Parrerito, do Trio Parada Dura, morre em BH com Covid-19
Cantor tinha 67 anos e era diabético. Diagnosticado com coronavírus, ele estava internado desde o dia 29 de agosto. Morre de Covid-19 o cantor Eduardo Borges, conhecido como Parrerito, do Trio Parada Dura O cantor Parrerito morreu por volta das 21h30 deste domingo (13), em Belo Horizonte, como informou a assessoria de imprensa do Trio Parada Dura. Diagnosticado com Covid-19, o músico estava internado desde o dia 29 de agosto e não resistiu após ter complicações da doença. Eduardo Borges, conhecido como Parrerito, tinha 67 anos e era diabético. No último dia 31, ele teve um mal súbito e precisou ser levado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular da capital mineira, onde permaneceu em estado grave. 'Mais uma vítima dessa doença maldita', Zé Neto, da dupla com Cristiano; veja repercussão Entubação, mal súbito: Parrerito estava internado desde final de agosto após contrair Covid-19 Coronavírus: cuidados para cardíacos, hipertensos e diabéticos "Igual a andorinha, Parrerito parte voando e deixa um Brasil inteiro já com saudade de sua voz que por quase quatro décadas marcou gerações no Trio Parada Dura", afirmou a assessoria em comunicado enviado à imprensa. Parrerito, do Trio Parada Dura, morreu com Covid-19 neste domingo (13) Trio Parada Dura/Divulgação Atualmente, o Trio Parada Dura era formado pelos músicos Parrerito, Creone e Xonadão. Os outros dois integrantes da banda fizeram o exame e testaram negativo para coronavírus. A esposa de Parrerito também foi diagnosticada com Covid-19, mas se recuperava em casa. "Familiares e a equipe Trio Parada Dura agradecem todas as correntes de orações e fé formadas durante a luta de Parrerito pela vida. Elas mostraram o quanto ele era tão querido e estimado por todos. E é desta forma que vamos sempre lembrar dele", diz ainda a nota. Parrerito nasceu em São Fidélis (RJ), mas construiu a carreira, com o Trio Parada Dura, em Minas Gerais. Ele morava com a família em Contagem, na Região Metropolitana de BH. O artista deixa esposa, filhas e netos. Parrerito, cantor do Trio Parada Dura, morre com Covid-19 em BH Luto na música sertaneja Parrerito estava internado em BH com coronavírus Érico Andrade/G1 Nas redes sociais, famosos e amigos lamentaram a perda. "Mais um grande artista se foi… Descanse em paz, Parrerito! Que seja sempre lembrado por tudo de bom que fez pela música. Meus sentimentos à família, amigos e fãs!", publicou Bruno Belutti, da dupla Marcos & Belutti. "Descanse em paz, #Parrerito!", escreveram João Neto e Frederico. "#RIPParrerito", disse Leonardo. Famosos lamentam: leia repercussão da morte do cantor Trio Parada Dura Parrerito fez parte do Trio Parada Dura desde a década de 80. Trio Parada Dura/Divulgação Parrerito entrou para o Trio Parada no lugar do irmão Barrerito, que sofreu um acidente aéreo na década de 1980, ficou paraplégico, e decidiu seguir carreira solo. O fundador do grupo e último representante da formação original, Carlos Alberto Mangabinha Ribeiro, conhecido como Mangabinha, morreu em 2015 depois de ter um acidente vascular cerebral. O Trio Parada Dura foi criado em 1971 e teve diversas formações ao longo da história. “Fuscão Preto", “Telefone Mudo” e "As Andorinhas" estão entre as músicas de maior sucesso gravadas pelo grupo. VÍDEOS: Personalidades que morreram em 2020
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‘BTS Universe Story’ dá a jogador possibilidade de criar própria fanfic com grupo de K-pop; G1 jogou
Fãs podem escolher histórias de ação, romance ou terror com seus personagens preferidos. Novo jogo do grupo chega aos celulares em 24 de setembro. 'BTS Universe Story', novo jogo do BTS Divulgação 'BTS Universe Story', novo jogo do BTS Divulgação/Netmarble Pouco mais de um ano após o lançamento do "BTS World", a banda de K-pop ganha um novo game: "BTS Universe Story", disponível para download a partir de 24 de setembro. O jogo é do estilo mundo aberto, com muita interatividade disponível: é o fã quem cria os cenários e as narrativas que irá viver. O jogo é mais uma parceria da BigHit, produtora do BTS, com a Netmarble, desenvolvedora sul-coreana de jogos para celular. Trailer de 'BTS Universe Story' Há duas opções para o jogador: criar suas próprias histórias ou jogar enredos já criados, mas com a possibilidade de personalizar seu desenvolvimento. Na primeira, o jogador constrói sua jornada do zero. Essa modalidade exige mais tempo e paciência: cabe a ele escolher os cenários, as roupas, escrever os diálogos e as interações entre os personagens e os desafios que eles vão enfrentar. Como as histórias são compostas por cerca de dez capítulos, o criador levará um tempo considerável montando sua própria missão. O jogador que optar por esse modo ficará com o trabalho duro, enquanto outras pessoas poderão aproveitar sua criação. Com a história criada, o autor pode compartilhá-la com amigos ou outros jogadores. Quanto mais popularidade ela ganha, mais famoso ele se torna no universo e pode ser recompensado de acordo com a interatividade que receber. 'BTS Universe story' permite interatividade Divulgação/Netmarble Um pouco lento e confuso Já o segundo modo tem um estilo que lembra o de uma fanfic interativa, histórias criadas por fãs com seus artistas ou personagens favoritos e muito popular com bandas e músicos. O fã tem que selecionar se quer jogar com todos os integrantes ou escolher apenas um para contar a história: Namjoon, Seokjin, Yoongi, Hoseok, Jimin, Taehyung ou Jungkook; Depois, ele tem acesso a uma série de histórias recomendadas. Em uma das que já estão disponíveis, os meninos trabalham juntos em uma estação espacial e enfrentam problemas com o sistema de inteligência artificial. Em outra, o protagonista precisa salvar uma comunidade após um desastre natural. O jogo oferece gêneros variados, como drama, romance, ficção científica, ação e investigação, e as histórias não precisam estar ligadas à música. Elas são divididas por capítulos, que funcionam como fases: só podem ser jogados em ordem. Apesar de ser mais direta que o modo de criação, essa opção é um pouco lenta e confusa, com cenas e ações curtas demais que fazem a história demorar a se desenvolver. Além disso, algumas interações oferecidas para o jogador não têm influência no destino do jogo, o que pode cansar e frustrar. Eu já vi esse jogo? Conheça o game ‘BTS World’ Algumas ações do "BTS Universe Story" lembram o "BTS World", lançado no ano passado. Também nele, os jogadores deviam tomar decisões simples sobre a trajetórias dos cantores. Mas, naquele jogo todo mundo tinha a mesma missão: levar os jovens estreantes ao estrelato. As escolhas da Netmarble para os jogos de BTS levam em conta a amplitude dos fãs do grupo: tem armys (como são chamados os fãs do BTS) muitos pequenos, adolescentes, jovens e adultos. Por isso, é preciso que os games sejam relativamente fáceis e bem amplos, explicou o presidente da Netmarble US, Simon Sim, ao G1 na época do lançamento do "BTS World". O jogo tem tradução para diversos idiomas – inclusive português do Brasil. O número de fãs do grupo é grande no país, que se tornou o principal mercado para produtos e divulgação do grupo na América do Sul.
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‘Laços de família’ chega ao Globoplay com história sobre sacrifícios de mãe pela filha
Novela de Manoel Carlos, que também está no ar na TV, marcou a estreia de Reynaldo Gianecchini e retratou drama da leucemia; relembre a trama e veja curiosidades e fotos. Carolina Dieckmann e Vera Fischer em 'Laços de família' Nelson Di Rago/TV Globo. Com uma trama sobre a relação de amor e sacrifícios entre mãe e filha e cenas que entraram para a história das novelas, "Laços de família" poderá ser revista a partir desta segunda-feira (14) no Globoplay. Para ajudar a entrar no clima, o G1 publica curiosidades sobre a novela, com dados do Memória Globo (leia mais ao fim da reportagem). A novela de Manoel Carlos, que também está no ar no "Vale a pena ver de novo" (TV Globo), marcou a estreia de Reynaldo Gianecchini na TV, no ano 2000. Já no papel de protagonista, o ator vive o médico recém-formado Edu. Com o bairro carioca do Leblon como cenário, ele engata um romance com Helena (Vera Fischer), uma mulher 20 anos mais velha, apesar da resistência da tia, Alma (Marieta Severo). Laços de Família: Helena e Edu se conhecem Tudo muda quando Edu conhece e se encanta por Camila (Carolina Dieckmann), filha de Helena. Ao perceber a paixão dos dois, a mãe abre mão do namorado para que a filha seja feliz. “Foi uma Helena encantadora. Como profissional, como mãe, como mulher, o Manoel resumiu tudo ali, o amor dela por um cara mais jovem…", lembra Fischer em depoimento ao Memória Globo. "Era uma novela rica em todos os sentidos e maravilhosa para todo o público, tanto que ela passa e passa e passa. Em termos de novela, foi a mais bem construída.” Carolina Dieckmann em 'Laços de família' Roberto Steinberger/TV Globo. Luta contra a leucemia Após engravidar de Edu e perder o bebê, Camila descobre que sofre de leucemia. As cenas que retrataram sua luta contra a doença comoveram o país. A sequência mais lembrada dessa fase da novela mostra a personagem raspando o cabelo, durante o tratamento. “O Maneco me reservou para essa novela. Mas eu pensava: ‘Ele não vai escrever uma novela para mim, gente, fala sério!'", conta Dieckmann ao Memória Globo. Laços de Família: Camila raspa a cabeça "Um dia chegou uma carta do Manoel Carlos, com umas sinopses dizendo: ‘Carolina, esse papel não está sendo oferecido para você, ele é seu, ele foi escrito para você e para Vera Fisher, e se vocês não fizerem, não vai ser essa novela, eu vou fazer uma outra. Essa novela é para vocês’. Aí caiu a minha ficha que eu queria ser atriz, no momento em que eu li aquela carta.” Diante da doença da filha, Helena se sacrifica mais uma vez em nome do amor por ela. Afasta-se de Miguel (Tony Ramos), com quem estava envolvida, para engravidar do verdadeiro pai de Camila, Pedro (José Mayer). Vera Fischer e Tony Ramos em 'Laços de família' Acervo/TV Globo. Assim, consegue gerar um doador de medula óssea compatível, para salvar a vida da filha. Na época em que a trama foi exibida, o "efeito Camila" mobilizou uma campanha, que conseguiu aumentar significativamente o número de doadores de sangue, órgãos e medula no Brasil. Veja curiosidades sobre 'Laços de família' em pesquisa do Memória Globo As imagens de Camila tendo os cabelos raspados como consequência do tratamento da leucemia foram usadas em uma campanha da Globo pela doação de medula. Nas semanas depois do último capítulo da novela, o Instituto Nacional do Câncer registrou 149 novos cadastramentos – antes, o índice era de dez por mês; A abordagem da leucemia na trama levou a Globo a ganhar o mais importante prêmio de responsabilidade social do mundo, o BITC Awards for Excellence 2001, na categoria Global Leadership Award; Manoel Carlos conta que a ideia central de "Laços de família" partiu da leitura de uma notícia de jornal sobre a mãe de uma jovem com leucemia, que engravidou para salvar a filha, nos Estados Unidos, em 1990; O sacrifício de mães pelos filhos é tema recorrente na obra do autor. Ele já havia retradado situações semelhantes nas novelas "História de amor" (1995) e "Por amor" (1997); A trama de Capitu (Giovanna Antonelli), universitária que trabalha como garota de programa para sustentar os pais e o filho, foi inspirada em uma reportagem do jornalista Gilberto Dimenstein para a "Folha de S.Paulo" sobre o grande número de garotas de programa nas faculdades do Rio de Janeiro e de São Paulo; Laços de Família: Capitu Além de Gianecchini, "Laços de família" também marcou a estreia de Juliana Paes nas novelas, após uma participação em "Malhação"; Na trama, Vera Fischer deu vida à quinta Helena de Manoel Carlos, após as novelas "Baila comigo" (1981, protagonizada por Lilian Lemmertz), "Felicidade" (1991, Maitê Proença), "História de amor" (1995) e "Por amor" (1997), as duas últimas com Regina Duarte no papel principal. Reynaldo Gianecchini e Carolina Dieckmann em 'Laços de família' Roberto Steinberger/TV Globo. Reynaldo Gianecchini e Vera Fischer em 'Laços de família' Jorge Baumann/TV Globo. Tony Ramos em 'Laços de família' Jorge Baumann/TV Globo. Marieta Severo e Alexandre Borges em 'Laços de família' Jorge Bauman/TV Globo. Giovanna Antonelli em 'Laços de família' Roberto Steinberger/TV Globo. Deborah Secco e José Mayer em 'Laços de família' Jorge Baumann/TV Globo. Juliana Paes em 'Laços de família' . Roberto Steinberger/TV Globo.
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Parrerito: famosos lamentam morte do cantor sertanejo do Trio Parada Dura
Cantor morreu na noite deste domingo (13) aos 67 anos. Diagnosticado com coronavírus, ele estava internado desde o dia 29 de agosto. Morre o cantor Eduardo Borges, conhecido como Parrerito, do Trio Parada Dura
Famosos usaram suas redes sociais para lamentar a morte de Eduardo Borges, conhecido como Parrerito. O cantor sertanejo, integrante do Trio Parada Dura, morreu na noite deste domingo (13), aos 67 anos.
Diabético, Parrerito teve um mal súbito e foi diagnosticado com Covid-19 desde o dia 29 de agosto, quando foi internado em um hospital de Belo Horizonte.
Entubação, mal súbito: Parrerito estava internado em UTI desde o fim de agosto
Coronavírus: cuidados para cardíacos, hipertensos e diabéticos
Xonadão, integrante do Trio Parada Dura
"Sem palavras, coração partido. Perder um amigo, colega de trabalho, amizade há 35 anos, arrasado. Obrigado aos nossos fãs pelo carinho o tempo todo, vá em paz, Parrerito."
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Daniel
"Mais uma grande referência para mim nos deixa para viver em outro plano! Trio Parada Dura sempre foi uma de minhas inspirações, para todos nós uma grande perda! Meus sentimentos a sua família, aos parceiros Creone, Xonadão e a todos que faziam parte da vida do Parrerito! Fica a saudade."
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Michel Teló
"Descanse em paz, Parrerito! Obrigado por esse legado lindo na música sertaneja. Sentiremos saudade! Tivemos a honra de homenagear o Trio Parada Dura no Bem Sertanejo do Fantástico. Um registro que ficará pra sempre guardado no coração."
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Zé Neto, cantor sertanejo, dupla de Cristiano
"Que tristeza meu Deus. Infelizmente nosso ídolo foi morar com Deus. Mais uma vítima dessa doença maldita. Que Deus conforte a família. Vai com Deus, Parrerito."
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Fabiano, dupla de César Menotti
"Descanse em Paz meu amigo, Parrerito! Minha admiração por você será eterna."
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César Menotti, dupla de Fabiano
"Foi uma honra dividir o palco da vida com você. Foi uma honra chorar inúmeras vezes te vendo cantar. A música perde, seus amigos perdem… vai com Deus, Parrerito. Que Deus conforte o coração de sua família, seus fãs e principalmente do Xonadão e do Creone, que dividiram uma vida com você. Saudade pra sempre."
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George Henrique, cantor sertanejo, dupla de Rodrigo
"Somos passageiros no trem que parte pra vida eterna, que Deus conforte a família e amigos, e receba esse artista que marcou a nossa vida e a de milhões de brasileiros com a música do Trio Parada Dura. Honraremos tua obra enquanto o sangue do sertanejo correr em nossas veias."
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Chitãozinho e Xororó
"A música sertaneja perdeu uma grande voz. Deixamos aqui o nosso muito obrigado. Fica a lembrança eterna de sua história na música e no coração de todos nós. Que Deus conforte familiares, amigos e fãs do Parrerito."
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Gian e Giovani
"Uma grande perda para música Brasileira! Com muita tristeza essa notícia chega com certeza abalando o emocional de toda família sertaneja! Que Deus o receba de braços abertos! Nossos sentimentos a todos da família , e a todos da família."
Maiara e Maraisa
"Ele deixou sua voz e seu nome eternizados na história da música sertaneja. Descanse em Paz Parrerito."
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Marcos, dupla sertaneja de Belutti
"Meu sentimentos à família! Hoje a música sertaneja está em luto."
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Loubet, cantor sertanejo
"Sem Palavras. Deus o Recebe."
Belutti, dupla sertaneja de Marcos
"Mais um grande artista se foi… Descanse em paz, Parrerito! Que seja sempre lembrado por tudo de bom que fez pela música. Meus sentimentos à família, amigos e fãs."
Fernando Zor, dupla de Sorocaba
"Mais um grande artista da nossa música sertaneja acabou de partir. Eu era fã demais desse cara!! Meus sentimentos à família e fãs."
Diego e Victor Hugo
"Mais uma voz sertaneja se cala. Descanse em paz Parrerito."
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Edson e Hudson
"Descanse em paz, irmão! Obrigado por tudo."
Santiago, dupla sertaneja de Guilherme
"Que tristeza meu Deus! Descanse em paz, mito."
João Bosco e Vinícius
"Descanse em paz Parrerito, a música sertaneja deve muito a vocês Trio Parada Dura. Que notícia triste, força amigos, meu Deus."
Maria Cecília e Rodolfo
"Que Notícia triste! Que Deus conforte o coração de todos que te admiravam, assim como nós! Descanse em paz. Parrerito."
João Neto e Frederico
"Descanse em paz Parrerito, que Deus conforte o coração de toda a família, fãs e amigos."
Trio Parada Dura aceita desafio e tenta descobrir os intérpretes do sertanejo atual
VÍDEOS: Personalidades que morreram em 2020
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Kyle Hanagami, coreógrafo do Now United e Blackpink, explica como danças são criadas; VÍDEO
Ele conta ao G1 que cada integrante tem dublês e ensaiam movimentos até estarem 'perfeitos'. BTS, Britney Spears, Nick Jonas e Jennifer Lopez também estão no currículo dele. Se você é fã de música pop, Kyle Hanagami já deve ter te feito dançar alguma vez. O coreógrafo e dançarino de 34 anos criou movimentos repetidos por BTS, Britney Spears, Nick Jonas e Jennifer Lopez. Mas foi inventando as coreografias de Now United e Blackpink que ele conseguiu, definitivamente, mostrar seu próprio estilo. Ele é o responsável pelas danças dos dois grupos desde o começo deles. Ao G1, Kyle falou da criação de algumas das dancinhas mais repetidas pelo público infanto-juvenil brasileiro. Ele também falou da força do K-pop e do trabalho em reality shows como "Dancing With the Stars" e "World of Dance". Formado em Economia e Psicologia pela Universidade da Califórnia, em Berkeley, ele migrou para a dança criando um canal no YouTube, em 2009, hoje com 4,4 milhões de inscritos. "Meu trabalho é fazer com que as coreografias sejam acessíveis para todo mundo", resume ele. Os 5 passinhos de Kyle Hanagami no Now United G1 – Como você pensa no biotipo do artista e em qual o limite de cada um deles, quando você está criando uma coreografia? Kyle Hanagami – O biotipo não é tão importante para mim, mas meu trabalho como coreógrafo é fazer com que a pessoa fique bonita dançando. Esse é meu objetivo, fazer com que a pessoa fique bem, e pareça que está curtindo dançar, com confiança. Sobre o biotipo ou outra restrição, eu não gosto que isso limite o que eu faço. Eu acho que desde que eles se sintam confiantes, eu fico feliz. G1 – Tem muita diferença pensar em uma coreografia para um grupo de mulheres, como o Blackpink, e um grupo com homens e mulheres, como o Now United? Ou gênero do artista não importa também? Kyle Hanagami – Com certeza, eu sempre penso no estilo, no tipo de artista para o qual eu estou criando. Eu tenho feito as coreografias do Blackpink desde o primeiro single delas, e o mesmo aconteceu com o Now United. É um processo de criar um estilo de dança que é bem específico para cada um deles. Então, eu nunca usaria o mesmo "vocabulário" de dança do Now United em uma coreografia do Blackpink. São criações bem diferentes. Kyle Hanagami Divulgação/Site oficial G1 – Então, o melhor elogio é quando alguém percebe que ela é de um artista específico, sem ouvir a música, só vendo os movimentos, né? Kyle Hanagami – Sim, exatamente. Meu trabalho é criar uma coreografia que seja identificável e que as pessoas consigam dançar ao som dela ou assistir e se divertir vendo. G1 – Qual foi a primeira coreografia que você criou para um artista? Kyle Hanagami – Eu acho que o primeiro artista maior para quem eu trabalhei foi provavelmente a Jennifer Lopez. Ela é ótima, trabalhei como supervisor de coreografias para os shows dela em Las Vegas. Foi fantástico estar com ela. G1 – Sua coreografia para 'Kill this love' do Blackpink ajudou o grupo a bater o recorde de vídeo com mais visualizações em menos de 24 horas. Você acompanha esses recordes, fica empolgado quando isso acontece? Kyle Hanagami – Por ser o coreógrafo, eu tenho que também ser tipo um fã do artista também. Para qualquer com quem eu trabalhe… Eu escolho com quem eu vou trabalhar. Quando eu comecei, não era assim, mas depois de coreografar por um bom tempo agora, agora eu preciso ter certeza de que eu só trabalho com quem eu seja fã. Então, eu fico empolgado como qualquer fã fica. Kyle Hanagam (de boné)i posa com o Now United Divulgação/Site oficial G1 – Quando você pega uma música para criar coreografia, qual é o seu processo? Você ouve quantas vezes, em que partes presta mais atenção? Kyle Hanagami – Eu ouço a música várias vezes e daí escolho uma parte que meio que… É tão difícil descrever o que eu faço. Eu acho que tenho um talento natural para isso. Quando escuto uma música, na minha cabeça tudo começa a fazer sentido. Eu vou percebendo como cada movimento tem que ser. Toda música tem que ter uma coreografia perfeita, que combina com ela. O meu trabalho é encontrá-la. O Top 10 do Now United G1 – E como é o processo de criação da coreografia falando especificamente do Now United? Kyle Hanagami – Eu comecei a trabalhar com o Now United antes mesmo de escolhermos quem seriam os integrantes. Eu estou no projeto antes de todos serem escolhidos. Então, quando eu crio uma coregrafia pro Now United, eu sei muito bem o estilo de cada integrante e seus pontos fortes. E eu tenho 14 ou 15 dançarinos que eu levo para o estúdio para me ajudar na preparação dos movimentos. Eu tenho dançarinos ou dançarinas parecidos com cada um dos membros do Now United. Eu tenho uma dublê para a Any, um dublê para o Josh, Noah, Sabina, Heyoon e cada um deles tem um dançarino ou dançarina que os representa nos ensaios. Eu crio a coreografia não com o Now United, mas primeiramente com dançarinos e depois eu ensino os integrantes com ajuda dos dançarinos. Kyle Hanagami ensaia com o Now United Reprodução/Canal do artista no YouTube G1 – É interessante fazer isso. Bem inteligente esse método… Kyle Hanagami – Sim. É que os dançarinos com quem eu trabalho estão acostumados com minhas coreografias e em fazer umas 100 mudanças diferentes. Quando eu trabalho com um artista, eu preciso já estar apto para ensinar a versão final. Não vou ensinar uma versão e depois mudá-la, e mudar de novo, e de novo. Em vez disso, trabalho com os dançarinos e quando estou feliz com a coreografia, penso que ficou perfeita, daí eu ensino o Now United. G1 – Como sou brasileiro, tenho que perguntar: como é trabalhar com a Any? "Any é uma superstar. Ela é uma das artistas mais talentosas com quem eu já topei na minha vida inteira. Ela é uma garota tão… doce e, para mim, ela é o tipo de artista com quem eu faço questão de trabalhar." Eu só quero trabalhar com boas pessoas. E é isso. Além do talento, ela é genuína e por isso quero continuar trabalhando com o grupo. Kyle Hanagami Divulgação/Site oficial G1 – Você já veio ao Brasil alguma vez? Kyle Hanagami – Eu nunca estive no Brasil. Nunca deu certo e eu já tive umas quatro viagens planejadas para que eu tive que remarcar por outro projeto que surgiu. O Brasil é um dos lugares que eu sei que tenho que conhecer. Bem antes do Now United, já fui convidado para participar de workshops no Rio. Eu sei que tem uma cena cheia de talentos no Brasil, mas não deu para ir. G1 – Você gosta de reality shows e games de dança? Kyle Hanagami – Como coreógrafo, o meu trabalho é fazer com que as coreografias sejam acessíveis para todo mundo. Eu amo o fato de que as pessoas estejam dançando mais hoje do que nunca. Isso é ótimo e não tem razão para eu dizer que uma pessoa não deva dançar. "Se você gosta de dançar, você tem que dançar, não importa se você fez aulas ou se você é bom ou não. A dança não começou desse jeito. Ela começou em comunidades, com sua família, com seus amigos, é assim que a dança começou e é assim que ela deve continuar sendo." G1 – Como foi seu começo com vídeos no YouTube e por que decidiu criar o canal? Kyle Hanagami – Tudo começou por eu querer fazer vídeos legais sobre dança. Eu queria fazer algo que eu curtiria o processo de criação. Ainda faço vídeos só para o YouTube. É meu jeito de botar no universo meu ponto de vista, as coisas que eu amo fazer e não tenho que levar em conta o que pensam outros diretores, produtores ou artistas. Não preciso pensar na opinião deles. É algo mais orgânico, mais puro. Kyle Hanagami Divulgação/Site oficial G1 – Como é seu trabalho com o K-Pop? Eu tenho que te perguntar isso porque em todo mundo, mas especialmente aqui no Brasil, o K-Pop está com cada vez mais força. E foi impressionante quando o BTS passou por aqui… Kyle Hanagami – Eu tenho trabalhado com K-pop já faz… eu nem sei dizer mais há quantos anos. Eu fiz coreografias para o Girls' Generation, Blackpink, Shinee, f(x), Red Velvet, BoA, são tantos artistas do K-pop. É um desafio criar um estilo diferente para um deles. Mas também é incrível perceber a evolução das coreografias do K-pop. Ainda mais por eu ser meio asiático, é legal demais ver o impacto da música asiática na cultura pop não só da Ásia, mas nos Estados Unidos e no Brasil. Ver essas pessoas batendo recordes é muito legal. G1 – Você disse que é meio asiático. Qual lado da sua família? Kyle Hanagami – Meu sobrenome é Hanakami… Meu pai é japonês. O Japão é um dos meus lugares preferidos de todo o mundo. Eu vou pra lá geralmente uma vez por ano. Talvez não neste ano, por causa da pandemia, mas eu amo totalmente o país, as pessoas, a cultura japonesa. Eu trabalhei com alguns artistas japoneses também. Eu amo demais. G1 – Falando em pandemia, como está sendo trabalhar nesses tempos. Você sente necessidade de estar com o artista para ensaiar uma coreografia, tem feito só por videoconferência? Kyle Hanagami – Sempre é mais fácil ensinar o artista pessoalmente, mas com a pandemia às vezes não é possível fazer isso ou é mais seguro fazer à distância. "O mais legal de ensinar alguém por Zoom ou por vídeo é que os fãs vão aprender a coreografia do mesmo jeito que o artista fez. E isso é demais."
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Mumuzinho assume posto de Claudia Leitte em time de técnicos na fase final do ‘The Voice Kids’
'É uma grande responsabilidade ocupar a cadeira dela nesta reta final da temporada', diz cantor. Mumuzinho se apresenta nesta sexta-feira (19) na exposição de Cardoso Moreira Divulgação/Assessoria Mumuzinho Mumuzinho vai assumir a cadeira de Claudia Leitte e integrará o time de técnicos para a fase final do "The Voice Kids". A quinta temporada do programa voltou ao ar neste domingo (13) com a exibição dos melhores momentos da edição, dando continuidade ao programa, que foi pausado por conta da pandemia de coronavírus. O cantor inicia os trabalhos no domingo (20), quando começa a fase ao vivo do reality, assumindo o time de Claudia, que não participará como técnica na reta final do programa. "Neste momento difícil e tão sensível que estamos vivendo no mundo, terei que acompanhar as últimas etapas do 'The Voice Kids' de casa. Vou emprestar minha cadeira com muito amor para o meu amigo Mumuzinho. Cara incrível, talentoso, que topou este desafio de cuidar das minhas crianças", afirma Claudia Leitte. "Ele vai tocar o barco nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, e eu vou acompanhar tudo daqui, interagindo e torcendo com vocês nas redes sociais. Mesmo sem estar no palco, meu coração estará presente ali. Torço muito por essas crianças, elas me inspiram. Tia Claudinha está de olho em vocês." Mumuzinho celebra o convite e diz ser uma responsabilidade grande assumir o posto de Claudia Leitte na atração. "Essas crianças me emocionaram muito em todas as vezes que assisti ao programa. Estar na fase final do 'The Voice Kids' me trouxe uma emoção muito grande. Ainda mais estando no lugar de uma pessoa tão querida e especial como a Claudinha, um ser doce e que o Brasil todo ama." "É uma grande responsabilidade ocupar a cadeira dela nesta reta final da temporada. A figura da Claudia é muito presente na história do 'The Voice' pelo seu jeito de ser. E é uma responsabilidade muito grande com as crianças, pelo carinho que ela passa para elas. Eu pretendo seguir a linha de como ela começou, o que ela idealizou com essas crianças. Até porque o barco já está no mar. Agora, é só estacionar o barco e a tripulação sair e comemorar." Apresentadores e técnicos do 'The Voice Kids' Globo/Victor Pollak
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Morte de Parrerito cala uma das vozes do Brasil interiorano retratado pelo Trio Parada Dura
Oficializado no grupo a partir de 1988, o cantor fluminense ajudou a propagar repertório cultuado por duplas sertanejas da atualidade. Parrerito, cantor do Trio Parada Dura, morre aos 67 anos, em Belo Horizonte (MG) Divulgação ♪ OBITUÁRIO – É natural que muita gente pense que o cantor sertanejo Eduardo Borges (20 de junho de 1953 – 13 de setembro de 2020), o Parrerito, era mineiro. Afinal, além de residir em Contagem (MG), município da região metropolitana conhecida como Grande BH, o artista pavimentou a trajetória profissional em Minas Gerais, precisamente em Belo Horizonte (MG), cidade onde Parrerito morreu na noite de domingo, 13 de setembro, aos 67 anos, em hospital da capital, vítima de complicações da infecção pelo covid-19. Mas Parrerito – que sai de cena imortalizado no Brasil sertanejo como umas vozes do Trio Parada Dura – nasceu em São Fidélis (RJ), município fluminense, assim como o irmão Élcio Neves Borges (1942 – 1998), o Barrerito. As carreiras dos irmãos são indissociáveis. A partir de 1975, Barrerito foi integrante da segunda e mais importante formação do Trio Parada Dura, grupo formado em 1973 pelo cantor e músico mineiro Carlos Alberto Ribeiro (1942 – 2015), o Mangabinha. Parrerito somente entrou no Trio Parada Dura – provisoriamente em 1982 e em caráter definitivo a partir de 1988, na terceira formação do grupo – porque o irmão Barrerito sofreu acidente de avião, em setembro daquele ano de 1982, que o deixou paraplégico e desestimulado a continuar no trio, preferindo partir para carreira solo para se sentir mais independente. Trio Parada Dura posa com a última formação do grupo, composto por Creone (à esquerda), Parrerito e Xonadão (com a sanfona) Divulgação Desde 1988, Parrerito passou a ser oficialmente uma voz desse Brasil sertanejo e sentimental propagado pelo Trio Parada Dura. É raro uma dupla ou cantor sertanejo gravar disco e fazer show com sucessos do gênero sem incluir uma música do repertório do Trio Parada Dura, grupo que fez sucesso nas décadas de 1970 e 1980, pelos interiores periféricos do Brasil, com som sertanejo impregnado de influências das músicas paraguaia e mexicana, sem tanto apego às tradições caipiras que moldaram o gênero a partir dos anos 1930. As Andorinhas (Darci Rossi, Alcino Alves e Rosa Quadros, 1987), Homem de pedra (Correto e Creone, 1978), Castelo de amor (Nenzico, Creone e Barrerito, 1975), Fuscão preto (Atílio Versuti e Jeca Mineiro, 1981), O doutor e a empregada (Roniel e Augusto Alves Pinto, 1983) e Telefone mudo (Franco e Tião Carreiro, 1981) são músicas associadas a esse trio sertanejo em carreira que teve nota desafinada a partir dos anos 2000. É que litígio entre Mangabinha e Parrerito (apoiado pelo integrante Creone) pelos direitos do uso do nome Trio Parada Dura foi parar na Justiça e causou dissidência no grupo. Por ser então o único remanescente da formação original do trio que fundou, Mangabinha ganhou no tribunal o direito da marca. Parrerito e Creone então se juntaram ao sanfoneiro Xonadão e passaram a se apresentar como o Trio do Brasil. Só que, em 2015, com a morte de Mangabinha, a família do artista cedeu para Parrerito os direitos do nome Trio Parada Dura. É como um legitimo integrantes do Trio Parada Dura que Parrerito sai de cena para ficar na história da música sertaneja.
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Corpo de Parrerito será enterrado em cerimônia restrita em Contagem, na Grande BH
Vítima da Covid-19, integrante do Trio Parada Dura estava internado em hospital particular de Belo Horizonte. Músico tinha 67 anos e era diabético. Parrerito e o Trio Parada Dura morre aos 67 anos Érico Andrade/G1 A assessoria do Trio Parada Dura informou, na manhã desta segunda-feira (14), que o corpo do cantor Parrerito será enterrado às 16h, no cemitério Parque Renascer, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Corpo do cantor Parrerito será enterrado em Contagem Vítima da Covid-19, o músico morreu na noite deste domingo (13) em um hospital particular da capital mineira, onde estava internado desde o fim de agosto. Eduardo Borges, conhecido como Parrerito, tinha 67 anos e era diabético. Assim como Parrerito, outras 2.067 pessoas com diabetes já morreram de Covid-19 em Minas Por causa da pandemia e das orientações dos órgãos de saúde, não haverá velório e o enterro ocorrerá em uma cerimônia restrita. Segundo a assessoria do trio, parentes e amigos vão se despedir de Parrerito de forma íntima, durante um pequeno cortejo em Contagem, no trajeto até o cemitério. Por meio de nota, a família e a equipe do Trio Parada Dura agradeceram pelas mensagens de condolências e às homenagens de fãs e amigos. Atualmente, o Trio Parada Dura era formado pelos músicos Parrerito, Creone e Xonadão. Os outros dois integrantes da banda fizeram o exame e testaram negativo para coronavírus. A esposa de Parrerito também foi diagnosticada com Covid-19, mas se recuperava em casa. Parrerito nasceu em São Fidélis (RJ), mas construiu a carreira, com o Trio Parada Dura, em Minas Gerais. Ele morava com a família em Contagem, na Região Metropolitana de BH. O artista deixa esposa, filhas e netos. Parrerito, cantor do Trio Parada Dura, morre em BH Repercussão Famosos usaram suas redes sociais para lamentar a morte de Parrerito. Xonadão, integrante do Trio Parada Dura "Sem palavras, coração partido. Perder um amigo, colega de trabalho, amizade há 35 anos, arrasado. Obrigado aos nossos fãs pelo carinho o tempo todo, vá em paz, Parrerito." Initial plugin text Zé Neto, cantor sertanejo, dupla de Cristiano "Que tristeza meu Deus. Infelizmente nosso ídolo foi morar com Deus. Mais uma vítima dessa doença maldita. Que Deus conforte a família. Vai com Deus, Parrerito." Initial plugin text Fabiano, dupla de César Menotti "Descanse em Paz meu amigo, Parrerito! Minha admiração por você será eterna." Initial plugin text Chitãozinho e Xororó "A música sertaneja perdeu uma grande voz. Deixamos aqui o nosso muito obrigado. Fica a lembrança eterna de sua história na música e no coração de todos nós. Que Deus conforte familiares, amigos e fãs do Parrerito." Initial plugin text Trio Parada Dura era formado por Parrerito, Xonadão e Creone Trio Parada Dura/Divulgação Trio Parada Dura Parrerito entrou para o Trio Parada no lugar do irmão Barrerito, que sofreu um acidente aéreo na década de 1980, ficou paraplégico, e decidiu seguir carreira solo. O fundador do grupo e último representante da formação original, Carlos Alberto Mangabinha Ribeiro, conhecido como Mangabinha, morreu em 2015 depois de ter um acidente vascular cerebral. O Trio Parada Dura foi criado em 1971 e teve diversas formações ao longo da história. “Fuscão Preto", “Telefone Mudo” e "As Andorinhas" estão entre as músicas de maior sucesso gravadas pelo grupo. VÍDEOS: Personalidades que morreram em 2020
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Sem dissecar Ney Matogrosso, filme ‘À flor da pele’ ecoa discurso libertário do artista
Programado para ser exibido em 21 de setembro, o documentário de Felipe Nepomuceno encadeia raras imagens do cantor de 1973 a 2019. Ney Matogrosso em imagem do documentário 'Ney – À flor da pele' Reprodução / Vídeo Resenha de documentário musical Título: Ney – À flor da pele Direção e roteiro: Felipe Nepomuceno Montagem: Paulo Henrique Fontenelle Cotação: * * * ♪ Filme com exibição programada para 21 de setembro pelo Canal Curta! ♪ Esfinge da música brasileira, Ney Matogrosso fará 80 anos em 1º de agosto de 2021 sem ter sido realmente decifrado. A maquiagem usada pelo cantor em cena sempre resguarda o cidadão Ney de Souza Pereira. Mesmo quando se apresenta de cara limpa, o intérprete se mantém preservado. Ney – À flor da pele – inédito documentário de Felipe Nepomuceno programado para ser exibido pelo Canal Curta! em 21 de setembro – está longe de dissecar o Ney de Souza Pereira. Seria até injusto cobrar essa proeza do cineasta, já que o cantor sempre delimitou bem as fronteiras da intimidade consentida em entrevistas e reagiu com a fúria de leão ferido quando tentaram invadir o território particular dele. Embora sempre articulado, Ney Matogrosso ecoa o mesmo discurso libertário desde 1973, ano em que, como vocalista do grupo Secos & Molhados, irrompeu como facho de luz a clarear a noite escura do Brasil. Fragmentos desse honesto discurso são reproduzidos nas poucas vezes em que Nepomucemo dá voz a Ney. “A liberdade que eu prezo tanto para mim, eu ofereço para as pessoas”, reforça o artista. “Poucas vezes na minha vida, eu chorei. E (aí) chorei mesmo. Nada tenho contra o choro. (Só) Não choro por qualquer coisa”, relata Ney, em fala mais original, ouvida já ao fim do filme. Ney Matogrosso se maquia em imagem exibida no filme de Felipe Nepomuceno Reprodução / Video Da mesma forma que o cineasta Joel Pizzini, diretor e roteirista do (ótimo) documentário anterior Olho nu (2014), fez o espectador enxergar Ney mais pelas frestas de palcos, casas e matas, Felipe Nepomuceno pega Ney menos pela palavra e mais pelas imagens em À flor da pele. Muitas imagens são raras, como a apresentação feita pelo cantor no encerramento, em 2018, da censurada exposição Queermuseu, que encontrou abrigo no Parque Lage, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), após ser vetada em Porto Alegre (RS). No fim do roteiro, Ney canta Fala (João Ricardo e Luhli, 1973) diante de jovens em farra dionisíaca, corroborando em cena o discurso da vida. Aberto com a pouco conhecida gravação de Ave Maria (Vicente Paiva e Jayme Redondo, 1950) feita por Ney para o álbum Os melhores cânticos de fé (2007), o filme sobrepõe o áudio desse registro a imagens de repressão da ditadura brasileira dos anos 1960. Ali já é passada a mensagem fundamental do documentário: a voz e a postura de Ney Matogrosso são armas pacíficas usadas contra toda forma de opressão. Daí em diante, Felipe Nepomuceno procura reforçar esse recado ao encadear imagens – toscas, quase todas de má qualidade técnica, mas pouco vistas – de clipes, trechos de shows e reproduções de reportagens e entrevistas de programas de TV, montadas por Paulo Henrique Fontenelle em ordem cronológica. Sem a preocupação de contextualizar essas imagens no tempo e na obra de Ney, o que torna Ney – À flor da pele filme indicado somente para seguidores do artista, o diretor expõe o cantor em cena de 1973 a 2019, ano do show Bloco na rua, de cujo roteiro Nepomucemo extrai a interpretação de Como 2 e 2 (Caetano Veloso, 1971). Os clipes das músicas Mal necessário (Mauro Kwitko, 1978) e Tem gente com fome (João Ricardo e Solano Trindade, 1979) – este com direito a ouvir a atriz Ruth de Souza (1921 – 2019) recitando o poema de Solano Trindade (1908 – 1974) musicado por João Ricardo para o repertório do Secos & Molhados – estão na seleção de Nepomuceno. Vale acentuar que a sensação é que, ao longo dos quase 73 minutos do filme À flor da pele, Ney Matogrosso é visto sempre com a maquiagem da cena e da vida com que se preserva da curiosidade alheia. Ninguém vê Ney Matogrosso nem a olho nu.
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Diana Rigg, atriz de ‘Game of Thrones’, morre aos 82 anos
De acordo com sua filha, Rachael Stirling, Digg morreu após lutar contra um câncer diagnosticado em março. Atriz venceu prêmios Emmy e Tony. Imagem divulgada pela HBO mostra Diana Rigg como Olenna Tyrell em cena de 'Game of Thrones' HBO via AP A atriz Diana Rigg, vencedora de prêmios Emmy e Tony, morreu aos 82 anos nesta quinta (10) em sua casa na Inglaterra. Diana Rigg: FOTOS De acordo com a filha, Rachael Stirling, Digg lutava contra um câncer diagnosticado em março. "Minha querida mãe morreu em paz enquanto dormia nesta manhã, em casa, cercada por sua família", disse em nota. "Ela passou seus últimos meses refletindo com alegria sobre sua vida extraordinária, cheia de amor, risos e um profundo orgulho de sua profissão. Eu vou sentir falta dela além das palavras." Diana Rigg, em foto de abril de 2019 Joel Saget/AFP/Arquivo A atriz nasceu em 20 de julho de 1938 em Yorkshire, na Inglaterra. Começou a carreira nos palcos em 1957 com a peça "O círculo de giz caucasiano", de Bertolt Brecht. Em 1994, recebeu o título de Dama por sua contribuição ao teatro e às artes. Com mais de 60 anos de carreira, a atriz acumula mais de 70 papéis em séries e filmes. Participou de grandes sucessos da TV, recentes e antigos: foi a Lady Olenna Tyrell na série britânica de sucesso "Game of Thrones" e a agente Emma Peel na série "Os Vingadores" (1965-1968). Morre Diana Rigg Seus dois últimos trabalhos estão em pós-produção e devem estrear em 2021: o filme "Last night in Soho" e a minissérie "Black Narcissus". Diana Rigg foi Tracy Draco em '007 a serviço secreto de sua majestade' (1969) Divulgação/MGM Em 1997, venceu o Emmy na categoria de melhor atriz coadjuvante pelo papel de Mrs. Danvers na minissérie "Rebecca". Ao lado da filha e também atriz, participou de um episódio de "Doctor Who" em 2013, chamado "The Crimson Horror". Cinema e teatro Diana Rigg e o ator Anthony Hopkins na estreia de 'Macbeth' no National Theatre, em Londres. Foto de setembro de 1972 Bob Dear/AP/Arquivo A atriz também se destacou no cinema, entre os papéis mais populares está o de Tracy, a sra. James Bond, no filme "007 – A Serviço Secreto de Sua Majestade" (1969). Por sua atuação no longa "The hospital", de 1971, recebeu uma indicação a melhor atriz no Globo de Ouro do ano seguinte. Rigg também estrelou peças na Broadway: "Abelard and Heloise" (1971); "The Misanthrope" (1975) e "Medea" (1994), pela qual venceu o Tony de melhor atriz. No teatro, protagonizou "Macbeth" ao lado de Anthony Hopkins no National Theatre, em Londres, em 1972. Diana Rigg posa para fotógrafos durante coletiva de imprensa no Hilton Hotel, em Londres. Foto de novembro de 1967 Bob Dear/AP/Arquivo VÍDEOS: Personalidades que morreram em 2020
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