Lady Gaga em 15 fases: relembre figurinos e hits da cantora
G1 resume por meio de ilustrações os principais momentos da popstar americana: de 2006 até o lançamento de 'Chromatica'. Podcast comenta álbum faixa a faixa e analisa carreira. De 2006, quando assinava com o nome real e escrevia para outros artistas até o lançamento do álbum "Chromatica", Lady Gaga foi várias cantoras em uma. O retorno ao pop dançante mais frenético do final dos anos 2000 faz valer o uso do clichê "uma volta às origens". Ela convida Elton John, Ariana Grande e Blackpink em álbum sem sutilezas. Para relembrar a carreira da cantora americana, o G1 mostra no pdocast acima e nas ilustrações abaixo as diferentes facetas de Gaga. Relembre a carreira de Lady Gaga em 15 fases G1/Arte Lady Gaga sobre novo álbum: 'Estava com um quadro grave de depressão e a música me salvou'
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Ricky Martin lança EP que vai de Sting a Bad Bunny e diz que isolamento incentiva parcerias
Cantor está isolado em Los Angeles com família, e diz que ficou nervoso na quarentena, mas resolveu ligar para outros músicos e tentar parcerias remotas: 'Todos toparam na hora'. Ricky Martin em foto de divulgação do EP 'Pausa' Divulgação "Eu não sabia o que ia acontecer, mas falei: 'Algo de bom tem que sair disso'. E comecei a ligar para os amigos". Assim nasceu "Pausa", EP de Ricky Martin cheio de colaborações, do veterano Sting à sensação Bad Bunny. O ex-Menudo de 48 anos está isolado em Los Angeles com a família. Ele consegue trabalhar de casa, mas, quando a pandemia começou, tinha canções não finalizadas e muita ansiedade. As conversas com colegas foram desabafos: "Queria saber se eles estavam bem e também contar para eles que eu estava nervoso," diz Ricky em entrevista por videoconferência a jornalistas brasileiros. Ele acabou descobrindo que o isolamento está deixando os colegas abertos a parcerias: "Todo mundo para quem eu liguei falou: 'Estou pronto para o que você quiser'". Sting até quis cantar em espanhol. Além de Sting ("Simple") e Bad Bunny com Residente ("Cántalo"), o EP tem o espanhol Diego el Cigala (""Quiéreme"), o portorriquenho Pedro Capó ("Cae de Una") e a mexicana Carla Morrison ("Recuerdo"). Como é o novo EP? "Pausa" tem um clima suave e faz parte de um duo de EPs, que será completo com "Play", mais agitado, ainda sem data certa. Os dois juntos formam o que seria o 11º disco de estúdio de Ricky. "Simple" tem vocalizações, ecos e um tom filosófico que é a cara de Sting. Mas tem o romantismo de sempre para o fã-clube em "Recuerdo". "Tiburones" é uma balada convencional com letra política. Ricky Martin canta com Bad Bunny durante o Grammy Latino 2019 REUTERS/Steve Marcus "Cae de Una" é uma espécie de soft-reggaeton. "Cántalo" é um pouco mais quente, com os inspirados Bad Bunny e Residente – é a única faixa que já estava pronta antes da quarentena. "Quiéreme" une flamenco e pop eletrônico – daria para chamar de ousada de Rosalía não existisse. No fim das contas, o EP tem mesmo cara de uma série de ligações para amigos que acalmam Ricky – e os ouvintes – de maneiras diferentes. Fica a dúvida se, para as músicas dançante, a química remota também acontece. Semana Pop: Com games online, artistas fazem apresentações para driblar o isolamento
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Nostalgia na quarentena: itens e hábitos do passado são resgatados durante isolamento
Voltas do DVD, drive-in, reencontros de elenco de filmes e séries clássicos são destaques neste período e ajudam a superar o momento de distanciamento social. Nostalgia na quarentena: itens e hábitos do passado são resgatados durante isolamento Reprodução/Youtube- Jens Buttner/AFP – Divulgação/Leo Martins/Brazucah A quarentena tem revelado um desejo por hábitos, temas e itens do passado. Durante o isolamento, muitas pessoas estão querendo um pouco de nostalgia. Mercado e artistas estão atentos a isso. Ao longo do período de isolamento, passou a ser normal: Rever filmes clássicos em formato de DVD; Ouvir nas lives de quarentena as músicas de pagode que agitaram outras épocas; Se emocionar com encontros de elenco de filmes e séries que foram hits décadas atrás; Combinar aquele cineminha drive-in – seguindo as regras de distanciamento; Jogar virtualmente "Stop" ("Adedonha" ou "Adedanha" e outras variantes regionais) Sem falar na torcida pelas possibilidades futuras, como o pedido constante dos fãs para a antecipação da reunião de "Friends" e a gravação de lives de artistas compostas apenas com repertório de "antigas". A volta do DVD Locadora de DVDs Jens Buttner/dpa-Zentralbild/dpa Picture-Alliance/AFP/Arquivo A nostalgia da quarentena ressuscitou um hábito antigo: os filmes em DVD e Blu-ray. Produtoras e distribuidoras de cinema investem como podem no relançamento de grandes sucessos dos últimos anos para tentar salvar as contas negativas dos meses sem cinemas e estreias. Algumas empresas decidiram voltar a produzir ou intensificar os lançamentos em mídia física nos últimos três meses, quando começou o isolamento social para conter a pandemia do novo coronavírus. Mas existe um cuidado na seleção. Para um filme dar certo em DVD na era do streaming, ele precisa ter feito sucesso nos cinemas e ter fãs dedicados. A exemplo de "Parasita", vencedor do Oscar neste ano, que será lançado em DVD neste mês. Filmes de terror também têm feito sucesso no "novo" velho formato. No sentido horário: Raça Nega, Péricles, Alexandre Pires, Thiaguinho, Pixote e Sorriso Maroto, donos das lives de pagodes mais vistas até agora Reprodução Pagode em alta O clima da roda de samba, a memória afetiva das sucessos românticos, o molejo para lidar com a transmissão ao vivo: tudo isso fez o pagode se encaixar bem na nova paixão brasileira pelas lives. O ritmo surpreendeu e, das 20 lives individuais mais vistas que estão no ar, ele só perde para o sertanejo, deixando para trás funk, forró, pop e eletrônica. E o povo quer ouvir mesmo "as antigas". Em entrevista ao G1, Anderson, do Molejo, tem uma explicação excêntrica sobre o fenômeno: "Para o brasileiro, pagode é igual mortadela". Ele explica: a pessoa não vai sair por aí admitindo que ama, mas na hora H, é tudo o que ela quer. É como uma "confort food", alimento que conforta nas horas difíceis – uma quarentena, por exemplo. Cinemas drive-in Sucesso no passado, os cinemas drive-in deixaram de ser espaço para nostálgicos e passaram a ser aposta do entretenimento fora de casa em 2020, com o distanciamento social para conter o avanço da Covid-19. Drive-ins tradicionais já ativos antes da pandemia e novas iniciativas com plateias em carros querem atrair um público que quer mais do que ficar no sofá vendo lives, TV ou streaming. Aqui no Brasil, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília são algumas das localidades que já contam com o cinema nos carros. Em Madri, na Espanha, o clima de nostalgia foi duplicado nesta semana: o filme "Grease — Nos Tempos da Brilhantina" (1978) foi exibido em um cine drive-in. Reencontro de elencos Os reencontros nostálgicos de elencos durante a quarentena Um tipo específico de live da quarentena tem levado fãs à histeria no mundo todo. São reencontros de elencos de séries e filmes, que dão aquela nostalgia. Essas reuniões – com cada ator na sua casa, falando por ligação de vídeo – viraram mais um dos grandes filões da cultura, no confinamento causado pelo coronavírus. Já teve encontro com o elenco de "De volta para o futuro", "Um maluco no pedaço" e "Os goonies". Teve convocação do time do "The office" para celebrar, à distância, o casamento de dois fãs da série. E também aconteceu a reunião de uma banda… fictícia. É a The Wonders, a banda do filme de mesmo nome, de 1996. Foi a primeira reunião deles nesses 24 anos. Jogo clássico em versão virtual StopotS é uma das opções de jogos virtuais para se divertir com amigos Divulgação Versões digitais do clássico de escola "Stop" (ou "Adedonha", "Adedanha" e outras de suas variantes regionais) apresentaram um alto crescimento de popularidade no Brasil desde o início do isolamento. Em março, o game de celulares "Stop", exclusivo para aparelhos Android e iPhones, chegou ser o 3º gratuito mais baixado na loja da Apple e o 16º entre os do Google. Logo atrás está o também brasileiro "Stopots", que compartilhou a 3ª colocação entre os iPhones, mas não repetiu o sucesso do colega entre Androids e atingiu no máximo a 36ª colocação. "Nesse momento tão conturbado que a gente está vivendo, jogos como 'Stop' fazem a gente ter um pouco de distração, além de relembrar os tempos de criança. Traz uma nostalgia gostosa em meio a tanto caos", conta Paloma Oliveira, de 20 anos, adepta do jogo.
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Museu do Louvre anuncia data de reabertura e novas regras para visitação
Museu voltará a abrir suas portas no próximo 6 de julho, seguindo parte das medidas de desconfinamento gradual na França. Museu do Louvre anuncia data de reabertura 139904/Creative Commons O museu do Louvre, em Paris, voltará a abrir suas portas no próximo 6 de julho, como parte das medidas de desconfinamento gradual na França, informou a instituição nesta sexta-feira (29). Os visitantes terão que reservar a visita com antecedência e deverão usar máscaras para andar pelo museu, informou o Louvre. O sistema de reservas online, que o museu já havia usado para exposições de grande sucesso, será aberto no dia 15 de junho. O Louvre está fechado desde 13 de março. "Ainda que tenhamos conseguido aproveitar os tesouros do Louvre por visitas virtuais, nada se compara com a emoção de encontrar cada obra de arte de forma real", explicou o diretor do museu, Jean-Luc Martinez. Initial plugin text Duas grandes exposições que tiveram que ser canceladas durante o período de confinamento foram remarcadas para o outono francês (último trimestre do ano): uma sobre a arquitetura italiana de Donatello para Michelangelo e outra do mestre renascentista alemão Albrecht Altdorfer. O Louvre afirma que por causa do fechamento e sua interação na internet e nas redes sociais agora é o museu mais seguido do mundo no Instagram, com mais de 4 milhões de seguidores. Outros museus e centros culturais que serão reabertos em breve na França são o Château de Versailles, em 6 de junho, o Musée d'Orsay, em 23 de junho, e o Centro Pompidou, em 1º de julho. França anuncia medidas que podem começar a dar fôlego para a economia do país
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Christo, artista plástico conhecido por ‘embrulhar’ monumentos, morre aos 84 anos
Último projeto em preparação do artista, o envoltório do Arco do Triunfo na capital francesa, foi adiado devido à epidemia de coronavírus. Christo em frente ao projeto The London Mastaba, no Hyde Park, em Londres, London. Imagem feita em junho de 2018 REUTERS/Simon Dawson/Arquivo O artista plástico Christo, famoso por suas colossais criações baseadas em monumentos como a Pont Neuf, em Paris, ou o Reichstag, em Berlim, morreu neste domingo aos 84 anos, disseram seus colaboradores em sua conta oficial do Facebook. O artista, Christo Vladimirov Javacheff, "faleceu de causas naturais em 31 de maio de 2020 em sua casa em Nova York", de acordo com uma mensagem divulgada por seu escritório na rede social. Initial plugin text Christo formou com sua esposa, a criadora Jeanne-Claude, um dos casais mais mediáticos da arte contemporânea. Suas obras criadas in situ, precisavam de anos de concepção e milhões de dólares para serem realizadas, embora durassem apenas alguns dias. Inventor de um novo gênero artístico, "o tecido do espaço", Christo havia envolvido a famosa ponte Pont Neuf, em Paris (1985), e o Reichstag, em Berlim (1995), entre outras criações. "Christo viveu sua vida plenamente, não apenas imaginando o que parecia impossível, mas percebendo. O trabalho de Christo e Jeanne-Claude reuniu pessoas com experiências compartilhadas de todo o mundo, e seu trabalho é perpetuado em nossos corações e nossas memórias", escreveram seus colaboradores na mensagem. Nascido em 13 de junho de 1935 em Gabrovo, na Bulgária, Christo fugiu em 1956 em um trem de mercadorias do regime comunista e do realismo soviético ensinado na Faculdade de Belas Artes de Sofia. Em 1958, conheceu sua esposa francesa, Jeanne-Claude Denat de Guillebon, que morreu em 2009 em Paris. Christo decidiu se estabelecer em Nova York e obteve a cidadania americana. Seu último projeto em preparação, o envoltório do Arco do Triunfo na capital francesa, anunciado como um dos eventos mais espetaculares do outono, teve que ser adiado por um ano devido à epidemia de coronavírus.
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Indústria musical nos EUA planeja dia de silêncio após morte de George Floyd
Gravadoras e artistas vão interromper atividades comerciais na terça-feira (2) em solidariedade aos protestos antirracistas. Mick Jagger diz: 'É de partir o coração ver os EUA se despedaçarem de novo'. Mick Jagger posa para fotos no tapete vermelho do filme "The Burnt Orange Heresy" REUTERS/Piroschka van de Wouw A indústria musical dos EUA planeja fazer nesta terça-feira (2) um dia de silêncio em solidariedade aos protestos pela morte de George Floyd. Após a divulgação de um vídeo que mostra um homem negro sendo imobilizado por um policial branco com os joelhos em seu pescoço, em Minneapolis, nos Estados Unidos, uma onda de protestos começou no país em 25 de maio. . Entenda os protestos nos EUA após a morte do ex-segurança negro George Floyd Nesta segunda-feira (1), várias gravadoras e artistas se comprometeram a se abster de qualquer atividade comercial na terça-feira (2), com o objetivo de "se desconectar do trabalho e se reconectar com a nossa comunidade". Mick Jagger foi um dos músicos que aderiu à campanha. "É de partir o coração ver os EUA se despedaçarem de novo por questões raciais. Amanhã vou ficar com meus colegas artistas e entrar no "blackout de terça" para combater a discriminação racial e a injustiça social. Eu rezo para que depois desse dia nós possamos superar esse ódio e divisão e começar a curar a dor e o sofrimento que todo mundo está sentindo no país. Nós devemos isso às futuras gerações", escreveu Mick Jagger. Initial plugin text A hashtag "The Show Must Be Paused (O show deve ser pausado)" foi compartilhada nas redes sociais para mostrar adesão à campanha. "Devido aos recentes acontecimentos, junte-se a nós enquanto damos um passo para uma atitude urgente para gerar a responsabilidade e a mudança. Como guardiões da cultura, é nossa responsabilidade não apenas nos unirmos para comemorarmos as vitórias, mas também nos abraçarmos durante as perdas", dizia uma postagem amplamente compartilhada. Manifestantes protestam contra morte de George Floyd pelo 5º dia seguido nos EUA O músico Tim Burgess, da banda The Charlatans, foi um dos que aderiu a campanha adiou a festa de audição musical que faria na terça-feira. "Temos que ouvir mais e tirar um tempo para pensar". O grupo Now United também aderiu ao movimento e alterou o header de sua página no YouTube para a hashtag da campanha. Gravadoras como a Shady Records, Columbia Records, Atlantic Records, Capitol Music Group, Elektra Music Group, entre outras, também já demonstraram apoio a campanha. Initial plugin text Initial plugin text Neste final de semana, Ariana Grande, Paris Jackson, Jamie Foxx, Anna Kendrick, Halsey, Lauren Jaregui, Kali Uchis, John Cusack, Swae Lee e outros artistas, postaram fotos enquanto participavam dos protestos antirracistas que aconteceram nos EUA após a morte de George Floyd. Alguns artistas, como Beyoncé, Oprah Winfrey, Rihanna, Taylor Swift, Lady Gaga, também compartilharam nas redes sociais alguns textos em homenagem ao ex-segurança, além de condenarem o racismo nos EUA.
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Laticínio obtém liminar para proibir que produtores em greve fechem rodovias e barrem caminhões leiteiros, em RO
Vários bloqueios foram feitos em rodovias ao longo da semana. Juíza autorizou uso policial para liberar passagem de caminhões leiteiros. Fechamento de rodovia em Urupá impede passagem de caminhão leiteiro em Rondônia WhatsApp/Reprodução A Justiça de Rondônia determinou que produtores de leite não impeçam a circulação de caminhões leiteiros em rodovias de Rondônia. Devido a um movimento grevista de parte da categoria, muitas estradas estão sendo fechadas e os veículos são impedidos de coletarem leite in natura (vendido por quem não entrou em greve). A decisão liminar é da juíza Simone de Melo, da Comarca de Alvorada do Oeste (RO), que ainda autoriza o uso policial para dar fim a qualquer bloqueio em rodovia. " As pessoas envolvidas nas manifestações não representam toda a categoria, mas tratam-se de alguns produtores de leite que decidiram não permitir a passagem dos caminhões leiteiros, como forma de pressionar a empresa autora a aumentar o preço do leite por ela adquirido", diz a decisão da juíza. O pedido para liberar a passagem dos caminhões leiteiros nas rodovias foi feito pelo laticínio Frutal Indústria e Comércio, conhecido como Toya, localizado em Urupá. Ao G1, o gerente Ygor Ravazzi explicou porque o laticínio pediu a liminar na justiça. "A paralisação dos produtores começou no dia 15 de maio com a insatisfação do preço do leite, fomentada por alguns produtores que se autointitularam representantes da categoria, como o Sr Rui que diz nos documentos ser Presidente do Comitê dos produtores de leite do estado de Rondônia. Nós reconhecemos a Faperon, Fetagro, associações e sindicatos do estado como representantes dos produtores". Ainda segundo Ravazzi, a paralisação é legal, um direito do produtor. "Porém, como a paralisação não teve a adesão que esse grupo esperava eles partiram para ações mais agressivas. Ameaça de ataques a caminhões transportadores. Em virtude do agravamento da situação, decidimos entrar com um pedido de liminar para garantir o direito de todos. Garantir que o produtor que aderiu à greve possa continuar não entregando seu leite, mas de forma pacífica reivindicando seus direitos. Garantir que os produtores que não aderiram à greve possam ter seu produto escoado normalmente. Garantir o direito de as indústrias continuarem a trabalhar", afirma. O gerente do laticínio Toya diz que espera um diálogo e repudia qualquer ato violento. "O que nós não vamos tolerar é que seja utilizada qualquer via não democrática para reivindicações. Acreditamos que o diálogo é a melhor saída para essa crise e sempre mantemos o canal aberto com o produtor", aponta. De acordo com informações repassadas ao G1, durante a semana alguns produtores de leite fecharam rodovias perto do laticínio na RO-473, em Urupá (RO). Neste sábado (30) houve manifesto em Seringueiras (RO), no Vale do Guaporé. À reportagem, o laticínio Toya ainda afirma ter recebido um documento assinado em nome de Rui Baborsa, presidente da Comissão dos Produtores de Leite no estado, onde este afirmou na sexta-feira (29) que não será permitido a entrada e saída de caminhões leiteiros no município de Seringueiras (RO) a partir deste sábado. Laticínio afirma ter recebido documento de comissão informando sobre bloqueios Reprodução/WhatsApp Em contato com a Comissão dos Produtores de Leite de Rondônia, o presidente Rui Baborsa afirmou à reportagem que os bloqueios não são organizados pela Comissão, mas sim por grupos grevistas independentes. "Os produtores já cansaram de receber 60 ou 70 centavos por litro de leite e a situação já saiu do meu controle. A falta de conversa do laticínio tá fazendo com que, daqui a pouco, haja alguma tragédia ou uma confusão mais séria, e depois ainda vão querer colocar a culpa no produtor. Eu não consigo mais controlar, são mais de 50 grupos. Criaram grupos por fora, que eu descubro só quando fecha a rodovia. Cujubim está fechado desde o dia 22 de maio. Urupá fechou e a polícia teve que ir abrir. Neste sábado fecharam em Seringueiras (RO) e a polícia teve que ir lá liberar. Depois vão querer colocar a culpa no Rui, que tá incentivando isso. Pelo contrário, sempre preguei para quem quiser tirar leite, que tire. É uma paralisação tranquila, só que os laticínios estão abusando e o estado tá sendo omisso", afirma Rui. Caso os bloqueios de estradas continuem, a justiça determinou que será aplicada multa de R$ 998 a quem descumprir a decisão liminar. Fechamento de estrada por movimento grevista em Cujubim WhatsApp/Reprodução O que diz o estado sobre a paralisação? Neste sábado (30), a Secretaria de Agricultura do estado informou que, juntamente com o Comité de Crise do Leite, tem mantido diálogo com os produtores de leite que estão paralisados. O objetivo desse diálogo, segundo o estado, é evitar uma crise no setor. Rui Barbosa, da Comissão dos Produtores de Leite, confirma estar informando o secretário de Agricultura sobre a situação da paralisação. O receio de Rui é que haja algum conflito nos próximos dias. Greve já dura 15 dias O movimento grevista, aderido por uma parte do setor leiteiro, iniciou por volta do dia 14 de maio. Entre as reivindicações, o setor pede reajuste no preço do litro para R$ 1,45, sem que esse valor sofra uma alteração de acordo com a região do estado. Segundo o presidente da Comissão dos Produtores de Leite, o valor médio pago pelas indústrias de laticínios no litro do leite durante o mês de abril foi de R$ 0,86. Para o mês de maio, o litro custaria ainda menos, chegando a R$ 0,65, o que representa uma desvalorização de mais de 40% no preço médio do litro do leite, segundo a Comissão. O G1 entrou em contato com o Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Rondônia (Sindileite) para saber se há uma negociação dos laticínios com os produtores, além de quais ações estão sendo desenvolvidas, mas não teve retorno até a publicação da reportagem.
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Justiça libera reabertura de frigorífico da JBS em Ipumirim
Unidade estava interditada desde o dia 18 de maio por falhas na prevenção ao novo coronavírus. Justiça do Trabalho libera reabertura de frigorífico de Ipumirim A Justiça do Trabalho liberou neste sábado (30), por meio de decisão liminar (temporária) a reabertura do frigorífico de abate de aves da Seara Alimentos/JBS em Ipumirim, no Oeste catarinense. A unidade está interditada desde 18 de maio, após a Superintendência Regional do Trabalho ter constatado falhas na prevenção ao novo coronavírus. Entre outros fatores para a autorização, a juíza substituta Paula Naves dos Santos considerou a importância econômica da atividade para o município. Na data em que foi a empresa foi fechada, 86 trabalhadores já tinham testado positivo para Covid-19. E segundo auditores fiscais, alguns desses funcionários foram mantidos trabalhando mesmo depois do diagnóstico da doença. Procurada, a JBS informou somente que confirma a decisão. Nesta semana, a mesma juíza havia determinado que a JBS afastasse das atividades os funcionários que estivessem com Covid-19 ou com suspeita da doença. Na decisão deste sábado, a magistrada considerou que esse prazo foi cumprido, considerando que o último dia de trabalho ocorreu no dia 15, uma sexta-feira e que a unidade só deverá reabrir nesta segunda (1º). Fiscalização ocorrida em frigorífico em Ipumirim, SC Divulgação Sobre a falta de distância mínima de 1,5 metro entre os empregados, a magistrada entendeu que para o trabalho em linha de produção não há possibilidade imediata de alteração da cadeia produtiva, mas que está autorizada a adoção de barreiras físicas entre trabalhadores com uso de máscaras apropriadas e uma viseira de acrílico (face shield). A juíza considerou ainda prejuízos ao meio ambiente, já que "milhares de aves terão que ser sacrificadas de imediato, com graves problemas ambientais para efetivação do descarte" e os danos econômicos e sociais aos trabalhadores e ao município. "Ante ao fato de que grande parte da arrecadação municipal (cerca de 60%) advém dos impostos gerados pela cadeia produtiva da empresa ré", diz a decisão. O frigorífico tem aproximadamente 1,5 mil funcionários e processa 135 mil aves por dia. Entenda algumas das expressões mais usadas na pandemia do covid-19 Veja mais notícias do estado no G1 SC
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Centro de Apoio ao Trabalho de SP oferece 600 vagas de emprego com processo seletivo online
De acordo com a prefeitura, cerca de 17% das vagas são para trabalho de home office. Salários chegam a R$ 3.654 e inscrições vão até 18h do dia 1º de junho. CATE tem 600 vagas abertas
O Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (Cate), da Prefeitura de São Paulo, está com cerca de 600 vagas de emprego abertas em setores do comércio, construção civil e serviços. Os salários variam entre R$ 763 (intermitente) e R$ 3.654. Aproximadamente 17% das oportunidades são voltadas para atividades que podem ser desenvolvidas em casa.
“A pandemia pelo coronavírus fez com que alguns setores que estão conseguindo manter a produção à distância, ampliassem a oferta de vagas. As oportunidades em home office eram bem raras no Cate e nos últimos dias temos observado esse expressivo crescimento, o que mostra um novo olhar do mercado para essa modalidade de trabalho”, diz a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso.
De acordo com a prefeitura, são 100 postos para telemarketing em home office e algumas das oportunidades exigem alguns dias dedicados de trabalho na empresa. A atividade é voltada aos setores imobiliário, vendas e de cursos, com salário de até R$ 1.100 ou por comissões.
Para pleitear a vaga, é necessário possuir o ensino médio completo. O processo da pré-seleção ocorrerá on-line pelo site www.bit.ly/catevagasdeemprego, onde o interessado deve preencher o currículo atualizado, enviando, preferencialmente, em arquivo PDF, até as 18h do dia 1º de junho.
Vagas presenciais
Para o setor de supermercados são 71 vagas em cargos como empacotador, repositor, operador de caixa, açougueiro, balconista, analista de recursos humanos, operador de empilhadeira, entre outras. Os salários variam entre R$ 736 (para trabalho intermitente) a R$ 2.650 e as atividades serão desenvolvidas em bairros das regiões Sul, Leste e central de São Paulo.
Na construção civil as oportunidades são em cargos como pedreiro, ajudante de obras, encanador, operador de retro-escavadeira. Será exigido no mínimo seis meses de experiência e o ensino fundamental em andamento ou completo. Os salários deste setor variam entre R$ 1.250 e R$ 3.654.
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Governo promete analisar pedido de auxílio emergencial em até 20 dias
Hoje, há 10,6 milhões de requerimentos ainda sem resposta, sendo que 5,2 milhões estão passando por uma segunda análise. Auxílio emergencial do governo federal. G1 MA. O governo federal promete analisar os pedidos de auxílio emergencial num prazo máximo de 20 dias. Hoje, há 10,6 milhões de requerimentos ainda sem resposta. Saiba tudo sobre o Auxílio Emergencial A AGU (Advocacia-Geral da União) fechou um acordo com o Ministério da Cidadania e com a Caixa, responsável pelo pagamento dos recursos, por causa de uma ação civil pública apresentada pela Defensoria Pública da União (DPU) para que a liberação fosse automática em caso de atraso. De acordo com o último balanço divulgado pela Caixa, 58,6 milhões de pessoas já receberam o benefício emergencial – auxílio de R$ 600 a trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEIs) e desempregados. O valor pode chegar a R$ 1.200 a mulheres chefes de famílias. A Caixa já iniciou o pagamento da segunda parcela. Mas, a Dataprev, estatal responsável pela análise dos pedidos, ainda não concluiu a averiguação de 10,6 milhões. Desse total, 5,2 milhões estão sendo examinados pela segunda vez. Caixa começa saques da 2ª parcela do auxílio emergencial De acordo com a vice-presidente de governo da Caixa, Tatiana Thomé, isso ocorre quando é identificada, por exemplo, a falta de dados ou alguma falha no cadastro. Por causa da demora na resposta de alguns pedidos, defensores públicos acionaram a Justiça para garantir um prazo de análise dos requerimentos do auxílio emergencial. "Com a conciliação, a Defensoria Pública se comprometeu a abrir mão do pedido judicial de concessão automática do benefício caso a solicitação não fosse respondida no prazo requerido. Além disso, outros processos com pedido idêntico ao da ação devem ser extintos", informou a AGU. A Advocacia-Geral da União avalia, portanto, que a negociação deve diminuir as ações judiciais sobre o benefício emergencial e facilitar o acesso aos recursos. O acordo tem abrangência nacional. "Isso vai dar transparência dos papéis e o prazo para cada órgão [que participa do processo do auxílio emergencial]", disse Thomé. Pelo acordo, a Caixa deverá iniciar o pagamento dos benefícios aprovados em até três dias úteis, contados a partir do recebimento dos recursos pela União. Segundo ela, esse prazo já está sendo cumprido. Initial plugin text
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