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Nicki Minaj dá à luz seu primeiro filho

quinta-feira, 01 outubro 2020 por Administrador

Segundo o site TMZ e a revista People, o bebê da rapper com Kenneth Petty nasceu nesta quarta-feira (30), em Los Angeles. Nicki Minaj anuncia gravidez Reprodução/Instagram/NickiMinaj Nicki Minaj deu à luz seu primeiro filho. De acordo com o site TMZ e a revista People, o bebê da rapper com Kenneth Petty nasceu nesta quarta-feira (30), em Los Angeles. Ainda não há informações sobre sexo e nome do bebê. Nick Minaj anunciou que estava grávida em julho. A rapper americana publicou uma foto com a mão na barriga e a hashtag #preggers (uma gíria para grávida) no perfil do Instagram. Conhecida por fazer anúncios polêmicos, a cantora de 37 anos disse no ano passado que planejava se aposentar da carreira artística para "ter uma família". Initial plugin text Cantora Nicki Minaj cancela show na Arábia Saudita

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ABL divulga nota de repúdio a vídeos em que livros de Paulo Coelho são queimados

quinta-feira, 01 outubro 2020 por Administrador

'Dar fogo aos livros traduz um símbolo de horror. Evoca um passado de trevas', diz a ABL. 'O Brasil precisa de livros, bibliotecas e leitores. A linguagem do ódio é redundante e perigosa', também diz a nota. Paulo Coelho Reprodução/TV Globo A Academia Brasileira de Letras (ABL) divulgou nesta quinta-feira (1) uma nota de repúdio após a divulgação de dois vídeos de pessoas queimando livros de Paulo Coelho, escritor que faz parte da instituição. "Dar fogo aos livros traduz um símbolo de horror. Evoca um passado de trevas. Como esquecer a destruição das bibliotecas de Alexandria e Sarajevo, os crimes de Savonarola e as práticas do nacional-socialismo?", diz a nota (leia o texto completo abaixo). Paulo Coelho já havia usado o Twitter para rebater comentários de um dos vídeos. Nas imagens, uma mulher aparece arrancando as páginas das obras do autor enquanto outra grava e questiona o que ela está fazendo. Ao fundo, um homem coloca fogo nas folhas arrancadas. Paulo Coelho respondeu a um internauta que compartilhou o vídeo e escreveu: "Desmonetizaram o Paulo Coelho". "Não. Primeiro compraram, depois queimaram. E o bigodinho do cara não deixa esconder a origem da ideia…", rebateu o autor. Initial plugin text Leia a nota completa da ABL: "A Academia Brasileira de Letras sempre lutou pela defesa e difusão do livro em nosso país. Ampliou intensamente sua missão durante a pandemia, multiplicando esforços, ampliando protocolos e abrindo frentes de diálogo para amainar as dores do presente, levando o livro aos rincões mais distantes do Brasil. Optou, dentre outros, pelos povos indígenas e quilombolas, comunidades carentes e ribeirinhos da Amazônia, bibliotecas comunitárias, hospitais, centros de formação e lares de longa permanência. Assim, pois, a Academia Brasileira de Letras não poderia não repudiar, com veemência, o gesto incivil da queima dos livros do Acadêmico Paulo Coelho, a quem prestamos solidariedade. Dar fogo aos livros traduz um símbolo de horror. Evoca um passado de trevas. Como esquecer a destruição das bibliotecas de Alexandria e Sarajevo, os crimes de Savonarola e as práticas do nacional-socialismo? O Brasil precisa de livros, bibliotecas e leitores. A linguagem do ódio é redundante e perigosa. Devemos promover, sem hesitação, os marcos civilizatórios e a cultura da tolerância." GloboNews Literatura entrevista o escritor Paulo Coelho

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Anitta e mais brasileiros concorrem ao Grammy Latino; veja lista de indicados

quarta-feira, 30 setembro 2020 por Administrador

'Rave de Favela' concorre na categoria Melhor Canção 'Urban' da premiação. Nomes dos vencedores serão anunciados em 19 de novembro. Capa do single 'Rave de favela', de Anitta com MC Lan e Major Lazer Divulgação O Grammy Latino anunciou nesta terça-feira (29) os indicados para as 53 categorias da 21ª edição da premiação. "Rave de Favela", parceria entre Anitta, Tynashe Beam, Diplo, Eric Alberto-Lopez, MC Lan & Tropkillaz, aparece na lista de Melhor Canção "Urban". Já o disco de Céu Apká! aparece como Melhor Álbum de Engenharia de Gravação. Outros brasileiros indicados nas categorias gerais da premiação são BaianaSystem & Tropkillaz (Melhor Vídeo Musical Versão Curta) além de Caetano Brasil e Yamandu Costa (ambos na categoria Melhor Álbum Instrumental). A Academia também anunciou os indicados das categorias exclusivas de Língua Portuguesa. Vitor Kley com Samuel Rosa ("A Tal Canção Pra Lua"), João Bosco ("Abricó-De-Macaco"), Emicida com Majur & Pabllo Vittar ("Amarelo"), Elza Soares & Baianasystem com Virgínia Rodrigues ("Libertação") e Céu ("Pardo") disputam a categoria Melhor Canção em Língua Portuguesa. Os nomes dos vencedores serão anunciados em uma cerimonia que será transmitida em 19 de novembro. Confira lista completa de indicados. Veja lista de categorias com brasileiros indicados ao Grammy Latino 2020: Melhor Canção "Urban" Adicto – Anuel Aa Y Ozuna Muchacha – Gente De Zona Y Becky G Rave De Favela – Mc Lan, Anitta, Beam E Major Lazer Rojo – J Balvin Yo X Ti, Tu X Mi – Rosalía & Ozuna Melhor Álbum De Engenharia De Gravação Aire – Jesse & Joy Apká! – Céu Quimera – Alba Reche Sublime – Alex Cuba 3:33 – Debi Nova Melhor Vídeo Musical Versão Curta Saci – Baianasystem & Tropkillaz Rojo – J Balvin Cubana – Bivolt Para Ya – Porter Tkn – Rosalía & Travis Scott Melhor Álbum Instrumental Plays Daniel Figueiredo – Leo Amuedo Cartografias – Caetano Brasil Sotavento – Compasses Festejo – Yamandu Costa Featuring Marcelo Jiran Terra – Daniel Minimalia Melhor Canção Em Língua Portuguesa A Tal Canção Pra Lua – Vitor Kley & Samuel Rosa Abricó-De-Macaco – João Bosco Amarelo – Emicida Feat Majur & Pabllo Vittar) Libertação – Elza Soares & Baianasystem Feat Virgínia Rodrigues Pardo – Céu Melhor Álbum De Música De Raízes Em Língua Portuguesa Veia Nordestina – Mariana Aydar Aqui Está-Se Sossegado – Camané & Mário Laginha Acaso Casa Ao Vivo – Mariene De Castro E Almério Targino Sem Limites – Targino Gondim Obatalá – Uma Homenagem A Mãe Carmen – Grupo Ofa Autêntica – Margareth Menezes Melhor Álbum De Música Sertaneja #Isso É Churrasco – Fernando & Sorocaba Origens – Paula Fernandes Livre – Vol. 1 – Lauana Prado Churrasco Do Teló Vol. 2 – Michel Teló Por Mais Beijos Ao Vivo – Zé Neto & Cristiano Melhor Álbum De Música Popular Brasileira O Amor No Caos Volume 2 – Zeca Baleiro Belo Horizonte – Toninho Horta & Orquestra Fantasma Bloco Na Rua – Ney Matogrosso Planeta Fome – Elza Soares Caetano Veloso & Ivan Sacerdote – Caetano Veloso & Ivan Sacerdote Melhor Álbum De Samba/Pagode Mangueira – A Menina Dos Meus Olhos – Maria Bethânia Martinho 8.0 – Bandeira Da Fé: Um Concerto Pop-Clássico – Martinho Da Vila Samba Jazz De Raiz, Cláudio Jorge 70 – Cláudio Jorge Fazendo Samba – Moacyr Luz E Samba Do Trabalhador Mais Feliz – Zeca Pagodinho Melhor Álbum De Rock Ou De Música Alternativa Em Língua Portuguesa Amarelo – Emicida Little Electric Chicken Heart – Ana Frango Elétrico Letrux Aos Prantos – Letrux Universo Do Canto Falado – Rapadura Na Mão As Flores – Suricato Melhor Álbum De Pop Contemporâneo Em Língua Portuguesa N – Anavitória Enquanto Estamos Distantes – As Bahias E A Cozinha Mineira Apká! – Céu Guaia – Marcelo Jeneci Eu Feat Você – Melim Melhor Álbum De Música Cristã (Língua Portuguesa) Catarse: Lado A – Daniela Araújo Reino – Aline Barros Profundo – Ministério Mergulhar Maria Passa À Frente – Padre Marcelo Rossi Memórias Ii – Eli Soares

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Promessa do forró, cantor Litto Lins lança single ‘200% saudade’

quarta-feira, 30 setembro 2020 por Administrador

Nova música de trabalho está disponível nas plataformas digitais e tem clipe no YouTube. Longe dos palcos por causa da pandemia do novo coronavírus, o cantor Litto Lins lançou durante a quarentena o single "200% saudade". A nova música de trabalho está disponível em todas as plataformas digitais. O artista potiguar também divulgou o clipe oficial no YouTube (veja abaixo). Considerado uma das promessas musicais da atualidade no meio forrozeiro, Litto Lins pretende lançar mais duas músicas este ano e um novo álbum em 2021. Instrumentista e compositor, Litto iniciou seu projeto em 2019, com a proposta de trazer músicas autorais com letras de qualidade ao gênero do forró. No mesmo ano, gravou o DVD "Forró na Essência", no qual resgatou grandes sucessos do forró e fez alusão aos seus compositores, peças importantes nesse cenário. Também lançou dois EP's e dois singles. Na música "Disfarçadamente", contou com a participação de Jonas Esticado. Litto Lins lança clipe de "200% saudade" Divulgação As produções musicais de Litto Lins são assinadas por Ranieri Mazilli, compositor que tem na carreira hits gravados por Wesley Safadão, como "Tentativas em vão", "Coração machucado", "Escravo do amor", "Só Freud explica" e "Eu fui clonado". Litto, por sinal, iniciou sua aptidão musical ainda quando criança por influência de seu pai. Ouviam e cantavam músicas de Luiz Gonzaga, sendo este uma forte influência, mas, se tornou fã de carteirinha de Wesley Safadão, que virou referência no gênero.

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‘O Rei Leão’ vai ter continuação dirigida por Barry Jenkins

quarta-feira, 30 setembro 2020 por Administrador

Sequência do filme de 2019, com diretor de 'Moonlight', ainda não tem previsão de estreia. Mufasa e Simba em cena de 'O Rei Leão' Divulgação A versão realista de "O Rei Leão" (2019) vai ganhar uma continuação dirigida por Barry Jenkins, de "Moonlight" (2016). A sequência realizada com computação gráfica ainda não tem previsão de estreia. "Ao ajudar minha irmã a criar dois meninos jovens durante os anos 1990, eu cresci com esses personagens", afirmou em comunicado o cineasta, que ganhou o Oscar de melhor filme em 2017 por "Moonlight". "Ter a oportunidade de trabalhar com a Disney para expandir esse conto magnífico de amizade, amor e legado enquanto avanço com meu trabalho de narrar as vidas e almas do povo dentro da diáspora africana é um sonho que se torna realidade." A versão realista de 2019 dirigida por Jon Favreau arrecadou mais de US$ 1,6 bilhão em bilheterias ao redor do mundo. O estúdio não falou sobre a história da sequência, mas fontes da revista "Variety" e do site Deadline afirmam que o filme vai ter uma parte dedicada à origem de Mufasa, pai do protagonista Simba.

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Danilo Mesquita e Ravel Andrade caminham com Milton Nascimento no duo Beraderos

quarta-feira, 30 setembro 2020 por Administrador

Cantor apadrinha os artistas e participa de um dos singles autorais que o grupo lança a partir de outubro. ♪ Danilo Mesquita e Ravel Andrade são mais conhecidos como atores, mas também cantam, tocam violão e compõem. Juntos, eles estão em cena desde julho de 2018 como integrantes do projeto musical Beraderos. Nessa rota musical, os caminhos do baiano Danilo e do gaúcho Ravel passam por Minas Gerais e se cruzam com o de Milton Nascimento. Apadrinhado por Milton, o duo Beraderos já se apresentou em casas de shows da cidade do Rio de Janeiro (RJ), com eventuais incursões também pelo circuitos paulistano e mineiro. Como a indústria de shows ainda funciona em marcha lenta por conta da pandemia do covid-19, Beraderos se dedica a ampliar a discografia a partir de outubro com série de singles autorais, desenvolvendo obra fonográfica iniciada em dezembro de 2019 com a edição do single Flor de laranjeira (Ravel Andrade e Rafael Losso). Felicidade, segundo single do Beraderos, desembarca nas plataformas de áudio na quinta-feira, 1º de outubro, com a gravação da música de autoria de Danilo e Ravel. Caminhar, o terceiro single, tem lançamento estrategicamente programado para 26 de outubro, dia do 78º aniversário de Milton Nascimento. Capa de 'Felicidade', segundo single do duo Beraderos Divulgação O cantor se junta a Danilo e a Ravel na interpretação de Caminhar (Danilo Mesquita e Ravel Andrade), música que faz parte da primeira safra de canções do duo ao lado de composições como Arvoredo (Ravel Andrade, Rafael Garcia e Danilo Mesquita), Hortinha (Ravel Andrade), Justo eu (Ravel Andrade) e Me pega (Danilo Mesquita e Ravel Andrade) – todas disponíveis no canal oficial do Beraderos no YouTube em registros ao vivo de shows. Essas músicas já existem desde 2018, mas as gravações a serem apresentadas em singles – através de parceria do selo Nascimento Música com a gravadora Biscoito Fino – foram feitas entre 2019 e 2020 com o toque da banda formada pelos músicos Alexandre Primo Ito (baixo) e Simon Béchemin (fagote). Baixista da banda de Milton Nascimento desde 2015, Alexandre Primo Ito é o produtor musical dessas gravações, também tendo atuado como arranjador das canções do Beraderos em função dividida com o Simon Béchemin (músico de origem francesa) e com Danilo e Ravel. A propósito, o Beraderos se apresenta como grupo, embora o foco das atenções recaia inevitavelmente sobre a dupla formada por Danilo Mesquita e Ravel Andrade, criadores do projeto musical.

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Músicas para descobrir em casa – ‘Encontro’ (Paulinho da Viola, 1968) com Paulinho da Viola

quarta-feira, 30 setembro 2020 por Administrador

Capa de 'Paulinho da Viola', álbum de 1968 em que o artista apresentou o samba 'Encontro' Pedro de Moraes ♪ MÚSICAS PARA DESCOBRIR EM CASA – Encontro (Paulinho da Viola, 1968) com Paulinho da Viola ♪ Lançado em 1968 pela gravadora Odeon, o primeiro álbum solo de Paulinho da Viola foi batizado com o nome desse refinado cantor, compositor e músico carioca que entrou em cena em 1960 no bloco carnavalesco Foliões da Rua Anália e que começou a ganhar certa projeção a partir de 1964. O álbum foi pautado por pomposos arranjos orquestrais. Criados pelos maestros Lindolpho Gaya (1921 – 1987) e Nelson Martins dos Santos (1927 – 1996), o Nelsinho, esses arranjos por vezes contrastaram no disco com a natureza geralmente íntima do cancioneiro autoral de Paulinho. Contudo, um dos sambas mais lindos – e menos conhecidos – do compositor apareceu nesse álbum em arranjo em que o maestro Nelsinho deu a devida ênfase somente ao toque do violão de Paulinho da Viola. Trata-se de Encontro, samba da lavra solitária do compositor. Nunca mais abordado por Paulinho, Encontro é samba interiorizado em que o compositor exprime o arroubo da paixão súbita por mulher de nome ignorado pelo apaixonado. O amor à primeira vista bate forte no peito comprimido do eu-lírico do samba. Encontro se desenrola em tom melancólico – tônica na obra do artista, como ficaria evidente nos anos 1970, década áurea da produção autoral do compositor –com doses de lirismo romântico quando o apaixonado enfim se revela diante da musa da paixão sem fazer gênero por saber que nada tem além da viola e do arrebatamento. “Meu pobre samba é a rosa que penso te oferecer”, canta Paulinho da Viola, em um dos versos de Encontro que exemplificam a sensibilidade lírica da letra. Esquecido no álbum Paulinho da Viola, o samba Encontro mereceu somente uma regravação desde 1968. Foi a feita pela cantora paulistana Ilana Volcov – voz revelada no grupo Barbatuques – no primoroso álbum Banguê (2010). Com letra e (bela) melodia em simbiose, o samba Encontro é música que merece ser descoberta, inclusive pelo próprio Paulinho da Viola. ♪ Ficha técnica da Música para descobrir em casa 38 : Título: Encontro Compositor: Paulinho da Viola Intérprete original: Paulinho da Viola Álbum da gravação original: Paulinho da Viola Ano da gravação original: 1968 Regravações que merecem menções: a da cantora Ilana Volcov no álbum Banguê (2010). ♪ Eis a letra da música Encontro : “Guardei o teu olhar, mas teu nome eu não sabia E a vida para mim Começou naquele dia Eu andava pelas ruas Te sonhando, te esperando Te sentindo em cada samba Que do coração tirei Teu nome era segredo, mas ninguém quis me dizer E o mundo não sabia o quanto eu esperei 'Alô, Alô, é o moço que canta samba Sou eu a moça da festa Tenho em meu nome Maria Tenho andado em tua vida, pelo que ouço dizer Faz um samba com meu nome Que eu me encontro com você' Alô, alô, respondi 'farei agora' Por favor, não vai embora que eu preciso te dizer Que a não ser minha viola não tenho muito na vida Meu pobre samba é a rosa que penso te oferecer Guardei o nosso encontro, teu sorriso, teus encantos E procurei todo mundo pra contar o que senti Cantei o meu samba em teu nome E vi no mundo o espanto A ninguém guardei segredo Do amor que consegui A ninguém guardei segredo Do amor que consegui Guardei o teu olhar, mas teu nome…”

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‘Libelu – Abaixo a ditadura’ lembra grupo que desafiou regras à esquerda e à direita nos anos 70

quarta-feira, 30 setembro 2020 por Administrador

Movimento surgido na USP que combateu o regime militar e rompeu com modelos culturais da época é tema de documentário exibido nesta quarta-feira (30) no festival É Tudo Verdade. Cartaz do filme 'Libelu – Abaixo a ditadura' Divulgação Uma balbúrdia bem organizada. Esse pode ser resumo de "Libelu – Abaixo a ditadura", documentário sobre um grupo de estudantes que enfrentou o regime militar e desafiou modelos de comportamento na oposição na década de 1970, de forma arrojada na política e na cultura. O filme estreia nesta quarta-feira (30), no festival de documentários É Tudo Verdade, que acontece online neste ano. A exibição é às 21h, com acesso gratuito na plataforma Looke. O grupo Liberdade e Luta surgiu em 1976, na Universidade de São Paulo (USP), e ganhou o apelido "Libelu" de outros estudantes de esquerda que os viam como inconsequentes. Os grupos mais sisudos estranhavam os cartazes irreverentes, as festas com rock e os discursos atrevidos. O documentário é construído com entrevistas dos membros hoje em dia no Prédio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. O diretor estreante Diógenes Muniz investiga as histórias da época e a perspectiva atual dos ex-estudantes que seguiram caminhos diversos. Prédio da faculdade de arquitetura da USP nos anos 1970. No mesmo local foram gravadas as entrevistas do filme Libelu – Abaixo a ditadura Divulgação / Libelu – Abaixo a Ditadura Entre os ex-Libelu que contam suas histórias no filme estão o economista Eduardo Giannetti, o cientista político Demétrio Magnoli, a jornalista Laura Capiglione, o crítico gastronômico Josimar Melo e o jornalista e músico Cadão Volpato. O jornalista Reinaldo Azevedo, que fez parte do grupo, mas não participou tão ativamente quanto os outros, também aparece. O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, que liderou atividades do Libelu em Ribeirão Preto (SP), é o único que fala de casa, em prisão domiciliar. Balbúrdia com base As histórias contadas no filme revelam como o grupo que dava as melhores festas e era acusado se ser imprudente tinha, na verdade, disciplina e reflexão avançada. Josimar Melo conta de como propôs levar o grito "abaixo a ditadura" de volta aos protestos após o período mais duro de repressão após o Ato Institucional nº 5. Os outros grupos de estudantes julgavam que ainda não era a hora. Mas o grito teve apoio na rua. Cadão Volpato descreve experimentos nas táticas de manifestações. Algumas vezes os opositores se uniam aos gritos de "abaixo a ditadura" por pouco tempo e depois se dispersavam, em vários pequenos protestos que não davam chance de a polícia agir. Eram atos de coragem, mas também partiam de uma leitura do contexto de que, mesmo com o medo e o trauma da luta armada, o regime não tinha tanta força para realizar o mesmo tipo de repressão de uma década atrás. O filme mostra como a maior parte dos membros foi saindo da militância aos poucos, e trilhando carreiras em outras áreas, até no campo ideológico oposto. Mesmo por pouco tempo, assim como os protestos-relâmpago descritos por Cadão Volpato, o Libelu foi uma ousadia bem-sucedida. O documentário é uma produção e distribuição da Boulevard Filmes em coprodução com Canal Brasil, Globo Filmes e Globo News. Cena de 'Libelu – Abaixo a ditadura' Divlugação – Libelu – Abaixo a Ditadura

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Da detenção ao estrelato, Orochi conta como fez ‘da queda trampolim’ para virar ídolo do rap

quarta-feira, 30 setembro 2020 por Administrador

Cantor carioca encabeça bom momento do trap nacional, ao lado de Xamã e Matuê. Mas diz que falta investimento no gênero: 'Nível do Brasil ainda é inferior por uma questão de infraestrutura'. O rapper Orochi Pedro Darua / Divulgação O rapper Orochi estava a caminho de um show quando foi parado pela Polícia Rodoviária e acabou detido por porte de drogas e desacato a autoridades, em março de 2019. Na época, ele já era conhecido no meio do hip hop, mas o episódio foi o início de um ponto de virada, que acabou tornando o cantor famoso muito além da bolha do gênero. Levado à delegacia e liberado em seguida, ele demorou pouco mais de uma semana para lançar “Balão”, música que faz referência ao caso e a informações falsas com seu nome, que circularam na imprensa. Foi seu primeiro grande hit. Até hoje o clipe é o mais visto dele no YouTube, com mais de 115 milhões de visualizações. “Estava passando por um momento muito forte da minha vida, uma transição complicada. Estava perdendo meu avô, a mídia estava tentando me colocar como errado…”, lembra, em entrevista ao G1. “Foi uma música fácil de escrever porque estava sentindo muita coisa, estava revoltado.” “Fiz da queda trampolim. Às vezes a gente tem que agradecer até as coisas que não são tão boas. Essa música salvou minha vida, salvou minha família.” Celebridade “Balão” é uma das faixas do álbum de estreia do rapper, “Celebridade”, um conceito que Orochi passou a conhecer bem. 'Celebridade' é o álbum de estreia de Orochi Divulgação Aos 21 anos, ele é um dos símbolos de uma geração de artistas que nunca dependeu do rádio ou de aparições na TV para fazer sucesso. Fez seu nome nas batalhas de rima em São Gonçalo, no Rio. Em 2015, com apenas 16 anos, conquistou o título de campeão nacional de freestyle. Depois, participou de dois dos projetos audiovisuais mais populares do rap, o Poetas no Topo, em 2017, e Poesia Acústica, no ano seguinte. Mesmo antes do primeiro disco, Orochi já acumulava uma legião de seguidores nas redes sociais. Hoje são 3,5 milhões no Instagram e mais de 3 milhões de ouvintes mensais no Spotify, números que lhe proporcionam uma rotina de ostentação que ele faz questão de narrar nas músicas. “Celebridade” é um disco que fala das vitórias do rapper. E, por causa disso, também é sobre se tornar um modelo para outros jovens da periferia. “Eles olham pra gente como se fossemos heróis. Nos tornamos um estilo de vida, que pode ser um caminho para o menor não ir para a boca de fumo”, diz. O álbum foi pensado para consolidar o repertório de um show do rapper, mas saiu justamente quando as apresentações ao vivo foram suspensas por causa da pandemia do coronavírus. “Pensamos em adiar, mas chegamos à conclusão de que poderia ser uma jogada boa, uma novidade para as pessoas ouvirem em casa. E deu certo.” Seis meses de quarentena depois, “Celebridade” se tornou uma das pedras fundamentais do trap nacional. Ao lado de Xamã e Matuê, que também têm trabalhos recentes bem-sucedidos (os discos “O iluminado” e “Máquina do tempo”, respectivamente), Orochi encabeça um bom momento do subgênero do rap de batidas mais arrastadas e graves no país. Popular há vários anos nos Estados Unidos, o trap tem ido além das referências estrangeiras para encontrar um caminho mais brasileiro. Mas ainda falta investimento, na opinião do rapper. “O nível do Brasil ainda é inferior por uma questão de infraestrutura. Um evento nos EUA tem uma estrutura muito maior”, avalia. “Mas já somos referência. É o que sempre digo: a gente é gringo para os gringos. Quando todo mundo entender isso, vamos ter mais caminhos pra trilhar.”

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Como Enola Holmes: 4 mulheres da vida real ofuscadas por seus irmãos mais famosos

quarta-feira, 30 setembro 2020 por Administrador

Na ficção, a irmã de Sherlock Holmes é lembrada agora em uma estreia da Netflix; a BBC celebra algumas irmãs não ficcionais esquecidas na história. Enola, a irmã mais nova dos Holmes no filme da Netflix, passou a infância aprendendo jiu jitsu, química, literatura e a resolução de anagramas, todos estudos não convencionais para meninas da Era Vitoriana Cortesia/Netflix via BBC Por que irmãs muitas vezes vivem à sombra de seus irmãos? Essa é a questão central do novo filme da Netflix, "Enola Holmes". O filme é uma adaptação da série de romances de Nancy Springer, de 2006, sobre as aventuras da irmã mais nova de Sherlock Holmes, Enola. Com Millie Bobby Brown, que fez o papel de Eleven na série "Stranger Things", no papel principal, o filme captura as alegrias e dificuldades de ser uma jovem mulher na Inglaterra vitoriana. É claro que Enola Holmes, assim como Sherlock, é uma personagem de ficção. Mas, para coincidir com o lançamento do filme, a Netflix ergueu estátuas de mulheres históricas não ficcionais que foram ofuscadas por seus irmãos mais famosos em todo o país. Trailer de 'Enola Holmes' A BBC conta a história de Enola Holmes e das mulheres reais, irmãs ofuscadas, que estão sendo celebradas agora. 1. Frances 'Fanny' Elizabeth Dickens Nascimento: 1810 Morte: 1848 Profissão: Musicista profissional Irmão: Charles Dickens Estátua: Portsmouth Guildhall Square, sul da Inglaterra Na Praça Guildhall, de Portsmouth, em frente à estátua de um dos autores britânicos mais famosos, Charles Dickens, está uma estátua de sua irmã mais velha, Frances Elizabeth Dickens. "Fanny", como era conhecida por sua família, era uma música talentosa e grande parte da infância de Dickens foi passada à sombra de sua irmã. Aos 13 anos, em 1823, Fanny ganhou uma vaga na recém-inaugurada Royal Academy of Music (RAM) de Londres, onde foi ensinada por Isaac Ignaz Moscheles, amigo de Mendelssohn e Beethoven. Ela aprendeu canto e piano, logo indo muito mais à frente de todos ao seu redor, muito antes de seu irmão sequer pensar em pegar uma caneta. Frances Dickens em frente à estátua de seu irmão Charles em Portsmouth, Inglaterra, sua cidade natal Cortesia/Netflix via BBC Muitos acreditavam que os talentos de Fanny, não os de seu irmão mais novo, fariam uma fortuna para a família, e ela logo se tornou professora na Royal Academy e também musicista profissional. Mas em 1837 Fanny casou-se com outro ex-aluno da RAM, Henry Burnett, e, como era esperado de uma esposa e mãe na época, deixou sua carreira. Ela continuou a influenciar sua família, e os problemas de saúde de seu filho, Henry, inspiraram Charles a criar o famoso personagem Tiny Tim no livro A Christmas Carol. Saúde debilitada era algo que acometia a família. Fanny morreu de tuberculose aos 38 anos, deixando seu irmão mais novo arrasado. 2. Mary Hardy Nascimento: 1841 Morte: 1915 Profissão: Professora Irmão: Thomas Hardy Estátua: Dorchester, sudoeste da Inglaterra Em Dorchester, a famosa estátua de Thomas Hardy, autor de Far From The Madding Crowd (Longe da Multidão), é acompanhada por uma de suas irmãs, Mary. Embora não fosse uma autora célebre, Mary também tinha um profundo amor pelas palavras e levou uma vida como uma mulher vitoriana independente ao se tornar uma professora. Mary em frente à estátua de seu irmão, o escritor Thomas Hardy, em Dorchester, na Inglaterra Cortesia/Netflix via BBC É o histórico da família Hardy que torna as conquistas deste casal de irmão e irmã tão únicas. Nascido em um pequeno vilarejo de Dorset, o pai de Mary era um construtor local, e sua mãe, Jemima, uma cozinheira. Foi Jemima quem exerceu a maior influência na vida de seus dois filhos, porque acreditava que a educação, não o casamento, deveria ser o objetivo de todos os seus filhos. Para Mary, isso levou a um amor eterno pelo ensino e, em 1862, ela escreveu ao irmão sobre sua mais recente nomeação: "O salário é de 40 libras por ano, com um jardim e uma casa parcialmente mobiliada. Tenho que tocar órgão na Igreja". 3. Princesa Helena Augusta Vitória, ou Helena do Reino Unido Nascimento: 1846 Morte: 1923 Conhecida por: Campanha pela enfermagem Irmão: Eduardo VII Estátua: Birmingham, centro-oeste da Inglaterra As armadilhas da realeza pouco fazem para impedir que o legado de uma irmã seja ofuscado por seu irmão, como a princesa Helena Augusta Vitória, ou Helena do Reino Unido, iria descobrir. Como quinta filha da rainha Vitória e do príncipe Albert, Helena estava longe de ser importante na linha de sucessão, mas ela fez um trabalho incansável na campanha pelas enfermeiras britânicas. A princesa Helena do Reino Unido na frente de seu irmão, o Rei Eduardo VII Cortesia/Netflix via BBC Além de ser um dos membros fundadores da Cruz Vermelha, a princesa Helena também foi a presidente fundadora da Workhouse Infirmary Nurses Association e da Royal British Nurses Association (RBNA), associações de enfermagem do Reino Unido. Durante a Guerra Franco-Prussiana, ela desempenhou um papel fundamental no recrutamento de enfermeiras e na organização de suprimentos de socorro para a linha de frente. Depois da guerra, foi sua campanha determinada em nome da RBNA que a colocou em um conflito surpreendente com uma de enfermeiras britânicas mais famosas, Florence Nightingale. Naquela época, não havia registro formal para enfermeiras no Reino Unido e nenhuma organização específica que monitorasse seu treinamento e qualificações. Isso significava que a enfermagem não era vista como uma profissão nobre ou honrada, mas aberta a fraudes e deturpações. A princesa acreditava que uma das coisas mais importantes que ela poderia fazer era apoiar um registro oficial para melhorar "a educação e o status daquelas mulheres devotadas e abnegadas, cujas vidas inteiras foram dedicadas a cuidar dos doentes, sofredores e moribundos ". Mas Florence Nightingale argumentou que isso excluiria as mulheres da classe trabalhadora, que não poderiam passar em um exame escrito para serem incluídas no registro. Em 1919, após décadas de campanha, no entanto, a princesa viu passar a Lei do Registro de Enfermeiros, criando a profissão que conhecemos hoje. 4. Maria Anna 'Nannerl' Mozart Nascimento: 1751 Morte: 1829 Profissão: Musicista Irmão: Wolfgang Amadeus Mozart Estátua: Bath, sudoeste da Inglaterra Nos Jardins de Bath está um pequeno monumento ao jovem Wolfgang Amadeus Mozart. A ele se junta agora uma estátua de sua irmã, a talentosa tocadora de cravo Maria Anna 'Nannerl' Mozart. Quatro anos mais velha que Wolfgang, Nannerl foi treinada desde cedo para ser um prodígio musical. Seu pai, Leopold, viajou com ela pela Europa e, mesmo quando seu irmão mais novo se juntava a ela, muitas vezes era Nannerl quem recebia o maior faturamento, não Mozart. Em 1763, quando Nannerl tinha cerca de 12 anos, escreveu o seu pai, ela tocava "com tanta habilidade que o mundo fala dela e se maravilha com ela". O relacionamento de Nannerl com Mozart foi de alegria e companheirismo. Quando crianças, eles inventaram um mundo secreto privado chamado "Reino de Back", que governaram juntos. À medida que os talentos do próprio Mozart cresciam, ele escreveu uma série de composições para sua irmã tocar, incluindo Prelúdio e Fantasia nº 1 com fuga em Dó maior, K. 394 de 1782. Mas o estrelato de Nannerl logo foi tirado dela. À medida que ficava mais velha, ela não era mais vista como uma criança prodígio, mas sim como uma mulher, e a ideia de uma mulher ganhando dinheiro com música foi vista como profundamente desonrosa (ela teria que se apresentar de graça para que fosse considerada respeitável – mas não ganharia nenhum dinheiro para seu pai). Há menções do próprio Mozart de que ela tinha começado a compor sua própria música, mas infelizmente nenhuma sobreviveu e seu legado musical foi esquecido quando seu irmão alcançou as alturas. 5. Enola Holmes Conhecida por: Detetive ficcional Irmão: Sherlock Holmes Estátua: Londres E isso nos leva a Enola Holmes, que em breve terá uma estátua ao lado de seu estimado irmão detetive em Baker Street, Londres. Embora seja uma obra de ficção, Enola é uma entre uma longa fila de detetives mulheres que talvez tenham sido esquecidas pela história. Alguns dos primeiros romances policiais não eram sobre os "Sherlocks" do passado, mas suas contemporâneas. The Female Detective, e Revelations of a Lady Detective, ambos publicados em 1864, estavam cheios de histórias de intriga e investigação pelas heroínas de outrora. E "mulheres detetives" não existiam apenas nas páginas de ficção. Os jornais vitorianos frequentemente traziam relatos de investigadoras particulares contratadas para investigar casos criminais, e até mesmo pela própria Scotland Yard.

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