As duas caras de Sidney Magal se harmonizam sob o foco de Joana Mariani em filme sobre o cantor
Exibido pelo Canal Brasil, o documentário 'Me chama que eu vou' integra a programação do 48º 'Festival de Cinema de Gramado'. Resenha de documentário musical Título: Sidney Magalhães em Me chama que eu vou Direção: Joana Mariani Roteiro: Joana Mariani e Eduardo Gripa Produção: Diane Maia (Maya Filmes) Cotação: * * * 1/2 ♪ Filme exibido no 48º Festival de Cinema de Gramado e com estreia prevista para 2021. ♪ Sidney Magal tem duas caras. A cara de Sidney Magalhães, cidadão carioca de bem-vividos 70 anos, completados em junho deste ano de 2020. E a de Sidney Magal, cantor que arrastou multidões pelo Brasil de 1976 a 1978 a reboque de repertório sensual posto a serviço da imagem cigana de amante latino, esboçada pelo próprio Magal antes da fama e burilada pelo empresário, produtor e compositor argentino Robert Livi. As duas caras de Magal se harmonizam sob o foco da cineasta Joana Mariani, diretora de Sidney Magalhães em Me chama que eu vou, documentário exibido em primeira mão pelo Canal Brasil na noite de quarta-feira, 23 de setembro, dentro da programação online da 48ª edição do Festival de Cinema de Gramado. A propósito, o cartaz criado para promover a exibição do filme no festival traduz bem o tom do filme ao expor o retrato do Magal de hoje entre imagens do Magal de 1976 e de 1990, ano em que o artista ressuscitou aos olhos do público com a gravação da lambada Me chama que eu vou (Torquato Mariano e Cláudio Rabello), escolhida para ser tema de abertura da novela Rainha da Sucata (TV Globo, 1990). Roteirizado por Mariani com Eduardo Gripa de forma convencional, a partir de entrevista concedida por Magal, o filme é sedutor porque expõe um artista com total entendimento e aceitação dos meandros da carreira e da própria vida. As imagens de arquivo – muitas extraídas de programas de TV que puseram Magal em foco no auge do sucesso – legitimam as reflexões do artista no presente. E, se era impossível resistir ao jogo de sedução do Magal dos anos 1970, é igualmente difícil resistir à simpatia do Magal da atualidade pela sinceridade com que o cantor se expõe para as câmeras de Joana Mariani, seja quando se emociona ao lembrar o telefonema em que soube pelo produtor Max Pierre que a lambada Me chama que eu vou iria abrir a novela Rainha da sucata, seja quando abre orgulhosamente o guarda-roupa para a diretora para exibir as camisas coloridas, figurinos que reforçam a imagem tropical de Magal. São raros os popstars – e Magal é um deles – que assumem a vaidade, o narcisismo, o gosto pelo sucesso. E são ainda mais raros os popstars que, longe dos holofotes, ficam em paz, de bem com a vida, em harmonia com a família. E Magal também é – ou pelo menos dá a impressão de ser – um deles. A história de amor fulminante de Magal pela baiana Magali West já daria um filme por si só. No documentário de Joana Mariani, Magali tem destacada e justificada presença no roteiro. Fluente e capaz de prender a atenção do imenso público de Magal, o roteiro de Me chama que eu vou também abre espaço para mostrar a importância da mãe do cantor, Sônia, também cantora e falecida aos 82 anos, na vida do artista. Sidney Magal em imagem do filme 'Me chama que eu vou', de Joana Mariani Reprodução / Vídeo Entre exposições de fotos de Magal na infância e na juventude, o filme captura o espectador com imagens antigas que mostram, para quem nasceu após os anos 1970, a força de Magal naquela década. A sequência clipada com diferentes takes de Sandra Rosa Madalena, a cigana (Miguel Cidras e Robert Livi, 1978) é especialmente envolvente por mostrar o alcance global da música de maior sucesso do artista. Há também imagens de Magal cantando os sucessos Meu sangue ferve por você (Melody lady / Mélancolie, Freddie Neyer e Jack Arel em adaptação de Claude Carrère e Katherine Pancol, 1973, e em versão em português de Serafim Costa Almeida, 1977) e Amante latino (Rabito, 1973, em versão em português de Antônio Carlos, 1977). Embora a história do ídolo pop já tenha sido contada na biografia Sidney Magal – Muito mais que um amante latino (2017), o filme supera o livro porque, como entendeu o empresário Robert Livi, Sidney Magal sempre foi artista que precisa da imagem para seduzir o público. Nesse sentido, o documentário explora muito bem o poder de sedução do artista. A única falha expressiva é não explicar e esmiuçar o declínio de Magal a partir de 1980 – o “buraco negro” como o próprio Magal caracteriza no filme os anos em que amargou ostracismo. Projetado em 1976 com a gravação de Se te agarro com outro te mato, fiel versão em português de Si te agarro com otro te mato (1975), sucesso do cantor e compositor argentino Cacho Castaña, Magal lançou dois álbuns de grande impacto no mercado, Sidney Magal (1977) e Magal (1978). O terceiro, O amante, cortou subitamente a sedução do cigano – fato ignorado no roteiro. Tentativa posterior de transformar Magal em cantor romântico, nos anos 1980, também foi em vão. E o artista foi morar na Bahia após o fim da primeira onda de sucesso. De lá, Magal se reinventou como ator e virou personalidade, alçada progressivamente ao status de cult. É com justificado orgulho, aliás, que Sidney Magalhães expõe a reportagem de capa de revista dirigida à classe A que rendeu a Sidney Magal um reconhecimento tardio da parte de quem minimizava o apelo pop popular do artista na fase áurea. E assim, alternando a good vibe do Sidney Magalhães com a atmosfera tropicaliente de Sidney Magal, o documentário Me chama que eu vou perfila com eficiência o artista e o cidadão que, sim, são duas pessoas diferentes com duas caras que se harmonizam no filme e na vida.
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Buddy Valastro passa por cirurgia após sofrer acidente em casa
Confeiteiro ficou com a mão presa em armador de pino de boliche e sofreu grave lesão. Buddy Valastro passa por cirurgia após sofrer acidente em casa Reprodução/Instagram Buddy Valastro, da série "Cake Boss", sofreu um grave acidente em um momento de diversão em sua casa, em New Jersey, nos Estados Unidos. Um representante do chef e confeiteiro afirmou ao site E! que Buddy estava jogando boliche na pista que tem em casa quando houve uma falha no armador de pinos. Ele tentou soltar o pino do mecanismo, mas a máquina voltou a funcionar e Buddy acabou com a mão presa. Buddy Jr, de 16 anos, e Marco, de 1, filhos do confeteiro, conseguiram serrar a peça de metal para ajudar o pai. Buddy passou por duas cirurgias para retirar a haste de metal, que ficou presa em sua mão, provocando uma grave lesão. Segundo seu representante, ele já se recupera em casa, mas "terá uma batalha difícil pela frente. A mão dominante de Buddy é a direita e ele vai precisar de um prolongado processo de recuperação". Em seu Instagram, Buddy Valastro publicou uma imagem em que aparece na cama do hospital com o braço imobilizado. "Me envolvi em um terrível acidente dias atrás… o que vocês acharam do meu novo acessório?", perguntou o chef, sem dar detalhes do incidente. Initial plugin text
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Andrea Beltrão comenta indicação ao Emmy Internacional: ‘Injeção de ânimo para a nossa cultura’
Atriz foi indicada na categoria de Melhor Atriz por seu trabalho na série 'Hebe'. Globo foi indicada em outras duas categorias. Andrea Beltrão interpreta a apresentadora Hebe Camargo na série "Hebe" Divulgação Andrea Beltrão celebrou a indicação na categoria de Melhor Atriz no Emmy Internacional 2020. Nesta quinta-feira (24), a Academia Internacional de Artes e Ciências da Televisão anunciou os nomes dos concorrentes nas onze categorias da premiação. Andrea foi indicada por seu trabalho na série "Hebe", que terá seu penúltimo episódio exibido nesta quinta-feira (24). "Eu fico muito feliz por mim e por todas as pessoas envolvidas nesse trabalho: a autora Carolina Kotscho, o diretor Maurício Fatias, toda a equipe e todo o elenco. Como um grande maestro que sempre foi, Maurício deu liberdade para todos trazerem suas ideias e soube aproveitar tudo e criar a linguagem que ele imaginou para a série", afirma a atriz. "Essa indicação, esse reconhecimento, é de todos nós. Estou na linha de frente representando o trabalho de muitos." Andrea também fala ainda sobre a importância da indicação. "É uma injeção de ânimo para a nossa cultura, para a dramaturgia e para o trabalho que a gente faz. É fundamental, agora e sempre, contarmos nossas histórias, na nossa língua, e falarmos das nossas pessoas." "Eu também estou muito feliz pela Hebe. Fico feliz por termos contado essa história de uma maneira despretensiosa, leve, da mesma forma que ela levou a vida." A Globo foi indicada em outras duas categorias na premiação. "Órfãos da Terra" disputa o prêmio de Telenovela e "Elis – Viver é Melhor que Sonhar" está entre as indicadas de Filme/Minissérie para TV. O Brasil também concorre em outras categorias: "Refavela 40" (HBO Brasil/Conspiração) concorre em Programa de Arte Raphael Logam, da série "Impuros" – segunda temporada (Fox), é finalista como Melhor Ator "Ninguém tá Olhando" (Gullane Entertainment / Netflix) está na categoria de Comédia "Canta Comigo" (Rádio e Televisão Record S.A. / Endemol Shine) aparece entre os concorrentes de Entretenimento Sem Roteiro Assista ao trailer da série 'Hebe'
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Criadoras de Fortnite, Spotify, Tinder e outras criam aliança contra ‘imposto’ da Apple
Desenvolvedores críticos ao modelo de negócios da App Store, que cobra 30% de comissão, se juntam para pressionar por condições mais favoráveis. 'Fortnite', sucesso do gênero 'battle royale', foi suspenso da loja de aplicativos da Apple Divulgação Desenvolvedores de aplicativos como Fortnite, Spotify e Tinder criaram uma aliança para pressionar a Apple contra o "imposto" cobrado em sua loja de aplicativos. Batizado de "Coalition for App Fairness" (Coalização pela Igualdade de Aplicativos, em tradução livre), o grupo defende a criação de um código de conduta a ser adotado pelas lojas de apps. Tanto a Apple quanto o Google cobram uma porcentagem pelas transações realizadas nas lojas de aplicativos do iPhone e Android. Geralmente, a taxa é de 30%. Porém, a porcentagem também é cobrada em compras feitas dentro dos aplicativos – seja de itens em um jogo ou a assinatura de um plano, por exemplo. Saiba mais: Epic Games contra Apple: por que o jogo 'Fortnite' está desafiando o modelo de negócios da App Store na Justiça De acordo com as regras da App Store, conteúdos digitais só podem ser adquiridos por intermédio do sistema da Apple. As criadoras dos aplicativos não concordam com a cobrança, e há alguns meses estão pressionando para que a prática seja deixada de lado. O Fortnite criou uma maneira de "driblar" a taxa e foi suspenso da App Store. Embora a coalizão busque direitos em todas as plataformas, o site faz menções diretas à Apple – a página principal diz que os "impostos" cobrados pela empresa prejudicam a inovação. Os desenvolvedores alegam que algumas empresas possuem condições especiais e que há concorrência desleal – os criadores do Spotify dizem, por exemplo, ser injusta a competição com o Apple Music, o serviço concorrente da fabricante do iPhone. Alguns membros da nova coalização já iniciaram processos contra a Apple, outros se posicionaram publicamente contra as políticas da empresa. Até agora, o embate estava acontecendo de forma separada – o grupo espera que a união torne a pressão maior e que mais desenvolvedores se juntem a eles. Saiba mais: 'Fortnite' é excluído da loja da Apple e Epic Games vai à Justiça em briga por pagamento A coalização diz que receberá "empresas de qualquer tamanho, de qualquer indústria que estejam comprometidos a proteger o direito de escolha do consumidor". Entre os pedidos enviados para as lojas de aplicativos estão: Que desenvolvedores não sejam forçados a pagar "taxas ou quotas de receita injustas, não razoáveis ou discriminatórias"; Acesso igualitário a informações técnicas do proprietário da plataforma; Liberdade de oferecimento do aplicativo em mais de uma loja de aplicativo. No total, são 10 princípios descritos no site da coalizão, que até agora é formada por 13 empresas. Veja os últimos vídeos sobre tecnologia
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Músicos Gian Correa, Mestrinho e Edu Ribeiro formam trio para esmerilhar o choro com jazz
♪ Se o samba é primo do jazz, o choro talvez seja um irmão mais afastado, porém aproximado pelo mesmo espírito gregário. Gênero musical carioca surgido em meados do século XIX e vocacionado para o exercício coletivo de músicos afinados com o espírito de união, o choro juntou o violonista Gian Correa, o acordeonista Mestrinho e o bateria Edu Ribeiro em trio inédito. O trio debuta no mercado fonográfico na sexta-feira, 25 de outubro, com a edição do também inédito single Esmerilhando através da YB Music. Esmerilhando é o nome do choro composto por Gian Correa em 2016 – em tributo ao centenário de nascimento do compositor e músico paulistano Esmeraldino Salles (1916 – 19??) – para ser tocado com a liberdade do jazz. Ao longo dos quatro minutos e 18 segundos da gravação, o trio expõe a irmandade entre choro e jazz – com suingue, frescor e um toque de samba – no registro de Esmerilhando. A gravação de Esmerilhando foi feita pelo trio em 2017, mas permanecia inédita até então. Já o choro tinha ganhado registro fonográfico de quarteto integrado por Gian em álbum, Esmê (2017), gravado com músicas de Esmeraldino Salles, mestre chorão do cavaquinho.
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Músicas para descobrir em casa – ‘Maremoto’ (Itamar Assumpção, 1988) com Itamar Assumpção
Capa de 'Intercontinental! Quem diria! Era só o que faltava!!!', álbum de 1988 em que Itamar Assumpção apresentou o samba 'Maremoto' Reprodução ♪ MÚSICAS PARA DESCOBRIR EM CASA – Maremoto (Itamar Assumpção, 1988) com Itamar Assumpção ♪ Lançado no quarto álbum de Itamar Assumpção, em 1988, o samba Maremoto trouxe à tona uma face mais convencional – e nem por isso menos sedutora – do cancioneiro autoral do cantor, compositor e músico paulista. Havia certa ironia no título desse disco de 1988, Intercontinental! Quem diria! Era só o que faltava!!!, nome alusivo ao fato de o artista estar estreando em uma gravadora, Continental, após três álbuns independentes, feitos às próprias custas de Francisco José Itamar de Assumpção (13 de setembro de 1949 – 13 de junho de 2003). Já extinta, a Continental era companhia fonográfica de origem brasileira que, embora se destacasse sobretudo no universo sertanejo dos anos 1980, resolveu contratar nomes associados ao movimento musical daquela década conhecido como Vanguarda Paulista – movimento do qual Itamar tinha sido um dos principais arquitetos ao lado de Arrigo Barnabé. Voz dessa lira paulistana, a cantora Cida Moreira foi contratada em 1986. Na sequência, Itamar Assumpção reforçou o time de prestígio da Continental, gravadora pela qual o artista produziu e lançou somente o álbum de 1988 em que apresentou o samba Maremoto. Enquadrado no molde tradicional do samba, com arranjo criado por Itamar Assumpção – produtor do disco – com Paulo Lepetit e com o saxofonista Lino Simão Júnior, Maremoto versou poeticamente sobre desilusão amorosa. A melodia majestosa conferiu nobreza ao samba de Itamar, embalado na gravação com arranjo que harmonizou sopros e cordas (cavaquinho e violão) com percussões (tamborim e reco-reco) e com o coro do Grupo Maravilha Samba no refrão. A faixa foi formatada por Itamar com Ananias Ribeiro Guimarães (reco-reco), Cláudio Faria (trompete), Denise Assunção (vocal), Francisco Dionizio Filho (tamborim e vocal), Grupo Maravilha Samba (vocal), José Carlos Teodoro (pandeiro), José Geraldo Francisco (surdo), Josué Ribeiro Guimarães (tumbadora), Lino Simão Júnior (saxofone), Neusa Pinheiro (vocal), Otávio Bangla (saxofone), Valdomiro (violão de sete Cordas) e Vavá Melodia (cavaquinho). Uma das músicas mais líricas e belas da obra de Itamar Assumpção, o samba Maremoto permanece há 32 anos no fundo da discografia do cantor, jamais tendo sido regravado pelo autor ou por intérpretes atentos aos sinais da obra vanguardista do artista, casos de Ney Matogrosso e de Zélia Duncan. ♪ Ficha técnica da Música para descobrir em casa 31 : Título: Maremoto Compositor: Itamar Assumpção Intérprete original: Itamar Assumpção Álbum da gravação original: Intercontinental! Quem diria! Era só o que faltava!!! Ano da gravação original: 1988 Regravações que merecem menções: a música Maremoto nunca foi regravada. ♪ Eis a letra da música Maremoto : “Eu não pretendo mais me entregar A quem nunca soube mergulhar Então nem tem mais como velejar É só maré que existe neste mar No mais, a maresia enjoou Demais por isso tudo revirou Restou ressaca e desilusão Maremoto no coração, Soraia Meu mar não está pra peixe Portanto, não dá pra pescar Eu peço que você deixe De fazer tanta onda no meu mar Meu mar não está pra nadar Também nem pra navegar Eu peço que você saia Depressa da minha praia, Soraia Eu não entendo como fui deixar Alguém como Soraia me arrastar Pra lama do fundo profundo do mar Sem dó, ela tentou me afogar Meus ais, a correnteza arrastou No cais, o meu caiaque não chegou Sobrou somente sal e solidão Maremoto no coração, Soraia Meu mar não está pra peixe Portanto, não dá pra pescar Eu peço que você deixe De fazer tanta onda no meu mar Lá laiá laiá lá laiá laiá”
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Amanda Kloots, viúva de Nick Cordero, faz vaso de cerâmica com cinzas de ator
'Acho que isso, além de bonito, é uma forma de mantê-lo vivo', escreveu Amanda na legenda de uma foto em que mostra o filho, Elvis, participando do processo. Amanda Kloots, viúva de Nick Cordero, faz vaso de cerâmica com cinzas de ator Reprodução/Instagram Amanda Kloots, viúva do ator Nick Cordero, usou parte das cinzas do ator para fazer um vaso de cerâmica. Nick Cordero morreu em julho, aos 41 anos, com complicações médicas após contrair Covid-19. O ator ficou três meses internado. Durante esse período, precisou amputar a perna direita. O ator teve problema de coagulação e medicamentos afetaram seu intestino. Em sua página no Instagram, Amanda contou como foi o processo de criação da peça e mostrou imagens em que aparece com o filho, Elvis. Initial plugin text "Elvis e eu tivemos uma tarde especial. Minha namorada por anos na Broadway tem uma incrível empresa de cerâmica em Los Angeles e nos convidou para fazer uma peça usando um pouco das cinzas de Nick. Eu aprendi recentemente quantas maneiras de você pode reaproveitar cinzas e fazer coisas novas com eles. Eu acho que isso, além de bonito, é uma forma de mantê-lo vivo", escreveu Amanda. "Ela nunca havia incorporado cinzas em seu trabalho antes (e não pretende fazer mais isso), mas como somos amigas, ela queria tentar. Eu nunca tinha feito uma peça de cerâmica antes então eu estava realmente ansiosa em aprender o processo." Amanda mostrou algumas imagens do processo em que aparece com as mãos na peça e com Elvis no colo, também participando da criação do vaso. "Foi tão incrível, eu realmente me senti especial. É uma maneira de transformar algo triste em algo alegre. Eu quis compartilhar isso porque acho lindo o que você pode fazer com as cinzas para manter vivo alguém que você ama", afirmou. Ator Nick Cordero morreu vítima de coronavírus Charles Sykes/AP O Semana Pop explica temas do entretenimento: Assista
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Aretha Marcos, filha de Vanusa, se emociona ao gravar vídeo em homenagem à cantora
'Que toda dor nos torne cada vez mais gratos', disse Aretha pouco após anúncio de piora no estado de saúde da cantora, que está internada na UTI desde 12 de setembro. Aretha Marcos, filha de Vanusa, se emociona ao gravar vídeo em homenagem à cantora
Aretha Marcos, filha da cantora Vanusa, se emocionou ao gravar um vídeo em homenagem à cantora e publicar em suas redes sociais. A postagem no Instagram foi feita logo após o anúncio de piora no estado de saúde da cantora de 73 anos.
Vanusa está internada na UTI do Hospital dos Estivadores, em Santos, no litoral de São Paulo, desde 12 de setembro, para tratar uma pneumonia. Ela deu entrada no complexo hospitalar em 7 de setembro. Nesta terça-feira (22), Vanusa foi entubada após apresentar piora no quadro respiratório.
"Eu sou uma grande fã da dor. Eu tenho profundo respeito pela dor e uma intimidade com a dor, de forma que eu nunca a rejeito. Eu costumo convidar a dor pra um café, um bolo, e desmembrar e destrinchar a dor até que ela não doa mais. E que ela me ensine a ser sempre humilde e resiliente e grato pela grandeza da experiência que é estar vivo", começou Aretha, bastante emocionada.
"A morte e a vida estão intrinsecamente ligadas de forma que morremos e nascemos o tempo inteiro. E vamos nos transformando até que em algum momento a carne também se transforma e a gente volta ao absoluto e se liberta de tudo aquilo que nos limita."
"O que eu quero dizer é que… como é extraordinária a passagem de cada pessoa sobre a Terra e como é maravilhoso termos a grandeza de amar as pessoas na sombra, na luz, no bem, no mal. E que bom que existe a morte pra nos ensinar a viver a vida."
Após uma pausa, Aretha seguiu o vídeo falando sobre a mãe e seus ensinamentos.
"Minha gratidão eterna à beleza da estrela de Vanusa. Que honra, minha mãe nessa vida. Que me deu a oportunidade de estar aqui, de ser sua filha, de ganhar o seu DNA genial, do pensamento, da música, da sensibilidade e, principalmente, da personalidade. Da coragem de ser tudo que eu sou. Eu aprendi com ela. Minha filha vai pelo mesmo caminho, meu menino também, e isso é uma gratidão eterna".
Além de Aretha, Vanusa é mãe de Amanda Marcos e do empresário artístico Rafael Vanucci.
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"E que a gente saiba celebrar a vida e a morte, porque é tudo a mesma coisa. Força pra todos nós nas transformações. Que toda dor nos torne sempre cada vez mais gratos e humildes perante a grandeza que é passar pela existência e ter a oportunidade de deixar a sua digital no mundo. Salve Vanusa."
'Sempre temos fé'
Também no Instagram, na tarde desta terça-feira (22), Rafael Vanucci publicou o boletim de saúde da mãe e escreveu: "Nem sempre temos boas noticias, mas sempre temos fé em Deus e gratidão aos fãs e médicos que estão cuidando de minha mãe com tanto carinho".
Dias após a internação de Vanusa, Rafael falou sobre estado da mãe. "Ver ela definhar não é fácil", disse o empresário.
Na ocasião, ele explicou que a cantora estava internada em uma clínica em Santos. Com a pandemia do novo coronavírus, ela passou a morar com a filha Amanda. Após boatos, o filho também quis explicar que a mãe apresenta escaras pelo corpo e também sofre com problemas nos dentes, mas que ela não pode fazer tratamento por recomendação médica.
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Anderson Di Rizzi sofre acidente doméstico: ‘Corte profundo na minha mão’
Ator contou que box de banheiro quebrou e uma das peças caiu em cima da mão. 'Tomei cinco pontos'. Anderson Di Rizzi Reprodução/Instagram Anderson Di Rizzi sofreu um acidente doméstico e precisou levar cinco pontos na mão. Em um vídeo nas redes sociais, o ator contou que estava dando banho em sua filha quando o box travou. Ao tentar abrir, a porta quebrou e uma das peças caiu em sua mão. "Tinha dado banho na minha filha, deixei ela brincando um pouquinho e a hora que eu fui abrir o box, a roldana enroscou. Fui com cuidado ali pra tentar tirar, tentar abrir e o box esfarelou na minha mão. Caiu. E uma peça que fica em cima, caiu na minha mão. Tomei cinco pontos. Corte profundo na minha mão e isso poderia ter caído na minha filha", contou o ator. "Graças a Deus ela está ótima, mas poderia ter sido um acidente muito grave." No Stories, Anderson ainda escreveu: "Só agradeço a Deus, minha filha está ótima. Não sofreu nenhum arranhão". O ator é pai de Helena, de 3 anos, e Matteo, 1 ano. Anderson Di Rizzi leva cinco pontos nas mãos após queda de box no banheiro Anderson aproveitou o vídeo para alertar os seguidores para fazerem manutenção anual do box. "Eu nunca fiz isso, nem quem me vendeu pediu pra eu fazer. Também não conheço ninguém que faça. Mas é necessário, porque ontem no hospital fiquei sabendo que tem muitos acidentes que acontecem com box de banheiro com crianças, idoso, pessoas que estão dormindo e escutam um barulho, o box estoura, é muito perigoso." Anderson Di Rizzi sofre acidente doméstico: 'Corte profundo na minha mão' Reprodução/Instagram
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Gerson King Combo, cantor pioneiro do soul e funk, morre aos 76 anos
Cantor ficou conhecido com a música 'Mandamentos Black' e era chamado de 'James Brown brasileiro'. Ele morreu após infecção generalizada e complicações de diabetes. Gerson King Combo Facebook Gerson King Combo Gerson King Combo, cantor pioneiro do soul e do funk, morreu na noite desta terça-feira (22), aos 76 anos. A informação foi confirmada ao G1 pelo produtor Ronaldo Pereira. Ele afirmou que o artista morreu no Posto de Assistência Médica de Irajá, no Rio. King Combo morreu em decorrência de infecção generalizada e de complicações da diabetes após ser internado. Ainda não há informações sobre velório e enterro. REPERCUSSÃO: famosos lamentam FOTOS: relembre carreira do cantor ANÁLISE: legado transcende a música Morre, no Rio, o cantor e compositor Gerson King Combo Nascido no Rio de Janeiro em 30 de novembro de 1943, Gérson Rodrigues Côrtes era irmão de Getúlio Côrtes, autor da música "Negro gato", famosa com Roberto Carlos e Luiz Melodia. Gérson começou a carreira com o nome real e fez parte de várias bandas, como Renato e Seus Blue Caps, Fevers e Fórmula Sete. Ele também foi autor de hits da Jovem Guarda. Depois, passou a se dedicar mais à black music e ao soul, fazendo parte de uma cena que tinha também Carlos Dafé, Hyldon, Cassiano, Tim Maia, Sandra de Sá e Banda Black Rio. O primeiro álbum, "Gérson King Combo Volume I", saiu em 1977. O disco tinha a música "Mandamentos Black", o maior sucesso da carreira dele, utilizado em trilhas sonoras de séries e filmes. O refrão ficou famoso por causa dos versos "Dançar como dança um black / Amar como ama um black / Andar como anda um black / Usar sempre o cumprimento black / Falar como fala um black / Eu te amo, brother." Gerson King Combo Ernani D'Almeida / Divulgação Nos anos 90, trabalhou como coordenador de eventos de uma fundação para crianças carentes. Nos anos 2000, retomou a carreira. Após um período sem o reconhecimento merecido, ele foi "redescoberto" por uma nova geração em busca de um som "old school" e seguia fazendo shows. Em novembro de 2019, às vésperas de completar 76 anos, lançou "Uma chance ao vivo", primeiro single do álbum "Gerson King Combo 70 anos". O registro foi feito anos antes, em 28 de novembro de 2013, na véspera do 70º aniversário do cantor. O "James Brown brasileiro" – assim chamado pela adesão à velha escola do funk – se apresentou com a banda SuperGroove no Teatro Rival, no Rio. O cantor passou mal na última semana e teve sua apresentação no Caxias Music Festival cancelada. Na segunda-feira (21), a produção dele informou que o cantor havia tido alta e retornado para casa, onde ficaria em observação. Gerson King Combo, Sandrá de Sá e Tony Tornado participam do programa Estrelas em 2011 TV Globo / Debora Montenegro VÍDEOS: Personalidades que morreram em 2020
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