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Bolsas da China fecham em alta com maior otimismo sobre recuperação

terça-feira, 02 junho 2020 por Administrador

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,31%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,2%. Os índices acionários da China fecharam em alta nesta terça-feira (2) com o otimismo sobre as novas políticas do governo para sustentar a economia ofuscando as preocupações com a deterioração das relações com os Estados Unidos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,31%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,2%.
O subíndice do setor financeiro do CSI300 ganhou 1,04%, o de consumo caiu 0,35%, o imobiliário subiu 2,41% e o de saúde perdeu 0,91%.
"Podemos continuar a esperar uma recuperação nos mercados acionários nos próximos dias já que a economia está se afastando do impacto da Covid-19", disse Zhang Yanbing, analista do Zheshang Securities, destacando que as tensões entre Washington e Pequim são um fator menor no momento.
Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 1,19%, a 22.325 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 1,11%, a 23.995 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,20%, a 2.921 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 0,31%, a 3.983 pontos.
E SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 1,07%, a 2.087 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,44%, a 11.127 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 2,38%, a 2.611 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,27%, a 5.835 pontos.
China ataca o que considera contradição dos EUA ao tratar manifestações de rua

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Dólar opera em queda e vai abaixo de R$ 5,30

terça-feira, 02 junho 2020 por Administrador

Na segunda-feira, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,94%, a R$ 5,3868. Notas de real e dólar em casa de câmbio no Rio de Janeiro Reuters O dólar opera em queda nesta terça-feira (2), após ter avançado quase 1% na véspera. Às 10h44, a moeda norte-americana caía 1,86%, a R$ 5,2867. Na mínima até o momento, chegou a R$ 5,2791. Veja mais cotações. Na segunda-feira, o dólar fechou em alta de 0,94%, a R$ 5,3868. Em 2020, a moeda acumula avanço de 34,34%. Até onde vai o dólar? Cenário externo e interno No exterior, o maior otimismo em relação ao ritmo de recuperação das economias compensava temores em relação aos protestos generalizados contra o racismo nos Estados Unidos e as tensões entre Pequim e Washington. No cenário local, os investidores seguem de olho na tensão política e no conflito crescente entre os poderes Executivo e Judiciário. Os economistas do mercado financeiro reduziram novamente a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, conforme boletim "Focus" do Banco Central divulgado ba vépsera.. A projeção passou de queda de 5,89% para um tombo de 6,25% em 2020. Já projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 ficou estável em R$ 5,40. Para o fechamento de 2021, subiu de R$ 5,03 por dólar para R$ 5,08 por dólar. Crise escancara desigualdade, e Brasil terá retomada lenta, dizem economistas Bolsonaro se aproxima mais uma vez do Centrão, bloco conhecido por negociar cargos Variação do dólar em 2020 Economia G1

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Bovespa opera em alta acompanhando exterior

terça-feira, 02 junho 2020 por Administrador

Na segunda-feira, Ibovespa fechou em alta de 1,39%, a 88.620 pontos. Painel da B3 – Bovespa Nelson Almeida/ AFP O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta terça-feira (2), dando sequência ao movimento observado na véspera, beneficiado pelo apetite a risco verificado também nos mercados globais, reflexo de apostas na retomada das economias bem como esperanças de avanços no tratamento e vacinas para o novo coronavírus. Às 10h45, o Ibovespa subia 1,38%, a 89.844 pontos. Veja mais cotações. Na véspera, o Ibovespa fechou em alta de 1,39%, a 88.620 pontos, tendo superado os 89 mil pontos na máxima da sessão, o que não acontecia desde março. A alta veio após a Bolsa acumular ganho de 8,57% em maio e 10,25% em abril. No ao ano, porém, o índice ainda tem queda de 23,37%. Cenário local e externo Apostas de uma retomada econômica com vários países afrouxando medidas de confinamento continuaram respaldando compras de ações, apesar do clima tenso entre Estados Unidos e China e das preocupações com os protestos generalizados contra o racismo. Na cena doméstica, os investidores seguem de olho nas tensões políticas e nos impactos da pandemia de coronavírus na atividade econômica. Na visão do estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos, os ativos de risco estão seguindo uma dinâmica bastante positiva nos últimos dias, a despeito do aumento de alguns riscos no cenário, como a piora da relação entre EUA e China. "Além de uma liquidez global colossal, a expectativa de retorno ao normal, a normalização de casos de contágio ao redor do mundo e a esperança de uma vacina estão sendo vetores essenciais de suporte ao mercado." Os economistas do mercado financeiro reduziram novamente a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. A projeção passou de queda de 5,89% para um tombo de 6,25% em 2020. Crise escancara desigualdade, e Brasil terá retomada lenta, dizem economistas Brasil supera a marca de 30 mil mortos por Covid-19 Variação do Ibovespa em 2020 Economia/G1 Initial plugin text Busque pelo título do caso

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Governo edita MP e institui novo programa emergencial de crédito para empresas

terça-feira, 02 junho 2020 por Administrador

Outras duas linhas de crédito foram lançadas em meio à pandemia do novo coronavírus, mas ainda não tiveram grande impacto para os empresários. Ana Flor comenta sobre medida provisória que cria linha de crédito emergencial
O governo publicou uma medida provisória no "Diário Oficial da União" desta terça-feira (2) e criou o Programa Emergencial de Acesso a Crédito destinado a pequenas e médias empresas.
Segundo o Ministério da Economia, a medida busca facilitar o acesso a crédito por meio da disponibilização de garantias. Assim, diante dos impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus (covid-19), o governo tenta preservar as empresas como forma de também proteger os empregos e a renda.
A falta de crédito para pequenas e médias empresas é uma das principais reclamações dos empresários durante a crise do novo coronavírus. O governo já anunciou duas linhas de crédito emergenciais, mas que ainda não tiveram grande impacto para os empresários:
uma delas disponibiliza um total de R$ 40 bilhões, com juros de 3,75% ao ano, mas que só pode ser acessada caso as empresas não demitam os trabalhadores. Os recursos são depositados diretamente nas contas dos funcionários. Como a adesão foi baixa até o momento, com R$ 2 bilhões em crédito contratados, ela será reformulada.
a outra é o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). A linha de crédito foi sancionada pelo presidente da República em 19 de maio, para capital de giro (despesas como água, luz, aluguel, reposição de estoque, entre outras), com possibilidade de emprestar até R$ 18 bilhões. Os juros são de 1,25% ao ano, mais a taxa Selic (atualmente em 3% ao ano).
De acordo com as regras do novo programa, anunciado nesta terça por meio da medida provisória 975, o crédito poderá ser buscado por empresas que tenham tido receita de R$ 360 mil a R$ 300 milhões no ano passado. O texto detalha qual a taxa de juros para a linha de crédito.
Pelas regras, o governo federal poderá aumentar em até R$ 20 bilhões, ao longo do tempo, sua participação em um Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), a ser administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os recursos serão usados na cobertura das operações contratadas até o fim deste ano.
De acordo com a Medida Provisória, o fundo garantidor arcará com a cobertura da inadimplência suportada por cada banco, limitada a até 30% do valor liberado pela instituição financeira no âmbito do programa.
No mês passado, o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, adiantou que o programa anunciado nesta terça poderia representar mais de R$ 100 bilhões em crédito para as empresas.
"Estamos muito confiantes para esse programa. Não exige [manutenção da] folha de pagamento, é para capital de giro, qualquer uso, para socorrer nosso setor produtivo. Impedir que esse vírus gere mais falidos do que falecidos. Estamos com problema grave de empresas na beira do desastre, seja por um motivo, ou principalmente porque algumas restrições têm sido excessivas por parte dos governos estaduais"', disse o secretário no mês passado.
O G1 entrou em contato com o Ministério da Economia nesta terça-feira para buscar mais detalhes sobre a linha de crédito, mas não obteve resposta até a última atualização dessa reportagem.
Na Medida Provisória, o governo informou que o Conselho Monetário Nacional e o Ministério da Economia poderão disciplinar as regras e fiscalizar o seu cumprimento pelas instituições participantes, indicando que ainda falta regulamentação para as regras entrarem em vigor.

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38 shoppings reabrem no interior de SP e Brasil tem 218 abertos em 14 estados, diz associação

terça-feira, 02 junho 2020 por Administrador

São Paulo já é o estado com o maior número de estabelecimentos abertos, seguido por Rio Grande do Sul (36), Paraná (35) e e Santa Catarina (24). Aferição de temperatura corporal em uma das entradas do shopping de Piracicaba Toni Mendes/ EPTV O país já contabiliza 218 shopping centers reabertos em 90 cidades de 14 estados, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (2) pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Até sexta-feira, 158 shoppings em 69 cidades tinham retomado as atividades. Os 218 shoppings reabertos representam uma fatia de 38% do total de 577 estabelecimentos desse tipo no Brasil. Em São Paulo, as primeiras reaberturas começaram nesta semana após o governo estadual ter anunciado a flexibilização progressiva das regras: 32 abriram na véspera e 6 nesta terça-feira. Até o momento, 15 cidades já reabriram seus shoppings, todas no interior do estado: Araçatuba, Botucatu, Franca, Jundiaí, Hortolândia, Guaratinguetá, Indaiatuba, Ribeirão Preto, Piracicaba, São José do Rio Preto, Sorocaba, São José dos Campos, Santa Bárbara do Oeste, Taubaté e Valinhos. Flexibilização ocorre em época de alta circulação de vírus respiratórios, alerta Fiocruz Combater a pandemia é uma necessidade para a recuperação da economia, aponta FMI Na cidade de São Paulo, todos os 54 shoppings permanecem fechados e a reabertura só ocorrerá após aprovação pela prefeitura das propostas e protocolos apresentadas pelos setores econômicos. Até meados de abril, todos os 577 shoppings do país permaneciam fechados por meio de decretos municiais e estaduais na tentativa de conter a propagação do coronavírus. Segundo o balanço, o estado com o maior número de shoppings reabertos é São Paulo (38), seguido por Rio Grande do Sul (36), Paraná (35) e Santa Catarina (24). No Amazonas, 10 shoppings foram reabertos nesta semana em Manaus. Em Manaus, shopping reabre e registra movimentação tranquila Shoppings reabertos por estado: São Paulo: 38 Rio Grande do Sul: 36 Paraná: 35 Santa Catarina: 24 Distrito Federal: 20 Minas Gerais: 14 Espírito Santo: 10 Goiás: 10 Amazonas: 10 Rio de Janeiro: 8 Mato Grosso do Sul: 6 Bahia: 3 Maranhão: 2 Mato Grosso: 2 Coronavírus: cidades do interior de SP começam reabertura depois da quarentena Protocolo de reabertura O protocolo de reabertura dos shoppings prevê retomada parcial dos serviços e lojas, com exceção dos cinemas, entretenimento e atividades para crianças. OIT publica orientações para o retorno ao trabalho durante a pandemia A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) e a Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), elaboraram uma série de recomendações para os estabelecimentos, lojistas e clientes nos locais em que a reabertura for autorizada pelas prefeituras e governos estaduais. A lista pede que os shoppings evitem oferecer o serviço de valet e também recomenda que os estabelecimentos não promovam evento de reabertura. Entre outras recomendações, o protocolo recomenda: funcionamento em horário reduzido; observar a separação e distanciamento das mesas, tanto das praças de alimentação como dentro dos próprios restaurantes, reduzindo o número de cadeiras; Uso de máscaras por funcionários e lojistas; home office para funcionários que estejam no grupo de risco; uso de termômetros manuais para aferir temperatura de funcionários e clientes e identificar sintomas de gripe; incentivar uso de máscaras pelos consumidores e frequentadores; evitar provas de peças de vestuário; reforçar a frequência da higienização das áreas comuns e das superfícies de grande contato, como painel de elevadores, corrimãos e escadas rolante; controlar o acesso de clientes estabelecendo e isolar áreas do shopping para dimensionar fluxo de pessoas; reduzir as áreas de estacionamento para melhor coordenar o fluxo; expor informações claras sobre a quantidade máxima de clientes nas lojas conforme a metragem do estabelecimento; mapear a distância mínima entre clientes nas filas dos caixas por meio de adesivos no piso; instalação de placas de acetato nos caixas com abertura inferior para a cobrança em papel moeda e máquinas de cartões devidamente higienizadas.

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Exportações de soja, açúcar e café disparam em maio com suporte da China

terça-feira, 02 junho 2020 por Administrador

Apetite chinês combinado com a alta do dólar criaram cenário positivo para a balança comercial do agronegócio em mais um mês do ano. Brasil é o principal exportador mundial de soja Fábio Scremim/APPA As exportações de soja, açúcar e café do Brasil dispararam em maio na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados do governo publicados nesta segunda-feira (1º), impulsionadas pelo alto patamar do dólar em relação ao real, além de firmes compras da China. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a valorização do dólar frente ao real supera 30%, deixando o produto brasileiro mais competitivo. Os embarques de soja do Brasil atingiram 15,5 milhões de toneladas, versus 10 milhões no mesmo período do ano passado, mas ainda ficaram abaixo do recorde registrado em abril, quando as vendas externas ficaram acima de 16 milhões de toneladas, conforme informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A exportação da oleaginosa brasileira no mês passado configurou-se ainda como o segundo maior volume mensal da história, elevando o total embarcado em cinco meses para 49,1 milhões de toneladas, alta de 40% no ano. A firme demanda chinesa pela oleaginosa, fornecida em sua maioria pelo Brasil e pelos Estados Unidos, tem contribuído para aumentar as vendas externas da commodity. Em geral, a soja é processada na China e utilizada na alimentação dos suínos, em meio à recomposição de plantéis que foram dizimados pelo surto de peste suína africana no país desde o ano passado. A doença também contribuiu para aumentar as importações de carnes da China e as vendas externas de proteína animal do Brasil. Carnes Em maio, o Brasil exportou 155 mil toneladas de carne bovina in natura, alta de 24,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. As exportações de aves subiram 4,34% para 372,5 mil toneladas, enquanto as de suínos saltaram 53,2%, para um recorde de 90,7 mil toneladas. Açúcar No caso do açúcar, os embarques somaram 2,7 milhões de toneladas em maio, ante 1,51 milhão no mesmo período de 2019. As usinas de cana do país têm privilegiado a produção do adoçante, ao invés de etanol, devido ao câmbio e aos preços atrativos para exportação. O biocombustível também segue prejudicado por medidas de isolamento contra o novo coronavírus. Café Ainda de acordo com os dados da Secex, as exportações de açúcar em maio atingiram o patamar mais elevado desde setembro de 2017, quando os embarques do produto bruto somaram 2,9 milhões de toneladas. Já as vendas externas de café verde atingiram cerca de 3,6 milhões de sacas de 60 kg no mês passado, ante 3,28 milhões um ano antes, e alcançaram o maior nível desde dezembro de 2018, quando os embarques somaram históricas 4 milhões de sacas, segundo dados do governo.

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UE e Reino Unido retomam negociações pós-Brexit

terça-feira, 02 junho 2020 por Administrador

Londres acusou Bruxelas de querer introduzir na negociação 'propostas desequilibradas que vinculariam o Reino Unido a regras, ou padrões, europeus' e denunciou as demandas "sem precedentes" nos acordos de livre-comércio. Apoiadores do Brexit se reúnem para comemorar a saída da União Europeia em Londres, no Dia do Brexit, na sexta-feira (31) Daniel Leal-Olivas/AFP Adiadas em função da pandemia de coronavírus, as negociações pós-Brexit entre Londres e Bruxelas foram retomadas nesta terça-feira (2), mas sem esperanças de sair do bloqueio – apesar da pressão e do risco de um "não acordo". Brexit: entenda o que é e conheça as etapas para a saída do Reino Unido da União Europeia Brexit: Reino Unido sai da União Europeia Em declarações ao jornal francês "Le Monde", o negociador europeu Michel Barnier classificou a situação como "grave" e pediu aos britânicos "mais realismo". As possíveis consequências do Brexit para as Irlandas Na entrevista, Barnier criticou os britânicos por tentarem obter "uma espécie de 'compilação do melhor' dos acordos comerciais" fechados pela UE no passado, sem a contrapartida. Na segunda-feira, Londres acusou Bruxelas de querer introduzir na negociação "propostas desequilibradas que vinculariam o Reino Unido a regras, ou padrões, europeus" e denunciou as demandas "sem precedentes" nos acordos de livre-comércio. Após três sessões de negociação iniciadas em março, uma por mês, as partes ainda estão distantes. Além disso, surgem novas tensões, como uma recente troca de cartas críticas entre Michel Barnier e seu homólogo, David Frost. A situação se complicou com a pandemia de coronavírus, que obriga centenas de negociadores de ambas as partes a trabalharem por videoconferência para tentar encontrar um acordo antes do fim do ano, conforme combinado. Para Michel Barnier, esse novo ciclo de negociações, que começa na tarde desta terça e continua até sexta-feira de manhã, deve permitir "saber se o Reino Unido deixará o mercado interno e a união aduaneira (…) com, ou sem, um acordo conosco". A semana deve "confirmar que estamos em um beco sem saída. As posições são muito rígidas. Uma reviravolta seria uma surpresa", disse uma fonte europeia. Em junho, será feito um balanço das negociações em uma reunião de alto nível entre a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. Londres disse que esta etapa é uma data-limite e ameaçou deixar as negociações, se não houver progresso suficiente. Isso foi antes do coronavírus, porém, que causou uma recessão histórica no Velho Continente. Para Bruxelas, a relação com Londres após o divórcio acordado em 31 de dezembro e que põe fim a 47 anos de relacionamento passou para o segundo plano diante da urgência da recuperação econômica. "Não temos que esperar grande coisa dessas novas negociações. Mas não acho que os britânicos vão partir para a ruptura na ausência de avanços. A situação mudou completamente com o vírus", disse o especialista Anand Menon, do centro de pesquisa The UK in a Changing Europe. Londres deve se pronunciar, antes do fim de junho, um pedido de adiamento de um ou dois anos, a partir do final do período de transição. O governo britânico descartou essa possibilidade repetidas vezes, mesmo que seja a pedido da UE. São inúmeras as divergências e incluem questões como concorrência leal (sobre normas ambientais, sociais e fiscais), ou o direito dos pescadores de acessarem as águas britânicas. As partes esperam encontrar um compromisso, embora o objetivo de chegar a um acordo sobre pesca até 1º de julho, uma das prioridades da UE, agora pareça descartado. "Não era um data-limite fictícia, mas tem poucas chances de ser cumprida", comentou uma fonte diplomática. Segundo vários observadores, Londres pode optar pelo "no deal" (não acordo), cujo efeito devastador seria então atribuído às consequências econômicas do choque da pandemia.

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Primeira refeição de muitos brasileiros, pão e manteiga movimentam grandes cadeias do agronegócio

terça-feira, 02 junho 2020 por Administrador

Atividades faturam bilhões de reais por ano no campo e na indústria. Pão com manteiga é agro
O pão com manteiga é a primeira refeição de milhões de brasileiros. A dupla tem energia, fibra e muito sabor.
O pão vem do trigo, que movimenta uma grande cadeia do agronegócio. Lavoura e indústria faturam cerca de R$ 40 bilhões por ano.
Já a manteiga é um dos principais derivados do leite, e o país produz quase 100 mil toneladas anualmente.
Trigo e leite são parceiros no campo. Pão com manteiga é agro.

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OIT publica orientações para o retorno ao trabalho durante a pandemia

terça-feira, 02 junho 2020 por Administrador

Entre medidas a serem aplicadas estão instalação de barreiras físicas, melhoria da ventilação e adoção de horários flexíveis de trabalho; advogados apontam desafios no Brasil. 27 de maio de 2020 – Empregada de loja de sapatos usa máscara em um shopping center de Brasília durante a pandemia do novo coronavírus no Brasil Eraldo Peres/AP A Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou orientações para um retorno ao trabalho seguro durante a pandemia de Covid-19. De acordo com a entidade, as políticas de retorno devem ser orientadas por uma abordagem com foco nas pessoas, que coloque os direitos e as normais internacionais do trabalho no centro das estratégias econômicas, sociais e ambientais. A OIT propõe que, antes do retorno ao trabalho, cada local seja avaliado para que medidas preventivas sejam implementadas para garantir a segurança e a saúde de todos os trabalhadores. Será necessária uma combinação de medidas de controle técnico e organizacional para evitar o contágio das pessoas que retornarem ao ambiente de trabalho. As medidas podem consistir na instalação de barreiras físicas, melhoria da ventilação ou adoção de horários flexíveis de trabalho, além de práticas de limpeza e higiene e uso de equipamento de proteção individual. A Nota de Orientação “Um retorno seguro e saudável ao trabalho durante a pandemia da COVID-19” é acompanhada por uma lista de verificação com 10 medidas práticas de orientação para empregadores, trabalhadores e seus representantes. A entidade frisa que a ferramenta visa complementar e não substituir os regulamentos e orientações nacionais de segurança e saúde no trabalho, para ajudar a estabelecer os elementos práticos para um retorno seguro ao trabalho. “O diálogo social, reunindo governos e organizações de trabalhadores e de empregadores, será fundamental para a criação de políticas e de confiança efetiva e necessária para um retorno seguro ao trabalho” afirma no documento. O documento enfatiza a necessidade de que as diretrizes políticas sejam incorporadas aos sistemas nacionais de Segurança e Saúde no Trabalho, pois criam as bases para um ambiente de trabalho seguro. Portanto, a orientação pode contribuir para uma cultura de melhoria contínua no nível nacional e em áreas como administração, instituições, instrumentos legais e regulatórios, inspeções de trabalho e coleta de informações. "Os trabalhadores devem se sentir seguros em seus locais de trabalho em relação aos riscos direta e indiretamente associados à Covid-19, incluindo questões psicossociais e de ergonomia relacionadas ao trabalho em posições difíceis ou com instalações precárias quando o trabalho é feito em casa", diz o documento. As pessoas devem ter o direito de se afastar de qualquer situação “na qual elas tenham uma justificativa razoável para acreditar que representa um perigo iminente e sério para sua vida ou saúde” e “devem ser protegidas de quaisquer consequências indevidas”. Para quem retorna aos locais de trabalho, deve-se priorizar opções que substituam situações perigosas por menos perigosas, como substituir reuniões presenciais por virtuais. Quando isso não for possível, será necessária uma combinação de medidas de controle técnico e organizacional para evitar o contágio. As medidas específicas a serem aplicadas dependem de cada local de trabalho, mas podem consistir na instalação de barreiras físicas, como vitrines de plástico transparente, melhoria da ventilação ou adoção de horários flexíveis de trabalho, além de práticas de limpeza e higiene. As diretrizes também destacam que o uso de equipamento de proteção individual apropriado pode ser necessário para complementar outras medidas, principalmente para as ocupações mais perigosas, e que esse equipamento deve ser fornecido gratuitamente aos trabalhadores. Além disso, as necessidades de trabalhadores e trabalhadoras mais expostos ao risco de doenças graves devem ser levadas em consideração, incluindo trabalhadores mais velhos, trabalhadoras grávidas, pessoas com condições médicas pré-existentes, refugiados, migrantes e pessoas que trabalham no setor informal. Atenção especial será necessária para garantir que as políticas de retorno ao trabalho não criem discriminação relacionada a gênero, estado de saúde ou outros fatores. As mudanças nos ambientes de trabalho recomendadas pelo EUA para a reabertura Advogados apontam desafios Para os advogados Rebeca Cardenas Bacchini, especialista de Direito e Processo do Trabalho, e Victor Fernandes Cerri de Souza, especialista em Direito Processual Civil, entre as medidas, merece destaque a formação de um comitê para tratar de saúde e segurança do trabalho com o mesmo número de empregados representando empregador e empregados. A OIT prevê que o principal objetivo do grupo será integrar as ações que serão definidas em conjunto ao plano de continuidade dos negócios, comunicando todas as ações aos demais empregados. Para eles, no Brasil, a Comissão Interna de Prevenção a Acidentes (Cipa) poderia fazer o papel do comitê ou atuar com um representante e um comitê de crise, que atuaria com os objetivos propostos. Os advogados ressaltam ainda a recomendação de se evitar interação física e o distanciamento entre estações de trabalho de pelo menos 2 metros com instalação de barreiras físicas ou telas e o limite de pessoas para cada ambiente, como salas de reunião, elevadores, copas, refeitórios e demais espaços compartilhados. “Quando analisada sob demanda de escritórios administrativos, a adoção desta medida não será tão simples, pois poderá demandar investimentos altos por parte das empresas e vem na contramão do que parece ser o objetivo da maioria, que tem a tendência de se instalar em espaços menores, projetando mobiliário que prioriza a integração das pessoas e ambientes, sem uso de divisórias, isolando apenas os espaços destinados às salas de reuniões”, ressaltam. Outra medida que eles destacam é manter a ventilação natural através da abertura de janelas ou, na necessidade do uso de sistemas de ar-condicionado, a recomendação da instalação, limpeza e manutenção para evitar a proliferação de doenças respiratórias. “As empresas situadas em grandes cidades certamente encontrarão dificuldades de implementar esta medida, não apenas pela elevação da temperatura no ambiente, que geraria desconforto ao ambiente de trabalho por si só, mas também porque em edifícios comerciais, via de regra, as janelas, quando possuem abertura, são insuficientes à circulação de ar”, afirmam. Para Victor e Rebeca, a recomendação de manter vigilância constante da saúde dos empregados também será um grande desafio às empresas brasileiras, pois a maioria não instituiu um programa que garanta a privacidade dos dados pessoais. Já as empresas que já tiverem se adequado à proteção de dados pessoais enfrentarão menos dificuldade, pois poderão fazer o compartilhamento de forma segura com as autoridades de saúde, evitando vazamento de informações sensíveis. Alternativas para empresas no Brasil Para os advogados, as empresas poderão ter dificuldades financeiras para realizar os investimentos recomendados pela OIT e manter o equilíbrio entre as operações e a segurança dos trabalhadores. Algumas alternativas propostas por eles são a adoção de um sistema de rodízio nos escritórios, com uma parte dos empregados atuando alguns dias da semana no ambiente empresarial e a outra parte em home office; medidas mais rigorosas de limpeza e higiene; extensão do atual home office por mais alguns meses para todos, quando a atividade permitir, o que evitaria a exposição nos meios de transporte. Segundo eles, as fábricas que podem atuar com toda sua capacidade poderiam adotar pausas alternadas para higiene pessoal e refeições, reuniões de equipe em ambientes abertos para propiciar o distanciamento recomendado e proporcionando todas as informações e meios necessários aos colaboradores para mantê-los engajados na nova rotina de proteção. Initial plugin text

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Combater a pandemia é uma necessidade para a recuperação da economia, aponta FMI

terça-feira, 02 junho 2020 por Administrador

Estudo feito por economistas do fundo aponta que medidas de contenção provocaram enormes custos econômicos de curto prazo, mas salvarem centenas de milhares de vidas. O curso da crise global de saúde provocada pelo coronavírus e o destino da economia mundial estão inseparavelmente interligados. Assim, combater a pandemia é uma necessidade para a recuperação econômica , apontou nesta terça-feira (2) um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI).
De acordo com o estudo, feito por quatro economistas da entidade, o "grande lockdown" – que inclui as medidas de distanciamento social, fechamento de atividades e restrição de circulação – gerou "enormes custos econômicos de curto prazo". Mas salvou "centenas de milhares de vidas".
A análise, baseada em uma amostra global, sugere que as medidas de contenção, ao reduzirem a mobilidade, foram muito efetivas em achatar a curva da pandemia.
"Por exemplo, as rigorosas medidas de contenção da Nova Zelândia – restrições a reuniões e eventos públicos, implantadas quanto os casos ainda estavam na casa de um dígito, seguidas por fechamentos de escolas e locais de trabalho, assim como ordens para que a população permanecesse em casa apenas alguns dias depois – provavelmente reduziram o número de fatalidades em mais de 90% em relação a uma linha base sem medidas de contenção", apontam os pesquisadores.
"Em outras palavras, os resultados sugerem que, em um país como a Nova Zelândia, o número de casos confirmados de morte por Covid-19 teria sido pelo menos dez vezes maior na ausência de rigorosas medidas de contenção".
Com coronavírus, economia deve ter pior desempenho desde a Grande Depressão, diz FMI
O estudo aponta que a intervenção precoce e o número de dias que cada país levou para implementar medidas de restrição após um número significante de casos teve um papel significativo no achatamento da curva de contágio – o que, por sua vez, estabeleceu as bases para o crescimento da doença no médio prazo.
Os efeitos das medidas de contenção também variaram dependendo das diferenças em cada país e de características sociais, com impactos mais severos em locais onde o frio produziu maior taxa de infecção e com a população mais idosas e mais vulnerável à infecção.
"Por outro lado, ter um forte sistema de saúde e baixa densidade populacional contribuiu para a efetividade das medias de contenção e estratégias de mitigação", diz o fundo.
A reação da sociedade às medidas também importou: países onde as medidas de confinamento resultaram em menos mobilidade, e portanto maior distanciamento social, registraram uma maior redução nos casos de infecção e morte por Covid-19.
"De todo modo, nossos resultados sugerem que, ainda que todas as medidas tenham contribuído para reduzir significativamente o número de casos e mortes por Covid-19, ordens para que a população permanecesse em casa parecem ter sido relativamente mais eficientes", aponta o estudo.
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