Plácido Domingo nega ter cometido abuso de poder enquanto dirigia teatros de ópera nos EUA
Tenor espanhol rebateu acusações em entrevista à AP. Domingo tenta limpar seu nome após escândalo de assédios sexuais. O tenor Plácido Domingo, durante entrevista em que negou ter cometido abuso de poder, neste domingo (23) em Nápoles, na Itália Riccardo De Luca/AP O tenor espanhol Plácido Domingo negou ter alguma vez cometido abuso de poder durante sua gestão de dois teatros de ópera dos EUA, em entrevista à Associated Press neste domingo (23). Vários artistas disseram à AP que Domingo os perseguiu e abusou de seu poder enquanto ocupava cargos de gerência na Ópera de Los Angeles e na Ópera Nacional de Washington. Inúmeras mulheres disseram que Domingo ofereceu oportunidades de carreira enquanto buscava relações sexuais com elas e, em seguida, retirou as ofertas ou parou de contratá-las quando rejeitaram suas propostas. Após vir à tona um escândalo com várias mulheres acusando-o de assédio sexual no ano passado, ele tenta limpar seu nome. Duas investigações encontraram indícios de que ele havia se envolvido em “conduta inadequada” ao longo de décadas. Em fevereiro ele chegou a pedir perdão, lamentando o sofrimento causado e assumindo "toda a responsabilidade" por seus atos após a polêmica de assédios sexuais. Na entrevista, Domingo evitou perguntas diretas sobre se ele alguma vez assediou mulheres sexualmente. As acusações prejudicaram sua carreira nos Estados Unidos, bem como na Espanha. "Eu ‘nunca prometi um papel a um cantor, nem nunca aceitei o papel de um cantor”, disse ele. “Passei minha vida inteira ajudando e, você sabe, incentivando e impulsionando as pessoas”. Ele acrescentou que as responsabilidades dentro das companhias de ópera são divididas, o que significa que ele nunca teve controle total sobre as decisões de elenco. As investigações da LA Opera e da American Guild of Musical Artists (AGMA) concluíram que as alegações de assédio sexual eram críveis. A LA Opera disse não ter encontrado evidências de abuso de poder, mas a AGMA encontrou um padrão claro de abuso, de acordo com pessoas que falaram à AP sob condição de anonimato. Domingo focou quase exclusivamente nas alegações de abuso de poder durante a entrevista em Nápoles. Aos 79 anos, o cantor contraiu coronavírus em março e ficou internado por 10 dias até se curar. Ele disse que espera poder resolver o que considera um mal-entendido com as autoridades espanholas. Também almeja voltar a cantar na Espanha, onde seus pais dirigiam a casa de ópera Zarzuela, em Madri. Mas disse ver como "menos provável" seu retorno aos palcos dos EUA. "É muito triste para mim não poder cantar nos Estados Unidos. Gosto muito", disse Domingo. “Por mais de meio século, o público foi sempre realmente extraordinário.”
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Katy Perry expõe lado atormentado e choroso em ‘Smile’, melhor dela desde 2010
G1 ouviu álbum da cantora que desconstrói imagem de popstar 'palhaça' com letras sobre sofrimento. Ele começa dance pop, mas tem riffs colantes, grooves e baladas. Katy Perry é uma palhaça triste não só nas fotos de “Smile”, sexto álbum dela (ouça um faixa a faixa no podcast acima). O mundo colorido da cantora californiana de 35 anos já foi desconstruído em baladas emotivas e no documentário "Part of Me", mas agora ganha um álbum feito com essa intenção. "Smile" dá conta de mostrar o lado atormentado da pessoa por trás das perucas coloridas, do sutiã de cupcake ou dos looks de pin-up, rainha da selva ou Cleópatra. No palco e na maioria dos álbuns anteriores, Katy fez fama por ser uma das popstars que menos se leva a sério. Nas 12 músicas e 36 minutos deste álbum, porém, a ideia é deixar essa faceta "garota pateta da turma" definitivamente de lado. A ideia de cantar um pop consciente e sem hits fáceis, em "Witness", álbum anterior de 2017, aparece um pouco mais desenvolvida em "Smile". Em vez de criticar o que está em volta dela, Katy olha para si mesma. E relata o sofrimento decorrente disso. Ainda é difícil encontrar um refrão óbvio e colante, mas por trás das letras intensas dá para achar arranjos que remetem a eras anteriores de Katy. Tempos mais leves e divertidos. Em "Teenage Dream", Katy encontrou 14 maneiras diferentes de fazer referência ao sexo. Em "Smile", os temas mais recorrente são o choro, o desabafo e a busca por redenção. Leia abaixo o faixa a faixa de 'Smile', da Katy Perry, ou ouça no podcast acima. Katy Perry em fotos do álbum 'Smile' Divulgação ‘Never Really Over’ Lançada em maio de 2019, a faixa de abertura versa sobre o tema mais discutido na música pop de hoje: a saúde mental. Em típico pop ansioso com produção do DJ russo Zedd (do hit "The Middle" e de várias parceiras), Katy fala sobre a dificuldade de deixar algo de lado. O refrão resume um fluxo de pensamentos que não cessa. Ele vai sendo cantando cada vez mais e mais rápido, mostrando a sensação de encadear memórias ruins. É o melhor single de Katy desde "Roar". ‘Cry About It Later’ É a primeira da dobradinha que mostra uma Katy dançando e chorando, ao mesmo tempo. Esta é mais robótica, com menos suingue e solo de guitarra meio glam metal que faz lembrar um pouco a influência metal farofa dela, já ouvida no bom lado B “Hummingbird Heartbeat”. ‘Teary Eyes’ É mais um emo dance pop, porém mais cadenciado. Começa com vocais e teclados suave, mas dá uma ligeira estourada no refrão. "Só continue dançando com olhos lacrimejantes". ‘Daisies’ Katy Perry posa grávida durante a gravação do clipe de 'Daisies' Divulgação Foi a segunda música do álbum a ganhar clipe. Ela é uma espécie de transição: de temas (Katy emotiva e debilitada para Katy plena, autocentrada, resiliente) e de arranjos (do eletrônico ao mais orgânico). Ela diz que vai ser sempre chamada de doida, mas não vai mudar por causa disso nunca, nem quando estiver coberta de flores (ou seja, morta). Katy canta com muita vontade, em uma das melhores performances vocais em anos, como se a carreira dependesse do sucesso dessa música. ‘Resilient’ Faz par com a música anterior. A produção é do duo norueguês Stargate, parceiros de Katy em "Firework". "Resilient" é uma versão mais madura e menos histriônica desse megahit. A dupla é conhecida pela produção mais limpa, com arranjos orquestrados e menos camadas do que as do pop atual. O Stargate já chegou quatro vezes ao primeiro lugar nas paradas dos EUA com esse pop minimalista: "So Sick" (Ne-Yo), "Irreplaceable" (Beyoncé), “Diamonds” (Rihanna) e, claro, "Firework". ‘Not the End of the World’ "Não perca as esperanças", "Não é o fim do mundo" e "Isso é só o começo" são três dos mantras cantados por Katy nesta música com clima de autoajuda pop eletrônica. Está entre as menos inspiradas do álbum. ‘Smile’ A faixa-título tem nove compositores e realmente parece ter dado trabalho. São várias músicas em uma, com camadas de batidas e de vocais processados. Está entre as mais espevitadas e leves do álbum, mas o arranjo mais pra cima disfarça uma letra nada leve. Ela canta sobre se sentir em um "dia da marmota", com sentimentos fakes, muita decepção e (mais) choro. "Cada lágrima foi uma lição". ‘Champagne Problems’ Um groove anuncia que o sorriso da música anterior virou uma festa a dois. “Houve um tempo em que a gente poderia ter desistido, mas depois de tanto trabalho sujo, nos tornamos uma versão melhor", celebra a cantora. "Nós dois sabemos que o pior já passou, me traz para perto de você e nos sirva. Tudo o que temos agora são problemas com champanhe”. ‘Tucked’ Palmas, riff de guitarra colante e baixo bem marcado anunciam uma letra que é uma versão good vibe de “Never Really Over”. Estar com alguém ou algo sempre na cabeça era como uma maldição. Agora, é uma benção. “Você está onde eu quiser, eu te mantenho dobradinho na minha cabeça, para que eu te ache toda hora que eu quiser”. Tem um “nanana” colante que lembra do frescor de “Can't Get You Out of My Head”, da Kylie Minogue, mas sem plagiá-lo. ‘Harleys In Hawaii’ Katy Perry na capa do single 'Harleys In Hawaii' Divulgação "Harleys in Hawaii" foi feita com ajuda de Charlie Puth (pianista conhecido por "Attention" e "See you again"). É uma música praiana-urbana, sobre uma viagem romântica para o Havaí, com passeios de moto acompanhada do marido, o ator Orlando Bloom. No fim, gritos acabam com a suavidade do arranjo. ‘Only Love’ É uma balada com algo soul, feita com ajuda da cantora e pianista inglesa Frances, uma aposta para conquistar fãs de Adele e Sam Smith que ainda não vingou. A letra é introspectiva e dispensa as metáforas comuns no cancioneiro de Katy. A letra especula como seria "o último dia viva". Tem os versos mais atormentados do álbum. "86400 segundos em um dia. A maioria deles tem sido um desperdício." "Oh meu Deus, quanto tempo gastei dentro da minha própria cabeça." ‘What Makes A Woman’ Após a letra direta da música anterior, Katy volta às metáforas tão usadas em suas baladas (sacolas voando, caminhada em uma tempestade, fogos de artifício, bala com recheio surpresa). Ela fala que precisa de "Funny tissues for my issues" (lenços engraçadinhos para meus problemas) e "band-aids para o coração". "É meu corte de cabelo ou deixo de usar maquiagem? Eu me sinto mais bonita fazendo qualquer m… que que eu queira", canta ela. "É o jeito que eu falo docemente ou o jeito que a minha pele é macia ou como eu posso ser uma vadia, fazendo você manter seus dedos cruzados." Katy Perry continua séria e fazendo pop consciente em 'Never really over'
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Obra modernista de Garoto é enfocada em filme que estreia em setembro
Programado na 12ª edição do festival 'In-Edit Brasil', o documentário joga luz sobre o legado do violonista e compositor paulistano morto em 1955. O compositor e violonista Garoto é tema do documentário de Henrique Gomide, Lucas Nobile e Rafael Veríssimo Reprodução / Página do filme 'Garoto – Vivo sonhando' no Facebook ♪ Produzido desde janeiro de 2014, o documentário Garoto – Vivo sonhando já está finalizado e estreia em setembro dentro da programação online da 12ª edição do In-Edit Brasil – Festival internacional do documentário musical, agendada de 9 a 20 de setembro. Projeto de Henrique Gomide, Lucas Nobile e Rafael Veríssimo, o filme joga luz sobre a obra do compositor e violonista paulistano Aníbal Augusto Sardinha (28 de junho 1915 – 3 de maio 1955), conhecido como Garoto. Primeiro violonista modernista do Brasil, por ter introduzido bossas novas no modo de tocar violão com o uso de acordes inusuais, o artista também deixou obra autoral relevante, produzida da década de 1930 até 1955, ano em que saiu precocemente de cena, morto aos 40 anos. O título do documentário Garoto – Vivo sonhando junta o nome artístico do violonista com o título da composição feita em 1945 por Garoto e lançada em disco em 1950 em registro fonográfico do próprio autor. Produção da Tc Filmes com a Lente Viva Filmes, o documentário de Gomide, Nobile e Veríssimo é oportuno porque, fora dos nichos que cultuam a música brasileira instrumental, o nome de Garoto aparece normalmente creditado somente como o parceiro de Chico Buarque e Vinicius de Moraes (1913 – 1980) na canção Gente humilde. Com melodia também composta por Garoto em 1945, Gente humilde é de fato a composição mais famosa de Garoto, tendo sido popularizada em 1969 ao ser a gravada pela cantora Márcia para a trilha sonora da novela Véu de noiva (TV Globo) com a letra escrita posteriormente por Vinicius com a (mínima) colaboração de Chico. Na sequência, a gravação de Angela Maria (1929 – 2018), lançada em 1970, sedimentou o sucesso popular da melancólica canção. Contudo, o moderno cancioneiro autoral de Garoto é (bem) mais amplo e inclui choros (como Gracioso, de 1957), sambas-canção (com destaque para Duas contas, de 1951) e valsas (caso de Naqueles velhos tempos, tema de 1950). Como compositor e violonista, Garoto sofreu a influência do jazz – sobretudo na viagem que o levou aos Estados Unidos nos anos 1940 para tocar com a cantora Carmen Miranda (1909 – 1955) – e bebeu do impressionismo francês entranhado na obra de compositores como Debussy (1862 – 1918), além de ter sido marcado pelo convívio com o pianista, compositor, arranjador e maestro Radamés Gnattali (1906 – 1988). Foto promocional do documentário 'Garoto – Vivo sonhando' Reprodução / Página do filme 'Garoto – Vivo sonhando' no Facebook
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Filmes nacionais estreiam em drive-in para cumprir regra, mas lucro vem do streaming
Com financiamento público, longas precisam passar por cinemas por exigência da Ancine, mas baixo número de drive-ins inviabiliza boa receita com bilheteria. Público assiste shows e filmes de dentro dos carros no Drive-in Rio Lagoa, no Rio Divulgação/Drive-in Rio Lagoa Depois de um hiato no lançamento de filmes no Brasil, as distribuidoras voltaram, timidamente, a colocar longas inéditos na praça. A maior parte deles passa pelos drive-ins espalhados por alguns estados, mas concentra sua campanha nas plataformas de streaming por aluguel por dois motivos: O número de drive-ins que podem receber filmes inéditos é muito baixo, o que encolhe também a bilheteria; As plataformas de streaming com possibilidade de aluguel de filmes têm alcance nacional e podem compensar o valor de ingressos. A passagem por drive-ins não é mero capricho, explicam profissionais do cinema, mas obrigação. Filmes com financiamento público precisam estrear na chamada primeira janela de exibição, que são os cinemas. Com as salas tradicionais fechadas pela pandemia de Covid-19, a Ancine (Agência Nacional do Cinema) liberou, em 10 de julho, que os drive-ins cumprissem essa função. Mas o número de drive-ins que podem receber filmes inéditos é muito menor que o número de unidades funcionando no país. Para valer como primeira janela, eles precisam estar registrados na Ancine, usar tecnologia de alta performance ou projetores de 35mm, ter programação com filmes lançados nos últimos 12 meses e cobrar ingressos. Na maioria dos casos, só cumprem essas obrigações os drive-ins que são administrados por exibidores de cinema – que são poucos. Então, vale a pena? Sobre qualidade dos filmes em drive-in, diretor diz que "tem funcionado muito bem" Com a mudança, muitas distribuidoras que estavam com seus filmes parados puderam finalmente se organizar para lançar pelo menos um durante esse momento que, se é ruim pela falta de cinema, é bom pela falta de concorrência. Os drive-ins também são importantes para gerar publicidade para o filme, dizem Felipe Lopes, diretor da Vitrine filmes, e Sherlon Adler, diretor comercial e de marketing da rede Cinesystem. Um longa que chega sem força às plataformas de aluguel dificilmente consegue vender bem. O suspense "Macabro", primeiro brasileiro a estrear em cinemas do estilo, aproveitou essa divulgação. "Como foi o primeiro, ganhou muito espaço na mídia, várias matérias, gerou curiosidade e foi o quarto filme mais assistido em drive-ins há duas semanas. Ganhou chances de ter vida longa em outras janelas", diz André Sturm, da Pandora Filmes e do cinema Belas Artes. Cena do filme 'Macabro', de Marcos Prado Divulgação N Adler, que cuida dos drive-ins da Cinesystem pelo país, disse que o mercado já começou a absorver a mudança. "Tivemos uma oferta grande de distribuidoras nos oferecendo lançamento. Pegamos quatro e estamos confiantes." Segundo o diretor comercial, os lançamentos têm sido apenas de filmes nacionais, pela questão contratual com a Ancine. “Os internacionais ainda estão esperando os cinemas abrirem”, diz. Entre os brasileiros que entraram em cartaz nas últimas semanas, além de “Macabro”, estão “Os espetaculares”, “Música para morrer de amor” e “Volume morto”. Para setembro, está programada a estreia de “Três verões”. Comprar e alugar filmes Se drive-in é a vitrine, é no TOVD (plataformas digitais que oferecem compra e aluguel de filmes) que os negócios acontecem com maior volume, dizem os profissionais ouvidos pelo G1. No Brasil, as mais presentes são Google Play, Now, Vivo Play, SKY Play e Apple TV. “Esse é o principal mercado, onde a gente consegue ganhar por locação. Não é uma etapa obrigatória, mas uma necessidade comercial”, diz Sturm. Para escolher qual filme colocar no mercado agora, eles fizeram uma perspectiva de público. "Fizemos uma análise interna do que tinha de filme. Escolhemos o que tinha um perfil mais jovem e achamos que iríamos funcionar melhor no streaming", diz o diretor da Vitrine, que lançou "Música para morrer de amor" também no streaming. Semana Pop #88: relembre clássicos do cinema com momentos em drive-ins Neste mercado, é preciso acertar não só o público, mas também o preço. Se for muito elevado, os brasileiros não compram. "'Scooby-doo' foi lançado a R$ 49,90 e foi um fiasco”, conta Adler, da Cinesystem. Estrear nessas plataformas também é a chance de as exibidoras não enfrentarem o congestionamento de lançamentos que deve haver quando os cinemas reabrirem. "Haverá um número muito grande de filmes concorrendo. Tem filme que não teria um resultado tão expressivo no cinema, mas consegue ir melhor nessas plataformas. Então essa é a hora de lançar", explica Sturm.
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Justin Townes Earle, cantor e compositor, morre aos 38 anos
Morte foi confirmada em comunicado publicado nas redes sociais do músico. Causa não foi anunciada. Justin Townes Earle, cantor e compositor, morre aos 38 anos Reprodução/Facebook O cantor e compositor americano Justin Townes Earle morreu aos 38 anos. O anúncio foi feito neste domingo (23) através de um comunicado em sua página no Facebook. "É com grande tristeza que informamos a vocês a morte de nosso filho, marido, pai e amigo Justin. Muitos de vocês contaram com suas músicas ao longo dos anos e esperamos que essas músicas continuem a guiar suas jornadas." Initial plugin text Filho do cantor Steve Earle, Justin nasceu em Nashville e se destacou em 2007 após o lançamento de seu EP "Yuma". O artista lançou oito álbuns ao longo da carreira. Seu disco mais recente, "The Saint of Lost Causes", foi lançado em 2019. Segundo o jornal The Guardian, Justin lutou contra o vídeo de álcool e drogas ao longo da carreira. A causa da morte do músico não foi informada. Nas redes sociais, famosos e amigos lamentaram a morte do cantor. "Ele sempre foi gentil comigo e foi embora cedo demais", escreveu Margo Price ao enviar condolências à família do artista. Initial plugin text "Espero que seja mentira, mas temo que não seja. Que perda", escreveu o autor Stephen King. Initial plugin text Justin Townes Earle, cantor e compositor, morre aos 38 anos Reprodução/Facebook
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Lives da semana: Bruno & Marrone e Wesley Safadão, Gusttavo Lima e mais shows
Veja agenda de lives entre segunda (24) e domingo (30). Festa do Peão de Barretos, Paulinho Moska, Nelson Sargento e Teresa Cristina também fazem transmissões. Bruno e Marrone Divulgação Bruno & Marrone e Wesley Safadão, Paralamas do Sucesso e Paulinho Moska fazem lives entre segunda (24) e domingo (30). A Festa do Peão de Barretos e o festival Sarará de Belo Horizonte também fazem transmissões nesta semana. Veja a lista completa com horários das lives abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Segunda (24) Fábio Caramuru (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Terça (25) Edvaldo Santana (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Xenia França – 21h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Quarta (26) Sepultura – 16h – Link Virgína Rodrigues (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Quinta (27) Nelson Sargento (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Paulinho Moska – 21h30 – Link Teresa Cristina – 22h – Link Sexta (28) Tássia Reis (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Sábado (29) Festival Sarará com Lagum, Rosa Neon, Black Alien, Karol Conka e outros – 16h – Link Festa do Peão de Barretos com Gusttavo Lima, Rionegro e Solimões, Felipe Araújo, Edson e Hudson e outros – horário ainda não divulgado – 18h – Link Zizi Possi (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Paralamas do Sucesso – 20h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Domingo (30) Jussara Silveira e Luiz Brasil (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Semana Pop mostra os momentos em lives que saíram do controle
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SP-Arte ganha edição virtual com 136 galerias e milhares de obras
Feira de arte on-line acontece de 24 a 30 de agosto e conta ainda com lives e conversas com artistas como Lucas Lenci, Eidi Feldon e Juliana Jacyntho. SP-Arte ganha edição virtual com 136 galerias e milhares de obras. Na imagem, a obra "Intervalos para um fim – deslocado sobre o chão" (2020), Andrey Rossi Reprodução/Instagram A SP-Arte ganhou uma edição virtual, que estreia nesta segunda-feira (24) e fica disponível até domingo (30). Ao acessar a página da feira de arte, o visitante da SP-Arte Viewing Room terá disponível 136 galerias de arte e design, que prepararam projetos virtuais com milhares de obras, vídeos e áudios. Além disso, o evento virtual contará com lives e conversas com artistas como Lucas Lenci, Eidi Feldon e Juliana Jacynth. O encontro terá "mesas nas quais curadores, críticos e outros profissionais de destaque das artes sentam com artistas e conversam de forma aprofundada sobre sua prática, poética e obras recentes, além de contextualizar pesquisas dentro de uma gama maior de debates artísticos", conforme explica o evento. Durante a visitação ao site, textos curatoriais, áudios e vídeos ajudam a compor o projeto expositivo. Cada galeria pode apresentar até 30 obras de um ou mais artistas em uma página personalizada. E se o visitante ficar interessado em comprar a obra, pode entrar em contato diretamente com o expositor. Criada em 2005, a SP-Arte é considerada uma das maiores feiras de arte da América latina. Initial plugin text São Paulo tem primeira exposição de arte em estilo drive-thru
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Marina Ruy Barbosa e Walcyr Carrasco divergem sobre desistência de corte de cabelo em ‘Amor à vida’
Personagem tinha câncer em estágio avançado e precisaria raspar o cabelo. Autor diz que atriz não avisou com antecedência sobre mudança de planos. Marina Ruy Barbosa e Walcyr Carrasco Raphael Dias/TV Globo e Marcos Serra Lima/G1 Sete anos após "Amor à vida" ter ido ao ar, Marina Ruy Barbosa e Walcyr Carrasco comentaram sobre a personagem Nicole, interpretada por Ruy Barbosa na trama. A personagem tinha câncer em estágio avançado e precisaria raspar o cabelo em determinado ponto da novela. Em entrevista à revista "Caras", o autor disse que ficou "chateado" quando soube que a atriz não aceitaria mais a mudança. "Quando ela aceitou o papel, tinha combinado que cortaria o cabelo. Ela foi fazer o papel e a história [do corte] foi chegando. Ela não avisou com tanta antecedência que não ia cortar. Se tivesse, eu teria sabido orientar a história para outro lugar. Foram cinco dias e eu tinha que mudar toda a história", disse. Segundo Carrasco, eles poderiam ter encomendado peruca ou outros materiais para solucionar o problema. Mas o autor diz que não guarda ressentimentos com a história. "Fiquei chateado, mas isso não quer dizer que não considero a Marina uma boa atriz. E não quer dizer que não trabalharia com ela de novo, desde que as coisas fossem todas conversadas antes." Nicole morreu no altar durante seu casamento. Amor à Vida: A morte de Nicole Resposta de Marina Ruy Barbosa A atriz usou o Twitter para responder à entrevista. "Nunca falei sobre isso e sei que o que não faltam são histórias bem distantes da verdade. Aproveitando a fala do Walcyr, 'desisti' pois o que tinha sido combinado e dito pra mim sobre a história, sobre a personagem, não foi feito." "Uma pena que na época não pude falar diretamente com o autor. Uma pena não ter tido a chance de conversar e entender o que se passava na cabeça do Walcyr. Como atriz, não queria só o sensacionalismo. E como menina/mulher aos 17 anos, só valeria a pena se fosse para tratar da doença com muito respeito e atenção e fazer uma ação social sobre câncer linfático", disse. Segundo Ruy Barbosa, a relação entre autor e atores e atrizes mudou durante os anos. "Hoje ninguém é mais inacessível e essas hierarquias são tratadas de uma forma bem mais saudável nos ambientes de trabalho."
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Novelli vive em disco de Barbara Casini e Toninho Horta que reúne Chico Buarque e Francis Hime
Danilo Caymmi, Edu Lobo, Joyce Moreno e Ilessi também figuram no elenco do álbum ainda inédito no mercado brasileiro. ♪ Em 1973, Novelli lançou álbum gravado e assinado com Beto Guedes, Danilo Caymmi e Toninho Horta. Uma das nove músicas desse disco, Viva eu ganhou a voz do cantor, compositor e multi-instrumentista nascido no Recife (PE) com o nome de Djair de Barros e Silva, mas conhecido como Novelli – desde que foi crooner nos anos 1960 do conjunto Nouvelle Vague – e associado ao Clube da Esquina desde a criação do movimento mineiro dos anos 1970. Parceria de Novelli com o pianista e compositor Wagner Tiso, Viva eu ganha um segundo registro fonográfico, após 47 anos, no álbum em que a cantora italiana Barbara Casini reúne 15 composições de Novelli para saudar o artista. Com capa que expõe pintura de Tengiz Mirzashvili, o disco se chama justamente Viva eu – As canções brasileiras de Novelli. A parceria de Novelli com Tiso é cantada por Casini com a cantora carioca Ilessi. Assinado por Barbara Casini com o músico mineiro Toninho Horta, cujo toque do violão é ouvido em 11 das 15 faixas, o álbum Viva eu por ora foi lançado somente no mercado italiano neste ano de 2020, mas tem o perfil de disco que bem poderia ganhar edição em CD da gravadora carioca Biscoito Fino – inclusive pelo time de cantores e músicos convidados. Durante três dias de gravação no estúdio Cia. dos Técnicos, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), em março de 2019, Casini conseguiu a proeza de reunir Chico Buarque, Danilo Caymmi, Edu Lobo, Francis Hime, Joyce Moreno, Luiz Claudio Ramos e Nelson Angelo, além da já citada Ilessi. Luiz Cláudio Ramos, Toninho Horta, Barbara Casini, Chico Buarque e Novelli em estúdio na gravação do disco 'Viva eu' Reprodução / Facebook Barbara Casini Parceiro de Novelli em Linha de montagem (1980), uma das músicas soladas por Casini no álbum Viva eu, Chico Buarque é o convidado da regravação de Pelas ruas do Recife (1968), frevo de Novelli com Marcos Valle com Paulo Sérgio Valle que evoca a origem pernambucana do compositor homenageado. O registro de Chico foi feito com o violão de Luiz Claudio Ramos. Na mesma área musical, Reis e rainhas do maracatu (Novelli, Milton Nascimento, Nelson Angelo e Fran, 1977) ganha a voz de Edu Lobo, artista de ascendência pernambucana. Francis Hime toca piano em Profunda solidão (Novelli e Cacaso, 1981), música lançada na voz de Olivia Hime. Outra parceria de Novelli com o letrista poeta Cacaso (1944 – 1987), Triste baía da Guanabara – composição lançada por Djavan no álbum Alumbramento (1980) – ganhou a voz e o violão de Nelson Angelo. Também da lavra de Novelli com Cacaso, Sem fim é ouvida na voz de Danilo Caymmi com o simbolismo de a canção ter sido lançada em 1979 em disco de Nana Caymmi, irmã de Danilo. Já Joyce Moreno pôs voz e violão em Interior / Exterior, música somente de Novelli, até então inédita em disco. Baião do acordar (Novelli, 1973), Toshiro (Novelli, 1973), Minas Gerais (Novelli e Ronaldo Bastos, 1976) e Laranja azeda (Novelli e Cacaso, 1980) são outras músicas de Viva eu, disco em que Barbara Casini vira parceira de Novelli por ter escrito em italiano os versos da canção Un canto. Aos 75 anos de vida, Novelli vive! Toninho Horta, Novelli e Danilo Caymmi em estúdio na gravação da canção 'Sem fim' Reprodução / Facebook Barbara Casini
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Neusa Borges segue internada e já consegue caminhar com ajuda, diz boletim; atriz está internada em Salvador
Boletim aponta que artista está em franca recuperação clínica. Ela está no Hospital Geral Roberto Santos desde a terça-feira (18). Neusa Borges segue internada e já consegue caminhar com ajuda Reprodução / Redes Sociais A atriz Neusa Borges, de 79 anos, que está internada desde terça-feira (18) no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador, já consegue caminhar com ajuda e deve deixar a unidade de saúde em 24 horas. A previsão foi informada no boletim divulgado na tarde desta quinta-feira (20). Neusa foi internada após sentir um mal-estar e foi atendida na emergência. Ela está lúcida e orientada. A artista chegou a ir para UTI do hospital, mas de acordo com André Durães, cardiologista e diretor médico do Roberto Santos, agora, ela está em uma unidade de cuidados intermediários. De acordo com o boletim médico, Neusa "está em franca recuperação clínica. Estava acamada à admissão hospitalar, porém, após analgesia escalonada e fisioterapia, apresentou uma excelente resposta". O boletim medico também aponta que a atriz está com o estado emocional "bem satisfatório". De acordo com o médico, Neusa, que nasceu em Florianópolis, mas mora em Salvador, fez uma série de exames, inclusive uma tomografia de crânio, mas os resultados não deram alterações agudas. Em 2012, Neusa Borges foi internada na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico. Na atual internação, o médico informou que os exames descartaram a hipótese de um novo AVC e detectaram hérnias de disco na coluna. Por causa das fortes dores relatadas por Neusa, foi necessária uma administração de morfina. A filha da atriz, Ondina Borges, já havia informado que a mãe foi para o Hospital Roberto Santos após sentir uma forte dor no quadril, decorrência de um problema crônico que ela tem na região do corpo. A pressão dela subiu bastante, o que gerou o mal-estar que a fez procurar atendimento médico. Neusa Borges tem mais de 60 anos de carreira, entre teatro, filmes, séries e novelas. Em 2019, ela participou da série Sob Pressão, exibida pela Rede Globo. Confira mais notícias do estado no G1 Bahia. Hospital Roberto Santos, em Salvador, onde a atriz está internada Jony Torres/TV Bahia
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