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Nasce filho de Joaquin Phoenix e Rooney Mara; nome é homenagem a irmão do ator

segunda-feira, 28 setembro 2020 por Administrador

Segundo o site NME, o diretor Victor Kossakovsky deu a notícia no palco do Festival de Cinema de Zurique. Joaquin Phoenix celebra Oscar ao lado da noiva, Rooney Mara, comendo hambúrguer vegano Reprodução/Instagram/Greg Williams Nasceu o filho de Joaquin Phoenix e Rooney Mara. Segundo o site NME, a informação foi revelada pelo diretor Victor Kossakovsky durante a promoção do filme "Gunda" no Festival de Cinema de Zurique. Joaquin Phoenix é produtor executivo do filme e Victor explicou no palco sobre sua ausência: "Ele acabou de ter um bebê e seu nome… um lindo filho chamado River, então ele não pode promover o filme agora." O nome escolhido pelo casal é uma homenagem ao irmão do ator, River Phoenix, que morreu aos 23 anos em 1993. Durante a premiação do Oscar 2020, em fevereiro, Joaquin falou sobre o irmão ao receber a estatueta de Melhor Ator por "Coringa". "Quando ele tinha 17 anos, meu irmão escreveu isso. Ele disse: 'corram ao resgate com amor, e paz será o resultado'." Olhar Em Pauta: Joaquin Phoenix faz discurso contra racismo ao ser premiado no Bafta

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Angélica, Xuxa e Eliana se reencontram e posam juntas: ‘Todo mundo tá feliz’

segunda-feira, 28 setembro 2020 por Administrador

As 3 apresentadoras, que já foram alvos de boatos sobre rivalidade, levaram nostalgia à internet. Luciano Huck e Junno Andrade também participaram do encontro. Angélica, Xuxa e Eliana se reencontram e posam para fotos Reprodução/Instagram As apresentadoras Angélica, 46, Xuxa, 57, e Eliana, 46, levaram nostalgia à internet em um reencontro neste domingo (27). As três loiras, que se dividiam em programas infantis na TV nos anos 1990 e 2000 e já foram alvos de boatos sobre rivalidade, posaram para fotos e gravaram vídeos juntas. Luciano Huck, marido de Angélica, e Junno Andrade, namorado de Xuxa, também estavam presentes. Initial plugin text "Tenho certeza que consigo escutar um coro de 'Vou de taxi', 'Os dedinhos'… porque todo mundo tá feliz", escreveu Xuxa em uma postagem no Instagram, fazendo referência a músicas que ficaram famosas nas vozes das três apresentadoras. Angélica e Eliana também publicaram registros do momento. "Devidamente testadas [para o coronavírus], resolvemos nos reunir para matar a saudade e dar boas risadas. Foram horas sem ninguém pegar o celular, algo raro nos dias de hoje", disse Eliana. Initial plugin text

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A cantora que diz que o movimento ‘body positive’ de autoestima foi ‘sequestrado’ por quem não precisa dele

segunda-feira, 28 setembro 2020 por Administrador

A estrela pop Lizzo diz que o movimento foi sequestrado por aqueles que não precisam se beneficiar dele. Lizzo vence o primeiro Grammy da cerimônia KEVIN WINTER / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP A cantora americana vencedora de três prêmios Grammy, Lizzo, acredita que o movimento "body positive" foi transformado em algo "comercial" pelo mainstream e sequestrado por aqueles que não precisam dele. Ela fez os comentários enquanto comemorava ser a "primeira mulher negra grande" a aparecer na capa da revista Vogue. O body positive ou body positivity prega a aceitação de todas as formas e tamanhos de corpos. "É comercial", disse a estrela de Truth Hurts. "Agora, você olha para a hashtag 'body positive' e vê meninas pequenas e com algumas curvas." E continuou: "Muitas garotas brancas. E eu não acho nada sobre isso porque a inclusão é o tema da minha mensagem sempre". Lizzo canta no Brit Awards 2020, em Londres Joel C Ryan/Invision/AP A artista de 32 anos disse que estava feliz que o movimento tivesse se popularizado, mas que não gostou de como as pessoas para quem o termo foi criado "não estão se beneficiando dele". "Meninas com costas gordas, meninas com barrigas caindo, meninas com coxas que não são separadas, que se sobrepõem", disse ela. "Garotas com estrias. Garotas que estão no clube dos maiores tamanhos." "Elas precisam se beneficiar do… efeito no mainstream do movimento body positive. Mas como tudo que se torna popular, se transforma. Isso se torna — você sabe, se torna aceitável." 'Ser gordo é normal' A pop star confirmou sua posição como um dos nomes mais respeitados da música moderna ao conquistar três prêmios Grammy, incluindo o de melhor performance solo pop por Truth Hurts, em janeiro. Ela disse que, a essa altura, seria preguiça da parte dela apenas "dizer que sou positive body", e que o próximo passo seria normalizar corpos maiores. "Eu gostaria de ter um corpo padrão", continuou. "Eu quero normalizar meu corpo. E não apenas ficar tipo, 'Ooh, olha esse movimento que legal. Ser gordo é positivo para o corpo'." "Não, ser gordo é normal. Acho que agora devo isso às pessoas que começaram esse movimento. Não apenas parar por aqui. Temos que deixar as pessoas desconfortáveis ​​de novo para que possamos continuar mudando. Lizzo canta em pocket show no Rio de Janeiro Carlos Brito/G1 "Mudar é sempre desconfortável, certo?" O tema do peso corporal voltou à agenda mais uma vez durante a pandemia do coronavírus. Em agosto, uma análise global sugeriu que ser obeso dobra o risco de precisar de um tratamento hospitalar quando alguém é infectado pelo vírus e aumenta o risco de morte em quase 50%.

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Leilão de objetos dos Beatles tem óculos de John Lennon por até R$ 280 mil

sexta-feira, 25 setembro 2020 por Administrador

Outros objetos como uma cópia autografada do primeiro single do quarteto, 'Love me do', serão leiloados pela casa britânica Sotheby's. Óculos que foram de John Lennon vão a leilão REUTERS/John Sibley Gostaria de ter um pedaço da história do pop? A Sotheby's realizará um leilão online em setembro com objetos de memorabília dos Beatles para marcar o 50º aniversário da separação da banda britânica. A venda oferece itens que abrangem toda a carreira da banda, incluindo uma cópia autografada do primeiro single do quarteto, de 1962, "Love Me Do", avaliado em até 20 mil libras (cerca de 140 mil reais). Primeiro single dos Beatles, Love me do, em vinil original autografado, vai a leilão REUTERS/John Sibley Outros itens à venda incluem um par de óculos inconfundíveis de John Lennon, avaliados entre 30 mil e 40 mil libras (280 mil reais), e sua advertência de detenção escolar, estimada em cerca de 5 mil libras (35 mil reais), que detalha um registro de seu mau comportamento quando menino. Um relógio Cartier de 1966, estimado em até 25 mil libras (175 mil reais), também está à venda. Ele pertenceu ao empresário da banda, Brian Epstein, cuja morte em 1967 foi considerada um fator-chave para a eventual separação dos quatro rapazes de Liverpool.

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Helio Flanders e Momo se afinam na beleza do poético single ‘Como se a solidão fosse um crime’

sexta-feira, 25 setembro 2020 por Administrador

Capa do single 'Como se a solidão fosse um crime', de Momo e Helio Flanders Reprodução Resenha de single Título: Como se a solidão fosse um crime Intérpretes: Momo e Helio Flanders Compositores: Momo e Helio Flanders Gravadora: Lab 344 Cotação: * * * * ♪ Primeira parceria de Helio Flanders com Momo, artistas brasileiros aproximados por Tomaz Di Cunto em Lisboa (Portugal) no fim de 2019, Como se a solidão fosse um crime poderia figurar no estupendo primeiro álbum solo de Flanders, Uma temporada fora de mim (2015). Mas faz parte de Sail your boat into my sea, EP que Momo apresenta na sexta-feira, 25 de setembro. Lançado nesta quinta-feira, 24, véspera da edição do EP, o single Como se a solidão fosse um crime está ambientado em íntima atmosfera poética que remete ao cancioneiro de Momo e ao único disco solo de Flanders. A melancólica melodia é de Momo. A letra é de Flanders e tem versos que pertencem ao primeiro (ainda inédito) livro do compositor e vocalista da banda Vanguart. Em perfeita sintonia, música e letra se afinam na beleza potencializada pelo arranjo que harmoniza piano elétrico Wurlitzer, vibrafone e mellotron – tocados por Flanders – com os toques do violão e do baixo de Momo. Nesse suave clima indie, Momo e Flanders derramam poesia de alta estirpe e se alternam no canto dos versos dessa música que valoriza o EP bilíngue gravado por Momo em português e em inglês com produção musical do norte-americano Tom Biller e com músicas como Rosto zen (Momo e Thiago Camelo) e Till the end of summer time (Momo), lançadas em maio para anunciar o disco. Como se a solidão fosse um crime está entre o que de melhor foi produzido tanto por Helio Flanders como por Momo. ♪ Eis a letra poética de Como se a solidão fosse um crime (Momo e Helio Flanders): “Quando você me procurar Talvez eu já esteja habitando a tua sombra Mas, ainda assim, seremos nós Como se a solidão fosse um crime Quando você se sentir só Sempre haverá uma canção pra te salvar Quando você quiser chorar Olha pra nuvens e elas vão aquarelar Tuas lágrimas como uma chuva colorida Quando você sentir frio Toca teu corpo onde vir Uma estrela E mil fagulhas vão cair do teu lado Quando sentir saudade de mim, Lembra que o mundo todo existe Dentro de você”

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Zé Maria, cantor lançado por Ney Matogrosso, volta ao disco

sexta-feira, 25 setembro 2020 por Administrador

Artista potiguar apresenta cinco músicas inéditas no EP 'Minha divina inspiração'. Zé Maria lança o EP pelo selo de Ney Matogrosso, em parceria com a gravadora Som Livre Divulgação ♪ Em outubro de 2017, o cantor, compositor e músico potiguar Zé Maria ganhou projeção nacional ao ser apresentado por Ney Matogrosso. Em parceria com a gravadora Som Livre, Ney abriu o selo Matogrosso Produções Artísticas com a edição de Pescador, álbum em que Zé Maria apresentou onze inéditas músicas autorais gravadas com arranjos e produção musical de Rodrigo Campello. Após três anos e um single (Terceira música, lançado em 2019), o artista volta ao mercado fonográfico com o EP Minha divina inspiração, também editado pelo selo Matogrosso via Som Livre. O disco está sendo lançado nesta quinta-feira, 24 de setembro. Neste EP, Zé Maria apresenta cinco músicas, sendo quatro de lavra própria. Todas as composições são inéditas em disco. A safra autoral do EP é formada pelas músicas Minha divina inspiração (Zé Maria), Vou bolar (Zé Maria), Astuta (Zé Maria e Hálison Sousa) e Sofro e choro por você (Zé Maria). Parceria de Luiz Fidelis com Betinha Sarom), De boca em boca completa o repertório do EP Minha divina inspiração. Capa do EP 'Minha divina inspiração', de Zé Maria Divulgação

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Músicas para descobrir em casa – ‘Quando fugias de mim’ (Alceu Valença, 2001) com Alceu Valença

sexta-feira, 25 setembro 2020 por Administrador

Capa de 'Forró lunar', álbum de Alceu Valença que apresentou a gravação original da música 'Quando fugias de mim' Daniel Mattar ♪ MÚSICAS PARA DESCOBRIR EM CASA – Quando fugias de mim (Alceu Valença, 2001) com Alceu Valença ♪ Álbum lançado por Alceu Valença em 2001, Forró lunar foi disco pautado pela vivacidade dos gêneros musicais nordestinos genericamente rotulados como forró. O artista pernambucano fez questão de gravar o disco no Recife (PE), em fevereiro daquele ano de 2011, para viabilizar a presença de músicos locais, tarimbados no toque do forró, como o sanfoneiro Chiquinho Ceará e o percussionista Ivo, virtuose do pandeiro e discípulo do Rei do ritmo Jackson do Pandeiro (1919 – 1982). A intenção do cantor foi fazer disco com a sonoridade moderna do forró estilo pé-de-serra. Contudo, como quase todo álbum de Alceu Valença, Forró lunar apresentou música mais existencialista, Quando fugias de mim. Parceria do compositor com o ator e poeta Emmanoel Cavalcanti, autor dos versos ansiosos da letra que exprime a angústia do eu-lírico da canção diante do amor que escapa e atropela o desejo, Quando fugias de mim conectou a eletricidade do canto de Alceu à sonoridade acústica do álbum Forró lunar. Produtor do disco gravado sob direção artística do próprio Alceu Valença, o guitarrista Paulo Rafael manuseou as 12 cordas do violão ovation que conduz a levada do arranjo, em harmonia com o toque do violoncelo de Lui Coimbra. Além de Alceu, somente Amelinha deu voz às angústias sentimentais de Quando fugias de mim no álbum Janelas do Brasil (2011) em bela gravação arranjada pelo violonista Dino Barioni. Na sequência, a cantora incluiu a canção no show derivado do disco e perpetuado no CD e DVD Janelas do Brasil ao vivo (2013). Ainda assim, Quando tu fugias de mim é música que ainda merece ser descoberta por outros intérpretes. ♪ Ficha técnica da Música para descobrir em casa 33 : Título: Quando fugias de mim Compositores: Alceu Valença e Emmanoel Cavalcanti Intérprete original: Alceu Valença Álbum da gravação original: Forró lunar Ano da gravação original: 2001 Regravações que merecem menções: a de Amelinha nos álbuns Janelas do Brasil (2011) e Janelas do Brasil ao vivo (2013). ♪ Eis a letra da música Quando fugias de mim : “Ai, ai… Meu amor, tome cuidado Não me deixe desolado Como se eu fosse cair Cair Feito chuva de peneira Feito onda traiçoeira Derramada sobre ti Eu vi Meu desejo atropelado Teu olhar angustiado Quando fugias de mim E assim Mudamos de itinerário E nosso transitar diário Era avenida sem fim Era avenida sem fim Era avenida sem fim Era avenida sem fim Era avenida sem fim…”

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Lives de hoje: Gusttavo Lima e Daniel, Duda Beat, Nando Reis e mais shows para ver em casa

sexta-feira, 25 setembro 2020 por Administrador

Turma do Pagode faz show em drive-in em Porto Alegre e apresentação será transmitida on-line. Veja horários das transmissões desta sexta (25). Gusttavo Lima, Daniel, Duda Beat e Nando Reis fazem lives nesta sexta (24) Reprodução/YouTube; Globo/Fábio Rocha; Fernando Tomaz/Divulgação; Jorge Bispo/Divulgação Gusttavo Lima e Daniel, Duda Beat e Nando Reis estão entre os artistas que fazem lives nesta sexta (25). Veja a lista completa com horários das lives abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Veja horários e links: Baianeiros (Globo Minas) – 13h30 – Link Celso e Pedro Viáfora (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Gusttavo Lima e Daniel – 20h – Link Latejo – Xofan e João Sirangelo – 20h – Link Turma do Pagode – 21:10 – Link Duda Beat e Nando Reis – 21h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Semana Pop mostra os momentos em lives que saíram do controle

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Matuê bate recorde nas paradas com rap que une influência de Chorão a ‘experiências psicodélicas’

sexta-feira, 25 setembro 2020 por Administrador

Rapper cearense fala ao G1 sobre 'Máquina do tempo', álbum que superou cifras de Lady Gaga e Anitta em streaming. Ele populariza no Brasil o trap, vertente 'chapada' do rap do sul dos EUA. A lista de músicas mais tocadas em streaming no Brasil nunca teve tantas faixas de rap nacional nos primeiros lugares – todas do mesmo artista. “Elas ficam bem soltas, bem aleatórias ali, né? Têm dois 'funkão', aí Matuê, aí depois dois sertanejos, e Matuê”, descreve o próprio cantor. Ouça acima, no podcast G1 Ouviu, a história de Matuê e do disco 'Máquina do tempo'. O rapper cearense teve a melhor semana de estreia de um disco na história do Spotify no país. "Máquina do tempo" saiu em 10 de setembro e emplacou todas as sete faixas entre as 15 mais tocadas no Spotify no Brasil no dia, um feito inédito. Outra barreira quebrada: as faixas foram ouvidas 23,7 milhões de vezes em sete dias, superando recordes semanais anteriores de álbuns Lady Gaga e Anitta, segundo o Spotify. As faixas cheias de psicodelia, sexo e efeitos de voz furaram a bolha dos fãs de trap. O subgênero do rap, de batidas arrastadas e graves, é popular há vários anos nos EUA e cresce no Brasil. Quem é Matuê? "Máquina do tempo" é o primeiro álbum de Matheus Brasileiro Aguiar, 26 anos. Mas sua carreira já ganha força há quatro anos em faixas avulsas. Com sucessos como "Anos luz" e "Kenny G", acumulou fãs e detratores. O trap feito de forma mais acessível e melódica gerou reação de gente que posa como entendida do estilo nas redes sociais. A frase "Matuê não é trap" virou quase um bordão, repetida nas redes por gente que torce o nariz para ele. Saiba mais: do trap ao rap acústico, qual é a do novo hip hop brasileiro? Capa do álbum 'Máquina do tempo', de Matuê Divulgação O próprio Matuê já brinca com essa “acusação” de que não faz trap de verdade. Em “A morte do Autotune” (2018), ele citou de forma dramática o efeito de voz comum no trap. No hit "Kenny G" (2019), imitou com desprezo os fãs de rap que falam "eu não gosto de Matuê, não". EUA e Ceará Um fato em sua biografia virou lenda entre fãs e "haters". Matuê morou nos EUA entre a infância e a adolescência. Mas ao contrário do que se diz nas redes, não houve glamour. Ele resume a experiência na gringa, dos 8 aos 11 anos, como "interessante": "Meus pais botaram tudo a jogo para ir para lá e de início a gente tinha só o básico. A gente estava até em uma situação de dormir no chão inicialmente. E com o passar do tempo, quando você começa a conquistar o básico, começa a ter uma vida digna". Lá, ele acompanhou os movimentos de rap e trap mais de perto. Mas a família teve que voltar para o Ceará para ficar perto da avó, que estava com câncer. Professora de artes, ela foi responsável por memórias de música do Nordeste na infância. "Apesar de não ter sido uma coisa de educação, foi mais 'vamos brincar ali', ela tocando acordeon, tocando teclado e muito forró, bem tradicional da nossa cultura. Isso ficou com certeza, ficou muito", diz. "Infelizmente ela faleceu um ano depois e, para mim, isso foi uma situação muito difícil, porque eu não tinha muita conexão com as outras pessoas da minha família. Ela, para mim, era a guia, era a pessoa que me criava", ele lembra. Matuê no Planeta Atlântida 2020. André feltes/ Agência Preview Trap sem armadilha O adolescente com referências norte-americanas acabou mergulhando no gênero que mais representa os jovens dos EUA hoje. Mas ele não quer se prender ao trap. "Sou fã do hip hop, do trap, acompanho pra caramba, mas, para ser sincero, o que me move em relação à música está fora do trap", diz Matuê. André 3000 é referência no rap. Fora, há Bob Marley, Jimi Hendrix, Charlie Brown Jr. E estilos preferidos? "A maioria da minha playlist tem rock alternativo, indie". Entre os mais tocados está Tame Impala, o projeto psicodélico do australiano Kevin Parker. "Eu não quero que [a base no hip hop] me limite, por isso dentro do disco tem músicas como "Vem Chapar", que são um pouquinho mais fora da curva do que se diz o trap tradicional". Essa faixa lembra o rap mais pop de Post Malone. 'Experiência psicodélicas' "Tem um lugar que geral fica bem / E você pode ir pra lá também / Vem ser feliz na Cogulândia" são versos da faixa que abre o disco, "Cogulândia". O formato é de trap, mas a substância muda – não é o lean, xarope à base de codeína citado por 10 entre 10 ídolos do estilo. Matuê explica que, na quarentena, passou por um período de busca e de "evolução pessoal e espiritual": "Eu tive algumas experiências psicodélicas que foram importantes, fundamentais, para dar esse pulo em termos de mudança de perspectiva e entender o momento do que está se passando e como eu posso auxiliar, como eu posso ser melhor dentro do meu trabalho", diz. "Acredito nessa capacidade de certas experiências, não só relacionadas a enteógenos psicotrópicos, mas espirituais. Experiências transformadoras, de melhorar a vida. Trazer mais clareza e segurança sobre o que se está fazendo, qual é a sua função. Por isso acredito que tenha isso tão forte no disco", ele explica. Matuê Felipe Vieira/Divulgação Viagem espacial e Fortaleza real As letras sobre viagens espaço-temporais com arranjos climáticos já gera teorias sobre significados secretos nas redes sociais. Matuê prepara uma HQ baseada no álbum. Aquela figura de cabelos e olhos roxos dos vídeos é um personagem? "É e não é, sabe? Ao mesmo tempo em que é [personagem], sou eu, porque tudo que escrevo, falo, são coisas que são conectadas com minha vida. Tem músicas que falam sobre a minha cidade, meu lugar de origem, as expressões que a gente utiliza aqui". Ele faz um retrato distante dos clichês tropicais de Fortaleza em "É sal". "Fortal City é uma mistura / Morando na praia / E mesmo assim a vida é dura / Tá geral suave, do nada o clima muda / Vai passar na frente, a máquina te costura" Chorão reconstruído A faixa-título e maior hit, "Máquina do tempo", usa a base de "Como tudo pode ser", do Charlie Brown Jr. Ela começou a ser feita em 2018. Sem saber se conseguiria a liberação do uso do sample na faixa, concebida pelo produtor de trap Celo, Matuê e o parceiro WIU regravaram a base de forma semelhante à original, como alternativa aos entraves burocráticos. "Fui atrás do mesmo baixo do Champignon, da guitarra do Marcão, dos efeitos, do que ele estava usando ali no pedal board dele", explica. Mas a autorização veio e foi comemorada pela equipe: "Se a gente não tivesse conseguido, ia ficar com receio muito grande, ia torcer para música não dar certo, para ficar mocada lá e o pessoal poder ouvir", ele brinca. Matuê ocupa no trap um espaço semelhante ao que o líder do Charlie Brown Jr. ocupava no rock brasileiro – uma espécie de ídolo renegado, aprovado por multidões e desprezado por supostos entendedores. "Não querendo me comparar com ele de nenhuma forma, porque eu tenho ele como lenda. Mas eu acredito que ele foi um cara que veio com uma missão muito clara aqui para Terra", diz o fã Matuê sobre Chorão. "Do que ele queria fazer, do que ele queria transmitir, independente do que isso causou, ele concluiu o objetivo dele. Se você for ver, nem Jesus agradou todo mundo, né? Então a gente não tem como…". A comparação a Jesus na primeira pessoa do plural vem mais fácil do que a relutância em se comparar a Chorão – para dar uma ideia do quanto Matuê reverencia o líder do Charlie Brown Jr. Do laptop quebrado ao luxo Matuê Felipe Ribeiro / Divulgação Ao contrário da insolência das letras, ao conversar sobre carreira Matuê sabe que ainda tem muito a conquistar, e mostra alegria genuína com o fenômeno do álbum. Ele sempre acompanhou de perto o lado dos negócios com a produtora 30Praum, que começou com três e hoje tem 16 funcionários. "A gente começou de forma improvisada, gravando as minhas músicas num laptop quebrado do jeito que dava mesmo. Mas sempre entendendo que aquilo era um passo a se dar", ele diz. "E que eu não podia nunca ter medo do próximo passo, de melhorar, me profissionalizar", completa. "Isso foi em 2016, então o tempo foi bem curto. Acho que a gente conseguiu chegar nesse objetivo rápido. Mas foi muito trabalho, muita dedicação, muito suor, muita frustração, muita decepção, sempre passando por cima dessas barreiras para poder elevar o nível do som."

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MTV Miaw 2020 premia Manu Gavassi, Anitta e Pabllo Vittar; veja lista de vencedores

sexta-feira, 25 setembro 2020 por Administrador

Premiação, que aconteceu sem a presença de plateia, teve Bruna Marquezine vestida de Britney Spears e shows de Luan Santana, Luisa Sonza e Vitão. Bruna Marquezine e Manu Gavassi comanda o MTV Miaw 2020 Divulgação A premiação do MTV Miaw 2020 aconteceu na noite desta quinta-feira (24). O evento foi comandada pelas amigas Bruna Marquezine e Manu Gavassi e, por causa da pandemia de coronavírus, não teve a presença de plateia. VEJA FOTOS Manu Gavassi, além de comandar a apresentação, foi destaque entre os premiados, levando o troféu das categorias Clipão da P#rr@ e Ícone Miaw. Anitta, que liderava o número de indicações ao lado de Ludmilla, Emicida e Luisa Sonza (concorrendo em cinco categorias cada), ficou com o prêmio de Artista Musical do Ano e Feat do Ano com "Combatchy". A cantora apresentou seu número musical direto dedo Forte São Marcelo, em Salvador. Entre um anúncio e outro, Bruna Marquezine chamou a atenção ao aparecer vestida de Britney Spears. Neste momento, Manu usou um look de cobra ao lado da atriz. A noite ainda contou com diversos números musicais, entre eles a apresentação de Luan Santana com Agnes Nunes, a parceria de Tati Zaqui, Pedro Sampaio e Pocah, e o show do casal Luisa Sonza e Vitão. Além disso, o MTV Miaw fez uma homenagem a Noca da Portela com o prêmio Transforma Miaw Vidas Pretas Importam e outra para Linn da Quebrada na categoria Transforma Miaw Todes Juntes. Confira lista completa de vencedores do MTV Miaw 2020: Apepê do Ano: Tik Tok Aposta MIAW: Sidoka Artista Musical: Anitta Beat BR: Djonga Challenge da Vez: Roi Leticia Clipão da P#rr@: Áudio de desculpas (Manu Gavassi) DJ Lanso a Braba: Pedro Sampaio Falou Tudo: Gabi Oliveira com Felipe Neto e Yuri Marçal Fandom Real_Oficial: BTS Army (BTS) Feat Gringo: Lady Gaga, BLACKPINK – Sour Candy Feat Nacional: Combatchy (Anitta, Lexa, Luisa Sonza feat. MC Rebecca) Game Do Ano: The Last of Us Part 2 (PS4) Hino de Karaokê Em Casa: Supera (Marília Mendonça) Hino do Ano: Amor de Que (Pabllo Vittar) Hit Global: Rain on Me (Lady Gaga e Ariana Grande) Ícone MIAW: Manu Gavassi Imagina Juntos: Taís Araujo e Thelma Assis Live das Lives: Ivete Sangalo Live Pra Tudo: Boca a Boca (Bianca Andrade) Maratonei: Euphoria Melhor Clipe Feito em Casa: Pocah – Depois da Quarentena Melhor Participante de Reality: Rafa Vieira (De Férias com o Ex 6) Meme de Quarentena: “não sinto verdade em vc” Pet Influencer: Lua (Boca Rosa) Podcast nosso de cada dia: Não Ouvo Ri Alto: Bruna Louise Streamer BR: Alanzoka Tik Toker Absurdo: Batom Atrevido Zika do Baile: PK VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento

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