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Obra de mestre da pintura do século 17 é roubada de museu holandês pela terceira vez

sexta-feira, 28 agosto 2020 por Administrador

Quadro 'Dois Meninos de Riso com uma Caneca de Cerveja', de Frans Hals, foi roubado do museu Hofje van Mevrouw van Aerden em 1988 e 2011. Chefe de Polícia Bart Willemsen segura pintura 'Dois Meninos de Riso com uma Caneca de Cerveja', de Frans Hals, após recuperarem obra em 2011 Ilvy Njiokiktjien/ANP/AFP A famosa pintura intitulada "Dois Meninos de Riso com uma Caneca de Cerveja", do pintor holandês Frans Hals, foi roubada pela terceira vez de um museu na Holanda, informou a polícia nesta quinta-feira (27). A tela do mestre do século 17 foi roubada na quarta-feira (26) do museu Hofje van Mevrouw van Aerden, em Leerdam. A pintura já havia sido roubada do mesmo museu em 1988 e 2011, e foi recuperada após três anos e seis meses, respectivamente. A polícia holandesa disse em um comunicado que agentes se dirigiram ao museu localizado em Leerdam, cerca de 60 km ao sul de Amsterdã, depois que o alarme soou por volta das 03h30, mas não encontraram quem furtou a obra. "Depois que o diretor do museu permitiu o acesso ao prédio, descobriu-se que a porta dos fundos foi forçada a abrir e uma tela havia sido roubada, chamada 'Dois Meninos de Riso com uma Caneca de Cerveja'", afirmou a polícia. Frans Hals foi contemporâneo de Rembrandt e Vermeer, também da Idade de Ouro, que coincidiu com o florescimento do comércio e do colonialismo. Essa fase da arte holandesa durou quase todo o século 17. Hals é mais conhecido por obras como "O Cavaleiro Risonho", que faz parte da coleção Wallace em Londres, e "A Garota Cigana", que atualmente é mantida no museu do Louvre, em Paris. O detetive de arte holandês Arthur Brand, intitulado como "Indiana Jones do mundo da arte" depois de rastrear e encontrar várias obras roubadas, tuitou que "a busca já começou" pela "importante e preciosa pintura de Frans Hals". Brand acrescentou que a tela foi roubada coincidindo com o aniversário da morte de Hals, em 1666. Em março, a pintura de Vincent van Gogh "O Jardim Paroquial de Neunen na Primavera" foi roubada de outro museu, fechado pela pandemia.

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Músicas para descobrir em casa – ‘Vila do adeus’ (Roberto Mendes e Jorge Portugal, 1999)

sexta-feira, 28 agosto 2020 por Administrador

Capa do álbum 'A força que nunca seca' que apresentou a gravação original de 'Vila do adeus' na voz de Maria Bethânia Murilo Meirelles ♪ MÚSICAS PARA DESCOBRIR EM CASA – Vila do adeus (Roberto Mendes e Jorge Portugal, 1999) com Maria Bethânia ♪ Compositores baianos, ambos naturais de Santo Amaro da Purificação (BA), também cidade natal de Maria Bethânia, Roberto Mendes e Jorge Portugal (5 de agosto de 1956 – 3 de agosto de 2020) construíram sólida parceria de matiz afro-brasileiro. Recorrente na discografia da cantora conterrânea a partir do interiorizado álbum Ciclo (1983), marco do retorno da intérprete às origens santa-amarenses, a parceria de Mendes e Portugal se banhou nas águas do mar da Bahia, abarcando o culto de todos os santos e orixás com a vivacidade rítmica da região. Nessa obra iluminada pelas cores e crenças da Bahia que está viva ainda lá, Vila do adeus se diferenciou pelo tom melancólico. Apresentada por Maria Bethânia no álbum A força que nunca seca (1999), produzido por Guto Graça Mello com Moogie Canazio, Vila do adeus é canção de despedida. Uma música que versa sobre o corte de laços com a veia poética de Jorge Portugal, hábil letrista das melodias de Roberto Mendes. Vila do adeus encerrou o álbum A força que nunca seca com o canto sereno e resignado de Bethânia em gravação pautada pelo toque do piano de João Carlos Coutinho, arranjador da faixa. Além do piano, a gravação de Vila do adeus foi povoada somente com o toque da guitarra portuguesa de Manoel Martins, evocativa da melancolia do fado, como se a saudade também ecoasse sentimento de além-mar. No coração de Bethânia, essa saudade também vinha da própria Bahia, atiçada pela morte da ialorixá baiana Cleusa da Conceição Nazaré de Oliveira (1923 – 1997), a Mãe Cleusa do Gantois, guia espiritual da artista e ausência (física) sentida durante a concepção do disco A força que nunca seca. Música belíssima, Vila do adeus ganhou outro registro fonográfico de Bethânia naquele mesmo ano, pois integrou o repertório de Diamante verdadeiro (1999), álbum duplo ao vivo que trouxe o registro integral do show A força que nunca seca (1999), captado em agosto, em temporada do espetáculo na casa Canecão, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Ofuscada por outras músicas destes discos, Vila do adeus ficou conhecida somente pelos seguidores mais fiéis da cantora. Nem mesmo a regravação do autor Roberto Mendes na abertura do álbum ao vivo Tempos quase modernos (2005) – registro de show de voz e violão, gravado pelo cantor e compositor baiano em setembro de 2004 em Salvador (BA) – contribuiu para ampliar a popularidade de Vila do adeus. Contudo, essa canção de adeus permanece disponível para ser descoberta por quem conhece somente na superfície a obra magistral composta por Roberto Mendes com Jorge Portugal, mestre das letras, inspirado ao sentenciar que, “quando os lenços cortam os laços”, ficam “apenas o silêncio e o som de Deus”. ♪ Ficha técnica da Música para descobrir em casa 5 : Título: Vila do adeus Compositores: Roberto Mendes e Jorge Portugal Intérprete original: Maria Bethânia Álbum da gravação original: A força que nunca seca Ano da gravação original: 1999 Regravações que merecem menções: a da própria Maria Bethânia no álbum Diamante verdadeiro (1999) e do compositor Roberto Mendes no álbum Tempos quase modernos, de 2005. ♪ Eis a letra de Vila do adeus : “Estórias que não contam mais Quando o barco perde a praia Quando tudo diz adeus O céu desmaia, a luz do dia não raia Pois se apaga a luz do céu A dor se espraia feito pé de samambaia E antes que a noite caia Apaga a lua E a saudade então flutua Como bólido luzente Dentro dela a gente vai Estórias que não voltam mais Quando os lenços cortam os laços Num definitivo adeus Nenhum abraço, nenhum sol nos olhos baços Nem um traço, nem um véu Apenas o silêncio e o som de Deus Apenas o silêncio e o som de Deus”

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Paulo Coelho defende BTS no Twitter: ‘A banda mais importante do mundo’

sexta-feira, 28 agosto 2020 por Administrador

Escritor brasileiro recomendou que críticos assistam a vídeos do grupo de k-pop. Paulo Coelho Reprodução/TV Globo O escritor Paulo Coelho revelou ser um dos admiradores da banda de k-pop BTS nesta quinta-feira (27). Em seu perfil no Twitter, ele defendeu os coreanos. "A todos aqueles que estão sempre criticando o BTS, a banda mais importante do mundo", escreveu Coelho. "Por favor assistam a seus vídeos: tenho certeza que vocês vão mudar de ideia." Initial plugin text BTS, uma banda sul-coreana formada por sete membros com uma mensagem de autoconfiança, se tornou o primeiro grupo desde os Beatles a marcar três álbuns em primeiro lugar em um ano nas paradas da Billboard 200 em 2019. Vale tudo pelo BTS?

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Lives de hoje: Tássia Reis, Day e Lara, Teresa Cristina e mais shows para ver em casa

sexta-feira, 28 agosto 2020 por Administrador

Veja horários das transmissões desta sexta (28). Tássia Reis Caroline Lima Tássia Reis, Day e Lara e Teresa Cristina fazem lives nesta sexta (28). Veja a lista completa com horários das lives abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Veja horários e links: Tássia Reis (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Day e Lara – 19h30 – Link Guilherme Schwab e Ricardo Marins – 20h – Link George Henrique e Rodrigo – 20h – Link Aline Rocha – 22h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Semana Pop mostra os momentos em lives que saíram do controle

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‘Vergonha pra mídia 2’ busca repetir fenômeno que uniu funk ao rap de protesto

sexta-feira, 28 agosto 2020 por Administrador

Primeira música foi uma das mais tocadas do 1º semestre no país e revelou Salvador da Rima, 19 anos. Ele fala ao G1 sobre sequência que sai nessa sexta-feira e os versos combativos no funk. Da esquerda: Hariel, Salvador da Rima e Ryan SP na gravação do clipe de 'Vergonhr pra mídia 2' Divulgação "Me revoltei / Não matei, não roubei / Mas mesmo assim o crime me deixou cicatriz". Versos duros como os de "Vergonha pra mídia 2", música lançada nesta sexta-feira (28), não eram comuns entre os funks mais populares dos últimos anos. Salvador da Rima e MC Ryan SP, agora junto com MC Hariel, buscam repetir o fenômeno da primeira faixa, lançada em abril de 2020. Ela chegou a ser uma das dez mais tocadas do Brasil no YouTube e já soma 60 milhões de cliques. "Vergonha para a mídia" 1 e 2 acompanham a ascensão atual do chamado "funk consciente" em São Paulo, mas com duas particularidades: o discurso é mais combativo, com uma descrição crua e cheia de raiva do cotidiano de violência e de injustiça social. E o som mistura o rap ao funk. Batalha acidental "Vergonha pra mídia " é resultado da trajetória de Gabriel Salvador. Ele tinha 15 anos e gostava de cantar funk com os amigos no Morro do Piolho, na Cidade Tiradentes, onde morava. Em 2016, se deparou com uma batalha rimas de rappers na Zona Leste de SP. Salvador da Rima, Ryan SP e Hariel na gravação do clipe 'Vergonha pra mídia 2' Divulgação "Desde pequeno sempre fui o melhor de rima da minha quebrada, mas no funk . Eu fazia uns 'corres' em Itaquera, vi a batalha lá e falei: 'Eu também sei fazer isso'". Ele virou o Salvador da Rima e começou a ficar conhecido na rua e na internet. Salvador conheceu pela internet o MC de funk consciente Lele JP. "A gente trocava mensagens e ele me chamou para o estúdio. O Ryan estava lá. Eu puxei o bonde do tema, do projeto, da linguagem para seguir". Hariel, Salvador da Rima e Ryan SP na gravação do clipe 'Vergonha pra mídia 2' Divulgação Assim surgiu "Vergonha pra mídia", faixa à qual se juntaram os MCs Nog e Kevin e os DJs Boy, Nine e Ramiro. É uma narrativa crua do universo do "menor cheio de ódio", do tráfico, da violência policial. "A gente vive um tipo de coisa que se sabe quem é daqui / Os menores crescem revoltados contra o estado / E depois na mídia passa como se a gente fosse errado", eles cantam. Em primeira pessoa "Onde a gente mora, a cada três minutos tem ocorrência policial. É importante expor isso porque é a realidade. O crime está presente na periferia, assim como a opressão policial. Não funciona fingir que não existe A gente tem que narrar, explicar. Saber a consequência daquilo", defende Salvador. "Quem vive tudo isso muitas vezes não tem espaço para contar a própria relidade. Quando aparece, é mostrada de forma errada por quem é de fora", ele reclama. Ele acredita que a força de "Vergonha pra mídia" está nesse testemunho. Com isso, sua voz se ampliou. Salvador já tem 1,5 milhão de seguidores no Instagram – a maior parte veio após o lançamento da primeira faixa. Salvador da Rima, Hariel e Ryan SP na gravação do clipe 'Vergonha pra mídia 2' Divulgação Rap + funk "O rap é um movimento social, além de musical. Ele teve uma grande voz na periferia nos anos 90 e 2000. Hoje a voz da periferia é o funk, que fala a linguagem da molecada. Mas a essência dos dois é a mesma. Dar voz a quem não tem. Eu vim com o protesto, para ligar as duas coisas", diz Salvador. Além das letras, ele vê um caminho sonoro nessa união: o trap, variação do rap que surgiu no sul dos EUA e é cada vez mais popular, inclusive no Brasil. "O trap e o funk têm o mesmo BPM (batidas por minuto). A mesma levada, só muda a forma. Todo mundo que faz funk faz trap. Isso ajuda." Depois do sucesso de "Vergonha pra mídia", Salvador assinou contrato com a produtora de funk GR6. O único baque recente foi a queda do seu canal do YouTube, há 20 dias. Ele diz que foi alvo de hackers, mas não sabe bem o que ocorreu. Logo depois os vídeos já estavam de volta ao ar Sorriso com ressalva Hariel, Salvador da Rima e Ryan SP na gravação do clipe 'Vergonha pra mídia 2' Divulgação "'Vergonha pra mídia' foi um divisor de águas para mim. Três meses atrás eu estava passando dificuldade, aperto. Eu já era famoso por causa das batalhas, mas eu vim de baixo, e aqui ninguém vive de fama, precisa e sobreviver mesmo. Agora está melhor", afirma. "O rap e o funk se unem e a favela sorri outra vez", ele comemora em "Vergonha pra mídia 2". Mas o verso seguinte traz uma ressalva: "Não é porque nós tamos sorrindo que já esquecemos de tudo o que 'cês fez'". Melancolia no Funk? Veja músicas com elementos tristes que bombam na pista

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‘Katypédia’: G1 analisa todas as eras de Katy Perry até chegar ao novo ‘Smile’

sexta-feira, 28 agosto 2020 por Administrador

'Enciclopédia' dos discos da cantora compara teor das letras, 'dançabilidade' e sentimentos mais comuns em cada música em duas décadas, do romantismo ao deboche; entenda em gráficos. Katy viu, Katy vê… A cantora que lança nesta sexta-feira (28) o seu sexto disco, "Smile", mudou muito nos quase vinte anos de carreira. Katy Perry já foi cristã, debochada, tarada, séria, engajada e, agora, atormentada. Para explicar cada era, o G1 organizou uma "Katypédia". A análise usa algorítimos que identificam termos positivos ou negativos nas letras, e também classifica arranjos pelo teor dançante e elementos tristes – segundo métricas do Spotify. Ouça acima o podcast G1 Ouviu, que repassa os seis álbuns, clique para ler a crítica completa do novo 'Smile' e veja abaixo a análise da carreira: Todos os discos de Katy Perry, da esquerda, de cima: 'Katy Hudson" (2001), "One of the Boys" (2008), "Teenage Dream" (2010), "Prism" (2013), "Witness" (2017), "Smile" (2020) Divulgação 'Katy Hudson' (2001) – Devota, mas cansada As palavras mais usadas no disco 'Katy Hudson' (2001) G1 A frase “seu passado te condena” mete medo em muito artista. Mas, para Katy Perry, dá para dizer que o passado liberta e perdoa – no caso, perdão divino mesmo. O primeiro disco que ela lançou é de pop rock cristão. Ela ainda assinava com seu nome real, Katy Hudson, quando lançou esse disco aos 16 aninhos. O som parecia uma mistura de Alanis Morissette e Diante do Trono. É bem diferente dos álbuns seguintes. 'Arco-íris de sentimentos' em Katy Hudson (2001), baseada na repetição de termos positivos ou negativos nas letras G1 Como todo som gospel, o álbum tem um tom de expurgo. A análise das letras mostra um sentimento mais negativo, mas com uma busca por redenção. A palavra chave é "tired", ou "cansada", repetida mil vezes na música “My own monster”. O disco ganhou alguns breves elogios na imprensa dos Estados Unidos, mas foi um fracasso de público. Ele vendeu 200 cópias e hoje é uma raridade entre os fãs. E um ponto totalmente fora da curva da carreira dela. 'One of the boys' (2008) – Quero garotos (e garotas) Palavras mais comuns no disco 'One of the boys' (2008) G1 Katy já se reinventou algumas vezes, mas a maior virada, de longe, foi com o segundo disco. É outra artista – até porque ela mudou o nome de Katy Hudson para Katy Perry. Mas a transição radical aconteceu aos poucos. Foram sete anos entre um disco e outro. Nesse tempo, ela se mudou para Los Angeles, ficou amiga do Glenn Ballard, um produtor de pop-rock que era parceiro da Alanis Morissette, assinou contrato e depois foi abandonada pelo selo Columbia. Depois, ela se aproximou de outro produtor, bem mais pop, Dr. Luke. E no caminho menos cristão, Kate compôs come ele a música “I kissed a girl”. A música sobre beijar uma garota de batom com gosto de cereja foi seu primeiro grande pecado e sua estreia no topo das paradas. 'Arco-íris de sentimentos' no disco 'One of the boys' (2008). , baseado em repetição de palavras positivas ou negativas nas letras G1 Depois de sete anos penando nos bastidores musicais de Los Angeles, Katy finalmente conseguiu causar e chegar ao 1º lugar do Hot 100 da Billboard. Esse disco também rendeu outro grande single que chegou ao topo do top 40 adulto da Billboard, “Hot n cold”. O índice de termos positivo nas letras aumenta (mesmo que ainda não predomine). Mas a mudança no som é ainda maior. A métrica do Spotify mostra bem como o disco inaugura a grande "fase feliz" da carreira de Katy Perry, com arranjos mais alegres. Só seria superado pelo seguinte… O "índice de tristeza", chamado de valência no algoritmo do Spotify, indica a predominância de arranjos mais tristes no espectro roxo, e menos tristes no espectro alaranjado. O primeiro disco, "Katy Hudson", não está na análise pois não entrou no Spotify. O segundo e o terceiro discos, "One of the boys" e "Teenage dream", são os que chegam mais longe na alegria e ficam aquém na tristeza G1 'Teenage dream' (2010) – Califórnia com pimenta Palavras mais comuns no disco 'Teenage dream' (2010) G1 Um dado que ajuda a dar o tom apimentado do terceiro disco de Katy Perry é a palavra mais repetida nele: cock. "Peacock", nome da faixa em questão, quer dizer "pavão". Mas "cock", repetida sozinha 34 vezes, é uma referência ao órgão sexual masculino. O disco mais ousado foi também o mais ouvido. "Teenage dream" foi o primeiro álbum de uma cantora com cinco músicas em primeiro lugar na história parada principal de singles da "Billboard" nos EUA: "California gurls", "ET", "Teenage Dream", "Firework" e "Last Friday Night". 'Arco-íris de sentimentos' do disco 'Teenage dream' (2010), baseado em repetição de palavras positivas ou negativas nas letras G1 O fenômeno rendeu três anos de divulgação, com direito a um marcante show no Rock in Rio 2011. Foi lá que rolou o inesquecível beijo no Júlio, de Sorocaba. Katy Perry lança documentário sobre sua vida e turnê de 2011 'Prism' (2013) – Ando meio madura Palavras mais comuns no disco 'Prism' (2011) G1 Todo mundo tem que crescer e amadurecer. Para Katy, um suposto amadurecimento veio com o disco “Prism”, de 2013. A análise do Spotify mostra muito bem como ele tem arranjos menos felizes. Mas não chega a ser para baixo, como indica seu fator médio de "dançabilidade". Algoritmo do Spotify indica, a partir das batidas das músicas, os discos de Katy Perry que têm músicas mais dançantes (em laranja) ou menos dançantes (em azul) E o principal é que ele continua com a mão forte dos produtores Max Martin e do Dr. Luke. Mesmo um pouco menos irreverente, ele tem músicas certeiras. Um pop cativante que rendeu ainda dois hits no primeiro lugar nos EUA: "Dark Horse" (que incorporou as batidas arrastadas do trap lá em 2013, quando isso ainda não era tão clichê) e a colante "Roar". Entre um disco e outro, ela ainda emplacou no topo "Part of me", do álbum "Teenage Dream: The Complete Confection". 'Arco-íris de sentimentos' do disco 'Prism', de 2013, baseado em repetição de palavras positivas ou negativas nas letras G1 'Witness' (2017) – Dançando no escuro Palavras mais comuns no disco 'Witness' (2017) G1 O quinto disco surpreendeu muita gente: era a Katy Perry de cabelo curto, com um discurso consciente. Mas ela segue a linha que já vinha traçando As músicas são ainda mais sérias, até sombrias, e ao mesmo tempo mais dançantes. O grande exemplo disso, a música-chave do disco, é "Chained to the Rhythm". Ela chamou esse single de "pop com propósito". Era uma crítica a quem fica preso nas correntes do sistema e não questiona o mundo. Katy se envolveu nas eleições de 2016. Ela subiu no palanque da Hillary Clinton, e estava empolgada com a perspectiva de ter a primeira presidente mulher dos EUA. Mas, assim como a campanha de Hillary, o álbum foi uma decepção de público. Não teve nenhum primeiro lugar. Katy Perry canta em São Paulo em 2018 Celso Tavares/G1 Todo o ambiente era negativo. Para começar, o Dr. Luke, que foi importante na carreira da Katy, não participou. Já tinham rolado as denúncias de assédio da Kesha contra ele. E não dava mais para a Katy associar sua imagem ao produtor. Mas a grande treta foi com a Taylor Swift. Elas trocaram muitas alfinetadas. O início parece ridículo, e é. Uma acusou a outra de roubar os dançarinos de turnê. E isso foi crescendo até a Katy dizer que a Taylor tentou destruir a reputação dela com os fãs. Katy Perry e Taylor Swift: entenda briga de cantoras pop Taylor tinha lançado uma música que todo mundo entendeu como um ataque a Katy , "Bad Blood". E, em "Witness", a Katy gravou uma parceria com a Nicki Minaj, outra que não se bicava muito com a Taylor, chamada "Swish Swish". A análise do sentimento das letras capta essa "bad vibe": pela primeira vez após dois discos de predomínio positivo, as letras voltam a ter mais termos negativos. 'Arco-íris de sentimentos' do disco Witness (2017), baseado em repetição de palavras positivas ou negativas nas letras G1 'Smile' (2020) – A era atormentada As palavras mais repetidas em "Smile" G1 Katy Perry é uma palhaça triste não só nas fotos de “Smile”. Seu mundo colorido já foi desconstruído em baladas emotivas e no documentário "Part of Me", mas agora ganha um álbum feito com essa intenção. Katy Perry em fotos do álbum 'Smile' Divulgação Veja abaixo como a foto de divulgação do disco, acima, reflete os arranjos do disco, abaixo. As métricas do Spotify, baseadas nas primeiras faixas lançadas, mostram o álbum com o maior alcance emocional de todos: tem tanto arranjos alegres (campo laranja) quanto bem tristes (campo roxo). O "índice de tristeza", chamado de valência no algoritmo do Spotify, indica a predominância de arranjos mais tristes no espectro roxo, e menos tristes no espectro alaranjado. O primeiro disco, "Katy Hudson", não está na análise pois não entrou no Spotify. O segundo e o terceiro discos, "One of the boys" e "Teenage dream", são os que chegam mais longe na alegria e ficam aquém na tristeza G1 A análise das primeiras letras tem uma armadilha. Ela mostra um sentimento positivo, mas há um porém: o algoritmo não é capaz de identificar ironias e metáforas. O próprio "sorriso" do título é, na verdade, uma reflexão sobre a grande "fase feliz" dos discos de 2008 e 2010. Hoje, a cara de palhaça engana. Dá para dizer que Katy quer ser positiva. Mas ela nem sempre consegue… Leia a resenha completa.

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Frequência do Museu do Louvre despenca em julho e agosto

sexta-feira, 28 agosto 2020 por Administrador

Presidente do museu afirmou que o Louvre trabalha em um 'plano de transformação' com o Estado que será acompanhado de um pedido de 'ajuda financeira'. Museu do Louvre foi fechado para visitação em março Thibault Camus/AP Com a falta de turistas em Paris devido à pandemia da COVID-19, a frequência do Louvre despencou neste verão europeu (inverno no Brasil), com uma queda de 75% em julho, e 60%, em agosto, na comparação com o mesmo período de 2019, informou o museu nesta quinta-feira (27). O maior museu do mundo terá recebido em torno de 550 mil visitantes entre julho e agosto, sendo 80% franceses. Em um ano normal, o público doméstico costuma ser entre 20% e 25% do total. Estes números convergem com as previsões feitas pela direção da instituição na reabertura do museu, em 6 de julho passado, afirmou o Departamento de Comunicação. A ausência de americanos e asiáticos – especialmente chineses -, que formam o grosso dos visitantes do Louvre, foi minimamente compensada pelos europeus mais próximos, como alemães, holandeses e belgas. Diante esse quadro, o presidente do museu, Jean-Luc Martínez, antecipou, no final de junho, que o Louvre trabalha em um "plano de transformação" com o Estado, seu principal mecenas, que será acompanhado de um pedido de "ajuda financeira". Este plano está sendo preparado de olho nos Jogos Olímpicos de Paris de 2024. "Temos que estar prontos (…) Abrir mais horas, mais salas… Essa é a aposta", resumiu Martínez. Museu do Louvre reabre após quase quatro meses

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Dwayne ‘The Rock’ Johnson adia lançamento de tênis em protesto antirracismo

sexta-feira, 28 agosto 2020 por Administrador

Decisão de ator acontece após disparos policiais contra um homem negro nos EUA. 'Por respeito a Jacob Blake e sua família, adiaremos nosso lançamento.' Dwayne Johnson chega ao 'TIME 100 Gala', que celebra as 100 pessoas mais influentes da revista Time no mundo, em Nova York, EUA Dimitrios Kambouris/Getty Images North America/AFP O ator Dwayne "The Rock" Johnson disse na quinta-feira (27) que estava adiando o lançamento de seus novos tênis em colaboração com a Under Armour para protestar contra a injustiça racial. A decisão do lutador que virou astro de cinema ocorre após os disparos policiais contra Jacob Blake, um homem negro, na cidade de Kenosha, no Estado norte-americano de Wisconsin, no domingo (22). "Por respeito a Jacob Blake e sua família, adiaremos nosso lançamento do PR3 hoje", tuitou Johnson. "Inacreditável que estamos aqui de novo. 7 tiros. Nas costas. Na frente de seus filhos. Não há progresso sem humanidade." Os disparos contra Blake provocaram três noites de protestos que incluíram uma onda de incêndio criminoso, vandalismo generalizado e um tiroteio que deixou dois mortos. O incidente também gerou protestos de muitos esportistas, incluindo NBA, Major League Baseball e Major League Soccer, que adiaram jogos, enquanto a bicampeã de Grand Slam Naomi Osaka se retirou de um torneio de tênis após chegar às semifinais. Johnson, que é um dos atores mais bem pagos do mundo, fez uma parceria com a Under Armour em 2016 para projetar uma linha de roupas esportivas chamada 'Project Rock'. Eles lançariam uma nova linha de tênis nesta quinta-feira. A Under Armour não respondeu imediatamente ao pedido de comentários da Reuters. Pai de Jacob Blake, baleado por policiais nos EUA, diz que o filho estaria paraplégico

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Blackpink lança ‘Ice Cream’ em parceria com Selena Gomez

sexta-feira, 28 agosto 2020 por Administrador

Música estará no próximo álbum da girl band sul-coreana, previsto para chegar ao mercado em outubro. Blackpink lança 'Ice Cream’ em parceria com Selena Gomez Reprodução/YouTube A banda Blackpink lançou na madrugada desta sexta-feira (28) mais um single que estará em seu próximo álbum. A girl band sul-coreana convocou Selena Gomez para a faixa, que ganhou um videoclipe. Nas primeiras horas, o clipe já contava com mais de 34 milhões de visualizações no YouTube. "Nós realmente queríamos retratar essa energia divertida e brilhante do verão através de nossas roupas, e esperamos que esta mensagem chegue aos nossos fãs" afirmou a banda segundo a CNN. "Ice cream" é mais uma música de Blackpink com uma grande estrela internacional. A banda já gravou com Dua Lipa, em 2017, e Lady Gaga no início deste ano. A nova música da girl band estará no próximo disco do grupo, "The Album", previsto para chegar ao mercado em 2 de outubro. Selena Gomez no clipe da banda Blackpink Reprodução/Instagram

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Claudia Leitte dá ‘boas-vindas ao verão’ com ‘Desembaça’, single que sai dias antes da primavera

sexta-feira, 28 agosto 2020 por Administrador

♪ Na quinta-feira, 27 de agosto, Claudia Leitte começou a promover Desembaça, single inédito que lançará em 18 de setembro. A cantora inclusive já apresentou a capa do disco em redes sociais. A ironia é que o single Desembaça – primeiro projeto fonográfico da artista após os dois EPs que compõem o álbum Bandera move – está sendo anunciado como um abre-alas do verão 2021, mas será lançado em 18 de setembro, quatro dias antes do início da primavera. “A música nos move sempre. Por isso, trago Desembaça como nova faixa para dar boas-vindas à energia otimista do verão. Essa faixa é um basta naquilo que não faz bem! Quero ver a galera dançando, cheia de otimismo e alegria, criando expectativas pro nosso encontro”, prospecta Claudia Leitte, se antecipando ao calendário das estações do ano no Brasil, em declaração oficial sobre o single Desembaça. O disco Desembaça inicia série de lançamentos inéditos da artista – alguns gravados com colaborações – prevista para se estender até o fim deste ano de 2020.

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