‘Porto dos Milagres’ estreia no Globoplay: relembre história de Guma, vivido por Marcos Palmeira
Novela de 2001, escrita por Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, teve ainda Antônio Fagundes, Flávia Alessandra e Luiza Tomé no elenco, e chega à plataforma de vídeos nesta segunda-feira (1º). Camila Pitanga, Marcos Palmeira e Flávia Alessandra formavam triângulo amoroso em 'Porto dos Milagres' Marcela Haddad/Globo "Porto dos Milagres" é a estreia desta segunda-feira (1º) no Globoplay. Exibida em 2001, a novela escrita por Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares é uma livre adaptação de duas obras de Jorge Amado, "Mar Morto" e "A Descoberta da América Pelos Turcos". Para ajudar a entrar no clima, o G1 publica curiosidades sobre a novela, com dados do Memória Globo (leia mais ao fim da reportagem). A trama política contrapõe o simples pescador Guma (Marcos Palmeira), um representante do povo, ao poder exercido pelo inescrupuloso Félix Guerreiro (Antonio Fagundes) e sua ambiciosa mulher, Adma (Cassia Kis). A história se passa na fictícia cidade de Porto dos Milagres, localizada na região do Recôncavo Baiano e formada por duas classes sociais distintas: a burguesia porto-milagrense com suas famílias tradicionais, instaladas na parte alta da cidade, e os moradores pobres do cais do porto, habitantes da parte baixa. A cidade vive da pesca, mas também é uma das entradas de contrabando no país. Antônio Fagundes e Cassia Kis durante as gravações de 'Porto dos Milagres' Roberto Steinberger/Globo "O fato de eu ter transformado o personagem do Antonio Fagundes num prefeito e candidato a governador, casado com uma mulher ambiciosa, acabou dando o tom da novela, que é altamente política", afirmou Silva em entrevista ao Memória Globo. "É uma crítica ferrenha aos métodos que alguns políticos utilizam no Brasil. O próprio Guma, que acaba sendo um político, não é populista, mas popular, no sentido que era homem de pouca instrução, acaba se contrapondo aos poderosos." A mitologia e a religiosidade estão presentes na trama através da figura de Iemanjá, padroeira de Porto dos Milagres e que exerce influência na vida dos habitantes. Como outras histórias dos autores, a novela tem muitas cenas de realismo fantástico. Vilões Félix e Adma são vigaristas que viviam foragidos na Espanha. Durante uma fuga, após aplicar mais um de seus golpes, ele encontra uma cigana, que profetiza que ele vai atravessar o mar e ser rei. O casal conclui que tal profecia só pode se concretizar no Brasil e decidem voltar ao país. Quando chegam a Porto dos Milagres, descobrem que o irmão gêmeo de Félix, Bartolomeu (também interpretado por Fagundes), se transformou no homem mais poderoso da cidade. Adma, então, envenena o cunhado à revelia do marido, e Félix assume seu lugar. "Quando o Aguinaldo me chamou, fiquei muito feliz, porque é um autor de que eu gosto muito. Recebi os primeiros capítulos, o Marcos Paulo me ligou e disse: 'Tenho uma surpresa pra você'. E a surpresa eram os gêmeos. Na sinopse, eram dois irmãos, seria eu e outro ator. E aí eles me mandaram os gêmeos", contou Fagundes. "Então, eu ia fazer as duas fases de Porto dos Milagres. E, na verdade, eram quatro personagens: o Bartolomeu, o Félix, depois o Félix imitando o Bartolomeu e, mais tarde, o Félix, 20 anos mais velho. Então, eram quatro personagens. Foi muito divertido." Os vilões não sabem, no entanto, que Bartolomeu tem um herdeiro — um filho com a prostituta Arlete (Letícia Sabatella). Marcos Palmeira em cena de 'Porto dos Milagres' Marcela Haddad/Globo O herdeiro Adma recebe Arlete e, sem contar nada ao marido, manda o capataz Eriberto (José de Abreu) matar a prostituta e seu filho. Eriberto vira o braço-direito de Adma, por quem é apaixonado, e, a mando dela, comete outros assassinatos ao longo da trama. Eriberto leva os dois para alto-mar, mas, antes que possa fazer alguma coisa, a mãe coloca o cesto com o bebê na água e se atira no mar. Uma forte onda faz com que o cesto navegue nas águas revoltas, protegido por forças sobrenaturais, sendo guiado até outro barco. Nesta embarcação, estão o pescador Frederico (Maurício Mattar) e sua mulher Eulália (Cristiana Oliveira), que está prestes a dar à luz. Frederico é um dos pescadores envolvidos nos negócios de contrabando de Bartolomeu. O filho de Eulália nasce morto, e Frederico, ao ver o cesto e ouvir o choro da criança, pega o bebê e mostra à mulher, como se fosse seu filho. Eulália diz que ele vai se chamar Gumercindo e morre em seguida. É dessa forma que o filho de Bartolomeu, herdeiro legítimo de sua fortuna, vai parar na comunidade de pescadores. Conhecido como Guma (Marcos Palmeira), e ignorando sua verdadeira origem, ele se transforma em um líder respeitado na cidade baixa. "Porto dos Milagres foi uma novela que me trouxe para próximo da minha origem. Guma era filho de Iemanjá, tinha toda essa relação com o candomblé que foi fantástica. Eu convivi muito com pescadores na Bahia, conversei com várias pessoas ligadas ao candomblé da Bahia, mergulhei nesse universo que o autor me propunha, procurava ir fundo naquilo que ele estava me dando", disse Palmeira. "Sou meio baiano, meio carioca, tenho raízes baianas muito fortes até hoje. Pelo fato da novela mostrar esse universo, e eu ser condutor disso, consegui resgatar essas raízes." Marcos Palmeira e Flávia Alessandra em 'Porto dos Milagres' Marcela Haddad/Globo Outra personagem importante é a menina Lívia (Flávia Alessandra), sobrinha de Augusta Eugênia Proença de Assunção (Arlete Salles), a mulher mais influente da alta sociedade de Porto dos Milagres. Lívia é filha de Laura (Carolina Kasting), que abriu mão do dinheiro da família para viver com o pescador Leôncio (Tuca Andrada). Augusta Eugênia nunca se conformou com a escolha da irmã e acabou provocando, indiretamente, a morte de Laura e seu marido, ao denunciar o cunhado à polícia por fazer contrabando. Ao saber do plano para prejudicar Leôncio, Laura foi atrás dele, e o casal morreu em uma explosão de barco, após uma perseguição policial. Lívia foi criada no Rio de Janeiro por Leontina (Louise Cardoso), outra irmã de Laura. A moça volta a Porto dos Milagres em companhia do namorado Alexandre (Leonardo Brício), filho de Adma e Félix. Na Bahia, ela conhece Guma, e os dois se apaixonam, mas encontram muitas dificuldades de concretizar esse amor, pois pertencem a mundos diferentes. Além de enfrentarem a hostilidade de Alexandre, que não se conforma em perder Lívia para Guma, e de Augusta Eugênia, que quer ver a sobrinha casada com o herdeiro de Félix, os dois têm que lidar com as armações da sedutora Esmeralda (Camila Pitanga), moça da cidade baixa apaixonada pelo pescador. Camila Pitanga em 'Porto dos Milagres' Roberto Steinberger/Globo Curiosidades A novela conta outras histórias de paixões proibidas, como: A diferença de social marcou o romance de Alfredo Henrique (Miguel Thiré) e Luísa (Barbara Borges), jovem humilde; O amor de Leontina (Louise Cardoso) pelo cunhado Oswaldo (Fulvio Stefanini), marido de sua irmã Augusta Eugênia (Arlete Salles); A repressão sexual de Genésia (Julia Lemmertz), que se realiza nos braços de Ezequiel (Vladimir Brichta); A relação da professora Dulce (Paloma Duarte) com o médico Rodrigo (Kadu Moliterno). Efeitos especiais: A empresa norte-americana Digital Domain, de Los Angeles, responsável por efeitos de filmes como Titanic (1997) e O Segredo do Abismo (1989) – ambos de James Cameron –, foi parceira da Globo na produção de alguns efeitos especiais da novela; Para as cenas em que Guma enfrenta uma tempestade em alto-mar, um tanque de 30 metros de largura e três metros de profundidade foi construído nos Estúdios Globo. Música: Dorival Caymmi foi o destaque da trilha sonora de "Porto dos Milagres", lançada em dois CDs. O compositor baiano, que já musicara várias adaptações do livro "Mar Morto", de Jorge Amado, criou a canção "Caminhos do Mar" – cantada por Gal Costa – especialmente para a abertura da novela. Caymmi ainda participou da trilha com a música "O Bem do Mar", uma gravação de 1958, feita só com violão, remasterizada com orquestra à época da novela. Política: Os últimos capítulos de "Porto dos Milagres" foram marcados pela campanha eleitoral, na qual o pescador Guma, que defendia as cores do Partido das Causas Trabalhistas, se candidata à prefeitura, e Félix Guerreiro, do Partido da Vanguarda Democrática, ao governo do Estado. Para divulgar a eleição, a direção da novela e a Divisão de Propaganda da Central Globo de Comunicação desenvolveram uma campanha, inserindo um fictício horário eleitoral gratuito no intervalo da novela e durante a programação. Para isso foram criados filmetes, partidos, jingles, logos, imagens de campanha e discursos. Victorio Viana, o senador interpretado por Lima Duarte em "Porto dos Milagres", voltou a fazer uma participação em "Senhora do Destino" (2004), outra novela de Aguinaldo Silva. O mesmo recurso já havia sido usado pelo autor em "A Indomad"a (1997), quando o personagem Murilo Pontes, de "Pedra Sobre Pedra" (1992) – também vivido por Lima Duarte – fez uma visita à fictícia cidade de Greenville. Além disso, o deputado Pitágoras (Ary Fontoura), de "A Indomada", voltou à cena em "Porto dos Milagres". Ele faria apenas uma participação especial na trama, mas a receptividade do público foi tão grande que o personagem permaneceu na história.
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‘BBB21’: Kerline, Rodolffo e Sarah formam primeiro paredão
Trio disputa permanência no jogo após primeira semana de reality show. Kerline, Rodolffo e Sarah formam o primeiro paredão do BBB 21. Um deles sairá da casa na próxima terça-feira (2). Divulgação Kerline, Rodolffo e Sarah formam o primeiro paredão do "BBB21". Kerline foi parar na berlinda por uma indicação direta do líder da semana, Nego Di, enquanto Rodolffo foi o escolhido pelo grupo dos seis imunes da primeira semana: Arthur, Lumena, Fiuk, Juliette, Projota e Viih Tube. Já Sarah foi para o paredão após uma série de chamadas do Big Fone no final de semana. No primeiro toque, João Luiz precisou indicar três nomes para o paredão e escolheu Sarah, Arcrebiano e Rodolffo. Na segunda chamada, Arcrebiano atendeu e recebeu a ordem para indicar um dos três nomes para se salvar da berlinda e, claro, optou por si mesmo. Na terceira ligação, Arcrebiano conseguiu atender o Big Fone novamente e, desta vez, livrou o amigo Rodolffo. Apesar disso, Arcrebiano acabou indicado novamente para o Paredão após a votação da casa, na qual recebeu oito votos. Em seguida, ele participou da prova Bate e Volta junto com Rodolffo e Sarah, na tentativa de se livrar da berlinda e levou a melhor. Semana Pop conta fofocas e tudo o que você precisa saber sobre os VIPs do 'BBB 21'
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Marc Wilmore, roteirista de ‘Os Simpsons’, morre aos 57 anos após diagnóstico de Covid-19
Comediante Larry Wilmore, irmão de Marc, confirmou a notícia em uma mensagem no Twitter. 'Meu irmão era a pessoa mais gentil e engraçada que eu conhecia'. Marc Wilmore, roteirista de 'Os Simpsons', morre aos 57 anos após diagnóstico de Covid-19 Reprodução/Twitter Marc Wilmore, um dos roteiritas de "Simpsons" e da série "In Living Color", morreu no sábado (30), aos 57 anos, após ser diagnosticado com Covid-19. O comediante Larry Wilmore, irmão de Marc, foi o responsável por confirmar a morte em seu Twitter. "Meu doce irmão, Marc Edward Wilmore, morreu na noite passada durante sua batalha contra a Covid-19 e outras condições que viam lhe causando dor há muitos anos. Meu irmão era a pessoa mais doce, gentil e engraçada que eu conhecia, um verdadeiro anjo. Eu te amo, irmãozinho", escreveu Larry. Initial plugin text Marc iniciou sua carreira como roteirista de TV na série "Harry and the Henderson", seguindo para "In Living Color". Ele também passou pelo programa "The Tonight Show with Jay Leno" antes de se juntar à equipe de roteirista de "Os Simpsons", em 2002. Marc escreveu 12 episódios para a animação, entre 2002 e 2015, levando um Emmy por um dos episódios, em 2008. O roteirista também fez parte da equipe de "F Is For Family". VÍDEOS: personalidades que morreram em 2021
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‘O bem-amado’, novela de 1973 que chega ao Globoplay em 15 de fevereiro, tem trilha sonora antológica de Toquinho & Vinicius
O samba-título é exemplo da inspiração dos compositores na criação da música para a trama do escritor Dias Gomes. Capa do LP de 1973 com a trilha sonora original da novela 'O bem-amado' Reprodução ♪ MEMÓRIA – Uma das novelas mais importantes da história da teledramaturgia brasileira, escrita por Dias Gomes (1922 – 1999) a partir de peça de 1962 de autoria do próprio dramaturgo baiano, O bem-amado estará disponível na plataforma Globoplay a partir de 15 de fevereiro. Para quem nunca adquiriu a caixa com dez DVDs lançada em 2012 pela Globo Marcas, é a chance de rever a saga satírica do prefeito Odorico Paraguassu – encarnado de forma marcante pelo ator Paulo Gracindo (1911 – 1995) – na busca de cadáver para inaugurar o cemitério da fictícia cidade baiana de Sucupira. É a chance também de reouvir a igualmente marcante trilha sonora da novela, composta pelo paulistano Toquinho com o carioca Vinicius de Moraes (19 de outubro de 1913 – 9 de julho de 1980). Com origem que remonta ao ano de 1969, na Itália, a dupla Toquinho & Vinicius atravessou a década de 1970 com grande popularidade. A dupla vivia o auge do sucesso quando recebeu o convite do diretor Daniel Filho para compor a trilha sonora de O bem-amado, novela exibida pela TV Globo de janeiro a outubro de 1973. Foi a segunda das três incursões de Toquinho & Vinicius no gênero telenovela. A dupla havia feito a música da trilha sonora da novela Nossa filha Gabriela (1971 / 1972) sob encomenda da TV Tupi e, no embalo do sucesso da trilha de O bem-amado, criou a música da novela Fogo sobre terra (TV Globo, 1974 / 1975). Cabe lembrar que, de 1971 a 1974, era praxe encomendar a duplas de compositores da MPB a criação de trilhas sonoras de novelas. Nessa seara, o trabalho de Toquinho & Vinicius para O Bem-amado – perpetuado no LP lançado em 1973 com a trilha sonora nacional da novela (disco editado em CD em 2001 pela gravadora Som Livre) – sobressai, rivalizando inclusive com os melhores álbuns da dupla, dissolvida em julho de 1980 com a morte de Vinicius. Antológica pela excelência artística e pela popularidade alcançada por músicas como Meu pai Oxalá, afro-samba que a cantora Daniela Mercury pôs na rota dos trios elétricos da Bahia ao regravar a música para o álbum Balé mulato (2005), a trilha sonora original de O bem-amado guarda curiosidades reveladas por Toquinho em depoimento para o livro Teletema – A história da música popular através da teledramaturgia brasileira vol. 1 1964 a 1989 (2014), de Guilherme Bryan e Vincent Villari. A mais relevante é que o aliciante samba-título O bem-amado, composto para ser o tema de abertura da novela no lugar da censurada Paiol de pólvora, foi feito somente por Toquinho, às pressas, embora creditado também a Vinicius. Desligado com os prazos rígidos de encomendas do gênero e traído pela memória, o poeta morreu acreditando ter feito o samba, pois, quando questionou Toquinho sobre a existência na trilha sonora dessa composição que lhe soava estranha, o parceiro alegou que o samba era criação da dupla. Detalhe: quem gravou o samba O bem-amado foi o conjunto MPB4, creditado como Coral Som Livre, pois, na época, Aquiles Reis, Miltinho, Antônio José Waghabi Filho (1943 – 2012) – o Magro – e Ruy Faria (1937 – 2018) estavam contratados pela gravadora Philips. Composição de letra explosiva, composta pela dupla para saudar a abertura do Teatro Paiol em Curitiba (PR) e reaproveitada na trilha, Paiol de pólvora foi vetada pela censura para a abertura da novela, mas entrou no disco, abrindo o LP nas vozes de Toquinho & Vinicius. Formatada com produção musical de João Mello, a trilha sonora da novela O bem-amado foi magistralmente orquestrada pelos maestros Chiquinho de Moraes e Rogério Duprat (1932 – 2006). Os arranjos valorizaram repertório geralmente inspirado, como exemplificam os sambas Um pouco mais de consideração – interpretado somente por Toquinho – e Veja você, gravado por Toquinho com Maria Creuza. Cantora baiana, Maria Creuza era a intérprete preferencial da dupla Toquinho & Vinicius e, por isso, sola músicas como a tristonha canção Se o amor quiser voltar – reprisada na trilha em registro instrumental feito pelo maestro Waltel Branco (1929 – 2018) sob o crédito de Orquestra Som Livre – e a bobinha Patota de Ipanema, cuja letra embute gírias da juventude carioca para retratar a turma da cidade do Rio de Janeiro (RJ) que, na trama de Dias Gomes, foi parar em Sucupira. Exceto por essa música dispensável, Toquinho & Vinicius se mostraram em estado de graça na criação da trilha, ainda que algumas músicas já estivessem prontas quando a dupla recebeu o convite. Foi o caso de Cotidiano nº 2, cujo título alude a Cotidiano (1971), música de Chico Buarque lançada pelo autor há dois anos. Mesmo distante da leveza que pautava o repertório dos compositores, a abolerada canção Quem és? – versão em português de música do compositor italiano Sergio Endrigo (1933 – 2005) – é valorizada na trilha sonora por ter sido gravada por Nora Ney (1922 – 2003), cantora de voz grave, projetada na era do rádio e do samba-canção. A composição No colo da serra fecha o disco nas vozes de Toquinho & Vinicius, bem-amados parceiros que deram expressiva contribuição à teledramaturgia brasileira com a criação da trilha sonora dessa novela que marcou época – inclusive por ter sido a primeira transmitida em cores – e que reestreia na plataforma Globoplay com música tão antológica quanto a trama de caráter político, impressionantemente atual.
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Evan Rachel Wood diz que foi abusada durante anos por Marilyn Manson
Atriz fez desabafo em rede social. Conhecido por sua personalidade excêntrica e mensagens anticristo, cantor ainda não se manifestou sobre o assunto. Evan Rachel Wood diz que foi abusada durante anos por Marilyn Manson A atriz e ativista Evan Rachel Wood usou as redes sociais para relatar que sofreu abuso durante anos por Marilyn Manson. No passado, a atriz de 33 anos já havia relatado que sofreu abuso, mas sem citar nomes. Nesta segunda-feira (1º), Evan decidiu revelar o nome do ex-namorado. "O nome do meu abusador é Brian Warner, também conhecido mundialmente como Marilyn Manson. Ele começou a me aliciar quando eu ainda era uma adolescente e abusou terrivelmente de mim por anos". "Eu sofria lavagem cerebral e fui manipulada à submissão. Estou cansada de viver com medo da retaliação, difamação ou de chantagens. Eu estou aqui para expor esse homem perigoso e denunciar às indústrias que o permitem atuar, antes que ele arruíne mais vidas. Eu estou ao lado das muitas vítimas que não vão mais se silenciar", escreveu a atriz em uma publicação no Instagram. Evan Rachel Wood Reprodução/Instagram Anitta revela que sofreu estupro aos 14 anos: 'Faz pouco tempo que parei de achar que é culpa minha' 'Ele não me batia, mas deixou cicatrizes': atriz, vítima de abuso emocional, narra sua história Ela e Manson anunciaram o namoro em 2007, quando ela tinha 19 anos e ele 38. Eles se tornaram noivos em 2010, mas acabaram terminando a relação meses depois. Em 2019, a atriz gravou um vídeo em que aparece chorando e dizendo que estava tentando superar os abusos e se sentir segura, sem citar o nome de Manson. "Estou tentando colocar tudo isso pra trás, mas não sei se eu algum dia poderei fazer isso. Eu não estou bem porque não me lembro como é não sentir medo", afirma. Após o post da atriz, outras mulheres demonstraram apoio a Evan e usaram as redes sociais para relatar que passaram por situações semelhantes com o cantor. Marilyn Manson ainda não se manifestou sobre o assunto. Segundo a revista Vanity Fair, seus representantes também não retornaram contato para comentar a denúncia. Aos 52 anos, Marilyn Manson, líder da banda que leva seu nome artístico, é conhecido por sua personalidade excêntrica, por seu visual exótico e por gerar polêmicas com mensagens anticristo em suas canções. Além da música, Manson também tem uma carreira como ator, estrelando filmes como "A estrada perdida" (1997), "Tiros em Columbine" (2002), "Rise: A ressurreição" (2013), entre outros. Evan Rachel Wood e Marilyn Manson, em foto de setembro de 2007 Scott Wintrow/Getty Images North America/Getty Images via AFP/Arquivo Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text Initial plugin text VÍDEOS: As notícias mais assistidas do G1
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‘BBB21’: Dennis DJ cria funk do ‘Tchaqui tchaqui tcha’ inspirado em Gilberto
Dança virou marca do participante e já contagiou outros brothers. 'BBB21': Dennis DJ cria funk do 'Tchaqui tchaqui tcha' inspirado em Gilberto Divulgação Dennis DJ criou um funk inspirado em Gilberto, participante do "BBB21": o funk do "Tchaqui tchaqui tcha". 'BBB21': Kerline, Rodolffo e Sarah formam primeiro paredão Veja participantes do reality O rebolado do "tchaqui tchaqui" virou uma das principais marcas do participante do "Big Brother". Ele dança na cozinha, nas festas e até já ensinou os passos para outros confinados. Initial plugin text O DJ aproveitou o sucesso da dancinha para criar um remix. Neste domingo (31), ele divulgou um trecho nas redes sociais: "Gilberto convocou todo mundo para dançar o tchaqui tchaqui tcha e eu fui junto, fiz até o remix", escreveu. Dennis DJ é fã do programa. No ano passado, declarou torcida para Babu Santana, e criou músicas para ele e Felipe Prior, seu aliado no jogo. Depois do sucesso, o DJ disse que foi procurado por várias torcidas pedindo remix também. Initial plugin text Gilberto, doutorando em Economia (PE) Gilberto, participante do BBB DIvulgação Com 29 anos, Gilberto Nogueira é nascido e criado em Jaboatão dos Guararapes (PE). De origem humilde, sempre estudou muito para mudar essa realidade e ser inspiração para todos os familiares. Já foi vendedor de seguros, cantor de coral erudito e missionário mórmon e, graças às missões, conheceu diferentes lugares e realidades sociais em todo o mundo. Semana Pop conta fofocas e tudo o que você precisa saber sobre os VIPs do 'BBB 21'
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Tony Bennett revela diagnóstico de Alzheimer
Em artigo para a revista AARP, mulher do cantor conta que o artista teve diagnóstico oficial da doença neurodegenerativa em 2016. Tony Bennett sorri no tapete vermelho do Grammy 2018 em Nova York REUTERS/Andrew Kelly "A vida é um presente – mesmo com Alzheimer." Com essa frase, Tony Bennett, lenda do jazz, de 94 anos, revelou que foi diagnosticado com a doença degenerativa. Em um artigo para a revista AARP, Susan, mulher do cantor, conta mais detalhes sobre o estado de saúde do artista e ainda revela que ele está em plena produção de um novo material musical. O artista gravou um novo álbum com a cantora Lady Gaga que é esperado para este ano. Segundo a agência Reuters, o álbum, uma sequência para a colaboração entre os dois artistas de 2014, "Cheek to Cheek", foi gravado entre 2018 e 2020. A AARP Magazine disse que imagens brutas de um documentário mostram Gaga e Bennett, que canta em boa voz, mas às vezes parecendo perdido e perplexo, em uma passagem solo de uma canção romântica. Susan conta que o marido foi diagnosticado oficialmente com a doença em 2016. E desde então, tem sofrido com a perda de memória e dificuldade em reconhecer alguns objetos, mas ainda reconhece amigos e familiares. Casada desde 2007 com o Tony, Susan conta que começou a suspeitar que algo estava errado com a saúde do marido ainda em 2015, após ele apresentar dificuldade em lembrar do nome de alguns de seus músicos no palco. Bennett iniciou, então, um tratamento contra a doença, que inclui medicação, dieta e exercícios para o corpo. O médico do cantor informou, no mesmo artigo, que "outras áreas de seu cérebro ainda são resilientes e estão funcionando bem." "Ele está fazendo tantas coisas, aos 94, que muitas pessoas mesmo sem demência não conseguem fazer. Ele realmente é um símbolo de esperança para pessoas com transtorno cognitivo." Initial plugin text Tony Bennett completa 90 anos como uma lenda viva da música
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‘Mulher-Maravilha 1984’ segue no topo da bilheteria nacional e acumula R$ 31 milhões
Público e arrecadação continuam caindo nos cinemas brasileiros. 'Pinóquio' e 'Legado Explosivo' mantêm as mesmas posições, de 2º e 3º lugar, respectivamente. Mulher-Maravilha 1984 Divulgação Dois cenários não mudam na bilheteria nacional há algumas semanas: o fato da quantidade de público e arrecadação cair continuamente e a liderança de "Mulher-Maravilha 1984" no ranking de filmes mais vistos. O filme protagonizado por Gal Gadot segue, pela sétima semana consecutiva, como líder e foi responsável por R$ 770 mil na renda do final de semana, após ser assistido por mais de 43,8 mil pessoas No acumulado, o filme já arrecadou R$ 31,6 milhões, de acordo com os dados da ComScore. Apesar da exceção no período de 7 a 10 de janeiro, o número total de pessoas e o valor arrecadado nos cinemas brasileiros vem caindo semanalmente. No período de 28 a 31 de janeiro, 120 mil pessoas foram aos cinemas, gerando uma renda de R$ 2 milhões. O valor é menor do que o período anterior que arrecadou R$ 3,5 milhões e teve público de 194 mil e já estava em queda. "Pinóquio" se manteve na segunda colocação (R$ 538,5 mil), seguido de "Legado Explosivo" (R$ 245,7 mil). Confira ranking completo abaixo. G1 JÁ VIU: 'Mulher-Maravilha 1984' brinca com nostalgia e é divertido e piegas como um bom gibi 'Mulher-Maravilha 1984': Gal Gadot e diretora falam sobre novo filme e parceria 'telepática' O levantamento da ComScore não informa quantas salas de cinema estão abertas no país. 'Mulher-Maravilha 1984': Entrevista com Gal Gadot e Patty Jenkins Veja o ranking de bilheteria entre os dias 28 e 31 de janeiro de 2021: "Mulher-Maravilha 1984" – R$ 770 mil "Pinóquio" – R$ 538,5 mil "Legado Explosivo" – R$ 245,7 mil "Trolls 2" – R$ 147,8 mil "O Mensageiro do Último Dia" – R$ 128,2 mil "Estranho Passageiro – Sputnik" – R$ 100,2 mil "Destruição final: O último refúgio" – R$ 41,6 mil "Dente por Dente" – R$ 40,5 mil "Um tio quase perfeito 2" – R$ 40,2 mil "Scooby – O Filme" – R$ 36,4 mil VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento
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Preview – Singles de Acústicos & Valvulados, Chico Salem, João Suplicy, LoreB e Selvagens à Procura de Lei (com Lucy Alves)
♪ Para poder noticiar e/ou comentar o maior número possível de singles, o Blog do Mauro Ferreira inicia nesta segunda-feira, 1º de fevereiro de 2021, a seção semanal Preview. Publicada sempre às segundas-feiras, Preview reúne breves textos sobre singles que serão lançados ao longo da semana. O foco da seção recai sobre discos de artistas com menor visibilidade no mercado fonográfico brasileiro, mas com trabalhos relevantes que justificam uma nota e/ou resenha na coluna. Ícones da MPB, assim como cantores e bandas do mainstream pop-funk-forró-sertanejo, continuarão a ter singles e álbuns noticiados e/ou resenhados normalmente em textos específicos e mais extensos. ♪ Eis os singles que inauguram a seção Preview do Blog do Mauro Ferreira : Capa do single 'Sem pressa', de LoreB com Wado Divulgação ♪ Sem pressa – LoreB e Wado – Programado para ser lançado em 3 de fevereiro, Sem pressa é o segundo single da trilogia iniciada em 2020 pela cantora e compositora alagoana LoreB. Sem pressa junta LoreB com Wado, convidado no registro desta delicada canção composta e gravada pela artista com leveza, sustentada pela produção musical de Júnior Bragazion, Diogo Rezende e Pedro Soares. Capa do single 'Junto a mim', de Acústicos & Valvulados com Rafa Machado Divulgação ♪ Junto a mim – Acústicos & Valvulados com Rafa Machado – Em single agendado para 5 de fevereiro, a banda gaúcha Acústicos & Valvulados se une com Rafa Machado, vocalista da banda conterrânea de reggae Chimarruts, para reciclar a canção Junto a mim em gravação conduzida pelo toque de violões. Composta por Alexandre Móica, a canção Junto a mim foi lançada originalmente em álbum solo de Móica, guitarrista do grupo e, na sequência, foi rebobinada pelos Acústicos & Valvulados em disco ao vivo editado em 2007. Junto ao mim é o quinto single do álbum Diamantes verdadeiros vol. II, previsto para ser lançado em julho de 2021. Capa do single 'Sangue', de Chico Salem com Zeca Baleiro Divulgação ♪ Sangue – Chico Salem & Zeca Baleiro – Single abrasivo que será lançado em 5 de fevereiro, Sangue integra álbum autoral preparado por Chico Salem para este ano de 2021. A música inédita é parceria do compositor, guitarrista e cantor paulistano com o conterrâneo Arnaldo Antunes, autor da letra escrita para retratar tensões do Brasil e protestar contra o momento social e político do país. Zeca Baleiro agrega valor ao single como convidado de Salem na gravação de Sangue. Capa do single 'Intimidade', de João Suplicy Divulgação ♪ Intimidade – João Suplicy – Antes de começar a apresentar neste semestre o repertório do álbum Samblues, o cantor e compositor paulistano lança single avulso, Intimidade, na sexta-feira, 5 de fevereiro. Intimidade é composição de autoria do próprio Suplicy, gravada na cadência do xote em gravação produzida por Sérgio Foaud com o sopro das flautas de Jorge Continentino, a marcação da bateria de Kuki Stolarski, o toque do vibrafone de Guga Stroeter e a pulsação do baixo do próprio Fouad. Capa do single 'Sede ao pote', de Selvagens à Procura de Lei e Lucy Alves Reprodução ♪ Sede ao pote – Selvagens à Procura de Lei e Lucy Alves – Música apresentada há dois anos pela banda cearense Selvagens à Procura de Lei no álbum Paraíso portátil (2019), Sede ao pote ganha regravação em single que junta o grupo com a cantora paraibana Lucy Alves. A conexão nordestina poderá ser ouvida a partir de sexta-feira, 5 de fevereiro. “É uma canção que fala da urgência de viver”, conceitua Lucy Alves.
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Eva Wilma tem alta e deixa hospital em São Paulo após 21 dias internada com pneumonia
Atriz de 87 anos havia dado entrada no Hospital Vila Nova Star em 10 de janeiro e teve alta neste domingo (31), segundo sua assessoria. Ela chegou a fazer teste para Covid-19, que deu negativo. Eva Wilma posa para foto em São Paulo, em 2016 Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo/Arquivo A atriz Eva Wilma, de 87 anos, teve alta médica neste domingo (31) depois de ter ficado 21 dias internada com pneumonia no Hospital Vila Nova Star, da Rede D'Or, na Zona Sul de São Paulo. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (1º) ao G1 pela assessoria de imprensa da artista. Durante a internação, ela foi submetida a um teste de Covid-19, que deu negativo. A atriz deu entrada no Vila Nova Star em 10 de janeiro e chegou a ficar nove dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com dificuldade respiratória. Ela precisou de suplementação de oxigênio após apresentar um quadro de pneumonia leve. Eva Wilma estreia espetáculo que celebra os 65 anos de carreira em Salvador João Caldas/ Divulgação Eva ficou sob cuidados dos médicos Roberto Zeballos, que é clínico geral, e de Antônio Antonietto, diretor-técnico do hospital. Em 2016, Eva Wilma chegou a ficar hospitalizada na UTI do Hospital Albert Einstein com o diagnóstico leve de embolia pulmonar. Ela se recuperou após três semanas em tratamento. Com 66 anos de carreira, a atriz foi a grande homenageada do Prêmio Cesgranrio de Teatro, entregue em janeiro de 2020 no Copacabana Palace, no Rio (veja mais no vídeo abaixo). No discurso de agradecimento, ela falou sobre a importância do trabalho dos atores. Eva Wilma é homenageada em noite de premiação no Copacabana Palace “Amo o ator por se emprestar inteiro para expor os aleijões da alma humana com a única finalidade de que o público se compreenda, se fortaleça e caminhe no rumo de um mundo melhor a ser construído pela harmonia e pelo amor”, afirmou Eva. Aos 86 anos, Eva Wilma relembra momentos marcantes de sua carreira VÍDEOS: tudo sobre São Paulo e Região Metropolitana
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