Nos 70 anos da TV, veja 10 curiosidades de novelas clássicas que estão de volta
Cardápio vasto de tramas está disponível para celebrar a data, nesta sexta. Para entrar no clima, leia fatos surpreendentes sobre 'Vale tudo', 'Explode coração', 'Laços de família' e outras. 10 fatos surpreendentes sobre novelas antigas que estão bombando na TV e no Globoplay Um cardápio vasto de novelas clássicas está disponível na Globo, canal Viva e Globoplay para celebrar os 70 anos na TV brasileira, nesta sexta-feira (18). Para entrar no clima, leia abaixo 10 curiosidades sobre as tramas antigas que estão de volta, com dados de pesquisa do Memória Globo. PRIMEIRA VEZES da TV GALERIA: 70 fotos da TV ESPECIALISTAS elegem clássicos PLAYLIST: relembre momentos MEMÓRIA GLOBO: Linha do tempo 1. Doações de medula Só de ouvir "Love by grace", de Lara Fabian, já dá vontade de chorar. A música embala a cena de Camila (Carolina Dieckmann) raspando os cabelos em "Laços de família", durante o tratamento da leucemia. É uma das sequências mais lembradas da história das novelas. Carolina Dieckmann em 'Laços de família' Roberto Steinberger/TV Globo. Mas ela também teve impacto na luta de pacientes reais contra a doença. Na época do novela, o "efeito Camila" aumentou significativamente o número de doadores de sangue, órgãos e medula óssea no Brasil. A cena foi usada numa campanha da Globo pela doação de medula. Nas semanas depois do último capítulo da trama, o Instituto Nacional do Câncer teve quase 150 novos cadastramentos. Antes, o índice era de 10 por mês. 2. Estreias Os mais novinhos talvez não saibam que "Laços de família" marcou a estreia de Reynaldo Gianecchini na TV. Ele vive o médico Edu, que engata um namoro com Helena (Vera Fischer), mas depois acaba se apaixonando pela filha dela, Camila. Reynaldo Gianecchini e Vera Fischer em 'Laços de família' Jorge Baumann/TV Globo. Não foi só ele: Juliana Paes também estreou nas novelas durante a trama, após uma participação em "Malhação". 3. Superprodução "Mulheres apaixonadas", mais uma obra do autor Manoel Carlos, incluiu outra cena inesquecível. Tony Ramos e Vanessa Gerbelli em 'Mulheres apaixonadas' João Miguel Junior/TV Globo A sequência em que os personagens Téo (Tony Ramos) e Fernanda (Vanessa Gerbelli) são baleados numa rua do Leblon foi uma das mais trabalhosas de toda a novela. Ela envolveu 400 profissionais e mais de 120 carros. A equipe de efeitos especiais preparou mais de 500 tiros de festim pra usar durante a gravação. 4. Denúncias de violência Um dos temas que são discutidos em "Mulheres apaixonadas" é a violência contra a mulher. O personagem Marcos (Dan Stulbach) usa uma raquete pra espancar a mulher, Raquel (Helena Ranaldi). Helena Ranaldi e Dan Stulbach em 'Mulheres apaixonadas' TV Globo/Renato Rocha Miranda Depois da cena em que a personagem decide denunciar o marido na ficção, a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, no Rio, teve um aumento de mais de 40% no número de denúncias de violência doméstica. 5. Troca de papel Sabia que Adriana Esteves quase não ficou com o papel principal de "A indomada"? Ela tinha sido escalada para fazer outro personagem, Grampola, uma mulher mais jovem. Carlos Alberto Riccelli e Adriana Esteves em 'A Indomada' Jorge Baumann/Globo Adriana conta que conversou com o diretor Paulo Ubiratan e disse que se sentia madura demais para esse papel. Depois disso, acabou sendo convidada pra fazer a protagonista, Helena. 6. Amor virtual Em pleno ano de 1995, o casal protagonista de "Explode coração" se conhece e se apaixona… pela internet. Edson Celulari em 'Explode coração' Jorge Baumann/Globo A trama de Gloria Perez retratou o início da popularização dos computadores no Brasil. 7. Menino ou menina? Um dos destaques de "Chocolate com pimenta" é o figurino. Uma bordadeira e uma chapeleira ficavam de plantão pra ajudar na caracterização de época dos personagens. Um dos que usavam muito esses adereços era o ator Kayky Brito. Ele passou boa parte da novela com lindos vestidos, laços e chapéus porque seu personagem, a Bernadete, era criado pela família como menina. Kayky Brito em Chocolate com Pimenta Gianne Carvalho/TV Globo Kayky tinha até que alongar os cabelos antes de entrar em cena. A equipe de caracterização aplicava uma técnica com cabelo natural. Quase 300 mechas eram usadas no ator. 8. Jantar com Jorge Amado Foi a própria Betty Faria, protagonista de "Tieta", quem negociou com o escritor Jorge Amado a compra dos direitos para adaptação do livro para TV. Betty Faria em 'Tieta' Bazilio Calazans/Globo A atriz conta que, antes disso, nos anos 70, foi a um jantar com o autor. Na ocasião, a mulher dele, Zélia Gattai, falou que Amado estava escrevendo um livro com uma história feita sob medida pra Betty. 9. Críticos não entenderam O autor de tieta, Aguinaldo Silva, diz que a novela é uma metáfora sobre a volta da liberdade de expressão na TV, depois de anos de censura imposta pela ditadura militar no Brasil. Arlete Salles, Betty Faria, Cássio Gabus Mendes e Paulo Nigri em 'Tieta', 1989. Bazilio Calazans/Globo Há até uma cena em que Tieta arranca de um calendário a data em que foi promulgado o AI-5, um dos atos mais repressivos desse período. Mas Aguinaldo conta que, na época, pouquíssimos críticos perceberam essa referência. 10. Quem matou Odete Roitman? E que, em 1989, o Brasil parou para saber quem matou Odete Roitman (Beatriz Segall), todo mundo sabe. Beatriz Segall como Odete Roitman em 'Vale tudo' Acervo TV Globo O que talvez muita gente não saiba é que teve até um concurso na época, patrocinado por uma marca de alimentos, para premiar quem acertasse o nome do assassino. Para aumentar o suspense, os autores de "Vale tudo" escreveram cinco versões pro final da novela. Os atores só tiveram acesso ao roteiro na hora de gravar as cenas.
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Lives de hoje: Sheryl Crow, Frank Aguiar, João Suplicy e mais shows para ver em casa
A dupla Lucas e Felipe e a cantora Teresa Cristina também estão na programação desta sexta-feira (18). Frank Aguiar, João Suplicy e Sheryl Crow fazem lives nesta sexta-feira (18) Divulgação / Amanda Perobelli-Estadão Conteúdo/Arquivo / Kevin Winter/Getty Images North America/Getty Images via AFP/Arquivo Sheryl Crow faz dois shows on-line neste final de semana e o desta sexta-feira (18) é em formato elétrico. A apresentação virtual da cantora terá venda de ingressos (veja no link abaixo). Frank Aguiar, João Suplicy e a dupla Lucas e Felipe também fazem parte da programação de shows on-line desta sexta-feira (18). Veja a lista completa com horários das lives de hoje abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Sexta-feira (18) Festival Som & Fúria, do Galpão Cine Horto – Link Frank Aguiar 50 Anos – 18h – Link Lamb of God 18h – banda apresenta álbum homônimo com show on-line pago – Ingressos pelo Link Drik Barbosa – 19h – Link Lucas e Felipe – 20h30 – Link Orlando Morais – 20h30 – Ingressos entre R$ 4,50 e R$ 9,00 – Link Sergio Britto #CulturaEmCasa – 21h – Link Black Allien – 21h – Link João Suplicy – Festival Cultura em Casa – 21h30 – Link Teresa Cristina – 22h – Link Sheryl Crow 22h – cantora fará show com venda de ingressos – Link Semana Pop mostra os momentos em lives que saíram do controle
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VÍDEOS: 70 anos da TV no Brasil
Relembre reportagens e especiais sobre a televisão brasileira. Relembre reportagens e especiais sobre a televisão brasileira.
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‘Me chama que eu vou’, documentário sobre Sidney Magal, lança 1º trailer; ASSISTA
Filme vai ser exibido no Canal Brasil como parte da competição do Festival de Gramado na próxima quarta-feira (23). 'Me Chama Que Eu Vou': Veja trailer do documentário
O documentário "Me chama que eu vou", sobre a vida e a obra do cantor Sidney Magal, lança nesta sexta-feira (17) seu primeiro trailer. Assista ao vídeo acima.
Dirigido por Joana Mariani ("Todas as canções de amor"), o filme faz parte da competição do Festival de Gramado e por isso vai ser exibido no Canal Brasil na próxima quarta-feira (23).
O documentário resgata a trajetória de Magal desde a infância até o presente, repassando os seus mais de 50 anos de carreira e mostrando o homem por trás do artista.
O título vem de uma de suas músicas mais famosas, que serviu de tema de abertura da novela "Rainha da Sucata", em 1990, e que de certa forma também brinca com uma característica especial do cantor, que costuma aceitar a maioria dos convites que recebe.
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‘Super Mario 3D All-Stars’ é bela homenagem de 35 anos do herói, mas podia ser melhor; G1 jogou
Coletânea traz 3 dos melhores games de plataforma 3D do encanador da Nintendo com visual melhorado. Contudo, remasterização deixa a desejar e poderia haver mais conteúdo novo. Para comemorar os 35 anos de lançamento de "Super Mario Bros." (1985), um dos games e um dos personagens mais populares da história, a Nintendo lançou uma aguardada coleção para Nintendo Switch com os três melhores e mais importantes jogos de plataforma em 3D do personagem. "Super Mario 3D All-Stars" traz "Super Mario 64" (1996), "Super Mario Sunshine" (2002) e "Super Mario Galaxy" (2007) com visual remasterizado e suas trilhas sonoras completas com o objetivo de celebrar o aniversário da principal série da história dos videogames. Além disso, é uma oportunidade de popularizar games de consoles que hoje são mais complicados para o público em geral alcançar. Por outro lado, por se tratar de uma coletânea de games tão importantes, a Nintendo poderia ter trabalhado melhor na homenagem ao seu mascote. Super Mario 3D All-Stars é coletânea com três games para Nintendo Switch Além das trilhas sonoras completas de cada um dos jogos e de uma pequena descrição da história de cada um na tela de título, não há nenhum outro conteúdo adicional, como artes, rascunhos da produção, documentário ou objetivos bônus. São apenas os três games que, agora, você pode jogar no Switch em casa ou na rua. E vale lembrar que o game será vendido apenas até março de 2021 (tanto a versão física quando a digital), o que torna esta coleção um item quase de colecionador. Homenagem remasterizada Não é a primeira vez que a Nintendo dá uma recauchutada no visual dos games clássicos do Super Mario. Em 1993, para o Super Nintendo, ela deu gráficos 16-bit para os games "Super Mario Bros.", "Super Mario Bros.: The Lost Levels", "Super Mario Bros. 2" e "Super Mario Bros. 3". Foi quase que um remake na época e o game foi relançado para as comemorações dos 25 anos do Super Mario em 2010 para o Wii. Agora, ela reúne três dos principais games tridimensionais do encanador. A remasterização para Nintendo Switch em "Super Mario 3D All-Stars" melhorou a resolução dos três títulos que foram lançados há quase 25 anos, quando o público ainda tinha TV de tubo e não existia televisores Full HD ou 4K. No título de Switch, eles rodam em alta definição, o que deixa os games que já eram belos ainda mais bonitos. A taxa de quadros por segundo também foi retrabalhada, o que dá aos três games maior fluidez e precisão para os saltos de Super Mario nas fases com alto nível de dificuldade. As melhorias são visíveis nos três games da coletânea. Contudo, são os dois mais antigos que se beneficiam mais deste trabalho. "Super Mario 64", do Nintendo 64, está lindo como nunca antes visto. É o primeiro jogo tridimensional do herói. Além do visual sem nenhum serrilhado e a possibilidade de visualizar as fases com maior distância (antigamente, alguns objetos como moedas sumiam quando estavam mais longe do jogador), a maior fluidez faz com que, nas fases mais difíceis, os saltos em plataformas de acesso complicado ficassem levemente mais precisos. O som também está bem melhor e é uma felicidade que uma maior parte do público tenha acesso a este clássico dos videogames. 'Super Mario 64' tem visual melhorado para o Switch Divulgação/Nintendo A remasterização elimina bugs que fizeram os "speedruns" (terminar o game o mais rapidamente possível) de "Super Mario 64" se tornarem famosos, mas não elimina as barras pretas que ficam ao lado da TV por conta a proporção da imagem do jogo. O formato era o 4:3 das TVs quadradas da época se transformou atualmente nos 16:9 dos televisores widescreen. A Nintendo poderia ter trabalhado nisso nesta coleção de games, mas o resultado final, embora não tenha muitas novidades, é satisfatório. "Super Mario Sunshine" é, talvez, o que melhor tenha se beneficiado da remasterização. Finalmente mais pessoas poderão jogar o título do GameCube, um console que não foi tão popular quanto o Wii e o Switch. Além disso, diferentemente de "Super Mario 64", o game não recebeu versões para outros consoles da empresa, o que torna sua inclusão nesta coletânea de grande importância. 'Super Mario Sunshine' é o game em que Mario usa uma mochila que lança jatos de água Divulgação/Nintendo Com gráficos em maior resolução e proporção de imagem para o widescreen, o game que já era extremamente colorido ficou extremamente vibrante. O clima praiano, cheio fases com água (que tinha um efeito surpreendente para os videogames de 20 anos atrás), combinado com o uso de uma ferramenta, o FLUDD, por Super Mario foram o destaque de 2002. Esse FLUDD era uma espécie de mochila que Mario usava para lançar água contra os inimigos, limpar toda a sujeira e molhar o chão para escorregar. Ele podia até usar jatos da água com força em direção ao chão para planar por alguns instantes. A mecânica inédita na série não agradou a todos que esperavam por uma sequência direta e mais próxima do esquema de jogo visto em "Super Mario 64". Os efeitos especiais de água e o uso do FLUUD permitiram a criação de quebra-cabeças interessantes, além de fazer o jogador limpar o cenário de toda a sujeira que os inimigos deixaram para trás. Talvez por não ser o game de Super Mario mais amado pelos fãs por conta justamente da mecânica do uso da água para lutar contra os inimigos, a Nintendo não fez alguns ajustes que deixariam o jogo perfeito. No GameCube, o controle permitia controlar a força com que a água era disparada pelo FLUDD, algo que não é possível com os botões do Switch. Há uma versão deste joystick para o Switch, lançado para "Super Smash Bros. Ultimate", mas ela não é compatível com "Super Mario Sunshine" nesta coletânea. O terceiro game de "Super Mario All-Stars" é um dos melhores games da franquia e o que teve menos tratamento. "Super Mario Galaxy" chegou ao Wii em 2007 no auge do console que fez muito sucesso no final dos anos 2000. Um dos jogos mais belos do personagem antes da entrada na era da alta definição com o Wii U, Mario viajava em fases que traziam pequenos planetas de diferentes formatos e desafiava a gravidade. 'Super Mario Galaxy' é um dos melhores jogos do personagem de todos os tempos Divulgação/Nintendo Embora seja um game mais recente, agora ele está com uma definição gráfica aprimorada e tem a maior fluidez de quadros por segundo que os outros games do pacote especial, o que o torna ainda mais bonito e épico. O jogador pode sacudir os Joy-Cons (os controles do Switch) para fazer Mario rodopiar e usar algumas de suas habilidades especiais, tal qual fazia com o Wii Remote há 13 anos. Também é possível apontar para a tela para invocar um cursor e capturar as "star bits" que podem ser usadas para deixar inimigos tontos. O controle Pro Controller funciona muito bem, inclusive permitindo usar o cursor. Ao jogar com o Switch em mãos, o público pode usar seu dedo diretamente para coletar as pequenas estrelas. Infelizmente, para isso é preciso largar um dos Joy-Conn. Não é a melhor maneira de jogar. Contudo, o uso da tela sensível a toque deixou alguns desafios mais fáceis, principalmente quando é preciso conduzir Mario em fases sem gravidade, nas quais ele é puxado por estrelas azuis. Houve uma melhoria, também, nos desafios em que usamos os controles sensíveis a movimentos, o que ajuda na conquista pelas estrelas do game para salvar a princesa Peach. Faltou a homenagem "Super Mario 3D All-Stars" chega para comemorar os 35 anos de Super Mario e acerta ao trazer games históricos e uma obra-prima dos jogos de plataforma ao Switch em um só lançamento. Mas para ser uma homenagem completa, faltou muito conteúdo. Tela de seleção de games traz poucas informações sobre os jogos de Super Mario em 'Super Mario 3D All-Stars' Reprodução Estão ali os games, um pequeno histórico deles, a trilha sonora completa. E só. Os jogadores não podem escutar as músicas fora do game e não há nenhum conteúdo adicional ou que poderia ser aberto ao realizar algumas missões nos games. Seria interessante poder ter artes conceituais da época, entrevista com os desenvolvedores e missões paralelas para dar mais vontade de enfrentar games que muitos já jogaram incansavelmente. Imagine ter um desafio de terminar "Super Mario 64" dentro de um determinado tempo ou de conseguir todas as estrelas em "Super Mario Galaxy" e receber um modelo virtual de Mario desse game para apreciar. Ou de ter que concluir uma fase muito difícil sem morrer e ter acesso a algo que a Nintendo nunca divulgou sobre os games. Outro ponto interessante seria poder salvar o progresso dos jogos a qualquer momento para jogar depois de onde parou. Aqui, só é possível salvar a jornada quando o game permite, como no passado. Muitos fãs questionaram a Nintendo por não ter incluído "Super Mario Galaxy 2" neste pacote, já que ele é um dos favoritos por apresentar fases de extrema dificuldade e de grande criatividade. Faz falta. Ainda, a Nintendo poderia ter feito um trabalho melhor nos três games, ou pelo menos em "Super Mario 64" – que poderia ter tido a proporção de telas modernas. O primeiro game em 3D do personagem merecia um tratamento de "remake", com gráficos mais atuais, assim como a empresa fez em 1993 com "Super Mario All-Stars". Nem mesmo o controle da câmera deste game de 24 anos de idade mudou e, hoje, parece meio arcaico. Mas é muito bom poder jogar alguns dos melhores games de plataforma de todos os tempos e em qualquer lugar. Esta é uma bela coletânea de jogos de Super Mario, mas não é a homenagem que o querido personagem merecia em seus 35 anos.
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Ava Max renega rótulos de ‘nova Lady Gaga’ e de ‘Barbie Girl’: ‘Não sei por que comparam cantoras’
Popstar americana lança 1º álbum, com 'Sweet But Psycho', que chegou ao topo das paradas de mais de 20 países. Ao G1, ela relembra infância em concursos de talentos. A estreia de Ava Max Alguns pensam que a carreira da cantora americana Amanda Ava Koci começou quando "Sweet But Psycho" chegou ao primeiro lugar em mais de 20 países, entre 2018 e 2019. Mas Ava Max, codinome da voz deste hit dançante, vem tentando a sorte desde criança. Quando tinha 10 anos, ela começou a participar de concursos de talentos pelos Estados Unidos. "Eu sempre ficava chateada quando eu perdia", recorda Ava, em entrevista ao G1 por Zoom (assista no vídeo acima), direto de Los Angeles. "Eu era muito competitiva quando era mais nova. Então, vamos dizer que tinham 5 mil pessoas e eu conseguia um top 5. Eu ficava feliz, mas se pegava um segundo lugar, eu falava 'nãããão'. E era só porque alguém fez uma acrobacia no palco antes de cantar e daí ficou em primeiro. E eu 'nããão'. Era divertido." Finalmente, a estreia Ava Max Divulgalção/Warner Desde 2018, fãs do pop cheio de coreografias aguardam o álbum de estreia de Ava Max. Mas por que demorou tanto? "Eu estava sempre em turnê e eu não tinha tempo para tirar as fotos do álbum, porque eu estava em tantos países diferentes, então não conseguia fazer o ensaio fotográfico." "E eu queria que tudo fosse perfeito. No começo deste ano, eu ia lançar, mas veio uma pandemia! Foi um choque para todos e quis atrasar. E agora estamos em um 'novo normal', senti que é uma hora apropriada." Um dos principais parceiros de Ava é o canadense Henry Russell Walter, ou Cirkuit. Ele já foi ouvido com Katy Perry, Rihanna e Maroon 5. "Ele é um gênio. Ele é muito focado no que ele produz", elogia Ava. "Eu posso literalmente ir ao banheiro por dois segundos, voltar e ele tem uma música nova… A produção que ele faz é incrível. Ele me ensinou muito e eu confio na opinião dele." Barbie Girl? Nada disso… Ava Max Divulgação/Warner Um dia no estúdio, Ava estava ouvindo "Barbie Girl", sucesso de 1997 da banda dinamarquesa Aqua. Assim como Kelly Key fez em 2005, com "Sou a Barbie Girl", Ava decidiu atualizar a letra, contando a história da garota boneca de um ponto de vista empoderado. Em 2018, lançou "Not Your Barbie Girl". "Estava fazendo novas versões de músicas antigas e nessa eu pensei: 'Peraí, não sou a Barbie Girl de ninguém'. Mas daí eu pensei: 'Ei, é só mudar a letra'. Eu amo aquela música, amo a melodia, mas a letra queria atualizar e falar de empoderamento feminino." Nova Lady Gaga? Nada disso… Ava não curte ser chamada de Barbie e tampouco quer ser chamada de "nova Lady Gaga". É normal entre fãs e jornalistas, quando se fala de uma nova artista, esses e outros rótulos que comparam cantoras. Será que isso tem um quê de machismo? "Com certeza, penso que sim", responde ela, prontamente. "Não sei por que comparam tanto as cantoras. É estranho, uma forma de botar as mulheres pra baixo e não é certo. Não é bom haver tanto ódio e tantas comparações. Essas pessoas precisam de ajuda, são meio inseguras." A cantora Ava Max Divulgação/Warner Quando "Sweet but psycho" começou a fazer mais sucesso, algumas pessoas afirmaram que a letra trata a saúde mental de um jeito problemático. "Sim, um monte de gente pensou que a saúde mental era meu alvo, mas não era nada disso", explica Ava. A letra é sobre uma mulher "encantadora, mas psicopata" que grita à noite, "arranca sua camisa em segundos" e "bagunça sua cabeça". "Se uma garota é chamada de 'psicopata', eu quero dizer 'não somos psicopatas, somos apaixonadas, fortes'. O homem da relação está sempre distorcendo. 'Gaslighting' é uma palavra que não é usada com tanta frequência e a gente tem que fazer com que saibam o que essa 'manipulação' é." Com esse hit polêmico, ela pretende vir ao Brasil, quando puder. "Eu tinha esperança de cantar no Rock in Rio ou no Lollapalooza neste ano, mas com todo o impacto da pandemia, não há mais festivais. Assim que tudo voltar a abrir de novo, a gente poderá sair em turnê de novo."
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Justin Bieber lança ‘Holy’ em parceria com Chance The Rapper
'A nova era se inicia', escreveu o cantor em suas redes sociais. Justin Bieber lança 'Holy' em parceria com Chance The Rapper Reprodução/Instagram Justin Bieber lançou, na madrugada desta sexta-feira (18), a música "Holy" em parceria com Chance The Rapper. Em seu canal no YouTube, a música é descrita como o primeiro single da nova era de Justin Bieber. Em suas redes sociais, o cantor repetiu a frase ao divulgar a música. "A nova era se inicia." Chance The Rapper também usou as redes sociais para falar sobre o single e escreveu que esta é uma de suas canções mais importantes e chama Bieber de melhor amigo. "Eu sei que essa gravação vai fazer você sentir algo e eu sei que esse sentimento é amor."
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Anitta lança ‘Me Gusta’, música com participação de Cardi B e Myke Towers
Cantora mostrou vídeo de sua reação ao descobrir que Cardi B participaria da faixa. Música também ganhou videoclipe gravado em Salvador, na Bahia. Anitta lança 'Me Gusta', música com participação de Cardi B e Myke Towers Reprodução/Instagram Anitta lançou nesta sexta-feira (18) o single "Me Gusta". A música tem a participação de Cardi B e Myke Towers e também ganhou um videoclipe, gravado em Salvador, na Bahia, no início do ano. Recentemente a cantora compartilhou um vídeo em que mostra sua reação ao descobrir que Cardi B participaria do single. "Sim, meu empresário fez a melhor surpresa da minha vida", comentou a cantora. Cardi B publicou um áudio em seu Twitter falando sobre a canção. "Eu realmente amei essa música. Eu tenho que ouvir uma música umas três vezes. Mas assim que eu ouvi a música no fim do dia, quando eu fui dormir, fiquei repetindo o refrão na minha cabeça", comentou a rapper. Initial plugin text Também na rede social, Anitta comentou a participação da banda Didá, formada só por mulheres, no videoclipe. "Pra quem não sabe, Didá é um dos grupos de percussão mais importante do país composto apenas por mulheres. Tem um trabalho social importante na formação e na inserção das mulheres como percussionistas, um ambiente tradicionalmente ocupado apenas por homens. Foi fundado há 25 anos por Neguinho do Samba, criador do Samba Reggae que já tocou com Michael Jackson e Paul Simon, e liderado hoje por sua filha", explicou a cantora. Initial plugin text
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Bienal Internacional do Livro de SP volta atrás e anuncia edição virtual para dezembro
Evento programado para o final de outubro tinha sido cancelado em junho, por conta da pandemia do coronavírus. Mas a Câmara Brasileira do Livro anunciou nesta quinta (17) edição online, entre 7 e 13 de dezembro deste ano. Crianças folheiam o 'maior gibi do mundo' em área dedicada à 'Turma da Mônica' no estande da Maurício de Souza Produções em parceria com a Panini durante a Bienal do Livro de SP Fábio Tito/G1 A Bienal Internacional do Livro de São Paulo voltou atrás e anunciou uma edição virtual do evento em dezembro deste ano. Será a primeira Bienal virtual de São Paulo. Em junho, a Câmara Brasileira do Livro tinha cancelado a edição deste ano, que aconteceria entre os dias 30 de outubro e 8 de novembro, no Expo Center Norte, e adiou o evento para 2022 por conta da pandemia do coronavírus. Na edição virtual, o evento acontecerá entre os dias 7 e 13 de dezembro em uma plataforma digital de acesso tanto para o expositor como para público em geral. Segundo os organizadores, será possível assistir a palestras, comprar livros e realizar negócios. “Pela primeira vez, pessoas de todos os lugares do Brasil e do mundo poderão participar dessa grande festa, conhecendo as novidades, fazendo bons negócios e aproveitando as palestras que jamais estariam disponíveis de outra forma. Nossa expectativa é receber 150 expositores e mais de 1 milhão de visitantes on-line", afirma Vitor Tavares, presidente da CBL, em comunicado. Ainda de acordo com a Câmara Brasileira do Livro, alguns espaços culturais da Bienal de SP, que fazem muito sucesso na feira física, terão uma versão digitalizada. Dentre elas, a Arena Virtual e o Salão de Ideias, que irão oferecer temas contemporâneos e bate-papo com autores. VÍDEOS: Tudo sobre São Paulo e região metropolitana r
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A música do Brasil se reflete na tela da TV há 70 anos
♪ MEMÓRIA – Inaugurada no Brasil em 18 de setembro de 1950, data da transmissão que pôs no ar a pioneira TV Tupi, a televisão tem história indissociável da música do Brasil. Ao longo da década de 1950, o rádio ainda manteve a hegemonia na preferência popular e projetou rainhas e reis numa era em que a imagem ainda chegava a poucos lares do Brasil. A partir dos anos 1960, tudo mudou e a TV adquiriu na vida do brasileiro a importância que conserva nesta sexta-feira, 18 de setembro de 2020, data do 70º aniversário da TV no Brasil. Foi justamente na década de 1960 que a história da música do Brasil se afinou e se associou com a televisão. Toda uma geração genial de cantores e compositores da MPB – Caetano Veloso, Chico Buarque, Edu Lobo, Elis Regina (1945 – 1982), Gilberto Gil e Milton Nascimento, entre outros – surgiu e se projetou instantaneamente na segunda metade dos anos 60 na plataforma midiática dos festivais da canção, produzidos e transmitidos pelas principais emissoras de TV do Brasil. A torcida por músicas e cantores nesses festivais era tão inflamada quanto a paixão do público que, na década seguinte, vibraria com os enredos das novelas. A gênese desse gênero de música rotulado como MPB está indissociável da história da TV. Da mesma forma, é impossível, por exemplo, dissociar da TV a ascensão de Roberto Carlos ao trono de Rei do povo brasileiro a partir de 1965. Foi no comando do programa Jovem Guarda – estreado em agosto de 1965 e transmitido até 1968 – que Roberto foi entronizado como o Rei da juventude ao mandar tudo para o inferno, ditando modas e costumes. Nos anos 1970, já consagrado no posto de cantor mais popular do Brasil, o artista assinaria contrato de exclusividade com a TV Globo e passaria a fazer, a partir de 1974, especial anual que entraria para o cardápio do Natal do povo brasileiro. Capa do disco com a trilha sonora nacional da novela 'Dancin' days', exibida em 1978 pela TV Globo Reprodução Nessa altura, as novelas da TV Globo já tinham se tornado mania nacional e vinham dando o tom da música do Brasil com trilha sonoras que, a partir de 1975, influenciaram decisivamente as paradas, projetando músicas e cantores. A força era tamanha que, em 1976, a exibição de novela ambientada no início dos anos 1960, Estúpido cupido, provocou onda de nostalgia que trouxe à tona as vozes e os sucessos de geração de cantores que incluía Celly Campello (1942 – 2003), Demetrius (1942 – 2019) e Sérgio Murilo (1941 – 1992), ídolos do então nascente universo pop nativo na fase pré-Jovem Guarda. Dois anos depois, em 1978, outro furacão musical jogou o Brasil nas pistas da disco music, gênero impulsionado no Brasil pela novela Dancin' Days. Atração capaz de provocar a exposição e eventual explosão nacional de uma canção ou de um cantor da noite para o disco, as novelas deram o tom das paradas com trilha sonoras que venderam milhões de discos. Mesmo com a segmentação do mercado da música, ter música tocando bem em novela de sucesso é fator decisivo na carreira de um artista, 70 anos após a transmissão inaugural da TV Tupi. Os tempos mudaram, a TV mudou, as plataformas já se multiplicaram, mas a música continua presente na TV, acompanhando essas mudanças. O repertório pop funk sertanejo do programa SóTocaTop pode estar distante do requinte harmônico, melódico e poético da MPB de outrora, mas é o som ouvido pelo povo. O povo de um Brasil que hoje se emociona nas jovens tardes de domingo com cada criança fofa que se apresenta no The Voice Brasil Kids. Enfim, a TV exibe as mudanças do mundo e da música, ajudando a formar o gosto musical do povo do Brasil, mas também se curvando às preferências de cada geração desse povo que, ao se impor no mundo, dita o tom de cada era. Boa ou ruim, a música do Brasil se reflete na tela da TV há 70 anos.
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