Veja artistas que apoiam Trump ou Biden
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Wesley Safadão apresenta gravação de show ‘amplificado’ com single ‘Confidencial’
♪ Wesley Safadão se prepara para lançar em 12 de novembro, pela gravadora Som Livre, mais um registro audiovisual de show. Intitulado Safadão amplificado, o álbum ao vivo está sendo oficialmente apresentado na noite desta quinta-feira, 29 de outubro, com a edição do single Confidencial. Composição de Jhonny Carvalho, Johnata Ramon, Rafael Leal e Rafael Honorato, Confidencial é uma das 11 músicas inéditas reunidas por Safadão na gravação ao vivo feita no Recife (PE) em palco armado com estrutura hi-tech que incluiu cenário de LED e iluminação multicolorida. A captação das imagens do show Safadão amplificado foi feita sob direção de Kelson Veras. A propósito, o clipe da música Confidencial entra em rotação às 11h de sexta-feira, 30 de outubro.
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Mauro Senise conserva, no álbum ‘Ilusão à toa’, o encantamento juvenil de ser tocado pela obra de Johnny Alf
Saxofonista e flautista aborda, com técnica e emoção depuradas, o cancioneiro moderno do compositor que abriu caminhos para a bossa nova. Capa do álbum 'Ilusão à toa – Mauro Senise toca Johnny Alf' Aquarela de Ana Luisa Marinho Resenha de álbum Título: Ilusão à toa – Mauro Senise toca Johnny Alf Artista: Mauro Senise Edição: Biscoito Fino Cotação: * * * * ♪ Quando Mauro Senise leva literalmente na flauta o choro Seu Chopin, desculpe (Johnny Alf, 1964), em arranjo jazzístico criado pelo pianista Adriano Souza, é como se o saxofonista e flautista carioca estivesse adentrando novamente a porta da boate Le Bateau. Foi nesse reduto do samba-jazz no bairro carioca de Copacabana que, em 1973, o então jovem iniciante Senise se deparou ao vivo com a modernidade perene da obra e do piano do compositor e músico conterrâneo Alfredo José da Silva (19 de maio de 1929 – 4 de março de 2010), sendo tocado pela música do gênio artisticamente conhecido como Johnny Alf. A diferença é que, em março de 2019, quando gravou o álbum Ilusão à toa – Mauro Senise toca Johnny Alf, Senise já era músico tarimbado e conceituado na cena instrumental carioca. Lançado pela gravadora Biscoito Fino neste mês de outubro de 2020, em CD e em edição digital, o disco flagra Senise com maturidade para percorrer – e reinventar, com a liberdade dada aos músicos que falam a língua universal do jazz – os caminhos harmônicos desbravados nos anos 1950 por Alf, reconhecidamente um dos arquitetos da modernista construção da bossa nova. Com capa que expõe aquarela de Ana Luisa Marinho e com texto (na edição em CD) em que Senise recorda o sopro de juventude ao ver e ouvir Alf no escurinho da boate Le Bateau, o álbum Ilusão à toa jamais tem nota jogada fora ao longo das 13 faixas. O que é amar (1953), por exemplo, ultrapassa os nove minutos e justifica a duração na gravação arranjada pelo pianista Cristovão Bastos para o sopro do sax alto de Senise porque, além da técnica, existe na faixa – assim como na abordagem de Disa (Johnny Alf e Maurício Einhorn, 1964) – o que pode ser caracterizado como “alma” ou “sentimento”. É dessa conexão entre técnica e emoção (depurada, pois o cancioneiro de Alf sempre podou excessos pela própria natureza cool) que se alimenta Senise quando sopra o sax alto, instrumento usado para evidenciar a leveza de Rapaz de bem (1955). E quando se utiliza do sax soprano para realçar a atmosfera da balada Olhos negros (1991) – primeira e única parceria de Alf com o letrista poeta Ronaldo Bastos – e para interpretar Sonhos e fantasias (1991). Com arranjo e piano de Gilson Peranzzetta, também ouvido com a habitual precisão em Plenilúnio (1968), a balada Nós (1974) – evocativa de canções anteriores da faceta mais romântica da obra de Alf – tem a melodia iluminada pela flauta em sol de Senise, com espaço para recriações. Mauro Senise tem encontro virtual com Johnny Alf na última faixa do disco, também lançado no formato de CD Ana Luisa Marinho / Divulgação Mauro Senise jamais faz cover no álbum Ilusão à toa. O cancioneiro de Alf é filtrado pela estética de Senise, com reverência, mas sem devoção cega, ao compositor celebrado. O que justifica a ênfase na percussão tocada por Fábio Luna na gravação da música-título Ilusão à toa (1961), opção estilística que transpõe a balada para a atmosfera do samba-canção, sem sair do ambiente esfumaçado de uma boate. O aconchego das boates sempre acomodou bem o cancioneiro de Johnny Alf, porque a obra do compositor pede sobretudo intimismo, mesmo quando cai no sambaião (como em Céu e mar, composição lançada em 1958 que exemplifica a moderna complexidade harmônica e melódica da obra de Alf) como no samba-choro, como na gravação de Podem falar (1953), faixa pontuada pelo vibrafone do arranjador Jota Moraes. A emoção é depurada, como entendeu João Senise, solista convidado a dar voz a Eu e a brisa (1967), uma das canções mais sublimes e conhecidas de Alf. No fim do disco, há a surpresa da aparição do próprio Johnny Alf, cuja voz é ouvida em registro de Melodia sentimental (Heitor Villa-Lobos, 1958) no qual Senise intervém virtualmente com o sopro da flauta do artista. O encontro virtual apresenta um Senise já maturado pela vida – de 70 anos completados em 18 de maio – ao desde sempre moderno Alf. Contudo, é como se diante de tanta modernidade, reiterada no álbum Ilusão à toa, Mauro Senise conservasse aos 70 anos o mesmo encantamento juvenil do músico ainda inexperiente que foi tocado pela obra de Johnny Alf ao adentrar a boate carioca Le Bateau em 1973.
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Lives de hoje: Pitty, Fióti, Boogarins e mais shows para ver em casa
Veja horários das lives desta sexta (30). Pitty Divulgação Pitty, Fióti, Boogarins fazem lives nesta sexta (30). Veja a lista completa com horários das lives abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Veja horários e links: Fióti (#EmCasaComSesc) – 19h – Link Beto Guedes – 20h – Link Boogarins (Transmissão paga) – 21h – Link Pitty (Twitch) – 21h – Link Semana Pop mostra os momentos em lives que saíram do controle VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento
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Ritmo dos jingles: forró é estilo mais presente nas campanhas para prefeito em capitais; veja mapa
Veja gêneros mais usados em cada cidade: pisadinha avança no Norte, pagodão domina Salvador, samba é onipresente no Rio, sertanejo ganha em Campo Grande e Goiânia… O forró é o ritmo mais usado em jingles de candidatos a prefeitos em capitais do Brasil em 2020. O G1 ouviu as músicas que divulgam as campanhas e encontrou o ritmo que predomina em cada cidade (veja mapa e vídeo abaixo). Além deste mapa, o G1 contou a história do jingle genérico, em ritmo de pisadinha, que se espalhou pelo interior e da onda de versões de hits em 2020. Ouça tudo acima no podcast G1 Ouviu. Dos 316 candidatos, 181 haviam divulgado jingles nas redes sociais até o final de outubro. Dessas, 55 faixas são de forró, de longe o ritmo mais tocado. Em seguida entres os mais comuns vêm pop (19), sertanejo (14), samba (11), funk (13), axé (13) e brega (12). Mas a distribuição por cidade varia: Ritmo dos Jingles Helio Horiuchi / G1 Eleição ou São João? O predomínio forrozeiro é inegável. Há uma fórmula: a música começa triste, só com uma sanfoninha chorando e o cantor lembrando dos problemas da cidade. Depois entram outros instrumentos alegres com a esperança trazida por tal candidato. 'O homem disparou': como um jingle eleitoral genérico em ritmo de pisadinha se espalha pelo Brasil Mas há adaptações a esse modelo: o momento da festa pode ser com a batida eletrônica da pisadinha, variação do forró mais comum no interior, mas que já domina nas capitais Palmas e Macapá. Os estilos musicais mais presentes nos jingles dos candidatos nas eleições 2020 A cara das cidades Há ritmos muito identificados com determinadas cidades. O samba comanda o Rio, mas não aparece tanto fora da cidade – e, quando surge, é misturado a outros ritmos. O brega, seja em arranjos de brega-pop ou mais eletrônicos, do tecnobrega das festas de aparelhagem, é a escolha mais comum em Belém. Outro estilo eletrônico com predomínio regional é o brega-funk em Recife. Paródia ou reciclagem? Como a campanha eleitoral de 2020 virou um festival de hits reaproveitados Em Salvador, cinco dos sete jingles analisados são de pagodão. Curiosamente, os arranjos típicos da axé music que foram sinônimo de festa no Brasil nos anos 90 e 00 ressoam mais fora da Bahia – e até lideram na capital vizinha, Aracaju. O sertanejo é estilo mais presente no Centro-Oeste, e está em 1º no ranking de Goiânia e Campo Grande. 'Zebras' musicais Há resultados curiosos, como a liderança do rap em Belo Horizonte e do funk em Curitiba. Essas cidades tiveram poucos jingles divulgados até a data do levantamento, o que pode ter ajudado na “zebra”. E, apesar do predomínio dos ritmos brasileiros, no Sul e no Sudeste também foram comuns – e até dominantes em São Paulo, Porto Alegre, Vitória e Florianópolis – arranjos de pop-rock genérico. Nas maiores capitais, principalmente São Paulo, há vários jingles que misturam vários ritmos. Nestes casos, o G1 tentou identificar o gênero predominante na música. VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento
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Após estouro de hit ‘Três Batidas’, Guilherme e Benuto comemoram mudança de patamar e sonham com o topo: ‘Não pode ter erro’
Criada em 2018, dupla 'subiu degraus' do sertanejo com música que soma 114 milhões de visualizações e mira se colocar entre os grandes. Artistas lançam nova canção nesta sexta. Guilherme e Benuto estouraram com hit 'Três Batidas' Vinicius Calazans Escolhidos por especialistas como revelações da música sertaneja no ano passado, Guilherme e Benuto ainda tentam se situar no universo da mudança de patamar. Formada em 2018 por dois irmãos de Campinas (SP), a dupla atingiu outra proporção em 2020 com o estouro do maior hit da carreira até agora. "Três Batidas" ganhou o Brasil e contabiliza 114,4 milhões de execuções no Spotify, além do mesmo número de visualizações no clipe oficial do Youtube. Após a ascensão, a próxima meta continua do mesmo tamanho do sucesso obtido nos últimos 12 meses: se colocar entre os grandes de um segmento cruel pela concorrência. Em entrevista ao G1, os músicos revelaram a demora para enxergar a subida de degrau e o objetivo de alcançar o topo do sertanejo em 2021. A dupla ainda detalhou as adaptações que fez para permanecer com visibilidade mesmo durante o período sem shows, causado pela pandemia da Covid-19, e contou sobre as inspirações na carreira e a nova canção de trabalho, "Drive-in", lançada nesta sexta-feira (30) em todas as plataformas digitais. "Como a gente está envolvido em todos os processos de planejamento, a gente está sempre na pilha. Então, esse sentimento de virada de chave, nós somos os últimos a perceber. As pessoas vem falar pra gente: nossa, vocês estão estourados. Só que a gente nem percebe, porque estamos muito focados para o projeto dar certo. Sabemos que demos um passo a mais sim, e agora temos uma estratégia de trabalho montada para se posicionar lá em cima", explicou Benuto. Segunda voz da dupla, Guilherme, de 30 anos, acredita que o objetivo citado pelo irmão dois anos mais velho está diretamente ligado ao acerto no repertório. Compositores de músicas gravadas por nomes como Jorge e Mateus e Marília Mendonça, entre outros, os artistas escrevem as próprias canções e cuidam de cada obra criada para nada sair fora do planejado. "As pessoas voltaram os olhos para a gente. Agora, pra gente chegar nesse primeiro escalação do sertanejo precisamos continuar acertando as músicas. Não pode ter erro", disse o cantor. Guilherme, segunda voz da dupla, comemorou mudança de patamar em 2020 Vinicius Calazans Primeiro na história Quando a pandemia do novo coronavírus chegou ao Brasil, em março, os cantores estavam começando a sentir o impacto causado por "Três Batidas", que rendeu até a gravação de uma propaganda na TV para uma empresa de telefonia. Entretanto, a suspensão de atividades em vários setores da economia, inclusive shows, fez Guilherme e Benuto experimentarem o medo de perder tudo o que haviam conquistado até então. Pelo pouco tempo de estrada como dupla, era fundamental que eles continuassem em evidência para não cair no esquecimento do público. Os músicos então colocaram em prática estratégias para não voltar à estaca zero, como impulsionar as redes sociais com memes, desafios engraçados e vídeos (confira abaixo), além de continuar trabalhando a divulgação do hit e também das outras duas canções que formaram o alicerce para o sucesso: "Flor que se Cheira", a primeira de maior repercussão, e "Declaração pro Bar". As duas somam, juntas, 109 milhões de "plays" no aplicativo de streaming. Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Apesar das ações terem sido bem sucedidas, o plano que vai ficar marcado na história foi mais ousado. Ao precisar cancelar a gravação de um DVD que iria acontecer em Goiânia (GO), a dupla decidiu manter o projeto no formato drive-in, popular na década de 50 e que voltou aos holofotes durante a quarentena. O resultado foi um show em Piracicaba (SP) com 60 veículos e o título de primeiros artistas do Brasil a registrar e lançar oficialmente um trabalho nestes moldes. "A gente se tornou os primeiros e únicos até agora a gravar um DVD drive-in. E foi muito legal, fizemos história, fomos motivo de matéria no Fantástico. Ficamos muito satisfeitos com o resultado. A gente precisa fazer alguma coisa, se reinventar. Tínhamos tudo certo pra fazer o show em Goiânia, mas tivemos que cancelar e não podíamos ficar o parado, para manter o nosso projeto como dupla caminhando", afirmou Guilherme. Guilherme e Benuto lançam nova canção nesta sexta-feira Vinicius Calazans Lançamento Depois de finalizar o novo projeto, que recebeu o nome de "Drive-in 360", os cantores decidiram fazer a divulgação de uma música nova por mês. A primeira, "Pulei na Piscina", foi lançada em setembro e já está entre as 30 canções mais tocadas do Brasil em streamings. Nesta sexta-feira (30), a dupla lança "Drive-in", a nova faixa de trabalho. O título dela, ao contrário do que parece, foi uma mera coincidência apesar do nome do DVD e da expressão estar em alta em 2020, já que a composição estava pronta há um ano e meio. Ouça o lançamento: "A gente tinha essa música guardada e sabíamos que agora era a hora de lançar. A gente acredita muito nessas músicas novas, tanto Pulei na Piscina quanto Drive-in, e vamos trabalhar muito elas e as outras inéditas. Tomara que passe o sucesso de Três Batidas igual um foguete", brincou Guilherme. Composição como dupla A curta carreira dos músicos como dupla é inversamente proporcional ao passado que eles têm na música. Guilherme Antônio Artioli e Haroldo Bevenuto Machado Artioli, que moram juntos em Campinas até hoje, respiram sertanejo desde criança e aprenderam ainda meninos a tocar sanfona e violino, respectivamente. Antes de se lançarem no mercado, os irmãos integraram, ao lado da vocalista Emy Maziero, o trio Vila Baggage, que teve grande destaque no segmento durante uma década. Benuto toca violino desde criança Vinicius Calazans Com a separação, veio a ideia de seguir o novo caminho. O nome, Guilherme e Benuto, foi uma homenagem ao pai, morto há dois anos e que havia dado a sugestão. "A gente nunca teve a pretensão de virar uma dupla, nossa cabeça sempre esteve voltada para o trio. Mas, quando chegou ao fim, a gente falou: vamos ter que seguir nós dois. Fomos nos acostumando e ficamos felizes, porque agora conseguimos colocar nossa identidade nas composições", revelou o segunda voz. Durante estes dois anos, os artistas mesclaram nas canções as influências da música sertaneja raiz e tradicional com a melodia moderna presente entre os atuais expoentes do segmento. Não a toa, a principal influência dos dois é a dupla Jorge e Mateus, um dos exemplos mais bem sucedidos da nova geração do estilo. Agora, mantendo a tradição de se diversificar, eles têm planos de lançar um álbum só com "modões" em 2021. "A gente é muito fã do Jorge, eu e meu irmão. Ele influenciou muito a gente, já gravou com a gente, já gravou música nossa. Mas também somos muito ligados a outros grandes do sertanejo atual, como Henrique e Juliano e Zé Neto e Cristiano", contou Benuto. Guilherme & Benuto Divulgação VÍDEOS: mais assistidos do G1 nos últimos 7 dias Veja mais notícias da região no G1 Campinas
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Pavilhão da Bienal de São Paulo reabre em novembro com exposição ‘Vento’
Mostra é a primeira desde março no local e antecede exposição principal da 34ª Bienal, que foi adiada para setembro de 2021. Vista da instalação 'Insurgências Botánicas: Phaseolus Lunatus', da artista Ximena Garrido-Lecca, na mostra 'Vento' da 34ª Bienal de São Paulo Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo A Fundação Bienal anunciou nesta sexta-feira (30) que vai retomar as exposições presenciais no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera, em novembro. "Vento" vai ser a primeira exposição coletiva no local desde março e antecede a mostra principal da 34ª Bienal de São Paulo, adiada para setembro de 2021. Obras de 21 artistas podem ser vistas entre 14 de novembro e 13 de dezembro. (Veja artistas selecionados abaixo). A abertura acontece no dia 13 de novembro, às 18h, com uma performance do artista Paulo Nazareth, ainda sem a presença do público, mas com transmissão pelo Instagram da Bienal. A partir do dia 14, a entrada é gratuita e quem quiser visitar a exposição precisa agendar pelo site. O horário de 11h às 12h é prioritário para idosos e pessoas do grupo de risco. Embora a 34ª edição da Bienal de São Paulo tenha sido adiada para setembro de 2021 por conta da pandemia do novo coronavírus, a Fundação readequou o calendário e "Vento" faz parte do cronograma de atividades. Para Jacopo Crivelli Visconti, curador geral da 34ª edição, a exposição é como um "índice" do evento que estava programado para este ano: "No sentido de que aponta alguns dos temas que voltarão expandidos na exposição de setembro do ano que vem, e ao mesmo tempo se refere ao que já aconteceu, assim como o índice constitui, em semiótica, o rastro". Obra 'O Abraço' (1981/2020) da artista Regina Silveira estará na mostra 'Vento', da 34ª Bienal de SP Divulgação/34ª Bienal de SP O curador adjunto Paulo Miyada também explica: "O projeto desta Bienal sempre teve a intenção de mostrar as mesmas obras mais de uma vez, em contextos e momentos distintos, para enfatizar que nada permanece idêntico, nem as obras de arte, nem o público, nem o mundo ao redor". "Este movimento começa a se concretizar com esta exposição, ganha força com as mostras da rede que passam a ser apresentadas a partir de agora e deságua em setembro do ano que vem", completa Miyada. As obras seriam mostradas mais de uma vez, porque seriam expostas no Pavilhão e em cerca de 20 museus e instituições de arte espalhados pela cidade. Obras selecionados Os artistas brasileiros Antonio Dias, Clara Ianni e Regina Silveira e outros 8 participantes de "Vento" já haviam sido divulgados. Nesta sexta (30), a Bienal também anuncia dez nomes e completa os 21 artistas participantes com os brasileiros Alice Shintani, Musa Michelle Mattiuzzi e Paulo Nazareth. AnaAdamović (Belgrado, Sérvia), Eleonore Koch (Berlim, Alemanha), Gala Porras-Kim (Bogotá, Colômbia), Jacqueline Nova (Gante, Bélgica), Koki Tanaka (Kyoto, Japão), Luisa Cunha (Lisboa, Portugal) e Melvin Moti (Roterdão, Países Baixos) também vão ter obras expostas no Pavilhão da Bienal até dezembro. Vista da instalação 'Word for Gardens' (2004), da artista portuguesa Luisa Cunha, na mostra 'Vento', da 34ª Bienal de SP Daniel Malhão/Divulgação 34ª Bienal de SP Para contribuir para o distanciamento social, a exposição não vai ter ambientes separados ou paredes falsas para instalações ou artistas, como costumava acontecer em outras edições. As obras vão ser colocadas bem separadas ao longo do grande espaço do Pavilhão. "A distância entre os trabalhos convida o público a olhar não apenas para as obras, mas também para o espaço entre elas, e a ler nesse gesto uma ressonância poética da necessidade de se afastar dos outros e do mundo", explica Crivelli Visconti. "Ao mesmo tempo, confiar que poucas obras irão preencher um espaço tão grande é apostar na capacidade da arte de reverberar infinitamente, o que a torna uma ferramenta insubstituível para enfrentar e superar momentos sombrios como os que vivemos", continua o curador geral. Veja também programação de reabertura da Pinacoteca, Museu do Futebol e Sala SP Ações digitais A 34ª edição da Bienal de SP recebeu o nome de "Faz escuro mas eu canto", um verso do poeta amazonense Thiago de Mello. Com a pandemia, a mostra principal está prevista para acontecer entre 4 de setembro e 5 de dezembro de 2021. Desde o começo da pandemia, a Bienal lançou a campanha "A Bienal tá On", com ações digitais que vão até setembro do ano que vem. Para saber mais, basta acessar o site. Bienal de São Paulo é adiada pra 2021 VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento
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Ariana Grande lança ‘Positions’ com participações de The Weeknd, Doja Cat e Ty Dolla $ign
Com 14 músicas, sexto álbum da cantora foi lançado nesta sexta (30). Capa de 'Positions', sexto álbum de Ariana Grande Divulgação Ariana Grande lançou "Positions", seu sexto álbum, nesta sexta (30). A americana recebe os cantores Doja Cat, The Weeknd e Ty Dolla $ign para participações. "Eu não tenho músicas favoritas nesse disco. Ele é o meu preferido por tantas razões, e mal posso esperar para ser o de vocês também", escreveu Ariana na sexta (24), quando divulgou a lista com o nome das 14 músicas no Twitter. A faixa-título já tinha sido lançada na sexta (30) com videoclipe. The Weeknd, um dos artistas mais indicados ao American Music Awards 2020, canta com Ariana em "Off the table". Doja Cat, uma das revelações da música pop neste ano por "Say So", aparece em "Motive". Já "Safety Net" é o feat com Ty Dollar $ign, cantor americano que também participou de "Malokera", com Ludmilla, MC Lan e Skrillex. O álbum anterior a "Positions" é "Thank u, next" (2019), e fez grande sucesso com músicas como a faixa-título e "7 Rings". G1 Ouviu: Veja análise de 'Boyfriend', música de Ariana Grande lançada em 2019 VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento
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Morte de Gabriel Diniz: FAB conclui que condições meteorológicas e erro do piloto levaram à queda de avião
Cantor do hit 'Jenifer' morreu aos 28 anos em acidente no município de Estância (SE) em 2019. Condições meteorológicas adversas, atitude e indisciplina de voo do piloto levaram à queda da aeronave que transportava o cantor Gabriel Diniz, de 28 anos, em maio de 2019. É o que aponta um relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da FAB, divulgado nesta quinta-feira (29). No acidente, morreram também Linaldo Xavier e Abraão Farias, ambos pilotos. Mas no momento do acidente, segundo o Cenipa, apenas o primeiro estava exercendo a função e teria tomado atitudes consideradas erradas durante a operação da aeronave Piper Cherokee PT-KLO. De acordo com o relatório, o piloto não avaliou adequadamente os parâmetros para a operação da aeronave com a decisão do prosseguimento do voo em condições meteorológicas desfavoráveis. A aeronave caiu no Povoado Porto do Mato, no município de Estância, em Sergipe, no dia 27 de maio de 2019. Mapa mostra local da queda de avião Arte G1/Roberta Jaworski Veja fatores que contribuíram para o acidente, segundo o Cenipa: Atitude Condições meteorológicas adversas Indisciplina de voo Julgamento de pilotagem Planejamento de voo Processo decisório O documento aponta que a aeronave, fabricada em 1974, não estava equipada com radar meteorológico e não era certificada para voar sob Regras de Voo por Instrumentos (IFR), sendo autorizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) operar sem Condições de Voo Visual (VMC). O piloto Linaldo Xavier tinha 83h50m de experiência de voo e possuía licença de Piloto Privado – Avião (PPR), em curso realizado no Aeroclube de Alagoas, em 2017, e estava com a habilitação de Avião Monomotor Terrestre (MNTE) válida. Ele estava somente qualificado para realizar o voo em rota em condições estritamente visuais. O G1 tentou contato com a família do piloto, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. A investigação entendeu que “não considerar os procedimentos previstos para se manter em condições de voo visuais concorreu para a exposição da aeronave a elevado risco de acidente”, o que contribuiu para a queda da aeronave. Carreira do cantor Gabriel Diniz gravou em Noronha o DVD GD na Ilha Ana Clara Marinho/TV Globo No auge da carreira após estourar com a música "Jenifer", um dos hits do carnaval de 2019, Gabriel tinha 28 anos quando morreu no acidente aéreo. Antes do sucesso com "Jenifer", Gabriel Diniz gravou "Paraquedas", com Jorge e Mateus; e "Acabou, acabou", com Wesley Safadão. O cantor nasceu em Campo Grande (MS), mas foi criado em João Pessoa (PB), onde morava com a família. Veja vídeo gravado por Gabriel Diniz pouco antes do voo que caiu: Gabriel Diniz fala em vídeo gravado em avião Investigação Após investigações, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concluiu, em maio deste ano, que o avião realizava táxi aéreo de forma ilegal e autuou o Aeroclube de Alagoas, proprietário da aeronave. Após mais de um ano e sucessivos pedidos de adiamento de prazo à Justiça, a Polícia Federal ainda não concluiu a investigação sobre o acidente aéreo pois, de acordo com o delegado Márcio Alberto Gomes Silva, responsável pelo inquérito em Sergipe, ainda eram aguardados os laudos periciais elaborados pelo Cenipa e pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal. 'Ver a cama vazia é terrível' Um ano após a morte do filho, o pai do artista, Cizinato Diniz, falou sobre a saudade que sente. Além das memórias que retornam com a data do acidente, Cizinato disse que as lembranças são mais fortes na casa onde vivem, em João Pessoa. “O que mais me faz lembrar Gabriel hoje é passar no quarto dele e ver a cama vazia, isso pra gente é terrível”, relata o pai. Initial plugin text VÍDEOS: mais assistidos no G1 nos últimos 7 dias
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Emicida reforça, com delicadeza, o discurso encorajador de Ivete Sangalo no single ‘Mulheres não têm que chorar’
Gravação produzida pelo DJ Duh é a segunda colaboração do rapper com a cantora. Capa do single 'Mulheres não têm que chorar', de Ivete Sangalo com Emicida Divulgação Resenha de single Título: Mulheres não têm que chorar Artistas: Ivete Sangalo e Emicida Compositores: Tiê Castro, Guga Fernandes e Emicida Edição: Universal Music Cotação: * * * ♪ Emicida tem descontruído a imagem do rapper marrento, com fama de mau, que se tornou figura recorrente – e por vezes estereotipada – no universo ainda predominantemente masculino do hip hop. Segundo single gravado pelo rapper com Ivete Sangalo, Mulheres não têm que chorar chega ao mundo nesta sexta-feira, 30 de outubro, um mês após a primeira colaboração dos artistas, Trevo, figuinha e suor na camisa (Nave e Emicida, 2020), música apresentada em setembro, sem pegada, mas com as mesmas boas vibrações desse segundo single do rapper paulistano com a cantora baiana. Gravada com produção musical do DJ Duh, com batida leve que tangencia a cadência de R&B de cepa mais pop, a composição de Tiê Castro e Guga Fernandes soa como canção motivadora para mulheres que precisam de reforço na autoestima para levantar da cama e ir à luta em mundo ainda regulado por leis e códigos machistas. A letra se dirige diretamente ao público feminino. O rap de Emicida entra, a dez segundos do segundo minuto da gravação, para reforçar o recado sem quebrar a leveza da gravação. Ao contrário: o rapper manda sinais de delicadeza, sob a ótica masculina, em discurso motivador que se afina com o tom encorajador do single Mulheres não têm que chorar. “Até mesmo depois da noite mais escura, o sol sempre vem”, enfatiza Emicida, antes de Ivete voltar a repetir o verso-refrão-título Mulheres não têm que chorar. As boas intenções e vibrações da faixa compensam alguns clichês da letra, necessária em um Brasil tristemente conhecido pela violência cotidiana contra as mulheres.
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