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Diretor do BC diz que não vê Selic em 2,25% ao ano como nível que não possa ser cruzado

quarta-feira, 03 junho 2020 por Administrador

Declaração de Fabio Kanczuk, diretor de Política Monetária, contraria indicação do BC de que um novo corte nos juros não reduziria Selic para um patamar abaixo de 2,25% ao ano. O diretor de Política Monetária do Banco Central, Fabio Kanczuk, afirmou nesta quarta-feira (3) que não vê o plano divulgado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) em sua última reunião, como algo "escrito na pedra, algo fixo, que não podemos cruzar".
Em seu último encontro, o Copom baixou a taxa Selic para 3% ao ano, novo piso histórico, e informou que em sua próxima reunião, marcada para meados de junho, considerava um último corte "não maior do que o atual [0,75 ponto percentual], para complementar o grau de estímulo necessário como reação às consequências econômicas da pandemia da Covid-19".
Esse novo corte, se confirmado, levaria a Selic para 2,25% ao ano.
"Eu não vi esse plano de voo como algo escrito na pedra, algo fixo, que não podemos cruzar. Vimos diferentes membros do comitê fazendo cálculos diferentes. Alguns estão usando o cupom cambial. Alguns estão indo em direção a diferentes ativos, outros olhando a parte baixa da curva, e tirando o prêmio. Outros olhando para o cenário de evolução da dívida/PIB. As pessoas não tem um número claro, discordam, é um número dinâmico [para o piso]", declarou ele.
Selic cai de 3,75% para 3% ao ano e dólar chega a R$ 5,70
O diretor deu as declarações durante videoconferência promovida pela Câmara Americana de Comércio. Segundo ele, ao indicar um piso de 2,25% ao ano para a taxa Selic, o BC estava expressando preocupação com o possível impacto na taxa de câmbio, ou seja, com uma disparada ainda maior do dólar – eventual resultado de juros mais baixos no país.
"Então, a questão aqui que o BC está preocupado tem mais a ver não com a inflação, mas sim com a estabilidade financeira e como depreciações do real podem prejudicar o crescimento, em especial em companhias que não tenham um 'hedge' [proteção contra perdas] perfeito. Então, é uma questão mais de um efeito no balanço patrimonial das empresas e como a depreciação pode prejudicar essas firmas", explicou ele.
Deste modo, segundo o diretor do BC, a principal preocupação da autoridade monetária divulgada em março, para não baixar a taxa Selic além dos 2,25% ao ano, era com o aumento do endividamento das empresas brasileiras, com passivos em dólar, por conta da disparada do câmbio, e não com o atingimento das metas de inflação propriamente dito.
Melhora nos mercados e reservas internacionais
Fabio Kanczuk observou que os mercados ficaram mais calmos nos últimos dias, o que gerou uma queda do dólar no Brasil e alta da Bolsa de Valores. Porém, ele também afirmou que não está óbvio que essa melhora dos mercados foi maior do que o Banco Central projetava anteriormente.
"Houve uma grande mudança nos preços dos ativos desde a última reunião do Copom. Os mercados estão vendo que as coisas não são tão ruins, mas ainda temos que ver os efeitos mais amplos. Houve uma queda forte de demanda e aumento no risco fiscal [alta de gastos para combater a pandemia, com consequente piora do rombo das contas públicas]. Você tem o mesmo arcabouço [de decisão] e tem que ver o impacto na taxa Selic", acrescentou.
Questionado sobre o atual patamar das reservas internacionais brasileiras, de US$ 345 bilhões, o diretor do Banco Central afirmou que considera esse patamar "ok".
"Não precisa vender, porque estão agindo como 'portfolio' [investimento]. Estão se valorizando [com a alta do dólar] e reduzindo a dívida. Não há meta de diminuir ou aumentar as reservas. Se o mercado estiver estressado, vendemos um pouco. No futuro, se estiver otimista, compramos um pouco de reservas", declarou Kanczuk.

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Distância de 1,5 metro, máscaras e higienização dos carros: como concessionárias de veículos estão voltando a abrir

quarta-feira, 03 junho 2020 por Administrador

55% das lojas do país estão funcionando, a associação das concessionárias, a Fenabrave. Entidade fez cartilha para prevenção da Covid-19. Higienização nos carros tem que ser constante, diz Fenabrave Reprodução/Bom dia Rio Com a flexibilização do isolamento social em estados em municípios, 55% das lojas de veículos novos do país estão em funcionamento completo, informa a associação das concessionárias de veículos, a Fenabrave, neste começo de junho. Montadoras usam de álcool gel acionado pelo pé a divisória no refeitório para retomar produção Além da reabertura gradual, o setor automotivo segue apostando em outras maneiras de vender o carro, com o "test-drive delivery" e lojas nas redes sociais. Entre as indicações de segurança feitas pela Fenabrave para a prevenção do coronavírus estão a disponibilidade de álcool gel nas lojas, manter distância de 1,5 metro e higienização constante dos carros de test-drive. O país conta com 7.500 concessionárias de veículos, ou seja, cerca de 4,1 mil pontos estão na ativa. "Estamos obedecendo a Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde e demais autoridades sanitárias nos estados e municípios", disse Alarico Assumpção Jr., presidente da Fenabrave. "Nunca houve, e muito menos agora, aglomerações físicas em concessionárias" Em maio, cerca de 45% das concessionárias estavam abertas pelo país, e ainda funcionando em regime reduzido por causa da pandemia de coronavírus. Do mês passado para junho houve aumento de 10 pontos percentuais no número de lojas abertas. Os pontos de venda que estão voltando a funcionar devem seguir uma cartilha de regras proposta pela entidade que os representa. 55% das concessionárias estão abertas em junho Reprodução / RBS Veja algumas medidas de segurança para as concessionárias: álcool gel e lenços descartáveis disponíveis em todas as mesas; uso obrigatório de máscaras de proteção para colaboradores e clientes; manter os ambientes ventilados; fixar cartazes com os procedimentos de segurança e saúde sanitárias adotados pela empresa; não cumprimentar pessoas com aperto de mãos, abraços e beijos; cliente deve estacionar seu próprio veículo; evitar filas; manter distância de 1,5 metro; limpeza constante na oficina pisos, equipamentos em geral; desinfecção sistemática de teclados, telefones, corrimãos, torneiras e maçanetas de portas, em frequência compatível com o uso; evitar o uso de elevadores com outras pessoas e apertar andar protegendo os dedos com papeis descartáveis ou luvas; orientar todos os funcionários a lavar as mãos, com água e sabão, ao chegar ao trabalho, repetindo a lavagem, ao menos, mais 4 vezes ao longo do dia, além do uso regular do álcool em gel. Concessionárias se reinventam para atrair clientes durante a quarentena Mudança no test-drive Como andar no veículo continua como um dos passos mais importantes da compra, as concessionárias estão, inclusive, até levando o veículo para o cliente por meio de agendamento. Além disso, alguns cuidados específicos são recomendados nos carros: cobrir áreas de manuseio público, como volante, câmbio, alavanca de sinalização, com película protetora descartável e/ou realizar a higienização a cada uso; usar película protetora nos bancos/assentos e/ou higienizá-los a cada uso; higienizar vidros e maçanetas. Alterando os métodos de trabalho Além dos cuidados para a não infecção de clientes com a Covid-19, as concessionárias estão alterando as rotinas de seus trabalhadores. Além de aderir a MP 936, para reduzir as jornadas de trabalho e afastar pessoas acima de 60 anos ou de grupo de risco, estão realizando as seguintes mudanças de rotina: modulação do uso do refeitório em grupos, para manter sempre distância mínima de 1,5 metro; flexibilização de horários para quem usa transporte público; liberação de funcionários que tiverem sintomas da Covid-19. Initial plugin text

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Aviação retoma índice pré-pandemia só em 2023, diz presidente da Latam

quarta-feira, 03 junho 2020 por Administrador

‘Pessoas estão descobrindo que não precisam viajar a trabalho’, comenta Ana Flor
O impacto da pandemia no setor de aviação no Brasil está sendo tão intenso que o mercado deve recuperar o índice de passageiros pré-coronavírus apenas em três anos, avalia o presidente da Latam Brasil, Jerome Cadier.
“O nível de passageiros pré-covid deve ser recuperado apenas em 2023”, disse ele ao blog.
A maior empresa de aviação da América Latina entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos como consequência dos impactos da pandemia do coronavírus. Além dos EUA, a reorganização financeira é reconhecida no Chile, Peru e Colômbia, mas não é no Brasil, Argentina e Paraguai.
No Brasil, onde é a maior empresa em número de passageiros, a Latam estima ainda ter uma queda de 20% a 40% no número de voos até o final de 2020. Isto significa que, mesmo após o fim do período de isolamento social, as pessoas seguirão viajando menos a trabalho e turismo.
Em abril e maio, empresas aéreas chegaram a reduzir em 95% a oferta de voos, por causa da pandemia.
Em junho, a Latam pretende retornar a oferecer 10% dos voos de antes da pandemia e, em julho, 20%. Os dois meses são em geral importantes para o mercado de aviação, por causa do período de férias.
E os voos corporativos, que chegam a representar 50% do faturamento de empresas aéreas, podem recuar de forma permanente, por causa da adaptação das empresas às reuniões virtuais.
Enquanto analistas do mercado aéreo questionam se o Brasil pós-pandemia comporta três empresas aéreas, Cadier afirma que o país tem uma demanda que pode crescer muito, com meia viagem ao ano por habitante – nos EUA, este índice chega a duas e meia viagens por habitante/ano.
“Mas as empresas terão que ser ainda mais enxutas e eficientes”, diz.
As empresas aéreas discutem dois temas neste momento. Um é a ajuda do BNDES para o setor, um pacote que inclui recursos de bancos privados e fundos de investimento. A ajuda teria um total de R$ 6 bilhões, em que o BNDES entraria com dois terços do valor a ser pago ao longo de cinco anos e que pode, ao final do prazo, ser transformado em participação acionária nas empresas. O pacote deve sair até o mês de julho.
Outro tema que deve se estender pelas próximas semanas é a discussão com sindicatos para manutenção de empregos e o enxugamento do quadro de funcionários. Desde março, com a pandemia, as empresas aéreas já negociaram licenças, antecipação de férias e redução de salários. Agora, a ideia é ajustar o quadro para os próximos meses.
As empresas discutem com órgãos reguladores mudanças temporárias ou permanentes de regras. Também pretendem levar ao Congresso propostas para melhorar regras do setor, que aproximem do que é praticado em outros países.
Um exemplo dado por Cadier é a rota São Paulo-Tel Aviv, que precisava ser feita por tripulação chilena porque há um limite de horas de voo de 14 horas para tripulantes brasileiros – a rota tem 15,5 horas.
“Maior flexibilidade ao setor irá ajudar as empresas a se recuperarem mais rápido”, diz ele.

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Índice de atividade no Brasil melhora em maio, mas ainda aponta retração, diz consultoria

quarta-feira, 03 junho 2020 por Administrador

O PMI, calculado pela IHS Markit, mostra que o mês teve outra queda considerável da atividade do setor privado, especialmente no setor de serviços. Funcionários de empresa têxtil que é uma fornecedora da indústria automotiva, em Osnabrueck, na Alemanha, fazem máscaras para serem usadas em meio à pandemia de Covid-19 Friso Gentsch / AFP O Índice Consolidado de Dados de Produção (PMI) brasileiro em maio foi de 28,1 pontos, de acordo com a consultoria IHS Markit. O resultado foi divulgado nesta quarta-feira (3) e registrou o primeiro crescimento do indicador em quatro meses. O índice foi apenas ligeiramente superior ao recorde de baixa de 26,5 registrado em abril. A marca de 50 pontos separa crescimento de retração. O resultado indica outra queda considerável da atividade do setor privado. O volume de produção continuou a se contrair acentuadamente, tanto na economia do setor industrial quanto na de serviços, diz a consultoria. Com pandemia, produção industrial tem tombo recorde de 18,8% em abril, diz IBGE “Os volumes de novos negócios recebidos foram novamente bastante mais baixos, caindo a uma taxa quase inalterada em relação ao recorde para as séries observado em abril", diz o relatório. "As restrições relacionadas ao surto da Covid-19 continuaram a pressionar a demanda, tanto para produtos manufaturados quanto para serviços.” Já o PMI do setor de serviços brasileiro sazonalmente ajustado foi indicativo de outra “contração substancial” na atividade do segmento em maio, ao registrar 27,6 pontos, em comparação com o valor de 27,4 em abril. “Os dados do PMI de maio indicaram que a pandemia de coronavírus de 2019 continuou a ter um impacto severo no desempenho da economia do setor brasileiro de serviços", diz a IHS Markit. "A atividade caiu a uma taxa próxima ao recorde para a pesquisa registrado em abril, ao passo que o volume de novos negócios se contraiu a um ritmo sem precedentes”, afirma a consultoria. “O corte de empregos também se intensificou e foi o segundo mais acentuado em mais de 13 anos de coleta de dados, com o grau de otimismo no futuro se mantendo negativo no geral." Produção industrial cai 18,8% em abril e tem pior resultado em 18 anos

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Vendas na capital paulista recuam 67% em maio, diz ACSP

quarta-feira, 03 junho 2020 por Administrador

Segundo o levantamento, as vendas a prazo diminuíram 57,5% na comparação anual, enquanto as comercializações à vista recuaram 76,4%. Shoppings e comércio se preparam para reabrir a partir de segunda-feira
Com a quarentena na capital paulista, as vendas no varejo da cidade caíram 67% em maio, na comparação com igual mês de 2019. A medição, feita a partir de dados da Boa Vista Serviços, foi divulgada nesta quarta-feira (3) pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Segundo o levantamento, as vendas a prazo diminuíram 57,5% na comparação anual, enquanto as comercializações à vista recuaram 76,4%.
Quase 70% das franquias tiveram perda de faturamento na segunda quinzena de março, diz estudo
“Se por um lado a boa notícia é que as medidas restritivas de isolamento social contribuíram para diminuir os níveis de contágio pelo novo coronavírus, de outro elas também ajudaram a derrubar as vendas do varejo não essencial”, afirmou a ACSP.
Em relação a abril, o movimento nas lojas de São Paulo avançou 5%, na comparação sem ajuste sazonal. De acordo com a entidade, a alta é comum no período, devido ao Dia das Mães. Mas o tombo ante maio do ano passado foi “brutal”, disse Marcel Solimeo, economista da associação.
Com pandemia, produção industrial tem tombo recorde de 18,8% em abril, diz IBGE
“E agora, com o início da flexibilização, as lojas estão tentando pôr a cabeça para fora para faturar um pouco no Dia dos Namorados. Mas no ritmo que está, com o aumento do desemprego e a queda na renda, talvez nem isso”, comentou.

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Financiamentos de veículos crescem 24% em maio, mas caem em relação a 2019

quarta-feira, 03 junho 2020 por Administrador

Comparado ao mesmo período do ano passado, o número caiu 48,4%. Carros usados de 9 a 11 anos passaram os novos em número de negociações. Loja de veículos Reprodução/TV TEM Os financiamentos de veículos no Brasil caíram 48,4% em maio, representando a maior queda histórica como efeito da pandemia do coronavírus, que obrigou a paralisação das atividades de fábricas e lojas. Os números foram divulgados pela B3 nesta quarta-feira (3). Emplacamentos de veículos crescem 12% em maio, diz Fenabrave Considerando veículos novos e usados, foram financiados 268.057 veículos, motos e pesados (caminhões e ônibus), contra 519.159 em maio de 2019. A maior queda ficou para os novos, de 63,6%. Os usados tiveram os financiamentos reduzidos em 38,9%. Entretanto, os números representaram um crescimento de 23,9% em relação a abril, quando 216.310 veículos foram financiados. A movimentação segue, naturalmente, a dos emplacamentos divulgados pela Fenabrave, com queda na comparação com 2019, mas recuperação ante o mês anterior. Usados são maioria Apesar de seguir a tendência de maior volume de financiamentos entre os usados, em maio essa participação cresceu para 72,9%. Entre todas as 268.057 unidades, 195.535 são de usados. Em abril, a fatia era de 66,7%. Os números só se invertem nas motos, que têm em sua maioria o financiamento entre as zero quilômetro: 63,9%. Ou seja, 22.792 motos entre 35.646. Marcas de carro apostam em lojas nas redes sociais para vender na pandemia Entre os automóveis, foram 215.042 unidades no mês, sendo 173.110 usados (80,5%). Nos pesados os números são mais equilibrados. Dos 16.612 exemplares, 9.007 são usados, ou seja, 54,2%. Ainda nos carros, os "usados maduros" (de 9 a 11 anos de uso) cresceram e passarem a ficar em segundo lugar entre os mais financiados, atrás apenas dos "usados jovens" (de 4 a 8 anos de uso). Os "velhinhos" (mais de 12 anos) continuam sendo os menos procurados. Modalidades e prazo médio Segundo os resultados da B3, a modalidade de leasing despencou em maio, também na comparação com o mesmo período de 2019. O número de financiamentos deste tipo caiu 88,8%, de 2.943 para apenas 331, ficando com uma participação de 0,1%. Em relação a abril, houve crescimento de 28,8%. As modalidades de CDC e consórcio também tiveram quedas naturais, como efeito da queda do mercado, mas só os consórcios registraram baixa também quando comparado a abril. O prazo médio dos financiamentos cresceu contra 2019, de 42,7 meses para 44,5 meses. Assim como no ano passado, o maior prazo foi observado entre os automóveis seminovos (de até 3 anos de uso), com 46,6 meses.

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MPT entra com ação contra frigorífico em SC por demissão de indígenas

quarta-feira, 03 junho 2020 por Administrador

Cerca de 40 trabalhadores Kaingang, incluindo uma grávida, foram dispensados em maio da Seara Alimentos/JBS. MPT ajuíza ação contra agroindústria de Seara por demitir indígenas O Ministério Público do Trabalho (MPT) entrou com uma ação contra o frigorífico de aves e suínos da Seara Alimentos/JBS em Seara, no Oeste catarinense, por causa da demissão, em maio, de cerca de 40 trabalhadores indígenas Kaingang, incluindo uma grávida. Para a Procuradoria, a dispensa ocorreu de forma discriminatória. De acordo com o MPT, a Justiça do Trabalho aceitou o pedido e determinou a reintegração dos indígenas demitidos. Os empregados em questão moram na Terra Indígena (TI) Serrinha, no Rio Grande do Sul (RS), onde havia dois casos confirmados de coronavírus. Na ação, o MPT afirma que o frigorífico sabia desses pacientes infectados na TI e que, em vez de obedecer o protocolo 'Ações de Prevenção e Proteção ao Covid-19' da própria unidade de Seara — que diz que é preciso afastar e monitorar por no mínimo 14 dias os funcionários com a doença ou que tiveram contato com alguém infectado –, a empresa optou pela demissão. Os termos de rescisão começaram a ser emitidos para o celular do cacique da TI no dia 14 de maio, dois dias depois da publicação da Portaria 312 da Secretaria da Saúde de Santa Catarina, que determina o afastamento remunerado de trabalhadores indígenas dos frigoríficos por considerá-los parte do grupo de risco do novo coronavírus. Em nota, a JBS disse que as demissões foram pela descontinuidade, em razão da pandemia, da linha de ônibus que fazia o transporte deles até a unidade, percurso de cerca de 600 km, ida e volta. Falou também que as demissões foram sem justa causa, com pagamento integral de todas as verbas indenizatórias , e que ainda não foi notificada da ação. Ônibus que leva trabalhadores indígenas a frigorífico em Seara, SC MPT/SC Ação A Procuradoria entendeu que as dispensas contrariam a Constituição Federal, normas internacionais de direitos humanos e a Portaria 312 de 12 de maio de 2020 do governo catarinense. "A ré viola seu dever de adotar medidas especiais de proteção em favor de trabalhadores vulneráveis, quando opta por dispensá-los durante uma grave pandemia ao invés de empregar medidas menos gravosas, capazes de proteger o direito dos trabalhadores indígenas a terem um projeto de vida. Tal postura confirma o caráter abusivo das dispensas realizadas", diz a ação. O MPT pede que a Seara contrate novamente os indígenas demitidos, com ressarcimento das verbas salariais do período de afastamento, pague indenização a cada um no valor de R$ 50 mil e que, após a reintegração, os trabalhadores sejam afastados até o final da pandemia. Solicita também que a Seara não faça novas dispensas de indígenas e gestantes, especialmente durante esse período. A Procuradoria pede ainda que Seara pague indenização por dano moral coletivo de R$ 8 milhões e uma indenização adicional de R$ 2 milhões por dumping social — para o MPT, a dispensa em massa de trabalhadores vulneráveis dá vantagem à Seara em relação a outras empresa. Frigorífico da Seara Alimentos/JBS em Seara, no Oeste catarinense Reprodução/NSC TV A unidade de Seara tem 3.700 trabalhadores, sendo que cerca de 200 deles são membros de comunidades indígenas e estão afastados preventivamente, disse a JSB. Ipumirim Nesta semana, a Justiça do Trabalho liberou a reabertura do frigorífico de abate de aves da Seara Alimentos/JBS em Ipumirim, também no Oeste catarinense. A unidade estava interditada desde 18 de maio, após a Superintendência Regional do Trabalho ter constatado falhas na prevenção ao novo coronavírus. Entre outros fatores para a autorização, a juíza substituta Paula Naves dos Santos considerou a importância econômica da atividade para o município. Veja mais notícias do estado no G1 SC

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Bolsas da Europa sobem com dados econômicos globais acima das expectativas

quarta-feira, 03 junho 2020 por Administrador

O índice Stoxx 600 Europe fechou o dia com ganhos de 2,54%, em Londres, o FTSE 100 subiu 2,61% e o DAX, de Frankfurt, teve alta de 3,88% Os índices europeus tiveram uma sessão de forte alta nesta quarta-feira (3), com os investidores recebendo positivamente alguns indicadores que apontam que o pior da pandemia de covid-19, para o crescimento global, pode ter ficado para trás. O índice Stoxx 600 Europe fechou o dia com ganhos de 2,54%, aos 368,92 pontos. Em Londres, o FTSE 100 subiu 2,61%, a 6.382,41 pontos, enquanto o DAX, de Frankfurt, teve alta de 3,88%, a 12.487,36 pontos. Em Paris, o CAC 40 avançou 3,36%, aos 5.022,38 pontos e, em Milão, o FTSE MIB subiu 3,54% e fechou o dia aos 19.641,81 pontos. Homem usa máscara de proteção na frente da bolsa de valores de Londres Toby Melville/Reuters O otimismo no mercado de renda variável europeu foi observado desde o início da sessão, refletindo a forte recuperação no índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços da China. O indicador subiu para 55,0 pontos em maio, de 44,4 da leitura anterior, e passou a indicar novamente uma expansão da atividade, ainda que apenas em relação aos níveis mais baixos após a crise gerada pela pandemia. "Esse dado positivo pareceu contagiar o humor na Europa, à medida que os mercados extrapolam as melhorias observadas nos dados mais recentes da China para o resto do mundo", disse Michael Hewson, analista de mercado da CMC Markets, em nota aos clientes. Na Europa, o índice de atividade PMI do setor de serviços da zona do euro subiu para 30,5 pontos em maio, bem acima da mínima recorde de 12,0 em abril, segundo a IHS Markit. O dado superou a expectativa de consenso, de 28,7 pontos, ajudando a dar fôlego às ações, mas ainda ficou bem abaixo dos 50 pontos, indicando ainda forte contração da atividade. Taxas de desemprego A taxa de desemprego na zona do euro também subiu bem menos do que o esperado, avançando apenas 0,2 ponto percentual e ficando em 7,3% em abril. A taxa ficou abaixo da expectativa, de 8,0%, e tem crescido a um ritmo muito mais lento do que nos Estados Unidos. Já, nos EUA, o setor privado cortou 2,76 milhões de vagas de trabalho em maio, informaram na manhã desta terça a ADP e a Moody's. O corte de vagas foi bem menor do que a expectativa dos economistas consultados pelo "Wall Street Journal", que era de perda de 8,75 milhões de vagas. Os sinais de que a economia global já encontrou o fundo do poço e agora caminha para uma recuperação se aliam à perspectiva de mais estímulos monetários para ajudar na retomada do crescimento. Amanhã, o Banco Central Europeu (BCE) divulga sua decisão de política monetária. Os investidores esperam que a autoridade monetária expanda, em 500 bilhões de euros, as capacidades do seu Programa de Compra de Emergência da Pandemia (PEPP), atualmente de 750 bilhões de euros. Empresas do setor automotivo, bancos e companhias de viagens e lazer se destacaram dentro do Stoxx 600 hoje, com avanços setoriais de 4,38%, 4,16% e 3,85%, respectivamente. As ações da Renault subiram 10,49%, após a montadora francesa ter concluído um contrato de crédito com garantia do governo de até 5 bilhões de euros. As ações da Lufthansa subiram 7,73%, mesmo após a companhia aérea alemã ter afirmado que seu prejuízo líquido no primeiro trimestre aumentou devido a restrições globais de viagens relacionadas à pandemia de covid-19. A Wizz Air subiu 6,78%, após a companhia reportar que o lucro antes dos impostos para o ano fiscal de 2020 aumentou, bem como a receita — no entanto, a empresa disse que não poderia oferecer uma perspectiva para 2021 devido à pandemia. Já a TUI subiu 8,52%, após ter concordado com um pacote de compensação e um novo acordo de entrega com a Boeing para as aeronaves 737 MAX, o que reduzirá significativamente os requisitos de capital e financiamento para o grupo de viagens.

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Safra cheia e dólar ajudam agropecuária para ano recorde em 2020, diz CNA

quarta-feira, 03 junho 2020 por Administrador

Safra boa e dólar elevado devem ajudar setor a registrar produção, em valor de produto de R$ 728 bilhões este ano. Safra boa e dólar alto podem fazer com que agronegócio quebre recordes em 2020
O setor agropecuário deve ter um ano de produção e faturamento recordes, apesar da queda em outras áreas da economia por causa da pandemia do novo coronavírus.
A Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA) prevê que a agropecuária aumente sua participação na soma de bens e produtos produzidos no país.
O 'cardápio' para o crescimento da agropecuária em 2020
A safra boa e o dólar alto devem ajudar o setor a registrar a maior produção, em valor bruto, dos últimos anos: R$ 728 bilhões. A expectativa é que 25% da economia brasileira venha do campo em 2020.
Se o valor for atingido, vai representar uma alta de 11,8% em relação à produção do ano passado, mesmo com queda na demanda interna, provocada pela pandemia de coronavírus.
Exportações aumentaram
O Brasil tem exportado mais produtos agropecuários, especialmente proteínas. O setor foi o único a ter alta do lado da oferta na divulgação do PIB. Países da Ásia e Europa, que começam a retomada de suas economias, estão comprando mais para report estoques.
Com esse cenário, a CNA estima que 60% das exportações brasileiras venham da agropecuária este ano. A desvalorização do real ante o dólar ajuda nesse sentido, favorecendo as empresas exportadoras, que ganham competitividade.

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Fãs de K-pop enchem app de polícia com clipes; ideia era evitar que protestos fossem denunciados

terça-feira, 02 junho 2020 por Administrador

Internautas usaram as fancams para lotar página da polícia de Dallas, nos EUA. Spams de vídeos com artistas são comuns entre fãs para divulgar o trabalho dos grupos de pop coreano. Polícia de Dallas cria app para receber denúncia de protestos, mas fãs de K-pop lotam plataforma com vídeo de artistas Reprodução/Twitter Neste final de semana, a polícia de Dallas criou um aplicativo para receber denúncias durante os protestos nos Estados Unidos após a morte do ex-segurança George Floyd, mas não recebeu o retorno previsto. Uma onda de protestos começou nos Estados Unidos em 25 de maio após a divulgação de um vídeo que mostra um homem negro sendo imobilizado por um policial branco com os joelhos em seu pescoço, em Minneapolis. Entenda os protestos nos EUA após a morte do ex-segurança negro George Floyd "Se você tiver algum vídeo de atividade ilegal nos protestos e está tentando compartilhar com a polícia de Dallas, você pode baixá-los no iWatch Dallas app. Você pode manter o anonimato", dizia a mensagem. Mas a plataforma não durou muito tempo no ar. Horas depois, o departamento informou que o aplicativo foi retirado do ar temporariamente devido a "dificuldades técnicas". Enquanto ficou ativa, entre raras denúncias, os fãs de k-pop iniciaram uma campanha e lotaram a página da polícia com o compartilhamento de span de fancams, o que pode ter causado a "queda" da plataforma. A polícia não confirmou o motivo, mas os fãs de bandas e artistas de k-pop celebraram o feito. Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Mas o que é fancam? Fãs de k-pop costumam compartilhar vídeos curtinhos de artistas para divulgar seus ídolos no Twitter, em especial, em dias de lançamentos musicais. Esse tipo de vídeo é chamado de fancam. A palavra é formada pela junção de fan (fã, em inglês) e cam (abreviação de câmera). A prática do spam de fancam já gerou polêmica algumas vezes. Isso porque, como são publicados de forma compulsiva na rede, muitas vezes atingem posts sem nenhuma conexão com o artista.

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