Thiaguinho documenta o crescimento da roda ‘Tardezinha’ em álbum e série
Disco traz o registro ao vivo de apresentação do cantor no estádio carioca Maracanã em dezembro de 2019. ♪ Em 2015, o cantor Thiaguinho integrava o júri da segunda temporada do programa Superstar (TV Globo), exibido ao vivo nas noites de domingo. Como o compromisso impedia o cantor de fazer show nesse dia da semana, Thiaguinho e o amigo Rafael Zulu tiveram a ideia de criar e promover uma roda de pagode nas tardes de domingo. Intitulada Tardezinha, a roda cresceu e se abriu para 22 estados do Brasil em 162 edições realizadas ao longo de quatro anos e meio. Em 15 de dezembro de 2019, a chegada de Tardezinha no estádio carioca Maracanã – em apresentação que reuniu 40 mil pessoas em torno do pagode de Thiaguinho – fechou a turnê nacional do show e evidenciou a dimensão comercial alcançada pela roda armada em 2015 sem grandes pretensões. Captada ao vivo, a apresentação de Thiaguinho no estádio deu origem ao álbum Tardezinha no Maraca, lançado pela Som Livre na quinta-feira, 15 de outubro, com 33 músicas distribuídas em 20 faixas. É o terceiro álbum gerado pelo projeto. Capa do álbum 'Tardezinha no Maraca', de Thiaguinho Reprodução O repertório do álbum Tardezinha no Maraca inclui hits do pagode da década de 1990 – como Que se chama amor (José Fernando, 1993), É tarde demais (Luiz Carlos e Elias Muniz, 1995), Marrom bombom (Délcio Luiz e Ronaldo Barcellos, 1995) e Me apaixonei pela pessoa errada (Cleber Bittencourt e Peter Correia, 1998), sucessos dos grupos Só pra Contrariar, Raça Negra, Os Morenos e Exaltasamba, respectivamente – e abrange também sambas mais recentes, caso de Pé na areia (Rodrigo Leite, Diogo Leite e Cauique, 2016). Simultaneamente com a edição do álbum Tardezinha no Maraca, a plataforma Globoplay disponibiliza a série documental Tardezinha, dirigida por Benedita Zerbini e João Pedro Januário, da Pindorama Filmes e por LP Simonetti. Estruturada em quatro episódios, a série historia a idealização e crescimento da roda de Thiaguinho, com imagens do show no Maracanã e com depoimentos de Alexandre Pires, Belo, Ferrugem, Iza, Ludmilla, Péricles e Rodriguinho, entre outros artistas que participaram do show com o qual Thiaguinho rodou o Brasil com convidados.
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Lei Aldir Blanc: 1.351 cidades ainda não cadastraram planos de ação para receber recursos
Número representa um quarto dos municípios do país. Prazo termina neste sábado (17). Lei Aldir Blanc foi publicada em junho de 2020 com objetivo de ajudar artistas informais
1.351 cidades brasileiras ainda não cadastraram planos de ação para receber recursos da Lei 14.017, mais conhecida como Lei Aldir Blanc. O prazo vai até sábado (17).
A lei aprovada em junho prevê o pagamento de auxílio de R$ 600 mensais para artistas informais como parte de um pacote de R$ 3 bilhões para a área, que serão transferidos da União para estados, Distrito Federal e municípios.
Os estados com menores taxas de adesão são Roraima, Rondônia, Amazonas e Goiás. Já Rio de Janeiro, Ceará e Amapá têm quase 90% das cidades com planos cadastrados para receber o auxílio.
Dos 5.570 municípios do país, 2.584 já receberam recursos da Lei, mas isso não quer dizer que o dinheiro já esteja na mão dos artistas. O número dos municípios que não enviaram planos de ação representa um quarto do total. Veja perguntas e respostas abaixo.
A lei Aldir Blanc, como ficou conhecida, tem objetivo de ajudar profissionais e organizações culturais que perderam renda em razão da crise do coronavírus.
O que é a lei de apoio emergencial à cultura?
A lei 14.017 estabelece o repasse de recursos financeiros da União para estados, Distrito Federal e municípios. O valor do repasse estabelecido pela lei é de R$ 3 bilhões e se destina principalmente a três finalidades:
Pagamento de uma renda emergencial aos trabalhadores da cultura em três parcelas de R$ 600 (leia mais abaixo);
Subsídio mensal para manutenção de micro e pequenas empresas e demais organizações comunitárias culturais e também de espaços artísticos que tiveram que paralisar as atividades por causa da pandemia;
Realização de ações de incentivo à produção cultural, como a realização de cursos, editais, prêmios.
Quem pode receber o auxílio de R$ 600?
Segundo o texto, se enquadram como trabalhadores da cultura: artistas, contadores de histórias, produtores, técnicos, curadores, trabalhadores de oficiais culturais e professores de escolas de arte e capoeira.
Quais são os requisitos necessários?
Para estar apto a receber, o trabalhador precisa preencher alguns requisitos:
Ter trabalhado ou atuado socialmente na área artística nos 24 meses anteriores à data da publicação da lei;
Não ter emprego formal;
Não receber outro benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal (com exceção do Bolsa Família);
Ter renda familiar mensal de até meio salário-mínimo por pessoa ou total de até três salários-mínimos;
Não ter recebido mais de R$ 28.559,70 em 2018;
Não receber auxílio emergencial.
Quantas parcelas do auxílio serão pagas a artistas?
A lei estabelece o pagamento de três parcelas mensais de R$ 600. Os pagamentos se referem aos meses de junho, julho e agosto. Além disso, ela também diz que o auxílio pode ser prorrogado no mesmo prazo de prorrogação do auxílio emergencial.
Como será feita a divisão dos recursos entre estados e municípios?
O texto já estabelece como deve ser feita a divisão:
50% fica destinado aos estados e ao Distrito Federal. Já a repartição do dinheiro entre os estados segue duas formas distintas: 80% dele será repassado aos estados em proporção ao tamanho de sua população e os outros 20% seguem os critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE).
Os outros 50% serão enviados aos municípios e ao Distrito Federal. A divisão entre eles é parecida com a feita pelos estados, mas quem define os critérios de rateio dos 20% é o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Existe um prazo para o uso desse recurso?
As cidades têm até 60 dias para usar o dinheiro repassado, a partir da data do recebimento do recurso. Caso não utilizem esse valor no prazo, ele tem que ser revertido ao fundo estadual de cultura ou outros órgãos responsáveis pela gestão de recursos culturais no estado onde está o município. A lei não trata de recursos repassados aos estados e não utilizados.
No entanto, uma medida provisória publicada no Diário Oficial da União prevê que os recursos que forem enviados aos municípios e não forem utilizados nem repassados em seguida aos estados deverão ser devolvidos à União em até 120 dias. A MP também não trata de valores repassados diretamente aos estados que não tenham sido utilizados.
Com o veto presidencial ao prazo de 15 dias, o presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Jonas Donizette, afirmou nesta terça-feira (30) que enviará um ofício ao governo para pedir que seja definido um novo prazo, e que ele não seja longo. Donizette, que é prefeito de Campinas (SP), diz que os recursos não podem demorar mais de 30 dias para envio aos municípios, tendo em vista o “momento de emergência” que o setor cultural vive com a pandemia.
Quais as regras para o pagamento de subsídio a espaços culturais?
O subsídio para manutenção de espaços, pequenas empresas e organizações comunitárias pode variar entre R$ 3 mil e R$ 10 mil por mês. Os critérios serão estabelecidos pelo gestor local. Para poder receber o valor, eles precisam estar inscritos em pelo menos um cadastro de projetos culturais do estado ou Distrito Federal.
Segundo o texto, se enquadram nessa categoria teatros, livrarias, sebos, ateliês, feiras, circos, produtoras de cinema, e várias outras categorias, desde que tenha gestão independente. Espaços ligados à administração pública (como prefeituras e governos estaduais) e a empresas não têm direito de receber o subsídio.
Haverá linha de crédito especial?
A Lei também prevê que bancos federais poderão disponibilizar linhas de crédito e condições para renegociação de dívidas a trabalhadores do setor cultural ou a micro e pequenas empresas. As linhas de crédito serão destinadas a fomento de atividades e comora de equipamentos. Já o pagamento dos débitos só será feito a partir de 180 dias após o fim do estado de calamidade pública e deve ser feito mensalmente, em até 36 meses.
Para empregadores, tanto a linha de crédito como as condições para renegociação de dívidas serão concedidas diante do compromisso de manutenção do número de empregos que tinham no dia 20 de março de 2020.
De onde sairão os recursos para repasse?
O projeto prorroga por um ano o prazo para aplicação de recursos em projetos culturais já aprovados e estabelecidos em algumas leis, como o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), o Plano Nacional de Cultura (PNC) e o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).
Na avaliação dele, os recursos não podem demorar mais que 30 dias para serem enviados aos municípios, tendo em vista o “momento de emergência” que o setor cultural vive com a pandemia. Segundo o prefeito, o governo pode estabelecer o prazo por portaria.
Já sobre a MP que dá 120 dias para estados e municípios devolverem os recursos da União que não forem usados, Donizette afirma que o tempo é razoável e que prefeitos e governadores precisam ser ágeis para o “dinheiro chegar para quem precisa”. “Acho que é razoável. Essa questão é o seguinte: se é algo emergencial, as prefeituras e os estados têm que fazer de forma rápida”, resumiu.
VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento
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‘Bacurau’ e ‘A Vida Invisível’ são vencedores do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro
19ª edição da premiação aconteceu de forma remota por causa da pandemia de coronavírus e vencedores receberam troféus em casa. Silvero Pereira e Fabrício Boliveira dividiram prêmio de Melhor Ator. Veja mais ganhadores. Silvero Pereira é um dos vencedores na categoria de Melhor Ator no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro por seu trabalho em "Bacurau" Reprodução/Instagram "Bacurau" e "A Vida Invisível" foram os grandes vencedores da 19ª edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. O evento aconteceu na noite deste domingo (11) de forma remota, por causa da pandemia de coronavírus. Segundo a produção do evento, o Troféu Grande Otelo será entregue diretamente na casa de cada um dos vencedores das 32 categorias do prêmio. Líder em indicações (15 no total), "Bacurau" levou a melhor em seis categorias. "A vida invisível", que disputava em 14 categorias, ficou com 5 prêmios. Silvero Pereira ("Bacurau") e Fabrício Boliveira ("Simonal") dividiram o prêmio na categoria de Melhor Ator. A premiação teve apresentação de Marina Person e Adriana Couto e contou com participações musicais de Paulinho Moska, Joyce Moreno, Francis Hime, Pedro Luís e Teresa Cristina. Diferente dos anos anteriores, o 19º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro não homenageou uma personalidade em específico, mas todos os profissionais do setor audiovisual, coletivamente. Confira lista de vencedores abaixo: Melhor Longa-Metragem Ficção: "Bacurau" Melhor Longa-Metragem Documentário: "Estou Me Guardando Para Quando O Carnaval Chegar" Melhor Longa-Metragem Comédia: "Cine Holliúdy – A Chibata Sideral " Melhor Longa-Metragem Animação: "Tito e Os Pássaros" Melhor Longa-Metragem Infantil: "Turma Da Mônica – Laços" Melhor Longa-Metragem Voto Popular: "Eu Sou Mais Eu" Melhor Direção: Kleber Mendonça Filho E Juliano Dornelles ("Bacurau") Melhor Primeira Direção De Longa-Metragem: Leonardo Domingues ("Simonal") Melhor Atriz: Andrea Beltrão ("Hebe – A Estrela Do Brasil") Melhor Ator: Silvero Pereira ("Bacurau") e Fabrício Boliveira ("Simonal") Melhor Atriz Coadjuvante: Fernanda Montenegro ("A Vida Invisível") Melhor Ator Coadjuvante: Chico Diaz ("Cine Holliúdy – A Chibata Sideral") Melhor Direção de Fotografia: Hélène Louvart ("A Vida Invisível") Melhor Direção de Arte: Rodrigo Martirena ("A Vida Invisível") Melhor Roteiro Original: Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles ("Bacurau") Melhor Roteiro Adaptado: Murilo Hauser, Karim Aïnouz e Inés Bortagaray ("A Vida Invisível") Melhor Figurino: Marina Franco ("A Vida Invisível") Melhor Maquiagem: Simone Batata ("Hebe – A Estrela Do Brasil") Melhor Efeito Visual: Mikaël Tanguy E Thierry Delobel ("Bacurau") Melhor Montagem Ficção: Eduardo Serrano ("Bacurau") Melhor Montagem Documentário: Karen Harley ("Estou Me Guardando Para Quando O Carnaval Chegar") Melhor Trilha Sonora: Wilson Simoninha e Max De Castro ("Simonal") Melhor Som: Marcel Costa, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond, Armando Torres Jr., Abc e Renan Deodato ("Simonal") Melhor Longa-Metragem Internacional: "Parasita" Melhor Longa-Metragem Ibero-Americano: "A Odisseia Dos Tontos" Melhor Curta-Metragem Animação: "Ressurreição" Melhor Curta-Metragem Documentário: "Viva Alfredinho!" Melhor Curta-Metragem Ficção: "Sem Asas" Melhor Série Animação Tv Paga/ Ott: "Turma Da Mônica Jovem – 1ª Temporada" Melhor Série Ficção Tv Paga/ Ott: "Sintonia – 1ª Temporada" Melhor Série Ficção Tv Aberta: "Cine Holliúdy– 1ª Temporada" Melhor Série Documentário Tv Paga/ Ott: "Quebrando O Tabu – 2ª Temporada" Saiba tudo sobre entretenimento no Semana Pop:
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Dia das Crianças: Famosos relembram a infância com fotos nas redes sociais
Xand Avião, Michel Teló e outros artistas fizeram publicações de quando eram crianças para celebrar a data. Xand Avião relembra infância em foto Reprodução/Instagram Famosos voltaram no tempo e compartilharam fotos da infância nas redes sociais para celebrar o Dia das Crianças nesta segunda-feira (12). Os cantores Xand Avião e Michel Teló e o ator Mercello Antony foram alguns dos que compartilharam imagens em que aparecem crianças para celebrar a data. Xand Avião, cantor "Vou explicar pras gerações Y e Z. Isso na minha cabeça é um rádio. E essa coisa laranja encostada na parede é a tampa da radiola do meu pai. Ou seja, a música me acompanha desde criança. Feliz dia das crianças." Initial plugin text Reynaldo Gianecchini, ator "Quando a gente se arrumou todo (eu amava essa camiseta) e fomos ao retratista. Birigui,começo dos anos 80. Feliz dia das crianças." Initial plugin text Paolla Oliveira, atriz "Que as boas lembranças de ser criança preencham nosso coração com muita alegria." Initial plugin text Claudia Leitte, cantora "Senhoras e senhores, eis as fotos do meu espírito! Embarque nesse carrossel e Feliz dia das Crianças." Initial plugin text Alexandre Nero, ator "Esse piá era brasa, mora?" Initial plugin text Michel Teló, cantor "Feliz dia das crianças pra vocês, moçada" Initial plugin text Teresa Cristina, cantora "A roupa era presente da minha madrinha Therezinha. A criança que eu fui era bem extrovertida, engraçada, sempre inventando histórias…o racismo me arranhou, me forçou uma timidez que nunca combinou muito comigo. Mas assim como orixá não dorme, não podemos fugir da nossa natureza. Me encontrei de novo. E sigo meus planos ainda. Saúdo meus ancestrais e celebro a criança que nunca saiu de dentro de mim." Initial plugin text Silva, cantor Initial plugin text João Sabiá, ator "Michael Jackson de Kichute (amarrado na canela) no Rock in Rio" Initial plugin text Marcello Antony, ator "Viva Nossa Senhora de Aparecida! Viva nossas crianças!" Initial plugin text Thaís Fersoza, atriz "Quem ta feliz joga toda água da banheira pra foraaaaa! Fala sério se Melinda não é minha cara (essa sou eu tá?) quando eu era bebê? Agora é a cara do pai, eu sei. E Teodoro a cara da mamãe! Né? Feliz dia do 'pára manhê'." Initial plugin text Maiara e Maraisa, dupla sertaneja Initial plugin text Jerry Smith, cantor Initial plugin text Dia das Crianças: veja dicas de brincadeiras em casa
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Marcelo Adnet é vítima de golpe e faz alerta nas redes sociais
Humorista explicou que alguém está tentando se passar por ele e disse que vai registrar boletim de ocorrência. Marcelo Adnet Reprodução/Instagram Marcelo Adnet usou as redes sociais para alertar seus seguidores após ser vítima de um golpe. "Pessoal, alguém se fazendo passar por mim com o número 011 933562534 e uma foto minha está pedindo depósitos em meu nome", escreveu o humorista no Twitter. Adnet ainda afirmou que vai registrar um boletim de ocorrência sobre o caso. Initial plugin text Na última semana, a atriz Gabriela Duarte passou por situação semelhante e fez a denúncia em sua rede social. "Tem alguém se passando por mim no WhatsApp e mandando mensagem pedindo dinheiro. Não responda. É golpe", escreveu Gabriela. "E a pessoa não pede pouco não viu." Marcelo Adnet faz flexões durante desfile da São Clemente
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Badi Assad roda o mundo da música nas dez faixas do álbum ‘Around the world’
Violonista e cantora paulista lança disco gravado nos Estados Unidos e derivado de livro editado em 2018. ♪ Há dois anos, Badi Assad deu giro literário pelo universo pop no livro de crônicas Volta ao mundo em 80 artistas (2018). No livro, a cantora, compositora e violonista paulista discorre generosamente sobre artistas como Angelique Kidjo, Astor Piazzolla (1921 – 1992), Egberto Gismonti, Jorge Drexler, Lenine, Liniker e Ney Matogrosso. O relato afetuoso de Badi gerou show – também intitulado Volta ao mundo em 80 artistas – e disco. Gravado em estúdio nos Estados Unidos e lançado neste mês de outubro de 2020, em edição da gravadora norte-americana Rodeadope Records, o álbum Around the world apresenta dez faixas. Duas, Zoar (Badi Assad e Chico César, 2006) e Royals (Lorde, 2013), já foram previamente apresentadas em singles editados no Brasil via YB Music em maio de 2019 e em fevereiro deste ano de 2020, respectivamente, com distribuição digital feita pela ONErpm. As oito faixas restantes são exclusivas de Around the world, álbum também editado no formato de CD, disponível somente nos Estados Unidos e na Europa. Capa do álbum 'Around the world', de Badi Assad Edu Pimenta Badi Assad roda o mundo da música ao longo das dez gravações do disco. Entre temas autorais como Ondas (Badi Assad, 2004) e O barco aqui de dentro (Badi Assad, 2012), a artista aborda a tradicional canção árabe Lamma bada, a composição chilena Milones (lançada em 2009 na voz de Camila Moreno), a música Sedated (sucesso de álbum lançado pelo cantor irlandês Hozier em 2013) e Bachelorette (2009), composição da artista islandesa Björk. Nessa volta pelo mundo da música, Badi também dá voz a Acredite ou não (1993), parceria de Lenine com Bráulio Tavares, gravada com citação de Fora da ordem (Caetano Veloso, 1992) embutida no arranjo do violonista Carlinhos Antunes. Baseado no relato do livro e no roteiro do show Volta ao mundo em 80 artistas, o repertório do álbum All around the world foi gravado em formato solo, apenas com a voz e o violão de Badi Assad, no Historic Studio, em Berkeley (Califórnia, EUA), pelo engenheiro de som Ricky Fataar. Já a masterização foi feita no Brasil.
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Flora imprime assinatura em canção de Roberto Carlos
Regravação 'cool' de 'Sua estupidez' é o chamariz do álbum autoral da artista criada em Alagoas. ♪ Cantora e compositora, Flora Uchôa é natural do Rio de Janeiro (RJ), mas se criou em Maceió (AL). Tanto que o autoral primeiro álbum da artista – que assina somente Flora – ganhou forma nas mãos de artistas atuantes na cena musical alagoana. Intitulado A emocionante fraqueza dos fortes e lançado neste mês de outubro de 2020, o álbum alinha nove canções autorais gravadas com produção musical de Wado, artista catarinense residente em Maceió (AL). Coube a Wado dar forma no estúdio, com brasilidade contemporânea, a composições de Flora como América, Leve, O banquete, Raízes, Revés e Só de amor, além da música-título A emocionante fraqueza dos fortes, previamente apresentada em agosto. Contudo, a faixa que sobressai no álbum é a única sem a assinatura de Flora nos créditos da composição. E é a única formatada pelo arranjador e produtor musical alagoano Dinho Zampier. Imersa na envolvente sonoridade climática criada por Zampier, Flora consegue imprimir uma assinatura cool de intérprete em Sua estupidez, “aquela canção do Roberto”, entre tantas outras que entronizaram o cantor na preferência popular dos anos 1960 aos anos 1980. Lançada em 1969 na voz do autor, a balada bluesy de Roberto Carlos e Erasmo Carlos já tinha ganhado registros autorais de Gal Costa – em 1971, no show Fa-Tal – Gal a todo vapor, perpetuado em cultuado álbum duplo ao vivo – e de Ná Ozzetti, em 1988, no primeiro álbum da cantora revelada como principal vocalista do grupo Rumo.
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Kanye West lança primeiro vídeo de campanha à presidência dos EUA
Em publicação no Twitter, rapper pede que eleitores escrevam seu nome em cédulas. Eleição presidencial americana acontece no dia 3 de novembro. Kanye West discursa em vídeo de campanha à presidência dos EUA Reprodução/Twitter/kanyewest Kanye West publicou nesta segunda-feira (12) o primeiro vídeo de sua campanha à presidência dos Estados Unidos. As eleições americanas acontecem no dia 3 de novembro. No final do vídeo divulgado em seu perfil no Twitter, que conta com mais de 30 milhões de seguidores, o rapper pede para que os eleitores escrevam seu nome nas cédulas. Initial plugin text "América. Qual o destino da América? O que é melhor para nossa nação? Para nosso povo? O que é justo? Justiça verdadeira? Temos de pensar nessas coisas todas juntos como um povo. Para contemplar nosso futuro, merecer nosso sonho, nós devemos ter visão", diz West no vídeo. "Nós como um povo vamos reviver o cometimento de nossa nação à fé, ao que nossa constituição chama de exercício livro da religião, incluindo, é claro, a oração." O rapper anunciou que concorreria ao maior cargo nos Estados Unidos em julho. Desde então, enfrentou problemas para legitimar sua campanha em alguns estados, e chegou a chorar durante discurso antiaborto em uma manifestação política confusa, em Charleston, Carolina do Sul. Semana Pop lembra de famosos que se arriscaram na carreira política nos Estados Unidos
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Léo Santana transita entre pagode, forró e funk em gravação de show no Ceará
Cantor recebe convidados como Xand Avião e a banda Os Barões da Pisadinha no registro de apresentação em cenário litorâneo de Fortaleza. Léo Santana na gravação de show em Fortaleza Eder Mota / Instagram Léo Santana ♪ O cantor baiano Léo Santana fez registro audiovisual de show no domingo, 11 de outubro. A gravação ao vivo aconteceu em Fortaleza (CE), em apresentação feita em palco ancorado em marina de hotel da capital do Ceará. No show, Léo Santana recebeu convidados como os cantores Vitão e Xand Avião. A banda paulistana de forró Os Barões da Pisadinha também participou da gravação, assim como A dama, O poeta e La Fúria, nome da nova geração do pagode baiano, gênero musical ao qual Léo Santana está primordialmente associado. Com músicas inéditas, o repertório do show captado ao vivo pelo cantor – para gerar álbum e conteúdo audiovisual previsto para serem apresentados ainda neste ano de 2020 – transita por pagode baiano, forró (na atual vertente intitulada pisadinha) e funk. Na foto acima, Léo Santana aparece em flagrante da gravação do show, no palco armado em cenário litorâneo de Fortaleza (CE).
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‘Em Guerra com o Vovô’ supera ‘Tenet’ em bilheterias nos EUA
Filme infantil com Robert De Niro arrecadou US$ 3,6 milhões em seu fim de semana de estreia em meio à pandemia, pior primeiro lugar em bilheteria desde 1998. Robert De Niro e Jane Seymour em cena de 'Em guerra com o vovô' Reprodução "Em guerra com o vovô", comédia com Robert De Niro sobre uma batalha entre um septuagenário e seu neto por causa de um quarto, arrecadou US$ 3,6 milhões em bilheteria de 2.205 salas de exibição nos Estados Unidos em seu primeiro fim de semana em cartaz. O filme estreou na última sexta-feira (9) no país, com críticas que o descreveram como sem graça, mas deveria ter chegado aos cinemas em 2018. Os planos mudaram depois que o antigo produtor Harvey Weinstein foi exposto como um predador sexual. O escândalo levou à dissolução de sua empresa e levou "Em guerra com o vovô" e outras produções do estúdio a uma espécie de limbo. Após dois anos de espera, "Em guerra com o vovô" finalmente foi lançado, mas em um mercado bastante diferente que enfrenta uma crise de sobrevivência gerada pela pandemia de coronavírus. Em tempos de isolamento social, em que grandes mercados como Nova York e Los Angeles estão fechados, a bilheteria de "Em guerra com o vovô" pode ser considerada como uma boa estreia. Porém, de acordo com a revista "Forbes", o número marca o pior primeiro lugar em bilheteria desde 1998. "Em guerra com o vovô" também tirou do primeiro lugar o suspense de ficção científica de Christopher Nolan "Tenet". Na sexta semana de exibição desde o lançamento, "Tenet" arrecadou US$ 2,1 milhões em bilheteria nos Estados Unidos, elevando o total desde o lançamento para US$ 48,3 milhões. No mundo, nesta semana, o filme conseguiu US$ 9,8 milhões, com um total de US$ 323,3 milhões desde a estreia. Oscar muda regras para aumentar diversidade; Semana Pop explica novidades e reações
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