Dólar abre 2021 em alta, negociado acima de R$ 5,20
Em 2020, moeda norte-americana acumulou alta foi de 29,36% e fechou ano cotada a R$ 5,1872. Notas de dólar Reuters/Dado Ruvic O dólar abre o ano em alta, depois de ter recuado mais cedo, com investidores demandando a segurança da moeda norte-americana diante da piora de sinal em ativos de risco no exterior. Às 15h24, a moeda norte-americana subia 0,94%, cotada a R$ 5,2360. Na mínima até o momento, recuou a R$ 5,1198. Veja mais cotações. Na máxima, foi a R$ 5,2730. Já o Ibovespa opera em queda. Em 2020, o dólar acumulou alta de 29,36% e encerrou o último pregão do ano passado a R$ 5,1872. Dólar e ouro lideram ranking de investimentos em 2020 O Banco Central anunciou que dará início a partir desta segunda-feira à rolagem de 236.430 contratos de swap cambial com vencimento em 1º de fevereiro de 2021, no montante de US$ 11,8 bilhões. O BC ofertará 16 mil contratos para rolagem desse vencimento neste pregão. Valdo: semana começa com pressão pela liberação da vacina do coronavírus Cenário global e local Na cena externa, permanecem as esperanças de que vacinas possam conter o coronavírus e levar a uma forte recuperação econômica neste ano. O Reino Unido começou a vacinar nesta segunda-feira pessoas de grupos de risco com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. O país, o primeiro do mundo a aprovar a vacina, também é o primeiro a começar a aplicá-la. Os preços do petróleo avançavam para máximas em meses nesta segunda-feira, em meio a expectativas de que a Opep e aliados possam limitar a produção aos níveis atuais em fevereiro. O barril do tipo Brent subia 1,47%, a US$ 52,56 pela manhã. Na cena doméstica, os analistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para 2020 de 4,39% para 4,38%, segundo a pesquisa Focus do Banco Central. Já a projeção para o tombo do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 passou de 4,40% para 4,36%. A expectativa dos economistas é de que a taxa suba para 3% ao ano até o fim de 2021. Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2021 foi mantida em R$ 5 por dólar. Já a Fundação Getulio Vargas (FGV) mostrou que o Índice de Confiança Empresarial (ICE) recuou 0,4 ponto em dezembro, para 95,2 pontos, na terceira queda consecutiva. Os investidores seguem ainda de olho na saúde das contas públicas. O diretor de câmbio da Ourominas, Mauriciano Cavalcante, escreveu que a preocupação fiscal, assim como a demora para início da vacinação da população no Brasil, pode ser um fator de impulso para o dólar nesta semana, apesar do clima otimista no exterior. Variação do dólar em 2020 G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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Educação Financeira #122: o que esperar dos investimentos em 2021 e onde colocar o dinheiro
Conheça algumas das opções para buscar maior rentabilidade e diversificar as aplicações financeiras no curto, médio e longo prazo. Todo começo de ano é sempre uma oportunidade para fazer novos planos e traçar novas estratégias. Com a taxa básica de juros em mínimas históricas, o cenário para investimentos ficou mais desafiador e requer mais diversificação para se conseguir maiores rentabilidades. Mas onde colocar o dinheiro em 2021? Quais são as melhores opções de investimento de curto prazo ou para reserva de emergência? E para o médio prazo? E para aqueles que podem deixar o dinheiro aplicado por mais tempo ou buscam alternativas além da renda fixa? No primeiro episódio do ano, o podcast de Educação Financeira fala sobre as perspectivas para a economia e investimentos em 2021. Roberto Indech, estrategista-chefe da Clear Corretora, e Gabriela Mosmann, analista da Suno Research, explicam o cenário para 2021 e dão algumas recomendações e alertas para quem deseja abrir o leque de opções para tentar fazer o dinheiro render mais. Comunicação/Globo O que são podcasts? Podcasts são episódios de programas de áudio distribuídos pela internet e que podem ser apreciados em diversas plataformas – inclusive no G1, no GE.com e no Gshow, de modo gratuito. Os conteúdos podem ser ouvidos sob demanda, ou seja, quando e como você quiser! Geralmente, os podcasts costumam abordar um tema específico e de aprofundamento na tentativa de construir um público fiel. VÍDEOS: Últimas notícias de Economia:
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Bovespa opera com instabilidade depois de bater 120 mil pontos
Ibovespa bate máxima histórica de 120.354 pontos. Em 2020, bolsa registrou ganho anual de 2,92%. Painel eletrônico na Bovespa, em São Paulo Paulo Whitaker/Reuters O principal índice bolsa de valores brasileira, a B3, opera com instabilidade nesta segunda-feira (4), depois de alcançar os 120 mil pontos no início dos negócios. Às 15h30, o Ibovespa operava avançava 0,02%, a 119.046 pontos. Na máxima até o momento bateu 120.354 pontos, marcando novo recorde histórico de pontuação intradia. Veja mais cotações. Na mínima, recuou a 118.383 pontos. Já o dólar opera em alta. No último pregão de 2020, no dia 30 de dezembro, o Ibovespa chegou a bater pela primeira vez 120 mil pontos, mas fechou em queda de 0,33%, a 119.017 pontos. Com o resultado, a bolsa registrou ganho anual de 2,92%. Em dezembro, a alta foi de 9,30%. Dólar e ouro lideram ranking de investimentos em 2020 Cenário global e local Na cena externa, permanecem as esperanças de que as vacinas contra a Covid-19 possam levar a uma forte recuperação econômica neste ano. O ambiente de ampla liquidez nos mercados globais continua a conferir valorização dos ativos de risco ao redor do globo, o que tem favorecido o mercado de ações. O Reino Unido começou a vacinar nesta segunda-feira pessoas de grupos de risco com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. O país, o primeiro do mundo a aprovar a vacina, também é o primeiro a começar a aplicá-la. Reino Unido começa a aplicar vacina de Oxford contra o novo coronavírus Na cena doméstica, os analistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para 2020 de 4,39% para 4,38%, segundo a pesquisa Focus do Banco Central. Já a projeção para o tombo do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 passou de 4,40% para 4,36%. A expectativa dos economistas é de que a taxa suba para 3% ao ano até o fim de 2021. Variação do Ibovespa em 2020 G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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Bitcoin tem forte queda após superar US$ 34 mil pela primeira vez
Moeda digital chegou a cair mais de 16% nesta segunda-feira (4). Criptomoeda mais importante do mundo mais que quadruplicou de preço no ano passado. Bitcoin utiliza uma tecnologia muito segura e pode ser usada para comprar produtos e serviços reais Pixabay/Divulgação O bitcoin recuava nesta segunda-feira (4), após marcar o recorde de US$ 34.800 na véspera. A moeda digital chegou a cair mais de 16% pela manhã, mas reduziu a perda e mostrava declínio de 5,73%, a US$ 31.200, por volta de 9h45 (horário de Brasília). O recorde do bitcoin veio menos de três semanas depois de ultrapassar os 20.000 dólares pela primeira vez, em 16 de dezembro. A criptomoeda mais importante do mundo mais que quadruplicou de preço no ano passado. Bitcoin: entenda o que é Como o Bitcoin atingiu valor recorde em meio à pandemia Operadores afirmavam que a queda do bitcoin nesta segunda-feira não era incomum para o ativo, cujas fortes oscilações de preço em parte impediram que se tornasse amplamente utilizado como moeda. "Ainda é um ativo inevitavelmente volátil por sua natureza", disse Joseph Edwards, da corretora de criptomoedas Enigma Securities. "Na maior parte, isso parece um movimento puramente técnico, sinalizado e causado por euforia de curto prazo." O mercado de derivativos de criptomoeda se desenvolveu desde 2017, com bolsas oferecendo negociações altamente alavancadas, o que contribuiu para a enorme volatilidade da cotação. O que também tem contribuído para alimentar a alta do bitcoin é a percepção de que ele pode agir como uma proteção contra o risco de inflação, à medida que governos e bancos centrais abrem as torneiras de estímulo para conter o impacto econômico da pandemia Covid-19. "Parte disso reflete o medo de um dólar mais fraco", disse Moh Siong Sim, analista do Banco de Cingapura, sobre sua recuperação mais recente. O avanço do bitcoin reflete também expectativas de que ele se tornará um método de pagamento convencional. Seu potencial para ganhos rápidos também atraiu a demanda de mais investidores dos EUA, destaca a Reuters. A história do bitcoin, criado em 2009, tem sido marcada por ganhos vertiginosos e quedas igualmente acentuadas. A criptomoeda é altamente volátil e seus mercados são muito menos transparentes do que os ativos tradicionais. Vídeos: veja as últimas notícias de economia
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Governo publica regras para cancelar Bolsa Família de quem doou ou foi candidato nas eleições
Famílias que tiveram integrante eleito terão benefício cancelado já neste mês de janeiro. Em fevereiro, serão cancelados pagamentos para famílias que doaram mais de R$ 2 mil por pessoa. O governo federal publicou nesta segunda-feira (4) regras para cancelar o pagamento do Bolsa Família para os beneficiários que tenham feito doações de campanha ou participado como candidatos nas eleições municipais de 2020.
Serão cancelados, já em janeiro de 2021, o pagamento para as famílias que tenham algum membro:
eleito nas eleições municipais
que foi candidato nas eleições e declarou à Justiça Eleitoral patrimônio maior que R$ 300 mil
Em fevereiro, serão cancelados os pagamentos de famílias em que:
um integrante tenha doado para uma campanha valores mensais per capita (por pessoa) iguais ou maiores que dois salários mínimos
um integrante tenha sido prestador de serviço para uma campanha e tenha recebido valores mensais por pessoa iguais ou maiores a dois salários mínimos
Além disso, também em fevereiro, o governo vai fazer o bloqueio temporário do pagamentos para famílias em que:
um membro tiver doado para campanhas eleitorais um valor mensal por pessoa entre meio salário mínimo e dois salários mínimos
um membro tenha sido prestador de serviço em campanha e tenha recebido o valor per capita mensal entre meio e dois salários mínimos.
Nesses dois casos acima, o bloqueio temporário servirá para o governo confirmar as eventuais irregularidades. As famílias terão até maio para atualizar o cadastro e provarem que estão em situação legal. Caso contrário, o pagamento do Bolsa Família será cancelado em junho de 2021.
Todos os beneficiários que tiverem o pagamento cancelado poderão apresentar ao governo, por meio das prefeituras, eventuais esclarecimentos para atestar que ainda mantêm as condições para fazer parte do Bolsa Família.
Para participar do programa, a família deve ter renda mensal por pessoa de até R$ 89,00. Ou então, deve ser uma família com renda mensal por pessoa de até R$ 178, em que haja crianças, adolescentes, mulheres grávidas ou amamentando.
O governo informou que fará os bloqueios e os cancelamentos com base em dados cruzados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Cadastro Único, que reúne informações das famílias aptas a receberem pagamentos de programas sociais.
No fim de dezembro, o TSE informou que 91,5 mil beneficiários do auxílio emergencial ou do Bolsa Família doaram para campanhas eleitorais nas eleições municipais de 2020. Os valores chegam a R$ 77,5 milhões.
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Concurso suspenso do Censo 2020: devolução da taxa de inscrição tem nova etapa de pagamento
Esta é a terceira iniciativa do IBGE para devolver as taxas; seleção para contratar temporariamente 208.695 pessoas foi cancelada em 17 de março de 2020. Uma nova etapa para devolução da taxa de inscrição do processo seletivo do Censo 2020 do IBGE começou nesta segunda-feira (4).
Os candidatos para agentes censitários (municipal e supervisor) e recenseador que ainda não solicitaram ou não receberam a devolução da taxa deverão fazer contato com a Central de Atendimento do IBGE, pelo telefone 0800 721 8181. A ligação é gratuita.
Para solicitar o reembolso, o candidato deverá informar nome e CPF para confirmação do cadastro e dados bancários (banco, nº da agência e conta bancária), em que seja o titular, para o recebimento do valor. Caso o candidato não possua conta bancária em seu nome, a devolução poderá ser feita através de ordem bancária para saque nas agências do Banco do Brasil.
Com o adiamento do Censo para 2021, por causa da pandemia, a seleção para contratar temporariamente 208.695 pessoas foi cancelada em 17 de março de 2020.
Esta é a terceira iniciativa do IBGE para devolver as taxas. Na primeira, em maio de 2020, foi anunciado que seriam restituídos R$ 2.823.775,95 entre os 100.735 candidatos que pagaram a taxa de inscrição. As taxas foram de R$ 35,80 para concorrer a funções de nível médio e de R$ 23,61 para disputar as vagas de ensino fundamental. A devolução foi realizada de 19 de maio a 10 de agosto, por meio do aplicativo Carteira Digital do Banco do Brasil. Cerca de 60% dos candidatos receberam os valores.
Na segunda tentativa, em outubro, a devolução foi feita por ordem bancária associada ao nome e ao CPF do candidato nas agências do Banco do Brasil de 26 a 30 de outubro. Foram enviados e-mails para todos os beneficiários informando sobre a disponibilidade dos recursos para ressarcimento. Mesmo assim, cerca de 37 mil candidatos ainda não resgataram o valor da taxa.
Em caso de dúvida, os canais de atendimento do IBGE, através do telefone 0800 721 8181 e do e-mail ibge@ibge.gov.br, continuam à disposição para mais informações e esclarecimentos.
Concurso do IBGE é cancelado para evitar disseminação do novo coronavírus
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Carteira total de crédito deve crescer 7% em 2021, estima Febraban
Projeção sinaliza, porém, uma desaceleração ante 2020, cuja projeção de crescimento da carteira total do ano passado subiu para 13,7%. A carteira total de crédito no Brasil deve crescer 7% em 2021, segundo expectativas dos bancos compiladas na Pesquisa Febraban de Economia Bancária, realizada entre 17 e 21 de dezembro e divulgada nesta segunda-feira (4).
A projeção está ligeiramente acima do prognóstico anterior, de novembro, de crescimento de 6,8%, com a Federação Brasileira de Bancos observando um processo de normalização da demanda por crédito no país.
Ainda assim, mostra desaceleração ante 2020, uma vez que a pesquisa da Febraban também mostrou melhora na projeção para o crescimento da carteira total do ano passado, para 13,7%, de 11,8% na apuração de novembro.
"Em 2020, o crédito foi o grande muro de contenção para evitar o colapso da economia e a pesquisa confirma que em 2021 as concessões tendem a continuar estimulando a atividade", afirmou o presidente da Febraban, Isaac Sidney, em nota.
Ele acrescento que a avaliação mais positiva da pesquisa reflete a melhora do desempenho esperado para a carteira com recursos livres.
De acordo com a pesquisa da Febraban, a expansão do crédito em 2021 será liderada pelo segmento livre, que deve registrar crescimento na faixa de 9,6%, com 9,9% para pessoas físicas e 9,2% nas concessões para as empresas.
O crédito direcionado deve mostrar crescimento de 3,4%, em particular no segmento de empresas, uma vez que a expectativa de consolidação do mercado de capitais deve contribuir para redução da necessidade de recursos por parte das empresas.
Ainda conforme o levantamento, a taxa de inadimplência esperada para a carteira livre em 2021 recuou de 4,3% para 4%.
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Acionistas de Peugeot e Fiat aprovam fusão para criar o quarto maior grupo automotivo do mundo
Com 14 marcas, todos os segmentos serão considerados. Durante anúncio, em 2019, as empresas previam 3,7 bilhões de euros em economias anuais e não consideravam fechar fábricas, mas a pandemia pode alterar alguns planos. FCA, dona da Fiat, e PSA, dona da Peugeot, avançam na fusão Regis Duvignau/Reuters Acionistas da Fiat Chrysler (FCA) e da PSA, dona da Peugeot, aprovaram nesta segunda-feira (4) a fusão iniciada em 2019. Este é um dos últimos passos para a criação da quarta maior montadora de veículos do mundo. Em uma assembleia especial de acionistas, o acordo para formar a nova empresa chamada Stellantis foi apoiado pelos principais investidores, incluindo a família Peugeot, a chinesa Dongfeng e o Estado francês, via Bpifrance. Todos os outros acionistas da PSA apoiaram o negócio em uma segunda reunião realizada online com uma taxa de aprovação de 99,85% entre os votos expressos. Logo da Stellantis, nome da empresa fruto da fusão da PSA com a FCA Divulgação "Estamos prontos para esta fusão", disse o presidente-executivo da PSA, Carlos Tavares, acrescentando que a data para o fechamento do negócio será anunciada em breve se todas as aprovações dos acionistas forem concedidas. Ele disse que o acordo agora passou em todos os testes regulatórios. Tavares, que assumirá o comando do grupo resultante da fusão, terá de recuperar os negócios da montadora na China, racionalizar o grupo em expansão e lidar com um enorme excesso de capacidade, bem como se concentrar em novas tecnologias como eletrificação, direção autônoma e conectividade. A Stellantis terá 14 marcas, incluindo Fiat, Chrysler, Maserati, Jeep, Abarth, Alfa Romeo, Lancia, Dodge e Ram, da FCA, além de Peugeot, Citroën, Opel, Vauxhall e DS da PSA. Fiat Chrysler e Peugeot Citröen Rodrigo Sanches/G1 Detalhes sobre a fusão Em 2019, quando anunciaram as negociações para a fusão, PSA e FCA divulgaram números e ações a serem executadas pela Stellantis. A pandemia do coronavírus, porém, pode alterar alguns desses planos, mas nenhuma novidade foi revelada até o momento. Com isso, veja os últimos detalhes sobre a fusão: Fusão criará a 4ª maior fabricante de veículos do mundo; A FCA teria acesso às plataformas de veículos mais modernas da PSA, ajudando-a a cumprir regras rígidas de novas emissões; Todos os segmentos serão considerados, de carros de luxo, a SUVs, picapes e comerciais leves; Ainda não há previsão de quando será apresentado o primeiro modelo da fusão; Foco será em duas plataformas: uma pequena e uma compacta/média; Total de 3,7 bilhões de euros em economias anuais; Custo total para alcançar essas economias é estimado em 2,8 bilhões de euros; Fusão terá proporção 50/50; Empresa controladora do grupo será sediada na Holanda; Não são considerados fechamentos de fábricas; O atual executivo-chefe da Peugeot, Carlos Tavares, será o CEO e membro do conselho em um mandato inicial de 5 anos; O atual presidente da FCA, John Elkann, será o presidente do novo grupo; No Brasil, união tem que passar pelo Cade Como qualquer processo de fusão feito no Brasil, a união entre FCA e PSA terá que ser submetida ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) também no país, independente do processo no exterior. "O Cade tem poder para intervir em operações que criem ou aumentem significativamente o poder de mercado das empresas. A apuração parte do grau de concentração, ou da participação de mercado da empresa resultante da fusão", aponta o advogado Juliano Maranhão, especializado em fusões de empresas. VÍDEOS: as últimas notícias de economia
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Quais serão as principais tendências tecnológicas para 2021
De um avião elétrico potencialmente recordista a lousas online para o trabalho em casa, destacamos no que ficar de olho neste ano que se inicia. Gigantes da tecnologia em 2021 BBC/Getty Images O novo ano deverá ser incômodo para os dirigentes das maiores empresas de tecnologia do mundo —autoridades dos Estados Unidos e da Europa estão ficando mais duras com o tema da concorrência no setor, e esse provavelmente será um campo de batalha importante em 2021. Entretanto, se as suas preocupações com a tecnologia estão mais próximas dos limites de sua casa ou do trabalho, ou se você é apenas um entusiasta do assunto, o novo ano pode ser bem-vindo. Ataques a fornecedores, 5G e páginas falsas: o que esperar da segurança digital em 2021? Guia de segurança digital 2021: saiba como se proteger de ameaças e hackers Retrospectiva 2020: um ano vivido pelas telas Confira os avanços tecnológicos e serviços promissores esperados na tecnologia — do setor aeroespacial ao varejo. Inovações no ar O ano que passou foi horrível para a indústria aeroespacial — um de seus maiores clientes, a aviação comercial, viu várias companhias aéreas entrando em colapso como consequência da pandemia de coronavírus. Mas os principais nomes da indústria garantem continuarem comprometidas com pesquisa e desenvolvimento, em particular com o preparo de aviões com impacto ambiental muito menor do que os convencionais. Em setembro, a Airbus apresentou três projetos de aeronaves movidas a hidrogênio. No próximo ano, a empresa deve assinar um importante acordo com Alemanha, França, Espanha e Itália para desenvolver um grande drone com sistema não tripulado. O chamado Eurodrone deve começar a passar por testes em 2025. Também em 2021, preste atenção para uma aeronave elétrica desenvolvida pela Rolls-Royce, a Spirit of Innovation. A empresa espera que a elegante máquina supere o recorde mundial de velocidade para uma aeronave elétrica, voando a quase 500 km/h. Nova era nas compras O ano de 2020 também foi um ponto de virada para os varejistas — neste caso, apesar de mudanças brutais, houve aquelas que parecem ter sido positivas, como a massiva migração de clientes para o ambiente online, devido ao isolamento social. Nesta transição, o futuro indica um misto entre ambientes offline e online. Por exemplo, a Amazon tem planos de expandir em 2021 suas lojas Go, que não têm pessoas trabalhando em caixas de pagamento. Supermercado da Amazon permite que clientes saiam da loja sem passar nos caixas. Reuters Em vez disso, os clientes podem pegar os produtos que desejam e simplesmente sair da loja. Câmeras e um sistema de inteligência artificial rastreiam os itens tirados das prateleiras e garantem que a cobrança seja feita. Mais de 20 lojas estão funcionando nos EUA e espera-se que a empresa comece a abrir lojas Go no Reino Unido em 2021, embora a gigante online não tenha anunciado esses planos ainda. Além de economizar no espaço necessário para os caixas e no pagamento de funcionários, as compras no estilo Go também minimizam o contato com as superfícies, o que poderia ser uma vantagem em um mundo pós-Covid. De acordo com Max Hammond, diretor sênior e analista da consultoria Gartner, as cadeias de supermercados do Reino Unido monitorarão como os clientes respondem à tecnologia da Amazon e avaliarão como elas próprias responderão à tendência. "A experiência do cliente compensa a despesa desses varejistas? Hoje, acho que é um negócio complicado a se provar, embora estejamos vendo muitas evidências (positivas) do conceito", avalia Hammond. A tecnologia de trabalhar em casa Em menor ou maior medida, parece que trabalhar de casa veio para ficar. Segundo uma pesquisa encomendada pela consultoria CCS Insights, 60% dos líderes empresariais na Europa Ocidental e na América do Norte esperam que pelo menos 25% de sua força de trabalho, e em alguns casos a totalidade de seus funcionários, trabalhem pelo menos parcialmente em casa — mesmo quando a pandemia passar. Algumas grandes empresas já se comprometeram com o trabalho de casa. Em outubro, o Dropbox afirmou que todos os seus funcionários poderiam trabalhar de casa, o que é adotado pelo Twitter também. A Microsoft e o Facebook declararam ainda que um número significativo de seus funcionários pode trabalhar permanentemente em casa. Esse é um novo mercado apetitoso para as empresas de tecnologia. É esperado, por exemplo, o surgimento de mais e melhores ofertas de provedores de internet e de outras ferramentas tecnológicas necessárias para o trabalho de casa. "A segurança definitivamente está incluída em nossas previsões quando se trata de trabalhar em casa, e ela poderia ser parte de um pacote. Não apenas um serviço extra, mas talvez como um roteador à parte, um roteador com ferramentas de segurança embutidas, até mesmo assistência técnica —porque uma empresa menor não consegue ter um funcionário de suporte remoto", diz Marina Koytcheva, vice-presidente do setor de previsões da CCS Insights. Vale ficar de olho também em serviços que facilitam a colaboração entre colegas trabalhando de casa. Neste sentido, cresceu a demanda pelos chamados quadros-brancos digitais, como o Miro e Mural, que oferecem uma representação visual de projetos e rascunhos desenvolvidos por uma equipe. Carros autônomos Nas ruas de Phoenix, no Estado americano do Arizona, mais de 300 carros se dirigem sozinhos, buscando e deixando passageiros sem nenhum motorista humano ao volante. Faz parte do serviço Waymo One que, pela primeira vez para um serviço tão autónomo, foi disponibilizado ao público em outubro. Com o suporte da empresa Alphabet, ligada ao Google, a Waymo está liderando a corrida dos carros autônomos nos Estados Unidos e, em 2021, planeja ampliar o serviço para além de Phoenix. Veículo da Waymo funciona como táxi autônomo Caitlin O’Hara/Reuters Mas os rivais não estão muito atrás. A Cruise, da General Motors, está testando seu produto em San Francisco, uma cidade onde o clima e o desenho das ruas são mais desafiadores do que a ensolarada Phoenix. Em outubro, a Cruise recebeu permissão para testar seus carros autônomos sem um motorista humano como reserva. No horizonte está o lançamento de um serviço como o da Waymo, mas a empresa ainda não divulgou quando isto acontecerá. A Lyft também está testando seus carros autônomos em San Francisco, mas acredita-se que ela esteja atrás da Waymo e da Cruise. Enquanto isso, em dezembro, o Uber abandonou seu projeto de desenvolver seus próprios carros autônomos. A empresa vendeu sua divisão de veículos autônomos para a Aurora Technologies, que tem parceria com a Amazon e foca nos serviços de táxi e entrega de comida. Na China, a AutoX está liderando o caminho no segmento. No início de dezembro, sua frota de 25 carros começou testes sem motoristas na reserva ou controle remoto em Shenzhen. Impérios das Big Techs estremecidos Nas últimas semanas de 2020, o tempo parece ter fechado no Vale do Silício, região da Califórnia que abriga grandes nomes da tecnologia como Google, Facebook e Apple. No início de dezembro, reguladores federais dos EUA e mais de 45 promotores estaduais abriram um processo contra o Facebook, acusando a empresa de adotar medidas ilegais para comprar rivais e sufocar a concorrência. Também em dezembro, a Comissão Europeia apresentou as propostas da Lei de Serviços Digitais e da Lei de Mercados Digitais — projetos de lei que reformulariam completamente a regulação das grandes empresas de tecnologia, conhecidas também como big techs. No Reino Unido, a Autoridade de Concorrência e Mercados propôs um código de conduta, com valor jurídico, e recomendou que uma nova unidade de mercados digitais recebesse o poder de impor penas significativas. O setor de tecnologia também está atento à postura do presidente eleito dos EUA, Joe Biden, sobre o assunto. O democrata já se mostrou extremamente crítico às grandes empresas de tecnologia, em particular o Facebook. Em uma entrevista ao jornal New York Times, ele defendeu a revogação de uma peça-chave da legislação que protege as empresas de redes sociais. A seção 230 diz que as companhias não são as principais responsáveis pelo conteúdo ilegal ou ofensivo postado por seus usuários. As big techs, em particular Amazon, Google e Facebook, são questionadas também em relação à concorrência — ou a falta dela. O Google já está sob pressão neste ponto: em outubro, o governo americano entrou com uma ação acusando-o de violar a lei da concorrência para preservar seu monopólio sobre pesquisas na Internet e publicidade online. As empresas costumam se defender deste tipo de acusação afirmando que operam em setores competitivos e fornecem serviços que só podem ser fornecidos por empresas muito grandes como elas. Nos EUA, há também uma crescente mobilização para a regulamentação de uma política nacional sobre a privacidade de dados — como uma legislação já em voga na Califórnia. Retrospectiva 2020: as gafes em videoconferências Retrospectiva 2020: relembre gafes e descuidos durante reuniões e eventos online Assista vídeo de TECNOLOGIA no G1
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WhatsApp bate recorde de chamadas de voz e vídeo em um só dia durante o Ano Novo
Foram feitas 1,4 bilhão de ligações no réveillon ao redor do mundo. Uso da função no aplicativo cresceu 50% na comparação com o mesmo dia de 2019. Ligações pelo WhatsApp dispararam na véspera do Ano Novo ao redor do mundo. REUTERS/Thomas White O WhatsApp bateu recorde de chamadas por voz e por vídeo na véspera do Ano Novo. Foram 1,4 bilhão de ligações ao redor do mundo durante a virada de 2020 para 2021, de acordo com o Facebook, dono do aplicativo de mensagens. Em um comunicado na última sexta-feira (1º), a companhia lembrou que a véspera do Ano Novo costuma gerar alto volume de mensagens, além de publicações de fotos no Facebook e Instagram. Desta vez, com a pandemia de Covid-19 e com as reuniões menores entre familiares e amigos, as ligações dispararam. A companhia afirmou que nunca registrou esse volume de chamadas em um único dia. As 1,4 bilhão de ligações representaram um aumento de mais de 50% em comparação com as chamadas feitas na virada de 2019 para 2020. SAIBA MAIS: O que mudou no WhatsApp em 2020? Veja se acompanhou todas as novidades O Facebook disse ainda que o réveillon marcou um recorde de chamadas de vídeo em grupo (com mais de 3 pessoas) no Messenger, considerando dados apenas dos Estados Unidos. Segundo a rede social, foram duas vezes mais ligações durante a véspera do Ano Novo se comparado com um dia normal, mas os números não foram divulgados em detalhes. Além disso, Facebook e Instagram registraram, juntos, mais de 55 milhões de transmissões ao vivo em todo o mundo na véspera de Ano Novo. Veja os vídeos mais assistidos do G1
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