no pão caseiro uma alternativa. “Eu amo cozinhar, cozinho desde os 8 anos, faço qualquer tipo de prato e faço os pães com muito carinho”, explica Jane, que está vendendo 6 tipos de pães para retirar em um bairro de São Paulo, com valores entre R$ 22 e R$ 29. Jane Figueredo Barbosa passou a produzir pães para complementar a renda após ter o salário reduzido por causa da pandemia Arquivo pessoal “Comecei essa semana (dia 25 de maio) e já tive pedido para 6 pães. Estou bem animada, tenho certeza que vou ultrapassar minhas expectativas (com o negócio), com fé em Deus.” ‘Como fazer pão?’ Vídeo mostra como A zootecnista Thainá Orsalino, de 32 anos, seguiu pelo mesmo caminho. “Eu também sou instrutora de pilates e, com a pandemia, acabei perdendo muitos clientes e, por isso, perdi parte grande da minha renda. Tenho um cachorro especial, que toma muitos remédios, e a venda tem ajudado”, explica. Ela começou a vender pães e tortas para bairros da capital paulista com uma receita passada de geração para geração. “O pão pra mim tem um significado muito especial, sempre lembro da minha avó fazendo e do cheiro que deixava na casa. Quando ela faleceu, achei que nunca mais comeria o pão dela.” A mãe lhe passou a receita, e a família passou a fazer os pães para consumo próprio e pelo valor afetivo. Depois do incentivo dos amigos, o pão virou negócio. “O segredo, sem dúvida, é o amor, o slogan que eu uso é ‘Pão fresquinho feito com amor’." Há também quem faça por hobby, como foi o caso da secretária Edna Garcia de Oliveira, de 53 anos, e outros brasileiros que já foram retratados pelo G1. Trabalhando em regime de home office desde março, ela encontrou espaço para tentar algumas receitas de pães, foram 3 tipos até agora. Edna Garcia de Oliveira e o pão artesanal: receitas viraram hobby na quarentena Arquivo Pessoal "Eu trabalho fora e deixamos de fazer coisas que nossas mães faziam quando éramos crianças. Porém, a quarentena me proporcionou tentar reproduzir as receitas. Eu me aventurei e gostei", diz. "A satisfação de confeccionar o próprio pão não tem preço. Apenas preciso melhorar na hora de modelar os pães", brinca. Leite: setor passa por transformação A produção de leite, assim como a do trigo, chegou ao país com Martim Afonso, mas foi com a colonização holandesa no Sul, especialmente no Paraná, que a atividade ganhou mais espaço, se consolidando também no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais. É a matéria-prima da manteiga, cujo consumo no Brasil chega a 90 mil toneladas por ano, sendo 86 mil toneladas produzidas no país, de acordo com a associação que representa o setor (Viva Lácteos). O restante vem dos vizinhos Argentina e Uruguai. Mesmo assim, a população foi abandonando o consumo deste alimento com o decorrer da crise econômica dos últimos anos, explica Natália Grigol, pesquisadora do Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP). De onde vem o que eu como: conheça a produção do leite G1 “De 2010 a 2013, houve um aumento real da renda do brasileiro, que passou a se preocupar com outras questões, como a qualidade da comida, passou a consumir mais queijos, mais iogurtes”, explica. “Quando chegou a crise de 2014 e 2015, você vê um encolhimento desse consumo, todas as cadeias sofreram, e o mercado de derivados do leite é interligado", diz a pesquisadora. Natália afirma que os últimos anos foram difíceis para indústria de laticínios e produtores, que vivem um dilema de preços. Entre 2006 e 2017, cerca de 180 mil pecuaristas de leite deixaram a atividade, segundo o último Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outro reflexo é que a produção de leite está estagnada no país desde 2014. Dados do IBGE mostram que o pico de captação foi de 35 bilhões de litros naquele ano, sendo que o nível mais próximo foi registrado em 2018: 33,8 bilhões de litros. Tecnologia é um dos caminhos para que o produtor de leite consiga se manter na atividade Eliete Marques/G1 “O setor tem um grande potencial, mas, apesar desse potencial, a produção está estagnada, existem grandes dificuldades, como a cautela dos produtores em investir e o endividamento da atividade”, diz Natália. O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite), Geraldo Borges, reconhece a dificuldade dos últimos anos, mas afirma que este é um momento de transformação do setor. “Parte dos produtores está se especializando com tecnificação e maior eficiência, enquanto outros terão que seguir para outras áreas da cadeia, como a terceirização de recria de fêmeas e machos para vitelos e produção de alimentos volumosos”, afirma. Mesmo com as dificuldades, o setor leiteiro movimentou R$ 34,9 bilhões no campo em 2019, segundo o Ministério da Agricultura. "Estimamos que o setor empregue de 4 a 5 pessoas diretamente, ou seja, 5 milhões de famílias. O leite é um alimento saudável e que contribui com o país", acrescenta Borges. Manteiga X margarina Quem rivaliza com a manteiga por espaço no pão é a margarina. As duas são produtos do campo, mas cada uma a sua maneira. Enquanto a manteiga é feita a partir do processamento de um leite rico em gordura, a margarina é um derivado de óleos de vegetais, como soja e milho. No passado, havia uma disputa de narrativas para saber qual era mais saudável. A manteiga chegou a ter sua imagem prejudicada por ter sido associada a problemas de saúde. “Na década de 1990, houve uma ‘demonização’ de produtos de origem animal, como a manteiga, com estudos associando a doenças cardíacas, mas não houve tanto monitoramento para se chegar a essa conclusão”, conta Natália Grigol, do Cepea. Manteiga voltou a ser associada a bons hábitos de alimentação Globo Repórter Porém, com o passar dos anos e a busca dos consumidores por uma alimentação mais natural, a manteiga voltou a ganhar destaque. “A manteiga passou por esse resgate por não ser visto como um alimento artificial. Houve um movimento de gastronomia e 'gourmetização' que estimulou o seu uso", destaca a pesquisadora. “E o que se viu é que, mesmo com os efeitos da crise econômica dos últimos anos, o consumo de manteiga se manteve estável”, completa Natália. Pão com manteiga é agro

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Imposto de renda 2020: como declarar rendimentos do INSS

quinta-feira, 04 junho 2020 por Administrador

Aposentados e pensionistas precisam obter as informações através do extrato de rendimentos do INSS. Imposto de Renda 2020 Arte G1 Quem recebeu rendimentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve estar atento às exigências da Receita Federal e o prazo para fazer a declaração do Imposto de Renda, que neste ano foi prorrogado devido à pandemia de coronavírus e termina em 30 junho. Clique aqui para fazer o download do programa SAIBA TUDO SOBRE O IMPOSTO DE RENDA 2020 É obrigado a declarar o imposto de renda o contribuinte que recebeu R$ 28.559,70 em rendimentos tributáveis como salários, aposentadorias e pensão por morte. De acordo com Leonardo Milanez Villela, advogado tributário e sócio do Pinheiro Villela Advogados, para preencher a declaração de ajuste anual, é preciso que o beneficiário tenha em mãos o informe de rendimentos do ano-calendário de 2019. Portanto, os aposentados e pensionistas precisam obter as informações através do extrato de rendimentos do INSS. Esse informe pode ser obtido pelo portal Meu INSS. Para isso, o contribuinte deve ter cadastro no sistema. O caminho é acessar Serviços em destaque e Extrato do imposto de renda, depois selecionar ano-calendário 2019. Villela ressalta que, na condição de fonte pagadora, é do INSS a responsabilidade de identificar o regime de tributação de cada espécie de rendimento e, para os rendimentos tributáveis, calcular, reter e recolher o imposto de renda que incide sobre os valores pagos. “Por isso, é importante que o beneficiário reporte, na sua declaração, o recebimento dos benefícios previdenciários pagos pelo INSS da mesma forma como consta no correspondente informe de rendimento, seguindo as mesmas classificações do INSS e preenchendo cada verba na mesma categoria reportada no documento. Isto porque existe grande variedade de benefícios previdenciários pagos pelo INSS, havendo benefícios isentos, tributáveis e não tributáveis”, explica. Existem, também, rendimentos parcialmente tributáveis, como os proventos da inatividade pagos pelo INSS a pensionista ou inativo com 65 anos ou mais de idade, que são isentos até o limite de R$ 1.903,98 por mês. A partir desse valor, os proventos são tributados com base na tabela progressiva, aplicando-se inclusive a faixa de isenção para a parcela dos rendimentos de até R$ 1.903,98 (R$ 3.087,96 de isenção no total). Outro exemplo comum de isenção são os rendimentos pagos pelo INSS a título de auxílio-natalidade, auxílio-doença, auxílio-funeral e auxílio-acidente. Villela destaca que caso o beneficiário, ao analisar as informações constantes no informe de rendimentos, identifique erro no tratamento tributário aplicado pelo INSS aos seus rendimentos, pode requerer a restituição de eventual tributação na fonte indevida. “Havendo divergências entre as informações prestadas pelo ex-empregado na declaração de ajuste anual e pelo ex-empregador nas suas obrigações tributárias acessórias, o beneficiário pode cair na malha fina e ter de prestar esclarecimentos sobre a divergência das informações”, ressalta. Contribuintes podem doar parte do Imposto de Renda a projetos sociais

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Invasão ao WhatsApp: alteração de PIN protege a conta? Acesso ao WhatsApp Web é espionagem? Tire suas dúvidas

quinta-feira, 04 junho 2020 por Administrador

Blog também responde dúvidas sobre golpe que usa mensagens no Instagram para roubar conta do aplicativo. Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados etc.), envie um e-mail para g1seguranca@globomail.com. A coluna responde perguntas deixadas por leitores às quintas-feiras. Troca do PIN do WhatsApp bloqueia invasores? Em caso de suspeita de fraude, se trocarmos o código PIN (aquele segundo que escolhemos) do WhatsApp, o eventual fraudador perde acesso ao nosso WhatsApp, aos nossos contatos? – Ricardo Antonio Ricardo, você deve tomar três medidas para que um fraudador seja bloqueado da sua conta: Tenha certeza de que seu celular está livre de programas espiões (redefina o seu aparelho para os padrões de fábrica, em caso de suspeita); Ative sua conta do WhatsApp no seu aparelho. Se o seu aplicativo do WhatsApp está funcionando, você já fez isso. Isso automaticamente desconecta uma sessão aberta em outro smartphone; Limpe as sessões do WhatsApp Web. Lembre-se que dados obtidos no momento da invasão podem ter sido guardados pelos invasores. Como diz o ditado, "não adianta chorar sobre o leite derramado". Porém, o acesso à conta do WhatsApp em si não dá acesso ao histórico de mensagens, apenas aos contatos e grupos. O hacker apenas terá suas mensagens se puder acessar sua conta Google ou ID Apple (com backups das mensagens), invadindo sua conta pelo WhatsApp Web ou instalando um aplicativo espião em seu celular. O PIN do WhatsApp faz parte da autenticação em duas etapas que protege sua conta. Se você pode alterá-lo, é porque você já está com acesso à sua conta do WhatsApp em seu telefone, ou seja, os invasores já não têm mais acesso recorrente à sua conta. O WhatsApp só pode ser ativado em um aparelho por vez – então, se você está com ele ativado, ninguém mais está. PIN do WhatsApp funciona para prevenir ataques, mas troca só será necessária (e obrigatória) após invasões específicas. Reprodução A alteração do PIN também não tem efeito sobre o WhatsApp Web. Para desconectar sessões abertas do WhatsApp Web, você precisa acessar a tela específica no aplicativo e usar o botão "Sair de todas as sessões" para desconectar todas as sessões abertas do WhatsApp Web. Mas, se você teve sua conta invadida, não seria preciso alterar o PIN? Na verdade, o WhatsApp o obriga a fazer isso. Quando os invasores entram uma conta de WhatsApp, é muito comum que eles próprios adicionem ou alterem um PIN de acesso para impedir que você recupere sua conta. Isso obriga você a aguardar até que o próprio WhatsApp remova o PIN para conseguir ativar o WhatsApp, ou tentar a recuperação por e-mail, que também remove o PIN. Para recuperar uma conta invadida – em que você não tem mais nenhum acesso ao seu WhatsApp –, você deve iniciar a ativação do WhatsApp e digitar o código recebido por SMS. Isso vai derrubar o acesso dos invasores, mas você não poderá completar a o procedimento sem o PIN que eles configuraram. Sua conta do WhatsApp ficará suspensa e inativa (todas as mensagens ficarão pendentes de entrega). Depois de 7 dias nessa condição, a conta poderá ser reativada sem o PIN. Quando sua conta for reativada nessa circunstância, ela já estará sem o PIN. Sendo assim, você terá de configurar um novo PIN para reativar a autenticação em duas etapas. Em resumo, alterar o PIN não vai bloquear nenhum invasor, porque sua conta já está com você. E, caso a conta não esteja com você porque alguém a invadiu, você terá que reconfigurar o PIN após recuperá-la (usando um PIN novo). Se houver um software espião no seu celular, nenhuma medida do WhatsApp (seja o PIN ou outra) terá efeito. Mas afinal, existe algum cenário em que você precisa trocar o PIN? Até existe: se você cedeu seu PIN a um golpista ou alguém conseguiu descobrir o código por acaso, é uma boa prática trocá-lo, por precaução. Perceba, no entanto, que essa é uma medida preventiva. Em diversas plataformas e serviços, a alteração da senha muitas vezes é acompanhada de uma "redefinição" das sessões, ou seja, todos os dispositivos logados são desconectados. Isso não existe no WhatsApp, já que apenas um celular pode estar ativado por vez e as demais sessões são autorizadas no recurso Web. Fraude com restaurante no Instagram Recebi uma mensagem no meu Instagram de um restaurante que costumo pedir comida.Ele oferecia um desconto e enviaria o código por SMS para ativar. Enviei o código e agora percebi que pode ser o golpe do WhatsApp, mas tenho a verificação em duas etapas e minha conta está funcionando normalmente. Estou segura? O que mais devo fazer? – Tatiana As mensagens de SMS do WhatsApp costumam ser identificadas (normalmente, há um link para "v.whatsapp.com", além do código). Então, é fácil de saber se o SMS que chegou para você era na verdade um código de ativação do WhatsApp. Sendo esse mesmo o caso, a autenticação em duas etapas deve ter bloqueado os invasores. Eles teriam que aplicar um novo golpe em você para convencê-la a ceder o PIN de acesso. Como isso não aconteceu, sua conta está segura. No máximo, você terá que reativar a conta usando um novo código e seu PIN. Se isso foi mesmo um golpe, trata-se de uma situação muito traiçoeira. Pode ser que a conta do restaurante no Instagram foi invadida por criminosos e eles usaram o acesso para aplicar golpes nos clientes. Não é incomum que hackers se aproveitem da relação de confiança entre pessoas e perfis em redes sociais, mas é o primeiro relato que este blog recebe de um golpe de WhatsApp intermediado por invasões no Instagram. Pode ser uma boa ideia entrar em contato com o restaurante para questionar o que houve ou até avisá-los do ocorrido. Ao contrário do WhatsApp, o Instagram não bloqueia acessos de múltiplos dispositivos. O restaurante pode nem ter percebido a invasão. De qualquer forma, esse é sem dúvida um ataque possível. O código de ativação de qualquer aplicativo não deve ser compartilhado com ninguém. O código deve ser apenas digitado no aplicativo, no momento da ativação ou cadastramento de telefone. Conexão ao WhatsApp de sistema desconhecido Olhando a aba de notificações do meu celular, vi que ele estava conectado ao WhatsApp Web de um Linux, sistema que nunca utilizei. Tentei fechar e ele já estava desconectado. Posso estar sendo hackeada? Gostaria de saber como faço pra descobrir se sim. – Keyla Lima Infelizmente, sim. Se havia uma sessão ativa a partir de um computador que você desconhece, especialmente em um momento no qual você não estava utilizando o WhatsApp Web, alguém provavelmente estava acessando sua conta naquele momento. O que você deve fazer é encerrar todas as sessões que aparecem na lista do WhatsApp Web. Em muitos casos, essas sessões são autorizadas por pessoas próximas que conseguem acesso físico momentâneo ao seu aparelho. É importante que você configure um bloqueio de tela para evitar que o acesso físico ao smartphone também dê acesso a todos os apps que estão instalados. Se você utiliza biometria (reconhecimento facial ou de digital), pode ser necessário usar o recurso de "Bloqueio total" (Android) ou "SOS" (iPhone) para desligar a biometria durante a noite. Quando estamos desacordados, é possível que pessoas próximas se aproveitem disso para desbloquear o aparelho. Dados de sessões do WhatsApp podem aparecer cortados dependendo da orientação da tela. Reprodução Sessões 'cortadas' no WhatsApp Web Eu comecei a usar o WhatsApp ano passado, mas nunca encerrei uma sessão. Sempre achei que essa ferramenta só funcionava com o celular do lado. Erro meu. Nos últimos dias, venho desconfiando que meu WhatsApp estava sendo monitorado por alguém do meu convívio. O que me fez pensar sobre isso foi: Meus acessos do WhatsApp Web estavam estranhos, pois eu estou em Feira de Santana-Ba desde que começou a pandemia e só apareciam os acessos que fiz em Brasília, que é a cidade atual onde resido. Todos os últimos acessos apareciam o ano de 2019, mas existia uma única máquina que não aparecia o ano. Não sei se foi removido propositalmente. Eu comecei a me questionar o motivo pelo qual não estava aparecendo meus acessos da Bahia, apenas os de Brasília, como também dessa máquina com o ano sem estar visível. Acessei várias vezes no ano de 2020 do meu computador e não estava aparecendo. Tentei pedir informações ao próprio WhatsApp, mas não me cederam informações acerca da máquina que desconfio. Existe a possibilidade de um bug? Encerrei todas as sessões, mas gostaria de saber se minha suspeita seria plausível? – S.C. (nome omitido pelo blog) Vamos começar pela parte mais fácil: a data "cortada" na lista de sessões ativas no WhatsApp – faltando a informação do ano, no seu caso. Isso ocorre simplesmente por falta de espaço. Você deve conseguir visualizar a informação completa virando seu telefone para ver os dados em formato em "paisagem". Quanto aos seus acessos recentes feitos em uma cidade diferente daquelas que estão aparecendo nas sessões, o motivo mais provável – pela sua descrição dos fatos é que você está usando o botão "Sair" dentro do WhatsApp Web. Quando você utiliza esse botão, a sessão é encerrada e desaparece da lista no aplicativo. É sempre importante lembrar que as informações de localização são apenas uma estimativa. Nesse caso específico, o Distrito Federal e a Bahia ficam bem longe um do outro, é menos provável que haja um erro de geolocalização. Além disso, como os registros todos parecem ser mais antigos, eles certamente não se referem aos acessos da Bahia. Dúvidas sobre segurança digital? Envie um e-mail para g1seguranca@globomail.com.

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Vendas no varejo da zona do euro têm queda recorde em abril

quinta-feira, 04 junho 2020 por Administrador

Tombo foi de 11,7% sobre março e de 19,6% na comparação anual, informou a agência de estatísticas Eurostat. As vendas no varejo da zona do euro caíram a um novo recorde em abril, mas não com tanta força como esperado, com quedas em quase todos os itens, incluindo alimentos e bebidas, durante um mês inteiros de restrições devido ao coronavírus.
As vendas nos 19 países que usam o euro caíram 11,7% em abril sobre março e 19,6% na comparação anual, informou a agência de estatísticas Eurostat nesta quinta-feira (4).
As expectativas do mercado eram de recuo de 15,0% e 22,3% respectivamente, de acordo com pesquisa da Reuters junto a economistas.
O declínio mensal foi o mais acentuado desde que a Eurostat iniciou a coleta de dados em 1999, depois de recuo de 11,1 em março.
A leitura anual, que antes de março não era negativa desde o final de 2013, foi a mais fraca já registrada nos dados iniciados em 2000.
Zona do euro terá retração recorde em 2020, prevê Comissão Euro

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Bolsa de Xangai fecha em baixa com tensões comerciais entre EUA e China

quinta-feira, 04 junho 2020 por Administrador

Trump anunciou que suspenderá voos de companhias chinesas a partir de 16 de junho. O índice acionário de Xangai fechou em baixa nesta quinta-feira com o aumento das preocupações sobre as tensões comerciais entre Estados Unidos e China depois que o governo norte-americano barrou voos aos EUA de companhias aéreas chinesas.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou com perdas de 0,04%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,14%, depois de oscilar entre territórios positivo e negativo.
O subíndice do setor financeiro do CSI300 recuou 0,3%, o de consumo subiu 0,65%, o imobiliário caiu 0,54% e o de saúde avançou 0,88%.
O governo de Donald Trump decidiu na quarta-feira impedir que companhias áreas de passageiros chinesas voem para os EUA a partir de 16 de junho, enquanto a Administração de Aviação Civil da China permitiu que mais companhias qualificadas voem para a China continental a partir da próxima semana.
Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,36%, a 22.695 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,17%, a 24.366 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,14%, a 2.919 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,04%, a 3.982 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,19%, a 2.151 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,65%, a 11.393 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,25%, a 2.707 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,84%, a 5.991 pontos.
EUA vão suspender os voos de quatro companhias aéreas chinesas

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Cinco maiores bancos comerciais detinham 83,7% do mercado de crédito no fim de 2019, revela BC

quinta-feira, 04 junho 2020 por Administrador

Queda da concentração no mercado de crédito foi de 1,1 ponto percentual na comparação com 2018. Informações constam no relatório de Economia Bancária divulgado nesta quinta (4). Os cinco maiores conglomerados bancários do país (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Santander) encerraram 2019 com 83,7% do mercado de crédito e com 83,4% dos depósitos totais. As informações foram divulgadas pelo Banco Central (BC) nesta quinta-feira (4).
Os cálculos englobam bancos comerciais, bancos múltiplos com carteira comercial e as caixas econômicas. Os dados estão no Relatório de Estabilidade Financeira do ano passado.
Segundo o Banco Central, houve pequena queda em relação à concentração bancária registrada no fechamento de 2018, quando essas instituições financeiras detinham 84,8% de todas as operações de crédito e 83,8% dos depósitos bancários.
No relatório, o BC avaliou que os indicadores de concorrência mantiveram "tendência de queda" iniciada em meados de 2017, sinalizando um "ambiente de aumento da competição bancária e redução de custos de crédito e de outros serviços financeiros".
"É importante também ressaltar que, nos doze meses encerrados em dezembro de 2019, houve redução do custo médio de captação, acompanhada de redução dos preços das novas operações de concessão de crédito, notadamente nas operações com pessoas jurídicas", acrescentou.
Juros e 'spread' bancários
Dados do BC revelam que os bancos reduziram sua taxa média de juros nas operações com recursos livres (sem contar habitacional, BNDES e rural) em 1,6 ponto percentual no ano passado. No fim de 2018, a taxa média estava em 35,6% ao ano, recuando para 34% ao ano em dezembro de 2019.
No caso dos empréstimos para pessoas físicas, a taxa caiu também 1,6 ponto percentual (de 48,9% ao ano, no fim de 2018, para 47,3% ao ano, em dezembro do ano passado).
A redução mostra que os bancos não repassaram a queda total da taxa Selic do último ano.
A taxa básica de juros da economia brasileira estava em 6,5% ao ano no fim de 2018, passando para 4,5% ao ano no fechamento de 2019 – uma queda de dois pontos percentuais. A Selic é fixada pelo BC com base no regime de metas de inflação.
Sem repassar toda a queda na taxa de juros, o chamado "spread" bancário (diferença entre quanto bancos pagam pelos recursos e quanto cobram dos clientes) médio de todas as operações com recursos livres registrou aumento no ano passado.
No fim de 2018, o spread estava em 27,8 pontos percentuais, avançando para 28,5 pontos percentuais no fechamento de 2019, uma alta de 0,7 ponto percentual.
O "spread" é composto pelo lucro dos bancos, pela taxa de inadimplência, por custos administrativos, pelos depósitos compulsórios (que são mantidos no Banco Central) e pelos tributos cobrados pelo governo federal, entre outros. O "spread" bancário brasileiro é considerado alto para padrões internacionais.
Mercados financeiros sobem, apesar da crise mundial; Carlos Alberto Sardenberg explica

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Petrobras conclui emissão de US$ 3,25 bilhões em títulos no mercado internacional

quinta-feira, 04 junho 2020 por Administrador

Estatal disse que os recursos levantados serão utilizados para 'propósitos corporativos gerais', sem detalhar. Prédio da Petrobras no Rio de Janeiro Sergio Moraes/Reuters A Petrobras informou que concluiu na quarta-feira (3) uma emissão de US$ 3,25 bilhões em títulos no mercado internacional, segundo comunicado da companhia. A operação envolveu US$ 1,5 bilhão em títulos com vencimento em 2031 e US$ 1,75 bilhão com vencimento em 2050. O rendimento para o investidor será de 5,6% ao ano para os títulos com vencimento em 2031 e de 6,9% ao ano para os que vencem em 2050. A Petrobras disse que os recursos levantados serão utilizados para "propósitos corporativos gerais", sem detalhar. Petrobras registra prejuízo de R$ 48,5 bilhões no primeiro trimestre

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Economia alemã deve atingir nível pré-crise no 2° semestre de 2022, diz ministro

quinta-feira, 04 junho 2020 por Administrador

Coalizão da chanceler Angela Merkel concordou com pacote de estímulos de 130 bilhões de euros para acelerar a recuperação do país. Peter Altmaier, ministro da economia da Alemanha, fala à imprensa nesta quinta-feira (4). Michael Sohn/Reuters O ministro da Economia da Alemanha, Peter Altmaier, disse nesta quinta-feira (4) que seu objetivo é que a maior economia da Europa retorne aos níveis pré-crise no segundo semestre de 2022. "Há luz no fim do túnel", disse Altmaier a repórteres, acrescentando que ele pretende que a Alemanha volte a crescer no segundo semestre deste ano. Na quarta-feira, a coalizão da chanceler Angela Merkel concordou com um pacote de estímulos no valor de 130 bilhões de euros para acelerar a recuperação da Alemanha diante do coronavírus. Altmaier disse que será o maior pacote econômico desde que a República Federal da Alemanha foi fundada em 1949. "A economia ainda não saiu do fundo do poço", acrescentou. "Nas próximas semanas e meses, passaremos momentos difíceis juntos. Há luz no fim do túnel." "Meu objetivo como ministro da Economia, o objetivo do governo federal, é retornar ao caminho do crescimento já neste ano — no segundo semestre — para experimentar uma forte dinâmica de crescimento de cerca de 5% no próximo ano, e voltaremos à nossa antiga força antes da pandemia no segundo semestre de 2022, no mais tardar", afirmou. França e Alemanha anunciam fundo de R$ 3 trilhões para aliviar efeitos da Covid-19

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Auxílio emergencial deve ser estendido em mais duas parcelas de R$ 300

quinta-feira, 04 junho 2020 por Administrador

Ana Flor: auxílio deve ser estendido em mais duas etapas de R$300
Com o prolongamento da crise causada pela pandemia do coronavírus, o governo bateu o martelo e irá propor ao Congresso um valor adicional de R$ 600 por pessoa que já tem direito ao auxílio emergencial. Segundo fontes ouvidas pelo blog, a preferência do presidente Jair Bolsonaro é que o valor seja dividido em duas parcelas de R$ 300.
O auxílio foi criado em abril, com previsão original de ser pago em três parcelas de R$ 600, até junho. Os beneficiários são trabalhadores informais que ficaram sem renda na pandemia.
Ao discutir as parcelas extras, a equipe econômica trabalhava com a ideia de estender a ajuda a três pagamentos de R$ 200. Segundo uma fonte próxima do presidente, Bolsonaro achou o valor de R$ 200 baixo. Por isso, a ideia de transformar em duas parcelas de valor maior.
O governo se preocupa ainda com o pagamento indevido a pessoas que não precisam receber e omitem dados ao se cadastrar. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), mais de 8 milhões de pessoas podem ter recebido indevidamente o auxílio. Além disso, 11 milhões de pedidos ainda aguardam análise.
A proposta do governo precisará passar pelo Congresso Nacional, onde o tema é sensível. O primeiro auxílio chegou ao Congresso com o valor de R$ 200 reais mensais e, após acordo com o governo, subiu para R$ 600 ao mês. O impacto do auxílio que vem sendo pago é de mais de R$ 150 bilhões nas contas do governo.
TCU aponta que 6 milhões de pessoas podem ter recebido o Auxílio Emergencial indevidamente
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Justiça decide que Petrobras deve rebatizar campo de Lula, diz secretário

quinta-feira, 04 junho 2020 por Administrador

Petrobras atribuiu o nome de Lula para área do pré-sal até então denominada Tupi, no final de 2010, perto do encerramento do governo do então presidente Lula. Uma decisão judicial determinou que a Petrobras deverá rebatizar o campo de Lula, no pré-sal, atualmente o maior em produção no Brasil, informou o secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) considerou que o nome do campo gerava "promoção pessoal" para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou Mattar, em publicações no Twitter na noite de quinta-feira (3). De acordo com Mattar, que classificou como "acertada" a decisão do TRF-4, a determinação judicial é para que o campo retome o nome de Tupi. O G1 procurou o TRF-4 e a Petrobras, e aguarda retorno dos pedidos de comentário sobre as publicações do secretário. FPSO Cidade de Saquarema em operação no Campo de Lula, na Bacia de Santos, em imagem de arquivo André Motta / Agência Petrobras Entenda o caso A Petrobras atribuiu o nome de Lula ao campo, até então denominado Tupi, no final de 2010, perto do encerramento do governo do então presidente Lula. Na ocasião, a Petrobras explicou que, segundo orientação da Agência Nacional do Petróleo (ANP), os campos de petróleo devem receber, no ato de declaração de comercialidade, "nomes ligados à fauna marinha, quando se tratar de descoberta no mar”. O campo de Iracema, por exemplo, ganhou na ocasião o nome de Cernambi, que é um molusco. O campo de Lula produziu 1,033 milhão de barris por dia de petróleo e 45,7 milhões de metros cúbicos de gás natural em abril, mantendo-se como maior produtor do Brasil, de acordo com números da ANP. O campo responde atualmente por cerca da metade da produção do pré-sal. Em abril, foram produzidos, em média, 2,958 milhões de barris por dia no Brasil e 2,057 milhões de barris por dia no pré-sal. A título de comparação, a produção em Lula já é maior que a oferta total da Venezuela, que ficou em torno de 796 mil barris por dia em 2019, segundo dados da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), destaca a Reuters.

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