TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

Exportação de carne suína bate recorde em 2020

segunda-feira, 04 janeiro 2021 por Administrador

Aumento foi de cerca 40%, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal. China e Hong Kong são principais destinos da carne suína brasileira. Exportação de carne suína bate recorde em 2020

A exportação de carne suína bateu recorde em 2020 e teve aumento de cerca de 40%, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Com a pandemia de coronavírus, a demanda por alimento aumentou em todo o mundo, e grande parte da produção brasileira foi enviada a países asiáticos.
"Os principais compradores da carne suína brasileira são, basicamente, China e Hong Kong. Quase 70% de todo o volume exportado tem como destino esses locais", afirma Edmar Gervásio, técnico Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná.
Assista a todos os vídeos do Globo Rural
O estado é o terceiro maior exportador do país e deve fechar 2020 com cerca de 120 mil toneladas de carne suína embarcadas.
"A cadeia de suínos cresceu muito em função dos acontecimentos que ocorreram na China com a peste suína", explica Leonardo da Rocha, gerente de cooperativa. "O câmbio também foi muito favorável, então conseguimos ter uma alta rentabilidade no negócio e isso que alavancou a suinucultura esse ano".
O preço pago ao criador por quilo no brasil também saltou: de R$ 4,44 para R$ 7,17, valor nunca praticado antes.
Investimento no setor
Com rendimento alto, muitos produtores resolveram investir no setor. Em plena pandemia, um produtor construiu um novo "chiqueirão" por R$ 360 mil reais, e conseguiu dobrar a produção de leitões na propriedade.
"Nós estamos contando que 2021 seja melhor ainda do que dois 2020", afirma Marcelo Effeing, criador de suínos.
O produtor de Cafelândia (PR) teve o seu melhor ano desde que começou o negócio há 5 anos. Da criação de 1.200 porcos, ele repassou tudo para a cooperativa da região.
Veja os vídeos mais assistidos do Globo Rural

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Bordado, tecelagem e poesia: projetos resgatam tradições de comunidades rurais de MG

segunda-feira, 04 janeiro 2021 por Administrador

Iniciativas da ONG Ajenai estão contribuindo para que agricultoras gerem renda a partir de saberes regionais, valorizando a cultura local e evitando a migração. Bordado, tecelagem e poesia: projetos resgatam tradições de comunidades rurais de MG

Projetos na região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, estão resgatando saberes tradicionais de comunidades de agricultoras, como o bordado, a tecelagem e a poesia.
Assista a todos os vídeos do Globo Rural
E, muitas vezes, essas iniciativas têm o intuito de manter as agricultoras em suas terras, evitando a migração delas para outros estados, em épocas de grande seca na região.
Conheça mais sobre a associação de mulheres do Vale do Jequitinhonha
"As nossas ações fortalecem as pessoas para elas encontrarem valor no que sabem e no que fazem aqui na região. Então, a gente acredita que o nosso trabalho é uma grande contribuição para que essas pessoas possam permanecer no seu lugar, com seus saberes", diz Elisângela Lopes, coordenadora geral da Associação Jenipapense de Assistência à Infância (Ajenai).
Um dos projetos que a ONG impulsiona, atualmente, é o das Tecelãs de Tocoiós. O grupo, composto por 30 mulheres que moram nas montanhas de Francisco Badaró, se reúne em torno desse conhecimento tradicional e suas peças originais já são cobiçadas no Brasil inteiro.
"É uma tradição. Passada por geração por geração. Eu aprendi com a minha vó e minhas tias desde a idade de sete anos", diz a agricultora Maria Silva.
Ela conta que, antigamente, as peças eram feitas para o uso da própria família. "Roupa de cama, banho, mesa. E pra vestir calça, camisa, todo mundo usava era isso mesmo", diz.
Peças únicas
Do momento em que o algodão orgânico e bruto chega na tecelagem das mulheres de Tocoiós, até se tornar uma rede, por exemplo, são, pelo menos, 30 dias.
Hoje, já existem máquinas que fazem todo o processo. Mas é justamente o trabalho manual, a tradição passada de mãe para filha, que faz com as peças sejam únicas.
A tecelã Jaquiele Sousa é a mais nova tecelã do grupo. Ela tem um 'pezinho' na tradição e mãos na modernidade e é a pessoa responsável pelos anúncios e fotos de divulgação das peças nas redes sociais.
"A gente fica feliz em cada mensagem que a gente recebe, de alegria das pessoas de receber uma peça feita pela gente", diz Jaquiele.
Mas, além de elogios, as peças geram renda para as tecelãs. Cada uma delas é vendida, em média, por R$ 400. O dinheiro todo é dividido em partes iguais pelas tecelãs.
"[O projeto] nos incentivou a continuar, a não desanimar, porque o pessoal daqui não dá muito valor a esse trabalho. Mas, depois que vieram outras pessoas de fora, nos incentivou. Aí a gente faz com mais gosto o trabalho", diz a agricultora Maria Vieira.
Coral Ribeirão de Areia
Um outro projeto da Ajenai é o Coral Ribeirão de Areia, da Comunidade Rural de Jenipapo de Minas, no Vale do Jequitinhonha. Ele foi criado há nove anos por uma ONG que atua na região, e já tem 25 vozes, entre crianças, jovens, adultos e idosos.
"Trazer música, resgatar valores, uma nova forma de ver o mundo para as pessoas", diz o maestro Dener Pinheiro sobre a iniciativa.
A música fez o grupo sair pela primeira vez da comunidade. O coral já se apresentou em dez cidades, entre elas as capitais de Belo Horizonte e São Paulo.
"Até quando a gente já foi a algumas viagens, muitas pessoas tiravam sarro da cara da gente. Só que ao invés da gente levar isso para o lado negativo, levou isso para o lado positivo, de ter mais força com a nossa cultura, mesmo para não deixar os outros debochar", conta a agricultora Kátia Ferreira.
O grupo gravou um CD em 2015 com 11 músicas regionais, que é vendido na internet por R$ 20, recurso que ajuda a manter o projeto.
Bordado
A mesma ONG impulsiona ainda o projeto Bordadeiras do Curtume, que fica também em Jenipapo de Minas, na Comunidade Quilombola do Curtume.
São 22 bordadeiras e 12 aprendizes. Elas confeccionam estandartes para decoração. Quem cria os desenhos é o Diogo Guimarães, filho de uma das bordadeiras.
"Desde pequeno eu gostava de desenhar. Aí eu comecei fazer uns desenhos que eu fui pegando gosto para desenhar", diz Diogo. A inspiração dele vem do dia a dia da comunidade.
As bordadeiras se reúnem uma vez por semana na sombra de um enorme Acari. Lá, elas cortam, costuram e bordam os estandartes, que também são vendidos pela internet.
Os preços variam entre R$ 250 a R$ 400 e o trabalho faz sucesso, sendo que já foram comercializados mais de 1 mil estandartes para todo o Brasil.
"Vem muito retorno de mensagens elogiando demais o trabalho. A gente vê áudios muito emocionantes para gente tentar fazer esse trabalho que, às vezes, a gente nem valoriza tanto. Mas quando a gente vê assim o coração fica muito feliz", conta a agricultora Silvana Guimarães.
Nos últimos três meses, ela conseguiu ganhar R$ 2 mil com o bordado, um dinheiro bem-vindo para quem antes só sustentava da roça.
Versinhos de bem-querer
Outra tradição em todo o Vale do Jequitinhona é o versinho de bem-querer, uma espécie de desafio do bem, uma brincadeira, onde há um refrão em comum e o improviso das rimas.
Para não deixar essa tradição morrer, a Ajenai criou um site para vender os versinhos.
"A pessoa compra o verso, logo em seguida nos encaminhamos um e-mail solicitando o nome da pessoa que ela quer enviar o verso, e a frase que descreve essa pessoa. Nós recebemos esse e-mail e encaminhamos para as jogadoras de verso. Elas criam o verso, me encaminham, e eu encaminho para a pessoa que encomendou esse versinho", explica a coordenadora de projetos, Viviane Silva.
Tudo é feito pelo celular, já que o Vale conta com internet via rádio. E cada verso custa R$ 26.
"Eu fico tentando imaginar como que é a pessoa e a reação dele quando ela for receber o verso", diz a agricultora Karen Ferreira.
"É um projeto extremamente delicado. Um projeto artesanal. Então, o tempo todo, nós estamos cuidando desse projeto, cuidando das mulheres, cuidando dessa energia do projeto, pra gente manter essa fidelidade que é a essência dele", conclui Viviane.
Veja os vídeos mais assistidos do Globo Rural

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Após vetar blindagem de gastos com vacina contra Covid, governo diz que verba está garantida

segunda-feira, 04 janeiro 2021 por Administrador

Ao sancionar a LDO, governo justificou veto dizendo que a inclusão como despesa obrigatória contribuiria para a 'rigidez do Orçamento'. Neste domingo (3), afirmou que verba já está prevista. Dois dias após publicar a sanção da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, quando vetou um dispositivo que proibia o bloqueio de dinheiro para produção de vacinas contra a Covid-19, o governo federal divulgou uma nota neste domingo (3) informando que os recursos destinados à vacinação estão garantidos e não serão contingenciados.
A LDO estabelece as regras básicas para a execução do orçamento, incluindo as previsões de receitas e despesas. Os gastos são detalhados na Lei Orçamentária Anual (LOA), que o Congresso ainda precisa votar.
Segundo o governo, o Anexo III da LDO 2021 já prevê que todas as vacinas que integram o Programa Nacional de Imunizações constituem obrigações legais e que, portanto, não podem ter seus recursos bloqueados.
“Os vetos à LDO não afetarão a aquisição, o desenvolvimento ou a distribuição de vacinas, quaisquer que sejam, inclusive as contra a Covid-19”, informou o governo no documento assinado por Ministério da Economia, Secretaria-Geral da Presidência da República e Secretaria Especial de Comunicação Social/Ministério das Comunicações.
No dia da sanção, o Palácio do Planalto tinha justificado o veto informando que a medida poderia “restringir a eficiência” do Poder Executivo. O argumento foi de que a "inclusão de despesas não passíveis de contingenciamento contribui para a elevação da rigidez do orçamento".
Na nota divulgada neste domingo, o governo afirmou, porém, que o item vetado que mencionava de forma específica a vacina contra o novo coronavírus era “redundante, pois todas as vacinas do Programa Nacional de Imunização já estão protegidas”.
"Assim, a redundância de previsões em seções diversas, além de ser desnecessária, poderia dar origem a interpretações divergentes sobre a forma de tratamento orçamentário da campanha de vacinação da Covid, pois incluía a vacina da Covid na seção de despesas que não são legalmente obrigatórias", afirmou a nota divulgada.
O contingenciamento se dá quando o governo bloqueia a execução de parte do Orçamento diante da previsão de não ter receita suficiente. Normalmente, atinge as despesas que não são obrigatórias por lei, como investimentos e custeio em geral. O bloqueio pode ser revertido caso a previsão de receita melhore.
Na nota, o governo destacou ainda que há R$ 20 bilhões em crédito extraordinário destinados à compra de vacinas contra a Covid-19 e que o valor ainda não foi utilizado e estará disponível para uso durante este ano.
Defesa
Ao sancionar a LDO, o presidente Jair Bolsonaro decidiu, por outro lado, manter a proibição de contingenciar verba para programas do Ministério da Defesa, como a a aquisição do blindado Guarani do Exército.
Na nota, o governo afirmou que, no caso da pasta, "foram ressalvados aqueles programas considerados estratégicos, ligados à Ciência e Tecnologia, como a produção dos caças F-39 Gripen, o programa nuclear da Marinha e o desenvolvimento de submarinos. Os demais programas da Defesa também estão sujeitos a contingenciamento".
Os vetos presidenciais terão que ser analisados pelo Congresso Nacional, que poderá mantê-los ou derrubá-los. No momento, os parlamentares estão em recesso e só retomarão os trabalhos legislativos a partir de fevereiro.
Veja as últimas notícias da política

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Opep está pronta para aumentar produção de petróleo em 2021, diz secretário-geral

segunda-feira, 04 janeiro 2021 por Administrador

Em dezembro, a organização decidiu aumentar a produção em 500 mil barris por dia a partir de janeiro, mas alguns membros questionam a necessidade de uma nova elevação a partir de fevereiro devido ao aumento de casos de coronavírus no mundo. Opep pretende aumentar gradualmente a produção de petróleo nos próximos meses Gregory Bull, File/AP A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, liderados pela Rússia, estão prontos para ajustar os planos e aumentar gradualmente a produção de petróleo em dois milhões de barris por dia nos próximos meses, dependendo das condições do mercado, disse o secretário-geral da Opep, Mohammad Barkindo, neste domingo (3). Ele falou em uma reunião de especialistas da Opep e seus aliados, grupo conhecido como Opep+, que se reunirá novamente na segunda-feira (4) para decidir as políticas de produção para o mês de fevereiro. Em dezembro, a Opep+ decidiu acrescentar 500 mil barris por dia a partir de janeiro como parte de um aumento de produção na ordem de 2 milhões de barris por dia, mas alguns membros ainda questionam a necessidade de uma nova elevação a partir de fevereiro devido ao aumento das infecções por coronavírus. A organização se viu forçada a diminuir a produção de um patamar recorde em 2020, uma vez que as políticas públicas para controlar a propagação do novo coronavírus, como o fechamento de cidades e distanciamento social, diminuíram a demanda por combustíveis. Primeiro, a Opep diminuiu a produção para 9,7 milhões de barris por dia. Em seguida, para 7,7 milhões e, finalmente, para 7,2 milhões a partir de janeiro. Barkindo disse que a Opep agora espera que a demanda global de petróleo suba para 95,9 milhões de bpd (barris por dia) em 2021, uma alta de 5,9 milhões de barris por dia, uma vez que a economia global deve crescer cerca de 4% neste ano. Embora o desenvolvimento de vacinas contra o coronavírus tenha injetado otimismo na economia global e nos mercados de petróleo, o aumento na demanda ainda não levaria o consumo aos níveis pré-pandêmicos de cerca de 100 milhões de barris diários. A última previsão da Opep em dezembro foi menor do que a estimativa anterior, que previa um aumento de 6,25 milhões de bpd em 2021, o que se deve ao impacto prolongado da pandemia do coronavírus.

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Emprego: cinco cidades do Grande Recife e da Zona da Mata oferecem 44 vagas

segunda-feira, 04 janeiro 2021 por Administrador

Entre as oportunidades disponibilizadas na segunda-feira (4) pela Agência do Trabalho, estão vagas para costureira, embalador e operador de caixa. Vagas de emprego são para diversos cargos em cinco municípios de Pernambuco Fernando Madeira/Divulgação As Agências do Trabalho de Pernambuco oferecem, na segunda-feira (4), 44 vagas de emprego, em cinco municípios do Grande Recife e da Zona da Mata do estado. As oportunidade são ofertadas através do sistema público da Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação (Seteq). Há vagas nos seguintes municípios pernambucanos: Recife (25), em Escada (1), Goiana (5), Ipojuca (9) e Vitória de Santo Antão (4). Do total de vagas informadas pela Seteq, a maioria é para costureira, embalador e operador de caixa, com cinco vagas para cada um desses cargos. Também há oportunidades para reparador de redes telefônicas e comunicação de dados. Os interessados devem agendar o atendimento em uma das unidades por meio do site da secretaria ou do Portal Cidadão. Vagas de emprego no Grande Recife e na Zona da Mata VÍDEOS: Concursos e Emprego

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Orkut versus Tiktok: as diferenças e semelhanças nas experiências de duas gerações de jovens nas redes sociais

segunda-feira, 04 janeiro 2021 por Administrador

Primeira rede social utilizada em massa por brasileiros possui diversas características em comum, além das inúmeras diferenças, com a plataforma que se tornou a queridinha dos jovens atualmente; BBC News Brasil ouviu diversos especialistas sobre tema. Primeira rede social a ser usada em massa pelos brasileiros, Orkut marcou época no início dos anos 2000 enquanto TikTok cativa nova geração Ilustração/BBC News Brasil No início dos anos 2000, o Orkut representou o primeiro contato em massa entre os brasileiros e uma rede social. Os scraps (recados publicados nos perfis dos amigos) eram uma das principais formas de comunicação na rede. E as fotos, feitas em câmeras digitais, tinham que ser escolhidas a dedo: no começo, apenas 12 podiam ser postadas nos perfis pessoais. Ao longo dos anos, hábitos e interesses na internet mudaram. Hoje, o principal fenômeno entre os mais novos é o TikTok. Na rede social, os usuários conseguem postar vídeos de até um minuto, que podem ser gravados e editados diretamente na plataforma. Os próprios jovens costumam ser as estrelas dos vídeos, que vão de dublagens e coreografias a tutoriais e pegadinhas. Para esse público, expor a própria figura na internet e narrar o mundo pelas lentes do celular é um comportamento natural. Já para a juventude da geração Orkut, editar ou publicar vídeos não era comum na rotina digital. E nada de celular: o acesso à extinta rede social ocorria por meio de computadores. Leia mais: TikTok foi o aplicativo mais baixado de 2020, aponta relatório 'Comecei a gravar vídeos para o TikTok após ficar sem trabalho na quarentena e hoje vivo disso' EUA voltam a prorrogar prazo para ByteDance vender TikTok Um dos representantes célebres da época de sucesso do Orkut no Brasil, o youtuber e blogueiro Maurício Cid, de 35 anos, conhecido na internet como Cid Não Salvo, comenta que a tecnologia em vídeos do TikTok era impensável no início dos anos 2000. "Como explicar para um tiktoker que uma foto era tão pesada para uma rede social que cada um só podia escolher 12 no perfil do Orkut? Inimaginável hoje em dia", diz Cid à BBC News Brasil. Mas, apesar do avanço da tecnologia e de mudanças na forma como os jovens compartilham suas vidas na internet, pesquisadores apontam características em comum entre a juventude do Orkut e a do TikTok. A busca por inovações, cada plataforma à sua época, e a expansão da rede de contatos são alguns dos itens que se assemelham entre os usuários das duas gerações. Para entender o que o Orkut e o TikTok dizem sobre as gerações Y (nascidos entre 1980 a meados dos anos 90) e Z (nascidos na metade dos anos 90 a 2010), a BBC News Brasil conversou com especialistas e figuras conhecidas na internet. Orkut e TikTok Criado em janeiro de 2004 por um, até então, funcionário do Google, o Orkut aceitava apenas usuários convidados por quem já era membro. Mas não demorou muito para que, com a popularidade, fosse aberto a todo o público e se tornasse o principal destino dos jovens brasileiros na internet. No auge, ele chegou a ter cerca de 36 milhões de usuários no Brasil (estima-se que em todo o mundo foram mais de 300 milhões). Muitas pessoas se conheceram por meio do Orkut, assim como nas redes sociais que surgiram depois. Há incontáveis histórias de amizades e relacionamentos amorosos que surgiram nas plataformas. Ilustração/BBC News Brasil Nos primeiros anos da extinta rede, o Brasil ainda dava os primeiros passos para o longo caminho da inclusão digital — que até hoje é um problema em diversas regiões, principalmente na periferia e nos locais mais afastados dos grandes centros. "Os primeiros usuários do Orkut foram pessoas de classe alta, que tinham computador em casa e acesso à banda larga, que eram caros", explica David Nemer, professor e pesquisador de Antropologia da Tecnologia na Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos. Em 2004, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a proporção de domicílios brasileiros com computador e internet era de 12,4%. Já em 2018, segundo o levantamento mais recente do IBGE, 79,1% dos domicílios no país tinham acesso à rede — que nos últimos anos passou a ser acessada massivamente por meio do celular. Nemer detalha que, assim como no Orkut, as pessoas de classe alta também chegaram primeiro ao Facebook e, posteriormente, ao Instagram. "No Instagram, por exemplo, as classes mais altas entraram antes porque tiveram acesso ao smartphone primeiro", diz o pesquisador sobre a rede de compartilhamento de fotos e vídeos. Em relação ao TikTok, Nemer pontua que não há, ao menos por enquanto, pesquisas que tenham analisado se a classe alta também foi predominante no começo da rede no país. Além disso, ela se popularizou em um período em que as classes mais baixas já tinham mais acesso ao celular. No Brasil, o TikTok começou a ganhar destaque entre os jovens a partir de 2019. Da forma como é conhecida hoje, a rede social surgiu em 2017. As comunidades representaram um dos pontos altos do Orkut e reuniam pessoas com interesses em comum Ilustração/BBC News Brasil A origem do aplicativo é de 2014: com o nome de Musical.ly, o app chinês tinha como foco a gravação e o compartilhamento de vídeos de dublagens de músicas. Três anos depois, a plataforma foi comprada pela empresa ByteDance, também chinesa, e foi repaginada com base no funcionamento de outro aplicativo da empresa, o Douyin, de compartilhamento de vídeos curtos. A junção das duas ferramentas deu origem ao TikTok, como é atualmente, que foi lançado com foco no mercado internacional. Em todo o mundo, a rede social acumula, conforme levantamentos deste ano, cerca de 800 milhões de usuários — mas há pesquisadores que afirmam que já ultrapassou a marca de 1 bilhão. Especialistas apontam que o sucesso entre os jovens se dá, principalmente, por se tratar de uma plataforma que representa inovação e oferece liberdade para a criação, como por meio de ferramentas mais simples para edições e conteúdos pensados para o formato mobile (para o celular). Para os representantes do TikTok, uma das principais características da plataforma é a diminuição de barreiras para criar conteúdos na internet. O aplicativo fornece "ferramentas fáceis de edição, com efeitos sonoros, filtros e muito mais, para que as pessoas possam criar rapidamente videoclipes curtos e de alta qualidade que possam ser compartilhados intensamente, um recurso importante para nosso mundo atual", diz nota da rede social enviada à reportagem. Um levantamento do Interactive Advertising Bureau (Associação de Mídia Interativa) afirma que a principal faixa etária das pessoas que produzem na plataforma é entre 16 e 24 anos (44% dos produtores de conteúdo, segundo a pesquisa). A reportagem questionou o TikTok sobre dados demográficos e de tempo que usuários passam no aplicativo no Brasil. Em nota à BBC News Brasil, a assessoria da plataforma afirma que não divulga essas informações. De horários no computador ao 'sempre online' Nem tudo são coreografias criativas e vídeos bem-humorados na experiência digital da geração Z. Com a internet sempre à mão, por meio da popularização do smartphone, os jovens da atualidade têm uma característica definida por pesquisadores como "sempre online" ("always on"). O hábito pode causar uma constante sensação de ansiedade, dizem especialistas. "O jovem daquela época (no período do Orkut) passava menos tempo online, tinha mais lugares da vida real nos quais ser confrontado. Hoje, a ansiedade está no bolso e é alimentada pelo algoritmo (regras matemáticas programadas para definir quais conteúdos serão mostrados para o usuário) das redes", comenta Luli Radfeher, professor de Comunicação Digital da Universidade de São Paulo (USP). Nos tempos do Orkut, o uso do computador para acessar a rede costumava ser restrito, tanto pela dificuldade de acesso à internet quanto por um maior controle dos pais — a característica "sempre online" estava longe de ser uma realidade. Além dos scraps e jogos, os depoimentos (mensagens privadas até aprovação do usuário) também eram uma forma importante de interação no Orkut Ilustração/BBC News Brasil "A tecnologia e a internet não eram 'dadas'. Por isso, os pais, por não conhecerem muito bem, eram mais atentos, conversavam com filhos e estipulavam horários de uso, por exemplo", diz Nemer. Hoje, a relação dos jovens com a rede é diferente. "A geração Z não sabe viver sem um wi-fi disponível, porque pensa que internet é algo automático", aponta o pesquisador da Universidade da Virgínia. Além da ansiedade, especialistas apontam também que estar "sempre online" alimenta um hábito de superexposição nas redes, o que acende alertas e levanta questões importantes sobre privacidade — apesar de a preocupação, muitas vezes, não estar presente entre os mais jovens. "Essa é a primeira geração que está registrando tudo (nas redes sociais)", explica Raquel Recuero, coordenadora do Laboratório de Pesquisa em Mídia, Discurso e Análise de Redes Sociais (Midiars), na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). "Os registros no Orkut não eram tão amplos — hoje, as pessoas estão almoçando e postam no Instagram. Acho que são diferenças bastante importantes, porque com mais rastros e registros, a privacidade fica mais comprometida", acrescenta a pesquisadora. Fundador da extinta rede social, Orkut Büyükkökten, ex-funcionário do Google, ressalta que a comunicação nunca foi tão fácil como atualmente. "Mas também nunca foi tão fácil estar exposto a críticas, bullying e discursos de ódio", aponta ele. "(Na época do Orkut) Vivíamos uma era de inocência online, onde o cyberbullying, assédio virtual e comportamento abusivo eram pouco comuns", avalia. Büyükkökten considera que os algoritmos das redes sociais atuais são problemáticos, pois não buscam criar um ambiente amigável. "Por isso, vários usuários são incentivados a postar o que acham que vai render mais engajamento, mesmo que não seja genuíno e não contribua para a felicidade", diz. Luli Radfeher pondera que "não podemos afirmar que o jovem era mais feliz nos dias de Orkut porque isso depende de muitos fatores, mas é possível dizer que ele recebia menos estímulos à ansiedade". As relações nas redes sociais Seja no TikTok ou no Orkut, uma das características das redes sociais é que elas marcaram o início de muitas amizades. O influenciador Luís Felipe de Souza, 26 anos, conhecido como Fekin, vivenciou as experiências do Orkut e hoje é um tiktoker, com mais de 2,2 milhões de seguidores e mais de 48 milhões de curtidas em suas publicações. Fekin comenta que o Orkut facilitava o surgimento de amizades, mas considera que o TikTok possibilita muito mais interação entre as pessoas. "O TikTok está aberto ao público. Além disso, há mais facilidade para viralizar os conteúdos e conquistar admiradores", diz Fekin, que afirma ter feito diversas amizades na rede social que se tornou fenômeno na atualidade. A influenciadora digital Luana Carolina Souza, de 20 anos, também conseguiu fazer amigos no TikTok. "Fiz amizades com pessoas que não são influencers, porque a pessoa pode ter apenas um seguidor e, mesmo assim, o vídeo dela pode viralizar", conta. Além das inúmeras amizades, as redes sociais também dão origem a incontáveis relacionamentos. No Orkut, por exemplo, muitos namoros começaram em comunidades — espaços temáticos de discussão na extinta plataforma, com organização similar à de fóruns digitais. "Cheguei a ser convidado para ser padrinho de vários casamentos de pessoas que nunca nem tinha visto", conta Maurício Cid, que administrava dezenas de grupos no Orkut nos quais surgiram diversos casais. Entre as inúmeras histórias de amor que surgiram na extinta rede social está a de Pedro Junior Santos, de 26 anos. O rapaz, que é estudante de História, conheceu o marido em uma comunidade do Orkut quando ainda era adolescente. Na época, Pedro tinha um "fake". "Era um perfil criado com fotos de celebridades ou pessoas conhecidas na internet para interagir com outros personagens, criados por outras pessoas, em comunidades ou no MSN (extinto programa de mensagens instantâneas da Microsoft)", explica o estudante. A definição em nada lembra o atual uso do termo "fake", que hoje remete a um perfil atualizado por robôs com o objetivo de propagar notícias falsas. Em 2011, Pedro enfrentava um quadro de depressão quando decidiu desabafar em uma comunidade por meio do personagem e conheceu o "fake" de Roberto Daibes. "Ele me deu muita força para seguir em frente, um dia de cada vez. Algumas semanas depois que nos aproximamos, resolvemos revelar o 'off' (como era chamado o perfil da vida real) um para o outro", relata. Com o tempo, os jovens iniciaram um relacionamento virtual, que prosseguiu durante anos com a ajuda das novidades digitais — Pedro morava no Rio Grande do Sul, e Roberto em São Paulo. "Usamos o Facebook, Skype, fomos do SMS ao WhatApp", conta Pedro. Após um período de noivado à distância, eles se casaram em 2018 e hoje vivem no Rio Grande do Sul. O jovem salienta a diferença entre os encontros virtuais na época do Orkut e os atuais recursos para encontrar um par na internet. "Com aplicativos de encontro da atualidade e tantas redes sociais, as coisas são muito efêmeras. As pessoas buscam aqueles que se encaixam em todos os requisitos possíveis e descartam na primeira dificuldade. Sou muito grato por ter conhecido meu marido naquela época e naquele contexto", afirma Pedro. Orkut virou passado, enquanto o TikTok é o presente Assim como as formas para encontrar um par no mundo virtual mudaram, o modo como os brasileiros usam as redes sociais também foi se modificando com o passar dos anos. Uma década após o seu início, o Orkut encerrou suas atividades, em setembro de 2014. Entre as razões apontadas como relevantes para o declínio, especialistas citam a dificuldade da plataforma de se adaptar aos novos interesses dos usuários, que migraram especialmente para o Facebook. "O Orkut não sabia o que estava fazendo, o Facebook sabia", aponta Luli Radfeher, professor de Comunicação Digital da USP. Ele comenta que a rede de Mark Zuckerberg apostou em mais recursos de interação (como as opções "curtir" e "compartilhar") e, após atingir um grande número de usuários, conseguiu consolidar seu modelo de negócios baseado em anúncios, graças ao uso de um algoritmo que seleciona o que o internauta verá em sua página inicial. Esses algoritmos que filtram a experiência do usuário se tornaram padrão conforme as redes sociais ficaram mais sofisticadas. No TikTok, a funcionalidade é considerada um fator importante na popularização da plataforma, por permitir que novos vídeos se espalhem com maior facilidade entre os usuários. A influenciadora Luana Carolina afirma que muitas pessoas usam o TikTok justamente porque podem ter mais facilidade para atingir um grande público ao compartilhar um conteúdo, ainda que não tenham muitos seguidores em seus perfis. "Isso facilita conhecer gente nova, ver conteúdos novos e ter experiências novas no aplicativo", comenta Luana. Já no Orkut, a experiência do usuário era baseada em adicionar amigos, escrever ou receber scraps e frequentar comunidades. Com o tempo, a extinta rede chegou a incorporar novas funcionalidades, como jogos (entre os mais famosos, o construtor de avatares digitais Buddy Poke e o game Colheita Feliz), e um espaço para atualizações dos amigos, similar ao feed de notícias do Facebook. Mas as medidas não foram suficientes para evitar a migração massiva dos usuários para outras plataformas. Especialmente após a popularização do uso do smartphone, outras redes despontaram para o sucesso entre os brasileiros, começando pelo Facebook e passando pelo Instagram e o Snapchat — estes dois já voltados, principalmente, para o compartilhamento de fotos e vídeos a partir de uma experiência focada no celular. Mas nenhuma plataforma atende tão bem às demandas da nova geração que já nasceu conectada quanto o TikTok, defendem os pesquisadores ouvidos pela BBC News Brasil. O influenciador digital Fekin, que viveu a experiência no Orkut, avalia que o TikTok é uma rede que dá mais liberdade aos usuários. "No TikTok vejo que é possível mostrar seu talento em vídeos curtos a pessoas desconhecidas e você pode se tornar alguém popular nessa área", diz. Estudiosos avaliam que o Instagram também tem muita importância entre o público mais jovem. No entanto, consideram que as novidades trazidas pelo TikTok atendem melhor aos anseios dos mais novos por ser uma plataforma na qual é possível criar com liberdade. "O Facebook não permite isso. O Instagram tem os filtros, mas não é muita coisa. O TikTok é feito para os jovens usarem a criatividade da forma mais flexível possível", aponta Nemer, da Universidade da Virgínia. Segundo um relatório publicado neste mês pelo site App Annie, que traz estimativas do mercado mobile, o TikTok foi o aplicativo mais baixado no mundo para celulares em 2020, superando o Facebook, o WhatsApp e o Instagram — plataformas que pertencem a Mark Zuckerberg. Para tentar evitar perder usuários, o Instagram lançou recentemente o "Reels", que permite a edição e o compartilhamento de vídeos semelhantes aos feitos na rede chinesa. O temor da concorrência em relação ao TikTok é justificado pelos números recentes da rede, que foi impulsionada, principalmente, durante o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19. Apenas em agosto foram 63,3 milhões de downloads, de acordo com dados da empresa de análise de pesquisa Sensor Tower. Leia mais: TikTok ganha força no isolamento, cria astros e lança hits no Brasil Para o criador do Orkut, a popularidade do TikTok se explica porque a rede apresenta uma experiência diferente. Ele afirma que os jovens estão cansados de identidades 'filtradas' e de sentimentos negativos gerados pelas dinâmicas de outras plataformas, que são criticadas por Büyükkökten pois, segundo ele, valorizam apenas conteúdos com muito engajamento. "A geração TikTok percebeu que a maioria das identidades virtuais eram construídas sem preocupação de serem genuínas (…) Isso ajuda a criar uma geração socialmente insegura, ansiosa e infeliz", aponta Büyükkökten. A percepção do TikTok como experiência positiva até aqui, porém, se deve muito ao fato de a plataforma ainda não ter seu potencial para marketing ou política tão desenvolvido quanto outras redes, defende o pesquisador da USP Luli Radfeher. "O TikTok está em sua fase Orkut, a gente não sabe se ele vai melhorar ou piorar", aponta. A criatividade nas redes Diante do sucesso da rede, influenciadores conhecidos em outras plataformas começaram a criar conteúdos também para o TikTok. É o caso de Luana Carolina, que tem 622 mil seguidores no Instagram e 920 mil inscritos em seu canal no YouTube. Desde fevereiro deste ano, a jovem, que se tornou conhecida na internet ao compartilhar conteúdos sobre estudos na duas plataformas, passou a produzir vídeos para o TikTok. Atualmente, ela tem mais de 227 mil seguidores na rede social. Para Luana, o dinamismo é um dos principais fatores que atraem os jovens da sua geração à rede. "Quem abre o TikTok é pra se divertir, é pra ver algo diferente e que chame a atenção. É pra aprender uma curiosidade nova, e não só ter algo de aparência bonita", diz à BBC News Brasil. "Sempre tem que ter algo criativo no TikTok; em outras redes, como o Instagram, nem tanto". Como influenciadora, Luana explica que criar conteúdo para a plataforma exige, além da criatividade, tempo e disposição para acompanhar as tendências que surgem no aplicativo e se esgotam rapidamente. "Para criar algo bom, você tem que passar muito tempo na plataforma, saber o que está bombando", declara. Apesar das inúmeras diferenças no compartilhamento de conteúdos nas redes sociais com o passar dos anos, a pesquisadora Raquel Recuero avalia que Orkut e TikTok têm uma semelhança fundamental: são sinônimos de inovação, cada um em seu tempo. "O Orkut é uma ferramenta que foi apropriada de modo muito parecido com o TikTok. É essa questão da linguagem inovadora, da apropriação criativa. [No caso do Orkut] Era mandar scrap para conversar e comunidades para representar ideias. No TikTok, há um foco maior no vídeo e no humor, mas fala para a mesma performance de si, porque há uma representação de você mesmo, de como gostaria que os outros te vissem", diz a especialista. Além disso, nos dois períodos, há também o comportamento "memético", em que um faz e todos imitam, detalha a estudiosa. A experiência de Maurício Cid é um exemplo da expressão criativa nos dias de Orkut: seu sucesso na rede ocorreu em razão das comunidades com títulos humorísticos que criava. "Percebi que só existiam comunidades óbvias, como 'Eu odeio segunda-feira' ou 'Eu amo meu pai'. Resolvi, então, criar comunidades mais nonsenses. Como eu tinha muito tempo livre na época, cheguei a criar 1.024 comunidades", relembra. Impulsionado pela experiência na extinta rede social e as percepções que desenvolveu sobre o humor do público brasileiro, ele criou um blog que se tornou sucesso, o "Não Salvo". Com isso, Cid consolidou a sua presença no mundo virtual e hoje possui 1,9 milhão de seguidores no Twitter e 711 mil inscritos em seu canal do YouTube. Sobre os jovens da época do Orkut e a do TikTok, Cid afirma que as experiências nessas plataformas estão menos relacionadas à tecnologia e mais ao reflexo do momento social. "As redes sociais sempre serão pessoas sendo pessoas. Então, o lado bom e engraçado das coisas e o lado ruim vão continuar iguais", diz o youtuber.

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Governo federal suspende exportação de seringas e agulhas

segunda-feira, 04 janeiro 2021 por Administrador

Medida foi adotada por serem produtos necessários para a vacinação contra a Covid-19. Pregão do Ministério da Saúde só conseguiu adquirir 2,4% das seringas e agulhas que pretendia comprar. Ministério da Economia suspende exportação de seringas e agulhas
A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia restringiu a exportação de seringas e agulhas ao incluir os produtos entre os que precisam de licença especial para serem exportados. Segundo a portaria editada pela secretaria, a restrição começou a valer no dia 1º de janeiro.
A mudança foi solicitada pelo Ministério da Saúde em 30 de dezembro. Ao Ministério da Economia, a pasta afirmou que a medida é necessária "para que o Governo Federal possa dotar o Plano Nacional de Imunizações/ PNI dos insumos necessários na realização de todas as etapas das vacinações programadas, sem prejuízo do Plano de Vacinação contra COVID".
"O Ministério da Saúde esclarece que solicitou ao Ministério da Economia que interrompa provisoriamente exportação das seringas e agulhas excedentes dos contratos de venda para mercados externo e interno, firmados entre as empresas brasileiras e seus clientes. Assim, a pasta comprará apenas aquilo que exceder os lotes já contratados", afirmou a pasta em nota neste domingo (3).
Na nota, o ministério disse também que "existe um estoque satisfatório de seringas distribuídas nos postos de vacina do Brasil. Estes insumos, inclusive, podem ser utilizados para dar início à vacinação de forma célere e segura".
Uma lei de abril de 2020 permitiu a proibição de exportação de produtos médicos, hospitalares e de higiene essenciais ao combate à pandeia do novo coronavírus.
A lei citava equipamentos de proteção individual, ventilador pulmonar mecânico, camas hospitalares e monitores multiparâmetros, mas permitia a inclusão de outros itens por “ato de Poder Executivo”.
A regulamentação da lei prevê, no entanto, a exigência de uma licença especial para a exportação dos produtos incluídos na lista de itens proibidos.
No pedido à Economia, o Ministério da Saúde cita o pregão realizado no dia 29 de dezembro no qual a pasta só conseguiu adquirir 2,4% do total de seringas e agulhas que pretendia comprar para a vacinação contra a Covid-19.
O pregão previa a compra de um total de 331 milhões de seringas, mas as empresas que participaram garantiram entrega de apenas 7,9 milhões.
Empresas que participaram do pregão eletrônico reclamaram que o edital encomendava seringas e agulhas como um só produto, e que os preços estavam abaixo dos praticados.
De acordo com estimativa do superintendente da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos (Abimo), Paulo Henrique Fraccaro, a indústria nacional hoje produz 1,5 bilhão de seringas e a exportação não representa nem 10% desse total (entre 100 e 120 milhões).
Veja as últimas notícias sobre a vacina contra a Covid-19

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Cidades da região de Campinas iniciam o ano com 62 vagas de emprego abertas; veja lista

segunda-feira, 04 janeiro 2021 por Administrador

Relação inclui oportunidades para diversos níveis de escolaridade e algumas exclusivas para pessoas com deficiência. Em virtude da pandemia, PATs atendem pela internet, telefone ou com horário agendado. Região de Campinas abre 2021 com 62 vagas de emprego disponíveis Natalia Filippin/G1 Os Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs) de Americana (SP), Campinas, Espírito Santo do Pinhal e Mogi Guaçu ofertam 62 vagas de emprego nesta segunda-feira (4), na primeira semana de 2021. As ofertas abrangem diversos níveis de escolaridade e são destinadas a candidatos de todos os gêneros. Além disso, há oportunidades exclusivas para pessoas com deficiência. Veja lista abaixo. As prefeituras alertam que as vagas podem ser preenchidas ao longo do dia e, por isso, o candidato deve acompanhar as atualizações nos sites de cada cidade. Em virtude da pandemia, os atendimentos nas unidades têm sido realizados online, por telefone ou presencialmente com horário agendado. Americana – 13 vagas Americana oferece 13 oportunidades de emprego nesta segunda. Os interessados devem realizar o cadastro do currículo no site da prefeitura. Ajudante geral – 1 vaga Auxiliar de almoxarifado – 1 vaga Auxiliar de expedição – 1 vaga Contramestre – 1 vaga Encarregado de obras – 1 vaga Manipulador telescópico – 1 vaga Mecânico – 1 vaga Supervisor de logística – 1 vaga Tecelão – 4 vagas Torneiro mecânico – 1 vaga Mudanças podem ser acompanhadas na página do PAT de Americana. Campinas – 18 vagas O CPAT, em Campinas, tem 18 vagas de emprego disponíveis. Por conta da pandemia do coronavírus, os interessados devem agendar o atendimento previamente pelo telefone 156. Auxiliar de limpeza – 2 vagas Borracheiro – 1 vaga Eletricista – 4 vagas (vagas disponíveis também para pessoas com deficiência) Eletricista de veículos – 1 vaga Encanador – 4 vagas (vagas disponíveis também para pessoas com deficiência) Encanador de obras – 1 vaga Jardineiro – 1 vaga Limpador de vidros volante – 3 vagas Zelador – 1 vaga Para acompanhar eventuais mudanças, acesse o site da unidade. Espírito Santo do Pinhal – 8 vagas Espírito Santo do Pinhal reúne oito oportunidades. Os interessados devem entrar em contato pelo e-mail vagas.patpinhal@gmail.com para informar a vaga pretendida, o número do CPF e enviar o currículo. Mais informações pelo telefone (19) 3661-2114 ou site do PAT. Caldeireiro (a) – 1 vaga Desenhista projetista – 1 vaga Marmorista montador (a) de nichos e bancadas – 1 vaga Mecânico (a) montador (a) – 1 vaga Montador (a) de móveis – 1 vaga Operador (a) de produção – 1 vaga Tratorista agrícola – 1 vaga Vendedor (a) porta a porta – 1 vaga Mogi Guaçu – 23 vagas Mogi Guaçu possui 23 vagas disponíveis. Os interessados devem agendar atendimento no Paço às segundas, quartas e sextas, das 9h às 16h, pelos telefones (19) 3841-7323 ou 3891-5300. Acabador (a) de mármore e granito – 1 vaga Auxiliar de cozinha – 1 vaga Auxiliar de limpeza – 1 vaga exclusiva para pessoas com deficiência Auxiliar de limpeza – 1 vaga Barman – 1 vaga Caldeireiro (a) – 1 vaga Carpinteiro (a) – 1 vaga Chapeiro (a) – 1 vaga Chefe de serviços de limpeza – 1 vaga Eletricista de instalações – 1 vaga Encanador (a) – 1 vaga Estagiário (a) de design gráfico – 1 vaga Estagiário (a) de logística – 1 vaga Estagiário (a) em educação física – 1 vaga Garçom/garçonete – 1 vaga Motorista entregador (a) – 1 vaga Operador (a) britador (a) – 1 vaga Operador (a) de caminhão fora de estrada – 1 vaga Operador (a) de centro de usinagem com comando numérico – 1 vaga Recepcionista/atendente – 1 vaga Servente em construção civil – 1 vaga Técnico (a) de telecomunicações – 1 vaga Torneiro (a) mecânico (a) – 1 vaga Veja mais oportunidades da região no G1 Campinas.

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Auxílio Emergencial: Caixa libera saques de últimas parcelas para nascidos em março

segunda-feira, 04 janeiro 2021 por Administrador

Serão liberados nesta segunda os saques das parcelas creditadas em poupança social digital nos ciclos 5 e 6 de pagamento do benefício para aniversariantes em março. A Caixa Econômica Federal (CEF) libera nesta segunda (4) os saques e transferências das últimas parcelas do Auxílio Emergencial para 3,6 milhões de trabalhadores que não fazem parte do Bolsa Família. O pagamento desta segunda é para os trabalhadores nascidos em março. Serão liberados os saques das parcelas creditadas em poupança social digital nos ciclos 5 e 6 de pagamento do benefício. O calendário de liberação segue até 27 de janeiro. Os créditos das últimas parcelas do benefício se encerraram no último dia 29 de dezembro. Veja o calendário completo de pagamentos do Auxílio Emergencial Saiba como liberar a conta bloqueada no aplicativo Caixa Tem Tira dúvidas sobre o Auxílio Emergencial SAIBA TUDO SOBRE O AUXÍLIO EMERGENCIAL VEJA QUEM PODE SACAR A PARTIR DESTA SEGUNDA: trabalhadores do Cadastro Único e inscritos via site e app, nascidos em março – poderão sacar as parcelas que foram creditadas em poupança social digital nos dias 25 de novembro e 14 de dezembro Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br. Calendários de pagamento Calendário de saques do Auxílio Emergencial Reprodução/Caixa Econômica Federal Clique aqui para ver o calendário completo dos pagamentos VÍDEOS: as últimas notícias sobre o Auxílio Emergencial

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Vagas de trabalho em 2021: o que esperar e como se preparar

segunda-feira, 04 janeiro 2021 por Administrador

Setores como saúde, e-commerce e tecnologia, alguns dos que mais contratam em 2020, devem continuar aquecidos em 2021; recrutadores preveem retomada gradual das contratações e dão dicas de como sair na frente. Apesar de o desemprego ainda estar em taxas recordes, o mercado de trabalho em 2021 deve retornar as contratações de forma gradual, impulsionado pela retomada – ainda que lenta – da economia e pela perspectiva de vacinação em massa contra a Covid-19, apontam especialistas.
Números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que reúne as contratações e demissões no mercado de trabalho com carteira assinada, mostram que o número de vagas vem subindo desde julho, apesar de a geração de empregos no acumulado do ano ser bem inferior na comparação com o ano passado. Por isso a cautela dos recrutadores em relação ao reaquecimento das contratações.
O G1 ouviu algumas das principais empresas de recrutamento do país sobre a abertura de vagas e os setores que devem trazer mais oportunidades. São elas: Banco Nacional de Empregos (BNE), Catho, Indeed, Robert Half e Workana.
Brasil gera 414.556 vagas de emprego com carteira assinada
Veja lista de cargos que deverão estar em alta em 2021
Setores em alta
De acordo com Fernando Morette, CEO da Catho, a retomada que já ocorre nos setores da indústria e comércio certamente abrirá novas oportunidades em 2021. E as demandas ocasionadas pela pandemia devem continuar alavancando as vagas em áreas como saúde, e-commerce, marketing digital e tecnologia.
De acordo com levantamento da Catho feito exclusivamente para o G1, os cargos abaixo são alguns dos mais promissores para 2021:
Gerente de Mídias Sociais – crescimento de 1.077% em 2020
O que esse profissional faz: organiza as diversas ações de marketing e relacionamento associadas às redes sociais e diversas mídias. Atua com abordagem estratégica e gerencial com o uso das redes sociais pelas empresas.
Perfil: profissional precisa ter conhecimento de redes sociais, produção de conteúdo e ferramentas disponíveis pelas plataformas. O olhar analítico para traçar as melhores estratégias de divulgação também são características determinantes.
Por que está em alta: a necessidade de isolamento social consolidou o uso das redes sociais para promoção e venda de milhões de produtos e serviços. Por isso, o profissional especializado em mídias sociais, como o gerente, se tornou ainda mais necessários para as empresas, pois, é ele quem traçará as melhores estratégias para que o seu produto seja visto dentre os milhares de anúncios encontrados todos os dias pelos usuários nestes sites e aplicativos.
Atendente de e-commerce – crescimento de 1.033% em 2020
O que esse profissional faz: atende clientes da loja virtual por telefone, chat ou e-mail para auxílio na finalização de pedidos ou em dúvidas gerais. Cadastra produtos no site e participa na elaboração de estratégias comerciais.
Perfil: profissional deve ter perfil de vendas, afinidade com escrita e sólido conhecimento em internet, programas de mensagens eletrônicas e redes sociais.
Por que está em alta: o nicho tem se destacado cada vez mais nos últimos meses por ter se tornado a única maneira de permanecer comprando e vendendo em meio à pandemia e consequente necessidade de isolamento social. E neste contexto, o profissional, responsável por viabilizar a compra e venda desses produtos ofertados virtualmente, se torna cada vez mais essencial para a sustentabilidade da operação e dos negócios de milhares de empresas. A tendência é que, mesmo após a pandemia, a demanda siga em alta.
Cientista de dados – crescimento de 252% em 2020
O que esse profissional faz: aliado ao conhecimento do negócio, profissional analisa dados, que serão usados pela empresa para a tomada de decisões.
Perfil: é essencial sólida compreensão de estatística, incluindo testes e distribuições, além de se manter atualizado sobre técnicas analíticas, como Machine Learning, Deep Learning, Inteligência Artificial (IA) e análise de texto. É indicado ao profissional trabalhar com uma variedade de linguagens de programação, incluindo SAS, R e Python.
Por que está em alta: área de trabalho tem ganhado cada vez mais destaque, uma vez que o maior ativo das empresas hoje são os dados, e é de interesse do negócio saber padrões de comportamento de seus clientes, produtos e serviços. Cabe a esse profissional reunir, interpretar e comunicar toda informação relevante contida em toneladas de dados que as empresas armazenam e dar a eles valor e relevância. Com a pandemia e o aumento exponencial das compras e transações on-line, o profissional ficou ainda mais requisitado e imprescindível.
Especialista DevOps – crescimento de 250% em 2020
O que esse profissional faz: atua próximo ao time de desenvolvimento de software, ampliando o conhecimento dos desenvolvedores sobre infraestrutura, disseminando práticas da cultura DevOps e contribuindo para aumentar a velocidade e qualidade nas entregas de valor. Na prática, é o profissional que trabalha trazendo mecanismos para termos mais confiabilidade e qualidade para os sistemas, desde a idealização do produto, passando pela implementação até a entrega para o cliente final.
Perfil: especialista deve pensar em formas de simplificar processos, aumentar eficiência do uso de infraestrutura, alcançar maior qualidade nas entregas e reduzir o tempo de resposta das aplicações para o cliente. Acompanhar indicadores de performance dos sistemas, entender como ampliar os dados capturados e levar essa conscientização para os desenvolvedores também faz parte do trabalho. Profissional deve estar focado em tecnologias de mercado, ter conhecimento em metodologias de desenvolvimento e proatividade para automatizar processos e tarefas. Também são imprescindíveis conhecimentos em arquitetura de soluções/sistemas.
Por que está em alta: corporações de todos os portes estão antenadas às inovações, principalmente no que se refere aos ganhos em eficiência operacional, ao aumento da qualidade dos serviços e da satisfação dos clientes internos e externos. Daí a demanda crescente por profissionais que atuem na boa governança entre infraestrutura e desenvolvimento de software.
A Robert Half, por meio do Guia Salarial 2021, mapeia as posições permanentes e por projetos em alta nas áreas de Finanças e Contabilidade, Engenharia, Jurídica, Mercado Financeiro, Seguros, Recursos Humanos, Vendas e Marketing e Tecnologia. Veja abaixo:
Finanças e Contabilidade
Tesouraria – coordenador e gerente
Contabilidade/Fiscal – analista e coordenador
Fusão e aquisição – gerente
Controles internos – coordenador
Planejamento financeiro/Controladoria – analista e coordenador
Engenharia
Comprador, engenheiro de aplicação, gerente de operações, gerente de supply chain e gerente de projetos.
Jurídico
Generalista de empresa, advogado contencioso cível, advogado trabalhista, advogado tributário e advogado contratual.
Vendas e Marketing
Head of growth, CX (customer experience), executivo de vendas, gerente comercial e gerente de e-commerce.
Mercado Financeiro
Fusões e aquisições – analistas e associados
Crédito/reestruturação de dívidas – analistas
Finanças – analistas, gerentes e CFO
Riscos/compliance/auditoria – gerentes e diretores e analista de back office.
Recursos Humanos
Remuneração e benefícios – de especialistas a gerentes seniores
Business Partner – de coordenadores a gerentes seniores
Departamento pessoal – gerentes de RH generalistas e Head de RH.
Seguros
Produtos – analistas e especialistas
Atuarial – analistas, especialistas e gerentes
Precificação – analistas e especialistas
Finanças – analistas, gerentes e CFO.
Tecnologia
Segurança da informação, Cientistas/engenheiros de dados, Desenvolvedores/engenheiros de software, Infraestrutura/Cloud e Business Intelligence.
Uma pesquisa encomendada pelo Indeed entrevistou mais de 250 empregadores no Brasil e mostrou quais setores estão mais otimistas para 2021:
Vendas, Mídia e Marketing
86% estão otimistas sobre o crescimento dos negócios e 77% sobre oportunidades de carreira
TI e Telecomunicações
74% estão otimistas tanto sobre o crescimento dos negócios quanto oportunidades de carreira
Varejo, Catering e Lazer
70% estão otimistas sobre o crescimento dos negócios e 59% sobre oportunidades de carreira
Recursos Humanos
77% estão otimistas tanto sobre crescimento quanto oportunidades de carreira
Educação
71% estão otimistas sobre o crescimento e 50% sobre oportunidades de carreira
Finanças
69% estão otimistas sobre o crescimento e 65% sobre oportunidades de carreira
A recrutadora Indeed destaca os cargos que mais demandaram profissionais em tecnologia em 2020 e que continuarão a crescer em 2021:
Programador de php e web
Desenvolvedor de back-end e full-stack
Desenvolvedor Java e Android
Engenheiro de software
Analista de QA
O Banco Nacional de Empregos (BNE) prevê aquecimento para os seguintes cargos:
Tecnologia (Desenvolvedor de Software, Analista de Sistemas)
Construção Civil (Pedreiro, Mestre de Obras, Ajudante de Pedreiro)
Logística (Auxiliar de Carga e Descarga, Operador de Empilhadeira e Entregador)
Saúde (todos os cargos)
De acordo com a Workana, plataforma que intermedia empresas e freelancers, o grande crescimento das contratações de profissionais das áreas de Marketing (especialmente Marketing Digital) e Programação, verificado em 2020, deve permanecer em 2021.
“Acreditamos que serão as áreas mais procuradas em 2021, principalmente por parte de grandes empresas, que estão contratando freelancers como um recurso para as suas equipes internas”, diz Daniel Schwebel, Country Manager da Workana no Brasil.
Veja abaixo as áreas que tiveram maior demanda de profissionais em 2020 que devem continuar a crescer em 2021:
Data Science
Data Analytics
Sales Executive
Translation
Landing Page
Content for social networks
Accounting
Images for social networks
Gather data
Project management
Proofreading
SEO
Subtitling
Retomada gradual
“Por mais que o mercado de trabalho tenha sido fortemente impactado a partir de abril, em maio e junho já foi possível observar uma retomada gradual que se manteve mês a mês. A expectativa é pela manutenção desse movimento em 2021, influenciado pela chegada da vacina e um maior controle da pandemia, além da consequente melhora dos indicadores econômicos”, afirma Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half.
Segundo ele, como um diferencial de carreira, os projetos temporários podem ser uma boa aposta. De acordo com pesquisas da Robert Half, 41% dos executivos brasileiros disseram que vão aumentar o quadro de trabalhadores por projetos nos próximos meses e 50% dos que contrataram por projetos durante a pandemia disseram que vão explorar mais esse modelo de contratação no futuro.
Fernando Morette, CEO da Catho, observa que o segundo semestre foi de recuperação em setores cruciais para a economia, como indústria e comércio, e esse processo de retomada deve continuar em 2021, ainda que gradualmente.
De acordo com ele, após redução nos anúncios de vagas no primeiro semestre de 2020, a plataforma da Catho segue em ritmo acelerado de recuperação e, em novembro, registrou aumento de 6% na abertura de vagas em comparação com o mesmo período do ano passado.
Para Felipe Calbucci, diretor de vendas do Indeed Brasil, o choque na economia trazido pela pandemia pegou diversas empresas de surpresa, que não estavam preparadas para as mudanças e acabaram reduzindo sua força de trabalho ou encerrando operações.
“Setores como o hoteleiro, turismo e alimentício foram impactados fortemente com a falta de público. Em contrapartida, diversos negócios viram uma brecha de oportunidade para deslanchar, como os aplicativos de delivery, ensino à distância e e-commerces. Há ainda muito o que acontecer para termos certeza do que nos espera em 2021 no mercado de trabalho”, observa.
Para José Tortato, gerente de negócios do BNE, o mercado de trabalho neste momento está estável, pois as empresas ainda estão inseguras com a situação e mantêm suas operações de maneira cautelosa.
“A perspectiva é que quando iniciar a vacinação em massa, as empresas fiquem mais otimistas e retomem a movimentação de vagas de forma geral gradativamente”, afirma.
Na plataforma Workana, o ano de 2020 foi bom ano para o mercado freelancer, já que muitos profissionais que se viram sem uma fonte de renda optaram por prestar serviços de forma autônoma. E as empresas encontraram nessa forma de contratação uma alternativa viável para suprir as demandas por profissionais.
Segundo Daniel Schwebel, country manager da plataforma no Brasil, houve aumento tanto a quantidade de freelancers registrados quanto no número de contratações pelas empresas. “Em 2021 continuará crescendo o número de contratações nesse modelo, muito puxado pela força que o trabalho remoto vem ganhando e a forma como as empresas começam a perceber a contratação por projeto”, aponta.
Dicas para conseguir emprego em 2021
Para José Tortato, gerente de negócios do BNE, é muito importante os candidatos estarem adaptados para participar de processos seletivos de forma remota, através de videoconferências. É manter os currículos cadastrados e atualizados em plataformas digitais especializadas.
Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half, recomenda seguir em busca das qualificações que façam sentido para a área de atuação. Estabelecer um plano de carreira é essencial, assim como analisar quais são as características, competências e certificações necessárias para que o profissional se mantenha constantemente atualizado no setor em que quer atuar.
“Além disso, as habilidades comportamentais ganharam ainda mais importância no último ano. Portanto, é válido dar uma atenção especial ao aprimoramento do pensamento estratégico, comunicação, agilidade, inovação e adaptabilidade.”
Para Fernando Morette, CEO da Catho, a busca por recolocação passa por insistir nas buscas por emprego e utilizar a web como ferramenta de procura.
Além disso, acompanhar as mudanças ocasionadas pela pandemia e as áreas que acabaram crescendo com essas mudanças abruptas no modo de viver é crucial. Por isso, o profissional em busca de recolocação deve ficar atento aos cargos que estejam em alta e que se enquadram em suas qualificações e habilidades.
O candidato deve ainda acompanhar as áreas em ascensão e conhecer mais sobre as empresas nesses setores.
“Outro ponto importante é utilizar desse tempo para se qualificar com cursos e conteúdos pertinentes. Isso contribui para que o currículo do candidato fique mais atrativo às empresas e ajuda o candidato a aumentar o leque de oportunidades.”
Felipe Calbucci, diretor de vendas do Indeed Brasil, indica pesquisar sobre o setor e carreira de recolocação, incluindo o que falam as pessoas que trabalham nas empresas. “É preciso estar sempre atualizado também, buscar novidades no seu setor, acompanhar tendências da área escolhida, fazer cursos de especialização”, diz.
Veja outras dicas de Calbucci:
Currículo e portfólio: precisam ser claros, objetivos e estar sempre atualizados.
Rede de contatos: use sua rede de contatos pessoais e profissionais e mostre que está disponível, marque um “café” virtual, você precisa ser visto para ser lembrado.
Prepare-se para entrevistas: pesquise sobre a empresa e treine quantas vezes for preciso, o nervosismo pode atrapalhar muito na hora e quanto mais preparado estiver, melhores serão suas chances.
Mantenha uma rotina: buscar recolocação profissional não é fácil, pode ser desanimador e frustrante. Manter uma rotina vai te ajudar a permanecer motivado e produtivo. Tenha hora para acordar, faça uma lista de tarefas, dedique tempo e atenção para enviar currículos, pesquise sobre empresas e cultive sua rede de contatos.
Daniel Schwebel, country manager da Workana no Brasil, aponta que, para se destacar no mercado de trabalho, é fundamental que os profissionais desenvolvam não só suas habilidades técnicas, mas também as pessoais – conhecidas como soft skills.
“Colaboradores que têm pensamento crítico e facilidade para solucionar problemas e se adaptar sairão na frente”, diz.
Pesquisa da Workana com as empresas sobre as habilidades necessárias no futuro mostrou que as mais citadas foram o pensamento ágil focado em soluções e adaptação às mudanças.
Assista a mais notícias de Economia:

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments
  • 84
  • 85
  • 86
  • 87
  • 88
  • 89
  • 90

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO