Ludmilla torna a vender ‘Verdinha’ com remix que inclui Nicky Jam e Topo La Maskara
♪ Ludmilla entrou no pagode neste ano de 2020 com o álbum Numanice, lançado em abril. Mas nenhuma música da cantora e compositora fluminense fez mais sucesso do que o funk Verdinha, apresentado em 29 de novembro de 2019. Tanto que, após mais de 65 milhões de streams do single e mais de 82 milhões de visualizações do clipe, Ludmilla torna a vender Verdinha, composição da artista também creditada a Helder Vilas, a Juan Jose Brito Castillo (nome de batismo do artista conhecido como Topo La Maskara) e a Walshy Fire. A música Verdinha está sendo relançada por Ludmilla em remix produzido com as adesões de Topo La Maskara – cantor dominicano já presente na gravação original – e do cantor norte-americano Nicky Jam. O single com o remix de Verdinha está disponível desde sexta-feira, 16 de outubro. Capa do single com 'remix de 'Verdinha', música de Ludmilla Divulgação
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Pandemia ameaça fechar cinema mais antigo do mundo, em operação desde 1897
State Theatre, atração turística da região rural de Iowa, sobreviveu à Grande Depressão dos anos 1930 e à chegada do Netflix, mas teme não sobreviver ao fim do coronavírus. State Theatre é atração da zona rural de Iowa e reconhecido pelo livro Guinnes dos Recordes FRIDLEY THEATRES via BBC A cidade de Washington, no Estado de Iowa (no Meio-Oeste dos EUA), pode se considerar sortuda no que diz respeito ao avanço do novo coronavírus. Localizada na zona rural e com apenas 7 mil habitantes, registrou somente 11 mortes até agora, em um momento em que a covid-19 matou mais de 217 mil americanos e infectou 7,9 milhões. Mas Washington não foi poupada dos efeitos econômicos da pandemia. E uma das principais vítimas econômicas da cidade pode ser justamente o que a torna famosa: o cinema State Theatre, aberto em 1897 e reconhecido oficialmente em 2016 pelo livro Guinness dos Recordes como o cinema mais antigo do mundo a operar continuamente. A indústria cinematográfica foi afetada em toda sua cadeia pela pandemia, desde a produção de filmes até a operação de salas de cinema. A Cineworld, uma das maiores redes de cinema do mundo, anunciou em 4 de outubro que fecharia temporariamente suas salas nos EUA e no Reino Unido. A decisão foi tomada depois do anúncio do adiamento do lançamento de mais um blockbuster: o novo filme da franquia James Bond, "Sem Tempo para Morrer". As consequências não demoraram a ser sentidas na pequena cidade rural de Iowa. Russell Vannorsdel, vice-presidente da Fridley Theathers, empresa dona do State Thatre, diz à BBC que a situação é melancólica. "Conseguimos operar até o fim de 2020, mas não sabemos o que vamos fazer, se Hollywood não está produzindo novos filmes e ainda não há uma decisão do governo americano quanto a um pacote de alívio (econômico)", diz ele. 'Conseguimos operar até o fim de 2020, mas não sabemos o que vamos fazer, se Hollywood não está produzindo novos filmes e ainda não há uma decisão do governo americano quanto a um pacote de alívio (econômico)' FRIDLEY THEATRES via BBC Superando a Grande Depressão e o Netflix Vannorsdel, que trabalha há 30 anos no setor e começou como vendedor de comida em um dos cinemas do grupo Fridley, acredita que a pandemia se converteu no mais duro teste de resistência enfrentado pelo State Theatre desde que abriu suas portas, 123 anos atrás. "Sobrevivemos a ameaças como a Grande Depressão (crise econômica de enorme magnitude entre 1929 e 39), a crise financeira de 2008 e a chegada dos aluguéis domésticos de filmes e os serviços de streaming." O local sobreviveu até a um incêndio, que forçou o fechamento da sala de cinema durante alguns meses de 2010. "Mas quantos golpes mais conseguiremos aguentar? Não conseguiremos sobreviver enfrentando prejuízos semanais para sempre." Máquina de pipoca de 1948 produziu pipoca para delivery enquanto o cinema esteve fechado FRIDLEY THEATRES via BBC A receita do State Theathre caiu 70% em 2020, mesmo depois que os cinemas de Iowa foram autorizados a reabrir suas portas, em maio. Enquanto isso, o grupo Fridley manteve o pagamento de salário dos funcionários, mesmo tendo limitado suas operações a sextas-feiras e fins de semana. Na ausência de novos lançamentos, a única tela de cinema do local tem sido usada para transmitir eventos esportivos e filmes mais antigos. As salas também são alugadas para sessões privadas. Durante os dois meses em que o State Theathre ficou fechado, como parte da quarentena imposta em Iowa, uma das ideias foi fazer delivery de pipoca — o local tem uma famosa máquina antiga de fazer pipoca, em funcionamento desde 1948. "A comunidade tem sido incrível em nos apoiar", afirma Vannorsdel. Salvo por um protesto O State Theatre é o único cinema em um raio de 50 km, e a cidade já havia se unido para salvá-lo antes. Foto do cinema em 1899, quando era conhecido como Graham Opera House; local sobreviveu à Grande Depressão e à chegada do streaming UNIVERSITY OF IOWA via BBC Depois do incêndio de 2010, a Fridley anunciou que o edifício antigo seria derrubado e substituído por salas mais modernas, com múltiplas telas. A ideia desagradou a população, que protestou e forçou a empresa a reconstruir o antigo cinema, hoje listado como uma das atrações turísticas de Iowa. Mas, agora, o momento é de incertezas, diante dos desafios sem precedentes enfrentados pela indústria cinematográfica. Segundo a consultoria Omdia, as receitas de bilheterias caíram quase 70% no mundo em 2020 em comparação com o ano passado, e todos os grandes mercados foram afetados. A China, que, segundo estimativas, deve superar os EUA como maior fonte de receita por bilheteria neste ano, sofreu uma queda de 66% na venda de ingressos. A Índia, que sedia a prolífica indústria de Bollywood, registrou redução de 75%. A indústria de Hollywood como um todo prevê uma queda de ao menos 65% nas receitas com bilheterias, segundo levantamento da PricewaterhouseCoopers. E as perspectivas para 2021 tampouco são animadoras. "A indústria deve estar preocupada, porque foi um ano desastroso e a pandemia ainda está causando perturbações", diz Maria Rua Aguete, diretora de pesquisas na Omdia. Incêndio do State Theater em 2010; edifício histórico foi reconstruído por pressão da população local CITY OF WASHINGTON FIRE DEPARTMENT via BBC Mas Rua Aguete diz que, de modo mais amplo, há razões para esperança. Apesar do avanço dos serviços de streaming, 2019 foi um ano com receitas recordes (de mais de US$ 42 bilhões) para cinemas ao redor do mundo. "Quando isto (pandemia) acabar, certamente haverá fechamentos de cinemas e dificuldades", ela diz. "Mas as pessoas que gostam de ir ao cinema estão dispostas a voltar. Nossa pesquisa mostra que os clientes ainda valorizam a 'experiência da telona' para lançamentos de filmes, em vez de assisti-los em casa." Para Russell Vannorsdel, os dados trazem um pouco de esperança de que o State consiga superar mais esta tormenta. "É como digo a meus colegas e amigos: sou muito bom cozinheiro de filé em casa", ele afirma, brincando. "Mas isso não significa que vou deixar de ir a restaurantes e desfrutar de uma boa refeição. Tenho fé que as pessoas vão voltar, mas precisamos sobreviver até lá." Pandemia faz cair em 70% a receita das salas de cinema no Brasil
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Pequena Lo diz sonhar com talk show e turnê de stand-up: ‘Tinha uma meta de ser reconhecida’
Ao G1, psicóloga Lorrane Silva fala dos planos para seguir como humorista. G1 publica entrevistas com mulheres que estão fazendo sucesso com humor em vídeos curtos. Lorrane Silva, a Pequena Lo Reprodução/Instagram Lorrane Silva tem um canal no YouTube desde 2015, mas foi em 2020, ao entrar "sem pretensão" no TikTok, que ela viu o número de seguidores em suas plataformas crescerem. Conhecida como Pequena Lo, a psicóloga de 24 anos criou sua página na rede social durante a quarentena. Hoje, já com quase dois milhões de seguidores, é um dos grandes nomes do humor na plataforma. "Comecei dublando lá e o pessoal gostou muito por conta da interpretação, expressão. Também comecei a reproduzir os vídeos que já tinham sido gravados. Aí foi crescendo, crescendo… Tomou uma proporção enorme, que eu não imaginava", conta Lorrane ao G1. O G1 publica nesta semana entrevistas com mulheres que estão fazendo sucesso com humor em vídeos curtos nas redes sociais. Mulheres que estão fazendo sucesso com vídeos de humor A mineira nascida em Araxá mora atualmente com a mãe em Uberaba, onde fez faculdade. Ela acabou adiando os planos de iniciar seus trabalhos na psicologia durante a quarentena para se dedicar aos vídeos. Com isso, além dos bons números no TikTok, Lorrane viu os seguidores no Instagram se multiplicarem na quarentena. Foi de 56 mil (março) para 1,4 milhão. Entre os novos seguidores estão famosos humoristas como Paulo Gustavo, Whindersson Nunes, Tirulipa e Tatá Werneck. "Como eu comecei em 2015, eu tinha uma meta de ser reconhecida, de levar alegria pra milhares de pessoas. Mesmo eu não estando ali vendo essas pessoas pessoalmente, eu sinto que elas estão próximas de mim, eu fico muito feliz com todo esse carinho." "E é a realização de um sonho que eu sempre carreguei comigo desde criança, que eu sempre gostei de fazer as pessoas ao meu redor sorrirem." "E eu fico muito feliz de estar ao mesmo tempo levando alegria e a representatividade de nós PCDs [pessoas com deficiência]", afirma Lorrane. Lorrane Silva, a Pequena Lo, celebra conta verificada no Instagram Reprodução/Instagram Em 2016, em entrevista ao G1, Lorrane explicou que problemas ósseos desde o nascimento comprometerem seu crescimento. Mas mesmo passando por diversos médicos, ainda não foi descoberto o nome da síndrome. "Não conheço ninguém que seja igual a mim, minha síndrome ainda não tem nome, eu tenho membros curtos e problemas nos ossos. Devido a minha estatura, muitos confundem minha síndrome com nanismo, mas não é a mesma coisa, pois eu preciso andar de muleta", explicou. Quem entra no canal de Lorrane em busca de distração, encontra a jovem imitando memes, dançando e repetindo cenas do cotidiano como o momento de um flerte ou a curtição em festa com as amigas. "Sempre fui, desde criança, muito observadora. E são situações que eu penso que as pessoas já viveram, que eu já vivi quando criança, na adolescência… até mesmo as mães que têm algumas atitudes iguais." Como lidar com os haters? Com tanta gente de olho em seus canais nas redes sociais, Lorrane não foge do ataque de haters. Mas a psicóloga não parece se preocupar. "Sempre vai ter. Mas eu brinco: 'nem Jesus agradou todo mundo, quem somos nós pra agradar a todos?'. Claro que nunca nós vamos conseguir agradar todo mundo, mas sempre vai existir hater, porque tem pessoas ali que não vão gostar do trabalho. E tá tudo bem, sabe. Se ela não gosta, ok." "Muitas pessoas criticam porque fica mais fácil digitar, não mostrar o rosto. Mas eu fico muito feliz que os haters são a minoria. Então, eu deixo pra lá e sigo fazendo o que eu gosto, o que a galera gosta, que são meus vídeos. E bola pra frente." Os planos da Pequena Lo Lorrane sonha em ter um talk show e em fazer um stand-up comedy. Ela quer "iInvestir nessa carreira, no humor". Para isso, planeja fazer um curso de teatro. "Vejo que está tendo essa evolução de uma maior aceitação de que nós também temos e podemos ter a oportunidade, a gente sabe fazer humor. Percebo isso agora que tenho mais contato, que estou conhecendo mais pessoas, mais mulheres do meu segmento, que estão no humor também." "E é muito bonito quando a gente consegue se unir, uma torcendo pelo sucesso da outra, porque juntas nós vamos quebrando esse tabu aos poucos."
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Danielle Winits machuca tornozelo durante ensaio do quadro ‘Dança dos Famosos’
'Praticamente rompi um ligamento', explicou a atriz, que não se apresentou neste domingo (18). Winits ficará afastada do quadro durante recuperação. Danielle Winits e Fernando Schellenberg: dupla do Dança dos Famosos 2020 Globo/Fábio Rocha Danielle Winits machucou o tornozelo durante o ensaio de sua coreografia de funk para o quadro "Dança dos Famosos". A atriz, que ficou de fora da apresentação deste domingo (18), fez um vídeo para falar sobre o incidente. Nas imagens, Danielle aparece com o pé imobilizado. "Eu não pude me apresentar. Infelizmente tive um entorse no tornozelo. Praticamente rompi um ligamento durante o ensaio do funk, que já estava pronto, estava lindo. Já transformei minha tristeza em foco na minha recuperação, na minha possibilidade de recuperação", afirmou a atriz. "Estou me sentindo segura pra poder provar pra mim mesma que eu posso continuar, que ainda tenho um caminho no Dança", disse a atriz, após agradecer a equipe médica do programa. A atriz também publicou um breve texto na postagem e citou um trecho da música "Brincar de Viver", de Maria Bethania: "A arte de sorrir a cada vez que o mundo diz não." Juliano Laham descobre tumor benigno e é afastado do 'Dança dos Famosos 2020' Henri Castelli explica saída da 'Dança dos Famosos 2020': 'Tive um problema no tornozelo' "Nunca peço por destino. Meu amor nessa vida é pelo caminho. E é por isso que hoje venho aqui apenas pra agradecer e enaltecer o carinho e o apoio de todos vocês que estão acompanhando o nosso Dança Dos Famosos 2020! Por minha família, por vocês, por meu partner fantástico Fernando Schellenberg e por toda essa equipe incrível e amada que é a do Domingão, transformo minha tristeza pelo percalço em foco absoluto pela possibilidade de minha breve recuperação, e conto com a compreensão de todos e com todo esse cerco de amor que já me faz abençoada por aqui! O caminho só se faz caminhando. E se ele me permitir voltar a dançar pela vida, volto até num pé só." Danielle Winits machuca tornozelo durante ensaio do quadro 'Dança dos Famosos'
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Bruna Marquezine se lança como youtuber, mas avisa: ‘Não temos quadros ou vídeos semanais’
Atriz explicou que usará canal na plataforma para compartilhar um pouco de seu dia a dia e bastidores de seus projetos. Bruna Marquezine Reprodução/Instagram Bruna Marquezine anunciou o lançamento de seu canal no YouTube. Neste domingo (18), a atriz usou suas redes sociais para falar sobre a novidade para seus fãs. "Não sei… De repente me deu uma vontade de soltar um vídeo exclusivo pra estrear meu canal numa nova plataforma… o que que vocês acham?", escreveu Bruna. Em seguida, a atriz logo avisou: "Só não criem grandes expectativas, tá?! Não temos quadros, abertura ou vídeos semanais! Por enquanto o canal vai servir como uma plataforma pra dividir o backstage dos projetos que estão por vir, um pouquinho mais do meu dia a dia e do que eu amo." Mesmo sem nenhum vídeo ainda publicado, o canal já conta mais de 21 mil inscritos. Leia também: Bruna Marquezine lança 1º filme, explica pausa em novelas e fala de sacrifícios da profissão Bruna Marquezine lança canal no YouTube, mas avisa: 'Não temos quadros ou vídeos semanais' Reprodução/YouTube 'Eu vou nadar até você', com Bruna Marquezine: veja trailer
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Claudio Cartier deixa obra expressiva que foi além da canção ‘Saigon’, único grande sucesso do artista
Claudio Cartier na capa de álbum solo de 1982 Reprodução / Capa de disco ♪ OBITUÁRIO – É natural que, em um primeiro momento, todo mundo associe Claudio Brandini Cartier (25 de setembro de 1950 – 17 de outubro de 2020) à canção Saigon. Composta por Cartier com Paulo César Feital e Carlos Costa, Saigon se tornou a música de maior sucesso desse cantor, compositor, violonista e arranjador carioca que saiu de cena na manhã de sábado, 17 de outubro, vítima de infarto, aos 70 anos. A única a se tornar um grande sucesso popular, a rigor. Canção lançada em 1985 na voz de Cartier, em gravação editada em single e ouvida diariamente pelos cariocas que sintonizavam a rádio Nacional FM, Saigon também ganhou a voz de Beth Carvalho (1946 – 2019) em registro fonográfico de 1988. Mas foi na gravação lançada por Emilio Santiago (1946 – 2013) em 1989 que Saigon ganhou definitivamente o Brasil e, desde então, se tornou hit imortal em karaokês, bares e programas românticos de flashback. Contudo, a obra e a importância de Claudio Cartier extrapolam o sucesso de Saigon. Respeitado no meio musical pela maestria com que tocava violão, instrumento aprendido na adolescência em aulas com professores de formação clássica, o artista deixa obra expressiva, sobretudo a composta por Cartier com o conterrâneo carioca Luiz Octavio Bonfá Burnier. Com Octavio Burnier (que depois mudaria o nome artístico para Tavynho Bonfá), Cartier fundou em 1974 a dupla Burnier & Cartier. O primeiro dos dois álbuns do duo, Burnier & Cartier, foi lançado ainda em 1974 pela gravadora RCA – com músicas da dupla como Só tem lugar pra você e Parte capital – e, com o tempo, se tornou disco cultuado entre formadores de opinião do nicho em que atualmente está situada a música rotulada como MPB. Inclusive pelo toque do violão de Cartier nesse álbum. Ed Motta, artista conhecido pelo rigor estilístico, é um dos admiradores desse primeiro álbum da dupla, por exemplo. Em 1975, Burnier & Cartier mostraram as caras para o Brasil ao defender a música Ficaram nus no festival Abertura, promovido e exibido pela TV Globo. Saíram sem prêmios, mas com prestígio. A dupla ainda lançou um segundo álbum em 1976 – também intitulado Burnier & Cartier e editado pela gravadora Odeon – antes de desfazer em 1978, sem jamais ter alcançado o sucesso popular. Em 1982, Claudio Cartier se lançou em carreira solo com álbum batizado com o nome do artista e editado via Opus Columbia, selos reunidos na época em parceria comercial entre as gravadoras Som Livre e CBS. Com arranjos divididos entre o artista e o pianista César Camargo Mariano, o álbum Claudio Cartier apresentou nove parcerias do compositor com o parceiro letrista Paulo César Feital entre outras duas, 1789 e Maria Clara, já lançadas por Olivia Hime em 1981. Mais uma vez, nada aconteceu e, com exceção do single com Saigon, Cartier passou a atuar sobretudo nos bastidores da indústria da música, atuando como compositor, arranjador e/ou violonista em gravadoras e no mercado publicitário. No embalo do sucesso de Saigon, Emilio Santiago gravou outras músicas do artista, revivendo Dias de lua (Claudio Cartier, Marco Aurélio e Paulo César Feital, 1987) em 1990, e lançando Coisas da paixão (Claudio Cartier e Marco Aurélio) em 1991 e É demais pra mim (Claudio Cartier e Marco Aurélio) em 1992. Como compositor, Cartier começou a ser gravado com frequência por cantores da MPB logo após o fim da dupla com Burnier. Em 1979, Nana Caymmi apresentou No analices, parceria de Cartier e Paulo César Feital que ganharia a voz divina de Milton Nascimento em 1982. Em 1983, João Nogueira (1941 – 2000) lançou Lua com limão, samba de Cartier e Feital. Também cartunista, Cartier atuou como compositor de trilhas sonoras de peças de teatro. Na área fonográfica, a obra autoral de Cartier perdeu impulso a partir dos anos 2000, mas Saigon – a canção que mais identifica Claudio Cartier no mundo da música – jamais deixou de ser gravada. Com melodia inspirada e letra iluminada pela poesia romântica, Saigon fez brilhar a estrela de Claudio Cartier em todo o Brasil. Mas cabe enfatizar que o artista foi muito além de Saigon ao longo de quase 50 anos de atuação no universo da música brasileira.
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Adele anuncia que vai apresentar o ‘Saturday Night Live’ pela primeira vez
Em anúncio, cantora recordou que esteve na atração há quase 12 anos: 'Então parece que o ciclo está completo e eu simplesmente não poderia dizer não.' Adele Reprodução/Instagram Adele anunciou que vai comandar pela primeira vez um programa de TV. E este será o "Saturday Night Live", que vai ao ar no sábado (24). "Estou tão empolgada. E também apavorada", afirmou a cantora em uma publicação no Instagram. Em seu texto, Adele comentou que sempre quis ter essa experiência, mas nunca achava o momento certo. "Se existe um momento para qualquer um de nós se jogar fundo, com os olhos fechados, e esperar pelo melhor, é 2020, certo?", questionou a cantora. Adele relembrou ainda a primeira vez que esteve no programa no início da carreira. "Passaram-se quase 12 anos desde o dia em que eu apareci pela primeira vez no programa, durante uma eleição… Então parece que o ciclo está completo e eu simplesmente não poderia dizer não." Adele também anunciou que terá a cantora H.E.R. como convidada especial para a parte musical. No Instagram, muitos fãs comentaram que acreditavam que a publicação se tratava do anúncio do esperado álbum de Adele. "Quantas pessoas aí pensaram que ela estava anunciando um álbum chamado H.E.R. pra 24 de outubro?", escreveu uma seguidora, ganhando quase duas mil curtidas. Initial plugin text Adele admite ataque de fúria depois de desafinar no Grammy
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Yara Flor, nova Mulher-Maravilha dos quadrinhos, é brasileira
Personagem faz parte de anúncio de próximo grande evento da DC. Tribo de amazonas no Brasil foi apresentada em 'Wonder Woman Annual #4'. Yara Flor é a nova Mulher-Maravilha nos quadrinhos Divulgação/DC A editora de quadrinhos DC anunciou nesta quinta-feira (15) que vai apresentar uma nova Mulher-Maravilha, a brasileira Yara Flor. "Ela é do Brasil, mas é uma imigrante nos Estados Unidos. Também tem esse elemento na história dela", afirmou o editor do grupo de Superman, Jamie S. Rich, ao site IGN. "Apesar da gente ver ela atualmente ativa como a Mulher-Maravilha, eventualmente vamos descobrir sua origem – parcialmente com ela entendendo o que isso significa, de onde ela é, por que ela é isso, como ela se relaciona com Diana e com as outras amazonas." De acordo com Rich, Yara vai ser o oposto da heroína original, Diana Prince. "Diana Prince é uma deusa, então ela sempre está um pouco acima de nós. Esta é uma chance de meio que voltar a uma das raízes antigas da Mulher-Maravilha, na qual Diana tentava ser uma humana e aprender como ser humana. Agora vamos na direção oposta – como uma humana aprende a ser uma deusa?" Em uma publicação de agosto da Mulher-Maravilha original, "Wonder Woman Annual #4", uma nova tribo de amazonas foi descoberta no Brasil. 'Future State' Yara vai fazer parte do próximo grande evento da editora nos quadrinhos. "Future State" começa em janeiro de 2021 nos gibis da DC e deve durar dois meses, misturando personagens clássicos e novos. Com isso, a maior parte das séries regulares de HQs vai ser substituída por edições especiais focadas no evento. Entre elas está "Future State: Wonder Woman", que vai ter Yara como protagonista. Mesmo assim, a Mulher-Maravilha original, Diana Prince, continuará existindo em outras publicações.
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Tommy Lee, do Mötley Crüe, diz que vai se mudar dos EUA se Trump for reeleito
Baterista nascido em Atenas, na Grécia, diz que vai voltar à sua terra natal caso Donald Trump ganhe de Joe Biden nas eleições presidenciais dos EUA em novembro. Tommy Lee, baterista do Mötley Crue Divulgação / Instagram do artista Tommy Lee, baterista do Mötley Crüe, disse que vai se mudar dos EUA caso Donald Trump seja reeleito presidente em novembro. Ele deu a declaração em uma entrevista para a revista britânica "The Big Issue". "Eu juro por Deus que se isso acontecer, eu vou visitar vocês muito aí no Reino Unido. Vou sair daqui. Vou voltar para minha terra natal, voltar para a Grécia e arrumar uma casa nas ilhas", disse Tommy Lee. O músico nasceu em Atenas, na Grécia, mas se mudou com um ano de idade para os EUA e se naturalizou norte-americano. "A coisa que incomoda mais é que eu sinto que a gente passa vergonha. Eu sinto que as pessoas na Europa e no resto do mundo olham os EUA e pensam: 'Que m**da vocês estão fazendo aí? Parem de votar em celebridades e peguem alguém de verdade para comandar o país", disse Tommy Lee. Nikki Sixx, Vince Neil e Tommy Lee, da banda Motley Crue, recebem o troféu Ronnie James Dio pelo conjunto de sua obra no Golden Gods Awards Chris Pizzello/AP
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Fagner canta valsa de 1937 no primeiro single do álbum ‘Serenata’
Artista lança disco em novembro com regravações de sucessos de intérpretes como Orlando Silva e Silvio Caldas. Raimundo Fagner regrava a valsa 'Rosa' no álbum 'Serenata' Jorge Bispo / Divulgação ♪ Serenata é o nome do álbum que o cantor Raimundo Fagner lançará em novembro com regravações de 11 músicas alheias e de Mucuripe (Fagner e Belchior, 1972), todas ambientadas em clima de seresta. São composições, em maioria, lançadas nas vozes de cantores da era de ouro do rádio brasileiro, como Francisco Alves (1898 – 1952), Orlando Silva (1915 – 1978) e, sobretudo, Silvio Caldas (1908 – 1998). Single que anuncia oficialmente o álbum, Lábios que beijei chega ao mercado fonográfico na sexta-feira, 16 de outubro, com regravação dessa valsa de autoria dos compositores J. Cascata (1912 – 1961) e Leonel Azevedo (1908 – 1980) apresentada em 1937 na voz de Orlando Silva. Fagner aborda Lábios que beijei em gravação feita com arranjo e piano de Cristovão Bastos. João Camarero e João Lyra tocam violões, sendo que Camarero manuseia o de sete cordas. O toque do violino de Daniel Guedes adorna o registro fonográfico. Capa do single 'Lábios que beijei', de Fagner Jorge Bispo Produzido por José Milton, o álbum Serenata é acerto de contas com a memória afetiva de Fagner, cujo irmão, Fares Cândido Lopes, foi seresteiro em Fortaleza (CE), cidade natal do artista. Na infância, Fagner já ouvia cantorias do irmão com o cantor e compositor Evaldo Gouveia (1928 – 2020). Falecido em maio, Gouveia era vizinho e afilhado dos pais de Fagner. Aos 71 anos, completados na terça-feira, 13 de outubro, Fagner dá voz no álbum Serenata a músicas como Rosa (Pixinguinha com letra posterior de Otávio de Souza, 1917 / 1937), Malandrinha (Freire Júnior, 1927), Maringá (Joubert de Carvalho, 1931), Noite cheia de estrelas (Cândido das Neves, 1932), Serenata (Silvio Caldas e Orestes Barbosa, 1935), Chão de estrelas (Silvio Caldas e Orestes Barbosa, 1937), Deusa da minha rua (Newton Teixeira e Jorge Faraj, 1939), Serenata do adeus (Vinicius de Moraes, 1958), Valsinha (Chico Buarque e Vinicius de Moraes, 1970) e As rosas não falam (Cartola, 1976).
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