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G1 Ouviu #91 Lady Gaga de volta: ‘Chromatica’ faixa a faixa e best of da carreira

segunda-feira, 01 junho 2020 por Administrador

No sexto álbum, cantora americana retorna ao pop eletrônico mais frenético do final dos anos 2000. Ela convida Elton John, Ariana Grande e Blackpink em álbum sem sutilezas. Você pode ouvir o G1 ouviu no G1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o G1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. O que são podcasts? Um podcast é como se fosse um programa de rádio, mas não é: em vez de ter uma hora certa para ir ao ar, pode ser ouvido quando e onde a gente quiser. E em vez de sintonizar numa estação de rádio, a gente acha na internet. De graça. Dá para escutar num site, numa plataforma de música ou num aplicativo só de podcast no celular, para ir ouvindo quando a gente preferir: no trânsito, lavando louça, na praia, na academia… Os podcasts podem ser temáticos, contar uma história única, trazer debates ou simplesmente conversas sobre os mais diversos assuntos. É possível ouvir episódios avulsos ou assinar um podcast – de graça – e, assim, ser avisado sempre que um novo episódio for publicado G1 ouviu, podcast de música do G1 G1/Divulgação

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Mariana Ximenes lembra que na correria de ‘A Favorita’ dormia na casa de Claudia Raia para estudar

segunda-feira, 01 junho 2020 por Administrador

Atriz também falou sobre importância do papel para carreira e desafios para criar a Lara. Novela entrou no catálogo no Globoplay nesta semana. Claudia Raia e Mariana Ximenes em cena de 'A Favorita' Globo/João Miguel Júnior Como é de se esperar no núcleo de protagonistas, o trabalho em uma novela é muito intenso. Não foi diferente em "A Favorita" com Claudia Raia, Patricia Pillar e Mariana Ximenes. Ximenes interpretou Lara, uma menina que era filha biológica de Donatela (Claudia Raia) e adotiva de Flora (Patrícia Pillar). Ela lembrou da correria das gravações durante entrevista por teleconferência para falar sobre o relançamento da novela no Globoplay. "Eu dormi na casa da Claudia várias vezes. Ela morava mais perto, eu morava longe." Claudia completou: "O tempo que a gente tinha a noite era para decorar". A prática de pedir uma cama emprestada para otimizar o tempo também aconteceu com ela. "Eu lembro que teve um dia que eu saí do estúdio tipo 23h, mas às 6h da manhã eu tinha que estar de volta. Dormi na casa da Ana Maria Braga. Liguei pedindo 'Ana, posso dormir na sua cama?", recordou Claudia. Boxe para construir personagem Como se via dividida entre as duas mães, os conflitos de Lara exigiram bastante de Mariana. " Trazia as questões de validação do amor, do afeto materno, de criação, então eu tive que trabalhar muito a raiva", contou a atriz. Por sugestão da preparadora de elenco começou a fazer boxe para estimular. "Eu levava uma espuma densa e gigante e pedia para o contrarregra segurar. Antes de entrar em cena eu socava muito e entrava em outra temperatura", conta. Flora (Patrícia Pillar) e Lara (Mariana Ximenes) em cena de 'A Favorita' Globo/ Zé Paulo Cardeal "É um trabalho de atriz que te desafia, te provoca. Você tem que abrir várias gavetas dentro de você e investigar 'cadê tua raiva? cadê tua loucura'. Essa é a nossa chance de jogar esse sentimento que geralmente a gente não coloca para fora ou investiga dentro da gente", continua. Mariana também fala que na novela fez grandes amizades e usava o espaço para aprender com o elenco estrelado. "Muitas vezes eu não estava na gravação, mas ficava só observando essas duas. Gloria Menezes, Murilo Benício, Ary Fontoura, Mauro Mendonça ficava só na coxia, observando esses monstros para aprender", diz. Na mesma hora, Claudia responde "Já nasceu sabendo, Maricota!". A relação de carinho entre as atrizes foi além das câmeras. Mariana foi uma das madrinhas de casamento de Claudia e é considerada uma "filha postiça". Initial plugin text Os reencontros nostálgicos de elencos durante a quarentena

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Disney anuncia que parques na Flórida devem reabrir em julho

segunda-feira, 01 junho 2020 por Administrador

Fechados desde março, parques da empresa vão abrir aos poucos. Os primeiros serão o 'Magic Kingdom' e o 'Animal Kingdom', e, depois, o 'Epcot e os 'Estúdios Hollywood'. Visitantes e funcionários deverão cumprir regras para evitar disseminação da Covid-19. Pessoas andam por Disney Springs, em Orlando, na Flórida, no dia 20 de maio, depois da abertura de restaurantes e locais de compras em Walt Disney World. Stephen M. Dowell/AP A Disney anunciou, na quarta-feira (27), que vai começar a reabrir seus parques temáticos na Flórida em julho. Os primeiros serão o "Magic Kingdom"e o "Animal Kingdom", no dia 11, e, depois, no dia 15, o "Epcot" e os "Estúdios Hollywood", todos em Bay Lake. Os parques da Disney na Flórida estão fechados desde março por causa da pandemia de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, que já matou mais de 100 mil pessoas nos Estados Unidos. Visitantes e funcionários deverão seguir regras para evitar a disseminação do coronavírus, incluindo usar máscaras e passar por checagens de temperatura antes de entrar nos parques. Haverá aumento da quantidade de locais para lavar as mãos. A empresa vai diminuir a lotação nos parques e suspender, temporariamente, paradas, fogos de artifício e outros eventos que geram multidões, informou a CNN. O resort também vai permitir transações sem o uso de dinheiro vivo, expandindo formas de pagamento que não exigem contato físico. "Estamos indo devagar porque queremos fazer progresso constante e não ter que voltar atrás", disse Bob Chapek, chefe executivo da empresa, ao jornal americano "The New York Times". "O risco é ir muito longe, rápido demais". Ele não disse quantas pessoas a Disney vai permitir que entrem nos parques. A maior parte deles, segundo o jornal, tem capacidade para 80 mil pessoas por dia. O "Walt Disney World" é um conjunto de 6 parques nos EUA, com ingressos de entrada separados, que têm um público anual conjunto de 93 milhões de pessoas. O "Magic Kingdom" e o "Animal Kingdom" são os dois mais populares. Disney fecha parques por causa do coronavírus Fora dos EUA 12 de março: turistas lotam o Castelo de Cinderela no parque 'Magic Kingdom', da Disney, na Flórida. Joe Burbank/Orlando Sentinel via AP Além dos parques na Flórida, outras unidades nos Estados Unidos, na Ásia e na Europa também tiveram que fechar em algum momento por causa da pandemia de Covid-19. A "Disneyland" em Xangai, na China, o maior parque internacional da empresa, reabriu no dia 11 de maio depois de ficar fechado desde 24 de janeiro, segundo a CNN. Quando o parque voltou a funcionar, a capacidade foi limitada a um terço do máximo.

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Skank vence jogo de lances e hits certeiros em live no Mineirão

segunda-feira, 01 junho 2020 por Administrador

Banda ressalta na transmissão ao vivo que se sente em casa ao tocar no estádio de Belo Horizonte em que gravou show há dez anos. Skank em live no Mineirão Reprodução / Vídeo Resenha de live Artista: Skank Local: Mineirão (Belo Horizonte, MG) Data: 30 de maio de 2020, das 20h às 22h20m Cotação solidária: * * * * * ♪ O Skank saiu de casa na noite de sábado, 30 de maio, para fazer a primeira live de carreira que já totaliza três décadas. Mas, de certa forma, Samuel Rosa (voz e guitarra), Haroldo Ferretti (bateria), Henrique Portugal (teclados) e Lelo Zaneti (baixo) permaneceram em casa porque a transmissão ao vivo foi feita diretamente do Mineirão, nome popular do estádio de Belo Horizonte (MG), cidade natal da banda. Como ressaltou diversas vezes diante das câmeras o vocalista Samuel Rosa, o Estádio Governador Magalhães Pinto é como se fosse a casa do quarteto. E, de fato, a banda pareceu se sentir em casa no estádio onde, há dez anos, fez registro audiovisual de show perpetuado no álbum duplo e DVD Multishow ao vivo – Skank no Mineirão (2010), como também lembrou Samuel várias vezes durante as duas horas e 20 minutos da live. Iniciada pontualmente às 20h, com a imagem dos integrantes da banda nos corredores internos que dão acesso ao gramado do Mineirão, a transmissão ao vivo do Skank já entrou no ar em clima de jogo ganho. Afinal, a banda estava ali para enfileirar os hits colecionados em trajetória que entrará em recesso após a atual Turnê de despedida, momentaneamente interrompida por conta da pandemia do covid-19. Cumprindo o objetivo de dar “passada geral nessa longa caminhada”, como sintetizou o falante Samuel Rosa, o Skank bateu um bolão ao encadear sucessos tocados pelo quarteto mineiro com o reforço de músicos como Doca Rolim (guitarra) e Pedro Aristides (sopros). Entraram em campo quase todos os standards da banda no roteiro aberto com Dois rios (Samuel Rosa, Lô Borges e Nando Reis, 2003) e encerrado com Vou deixar (Samuel Rosa e Chico Amaral, 2003), curiosamente duas músicas do álbum Cosmotron (2003). Skank em live feita no estádio Mineirão na noite de sábado, 30 de maio Reprodução / Vídeo Mesmo tendo sido interrompido em vários momentos para que o vocalista e a apresentadora da live propagassem os nomes dos patrocinadores do evento, o jogo rolou redondo, com lances certeiros como Três lados (Samuel Rosa e Chico Amaral, 2000), É uma partida de futebol (Samuel Rosa e Nando Reis, 1996) – música empolgante cujo clipe foi gravado no Mineirão – e Te ver (Samuel Rosa e Chico Amaral, 1994), número que caiu no suingue do groove da bateria de Haroldo Ferretti. Música pedida pelos fãs do grupo, Balada do amor inabalável (Samuel Rosa e Fausto Fawcett, 2000) foi floreada com solo dos teclados de Henrique Portugal. Tudo no tom habitual. Na primeira live, o Skank reproduziu o molde profissional do show da banda em transmissão que chegou a ser acompanhada simultaneamente por mais de 280 mil pessoas no canal oficial da banda no YouTube. Em vídeos pré-gravados, craques da música (como Jorge Ben Jor e Nando Reis) e do futebol (jogadores de times mineiros) saudaram o Skank no meio da partida. Mesmo que a ausência do público tenha diluído o calor habitualmente visto nas apresentações incendiárias da banda, o Skank saiu do Mineirão com (mais) uma goleada no vitorioso currículo, vencendo por 7 x 1 o alto astral provocado pela escalada de mortes de brasileiros pelo covid-19. A bem da verdade, com esse imbatível time de músicas em repertório que incluiu a recente grande canção Algo parecido (Samuel Rosa, 2018), o Skank venceria o jogo mesmo que tivesse entrado em campo adversário, sem se sentir confortavelmente em casa como no Mineirão.

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Artistas homenageiam George Floyd e condenam racismo nos EUA; veja repercussão

segunda-feira, 01 junho 2020 por Administrador

Beyoncé, Oprah Winfrey, Rihanna, Taylor Swift, Lady Gaga e outros artistas se manifestaram pedindo justiça após a morte que causou protestos em diversas cidades dos EUA. Oprah Winfrey, Beyoncé e Billie Eilish estão entre os artistas que homenagearam George Floyd Divulgação Diversos artistas pediram justiça após a morte de George Floyd e homenagearam o ex-segurança morto nos EUA, em meio a protestos no país. Após a divulgação de um vídeo que mostra um homem negro sendo imobilizado por um policial branco com os joelhos em seu pescoço, em Minneapolis, nos Estados Unidos, uma onda de protestos começou no país em 25 de maio. Entenda os protestos nos EUA após a morte do ex-segurança negro George Floyd O ex-segurança George Floyd, que tinha 40 anos, foi levado inconsciente por uma ambulância logo após a abordagem policial e foi declarado morto ao chegar no hospital, em 25 de abril. O policial Derek Chauvin, que estava com o joelho sobre o pescoço de Floyd, foi detido na sexta-feira (29) e responde por homicídio culposo (sem intenção de matar) e assassinato em terceiro grau (quando é considerado que o responsável pela morte atuou de forma irresponsável ou imprudente). 5 fatos: entenda o caso Floyd Veja a repercussão: Beyoncé Beyoncé disse no Instagram: "Precisamos de justiça para George Floyd. Todos testemunhamos seu assassinato em plena luz do dia. Estamos despedaçados e com nojo. Não podemos normalizar essa dor. Não falo apenas com pessoas de cor; se você é branco, preto, pardo ou qualquer outra coisa, tenho certeza de que você não tem esperança com o racismo que está acontecendo nos Estados Unidos no momento. Chega de assassinatos sem sentido de seres humanos … não podemos mais desviar o olhar. ” Beyoncé também compartilhou links para campanhas por justiça para Floyd. Initial plugin text Oprah Winfrey "Como podemos nos adaptar a essa pandemia em que vivemos – ou a qualquer crise que apareça em nossas vidas? Esta semana, a nação está em um estado de agitação legítima depois de testemunharmos o assassinato de #GeorgeFloyd . Agora, a pergunta é: como nos adaptamos e evoluímos neste tempo de injustiça social?" Initial plugin text Rihanna "Ver meu povo ser assassinado e linchado dia após dia me levou a um lugar pesado no meu coração!" A ponto de ficar longe das redes sociais, apenas para evitar ouvir novamente a agonia de gelar o sangue na voz de George Floyd, implorando repetidamente por sua vida!!! O olhar de prazer, a pura alegria e o clímax no rosto desse fanático, assassino, bandido, porco, vagabundo, Derek Chauvin, me assombra !! Eu não posso evitar isso", escreveu Rihanna. Initial plugin text Miley Cyrys Miley disse que estava "brava, indignada e com o coração partido" pela morte de Floyd. Ela pediu aos fãs que usassem suas vozes. "Não podemos ficar de pé, precisamos fazer a nossa parte para tornar a justiça para todos uma realidade Initial plugin text Taylor Swift A cantora rebateu a mensagem do presidente Trump aos protestos em Minneapolis. "Depois de alimentar o fogo da supremacia branca e do racismo por toda a presidência, você tem o poder de fingir superioridade moral antes de ameaçar a violência? 'Quando o saque começa, o tiroteio começa' ??? Vamos votar em novembro", ela escreveu. Initial plugin text Billie Eilish "Neste momento, temos que lidar com centenas de anos de opressão dos negros. O slogan #BlackLivesMatter não significa que outras vidas não importam. Está chamando a atenção para o fato de que a sociedade pensa claramente que vidas negras não importam !!!! E eles merecem !!! ”, ela escreveu. Initial plugin text Lady Gaga "Estimulo as pessoas a falarem suavemente umas com as outras, falarem com paixão, inspiração e impressionarem a importância dessa questão até que os sistemas que nos mantêm doentes morram, em vez das pessoas que amamos. Isso não é justiça. Esta é uma tragédia épica que define nosso país e existe há muito tempo. Estou triste. Estou com raiva. E usarei as palavras que encontrar para tentar comunicar o que precisa mudar da maneira mais eficaz e não violenta possível para mim." Dua Lipa A cantora postou links no Instagram para campanhas antirracistas e escreveu. "Existem muitas maneiras de fazer sua voz ser ouvida. Assine a petição, pegue o telefone, converse com sua família, amigos e filhos. Se você é proprietário de uma empresa, faça uma declaração pública de apoio aos seus clientes, amigos e colegas de trabalho negros. Nós podemos ser a mudança. Temos que iniciar a conversa em nossos próprios círculos. ” Initial plugin text Initial plugin text

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Artistas participam de protestos antirracistas nos EUA; veja fotos

segunda-feira, 01 junho 2020 por Administrador

Ariana Grande, Paris Jackson, Jamie Foxx, Anna Kendrick, Halsey, Lauren Jaregui, Kali Uchis, John Cusack, Swae Lee e outros artistas postaram fotos durante protestos; veja. Paris Jackson, Ariana Grande e Anna Kendrick participam de protestos pelos EUA contra o racismo Reprodução As cantoras Ariana Grande, Halsey e Lauren Jaregui, os atores Jamie Foxx, Anna Kendrick e John Cusack e a modelo e atriz Paris Jackson, filha de Michael Jackson, estão entre os artistas que participaram dos protestos antirracistas nos EUA. Eles divulgaram fotos nas suas redes sociais – veja abaixo. Após a divulgação de um vídeo que mostra um homem negro sendo imobilizado por um policial branco com os joelhos em seu pescoço, em Minneapolis, uma onda de protestos começou no país em 25 de maio. O ex-segurança George Floyd, que tinha 40 anos, foi levado inconsciente por uma ambulância logo após a abordagem policial e foi declarado morto ao chegar no hospital. Ariana Grande Ariana Grande em protesto contra o racismo nos EUA Reprodução / Instagram da cantora Paris Jackson Initial plugin text Anna Kendrick Anna Kendrick em protesto contra o raciso nos EUA Reprodução / Instagram Jamie Foxx Initial plugin text Halsey Initial plugin text Lauren Jauregui Lauren Jauregui em protesto contra o racismo nos EUA Reprodução / Instagram Kali Uchis Initial plugin text John Cusack Initial plugin text Swae Lee Initial plugin text

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Discos para descobrir em casa – ‘MPB4 e a nova música brasileira’, MPB4, 2000

segunda-feira, 01 junho 2020 por Administrador

Capa do álbum 'MPB4 e a nova música brasileira', do MPB4 Chico Audi ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – MPB4 e a nova música brasileira, MPB4, 2000 ♪ Em 2000, na divisa entre os séculos XX e XXI, o grupo fluminense MPB4 tentou pegar novamente o bonde da história, com atraso, ao lançar o álbum MPB4 e a nova música brasileira. A música não era assim tão “nova” como alardeava o título do disco produzido por Jair Oliveira para a Abril Music, gravadora que atuou no mercado fonográfico brasileiro de 1998 a 2003. A rigor, essa “nova” música brasileira aparecera e se desenvolvera ao longo dos anos 1990 nas vozes de cantores e compositores projetados naquela década. A partir do ano 2000, a música seria outra. Mesmo já lançadas nos anos 1990, as músicas do álbum eram recentes – o que fez com que o disco MPB4 e a nova música brasileira simbolizasse movimento salutar do quarteto formado por Aquiles Reis, Miltinho, Antônio José Waghabi Filho (14 de novembro de 1943 – 8 de agosto de 2012) – o Magro – e Ruy Faria (31 de julho de 1937 – 11 de janeiro de 2018) em direção a uma outra era da música do Brasil. Totalmente identificado com a MPB, premonitoriamente exposta no nome do grupo antes mesmo de a sigla ser efetivamente adotada pela mídia, o MPB4 procurou se reconectar nesse disco de 2000 com compositores de gerações mais jovens após série de projetos fonográficos temáticos e revisionistas, iniciada em 1987 com álbum dedicado ao cancioneiro do compositor Noel Rosa (1910 – 1937) e expandida ao longo dos anos 1990 com discos ao vivo e tributos a compositores. Por mais que contenha títulos eventualmente bonitos, essa fase da discografia do quarteto fez o MPB4 perder a relevância obtida pelo grupo no período em que, de 1966 a 1984, o MPB4 lançou 20 álbuns antenados com o momento da música brasileira, lançando músicas inéditas ou então canções gravadas simultaneamente pelo quarteto com os autores. Grupo profissionalizado em 1965, mas surgido por volta de 1962 na cidade fluminense de Niterói (RJ) em associação com movimento estudantil, o MPB4 se consagrou ao dar vozes a músicas de compositores como Chico Buarque (a quem sempre foi especialmente ligado, sobretudo em shows), Ivan Lins, Milton Nascimento – de quem lançou Fé cega, faca amolada (parceria do compositor com Ronaldo Bastos) no álbum Palhaços & reis (1974) – e Gonzaguinha (1945 – 1991), entre outros autores que, usando a canção como arma, lutaram contra toda forma de opressão. Os repertórios dos 20 primeiros álbuns do MPB4 ofereceram amostras substanciais da resistente MPB produzida nos anos 1960 e 1970, décadas áureas do gênero. Em tempo de repressão, as vozes do MPB4 reforçaram o coro da resistência e se fizeram ouvir naqueles anos sombrios. E é curioso constatar que o fim da ditadura, em 1985, coincidiu com o início da diluição da discografia do grupo. Convém ressaltar também que o MPB4 perdeu espaço no mercado fonográfico justamente quando a indústria do disco começou a fechar portas para quem fazia MPB, dando prioridade a artistas vinculados a gêneros como rock, pagode e axé music. Com participação de Chico Buarque na única música inédita dentre as 12 faixas (Eu sou a árvore, versão em português de bolero cubano, escrita pelo próprio Chico), o álbum MPB4 e a nova música brasileira foi o último disco a ostentar as duas mais importantes marcas registradas do quarteto. Essas marcas eram os arranjos vocais de Magro e a voz de Ruy Faria. Primeira voz do MPB4, Ruy Faria saiu do grupo em 2004 de forma ruidosa e o principal motivo da ruptura, como Ruy explicou publicamente na época, foi justamente a insatisfação do cantor com o (por Ruy alegado) conformismo dos outros três integrantes em retomar a série de projetos revisionistas após o fracasso comercial do álbum MPB4 e a nova música brasileira. Mesmo sem a densidade dos discos da fase áurea do quarteto, o álbum de 2000 soou harmonioso. Em gravações de canções como as então recentes baladas Paciência (Lenine e Dudu Falcão, 1999) e Lenha (Zeca Baleiro, 1997), o uso de programações por Jair Oliveira e Max de Castro saltou aos ouvidos porque, naquele ano de 2000, grande parte da música brasileira já ganhava molduras eletrônicas e até nisso o disco contribuiu para que as vozes do MPB4 soassem mais atuais, embora os arranjos destoassem da natureza acústica da obra do grupo. Nessa tentativa de sair da janela para ir passar com a banda na rua, o quarteto entrou no balanço pop do reggae Presente de um beija-flor (Alexandre Carlo, 1997) – sucesso inicial da Natiruts quando a banda ainda se chamava Nativus – e caiu no suingue do samba Posso até me apaixonar (Dudu Nobre, 1997), com a percussão de Da Lua sobressaindo na abordagem desse hit de Zeca Pagodinho. Pode até ser que, ouvida 20 anos depois, a “nova” música brasileira do MPB4 tenha envelhecido mais do que os antigos discos lançados pelo quarteto nos anos 1960 e 1970. Só que, em 2000, havia certo frescor no álbum que dialogava com vãs tentativas anteriores do grupo de soar pop, como as incursões pelo cancioneiro de Guilherme Arantes, feitas no álbum Caminhos livres (1983). Em MPB4 e a nova música brasileira, o grupo errou ao dissolver a fluência do pop reggae Onde você mora? (Nando Reis e Marisa Monte, 1994), sucesso da banda Cidade Negra, mas acertou ao arranjar os vocais da balada Resposta (Nando Reis e Samuel Rosa, 1998), canção que há dois anos iniciara transição na discografia do grupo Skank. Dominado por baladas como À primeira vista (Chico César, 1995), Mentiras (Adriana Calcanhotto, 1992), Não vá ainda (Zélia Duncan e Christiaan Oyens, 1994) e O último dia (Paulinho Moska e Billy Brandão, 1996), esta ouvida com proeminente arranjo vocal de Maurício Maestro, o repertório do álbum MPB4 e a nova música brasileira teve o mérito de, em 12 faixas, dar boa amostra dos compositores que deram o tom mais pop da música brasileira nos anos 1990. Talvez o maior problema do disco tenha sido a diluição das emoções reais tão entranhadas no canto do MPB4 em tempos idos – como se o sentimento fosse artigo já ultrapassado na era dos sons sintéticos. Ainda assim, Primavera (Marcelo Camelo, 1999) floresceu com o arranjo vocal de Magro. No fim do disco, Eu sou a árvore reconectou o MPB4 com Chico Buarque, arquiteto de emoções históricas na trajetória do quarteto. Eu sou a árvore é versão do bolero Y tu qué has hecho? (1925). Chico entrou no meio da faixa para cantar a poética letra original em espanhol deste clássico do repertório do compositor cubano Eusebio Delfín (1893 – 1965). Já o MPB4 deu vozes à versão em português escrita por Chico com dose igual de poesia. Brotou ali com maior nitidez, no último momento do disco, o sentimento enraizado no canto do MPB4, tronco caudaloso e frutífero da MPB politizada dos anos 1960 e 1970.

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João Senise retorna às canções jazzísticas no álbum ‘Nice ‘n’ easy’

segunda-feira, 01 junho 2020 por Administrador

♪ João Senise volta aos standards do jazz no álbum Nice 'n' easy. Oitavo título da discografia do cantor carioca, o álbum Nice 'n' easy chega ao mercado fonográfico somente em edição digital, através da gravadora Fina Flor, com regravações de 12 joias da canção norte-americana. Trata-se do primeiro álbum de João Senise desde Chama o Síndico (2018), disco com abordagens do repertório do cantor carioca Tim Maia (1942 – 1998). Só que, entre um álbum e outro, Senise fez incursão por músicas de acento mais pop em EP intitulado JS PopStar (2019). Gravado em dezembro de 2019 no estúdio La Maison, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), o álbum Nice 'n' easy dialoga com dois discos anteriores do artista, Just in time (2013) e Love letters (2019), ambos com repertórios baseados no mesmo universo de standards jazzísticos da canção norte-americana em que se situou a criação de Nice 'n' easy. Padrasto de João, Gilson Peranzzetta assina a direção musical e os arranjos de Nice 'n' easy, além de ter integrado – como pianista – o trio-base com o qual o cantor deu forma ao disco. Além de Peranzzetta, esse trio conta com Ricardo Costa na bateria e Zeca Assumpção no contrabaixo. Pai de João, o saxofonista e flautista Mauro Senise figura em três faixas, tendo participado das gravações das canções That old feeling (Sammy Fain e Lew Brown, 1937), Nice 'n' easy (Alan Bergman, Marilyn Keith e Lew Spence, 1960) – música com o qual Senise batizou o disco, reproduzindo o nome escolhido por Frank Sinatra (1915 – 1998) para álbum lançado pelo cantor norte-americano em 1960 – e I'm beginning to see the light (Duke Ellington, Don George, Johnny Hodges e Harry James, 1944). O repertório do álbum Nice 'n' easy também inclui as canções A foggy day (George Gershwin e Ira Gershwin, 1937), As time goes by (Herman Hupfeld, 1931), Beyond the sea (Charles Trenet e Jack Lawrence, 1945), Blue moon (Richard Rodgers e Lorenz Hart), But not for me ((George Gershwin e Ira Gershwin, 1930), Cheek to cheek (Irving Berlin, 1935) e Summertime (George Gershwin, Ira Gershwin e DuBose Heyward, 1935).

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Maria Rita Stumpf harmoniza etnias no tom humanista do álbum ‘Inkiri om’

segunda-feira, 01 junho 2020 por Administrador

Primeiro disco da artista gaúcha em 27 anos é lançado no embalo da descoberta por DJs de 'Brasileira', LP editado pela cantora em 1988. ♪ Disco de tribo, como Maria Rita Stumpf caracteriza o terceiro álbum de carreira fonográfica iniciada há 32 anos, Inkiri om veio ao mundo – na sexta-feira, 29 de maio, por ora somente em edição digital – no embalo da descoberta do primeiro álbum da artista gaúcha, Brasileira (1988), por DJs e produtores de influentes pistas europeias. Em 2017, a consequente reedição do álbum em LP e o lançamento do EP Brasileira – Remixes alimentou o culto ao disco de 1988, em nichos bem específicos, e abriu caminho para o retorno da cantora e compositora aos estúdios, entre fevereiro e agosto de 2019, para dar forma a Inkiri om. Disco idealizado por Maria Rita em 2018 e gravado sob direção musical de Lui Coimbra e Ricardo Bordini, Inkiri om é o primeiro álbum da artista desde Mapa das nuvens (1993), já longevo disco lançado há 27 anos. Em Inkiri om, álbum batizado com a costura da expressão indígena inkiri (“o amor em mim saúda o amor em ti”) com o mantra hindu om (“o som do universo”), a artista harmoniza mitologias e linguagens de etnias indígenas, africanas, latinas, indianas, árabes, asiáticas e europeias em mosaico de sons orgânicos com espaço para programações. Capa do álbum 'Inkiri om', de Maria Rita Stumpf Arte de Juliano de Oliveira Moraes a partir de pintura de Julio Saraiva e obra de Miguel Gontijo Figura mitológica que simboliza serpente que come o próprio rabo, o oroboro figura na capa do disco – criada pelo designer Juliano de Oliveira Moraes a partir de pintura de Julio Saraiva e de obra de Miguel Gontijo – e dá a pista do tom étnico de Inkiri om. Músicas como Run Run se fue pa'l Norte (Violeta Parra, 1966), Promessas do sol (Milton Nascimento e Fernando Brant, 1976), Sete cenas de Imyra (Taiguara, 1976), Canoa canoa (Nelson Angelo e Fernando Brant, 1977) e Somos todos índios (Vinicius Cantuária e Evandro Mesquita, 1991) reforçam a mensagem humanista do álbum entre composições inéditas da própria Maria Rita Stumpf. Além da faixa-título Inkiri om (Cântico brasileiro nº 7), Maria Rita assina Canção das horas, Hai kai das borboletas – parceria da artista com Zé da Caradípia – e Dona Bahia, música composta a partir de versos do poeta soteropolitano Gregório de Matos (1636 – 1696). Esse repertório ganha vida no álbum Inkiri om com os toques de músicos como o pianista Danilo Andrade, o flautista Eduardo Neves, o violeiro João Lyra, o baixista Kassim, o violoncelista Lui Coimbra, o violonista Maurício Carrilho, o guitarrista Paulo Rafael e os percussionistas Jovi Joviniano, Marcos Suzano e Paulo Santos (do Uakti). Virtuoses que criaram os sons da tribo de Maria Rita Stumpf.

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Bruno Capinan protesta contra mortes de negros por policiais no single ‘Oitenta’

segunda-feira, 01 junho 2020 por Administrador

Residente no Canadá, artista baiano anuncia o quinto álbum com música em que denuncia os assassinatos cotidianos do povo preto em ações de policiais em favelas e ruas do Brasil. ♪ Cantor e compositor baiano residente no Canadá desde 2002, Bruno Capinan vive em Toronto, cidade que também tem sido cenário de violentos protestos antirracistas por conta da morte do negro norte-americano George Floyd (1974 – 2020) na última segunda-feira, 25 de maio, em abordagem assassina de policial branco dos Estados Unidos. Mas é mera coincidência que o tema do primeiro single do quinto álbum do artista, Oitenta, seja a matança de homens negros por policiais. Com capa criada por Capinan a partir de foto de Daryan Dornelles, o single Oitenta chega ao mercado fonográfico na sexta-feira, 5 de junho, no momento em que a América do Norte está inflamada pela indignação popular contra o assassinato de Floyd. Contudo, como já explicita a expressiva imagem da capa do single, o foco da letra de Oitenta está direcionado para o Brasil. Capinan protesta na letra contra a matança cotidiana de negros no Brasil em ações truculentas de policiais em favelas e ruas do país. O título Oitenta alude aos 80 tiros disparados por policiais militares em direção ao músico carioca Evaldo dos Santos Rosa (1968 – 2019) em abordagem brutal que chocou o Brasil em 7 de abril de 2019. “A polícia mata preto lá em Vidigal / A polícia mata preto em Vigário Geral / A policia mata preto até em Salvador / A polícia mata preto no cartão postal do Brasil / Matando preto como nunca se viu”, relata Capinan em versos de Oitenta, música gravada com produção musical orquestrada à distância. Músicos do Brasil, Bem Gil (guitarra) e Rafael Rocha (handsonic e synth) figuram na gravação em que, além de cantar, Capinan toca violão. Capa do single 'Oitenta', de Bruno Capinan Daryan Dornelles Se o título Oitenta remete ao assassinato do músico Evaldo dos Santos, a inspiração da composição veio de crime mais remoto. Capinan compôs a música Oitenta após assistir à entrevista de Clarice Lispector (1920 – 1977) em que a escritora falava sobre a crônica Um grama de radium – Mineirinho, em que discorreu sobre a morte – com 13 tiros, em maio de 1962 – de José Miranda Rosa, temido e lendário bandido da década de 1960, conhecido pela alcunha de Mineirinho por ter nascido em Minas Gerais. Além de Oitenta, o quinto álbum de Bruno Capinan inclui outras oito músicas no repertório inteiramente autora. Clareza, Quando te encontrei, Quatro paredes sólidas e Tomorrow (canção escrita em inglês) são algumas das nove faixas do primeiro álbum do artista desde Real (2019). Com formatação intercontinental, o disco foi gravado entre as cidades de Toronto, Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP), Paris (França) e Lisboa (Portugal). Mas predominam na ficha técnica músicos brasileiros como Kassin, Gustavo Ruiz, Domenico Lancellotti, Diogo Strausz (responsável pela mixagem do álbum), Felipe Guedes, Bruno Di Lullo, Ubunto, João Leão e Thomas Harres, além dos já mencionados Bem Gil e Rafael Rocha. O lançamento do quinto álbum de Bruno Capinan está previsto para o segundo semestre deste ano de 2020.

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