Ações europeias iniciam 2021 em alta com otimismo sobre Brexit e vacinas
Reino Unido começou a vacinar sua população com a vacina da Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford juntamente com a AstraZeneca nesta segunda-feira. As ações europeias avançaram na primeira sessão de negócios do ano nesta segunda-feira (4), com um acordo comercial histórico do Brexit e campanhas de vacinação contra o coronavírus em todo o continente impulsionando as expectativas de uma forte recuperação econômica.
O índice pan-regional STOXX 600 teve alta de 0,7%, tendo tocado máximas desde fevereiro de 2020, com o setor de mineração, economicamente sensível, avançando mais de 3%.
As ações listadas na Alemanha da maior empresa de turismo do mundo, a TUI , subiram 2,7% depois que seu presidente-executivo disse a um jornal que espera "um verão (no Hemisfério Norte) amplamente normal" este ano.
O DAX da Alemanha subiu 0,1% para encerrar negociado abaixo das máximas históricas, enquanto o CAC 40 da França subiu 0,7%.
As ações globais atingiram máximas recordes, com o STOXX 600 se recuperando cerca de 50% ante sua mínima de março de 2020, enquanto os investidores depositavam suas esperanças nas vacinas contra o coronavírus para alimentar uma rápida recuperação econômica.
Reino Unido aplica primeira dose da vacina de Oxford
O Reino Unido começou a vacinar sua população com a vacina da Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford juntamente com a AstraZeneca nesta segunda-feira.
Em LONDRES, o índice Financial Times teve alta de 1,72%, a 6.571 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX teve alta de 0,06%, a13.726 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,68%, a 5.588 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,37%, a 22.315 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,32%, a 8.099 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 1,93%, a 4.993 pontos
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Gmail e Slack ficam instáveis para alguns usuários
Serviço de e-mail do Google e aplicativo de comunicação corporativa apresentaram falhas entre a manhã e a tarde de segunda-feira (4). Gmail ficou instável para algumas pessoas no Brasil. Google/Divulgação O Gmail, do Google, e o serviço de comunicação corporativa Slack ficaram instáveis nesta segunda-feira (4). Usuários relataram nas redes sociais dificuldades para acessar os aplicativos. O site Downdetector, que reúne reclamações, registrou dificuldades para utilizar o Gmail a partir das 10h30, com falhas contínuas até às 14h. O serviço de e-mails apareceu entre os assuntos mais comentados do Twitter. A partir das 15h, o volume de reclamações diminuiu. Site Downdetector registrou dezenas reclamações para acessar o Gmail desde a manhã de segunda-feira (4). Reprodução/Downdetector O G1 entrou em contato com o Google, e até a última atualização desta reportagem não obteve retorno sobre a causa da falha. O Slack, plataforma de mensagens instantâneas para empresas, também sofreu com instabilidade. Os registros de problemas no Downdetector começaram às 12h e diminuíram perto das 16h. O painel oficial de status do Slack aponta, no entanto, que ainda há problemas de conexão ao redor do mundo. Reclamações para acessar o Slack registrados no site Downdetector, na segunda-feira (4). Reprodução/Downdetector “Clientes podem ter problemas para carregar canais ou se conectar ao Slack neste momento Nossa equipe está investigando e entraremos em contato com mais informações assim que tivermos", disse a companhia. Veja alguns relatos de usuários: Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Veja vídeos sobre tecnologia no G1
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Balança comercial fecha 2020 com superávit de US$ 50,9 bilhões, maior que o de 2019
Exportação caiu 6,1% e importação foi 9,7% menor na comparação com 2019, segundo dados do Ministério da Economia. Em dezembro, Brasil registrou déficit comercial de US$ 42 milhões. A balança comercial brasileira registrou superávit de U$ 50,995 bilhões em 2020, informou o Ministério da Economia nesta segunda-feira (4). O valor é superior ao saldo de 2019, quando a balança teve superávit de US$ 48,036 bilhões.
No somatório do ano, as exportações atingiram US$ 209,921 bilhões e as importações, US$ 158,926 bilhões. Considerando a média diária, o Brasil exportou 6,1% a menos em 2020 na comparação com 2019, e registrou importações 9,7% menores no período.
O superávit é registrado quando as exportações superam as importações. Quando ocorre o contrário, é registrado déficit comercial.
Em dezembro, a balança brasileira registrou déficit de US$ 42 milhões, o que influenciou negativamente no resultado do ano. As exportações somaram US$ 18,365 bilhões e as importações US$ 18,407 bilhões.
Quando se leva em consideração a média por dia útil, as exportações de dezembro registraram queda de 5,3% em relação à dezembro de 2019, já as importações apresentaram alta de 39,9%.
Dados de dezembro
No mês de dezembro, houve queda de 21,4% nas exportações do setor agropecuário e queda de 8,8% nas vendas da indústria extrativa. Já na venda de produtos da indústria de transformação, houve aumento de 0,9%.
Com relação aos produtos agropecuários, o destaque negativo foi a queda de 91,7% na venda de soja. Na indústria extrativa, a maior queda foi na venda de óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos crus – o recuo foi de 57,1%.
Já com relação às importações, houve queda de 9,3% na compra de produtos da indústria agropecuária e de 52,8% nas importações da indústria extrativa. A compra de produtos da indústria de transformação aumentou 49,6%.
Dados de 2020
Em todo o ano de 2020, houve um aumento de 6% na exportação de produtos agropecuários. As vendas da indústria extrativa, no entanto, caíram 11,3% e as exportações de produtos da indústria de transformação diminuíram 2,7%.
Exportação de carne suína bate recorde em 2020
Com relação às importações, houve queda na compra de produtos de todos os setores. As importações da indústria extrativa caíram 41,2%, a compra de produtos da indústria de transformação caiu 7,7% e as importações agropecuárias diminuíram 3,9%.
Expectativas para 2021
Segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, o governo prevê nova alta no saldo superavitário da balança comercial para os próximos 12 meses. A previsão é de um superávit de US$ 53 bilhões em 2021.
Exportações em 2021: US$ 221,1 bilhões, alta de 5,3%
Importações em 2021: US$ 168,1 bilhões, alta de 5,8%
Saldo da balança comercial: US$ 53 bilhões, alta de 3,9%
Corrente de comércio: US$ 389,2 bilhões, alta de 5,5%
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Funcionários da Alphabet, dona do Google, formam sindicato nos EUA
Até agora, 0,10% dos trabalhadores da empresa se filiaram. Grupo vai funcionar em modelo que não exige reconhecimento de agência de relações trabalhistas dos EUA. Funcionários do Google protestam após vir à tona caso de assédio envolvendo o Andy Rubin, idealizador do Android, em dezembro de 2018. Reuters/Stephen Lam Um grupo de mais de 220 funcionários da Alphabet, empresa que controla o Google, anunciou nesta segunda-feira (4) a formação de um sindicato nos Estados Unidos. Chamada de "Sindicato dos Trabalhadores da Alphabet", a organização será afiliada ao sindicato de Trabalhadores de Comunicações das Américas, que representa funcionários de empresas de telecomunicações e mídias nos EUA e no Canadá. Ao contrário de um sindicato tradicional, que segue algumas legislações trabalhistas específicas e exige que o empregador negocie e assine um contrato com seus funcionários, o grupo irá se organizar como um "sindicato minoritário". Essa iniciativa permitirá que trabalhadores terceirizados, que representam uma grande fatia dos funcionários do Google, também possam se juntar à iniciativa. Até o momento, 226 trabalhadores da Alphabet assinaram o documento que os tornam parte do sindicato. Segundo o jornal "New York Times", a empresa possui mais de 220 mil funcionários contratados e terceirizados. "Quando o Google abriu seu capital em 2004, disse que seria uma companhia que 'faz boas coisas para o mundo mesmo que fosse preciso renunciar a alguns ganhos de curto prazo'. Seu lema costumava ser 'não seja mau' . Nós vamos viver seguindo esse lema", escreveram os organizadores do movimento. Ao se organizar como um "sindicato minoritário", o grupo não precisa ser reconhecido pelo Conselho Nacional de Relações Trabalhistas, uma agência governamental dos EUA, nem realizar eleições formais. A intenção não é assinar um contrato com o Google, mas criar uma "estrutura sustentável" para defender direitos e interesses dos funcionários, segundo um comunicado. A tendência é que, ao juntar trabalhadores, o grupo possa pressionar a Alphabet em algumas decisões. A diretora de operações de pessoas do Google, Kara Silverstein, enviou um comunicado para veículos de comunicação em que diz a companhia "sempre trabalhou duro para criar um espaço de trabalho solidário e recompensador para a força de trabalho". "Nossos funcionários protegeram os direitos trabalhistas que apoiamos. Mas, como sempre fizemos, continuaremos nos envolvendo diretamente com todos os nossos funcionários", afirmou. A iniciativa é rara no Vale do Silício e entre trabalhadores do setor de tecnologia. Funcionários de duas pequenas empresas da área organizaram sindicatos em 2020: da plataforma de financiamento coletivo Kickstarter e da ferramenta de colaboração de códigos Glitch. Plano de fundo Funcionários do Google protestam contra assédio sexual, em dezembro de 2018. REUTERS/Jeenah Moon A relação entre os funcionários e as lideranças executivas da Alphabet se tensionaram nos últimos anos, o que incentivou a criação do sindicato, segundo o comunicado do grupo. Parul Koul e Chewy Shaw, que trabalham no Google e presidem a nova organização, escreveram um artigo de opinião publicado no jornal "New York Times" e citaram exemplos dessa ruptura. Em 2018, os funcionários do Google escreveram uma carta ao CEO da companhia, Sundar Pichai, pedindo que encerrasse uma parceria com o Pentágono que estaria desenvolvendo um programa de inteligência artificial (IA), chamado Project Maven. A pressão deu certo, a empresa deixou o projeto de lado. No mesmo ano, outra movimentação dos trabalhadores fez com que o Google abandonasse o Projeto Dragonfly, um plano para lançar uma versão censurada dos serviços de buscas on-line na China. Também em 2018, milhares de trabalhadores deixaram os escritórios e protestaram contra escândalos de assédio sexual e como a empresa lida com esses casos, no chamado “Google Walkout”. O protesto aconteceu após uma reportagem do jornal “New York Times” mostrar que a empresa protegeu Andy Rubin, um alto executivo diretor do sistema Android, acusado de assédio.Ele deixou a empresa com um bônus de US$ 90 milhões. SAIBA MAIS: Funcionárias que promoveram protesto no Google enfrentam retaliação, diz jornal No final de 2020, milhares de profissionais do Google e apoiadores acadêmicos assinaram um abaixo-assinado contra a demissão da cientista de inteligência artificial Timnit Gebru. Ela enviou um e-mail interno acusando o Google de "silenciar vozes marginalizadas", após superiores terem solicitado que ela não publicasse um artigo científico ou retirasse seu nome e de colegas. Gebru foi desligada da companhia pouco depois. Google no centro de denúncias de racismo após demissão de cientista Em dezembro passado, o Conselho Nacional de Relações Trabalhistas acusou o Google de espionar ilegalmente funcionários que organizaram protestos e ter demitido dois deles em retaliação. Veja vídeos sobre tecnologia i
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Vietnã compra arroz da Índia pela primeira vez em décadas
Importações ocorreram após os preços locais terem saltado para os maiores níveis em nove anos, em meio à oferta doméstica limitada. Arroz em casca antes de passar pelo beneficiamento, ou seja, ser descascado e limpo antes de ser embalado Paulo Lanzetta/Embrapa O Vietnã, terceiro maior exportador de arroz do mundo, passou a adquirir o cereal da concorrente Índia pela primeira vez em décadas, após os preços locais terem saltado para os maiores níveis em nove anos, em meio à oferta doméstica limitada, disseram à Reuters quatro membros da indústria. As transações ressaltam o aperto da oferta na Ásia, fator que pode elevar os preços do arroz em 2021 e até mesmo forçar clientes tradicionais da Tailândia e Vietnã a comprar o produto da Índia –maior exportadora global do grão. Corrida aos supermercados, China e dólar: a alta no preço dos alimentos em 2020 explicada pelo campo Operadores indianos foram contratados para exportações de 70 mil toneladas de arroz 100% quebrado, com embarques em janeiro e fevereiro, a cerca de 310 dólares por tonelada (FOB), disseram autoridades da indústria local. "Pela primeira vez estamos exportando para o Vietnã", disse à Reuters nesta segunda-feira (4) o presidente da Associação de Exportadores de Arroz da Índia, B.V. Krishna Rao. "Os preços indianos estão muito atraentes. A enorme diferença dos preços está possibilitando as exportações." A redução da oferta e compras contínuas pelas Filipinas fizeram com que os preços do arroz vietnamita para exportação atingissem novas máximas de nove anos. O arroz 5% quebrado do Vietnã está sendo ofertado por cerca de 500 dólares a 505 dólares por tonelada, valor significativamente superior à faixa de 381 dólares a 387 dólares vista para o produto indiano. Operadores de mercado disseram ainda que a pandemia global tem levado o Vietnã e outros países a estocar arroz. O Vietnã anunciou no ano passado que irá estocar 270 mil toneladas de arroz para garantir a disponibilidade de alimentos em meio diversos problemas na cadeia global de suprimentos devido ao coronavírus. VÍDEOS: tudo sobre agronegócios
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Lori Loughlin é solta de prisão após cumprir dois meses por escândalo de faculdades
Atriz de 'Três é demais' pagou US$ 500 mil para garantir vagas para suas filhas na Universidade do Sul da Califórnia. Atriz Lori Loughlin e o marido, Mossimo Giannulli, deixam tribunal após admitir fraude em escândalo em universidade. Imagem feita em agosto de 2019. REUTERS/Josh Reynolds/Arquivo A atriz Lori Loughlin, da série "Três é demais" ("Full house", nos Estados Unidos), saiu de uma prisão em Dublin, na Califórnia, informou um porta-voz do Escritório Prisional nesta segunda-feira (28). Ela cumpriu sentença de dois meses por pagamento de subornos para garantir vagas para suas filhas em uma grande universidade dos Estados Unidos. Loughlin, de 56 anos, havia se apresentado a uma instituição correcional de baixa segurança em Dublin em outubro. Procuradores disseram que Loughlin e seu marido, o estilista Mossimo Giannulli, pagaram US$ 500 mil em propinas para garantir vagas para suas filhas na Universidade do Sul da Califórnia, que ingressaram como integrantes falsas da equipe de remo da escola, embora nenhuma das duas praticasse o esporte competitivamente. Depois de combater inicialmente as acusações, Loughlin e Giannulli se declararam culpados em maio diante de acusações de conspiração para cometer fraude. Giannulli cumpre uma sentença de prisão de cinco meses em Lompoc, na Califórnia. Ele deve ser libertado em abril. Os pais celebridades estiveram entre as 56 pessoas criminalmente acusadas em um esquema chefiado pelo consultor William "Rick" Singer, que admitiu a facilitação de trapaças em exames de admissão para universidades e a utilização de subornos para garantir o ingresso em escolas de elite.
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Sertanejo domina lista de 50 músicas mais ouvidas nas paradas do Spotify no Brasil; veja faixas e estilos
Junto com funk, sertanejo continua a liderar ranking, mas os dois estilos perderam um pouco de espaço em 2020. Ritmos também estão presentes na lista de 10 faixas que marcarm o ano; veja vídeo e podcast. O sertanejo continua com uma liderança folgada entre as músicas mais ouvidas no top 200 do Spotify no Brasil, seguido pelo funk, mostra um levantamento do G1 com base em dados do Spotify. O domínio dos dois gêneros diminuiu um pouco (de 38 faixas em 2019 para 35 em 2020), mas continua forte. Sertanejo e funk também têm várias faixas entre as 10 que marcaram o ano na lista do G1. Ouça o podcast acima e veja o vídeo mais abaixo. O levantamento considera apenas as audições de músicas enquanto elas estavam no ranking diário de 200 faixas mais ouvidas do Brasil no Spotify entre os dias 1 de janeiro e 15 de dezembro de 2020. A partir dos dados de audição do ranking, o G1 categorizou os estilos de todos os artistas presentes e contabilizou a audição de cada gênero. Veja os 10 hits que marcaram o ano
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Kaboom 23, cantor que apresenta o primeiro álbum em 2021, programa single para a virada do ano
Canção inédita 'Beira-mar' tem lançamento agendado para o primeiro minuto de sexta-feira, 1º de janeiro. Kaboom 23 é o nome artístico do cantor, compositor e músico Bernardo Leão Barkil Divulgação ♪ A indústria do disco vem operando em movimento contínuo desde que passou a atuar quase que exclusivamente em plataformas digitais. Tanto que haverá single sendo lançado na virada do ano. Uma das apostas da gravadora indie paulistana YB Music para 2021, Kaboom 23 – codinome artístico do cantor, compositor e músico Bernardo Leão Barkil – lança o single Beira-mar (Onde eu queria estar) ao primeiro minuto de sexta-feira, 1º de janeiro. De autoria do artista, a música inédita foi arranjada por Jesus Sanchez – produtor musical do fonograma – e gravada por Kaboom 23 com a participação da prima cantora, Rosette Barkil, cujo vocalize foi captado do Líbano, de forma remota. Beira-mar (Onde eu queria estar) é o terceiro e último single do primeiro álbum de Kaboom 23, Ligações perdidas (Da bad à boa), previsto para o primeiro semestre de 2021. Antes de Beira-mar, o artista lançou os singles Só esse mundo e De tempo em tempo (parceria de Bernardo Leão com João Pedro Constantino), apresentados em 18 de setembro e em 6 de novembro, respectivamente. Capa do single 'Beira-mar (Onde eu queria estar)', de Kaboom 23 Divulgação
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Maiara & Maraisa lançam EP com seis músicas gravadas em live feita em parque de diversões
♪ Em 15 de agosto, Maiara & Maraisa fizeram show em parque de diversões da cidade goiana de Caldas Novas (GO). Transmitida pelo canal oficial da dupla sertaneja no YouTube, a Fun live – assim batizada pelas cantoras – gerou o EP Veneno e remédio, lançado na sexta-feira, 25 de dezembro, dia de Natal, em edição da gravadora Som Livre. A rigor, o disco chega ao mercado fonográfico com seis músicas inéditas que já soam familiares para os seguidores de Maiara & Maraisa. É que, desde 6 de novembro, quando apresentou a gravação da composição-título do EP, Veneno e remédio (Renne Fernandes, Dudu Soares, Paulinho Cokito e Thales Gui), as artistas foram lançando paulatinamente registros audiovisuais das demais faixas do disco. As outras cinco músicas do EP Veneno e remédio são Ponta solta (Gabriel Agra e De Ângelo), Tchau, falou (Vine Show, Junior Gomes e Os Parazim), Cadê eu (Heitor Ramos, Lari Ferreira e Diego Silveira), Peguei ranço (Cristhyan Ribeiro, Nuto Artioli e Gui Artioli) e Luz de velas (Maiara, Maraisa, Luiz Henrique e Dell). Capa do EP 'Veneno e remédio', de Maiara & Maraisa Divulgação
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Pierre Cardin, estilista ícone do ‘prêt-à-porter’, morre aos 98 anos na França
Vanguardista, estilista foi pioneiro das coleções exclusivamente masculinas e ajudou a popularizar o estilo unissex. Causa da morte não foi divulgada. Estilista Pierre Cardin prepara sua sucessão aos 96 anos MARCO BERTORELLO / AFP O estilista francês Pierre Cardin morreu aos 98 anos nesta terça-feira (29), no hospital de Neuilly-sur-Seine, ao lado de Paris. A morte foi confirmada pela família à Agência France Presse, mas a causa não foi divulgada. "Dia de grande tristeza para toda a nossa família, Pierre Cardin já não está. O grande costureiro que foi, atravessou o século, deixando à França e ao mundo uma herança artística única na moda, mas não apenas isso", escreveu a família em um comunicado. "Todos temos orgulho da sua ambição tenaz e da ousadia que demonstrou ao longo da vida." Pierre Cardin, estilista ícone do 'prêt-à-porter', morre aos 98 anos na França Vanguardista, o estilista foi um dos responsáveis pela retomada da alta costura na França pós-guerra e ícone do "prêt-à-porter". Também introduziu grandes tendências da moda, como as coleções exclusivamente masculinas e as peças unissex. FOTOS: Modelos e peças icônicas ENTREVISTA: 'É minha razão de ser, minha realidade, minha droga' Cardin também foi pioneiro nas licenças no mundo da moda, o que permitiu a internacionalização de seu trabalho. Com sede na França, sua grife se tornou muito popular na Ásia e nos Estados Unidos. Além da moda, Cardin tinha negócios de hotelaria, perfumaria e restaurantes, que fazia questão de administrar. No ano passado, um documentário em sua homenagem foi exibido no Festival de Veneza. "House of Cardin", de P. David Ebersole e Todd Hughes, mescla momentos-chave de sua carreira com um retrato pessoal do estilista. Nascimento na Itália e carreira na França Cardin nasceu em 2 de julho de 1922 em Veneza, na Itália, com o nome de Pietro. Seus pais, agricultores italianos, migraram para a França para fugir do fascismo quando ele tinha dois anos. O estilista se naturalizou francês. Começou a trabalhar com moda e costura aos 14 anos, como alfaiate na cidade de Saint-Etienne. Depois, foi para uma casa de moda em Vichy e trabalhou, posteriormente, como contador na Cruz Vermelha. Pierre Cardin, estilista francês, morre aos 98 anos Em 1944, ingressou na casa Paquin, em Paris, da renomada estilista Jeanne Paquin. Ali, foi responsável pela criação dos figurinos do filme "A bela e a fera" (1946). Em 1947, se tornou o primeiro funcionário de Christian Dior e colaborou com a criação do tailleur Bar, uma das peças mais famosas de Dior. Futurista e revolucionário Pierre Cardin no camarim do Hotel Pierre em Nova York, em foto de outubro de 1975 Ray Stubblebine/AP/Arquivo Cardin fundou o próprio ateliê em 1950, com um estilo revolucionário nas formas e nos materiais. Fascinado pelo futurismo, apostava em formas esculturais, geométricas e abstratas. Assim, passou a adotar peças unissex. Também inovou nos materiais, com roupas feitas de vinil e peles falsas. Entre suas peças mais famosas está o "vestido bolha", lançado em 1954, fruto de sua primeira coleção de alta costura. Jeanne Moreau e Pierre Cardin, em foto de outubro de 1972 AFP O estilista vestiu diversas personalidades das artes e do cinema, como os Beatles, a atriz Jeanne Moreau, com quem formou um casal por quatro anos, passando pela também atriz Charlotte Rampling à bailarina Maya Plisetskaya. Vanguardista Pierre Cardin foi pioneiro nos anos 1960. Foi neste ano que se tornou o primeiro estilista a lançar uma coleção masculina. Pierre Cardin durante inauguração do Museu Pierre Cardin, em Paris, em foto de novembro de 2014 Jacques Brinon/AP/Arquivo Na mesma década, disposto a democratizar o acesso à moda, enfrentou críticas ao oferecer peças para uma loja de departamento. Foi responsável por criar uma ponte entre a moda europeia e a oriental. Primeiro, introduziu uma modelo japonesa em seus desfiles parisienses, novidade na moda europeia. Depois, em 1979, realizou o primeiro desfile de moda de um estilista ocidental em Pequim. VÍDEOS: personalidades que morreram em 2020
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