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Xande de Pilares, bamba equilibrista, se deixar levar pelos braços e gostos do povo em gravação de show

quarta-feira, 07 outubro 2020 por Administrador

Aos 50 anos, o cantor e compositor carioca agrega gerações de sambistas no primeiro registro audiovisual ao vivo desde que saiu do grupo Revelação. Capa do álbum ao vivo "Nos braços do povo", de Xande de Pilares Guto Costa Resenha de álbum ao vivo e DVD Título: Nos braços do povo Artista: Xande de Pilares Gravadora: Universal Music Cotação: * * * 1/2 ♪ Nos braços do povo. O coro espontâneo do público no canto do iluminado samba Tá escrito (Xande de Pilares, Carlinhos Madureira e Gilson Bernini, 2009) – antes mesmo de Xande de Pilares pisar no palco em que gravou o primeiro DVD da carreira solo – justifica o título populista do primeiro registro audiovisual de show feito por Alexandre Silva de Assis. Ao longo dos 31 números da apresentação filmada em 22 de novembro de 2019, em grande casa de shows da zona oeste do Rio de Janeiro (RJ), o cantor, compositor e músico – tocador de cavaquinho, como visto no medley em que o artista carioca entra na roda da Bahia para emendar o tema tradicional Marinheiro só com o samba Cada macaco no seu galho (Riachão, 1972) – se deixa levar pelos braços (e gostos) do povo que o legitima desde os anos 1990, validando trajetória iniciada em 1986 nos pagodes do bairro carioca Engenho da Rainha. Perto dos 51 anos, a serem festejados em 25 de dezembro deste ano de 2020, Xande de Pilares foi o último fruto dos quintais em que, no alvorecer da década de 1980, brotou o grupo Fundo de Quintal. Despontou duas gerações depois, mas soube fazer o link ao abrir parceria com Arlindo Cruz, bamba da turma original avalizada por Beth Carvalho (1946 – 2019) a partir de 1978. Foi sintomático, aliás, que a gravação do Samba de Arerê (Xande de Pilares, Arlindo Cruz e Mauro Júnior, 1999) por Beth Carvalho, no álbum Pagode de mesa – Ao vivo (1999), tenha gerado o primeiro grande sucesso da cantora na década de 1990 após anos de ausência no topo das paradas. Samba de Arerê foi o cartão de visitas de Xande de Pilares no mundo do samba e, não por acaso, encerra o primeiro DVD solo do artista. No álbum ao vivo Nos braços do povo, cujo primeiro dos dois volumes já está disponível em edição digital com 17 dos 31 números do show, Xande de Pilares condensa quase 35 anos de trajetória, se equilibrando na corda bamba entre o samba mais alinhado com o pagode carioca dos anos 1980 e o pagode romântico que brotou sobretudo no asfalto de São Paulo a partir dos anos 1990. A influência da geração carioca do Cacique de Ramos no samba de Xande é exemplificada pelo medley em que o anfitrião recebe o compadre Marcelinho Moreira para agregar O dia se zangou (Mauro Diniz e Ratinho, 1985) e o partido alto Chora viola (Carlito Cavalcanti e Nilton Santa Branca, 1978), sucessos de Jovelina Pérola Negra (1944 – 1998) e Martinho da Vila, respectivamente. Só que o fato de a direção musical do álbum Nos braços do povo ter sido confiada a Wilson Prateado às vezes tende a balança para esse pagode de cepa menos nobre. Brisa (Alex Sereno, Rhuan André e Claudemir), um dos sambas inéditos do farto roteiro do show, sopra nessa direção, para citar um exemplo. Em contrapartida, o também inédito samba Minha opinião (Xande de Pilares) pede passagem nas rodas mais tradicionais com um “lererê” que pode empolgar futuras rodas. No meio do caminho, Xande repõe o sambalanço pop de Seu Jorge na roda quando recebe Pretinho da Serrinha para perfilar A doida (2011), sucesso da lavra de Jorge e Pretinho com Leandro Fab. Xande de Pilares na gravação do show apresentado em novembro na cidade do Rio de Janeiro (RJ) Guto Costa / Divulgação A propósito, o time de convidados carregados por Xande para o álbum Nos braços do povo traduz a dualidade do artista nessa questão de razão menos musical e mais mercadológica. Há a adesão aliciante de Jorge Aragão no canto de Moleque atrevido (Jorge Aragão, Flávio Cardoso e Paulinho Resende, 1998), samba fincado nos terreiros e lançado no toque do grupo Exaltasamba. E há Mumuzinho e Tiee, pagodeiros conectados com gerações mais jovens, reunidos em O X da questão (Xande de Pilares, Gilson Bernini e André Renato). Entre uma geração e outra, há Diogo Nogueira, cantor que também se equilibra nessa corda bamba para se manter com a agenda cheia. Com Diogo, Xande professa a fé em Deus é mais (Xande de Pilares, Leandro Fab e Ronaldo Barcellos, 2009), samba da lavra do anfitrião lançado há 11 anos na voz do convidado da gravação. Acima de todos, no universo particular de Xande de Pilares, entra em cena Maura Helena, mãe do artista, para dividir a interpretação do samba intitulado justamente Mãe (Xande de Pilares, Gilson Bernini e Helinho do Salgueiro, 2017). A emoção real do encontro – reprodução ao vivo do dueto originalmente registrado em estúdio por Xande para o álbum anterior Esse menino sou eu (2017) – redime o sentimentalismo entranhado na letra-clichê em que mãe e filho se exaltam mutuamente. Além de requentar Pão que alimenta (Edson Cortes, Wantuir Cardeal e Binho Sá, 2005) para lembrar compositor (o falecido Edson) ligado ao início da trajetória de Xande no mundo do samba, o cantor rebobina Ah! Como eu amei (Jota Velloso e Ney Velloso, 1981) – sucesso de Benito Di Paula – no tom do pagode romântico, tal como fizera no irregular e já mencionado segundo álbum da carreira solo, Esse menino sou eu (2017), sucessor de Perseverança (2014), disco do qual Xande regrava a música-título, de autoria de Zé Roberto. Enfim, o álbum ao vivo / DVD Nos braços do povo sintetiza o (relevante) legado de Xande de Pilares no samba entre trocas de figurinos, regravações de composições de lavra alheia (Sempre tem céu azul, composição de Matheus Von Kruger apresentada em show pelo Bangalafumenga em 2011), músicas inéditas – como as medianas Carreira solo (André Renato e Rhuan André) e Tente me perdoar (Serginho Meriti e Xande de Pilares) – e sucessos da época do Revelação antes da explosão do grupo, casos de Virou religião (Arlindo Cruz, Mauro Júnior e Xande de Pilares, 2001) e Poder de sedução (Xande de Pilares e Helinho do Salgueiro, 2001). Nesse clima de comunhão com o público, Xande de Pilares dá o recado com sambas à moda tradicional que ainda mandam nos terreiros – à revelia das imposições mercadológicas – e com pagodes geneticamente modificados, mas que às vezes ganham o povo no canto vivaz de Alexandre Silva de Assis, o bamba equilibrista.

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Guitarra ‘Frankenstein’, solo de graça e golpe na indústria: professor explica impacto de Eddie Van Halen

quarta-feira, 07 outubro 2020 por Administrador

Guitarrista inovou ao montar seu instrumento e teve tanto sucesso que desvalorizou marcas convencionais da época. Ao ser chamado por Michael Jackson, ele achou que era 'pegadinha' e depois não cobrou. Veja curiosidades. Guitarrista lista 3 curiosidades sobre Eddie Van Halen
O solo de Eddie Van Halen para um dos maiores hits de Michael Jackson, "Beat it", foi gravado de graça.
O guitarrista customizou seu instrumento com tanto sucesso que a chamada "Frankenstein" – ou "Frankeinstrat" – fez os modelos convencionais da época se desvalorizarem.
Ele recuperou técnicas como o "tapping", que eram pouco visadas e faziam o seu jeito de tocar ser visto como "impossível".
Os tópicos explicados no VÍDEO ACIMA pelo professor Kleber K Shima ajudam a entender o impacto de Eddie Van Halen no rock.
O lendário guitarrista e fundador da banda Van Halen morreu aos 65 anos nesta terça-feira (6) depois de uma longa luta contra um câncer na garganta. Saiba mais.

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Viúva de Eddie Van Halen presta homenagem ao guitarrista: ‘Conexão e amor serão para sempre’

quarta-feira, 07 outubro 2020 por Administrador

Janie Liszewski e músico eram casados desde 2009. Eddie morreu nesta terça-feira (6), aos 65 anos, após longa batalha contra o câncer. Janie Liszewski e Eddie Van Halen durante evento em 2013 Evan Agostini/Invision/AP A dançarina Janie Liszewski usou as redes socais para prestar homenagem ao marido, Eddie Van Halen. O músico morreu nesta terça-feira (6), aos 65 anos, após longa luta contra um câncer de garganta. "Meu coração e minha alma se estilhaçaram em um milhão de pedaços. Eu nunca soube que era possível chorar tantas lágrimas ou sentir uma tristeza tão grande. Nossa jornada juntos nem sempre foi fácil, mas no final, e sempre, nós temos uma conexão e um amor que serão para sempre", escreveu Janie, casada com o músico desde 2009. "Dizer adeus é a coisa mais difícil que já tive que fazer. Então, em vez disso, digo vou vê-lo novamente em um lugar sem dor ou tristeza. Por favor, cuide de Kody e de mim. Nós te amamos e sentimos muito a sua falta." Initial plugin text Vote: Quais as melhores músicas com a guitarra de Eddie Van Halen? Eddie Van Halen morre aos 65 anos de câncer Morte após batalha conta câncer De acordo com fontes do site TMZ, o músico estava internado no hospital St. John, na cidade de Santa Monica, nos Estados Unidos. Ele estava acompanhado de Janie, do filho, Wolfgang, e de Alex, seu irmão e baterista da banda. "Não acredito que tenho de escrever isso, mas meu pai, Edward Lodewijk Van Halen, perdeu sua longa e árdua batalha contra o câncer esta manhã. Ele era o melhor pai que eu poderia ter pedido", escreveu Wolfgang em suas redes sociais. "Cada momento que compartilhei com ele no palco e fora dele foi um presente. Meu coração está partido e eu acho que jamais me recuperarei totalmente dessa perda. Eu te amo muito, pai." Veja imagens do show do Van Halen no Rio de Janeiro nos anos 80 VÍDEOS: Morre o guitarrista Eddie Van Halen

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Suprema Corte dos EUA recusa recurso de processo de plágio e dá vitória definitiva a Led Zeppelin

terça-feira, 06 outubro 2020 por Administrador

Decisão da mais alta corte do país põe fim definitivo a processo em relação aos direitos autorais de 'Stairway to heaves', que vinha sendo seguido de perto pela indústria da música. John Paul Jones, Robert Plant e Jimmy Page durante lançamento do filme 'Celebration day', em 2016 Miles Willis/Invision/AP A Suprema Corte americana recusou-se a aceitar nesta segunda-feira (5) um processo sobre direitos autorais do clássico "Stairway to Heaven" do Led Zeppelin, encerrando uma disputa legal de longa data sobre a música. Um tribunal decidiu em março de 2020 que os roqueiros britânicos não roubaram o riff de abertura da canção "Taurus", escrita por Randy Wolfe, membro de uma banda de Los Angeles chamada Spirit, que apelou em outras instâncias. Wolfe morreu afogado em 1997, antes de iniciar qualquer procedimento legal. A decisão da mais alta corte põe um fim definitivo a este processo que vinha sendo seguido de perto pela indústria da música. Inicialmente, o Led Zeppelin ganhou o caso em 2016, quando um tribunal não encontrou provas de que o clássico de 1971 infringia os direitos autorais de "Taurus". No entanto, a decisão foi anulada depois de um recurso, em 2018. Estima-se que "Stairway to Heaven" tenha arrecadado US$ 3,4 milhões durante um período de cinco anos, levado em consideração por um processo civil anterior. Em 2016, o guitarrista do Led Zeppelin, Jimmy Page – que foi processado junto com o vocalista Robert Plant e outro colega de banda, John Paul Jones – testemunhou que a sequência de acordes em questão "existia desde sempre". O gestor de patrimônio de Wolfe, Michael Skidmore, entrou com uma ação em 2015, exigindo indenização por danos e prejuízos, e uma citação de compositor para o músico. Wolfe sempre afirmou que merecia crédito como autor de "Stairway to Heaven", chamando a música de "um roubo". Especialistas convocados pelos solicitantes para o julgamento de primeira instância disseram que havia semelhanças substanciais entre as partes principais das duas canções. No entanto, testemunhas de defesa afirmaram que o padrão de acordes usado na melancólica introdução da guitarra de "Stairway to Heaven" era tão comum que não se aplicava direitos autorais ao trecho.

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Clark Middleton, ator de ‘Twin Peaks’, morre aos 63 anos

terça-feira, 06 outubro 2020 por Administrador

Ator, que atuou em séries como 'Law & Order' e 'The Blacklist', morreu por causa do vírus do Nilo Ocidental em sua casa em Los Angeles. Clark Middleton em cena de 'Twin Peaks' Divulgação O ator Clark Middleton, que atuou em séries como "Twin Peaks" e "The Blacklist", morreu neste domingo (4) aos 63 anos. Segundo o site Deadline, Steve Stone, agente de Middleton, afirmou que ele morreu por causa do vírus do Nilo Ocidental em sua casa, em Los Angeles. A doença, transmitida por mosquitos, não tem cura ou vacina. "Clark era uma alma linda que passou a vida desafiando limites e lutando por pessoas com deficiência", escreveu a mulher do ator, Elissa, em um comunicado. Middleton foi diagnosticado com artrite reumatoide aos 4 anos de idade. Ele começou sua carreira como ator em 1983, em um episódio da antologia "American Playhouse". Além dos trabalhos na TV, como na série "Law & Order", o ator também esteve em filmes como "Kill Bill: Volume 2" (2004), "Sin City: A Cidade do Pecado" (2005) e "Expresso do Amanhã" (2013).

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Músicas para descobrir em casa – ‘Temporal’ (Marcelo Jeneci e Isabel Lenza, 2013) com Marcelo Jeneci

terça-feira, 06 outubro 2020 por Administrador

Capa do álbum 'De graça', disco de 2013 em que Marcelo Jeneci apresentou a música 'Temporal' Daryan Dornelles ♪ MÚSICAS PARA DESCOBRIR EM CASA – Temporal (Marcelo Jeneci e Isabel Lenza, 2013) com Marcelo Jeneci ♪ Apresentado como compositor no posto de parceiro de Vanessa da Mata na criação da balada Amado (2007), um dos sucessos do terceiro álbum da cantora, Sim (2007), Marcelo Jeneci deu as caras como cantor em 2010 com a edição de magistral primeiro álbum, Feito pra acabar, disco de repertório autoral que confirmou a grandeza do compositor. Três anos depois, o artista paulistano fez o que poucos artistas conseguem fazer no universo pop: apresentar um segundo disco tão estupendo quanto o primeiro, De graça (2013). Terceira das 13 músicas desse álbum produzido por Alexandre Kassin com a colaboração de Adriano Cintra, Temporal caiu com leveza evocativa do pop aliciante da Jovem Guarda, uma das referências de Jeneci. A canção foi feita pelo compositor em parceria com Isabel Lenza, coautora de seis das 13 composições do disco De graça. Músico polivalente, Jeneci tocou sanfona e o piano eletrônico Wurlitzer na gravação de Temporal, feita também com os toques dos violões de Pedro Sá, do baixo de Kassin e da bateria e da percussão de Stéphane San Juan, além do vocal de Laura Lavieri. Com letra que aponta a luz vislumbrada após tempestade vinda para lavar o mal, Temporal atinge a perfeição pop em dois minutos e meio de registro fonográfico pautado pela leveza. Curiosamente, nenhum intérprete parece ter notado o potencial pop popular de Temporal. A música de Marcelo Jeneci e Isabel Lenza nunca foi regravada. ♪ Ficha técnica da Música para descobrir em casa 44 : Título: Temporal Compositores: Marcelo Jeneci e Isabel Lenza Intérprete original: Marcelo Jeneci Álbum da gravação original: De graça Ano da gravação original: 2013 Regravações que merecem menções: a música Temporal nunca foi regravada. ♪ Eis a letra da música Temporal : “É só mais um temporal Chuva lavando o mal Feche o portão Entra pra ver a enxurrada passar Quando acabar a luz E a escuridão subir Pro alto do céu Olha em paz Que a nuvem já se desfaz E a lua cheia de intuição Logo aparece pra multidão Como se dissesse: 'Preste atenção em mim O que tem começo, tem meio e fim Deixa passar o dia ruim Que a tempestade resolve com Deus' É só mais um temporal Bruxas rondando o mal Fecho o portão Vem espiar a noite desassombrar Quando acabar a luz E a escuridão subir Pro alto do céu Olha em paz Que a nuvem já se desfaz E a lua cheia de intuição Logo aparece pra multidão Como se dissesse: 'Preste atenção em mim O que tem começo, tem meio e fim Deixa passar o dia ruim Que a tempestade resolve com Deus Resolve com Deus' Foi só mais um temporal…”

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Arruda repõe o racismo na pauta em sambas que antecedem EP autoral do grupo carioca

terça-feira, 06 outubro 2020 por Administrador

♪ No Carnaval de 1988, a escola de samba Mangueira questionou na avenida a eficácia da abolição da escravatura em enredo que gerou um dos melhores sambas de todos os tempos, 100 anos de liberdade – Realidade ou ilusão? (Alvinho, Jurandir e Hélio Turco). Decorridos 32 anos daquele enredo histórico, a questão é reposta na pauta pelo Arruda, grupo carioca de samba originário da Mangueira, mais precisamente das rodas armadas de 2005 a 2008 na Barraca da Tia Zezé. Falsa liberdade é a sentença cravada pelo Arruda no título do inédito samba apresentado em single lançado na sexta-feira, 2 de outubro. Samba de autoria de Nego Josy e Júnior Oliveira, Falsa liberdade aponta o racismo enraizado na sociedade brasileira e versa sobre a sofrimento do povo negro diante do preconceito ora velado, ora escancarado. Negritude (Armandinho do Cavaco e Nego Josy), próximo samba inédito a ser lançado em single pelo Arruda, também versa sobre racismo. Falsa liberdade e Negritude integram e antecedem EP com seis músicas que será lançado pelo grupo ainda em 2020. Destino me deu você (Armandinho do Cavaco e Nego Josy), Guerreiros do bem (Armandinho do Cavaco e Nego Josy), Honrando a raiz (Armandinho do Cavaco e Diego Cabral) e Pra matar preconceito (Raul Di Caprio e Manu da Cuíca) são os outros quatro sambas que compõem o repertório do EP essencialmente autoral do Arruda, gravado com produção musical e arranjos de Alessandro Cardoso. Capa do single 'Falsa liberdade', do grupo Arruda Divulgação O Arruda é septeto formado atualmente por Anderson Popó (percussão), Armandinho do Cavaco (cavaquinho e bandolim), Fabão Araújo (surdo), Gustavo Palmito (repique de mão), Marcelinho (tan tan), Maria Menezes (voz) e Nego Josy (voz e pandeiro). Presença assídua nas rodas de samba da cidade do Rio de Janeiro (RJ), o Arruda lançou o primeiro álbum em 2014. Além do EP, o grupo aguarda a edição do álbum ao vivo e DVD Flores em vida – Arruda canta Cleber Augusto. Feito sob direção musical do violonista Alessandro Cardoso, o show com o repertório do compositor Cleber Augusto – integrante do grupo Fundo de Quintal entre 1983 e 2003 – foi gravado ao vivo em 15 de setembro de 2019 em apresentação feita pelo Arruda no palco da Comunidade Samba do samba Maria Zélia na cidade de São Paulo (SP). Na ocasião, o grupo ainda era um octeto, também integrado pelo violonista Vitor Budoia, músico que participou da gravação do samba Falsa liberdade.

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Giulia Be e Luan Santana lançam single ‘Inesquecível’

terça-feira, 06 outubro 2020 por Administrador

Artistas se juntam em disco com a gravação de música inédita apresentada na live 'Clássicos'. ♪ Giulia Be e Luan Santana lançam o single Inesquecível na sexta-feira, 9 de outubro. Inédita, a música foi a novidade entre os sucessos do roteiro da live Clássicos, apresentada pelos artistas com Luísa Sonza em 26 de setembro. No show transmitido online, Giulia tocou piano ao mostrar Inesquecível, canção que compôs e que ganhou a colaboração de Luan. O single Inesquecível marca a primeira colaboração da discografia dessa cantora e compositora carioca de 21 anos. Trata-se também do primeiro disco da artista desde o EP autoral Solta (2020), lançado em 15 de maio com músicas inéditas como Eu me amo mais, Outro e Recaída, além de Menina solta (2019) – composição que projetou Giulia no ano passado – e de (Não) era amor e Se essa vida fosse um filme, faixas já previamente lançadas em singles antes do EP. Promovido com clipe que junta Giulia com Luan, o single Inesquecível pode dar visibilidade à cantora no mercado latino de língua hispânica. Está prevista a edição de versão em espanhol da música, intitulada Inolvidable.

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Criador do RBD diz que filme do grupo deve ser lançado em março e não descarta turnê de volta

terça-feira, 06 outubro 2020 por Administrador

Pedro Damián fala ao G1 sobre nova fase do 'Rebelde', mais de 15 anos após lançamento. Ele explica demora para músicas do RBD chegarem aos serviços de streaming. Pedro Damián tem uma resposta educada e bem pensada para cada uma das dúvidas dos fãs de "Rebelde", série criada por ele para a rede mexicana Televisa. O RBD era o grupo musical de cantores e atores dessa trama, exibida originalmente entre 2004 e 2006. A banda durou um pouco mais, até 2009, com shows no Brasil e reexibições dos episódios no SBT. Em entrevista por telefone ao G1, o empresário, showrunner e produtor mexicano de 67 anos explicou por que as canções do RBD demoraram tanto a chegar aos serviços de streaming: São três marcas envolvidas: Rebelde, a série mexicana, RDB, a banda, e Rebelde Way, a série original argentina; Quando as músicas saíram, o lançamento foi via EMI, que agora pertence à Universal. A gravadora tem os direitos das músicas e também participa da negociação; Pedro tem os direitos do RBD, marca que ele inventou, a partir do nome Rebelde; Então, foi preciso um acordo entre todas essas partes que detêm direitos do projeto: Universal, Televisa, a empresa de Damián e a Dori Media, produtora israelense que atua no mercado sul-americano. Pedro Damián e os integrantes do RBD Reprodução/Instagram Shows e filme do RBD A chegada das músicas do grupo às plataformas de streaming, no começo de setembro, deve ser só o primeiro passo de uma nova fase do sexteto mexicano. No dia do lançamento, o RBD foi o artista mais ouvido em todo mundo no Spotify. E a banda também botou 32 músicas no top 200 brasileiro. No dia 26 de dezembro o grupo vai fazer uma live, com ingressos a US$ 25, mas sem Alfonso Herrera nem Dulce María. Pedro Damían também falou sobre a possibilidade de uma turnê de retorno do RBD e deu mais detalhes sobre o aguardado documentário sobre a banda e a série. As pendengas judiciais com a música eram um dos principais motivos para o filme do "Rebelde" ainda não ter sido lançado. A nova data de lançamento é março de 2021. Segundo Damían, o documentário e o lançamento nos serviços de streaming foram os primeiros passos. E ele espera que mais pra frente tenha a oportunidade de ensaiar com eles pra ver se podem fazer mais coisas juntos: "Espero que mais pra frente tenhamos a oportunidade de ensaiar com eles para ver se podemos fazer mais coisas juntos." Pedro Damián e Christian Chávez trabalharam juntos na novela 'Like', exibida entre 2018 e 2019 Reprodução/Twitter do cantor G1 – Como você recebeu a notícia de que o RBD havia batido vários recordes quando finalmente chegou ao streaming? Pedro Damián – Eu fiquei muito feliz, porque eu acho que o objetivo foi alcançado de muitos fãs do Brasil e do mundo que queriam ter a música do RBD nas plataformas. Eles tinham as músicas, mas eram as músicas que as pessoas subiam. Elas saíam do ar imediatamente. Esse lançamento volta a botar no mapa o RBD. G1 – Por que demorou tanto? Pedro Damián – O problema é quando os direitos de uma marca… neste caso estamos falando de duas marcas, uma marca é Rebelde e a outra é RBD. Rebelde tem origem na Argentina e havia pessoas que tinham os direitos. E, ao mesmo tempo, quando a gente fez as músicas, lançamos através da EMI, que agora pertence á Universal. Eles também tinham os direitos da música. E, por outro lado, eu tinha os direitos do RBD como marca, uma marca que eu inventei, obviamente que vinha do nome Rebelde. Então, eu teria que estar de acordo para negociar e gerenciar os direitos deles e a monetização desses direitos. Como ia ser repartido entre essas três entidades? Creio que no final, depois de muitos anos, conseguimos através da Universal diretamente, de uma pessoa que se chama Alfredo Delgadillo, que é o CEO da Universal México… Através de um acordo com a Televisa, conseguiram resolver a questão dos direitos e estamos livres para poder negociar com todas as plataformas digitais. O RBD, banda da novela 'Rebelde' Divulgação G1 – Você acha que a música do RBD envelheceu bem? As letras, os arranjos continuam atuais quando se compara com as outras músicas das paradas hoje? Pedro Damián – Fizemos a música junto ao CEO da EMI-Capitol do México, Camilo Lara. Com ele, fechamos para começar a gravar as músicas enquanto gravávamos a série, ao mesmo tempo. Quando estreamos na televisão aberta, rapidamente já estávamos fazendo shows. Foi um fenômeno de comunicação muito rápido. Um fenômeno de identificação. Creio que as canções foram importantes para alcançar essa identificação. O compositor que participou com mais canções dentro do RBD se chama Carlos Lara. Foi o grande criador. Essas músicas criadas há uns 10, 11 anos continua sendo atuais. É porque o pop era o gênero que fazíamos com o RBD e segue sendo tão atual como era há muitos anos. As músicas são românticas, falam do que sentem os mais novos. Não mudou tanto assim. G1 – Há algo na série ou na música que você teria mudado, se fosse o RBD fosse lançado agora? Você se arrepende de algo que fazia sentido só naquela época? Pode ser qualquer coisa: as letras das músicas, as roupas muito curtas… Pedro Damián – É uma pergunta muito boa essa que você está fazendo, porque quando fizemos estamos falando de 15 anos atrás. Não tinha rede social e talvez fôssemos muito mais ingênuos do que somos agora. Quando fizemos a série, o mais velho tinha 20 anos e a mais nova 17 anos. Porém, foi a primeira série que revolucionou a linguagem, porque deixamos de usar termos acadêmicos ou naturais das novelas. Usamos uma linguagem mais próxima dos jovens. Isso fez com que existisse uma grande identificação. O vestuário era sexy, mas era também de alguma maneira ingênuo. Eu penso que agora, por exemplo, os jovens que têm 13, 12 anos são como se tivessem 17, 18. E os que têm 17, 18 são como se tivessem 23, 24. "Hoje, talvez eu gostaria de ter abordado temas como aquecimento global, consciência ambiental, o respeito à natureza. Teria mais abertamente temas sobre sexualidade. De alguma maneira, a gente era atrevido naquela época, mas agora é tudo muito mais aberto, né?" Christian Chávez, Anahí e Pedro Damián posam juntos Acervo Pessoal Agora, se você pergunta a um rapaz sobre sexo, ele vai dizer que não é um tema a tratar, não é importante falar se você tem uma preferência sexual diferente de outra. Isso não é mais importante. Todos são seres humanos. Como tudo isso mudou um pouco, daria para fazer uma versão mais contemporânea. G1 – Esta última pergunta, tenho que fazer como porta-voz dos fãs: alguma chance de turnê e o que pode adiantar sobre o documentário? Pedro Damián – Eu sigo preparando o documentário. Isso tem me tomado muitos anos por causa da questão dos direitos. Então, agora que está solucionada a questão da música, vai ser muito mais fácil eu poder negociar qualquer tipo de direitos em relação ao documentário que me interessa muito que seja lançado. A ideia do documentário é mostrar o processo, a viagem desses seis personagens. Ou sete, porque incluiria o fã também. A sétima parte do RBD é o fã, que nos construiu. Faremos essa viagem sobre como esses jovens, alguns com experiência e outros não, se tornaram conhecidos, viraram estrelas mundiais que viajaram por toda a América e parte da Europa. Não chegamos à Ásia, que era meu plano, mas agora podemos chegar com a música e com o documentário. Esse é o começo com que estou trabalhando, mas não sei. Espero que mais pra frente tenhamos a oportunidade de ensaiar com eles para ver se podemos fazer mais coisas juntos. G1 – Já tem uma data para o lançamento do documentário? Pedro Damián – Não tem um data certa ainda. Mas eu acho que ficará para o primeiro quarto do próximo ano. Tipo em março poderia ser uma boa data para lançar o documentário em várias plataformas, para chegar em todos os fãs, as pessoas que já nos conheciam e as que querem nos conhecer. RBD, a banda da novela 'Rebelde' Divulgação Semana Pop explica reencontro do RBD e o que ele significa para os fãs

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‘Sob pressão – Plantão Covid’ teve testes semanais em elenco e atuação ‘só com os olhos’

terça-feira, 06 outubro 2020 por Administrador

Trama vai mostrar 'retrato humano' de médicos e '2º plano político' da pandemia. Equipe foi uma das primeiras a filmar fora do confinamento no país; entenda os bastidores da gravação. Marjorie Estiano é a médica Carolina em 'Sob pressão' Divulgação/TV Globo “Sob pressão – Plantão Covid” teve uma das primeiras equipes brasileiras de dramaturgia convencional – fora do confinamento – a voltar a trabalhar durante a pandemia do coronavírus. Foram quatro meses desde a concepção da ideia de mostrar a rotina em um hospital de campanha para pacientes infectados até a finalização dos dois episódios especiais, que começam ao ir ao ar na Globo nesta terça-feira (6). Gil e Chico se unem em música para 'Sob pressão – Plantão Covid'; 'Hino do momento', diz diretor As cenas foram filmadas em um hospital cenográfico construído com tendas, como os da vida real, nos Estúdios Globo, no Rio, especialmente para a série. 'Sob Pressão: Plantão Covid' homenageia profissionais de saúde durante a pandemia Para manter a segurança no set, os atores eram testados semanalmente para o coronavírus – ninguém foi contaminado durante as gravações -, além de seguirem os protocolos de higiene adotados pela emissora durante a pandemia. Entre eles, o uso de máscaras era obrigatório não só nos bastidores, mas também, por se tratar de uma trama que se passa em um hospital, na maior parte das cenas. Interpretar virou um exercício que se faz com metade do rosto escondida. “Esse foi um ponto de preocupação porque a máscara cobre nosso rosto. Você não tem a boca, os reflexos na cor da pele. Na atuação, o corpo todo reage. Mas a gente ficou só com os olhos”, explica a atriz Marjorie Estiano. Na nova história, sua protagonista Carolina deixa o trabalho humanitário na Amazônia, ao lado do marido, Evandro (Julio Andrade), quando os dois são convocados para trabalhar na linha de frente do combate à pandemia. “Atuar com equipamento de proteção foi uma das maiores novidades pra gente. Ainda não sabemos como vai ser a recepção do público. Me preocupo se vamos conseguir passar emoção só com o olhar”, completa Julio. A barreira do equipamento de segurança, que também inclui face shield (viseira plástica cobrindo o rosto), luvas, gorro e capote impermeável, gerou ainda outra dificuldade: a captação das vozes dos atores e de outros sons no set. A equipe precisou regravar algumas cenas para conseguir um áudio mais limpo. Retrato humano e político Por tudo isso, Julio diz que foi um trabalho exaustivo. “Dá para fazer, mas cansa muito mais. A sensação que eu tinha era de que estava fazendo uma temporada inteira.” “Mas é algo que vai fazer a sociedade pensar”, avalia o diretor artístico Andrucha Waddington. “Estamos lidando com um retrato muito sólido do que acontece dentro de um hospital de campanha, sem fake news. Tanto a temática humana quanto o segundo plano político, está tudo retratado.” Marjorie Estiano e julio Andrade em cena de 'Sob pressão – Plantão Covid' João Faissal/TV Globo Entraves políticos, que marcaram a pandemia no Brasil, terão reflexo na trama dos novos episódios, “com as liberdades que a ficção permite”, segundo o autor Lucas Paraizo. “Nenhuma história é gratuita. A pontuação que fazemos sobre questões como a corrupção na saúde volta, mas de forma extremamente orgânica na série. Não temos um inimigo, estamos defendendo a saúde pública. Esse é nosso objetivo principal.” A trama se passa entre o segundo e terceiro mês de pandemia, quando ainda se sabia pouco sobre possíveis tratamentos ou vacinas contra o coronavírus. “Decidimos não abordar tipos específicos de tratamento ou de vacina”, explica Paraizo. “Ainda não temos distanciamento crítico para sentenciar qualquer certeza. Por isso a história é focada nos dramas dos personagens.” Os médicos Décio (Bruno Garcia), Carolina (Marjorie Estiano) e Mauro (David Junior) em 'Sob pressão – Plantão Covid' Divulgação/TV Globo “Sob pressão – Plantão Covid” tem a consultoria médica do cirurgião torácico Marcio Maranhão, autor do livro “Sob pressão – A rotina de guerra de um médico brasileiro”, que deu origem ao filme de 2016 a às temporadas da série na TV. Ele, que trabalhou em um hospital de campanha, no Rio, adianta que, mais do que histórias de pessoas que enfrentaram a Covid, os capítulos especiais querem mostrar como a pandemia afetou as emoções e a vida prática dos médicos. São temas como separação da família, o medo de se contaminar, os novos protocolos aos quais esses profissionais tiveram pouquíssimo tempo para se adaptar. “E também as mudanças na relação com os pacientes. Muitos médicos estão com um olhar mais generoso, uma postura de cuidado, de amparo”, acrescenta Maranhão. Equipe de hospital retratado em 'Sob pressão – Plantão Covid' mostra crachás com sorrisos para confortar pacientes Divulgação/TV Globo Com sorrisos escondidos pelas máscaras, os funcionários do hospital retratado na trama passam a usar, por exemplo, crachás em que aparecem com expressões acolhedoras para confortar colegas e pacientes. Uma iniciativa que foi adotada, na vida real, em hospitais pelo país. Drica Moraes, que como a infectologista Vera atuou em “home office” por fazer parte do grupo de risco da Covid-19 – ela tratou uma leucemia em 2010 -, resume o espírito dos novos episódios: "É um documento. Mais do que ficção ou entretenimento, é um registro de como a humanidade passou por esse período de pandemia. Um retrato real.” VÍDEOS: Personalidades contam o que aprenderam com a crise do coronavírus

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