Ações da gravadora da banda de K-Pop BTS dobram de valor na estreia na bolsa
Resultado coloca a Big Hit Entertainment entre as 30 empresas sul-coreanas mais valiosas. A banda de k-pop BTS se apresenta durante o VMA 2020. O grupo levou quatro prêmios no evento, incluindo Melhor Pop, K-pop e Coreografia VIACOM via REUTERS As ações da gravadora da banda coreana BTS dobraram em valor ao estrear na Bolsa de Valores nesta quinta-feira (15), transformando instantaneamente em bilionário seu presidente e aumentando consideravelmente a fortuna dos artistas. A Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) avaliava a gravadora em mais de US$ 4 bilhões (cerca de R$ 22,4 bilhões). Em agosto, o grupo de K-pop se tornou a primeira banda 100% sul-coreana a liderar as paradas de sucesso dos Estados Unidos com seu novo hit, "Dynamite". A gravadora da banda, a Big Hit Entertainment, anunciou uma oferta de entrada na bolsa de 135.000 wons (US$ 115) por ação, havia informado o grupo na segunda-feira (13). Trata-se de um recorde nesta faixa de preços indicativos. No entanto, nos minutos seguintes à abertura da bolsa, a ação já era negociada em 330.000 wons (US$ 287). Com isso, a Big Hit obteve uma capitalização de 11 trilhões de wons (US$ 9,6 bilhões), o que a coloca entre as 30 empresas sul-coreanas mais valiosas, à frente da empresa de cosméticos Amore Pacific. As ações do fundador e presidente da Big Hit, Bang Si-hyuk – que manteve participação de mais de 36% na empresa -, valiam US$ 1,4 bilhão ao início da negociação na bolsa, segundo o índice Bloomberg Billionaires. Com a valorização, sua fortuna disparou. Com a IPO, os sete membros da banda BTS também se tornaram acionistas milionários. O presidente da Big Hit, Bang Si-hyuk, distribuiu 68.385 ações para cada um dos artistas em setembro, o que representa US$ 8 milhões ao preço de oferta. O hit "Dynamite" sozinho pode gerar mais de US$ 1,4 bilhão para a economia sul-coreana e milhares de novos empregos, de acordo com um estudo do governo divulgado em setembro. Ações da gravadora da banda sul-coreana BTS dobram de valor ao estrear na Bolsa de Seul
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Leila Pinheiro reencontra um norte na revoada de sentimentos de álbum solo de voz e piano
Cantora paraense acerta ao interpretar, em tom acolhedor, músicas raras de Adriana Calcanhotto, Chico Buarque, Fátima Guedes, Moacyr Luz, Sueli Costa e Zélia Duncan. Capa do álbum 'Melhor que seja rara', de Leila Pinheiro Zé Pedro / Acervo pessoal Leila Pinheiro Resenha de álbum Título: Melhor que seja rara Artista: Leila Pinheiro Gravadoras: Joia Moderna e Tacacá Music Cotação: * * * * 1/2 ♪ “Guardei meu canto / Num canto de você / Soltei as asas / Voei só pra te ter / Na revoada, sentimentos, vento forte / Já sei meu norte”. Os versos cantados por Leila Pinheiro na primeira das 12 músicas do primeiro álbum solo de voz e piano dos 40 anos de carreira da cantora paraense são a senha para o entendimento do disco que chega ao mercado fonográfico na sexta-feira, 16 de outubro de 2020, dia do 60º aniversário da artista. Tais versos fazem parte da letra da música que batiza o álbum, Melhor que seja rara (2016), pérola preciosa de Guilherme Rondon com Zélia Duncan até então registrada somente em disco de Rondon. Leila já vinha dando voz a essa canção em shows de voz-e-piano. No álbum idealizado pelo DJ Zé Pedro, a canção Melhor que seja rara se acomoda com perfeição na atmosfera acolhedora de disco íntimo e pessoal que faz jus a essa expressão já tão clichê, mas precisa. Com Melhor que seja rara, álbum idealizado em 2016 e concretizado após quatro anos com (algumas) mudanças no repertório mas com a mesma forma e conceito essenciais, Leila Pinheiro reencontra um norte para a discografia solo. Entre outros gregários projetos fonográficos, a cantora lançou em março disco gravado com Antonio Adolfo – Vamos partir pro mundo, sofisticado songbook da parceria de Adolfo com Tibério Gaspar (1943 – 2017) – e, oito anos antes, se afinou com a guitarra de Nelson Faria em Céu e mar (2012), álbum feito para gravadora inglesa e editado no Brasil em 2013. Contudo, a discografia solo de Leila veio ficando pálida a partir dos anos 2010. Disco calcado nas origens paraenses da artista, Raiz (2011), e o EP Por onde eu for (2015) sinalizaram que alguma coisa estava fora da ordem (sobretudo no que diz respeito aos arranjos) na obra fonográfica solo da cantora. Álbum de clima denso, Melhor que seja rara corrige equívocos ao valorizar com maior nitidez a precisão técnica do canto de Leila. Só que, em vez da frieza, há a emoção provocada pela revoada de sentimentos expressados nas 12 composições. Emoção depurada, é fato, sem os arroubos de intérpretes mais teatrais e acaloradas, mas, ainda assim, emoção. Apresentada há 14 anos na voz de Elba Ramalho, a balada Amplidão (Chico César, 2006) se acomoda bem na ambiência de disco que traz Leila de volta para o aconchego do lar. Dentro dessa atmosfera caseira, caem bem as lembranças de Porque era ela, porque era eu (Chico Buarque, 2005). Resistindo à tentação de fisgar hits alheios para atrair público preguiçoso, Leila pesca pérolas raras em repertório reunido com a ajuda fundamental do DJ Zé Pedro, mentor desse disco feito para ser ouvido ao pé–do-ouvido como um segredo bem guardado. Samba-canção lançado em 1957 na voz da cantora paulistana Isaura Garcia (1923 – 1993), Deixa pra lá é o grande achado desse repertório por ter música e letra de Vinicius de Moraes (1913 – 1980) – bela música esquecida até por Miúcha (1937 – 2018) quando a cantora pretendeu reunir todo o cancioneiro solo do poeta no álbum Miúcha canta Vinicius & Vinicius – Música e letra (2003). E por falar em poeta, Antonio Cicero é o autor dos versos niilistas de Nada, breve poema musicado por Adriana Calcanhotto e apresentado por Leila nesse álbum Melhor que seja rara. Pianista segura sem ser virtuose, conhecedora dos caminhos harmônicos desbravados pelos grandes compositores da MPB, Leila consegue expressar sentimentos de variados matizes sem perda do rigor estilístico do canto e do toque do instrumento. Composição (inédita em disco) que transita entre formas do samba-canção e da valsa, Súbita primavera capta o florescimento de alma diante da chegada de paixão sincera. A inspirada melodia é de Moacyr Luz e a letra ostenta a sensibilidade lírica de Fátima Guedes. Em outra estação, é inverno no coração do eu-lírico da nublada canção Dia tão cinzento (Nuno Ramos, 2009), pote-até-aqui-de-mágoa. Samba-canção apresentado na voz de Caetano Veloso em single editado em agosto, mas já há algum tempo nos guardados de Leila, Talvez (Cezar Mendes e Tom Veloso, 2020) se situa em uma terceira estação, mais serena, ao alinhar ponderações e dúvidas sobre dores de amor no canto aveludado da intérprete. Já a inédita Saudade expõe tensões na melodia – da própria Leila, compositora eventual – que se afinam com o sentimentos dos versos da centenária escritora Clarice Lispector (1920 – 1977), autora do poema musicado pela artista. Última música a entrar no disco, Como um ladrão (Carlinhos Vergueiro, 1975) toma de assalto a atenção do ouvinte porque flagra Leila Pinheiro correndo riscos e desprezando o tédio para se entregar às sensações totais da música. Esse é o legado do álbum Melhor que seja rara para a discografia solo da artista. Quando roda Disco (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, 2017), samba-canção apresentado há três anos na voz de Dori Caymmi, ouve-se uma cantora no exercício prazeroso do oficio. No arremate do álbum Melhor que seja rara, o canto de Leila em Outra vez, nunca mais (Sueli Costa e Abel Silva, 2003) faz passar um filme pelos versos metalinguísticos da melancólica canção. Sentada ao piano, no aconchego da casa, como vista na foto da capa do disco clicada há anos pelo DJ Zé Pedro, Leila Pinheiro reencontra um norte e, num voo solo de voz e (algum) suor, dá guinada ao priorizar um canto que parece guardado num canto da alma da gente.
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Viúva de Tio Wilson, baterista da Lagum, anuncia gravidez: ‘A falta ninguém supriria, a não ser um pedacinho dele’
Ellen Cassim e Breno Braga estavam juntos há 11 anos. Músico morreu após show drive-in na Grande BH. Viúva de Tio Wilson, baterista da Lagum, revela gravidez Ellen Cassim está grávida do primeiro filho com Tio Wilson, da Lagum Ellen Cassim/Arquivo pessoal A viúva do baterista da Lagum, Tio Wilson, está grávida. Ellen Cassim, de 38 anos, fez o anúncio aos amigos e aos fãs da banda com uma publicação nas redes sociais (veja no vídeo acima). Emocionada, ela contou ao G1 que a gestação foi uma surpresa para o casal. Breno Braga, conhecido como Tio Wilson, morreu no dia 12 de setembro, aos 34 anos, depois de um show no formato drive-in em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele teve um mal súbito, foi socorrido por brigadistas, mas não resistiu. “Só um pedacinho dele mesmo para me confortar, a falta que vou sentir pelo resto da minha vida ninguém supriria, a não ser um pedacinho dele”, disse Ellen, que é gerente distrital em uma empresa da indústria farmacêutica. Ellen Cassim e Tio Wilson Ellen Cassim/Arquivo pessoal Os dois ficaram juntos por 11 anos, sete deles casados. Com a agenda de shows agitada, Tio Wilson trabalhava viajando. A pandemia de coronavírus fez com que eles ficassem mais próximos, passando mais tempo em casa. “A gente procurou o médico, fui fazer exames e descobri um pólipo no útero. A gente estava se preparando para fazer o tratamento, a probabilidade de eu engravidar era muito remota. Aí tive um atraso e fui fazer o exame. Fomos surpreendidos pelo resultado, totalmente inesperado”, relembrou. Felizes, decidiram contar a novidade para a família bem no início da gravidez. No vídeo, dá para ver a alegria dos futuros avós, do papai Breno e também ouvir o coração do bebê batendo. Atualmente, Ellen está com 10 semanas de gestação. Ellen Cassim e Tio Wilson Ellen Cassim/Arquivo pessoal “A morte dele foi a coisa mais triste da minha vida. Agora eu quis contar sobre a gravidez e estou recebendo muito carinho, muito amor dos meus amigos, dos nossos amigos, e dos fãs dele. É um misto de sentimentos. Hoje entendo, tenho uma fé muito grande que tem me confortado. Graças a Deus, eu entendo essa gravidez como um presente”, afirmou Ellen. Vídeo mostra os últimos momentos de Tio Wilson durante show em Nova Lima 'Estava fazendo o que mais ama, morreu feliz, realizado', diz vocalista da banda Lagum Pedro Calais, vocalista da Lagum, disse que o amigo morreu “fazendo o que mais ama”. Breno Braga era filho de William Barreiro, vice-prefeito de Contagem, cidade da Região Metropolitana de BH. “Nós nos conhecemos no aniversário dele, uma amiga me chamou, no dia 4 de dezembro. A gente conversou muito e, no dia 12 de dezembro de 2009, a gente deu o primeiro beijo. Até o dia 12 de setembro, ficamos juntos. A pessoa que eu mais amei na minha vida”, finalizou. A criança — que se chamará Bárbara ou José — já é muito amada. Ellen Cassim e Breno Braga, o Tio Wilson Ellen Cassim/Arquivo pessoal Banda Lagum Lagum Julia Amaral / Divulgação Formada em 2014, com repertório que mistura pop, reggae e rock alternativo, a Lagum é conhecida principalmente pela música "Deixa" (ouça abaixo em vídeo gravado pelo G1 em 2018). Banda Lagum se apresenta em festival em Belo Horizonte O hit chegou a entrar na lista das 20 músicas mais ouvidas no Spotify e foi cantada por Neymar nas redes sociais. A versão mais famosa foi gravada em parceria com a cantora paulistana Ana Gabriela. O nome da banda veio de uma lagoa na cidade mineira de Brumadinho, na Grande BH, onde parte dos integrantes cresceu. Vídeos mais vistos do G1 nos últimos 7 dias:
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‘Jurassic World: Dominion’ suspende produção por causa de casos de Covid-19 na equipe
Diretor não identificou quem foi diagnosticado na produção do filme, cujas estrelas incluem Chris Pratt e Bryce Dallas Howard, mas afirmou que 'todos tiveram resultado negativo pouco depois'. Sequência de 'Jurassic World' é adiada para 2022 em nova mudança por pandemia Reprodução/Instagram A produção de "Jurassic World: Dominion", da Universal Pictures, foi suspensa por duas semanas depois que algumas pessoas no set de filmagem foram diagnosticadas com Covid-19, disse o diretor Colin Trevorrow nesta quarta-feira (7). "Todos tiveram resultado negativo pouco depois, mas devido aos protocolos de segurança, faremos uma pausa durante duas semanas", tuitou Trevorrow. Initial plugin text A filmagem da aventura de dinossauros foi retomada na Inglaterra em julho com protocolos rigorosos para elenco e equipe para conter a disseminação do coronavírus. A produção foi interrompida em meados de março por causa da pandemia, que fechou sets de filmes e de televisão de todo o mundo. Trevorrow não identificou quem foi diagnosticado na produção do filme, cujas estrelas incluem Chris Pratt e Bryce Dallas Howard. A suspensão foi a segunda de um grande filme de Hollywood de que se tem conhecimento. No início de setembro, a produção de "The Batman", da Warner Bros., também foi interrompida durante duas semanas depois que uma pessoa, supostamente o astro Robert Pattinson, foi diagnosticada com Covid-19. A Universal Pictures, parte da Comcast Corp, anunciou na terça-feira (6) que a data de lançamento de "Jurassic World: Dominion" está foi adiada em um ano para junho de 2022. Os estúdios de cinema têm reagendado datas e cancelado lançamentos de filmes enquanto a indústria tenta se recuperar do fechamento global das salas de exibição em março. Em entrevista ao G1 em 2018, Trevorrow falou sobre o uso de robôs no segundo filme na nova trilogia, "Jurassic World: Reino ameaçado". Diretor e roteirista de 'Jurassic World: Reino ameaçado' falam sobre futuro da franquia
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Simone & Simaria reúnem Dilsinho, Tierry e Bruno & Marrone em gravação ao vivo
Cantoras se preparam para registrar, em casa, oito músicas que darão origem ao álbum 'Debaixo do meu telhado'. Simone & Simaria com Dilsinho (ao alto) e Tierry no ensaio da gravação ao vivo Facebook Simone & Simaria ♪ Publicada nas redes sociais de Simone & Simaria, a foto acima mostra as cantoras com Dilsinho (ao alto) e Tierry. Os cantores formam – ao lado da dupla Bruno & Marrone – o time de convidados do próximo registro audiovisual de show de Simone & Simaria. Embora ainda nem tenham apresentado o álbum ao vivo e DVD Bar das coleguinhas 2, gravado em fevereiro e em compasso de espera para ser lançado quando a indústria de shows voltar a funcionar a pleno vapor, as cantoras decidiram fazer outra gravação ao vivo. Intitulada Debaixo do meu telhado, essa gravação está programada para segunda-feira, 12 de outubro, na residência de Simone em Alphaville, em São Paulo (SP). Na gravação sem público, Simone & Simaria registrarão oito músicas inéditas nas vozes das cantoras para renovar e ampliar o repertório da dupla.
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Músicas para descobrir em casa – ‘Anjo bom’ (Flávio Venturini e Ronaldo Bastos, 1984) com Olivia Byington
Capa de 'Música', álbum de Olivia Byington em que a cantora interpreta 'Anjo bom' Reprodução ♪ MÚSICAS PARA DESCOBRIR EM CASA – Anjo bom (Flávio Venturini e Ronaldo Bastos, 1984) com Olivia Byington ♪ Em 1984, Flávio Venturini vivia pico de criatividade como compositor e, como cantor, se dividia entre a carreira solo iniciada em 1982 e o ofício de vocalista e principal criador de repertório do grupo 14 Bis. Naquele ano, a banda ainda saboreava o estouro de Todo azul do mar – parceria de Venturini com Ronaldo Bastos que, lançada no álbum A idade da luz (1983), se tornaria um dos maiores sucessos do 14 Bis – quando o cantor apresentou o segundo álbum solo, O andarilho. Editado em abril daquele ano de 1984, o álbum do artista mineiro apresentou Anjo bom, outra inspirada parceria de Venturini com Ronaldo Bastos, poeta e compositor fluminense, letrista de títulos fundamentais do cancioneiro do Clube da Esquina. Na mesma época, Anjo bom ganhou a voz de soprano de Olivia Byington em gravação feita para o quarto álbum solo da cantora, Música, editado em maio de 1984 via Elenco, selo então vinculado à gravadora Som Livre. Cantora carioca que tinha entrado em cena em 1978, transitando com agudos e com modernidade na tênue fronteira entre a música popular e a música dita erudita, Olivia arriscou repertório mais jovial no álbum Música. O disco foi produzido por Max Pierre e gravado com os toques dos músicos André Geraissati (guitarra), Bruno Cardoso (teclados), Carlos Bala (bateria), Mário Boffa Júnior (teclados), Pedro Ivo (baixo) e Ulisses Rocha (guitarra). A canção Anjo bom abriu o lado B da edição em LP do álbum, em gravação adornada com o toque do violoncelo de Jaques Morelenbaum, tripulante da Barca do Sol. Com a voz no auge do alcance e da limpidez, Olivia Byington valorizou essa bela canção de Flávio Venturini em que o poeta Ronaldo Bastos vislumbra a chegada de um amor romântico, idealizado, personificado na figura de um anjo bom. A rigor, a bonita gravação de Venturini é a original por ter sido apresentada um mês antes em fonograma que uniu a voz do autor com a de Lô Borges. Contudo, na voz aguda de Olivia Byington, Anjo bom caiu com beleza ainda maior no coração do ouvinte. Que a música e a cantora – já há 11 anos fora do mercado fonográfico – sejam descobertas! ♪ Ficha técnica da Música para descobrir em casa 46 : Título: Anjo bom Compositores: Flávio Venturini e Ronaldo Bastos Intérpretes originais: Flávio Venturini e Olivia Byington Álbuns das gravações originais: O andarilho (de Flávio Venturini) e Música (de Olivia Byington) Ano da gravação original: 1984 Regravações que merecem menções: a de Flávio Venturini no álbum Linda juventude ao vivo (1999) e a de Jane Duboc no álbum Partituras (1995). ♪ Eis a letra da música Anjo bom : “Vem de lá Nenhum lugar Espaço além do coração Vem na luz do sol O vento traz Nudez de tal Revelação Quando um grande amor Tiver o prazer De nos visitar E se for alguém Que possui a luz De um anjo bom Deixa entrar Seremos dois Milhões de sóis De eterna manhã Vem, meu anjo bom Que tem o dom E é da cor Que eu quero mais Nas constelações Há de ter o bem Que você sonhou E será alguém Que possui a luz De um anjo bom Anjo bom Anjo bom”
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Oscar 2021: Filmes exibidos em drive-ins nos EUA também poderão concorrer
Com reabertura gradual de cinemas no país por causa da pandemia, Academia expande regras de elegibilidade, que já incluíam produções exibidas em plataformas de vídeos. Drive-in na Lagoa, na Zona Sul do Rio, tem transmissão de filmes Felipe Molina/Drive-in Rio Lagoa Os organizadores do Oscar anunciaram nesta quarta-feira (7) que filmes exibidos em drive-ins de algumas cidades dos Estados Unidos vão poder concorrer à premiação em 2021. A iniciativa faz parte de uma série de mudanças provocadas pela pandemia do coronavírus, que impediu o funcionamento de cinemas ao redor do mundo. Em abril, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood já tinha expandido seus critérios de elegibilidade para produções exibidas em plataformas de vídeos. "Com a reabertura gradual dos cinemas, há dois métodos de qualificação para a consideração de prêmios em melhor filme e categorias de entrada geral pelo resto do ano da 93ª edição", publicou a organização em seu site. Com isso, produções em cartaz por sete dias consecutivos em drive-ins de pelo menos uma de seis cidades americanas atendem às novas regras. Além disso, filmes exibidos por sete dias consecutivos com ao menos três sessões diárias em cinemas de uma dessas cidades também podem concorrer. Entre as cidades estão Los Angeles, Nova York, condados da área da baía de São Francisco, Chicago, Miami e Atlanta. Até 2019, para atender às exigências da Academia uma produção tinha de ser exibida por uma semana em Los Angeles.
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Leila Pinheiro lança o primeiro álbum de voz e piano em 40 anos de carreira
Veja a capa do disco que será apresentado em 16 de outubro para festejar o 60º aniversário da cantora. ♪ Esta é a capa de Melhor que seja rara, álbum comemorativo dos 60 anos de idade de Leila Pinheiro. Imagem do acervo pessoal da artista paraense, a foto da capa – criada com arte de Eduardo Dugois – é do DJ Zé Pedro e flagra a cantora, compositora e instrumentista ao piano, na intimidade da casa em que vive na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Zé Pedro é o idealizador desse primeiro disco de voz & piano gravado por Leila em 40 anos de carreira iniciada em Belém (PA), em 1980, com a estreia do show sintomaticamente intitulado Sinal de partida. O lançamento do álbum Melhor que seja rara está programado pela gravadora Joia Moderna para 16 de outubro, dia do 60º aniversário da cantora. ♪ Eis, na ordem do álbum, as 12 músicas – com os respectivos compositores e os anos em que foram apresentadas em disco – que formam o repertório de Melhor que seja rara : 1. Melhor que seja rara (Guilherme Rondon e Zélia Duncan, 2016) 2. Amplidão (Chico César, 2006) 3. Deixa pra lá (Vinicius de Moraes, 1957) 4. Súbita primavera (Moacyr Luz e Fátima Guedes, 2020) – Música inédita em disco 5. Talvez (Cezar Mendes e Tom Veloso, 2020) 6. Porque era ela, porque era eu (Chico Buarque, 2005) 7. Dia tão cinzento (Nuno Ramos, 2009) 8. Saudade (Leila Pinheiro a partir de poema de Clarice Lispector, 2020) – Música inédita em disco 9. Nada (Adriana Calcanhotto e Antonio Cicero, 2020) – Música inédita em disco 10. Como um ladrão (Carlinhos Vergueiro, 1975) 11. Disco (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, 2017) 12. Outra vez, nunca mais (Sueli Costa e Abel Silva, 2003)
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Indiano cria retratos utilizando apenas sua máquina de escrever; veja vídeo
Gurumurthy estima já ter feito mais de 250 desenhos de figuras como Mahatma Gandhi, Madre Teresa, Nelson Mandela e Charlie Chaplin. Artista indiano cria retratos utilizando máquina de escrever O artista indiano AC Gurumurthy faz retratos impressionantes utilizando apenas sua máquina de escrever. Ele conta que queria criar algo "único" e "novo" quando, em 1968, teve a ideia de usar sua máquina de escrever para fazer um retrato do senador americano Robert Kennedy, que havia sido assassinado. O resultado do trabalho foi publicado por vários jornais na época, segundo ele. O indiano AC Gurumurthy cria imagens impressionantes utilizando uma máquina de escrever Reprodução "Essa foi minha grande descoberta na vida e daquele dia em diante comecei a fazer tentativas regulares em máquinas de escrever. Fiz de 250 a 300 desenhos até agora." Gurumurthy diz ainda que busca um recorde mundial do Guinness em breve, embora não seja claro sobre qual recorde específico almeja. Detalhe do retrato de Bruce Lee feito por Gurumurthy com sua máquina de escrever Reproudução Seu trabalho inclui retratos de figuras mundiais como Mahatma Gandhi, Madre Teresa e Nelson Mandela, assim como os renomados atores Bruce Lee e Charlie Chaplin. Ele também faz desenhos de animais e paisagens. Gurumurthy já tinha treinamento profissional em máquina de escrever devido ao tempo em que trabalhou na área de finanças e pode digitar até 90 letras por minuto. Gurumurthy estima ter feito entre 250 e 300 retratos utilizando apenas a máquina de escrever Reprodução Agora ele usa seu talento para perseguir a paixão pela arte. Um retrato leva cerca de 3 horas para ser concluído. O processo começa com um esboço inicial do tema e, em seguida, ele passa a "digitar" o retrato na maquina. O sombreamento das imagens é feito com a variação da pressão que ele aplica nas teclas, assim como os espaços deixados em branco. VÍDEOS: notícias internacionais
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Menos é Mais prepara disco de inéditas e tem como meta repetir sucesso do Exaltasamba
'Qual pagodeiro não queria ter o sucesso que eles tiveram, marcar tantas músicas? É nosso desejo sim ser o próximo Exaltasamba, mas do nosso jeito', diz Jorge Farias. Primeiro single está previsto para final de outubro. Menos é Mais é o mais novo grupo queridinho das playlists de quem curte pagode. Ainda mais aquele estilo com tom de nostalgia dos anos 90. Só o medley com "Melhor Eu Ir", sucesso na voz de Péricles, "Ligando Aos Fatos", do grupo Pique Novo, "Sonho de Amor", do grupo Nosso Sentimento, e "Deixa Eu Te Querer", de Gustavo Lins, tem mais de 213 milhões de visualizações no YouTube. Com o sucesso na internet, o Menos é Mais entrou para o mesmo escritório de Mumuzinho e Dilsinho, assinou com a Som Livre e prepara o primeiro álbum com músicas autorais previsto para novembro. Criado em 2016, o grupo de Brasília costumava fazer pagodes na cidade e os medleys com hits antigos sempre foram o carro-chefe do repertório. "Pagode é a essência da gente, sempre ouvimos, então desde o começo a gente quis colocar as melhores músicas", diz o vocalista Duzão em entrevista ao G1. "Nós nos identificamos com esse pagode raiz, que a gente gosta de tocar e o pessoal gosta de ouvir desde Exaltasamba, Revelação", completa Jorge Farias, um dos fundadores e percussionista do grupo. O grupo ainda é formado pelos músicos Gustavo Góes, Ramon Alvarenga e Paulinho Félix. O último foi o responsável por fazer os arranjos que ficaram famosos. O termômetro para escolher as músicas de cada faixa costumava ser as rodas de samba que o grupo fazia antes da pandemia. "Paulinho entendia no palco o que realmente a galera gostava, a gente pontuava e ele fazia a união dos medleys", explica Farias. O percussionista e arranjador diz que preparava as músicas em casa e mandava para os meninos, e tinha sempre uma preocupação: "A gente tem a nossa identidade da percussão, né? Eu sempre procurei deixar isso bem na frente", explica Paulinho. Novo Exaltasamba? Os grupos de pagode eram muito fortes nos anos 90 e começo dos anos 2000, mas nos últimos anos artistas como Ferrugem, Dilsinho e Mumuzinho foram os maiores destaques no gênero. As comparações com grupos antigos, como Exaltasamba, começam a surgir, mas não incomodam o Menos é Mais – pelo contrário. "A gente é muito fã e ser comparado como novo Exaltasamba é só felicidade", diz Jorge Farias. "Qual pagodeiro não queria ter o sucesso que eles tiveram, marcar tantas músicas? É nosso desejo sim ser o próximo Exaltasamba, mas do nosso jeito, com a cara do Menos é Mais", completa. Duzão, vocalista do Menos é Mais, grava primeiro disco do grupo de pagode de Brasília Divulgação/Ricardo Ribeiro O grupo tem as raízes fortes em Brasília e diz que a internet foi importante para a projeção fora da cidade. Eles começaram a fazer shows fora do eixo Rio-São Paulo no começo do ano, mas a pandemia impossibilitou uma agenda lotada. Mesmo assim, o grupo viu os números do disco "Churrasquinho Menos É Mais" aumentarem mesmo com o público em casa. "O pagode acaba sendo um gênero que é muito de se curtir em casa, com a família. O próprio 'Churrasquinho', a reunião que a gente fez no quintal de uma casa, era algo que a gente já fazia nas nossas casas", explica Gustavo Góes, outro fundador do grupo. Lives de pagode superam funk e pop com foco na nostalgia e fazem disparar audiência dos artistas Para mostrar o rosto do pagode de Brasília, o "Churrasquinho", lançado em abril, tem a participação do grupo conterrâneo Di Propósito e do Vou Zuar, de Niterói. "A intenção era ser um pagode gostoso para o pessoal ouvir sem ter toda aquela produção. Pegamos ainda carona com o fato de unir os grupos e ter essa força dos grupos independentes juntos", explica Farias. Ao todo a banda já lançou quatro discos com medleys de pagodes e os singles autorais "Vai Me Dando Corda", "Recaídas" e "Na Voz do Povo". 1º disco de inéditas O grupo e o produtor do disco Rafael dos Anjos, nome conhecido no samba por tocar com Diogo Nogueira, Hamilton de Holanda e Arlindo Cruz, começaram a procurar músicas para o repertório do disco de inéditas em junho. Paulinho Félix, Gustavo Goés e Jorge Farias no estúdio em que o grupo Menos é Mais grava primeiro disco de músicas autorais Divulgação/Ricardo Ribeiro Xande de Pilares, Wilson Prateado, Diney e Thiago Soares estão entre os compositores das 16 músicas, que vão ser lançadas em EPs a partir do final de novembro. O primeiro single está previsto para final de outubro, mas ainda não há data exata do lançamento. "O álbum vai vir com muito pagode, muita alegria e muito amor, porque tem machucar um pouquinho o coração, tem que sofrer um pouquinho, tem que chorar, tem que lembrar do ex sim. A galera pode esperar que vai vir uma pedrada", comenta Ramon Alvarenga. "O pessoal não vai ver nada diferente do que já viram em outros vídeos, que é a percussão na frente, a batucada e muita música romântica, animada", completa Gustavo Góes. Semana Pop mostra os momentos em lives que saíram do controle VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento
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