Ariana Grande lança ‘Positions’, primeira música de seu próximo álbum
Canção veio acompanhada de videoclipe dirigido por Dave Meyers. Sexto disco da cantora chega ao mercado no final de outubro. Ariana Grande lança 'Positions', primeira música de seu próximo álbum Reprodução/YouTube Ariana Grande anunciou que lançará até o final do mês seu sexto álbum. E, nesta sexta-feira (23), a cantora divulgou a primeira faixa do projeto. Ariana liberou nas plataformas a música "Positions", que veio acompanhada de um videoclipe dirigido por Dave Meyers. Nas imagens, Ariana lida com elegância com os desafios em cargos de grande importância e desempenha diversas outras funções ao mesmo tempo. "Positions" é a primeira música de trabalho do sexto álbum de estúdio da cantora, que os fãs têm chamado de "AG6". A previsão de lançamento é 30 de outubro. O último disco da cantora, "Thank U, Next", foi lançado em fevereiro de 2019. Ariana Grande – 'Boyfriend' – G1 Ouviu
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Pelé, 80 anos: a ‘carreira artística’ do jogador no cinema, na música e nos quadrinhos
Além de aspirante a ator, Pelé também gosta de compor e cantar. Ele é autor de mais de 100 músicas e vendeu mais de 100 mil cópias de um álbum. Pelé e Renato Aragão nas filmagens de Os Trapalhões e o Rei do Futebol, em 1986 ACERVO PESSOAL – RAFAEL SPACA via BBC Em 1986, 15 anos depois de ter parado de jogar pela Seleção Brasileira e 12 anos depois de ter deixado de vestir a camisa do Santos, Pelé voltou a pisar o gramado do Maracanã, o maior estádio de futebol do mundo. No dia 20 de abril, ele participou das filmagens de "Os Trapalhões e o Rei do Futebol", dirigido pelo experiente Carlos Manga (1928-2015), durante a final da Taça Guanabara. No intervalo da partida entre Vasco e Flamengo, Pelé, Renato Aragão e um grupo de figurantes rodaram as últimas cenas do filme, diante de um público estimado de 121 mil torcedores. "A equipe de filmagem teve menos de 15 minutos para rodar aquelas cenas. Numa época em que não havia computação gráfica ou efeitos especiais, ainda mais no Brasil, essa foi a solução encontrada para dar aquele clima de final de campeonato, com estádio lotado e tudo o mais", explica o jornalista Rafael Spaca, autor de "O Cinema dos Trapalhões – Por Quem Fez e Por Quem Viu" (2016). Os Trapalhões e o Rei do Futebol estreou no dia 26 de junho de 1986, a três dias da final da Copa do Mundo do México, e foi assistido por 3,6 milhões de espectadores. No filme, Pelé interpreta um repórter esportivo chamado Nascimento que, aos 35 minutos do segundo tempo, aceita jogar como goleiro para ajudar o fictício time do Independência Futebol Clube. Bom de bola, o repórter ainda marca um golaço ao cobrar o tiro de meta. Placar final: Independência 5 x 4 Gavião. "Guardo duas recordações do set de filmagens. Na ocasião, os Trapalhões alugaram um trailer de primeira para oferecer todo o conforto possível ao Pelé. Quando soube que teria um trailer só para ele, agradeceu, mas dispensou. Queria ficar junto com todo mundo. Nas cenas de briga, Pelé ficava preocupado de não machucar os figurantes", relata o humorista Dedé Santana que, por dispensar dublê, quebrou os dois pés logo no início das filmagens ao pular de uma árvore e teve que fazer o restante do filme com uma bota de gesso pintada de preto no filme com o rei do futebol, que completa 80 anos nesta sexta-feira (23). Talento imodesto Aquela não foi a primeira vez em que Pelé atuou em um longa-metragem. A primeira participação de Pelé na tela grande foi no filme "O Rei Pelé", de 1962, com direção de Carlos Hugo Christensen. O longa conta a trajetória de vida do menino nascido em Três Corações, passando por Bauru e Santos até conquistar o mundo como rei do futebol. Pelé foi interpretado por um menino durante a infância e por um rapaz para ilustrar a adolescência do rei. Tarefa difícil pois ambos não só tinham que guardar semelhança física com o rei, mas também serem bons de bola. Mas a tabelinha do garoto que cresceu assistindo aos filmes da dupla Oscarito e Grande Otelo com o cinema não parou aí. Em 1971, fez uma participação especial no filme "O Barão Otelo no Barato dos Bilhões". Logo, vieram outros, como "Os Trombadinhas" (1979), de Anselmo Duarte; "Fuga para Vitória" (1982), de John Huston, e "Pedro Mico" (1985), de Ipojuca Pontes. Na ocasião, a primeira opção do cineasta para o personagem-título, um típico malandro dos morros cariocas, foi o americano Sidney Poitier. Às voltas com sua candidatura para a Academia de Hollywood, o astro de "Ao Mestre, Com Carinho" (1967) declinou do convite. Como precisava de um nome forte para projetar o filme internacionalmente, convidou Pelé depois de conversar com o veterano John Huston (1906-1987) em Nova Iorque. "Pelé deu algum trabalho porque nunca foi um ator profissional. Mas era sensível, sincero e malandro para se sair bem. Trabalhamos para que ele não 'interpretasse', mas, sim, agisse naturalmente em cena. Ele foi correto e a coisa funcionou", avalia o diretor. Além dos filmes, Pelé participou também de documentários, como "Isto É Pelé" (1974), de Eduardo Escorel e Luiz Carlos Barreto, "Pelé Eterno" (2004), de Aníbal Massaini Neto, e "Cine Pelé" (2011), de Evaldo Mocarzel. "Dos filmes em que atuei, o que me deu mais prazer e reconhecimento foi, sem dúvida, 'Fuga para a Vitória'", elege Pelé. "Na época, jogava no Cosmos de Nova York e tive a chance de contracenar com Sylvester Stallone e Michael Caine. Se tivesse que me dar uma nota como ator, bem, acho que daria 10", brinca o craque. Reza a lenda que, segundo o roteiro original, quem marcaria o gol de bicicleta na sequência final de "Fuga para a Vitória" seria Stallone. Mas, diante da dificuldade do astro de "Rocky, Um Lutador" (1976) de completar a jogada, ele teve que se contentar com o papel de goleiro. Contatos imediatos Além de se enveredar pela telona, Pelé aceitou um convite da novelista Ivani Ribeiro (1922-1995), autora de "remakes" de sucesso, como "A Gata Comeu" (1985), "Mulheres de Areia" (1993) e "A Viagem" (1994), da TV Globo, para protagonizar uma produção de sua autoria, "Os Estranhos" (1969), na extinta TV Excelsior. Na trama, o jogador dá vida a Plínio Pompeu, um escritor de sucesso que mora numa ilha distante e, certo dia, conhece e faz amizade com seres extraterrestres do planeta Gama Y-12. Na ocasião, Pelé conciliava as gravações da novela com os jogos do Santos. Para não fazer feio em frente às câmeras, a direção da novela escalou o ator Stênio Garcia para "bater o texto" com o jogador. No jargão artístico, ensaiar as cenas antes da gravação. Stênio Garcia, Regina Duarte e Pelé nos bastidores da novela Os Estranhos, em 1969 ARQUIVO PRÓ-TV-MUSEU DA TV via BBC "Pelé era muito gentil e esforçado. Estava aprendendo, né?", recorda a atriz Rosamaria Murtinho, que interpretou uma das alienígenas da novela, Dioneia. "Mas, a novela não fez sucesso, não. Tanto que pedi para sair." De lá para cá, Pelé gravou outras participações: na sitcom "Família Trapo" (1967), da Record, onde aprendeu a jogar bola com Ronald Golias (1929-2005); no humorístico "A Praça É Nossa" (1991), do SBT, onde ouviu poucas e boas da fofoqueira Dona Vamércia, vivida por Maria Teresa Fróes (1936-1999); e na novela "O Clone" (2002), da TV Globo, onde visitou o bar da Dona Jura, interpretada por Solange Couto. Na gravação, Pelé aproveitou a deixa para exercitar outra faceta artística: a de cantor. Ele soltou o vozeirão na música "Em Busca do Penta", de sua própria autoria. Pé quente, o jogador deu sorte à seleção comandada por Luís Felipe Scolari. Três meses depois, o Brasil venceu a Alemanha por 2 a 0 e conquistou a Copa do Mundo de 2002, na Coreia do Sul e no Japão. Do gramado para o estúdio Sim, além de aspirante a ator, Pelé também gosta de compor e cantar. Autor de mais de 100 músicas, como "Meu Mundo É Uma Bola", "Cidade Grande" e "ABC do Bicho Papão", já gravou um compacto ao lado de Elis Regina (1945-1982), participou de especial de Natal do Roberto Carlos e lançou um CD produzido por Sérgio Mendes. Um de seus álbuns, Peléginga (2006), gravado com coro, banda e orquestra, foi lançado apenas no mercado internacional. Com 12 músicas selecionadas entre as mais de 100 que compôs, vendeu 100 mil cópias. "Algumas de suas canções são boas. Outras nem tanto. Uma das minhas favoritas é 'Acredita no Véio'. Ele compôs para o pai de santo que os jogadores consultavam antes dos jogos. Quando o time ganhava, estava tudo bem. Quando perdia, o pai de santo arranjava um monte de desculpa", diverte-se o maestro, produtor e arranjador Ruriá Duprat. No estúdio, Duprat conta que Pelé costuma dar trabalho, sim. Mas afirma que o jogador nunca se recusou a regravar uma música quantas vezes fossem necessárias: "Quando algo não está legal, sou franco e ele procura fazer melhor. Nessas horas, o Pelé não sai do estúdio enquanto não fica satisfeito com o resultado", diz. Pelé e Ruriá Duprat no estúdio de gravação do álbum Peléginga, em 2006 DIVULGAÇÃO Em 2009, Pelé e Duprat cogitaram a hipótese de lançar um novo álbum. Na ocasião, o ex-jogador chegou a convidar Bono para dividir os vocais em uma das faixas, mas o vocalista do U2 não pode participar do projeto por causa da turnê 360º. "Nunca pensei que, um dia, pudesse viver da música ou do cinema. O dom que Deus me deu foi jogar bola. A música e o cinema simplesmente aconteceram. Entre cantar e atuar, acho que me saio melhor atuando", arrisca Pelé. A Turma do Pelezinho Foram muitos os convites que Pelé recebeu ao longo dos anos. Para fazer filmes, gravar novela, lançar discos. O mais inusitado de todos aconteceu a bordo de um avião, entre Roma e São Paulo. O convite partiu do desenhista Maurício de Sousa, o "pai" da Turma da Mônica, em 1976. Sua ideia era transformar o atleta do século em personagem de história em quadrinhos. Pelé topou na hora. Passado algum tempo, Maurício agendou uma reunião em Nova Iorque e levou uns esboços para Pelé aprovar. Com os desenhos em mão, o jogador franziu a testa. "Não gostou?", perguntou Maurício. "O desenho está bonitinho, mas eu pensava que devia ser diferente", gaguejou o jogador. "Diferente como?", quis saber o desenhista. "Devia ser um atleta. Vitorioso, campeão…", tenta explicar. "Pelé, a ideia não é essa. Criança gosta de brincar com criança", argumentou. "Ah, não sei…", coçou a cabeça, em dúvida. Diante da indecisão do jogador, Maurício propôs um trato: levar os esboços para casa, mostrá-los aos filhos, Kelly Cristina e Edinho, e perguntar o que eles acharam. "Eu sabia qual seria a resposta e não deu outra. Os filhos do Pelé adoraram a versão infantil do pai e, assim, nasceu o Pelezinho", orgulha-se Maurício que, para criar Cana Brava, Frangão e a turma do Pelezinho, colecionou histórias e mais histórias da infância de Pelé. A revista do Pelezinho foi publicada de agosto de 1977 a dezembro de 1986. Desde então, só seria publicada em ocasiões especiais, como em 1990, por ocasião do aniversário de 50 anos do Pelé, e em 2012, às vésperas da Copa das Confederações do Brasil, em 2013. Pelé e Maurício de Sousa em 1977, no lançamento da revista Pelezinho ACERVO MSP via BBC Pelé completa 80 anos nesta sexta-feira VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento
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Claudia Leitte anuncia single com Wesley Safadão
Cantora revela a capa do disco programado para novembro com a gravação da música 'Rodou'. ♪ Um mês após lançar o single Desembaça, apresentado em 18 de setembro com gravação de música de autoria de Samir Trindade e Jack Pallas, Claudia Leitte anuncia outro disco. O single Rodou tem lançamento programado para 6 de novembro e – como exposto na capa do disco, revelada pela artista – e apresenta colaboração de Claudia com Wesley Safadão. A composição Rodou é de autoria de Junior Gomes, Renno Poeta, Hiago Nobre e Kinho Chefão. Além do single, a inédita música Rodou gera clipe filmado em tecnologia 4D – o que possibilitou a simulação de interação entre os artistas, ainda que Claudia Leitte e Wesley Safadão estivessem em lugares diferentes durante a gravação do vídeo.
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Filme sobre Luiz Melodia enfoca, sem didatismo, as ‘saídas inesperadas’ do artista
Cartaz do filme 'Todas as melodias', de Marco Abujamra Dario Zalis Resenha de documentário musical Título: Todas as melodias Direção e roteiro: Marco Abujamra Produção e codireção: Mariana Marinho Realização: Dona Rosa Filmes Cotação: * * * * ♪ Filme exibido na 44ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo ♪ “Eu continuo com ele e ele comigo. Sem obsessão. Mas é real. Uma parte dele se foi. Mas outra não vai nunca”, relativiza Jane Reis, viúva de Luiz Melodia, em fala alocada logo no início do roteiro de Todas as melodias, documentário do cineasta Marco Abujamra sobre o cantor, compositor e músico carioca que morreu há três anos. A fala de Jane indica o caminho seguido pelo diretor no filme exibido pela primeira vez na noite de quinta-feira, 22 de outubro de 2020, em sessão online da 44ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Sim, Luiz Carlos dos Santos (7 de janeiro de 1951 – 4 de agosto de 2017) parece ter ido por aí, como cantava no samba de Zé Kétti (1921 – 1999) que gravou em 1999 em fase de vigor renovado na carreira impulsionada em 1971 quando Gal Costa apresentou a canção Pérola negra (Luiz Melodia, 1971) no roteiro do show Fa-Tal – Gal a todo vapor (1971 / 1972). E Melodia parece continuar por aí, em qualquer esquina, em qualquer botequim, com o violão debaixo do braço, pronto para fazer uma música cheia de “saídas inesperadas” como as do Morro de São Carlos, onde o poeta se criou na vida e na música. A analogia é usada pelo poeta e compositor Waly Salomão (1943 – 2003) – em imagem de arquivo incluída no filme – para caracterizar a sintaxe singular das letras de Melodia e os enviesados fluxos melódicos do compositor de Ébano (1975), música ouvida na apresentação do cantor no festival Abertura (TV Globo, 1975). Levado ao Morro do São Carlos pelo pintor Hélio Oiticica (1937 – 1980), Waly conta – em outro momento da conversa da mesa redonda rebobinada no documentário – o caminho que levou à canção bluesy Pérola negra até a voz de Gal Costa, vista no filme cantando a música no show Estratosférica (2015). Contudo, o roteiro do diretor Marco Abujamra foge do didatismo formal ao enfocar Luiz. Todas as melodias é documentário indicado para quem já tem alguma informação prévia sobre o artista. Quase sensorial, o roteiro de Abujamra capta Melodia pelas frestas, pelos depoimentos nada óbvios – todas as falas de Jane Reis são especialmente elucidativas, mas nenhuma diz mais do que o take silencioso que, já no fim do filme, foca o olhar parado e triste de Jane na casa onde viveu com Melodia – e pelas imagens em super8 do cantor nos becos e ruelas do Morro de São Carlos. Se é para matar o espectador de saudade, que seja no Estácio, berço de artista negro que sofreu o racismo na pele, como o filme também mostra, sem fugir à luta. “Melodia é uma metáfora”, filosofa Jards Macalé, amigo e cúmplice geracional de ousadias estilísticas percebidas maldosamente como “maldições” pela indústria da música. Macalé é visto no filme ao lado da atriz e cantora Zezé Motta, intérprete cultuada por entender a obra do compositor. “Olha, às vezes eu não entendo, não, mas eu gosto”, rebate Zezé. Quando o filme rebobina take de show com trecho de dueto transgressor entre Melodia e Zezé na interpretação de Negro gato (1965) – música de Getúlio Córtes que Melodia tomou para si a partir de gravação lançada em 1980 – fica evidente que, sim, Zezé entendia Melodia. Também fica claro ao longo do filme que, do jeito arredio e desconfiado (traço acentuado no depoimento da cantora Céu), Luiz Melodia foi um tradutor da alma do Brasil. Céu canta Vira lata – música de lavra própria que gravou com Melodia no álbum Vagarosa (2009) – a capella em número feito para o filme. Liniker impressiona ao dar voz a Fadas (Luiz Melodia, 1978), também sem acompanhamento instrumental. Já Arnaldo Antunes, poeta da canção, eleva o poeta antecessor (“O Brasil ainda tem que alcançar a grandeza de Melodia”) e (se) emociona ao recitar os versos da letra de Magrelinha (Luiz Melodia, 1973), uma das maravilhas contemporâneas do primeiro álbum de Melodia, Pérola negra (1973). Consultora e condutora do filme, Jane Reis desmente a fama de boêmio do trabalhador pai de Luiz, Oswaldo Melodia (“A farmácia do São Carlos era ele”, lembra, em alusão ao fato de o ofício de Oswaldo ter lhe permitido trazer medicamentos para a população do morro), e exalta a mãe do artista, Eurídice (“Era uma rainha. Nunca a vi falar alto”), lembrando, com emoção contida, da vez em que, em momento de grande dificuldade financeira, Eurídice dividiu com Jane as compras do mercado. Embora jamais perca o ritmo, o filme Todas as melodias por vezes peca ao não contextualizar entrevistados que vivem longe dos holofotes. Muito espectador ficará sem saber, por exemplo, que Raquel e Vânia Fernandes, tão presentes no roteiro, são irmãs de Melodia. O fugaz caso de amor de Melodia com a dançarina capixaba Beatriz Saldanha – em união que gerou o primeiro filho do cantor, Hiran, cujo depoimento resulta inexpressivo no filme – também resulta mal explicado na tela. Quando a música fala por si só, como no take de show em que Melodia e o guitarrista Renato Piau reviram a nordestina Mulher rendeira (1922) com suingue arretado, Todas as melodias se justifica como filme pleno da luz de Luiz, da parte que nunca vai embora de que fala Jane Reis no início. São a arte e a alma imortal de Luiz Carlos do Santos – que vão continuar por aí – os motores que alavancam Todas as melodias, documentário que retrata o Negro Gato com a cor do Brasil entre “saídas inesperadas”.
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Teresa Cristina volta a relatar problemas em transmissão de live: ‘Caiu mais uma vez’
Na última semana, cantora afirmou que teve conta invadida durante lives no Instagram e fez pausa em suas transmissões diárias. Plataforma diz que está investigando o caso. Teresa Cristina em estúdio Reprodução / Facebook Uns Produções Teresa Cristina voltou a relatar problemas durante a transmissão de suas lives diárias. Na última semana, a cantora fez um breve vídeo em seu Instagram dizendo que iria parar de fazer suas lives diárias no Instagram após ter sua conta invadida. A empresa orientou a cantora a reforçar a segurança da conta, e desde sexta-feira (16), um dia depois de ela anunciar a interrupção das lives diárias, ela não teve mais problemas. Assim, a cantora decidiu retomar as transmissões. Mas nesta quinta-feira (22), Teresa, que vem fazendo lives diárias desde 26 de março, relatou nossos problemas. "Minha live caiu mais uma vez às 20h36. Estou até esse momento aguardando uma resposta do Instagram. Peço desculpas a todos que estavam acompanhando", escreveu a cantora no Instagram, questionando ainda: "Até quando?". Ao G1, o Instagram informou que está investigando o ocorrido. Initial plugin text Leia também: Teresa Cristina é voz que ninguém derruba após série de lives que já estão na história cultural do Brasil Interrupção Teresa Cristina fez um breve vídeo em seu Instagram na quinta-feira dizendo que ia parar de fazer suas lives diárias na rede social. A cantora tem feito transmissões on-line na plataforma desde o dia 26 de março, mas disse que ia se recolher após ter sua conta invadida. "Minha live está caindo no meio e eu acho muita falta de respeito com toda minha dedicação, com tudo que estou fazendo, com toda minha história até agora aqui", afirmou a cantora em um vídeo de três minutos após ter problemas com a transmissão de quinta-feira (15). Leia também: Teresa Cristina comemora 1º patrocínio da carreira: 'Sou invisível desde 1998' "Acredito que eu tenha trazido para as pessoas que me assistem conteúdos interessantes. Venho aqui pra dividir conhecimento. É o que tenho feito. Tudo o que de música, coisas que são do meu conhecimento, os sambas, mas também coisas que estão fora da minha zona de conforto." "E eu resisti até hoje, muita gente falou: 'você está louca, continuar com essa live'. E eu fiquei pelo respeito ao meu público, porque eu respeito as pessoas que frequentam minha live." "E infelizmente eu não vou poder continuar aqui no Instagram do jeito que está. Minha conta está sendo invadida, minha live está caindo no meio, e eu acho muita falta de respeito com toda minha dedicação, com tudo que estou fazendo, com toda minha história até agora aqui", disse a cantora. Tereza afirmou ainda que fazia reclamações para a plataforma desde domingo (11). "Então eu vou me recolher, vou aguardar uma resposta digna do Instagram, uma resposta que eu considere digna, porque eu estou desde domingo reclamando com o Instagram, dizendo que minha conta está sendo invadida, que está acontecendo coisas estranhas e as pessoas não me respondem." "Queria agradecer a companhia de vocês. Gostei muito, me diverti muito. Todas essas noites eu me diverti demais com vocês. Foi muito prazeroso pra mim. Mas se o Instagram não me dá segurança pra fazer o que estou fazendo, eu vou ter que procurar outra plataforma, outro meio de fazer live." Teresa Cristina canta Noel Rosa no Tardes de Domingo
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Buddy Valastro passa por terceira cirurgia na mão após acidente em casa
Chef e confeiteiro sofreu grave lesão ao ficar com a mão presa em armador de pino de boliche. Buddy Valastro passa por terceira cirurgia na mão após acidente em casa Reprodução/Instagram Buddy Valastro foi submetido a uma nova cirurgia na mão após o acidente que sofreu em sua casa em New Jersey, nos Estados Unidos. Em setembro, o confeiteiro ficou com a mão presa em armador de pino de boliche e sofreu grave lesão. Na ocasião, um representante de Buddy explicou que ele estava jogando boliche na pista que tem em casa quando houve uma falha no armador de pinos. O confeiteiro tentou soltar o pino do mecanismo, mas a máquina voltou a funcionar e Buddy acabou com a mão presa. Ele passou por duas cirurgias para retirar a haste de metal, que ficou presa em sua mão, provocando uma grave lesão. Nesta quinta-feira (22), Buddy passou por uma terceira cirurgia. "Oi, pessoal. Acabei de fazer minha terceira cirurgia na mão. Tem sido um caminho difícil para a recuperação, mas sigo firme. Queria que soubessem o quanto agradeço por todo o amor e vibrações positivas", escreveu em suas redes sociais. Após o acidente, o representante de Buddy informou que o confeiteiro teria "uma batalha difícil pela frente. A mão dominante de Buddy é a direita e ele vai precisar de um prolongado processo de recuperação". Initial plugin text
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Adriana Calcanhotto reitera a força de ‘Mentiras’ em single com Rubel
Reverente à gravação original de 1992, o registro ao vivo da canção antecede a edição em novembro do DVD 'Margem, finda a viagem'. Capa do single 'Mentiras', de Adriana Calcanhotto e Rubel Sillas H Resenha de single Título: Mentiras Artistas: Adriana Calcanhotto e Rubel Composição: Adriana Calcanhotto Edição: Biscoito Fino Cotação: * * * * ♪ O fato de Adriana Calcanhotto estar lançando single com gravação ao vivo da canção autoral Mentiras (1992), rebobinada pela artista em dueto com Rubel, é simbólico para quem acompanhou a trajetória da cantora desde o início. Apresentada no álbum Senhas (1992), Mentiras foi a canção que deu impulso à carreira de Calcanhotto, sobretudo quando passou a ser propagada em escala nacional, quase diariamente, na trilha sonora da novela Renascer (TV Globo, 1993). Impulso quase tardio, cabe lembrar. São incontáveis os casos de artistas que impressionaram no primeiro disco e desapontaram no segundo. Mas são bem raros os artistas que causaram má impressão no primeiro álbum e reverteram a baixa expectativa no segundo, se firmando dai em diante. Adriana Calcanhotto é um desses casos raros. Há 30 anos, a cantora e compositora gaúcha foi induzida a estrear no mercado fonográfico com o gélido álbum Enguiço (1990), moldado para fazer de Calcanhotto a “cantora eclética” da gravadora CBS. A explosão de Marisa Monte em 1989 motivara as companhias fonográficas a procurarem cantoras que pudessem fazer sucesso no rastro do estouro de Marisa com repertório livre de amarras estéticas. Mas Enguiço se revelou um desastre. E o fracasso do álbum foi bom para Calcanhotto, que conseguiu em 1992 a oportunidade de lançar um segundo álbum mais autoral, Senhas (1992), primeiro retrato fiel à estética da obra desta cultuada artista pós-tropicalista. E foi nesse segundo disco que apareceu Mentiras, composição indicativa da habilidade da artista de fazer canções radiofônicas, geralmente melancólicas, para fisgar ouvintes de todas as classes e gostos. Mentiras refina a sofrência com doses precisas de mágoa, saudade e desejo de vingança. Mas, a rigor, é canção embebida em dor de amor como outras zilhões de músicas do gênero. Segunda amostra do CD e DVD Margem, finda a viagem, previstos para serem lançados em novembro com gravação ao vivo feita em 14 de dezembro de 2019 em apresentação do show Margem na cidade do Rio de Janeiro (RJ), o registro de Mentiras com Rubel é extremamente reverente à gravação original de 1992, tanto no canto dos artistas como no toque do violão. O único sabor de novidade talvez seja a dose adicional de ternura embutida no dueto de Calcanhoto com Rubel, jovem cantor fluminense com quem Calcanhotto já unira vozes e forças no single Você me pergunta, lançado em fevereiro deste ano de 2020 com composição inédita de Rubel gravada em estúdio com produção musical de Kassin (o registro ao vivo da música integra o CD e DVD Margem, finda a viagem). Tudo ficou no devido lugar no revival da canção de 1992 com Calcanhotto e Rubel. E nessa reverência reside o apelo da atual abordagem de Mentiras. A canção é perfeita e prescinde de reinvenções. A força de Mentiras está justamente no fato de ser canção simples – e é proeza difícil compor uma canção simples com apuro e certa dose de originalidade melódica e poética. Fácil ou difícil, Mentiras está novamente na pista e nos players, pronta para seduzir o público de Rubel e outros ouvintes que nem eram nascidos em 1992. Ou mesmo velhos seguidores de Adriana Calcanhotto. Até porque, a rigor, nunca finda a viagem de uma boa canção de amor demais.
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Xbox Series X e S chegam ao Brasil em 10 de novembro
Console do Series X vai ser vendido a R$ 5 mil e Series S vai custar R$ 3 mil. Lançamento global já estava previsto para a data, mas não tinha sido confirmado no Brasil. Xbox Series X e Xbox Series S Divulgação A Microsoft anunciou nesta sexta-feira (23) que os novos consoles Xbox Series X e Series S chegam ao Brasil no dia 10 de novembro. A data já tinha sido anunciada como lançamento global, mas não havia confirmação se o país estava na lista. O Xbos Series X vai ser vendido com preço de R$ 4.999. Já a versão mais compacta e menos poderosa da nova geração da empresa, o Xbox Series S, custará R$ 2.999. O pacote inclui o console, um controle e os cabos necessários para o dispositivo. Nos Estados Unidos, o Series X vai custar US$ 499 e o Series S será vendido por US$ 299. Os consoles já estão disponíveis para pré-venda nos revendedores oficiais. "Esse é o momento mais esperado pelos nossos fãs. Estamos muito felizes em lançar os XBox Series X|S no Brasil, o que só foi possível com uma grande priorização do nosso mercado", diz Bruno Motta, gerente de Xbox para o Brasil em comunicado. "O desenvolvimento de dois consoles em paralelo, desde o início, nos permitiu oferecer o hardware mais poderoso de todos os tempos no Xbox Series X e tornar a próxima geração de jogos disponível e acessível para mais jogadores no lançamento com XBox Series S", continua Motta. LEIA MAIS: Microsoft demite apresentadora do Xbox BR que sofreu ameaças Semana Pop: O caso de Pedro Qualy e o risco das lives intermináveis VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento
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Elton John ganha edição limitada de Barbie em comemoração aos 45 anos de show histórico
Apresentação aconteceu em Los Angeles em outubro de 1975 para 100 mil pessoas. Boneca custa US$ 50 dólares, cerca de R$ 280. Elton John ganha edição limitada de Barbie em comemoração aos 45 anos de show histórico Reprodução/Instagram/EltonJohn Elton John ganhou uma versão limitada da boneca Barbie com o figurino que usou nos shows em Los Angeles em outubro de 1975. Ela custa US$ 50, cerca de R$ 280. A homenagem celebra os 45 anos das apresentações que tiveram recorde de público com 100 mil pessoas. A cena também está no filme "Rocketman", lançado em maio de 2019. O cantor britânico falou sobre a homenagem nas redes sociais na quinta (22), dia em que a boneca foi lançada pela Mattel: "Barbie é um ícone por si só, então, tê-la homenageando meu trabalho e estilo pessoal é uma verdadeira honra", escreveu John. "Espero que ela inspire os fãs de todos os lugares a perseguir destemidamente seus próprios sonhos". LEIA MAIS: Guia de 'Rocketman' e Elton John: ouça e entenda as 21 músicas que estão no filme sobre o cantor Elton John é homenageado com Barbie na comemoração de 45 anos de show histórico Reprodução/Instagram/EltonJohn
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Jane di Castro, atriz e cantora, morre no Rio, aos 73 anos
Artista estava internada no Hospital de Ipanema, na Zona Sul do Rio, e lutava contra um câncer. Ao lado da amiga Rogéria, Jane integrou uma geração que abriu caminho para a representatividade trans e travesti no mundo do entretenimento. Morre aos 73 anos a atriz e cantora Jane di Castro Morreu nesta sexta-feira (23) a cantora e atriz Jane di Castro, aos 73 anos. Jane estava internada no Hospital de Ipanema, na Zona Sul do Rio, em tratamento contra um câncer. Junto com a amiga Rogéria, Jane integrou uma geração de artistas que abriram caminho para a representatividade trans e travesti no mundo do entretenimento. Ela era admirada e respeitada pelo público e pela crítica. Jane Di Castro (imagem de arquivo) Celso Tavares/G1 Morreu, aos 73 anos, a cantora e atriz Jane di Castro, símbolo do movimento LGBT Como atriz, participou da novela a Força do Querer, de Gloria Perez. Em outubro, Jane escreveu nas suas redes sociais que amou ter feito essa novela, e agradeceu à autora. Jane também foi uma das estrelas do premiado documentário Divinas Divas, dirigido por Leandra Leal. Em 2017, em uma entrevista para o jornalista Pedro Bial, Leandra falou da importância do trabalho de Jane e Rogéria. Veja vídeo abaixo. Jane Di Castro traz de volta um marco em sua carreira, sob a direção de Ney Latorraca No programa Estúdio I da GloboNews, o jornalista Artur Xexéo disse que Jane de Castro foi de uma geração corajosa. "A Jane com outras colegas como Rogéria, Valéria e a Veruska lutaram contra o preconceito e mudaram a cabeça do Brasil sobre a travesti. Mais do que uma atriz, ou cantora ou artista, a Jane era uma personalidade." Leandra Leal fala sobre a importância do trabalho de Jane Di Castro e Rogéria
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