Lives de hoje: Gusttavo Lima e Jonas Esticado, Humberto & Ronaldo, Teresa Cristina e mais shows
Neste domingo (16), Neguinho da Beija Flor, Zeca Baleiro e Ceumar também fazem transmissões. Veja horários. Gusttavo Lima tocou no Festival Virada Salvador em dezembro de 2019 Elias Dantas/Ag. Haack Gusttavo Lima e Jonas Esticado, Humberto & Ronaldo e Teresa Cristina fazem lives neste domingo (16). Veja a lista completa com horários das lives abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Neguinho da Beija Flor e Karinah – 12h – Link Humberto e Ronaldo – 16h – Link Gusttavo Lima e Jonas Esticado – 18h30 – Link Ceumar (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Zeca Baleiro e Jerry Espíndola – 20h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Semana Pop mostra os momentos em lives que saíram do controle
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Geraldo Azevedo e Chico César apresentam a primeira parceria dos compositores
Artistas lançam a canção 'Nem na rodoviária' enquanto aguardam liberação das casas de espetáculos para iniciar a turnê do show 'Violivoz'. ♪ Em março, dias antes do isolamento social ser implantado no Brasil para conter o avanço da pandemia do covid-19, Geraldo Azevedo e Chico César deram entrevistas para promover o primeiro show em dupla dos artistas, Violivoz, cuja turnê começaria em maio pelo nordeste do Brasil. Na ocasião, Geraldo mencionou a existência da primeira parceria dos compositores chamada Tudo de amor. Composta quando Chico César enviou letra a Geraldo Azevedo por e-mail e recebeu como resposta a melodia dos versos que encaminhara ao parceiro, a música acabou sendo oficialmente intitulada Nem na rodoviária. Como a pandemia paralisou as agendas de shows em todo o Brasil, o show da turnê Violivoz segue em compasso de espera para poder estrear. Já a música Nem na rodoviária ganhou registro dos autores em gravação feita durante o isolamento social, através dos celulares dos cantores. A gravação de Nem na rodoviária será lançada na terça-feira, 18 de agosto, em vídeo a ser disponibilizado no YouTube. ♪ Eis a letra da primeira parceria de Geraldo Azevedo com Chico César, Nem na rodoviária: Nem na rodoviária (Geraldo Azevedo e Chico César) Nem na rodoviária Descolei um foguete pra ir Da ilha solitária Que separa seu beijo de mim Nessa sociedade A verdade parece mentir Mesmo assim sem jeito Tenho amor no peito Amor por ti Não sei no seu planeta Se existe amor para dar Se amores são cometas Que os amantes mal veem passar Não há saciedade Se quem chega parece partir Tanto preconceito Tanto amor desfeito De amar assim Eu já não sei se a vida é sonho meu amor E o sonho é a ilusão de tudo Pois eu sonhei que tu estavas triste demais E acordei com os beijos que dava em mim mesmo por nós
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G1 Ouviu #102 – Quem é Tones and I e o que ela quer além do hit ‘Dance monkey’?
Podcast conta a história da cantora de rua da Austrália que emplacou uma das músicas pop mais tocadas atualmente e ouve suas queixas para entender: por que um hit viral é pouco para ela? Você pode ouvir o G1 ouviu no G1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o G1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. O que são podcasts? Um podcast é como se fosse um programa de rádio, mas não é: em vez de ter uma hora certa para ir ao ar, pode ser ouvido quando e onde a gente quiser. E em vez de sintonizar numa estação de rádio, a gente acha na internet. De graça. Dá para escutar num site, numa plataforma de música ou num aplicativo só de podcast no celular, para ir ouvindo quando a gente preferir: no trânsito, lavando louça, na praia, na academia… Os podcasts podem ser temáticos, contar uma história única, trazer debates ou simplesmente conversas sobre os mais diversos assuntos. É possível ouvir episódios avulsos ou assinar um podcast – de graça – e, assim, ser avisado sempre que um novo episódio for publicado G1 ouviu, podcast de música do G1 G1/Divulgação
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Morre Mercedes Barcha, viúva do escritor Gabriel García Márquez
Mercedes tinha 87 anos e deixou dois filhos. A causa da morte não foi divulgada. Em imagem de 2014, Mercedes Barcha aparece ao lado dos filhos Gonzalo (esq.) e Rodrigo, diante da urna com as cinzas de Gabriel García Márquez durante homenagem ao escritor no México Ronaldo Schemidt/AFP Mercedes Raquel Barcha Pardo morreu neste sábado (15) aos 87 anos na Cidade do México. Ela era viúva do escritor colombiano Gabriel García Márquez. A causa da morte não foi divulgada. Mercedez deixa dois filhos, Rodrigo e Gonzalo García Barcha. “Mercedes Barcha descansa em paz depois de uma vida plena. Sua personalidade era única, uma mistura singular de inteligência absoluta, força de caráter, pragmatismo, curiosidade, senso de humor e sigilo ”, afirmou Jaime Abello Banfi, diretor da Fundação Gabo, em nota. “Hoje nos despedimos dela, agradecendo pelo amor, apoio e paciência nos mais de 25 anos de desenvolvimento da Fundação Gabo. Querida Mercedes, nunca a esqueceremos. Sua memória vai nos inspirar ”, disse Abello Banfi. García Márquez mostra a língua para fotógrafos ao lado da mulher, Mercedes Barcha, durante a primeira visita à cidade natal do Nobel em 25 anos, em Aracataca, na Colômbia William Fernando Martinez/AP/Arquivo Segundo Banfi, Mercedez esteve envolvida em “muitos dos bons momentos que vivemos com nosso fundador Gabriel García Márquez". "Tanto nos alegres espaços de amizade como nos momentos marcantes da história da Fundação Gabo, desde a noite que começamos a pensá-la e ela nos acompanhou naquele jantar onde falamos apaixonadamente de jornalismo, até quando Gabo faleceu e ela assumiu a presidência do nosso Conselho de Administração ”. Mercedez nasceu em 6 de novembro de 1932 em Magangué, Bolívar, Colômbia. Desde 2012 ela faz parte do Conselho de Administração da Fundação Gabo. Em 2014, dois meses após a morte do marido, Mercedes assumiu a presidência de honra do Conselho de Administração. De acordo com a fundação, Mercedes e Gabo se conheceram em 1941, quando ela tinha 9 anos e ele 13. Eles se casaram dezessete anos depois, em 1958, em Barranquilla. "Incondicional e silenciosa, ela sempre esteve ao lado do escritor, convivendo com ele todas as aventuras da profissão literária", afirma a Fundação Gabo. Há 50 anos, era lançado “Cem Anos de Solidão”, de Gabriel García Márquez
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Vendedora de mel chilena dá nome de ‘Miel Gibson’ a produto e é notificada por violação de direitos do ator
Yohanna Agurto usou imagem do ator Mel Gibson, no filme "Coração Valente" de 1995, para promover sua marca de mel com o slogan "apenas para os valentes". 'Miel Gibson', produto desenvolvido por uma vendedora chilena. Advogados do ator enviaram carta afirmando que uso de imagem do ator fere direitos. Reprodução/Twitter/@Miel_Gibson_ Um trocadilho com a palavra "mel" em espanhol (miel) e o nome de um dos mais famosos atores de Hollywood colocou uma pequena vendedora chilena em uma polêmica envolvendo direitos de imagem. Yohanna Agurto usou uma imagem de Mel Gibson do filme de 1995 "Coração Valente" para promover sua marca de mel "Miel Gibson" com o slogan "apenas para os valentes". Nesta semana, Agurto recebeu uma carta dos advogados do ator dizendo que o uso do nome e da imagem do astro violavam os direitos de Gibson, ameaçando medidas legais caso ela não retire o produto de circulação imediatamente. A carta foi assinada por um assistente da advogada californiana Leigh Brecheen. Nem o porta-voz do escritório de advocacia de Brecheen em Beverly Hills, nem o porta-voz de Gibson responderam imediatamente a pedidos por comentários. Mel Gibson na estreia do filme 'Pai em Dose Dupla 2', em Westwood, na Califórnia. Foto de novembro de 2017 Valerie Macon/AFP/Arquivo Solução na pandemia Agurto disse à Reuters de sua casa na capital Santiago que estava tão assustada por ter recebido a carta na quarta-feira, que deletou sua conta de e-mail do trabalho. Ela havia acabado de começar a embalar e vender o produto do sul do Chile em junho após a pandemia de coronavírus causar desemprego generalizado, disse, acrescentando que havia apenas ganhado o suficiente para sustentar sua família. "Isso surgiu de necessidade. Eu fiquei sem trabalho por causa da pandemia", contou Agurto. Yohanna Agurto usou criatividade para promover venda de mel, mas foi questionada por uso indevido da imagem do ator Mel Gibson. Arwin Neil Baichoo/ Unsplash Após compartilhar a carta com a imprensa chilena, seus seguidores nas redes sociais cresceram "exponencialmente". Na quinta-feira, ela dirigiu um apelo direto ao próprio ator no Twitter: "Caro #MelGibson, deixaria usarmos sua imagem no nosso mel, por favor? Meus filhos e eu seríamos infinitamente gratos. Nosso mel é apenas para corações valentes". À noite, a conta no Twitter @Miel_Gibson_ enviou uma mensagem em inglês solicitando permissão para usar o nome e a imagem do ator no filme, com mais de 6 mil curtidas. Estrelado por Mel Gibson e Danny Glover, filme "Máquina Mortífera" completou 30 anos
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Alcione põe show ‘Tijolo por tijolo’ de pé com a argamassa com que construiu sólida carreira
Cantora dá voz a 29 músicas de níveis distintos no roteiro da apresentação transmitida ao vivo na noite de sábado, 15 de agosto. Alcione na estreia do show 'Tijolo por tijolo' na casa Vivo Rio Reprodução / Vídeo Resenha de show live Título: Tijolo por tijolo Artista: Alcione Local: Vivo Rio (Rio de Janeiro, RJ) Data: 15 de agosto de 2020 Cotação: * * * 1/2 ♪ “Boa noite, Brasil”. A saudação de Alcione ao pisar no palco da casa Vivo Rio na noite de sábado, 15 de agosto, foi a senha para o entendimento do novo normal na indústria do entretenimento musical. A cantora fez a estreia do show Tijolo por tijolo no Rio de Janeiro (RJ) – cidade que a acolheu em 1968 e na qual a artista maranhense obteve contínuo sucesso nacional a partir de 1975 – mas os seguidores cariocas de Alcione não estavam presencialmente na plateia. Tudo – cenário, figurino, iluminação, a presença de toda a Banda do Sol, a dimensão do palco da Vivo Rio e até um atraso de 20 minutos – indicava tratar-se de show convencional. A diferença foi a ausência do público nas mesas e camarotes da casa. Dando passo adiante na história das lives, Alcione pôs de pé o inédito show Tijolo por tijolo – show tradicional de carreira, inspirado pelo homônimo álbum Tijolo por tijolo, lançado pela cantora em 29 de maio – em apresentação virtual, o que deu pleno sentido à saudação da artista ao entrar em cena. Transmitida ao vivo pela plataforma On Stage para quem comprou o ingresso solidário de R$ 10, a estreia do show Tijolo por tijolo foi programada dentro do projeto Vivo Rio em casa. Sob direção da irmã Solange Nazareth, Alcione ergueu Tijolo por tijolo com a argamassa que vem assentando a popularidade da cantora nos últimos 45 anos. O show foi criado com visual elegante dentro dos padrões de Alcione. Sem as habituais cores vivas, o figurino da artista combinou com os cabelos atualmente brancos dessa grande cantora, cuja voz fez – como de costume – toda a diferença na apresentação de roteiro de sucessos em que a artista inseriu seis das 14 músicas do álbum Tijolo por tijolo. Com muitos lampejos dos velhos tempos, essa voz entortou sambas como Rio antigo (Nonato Buzar e Chico Anysio, 1979) e Primo do jazz (Magnu Souza e Nei Lopes, 2005), confirmando que Alcione nunca foi uma cantora qualquer, e ecoou o lamento das cantoras de blues quando a intérprete deu voz àquelas chorosas baladas travestidas de samba de que Alcione e o público dela tanto gostam. Tanto foi assim que Mulher ideal (Michael Sullivan e Carlos Colla, 2002) venceu o samba Gostoso veneno (Wilson Moreira e Nei Lopes, 1979) na enquete virtual para escolher a música do “bis”, feito após o canto de Não deixe o samba morrer (Edson Conceição e Aloísio Silva, 1975), em tese a última das 28 músicas do roteiro. Alcione canta o samba-canção 'Trocando em miúdos' na estreia do show 'Tijolo por tijolo' na casa Vivo Rio Reprodução / Vídeo Para deleite do público, as principais baladas – ou sambaladas, se houvesse esse termo para designar o gênero musical marcante no repertório de Alcione – da obra da cantora foram devidamente incluídas no roteiro. A loba (Paulinho Resende e Juninho Penalva, 2001), Além da cama (Michael Sullivan e Carlos Colla, 2001), Estranha loucura (Michael Sullivan e Paulo Massadas, 1987), O pior é que eu gosto (Isolda, 1988) – esta envolvida em cordas sintéticas no arranjo do diretor musical Alexandre Menezes – e Sufoco (Chico da Silva e Antonio José, 1977) se alinharam com o enredo afetivo de Não dá mais (Altay Veloso, 2020), novidade do álbum Tijolo por tijolo que se insinuou no show como possível hit deste disco em que o repertório de Alcione foi enquadrado na moldura do pagode romântico. Justiça seja feita: na dramaturgia popular dessas canções, Alcione sempre se mostrou à vontade no papel de amante infeliz e por vezes até humilhada, mas geralmente rendida aos caprichos do homem amado. Na vida real, contudo, a cantora fez questão de contradizer verso do samba O surdo (Totonho e Paulinho Rezende, 1975) – “Pancada de amor dói, sim”, ressaltou, com consciência social – e de discursar contra a violência doméstica praticada contra as mulheres, um dos maiores problemas do Brasil. Ainda dentro do universo romântico do repertório, mas em níveis melódico e poético (bem) mais altos, Alcione elevou a voz em Autonomia (Cartola, 1977) – em um dos grandes momentos do show pela força do canto e da música– e interpretou os sambas-canção Nunca (Lupicínio Rodrigues, 1952) e Trocando em miúdos (Francis Hime e Chico Buarque, 1977) como homenagens aos cantores Jamelão (1913 – 2008) e Emílio Santiago (1946 – 2013), respectivamente. Fora do universo das canções de amor, Alcione caiu na swingueira para exaltar o samba em Produto brasileiro (Xande de Pilares, Gilson Bernini e Brasil do Quintal, 2013), proclamou a sentença positivista de Juízo final (Nelson Cavaquinho e Élcio Soares, 1973) e entrou no balanço do reggae de Jamaica a São Luís (Gerude e Ciba Carvalho, 2003) para lembrar que nasceu na capital brasileira do gênero, louvando na sequência o Maranhão com o canto a capella de Se não existisse o sol, tema tradicional do Bumba meu Boi de Maioba, gravado pela cantora no álbum De tudo que eu gosto (2007). Na primeira apresentação do show Tijolo por tijolo, Alcione recebeu no palco duas convidadas que batalham para se fazerem ouvir neste Brasil de cantoras. Intérprete de voz potente, Gabby Moura mostrou – ao solar Queda livre (Claudemir e Prateado, 2020) e ao fazer dueto com a anfitriã em Faz uma loucura por mim (Chico Roque e Sérgio Caetano, 2004) – ser discípula de Alcione, para o bem e para o mal. Já Sylvia Nazareth, sobrinha da cantora, fez Café, música autoral que exalou o aroma do pop ralo da atualidade sobre base eletrônica. Do álbum de músicas inéditas que inspirou o show, Alcione cantou Fascínio (Toninho Geraes e Paulinho Rezende, 2020), o bom samba-título Tijolo por tijolo (Serginho Meriti e Claudemir, 2020), Realeza (Joluis e Alvinho Santos, 2020), Em barco que navega malandro não navega mané (Serginho Meriti e Claudemir, 2020) e O samba ainda é (Serginho Meriti, Ricardo Moraes e Claudemir, 2020), além da já mencionada Não dá mais (Altay Veloso, 2020). Nem sempre o repertório, tanto o novo como o antigo, esteve no nível do canto sagaz de Alcione. Só que a cantora maranhense, que fará 73 anos em novembro, já é entidade da música brasileira e, ao baixar no palco da casa Vivo Rio, elevou esse repertório de níveis distintos com a voz que sempre a diferenciou no panteão das cantoras do Brasil ao longo de carreira construída com solidez. Por isso mesmo, para o Brasil identificado com esse canto popular, a noite da estreia do show Tijolo por tijolo foi boa. Alcione na estreia do show 'Tijolo por tijolo' na casa Vivo Rio Reprodução / Vídeo ♪ Eis, na ordem, as 29 músicas do roteiro seguido em 15 de agosto de 2020 por Alcione na estreia do show Tijolo por tijolo na casa Vivo Rio, na cidade do Rio de Janeiro (RJ): 1. Rio antigo (Como nos velhos tempos) (Nonato Buzar e Chico Anysio, 1979) 2. Primo do jazz (Magnu Souza e Nei Lopes, 2005) / 3. Produto brasileiro (Xande de Pilares, Gilson Bernini e Brasil do Quintal, 2013) 4. Sufoco (Chico da Silva e Antonio José, 1977) / 5. O surdo (Totonho e Paulinho Rezende, 1975) 6. Além da cama (Michael Sullivan e Carlos Colla, 2001) 7. Estranha loucura (Michael Sullivan e Paulo Massadas, 1987) 8. Tijolo por tijolo (Serginho Meriti e Claudemir, 2020) 9. Fascínio (Toninho Geraes e Paulinho Rezende, 2020) 10. Juízo final (Nelson Cavaquinho e Élcio Soares, 1973) 11. Autonomia (Cartola, 1977) 12. Café (Sylvia Nazareth, 2020) – solo de Sylvia Nazareth 13. O pior é que eu gosto (Isolda, 1988) 14. Não dá mais (Altay Veloso, 2020) 15. Em barco que navega malandro não navega mané (Serginho Meriti e Claudemir, 2020) 16. Nunca (Lupicínio Rodrigues, 1952) 17. Trocando em miúdos (Francis Hime e Chico Buarque, 1977) 18. Queda livre (Claudemir e Prateado, 2020) – solo de Gabby Moura 19. Faz uma loucura por mim (Chico Roque e Sérgio Caetano, 2004) – com Gabby Moura 20. Meu ébano (Nenéo e Paulinho Resende, 2005) 21. O samba ainda é (Serginho Meriti, Ricardo Moraes e Claudemir, 2020) 22. Realeza (Joluis e Alvinho Santos, 2020) 23. Entidade (Altay Veloso, 1997) 24. A loba (Paulinho Resende e Juninho Penalva, 2001) 25. Jamaica a São Luís (Gerude e Ciba Carvalho, 2003) 26. Se não existisse o sol (tema tradicional do Bumba Meu Boi da Maioba) 27. Você me vira a cabeça (Me tira do sério) (Chico Roque e Paulo Sérgio Valle, 2001) 28. Não deixe o samba morrer (Edson Conceição e Aloísio Silva, 1975) 29. Mulher ideal (Michael Sullivan e Carlos Colla, 2002)
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Ator e produtor Ash Christian é encontrado morto aos 35 anos
Ator ficou conhecido por atuar nas séries "The Good Wife"e "Law and Order". Como produtor, levou o Emmy pelo curta-metragem "ml Promise". Ator, produtor e cineasta Ash Christian. Reprodução / Instagram O ator, produtor e cineasta americano Ash Christian morreu aos 35 anos na última sexta-feira (14), enquanto dormia. Segundo o portal Deadline, ele estava em Puerto Vallarta, no México, em viagem de férias. Não foram divulgadas informações sobre a causa da morte. Christian ficou conhecido aos 19 anos, quando escreveu, dirigiu e estrelou seu primeiro filme, "Fat Girls"(2006). O longa estreou no Festival de Cinema Tribeca e rendeu a Christian o prêmio de Talento Emergente no LA Outfest de 2006. Em 2014, seu curta-metragem "ml Promise" venceu o Emmy Awards. Como produtor, Christian tem em seu currículo filmes como 'Furacão Bianca' (2016) e 'Uma Noite Infernal' (2019). Ele também ganhou notoriedade como ator por seus papéis em séries de televisão como "The Good Fight", "The Good Wife" e "Law and Order".
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Alexandre Carvalho, guitarrista carioca de jazz, morre em Minas Gerais
Também professor e compositor, o músico deixa álbum solo, 'Rio joy', que o confirmou como um dos talentos do gênero no Brasil. ♪ OBITUÁRIO – Com Licenciatura em música, a mãe de Alexandre Carvalho tocava temas de compositores eruditos ao piano sem exercer a profissão de instrumentista. Já o pai era ouvinte entusiasmado de jazz, MPB e bossa nova. Em que pesem todas essas influências, o músico carioca Alexandre Carvalho de início era mesmo apaixonado pelo rock, sobretudo pelo rock inglês. Até que, em 1982, assistiu a um show do violonista Helio Delmiro, se apaixonou pelo jazz e decidiu estudar guitarra na Berklee College of Music em 1985, ficando nos Estados Unidos até 1989. Esse apego ao jazz resultou duradouro e norteou todo o caminho deste guitarrista, compositor, arranjador e professor que morreu na noite de sábado, 15 de agosto, em decorrência de paradas cardiorrespiratórias sofridas em hospital de Carangola (MG), cidade do interior de Minas Gerais, após sentir fortes dores no peito na casa da namorada, Aneliza. Músicos cientes do talento excepcional do guitarrista – como o clarinetista Ademir Junior e o pianista Itamar Assiere – estão lamentando nas redes sociais a precoce saída de cena de Alexandre Carvalho. Em cena desde os anos 1980, Alexandre Carvalho se tornou referência na escola jazzística da guitarra brasileira por fazer som influências da música clássica e pela técnica prodigiosa, saudada por músicos e ouvintes antenados quando o artista lançou no ano passado – enfim – o primeiro álbum solo, Rio joy (2019). Com três composições autorais em repertório povoado por releituras de temas de músicos compositores como Charles Mingus (1922 – 1979) e Luiz Eça (1936 – 1992), o disco Rio joy foi lançado 23 anos após Central Park West (1996), álbum dividido pelo guitarrista com o o saxofonista Idriss Boudrioua, com quem Alexandre costumava fazer jam sessions em bar da cidade natal do Rio de Janeiro (RJ). Com a autoridade de ter sido professor de jazz da Manhattan School of Music, para a qual foi chamado para dar aulas em 2007 após passar em primeiro lugar em concurso para doutorado, Alexandre Carvalho tocou com grandes músicos do jazz norte-americano. No Brasil, o guitarrista tocou nas bandas do saxofonista Leo Gandelman e do cantor João Bosco ao longo da década de 1990. Com o cantor mineiro, Alexandre Carvalho chegou a trabalhar novamente, em 2015, no projeto João Bosco e o jazz. Sempre transitando na ponte musical que liga o Brasil aos Estados Unidos, através da fusão da música brasileira com o jazz, Alexandre Carvalho sai de cena consagrado como um grande guitarrista de jazz, gênero que nunca mais saiu dos ouvidos e do coração do músico desde aquele definidor show do violonista Helio Delmiro em 1982.
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Discos para descobrir em casa – ‘Tubarões voadores’, Arrigo Barnabé, 1984
Capa do álbum 'Tubarões voadores', de Arrigo Barnabé Ilustração de Luiz Gê ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – Tubarões voadores, Arrigo Barnabé, 1984 ♪ Embora nascido em Londrina (PR) em 14 de setembro de 1951, o paranaense Arrigo Barnabé é nome primordialmente associado à música de São Paulo (SP), cidade para onde migrou em 1970 para estudar arquitetura e urbanismo. Ao lado de Itamar Assumpção (1949 – 2003), artista de trajetória tão distinta quanto paralela, Arrigo encabeçou em 1980 o movimento musical conhecido como Vanguarda Paulista. Pedra fundamental desse movimento, o primeiro álbum do artista, Clara Crocodilo, causou impacto na cena nacional ao ser apresentado em 1980 com som pautado pelo atonalismo e pelo serialismo dodecafônico em narrativa que incorporava elementos do rock, do canto falado e da estética dos quadrinhos. Clara Crocodilo foi o resultado de cinco anos de estudo na Escola de Comunicações e Artes (ECA), frequentada por Arrigo de 1974 a 1979, na Universidade de São Paulo (USP). Já o segundo álbum de Arrigo Barnabé, Tubarões voadores, foi lançado em 1984 como desdobramento do disco vanguardista de 1980. Embora com narrativa própria, criada a partir da música criada por Arrigo com inspiração em história em quadrinhos escrita pelo ilustrador paulistano Luiz Gê, o álbum Tubarões voadores se nutriu dos mesmos elementos de Clara Crocodilo, mas com estética ligeiramente mais pop. Só que, no caso de Arrigo, o termo pop jamais deve ser entendido como popular. Espécie de trilha sonora da HQ criada por Luiz Gê, o álbum Tubarões voadores soou tão hermético e experimental quanto o disco antecessor. A diferença é que, se Clara Crocodilo veio ao mundo por heroicas vias independentes, o LP Tubarões voadores foi içado ao mercado fonográfico pelo selo Barclay, da Ariola, gravadora que contratara Arrigo Barnabé com sinal verde para a produção de disco que resultou dispendioso por ter sido orquestrado pelo produtor musical Robinson Borba com cordas, coros e metais. Inicialmente o álbum se chamaria Crotalus terrificus, nome da improvável parceria de Arrigo com Paulinho da Viola – autor da letra, na primeira incursão do artista carioca pelo universo da vanguarda após a ousada canção Sinal fechado, de 1969 – gravada com a voz aguda de Vânia Bastos, uma das vocalistas da banda de Arrigo. Só que Arrigo sugeriu a Luiz Gê a criação de narrativa inspirada pelos Tigres Voadores, nome dado aos pilotos da força aérea e da marinha norte-americanas. Como os esquadrões aéreos desses pilotos tinham a forma de tubarão, Gê criou os Tubarões Voadores e centrou a ação na cidade de São Paulo (SP) com mix de terror e humor. Parceria de Arrigo com Luiz Gê, a música-título Tubarões voadores abriu o álbum em tom teatral, narrativo, sinalizando a estética desse disco gravado com músicos como o tecladista Bozzo Barretti, o baterista Duda Neves, o baixista Otávio Fialho (1960 – 1993), o percussionista Paulo Barnabé e o guitarrista Tonho Penhasco na banda-base, complementada com Arrigo ao piano. O canto falado de músicas como Kid supérfluo, o consumidor implacável (Arrigo Barnabé e Ricardo Porto) – faixa gravada com a participação de Rita Lee, ilustre habitante de Sampa – expôs a sintonia entre o som de Arrigo e os trabalhos de Itamar Assumpção e do grupo Rumo, ainda que as linguagens dos três fossem distintas. Essa conexão foi reforçada em Neide manicure pedicure (Arrigo Barnabé e Paulo Barnabé), faixa que sintonizou fictício programa de rádio em que o locutor contava história melodramática ao som do prefixo instrumental de Moonlight serenade (Glenn Miller, 1939). Solista de Mística (Arrigo Barnabé e Roberto Riberti) e de Mirante (Arrigo Barnabé e Carlos Rennó), música que fechou o disco em viajante clima espacial, Vânia Bastos teve os vocais destacados em todo o álbum, também sustentando a narrativa da Canção do astronauta perdido, única música assinada somente por Arrigo Barnabé. Vânia Bastos conseguiu sobressair até mesmo no samba A Europa curvou-se ante o Brasil (Arrigo Barnabé, Bozzo Barretti e Carlos Rennó), gravado com a nobreza do canto de Paulinho da Viola, artista que reforçou o esquadrão de Arrigo Barnabé para ajudar o artista a contar a história do pioneiro aviador Santos Dumont (1873 – 1972) no samba deste álbum experimental. Então futuro tecladista da banda Capital Inicial, na qual permaneceria de 1987 a 1992, Bozzo Barretti foi parceiro de Arrigo em Papai não gostou. Lenda (Arrigo Barnabé, Eduardo Gudin, Hermelino Neder e Roberto Riberti) completou o repertório de Tubarões voadores, disco em que Arrigo Barnabé fez crítica aos medos urbanos enfrentados pelos moradores das selvas das grandes cidades. Para reforçar a origem visual do repertório, o encarte da edição original do LP Tubarões voadores trouxe a história em quadrinhos de Luiz Gê que inspirou a criação das dez músicas inéditas desse álbum que, ao lado de Clara Crocodilo, permaneceu como simbolo do auge criativo da carreira fonográfica de Arrigo Barnabé. Sempre trabalhando a partir de imagens e de narrativas, o artista faria a trilha sonora do filme Cidade oculta (1986), gravaria outros álbuns – Suspeito (1987) e Façanhas (1992), entre eles – e faria shows com os repertórios de Lupicínio Rodrigues (1914 – 1974) e Roberto Carlos sem jamais se dissociar dos dois voos iniciais feitos na primeira metade dos anos 1980 com o esquadrão vanguardista da cidade de São Paulo (SP).
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Livro, artigo de luxo? Quanto custa e quanto pode custar um livro no Brasil
Projeto de reforma do governo federal prevê cobrança de contribuição para o setor de livros. Novo tributo pode encarecer obras em 20%, dizem editores. O que compõe o preço médio de um livro no Brasil Arte/G1 Quem quer proteger e quem quer criticar o mercado de livros no Brasil está em lados opostos do campo de batalha, mas utiliza o mesmo argumento: o preço é elevado e faz do livro um artigo quase de luxo. Se a primeira etapa da reforma tributária do governo federal enviada para o Congresso for aprovada, o setor perde a isenção de recolhimento de contribuição que tem atualmente. Assim, um novo tributo, estimado em 12%, passará a incidir sobre ele. Editores estimam que o livro fique 20% mais caro. Para explicar o que compõe o valor do livro e qual será o impacto do possível tributo no mercado editorial, o G1 conversou com Alexandre Martins Fontes, dono da Livraria Martins Fontes, e Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e da editora Sextante. Taxação de livros: perguntas e respostas Livrarias reabrem com queda de vendas e ajuda digital O que compõe o preço do livro no Brasil O valor de capa do livro, aquele que o cliente efetivamente paga, é sugerido pelas editoras com base em dois pontos: um cálculo objetivo e uma percepção subjetiva. Em 2019, o preço médio do livro no Brasil foi R$ 19, segundo dados da Nielsen, do Snel e da Câmara Brasileira do Livro. Esse preço precisa conter o pagamento do autor, os gastos para fazer o livro, os custos e os lucros de editora, distribuidor e livrarias. Na conta da editora, a divisão média é a seguinte: 10% de direitos autorais: valor pago aos autores pela obra; 5% de custos editoriais: revisão, projeto gráfico, ilustração, capa, tradução e copidesque (nos casos de obras internacionais); 10% de custos industriais: papel, impressão e embalagem; 15% de despesas administrativas: salários, marketing e divulgação, logística e eventos; 5% de reserva para perdas diversas: estoque, adiantamentos de direitos autorais e contas a receber; 5% de lucro para a editora; 50% de margem para livrarias ou distribuidores. Depois de prontos, os livros são vendidos para livrarias ou distribuidoras com 50% de desconto do valor de capa, em média. Se um exemplar custa R$ 50 para o consumidor final, ele é vendido para as livrarias ou distribuidoras por R$ 25 em média, dizem os entrevistados. Assim, as livrarias que compram diretamente das editoras têm margem de 50% do valor de capa para pagar seus custos (funcionários, aluguel), ter lucro e trabalhar com o preço, oferecendo promoções. No caso das que dependem das distribuidoras, essa margem cai para 30 a 35%, em média. "O distribuidor compra o livro da editora e revende para a livraria. Principalmente as pequenas não têm volume de compra para justificar o pedido direto porque precisam comprar um exemplar de cada editora", diz Martins Fontes. Homem usando máscara de proteção organiza livros na livraria La Sorbonne, na França Eric Gaillard/Reuters Então, onde entra a percepção subjetiva nessa conta? Com base nas porcentagens que compõem o livro, é possível estipular o valor. Pereira explica que os editores se baseiam no preço que o livro custou para ser produzido, revisado e impresso e dividem pela tiragem. Como esse custo unitário representa, geralmente, 15% do valor de capa, eles fazem a relação percentual e chegam ao preço que o livro precisa de fato custar nas livrarias. "É como se fizéssemos a conta de cabeça para baixo. Se imprimimos 3 mil exemplares de um livro que custou R$ 30 mil, o custo unitário dele foi R$10. Como o custo representa 15% do preço de venda, fazemos a relação e esse livro precisa ser vendido por R$ 66", explica o editor. "Mas sempre determinamos em função da percepção de valor que temos dele. Baseado em que tipo de livro é, chegamos à conclusão que ele tem que custar R$ 50 e não R$ 66." Essa percepção de preço não se explica, é preciso anos de mercado. A partir daí, há um esforço para diminuir o custo. A melhor maneira é pelo aumento da tiragem: quanto mais cópias, menor o valor de cada uma delas. Mas há o risco de que a tiragem seja maior que o interesse do público. Esse raciocínio ajuda a explicar por que o número de cópias impressas é um dos principais condicionadores de preço no país. A tiragem média inicial no Brasil está em torno de três mil exemplares, segundo o presidente do sindicato. Uma tiragem vantajosa começa a partir de cinco mil. A quantidade está bem abaixo da registrada em outros países. “Esse número sempre varia muito, mas eu diria que a tiragem inicial média de um livro nos Estados Unidos oscila entre 10 e 15 mil exemplares”, avalia Pereira. Livro está mais caro do que era? O valor nominal do livro (o preço que o consumidor paga) aumentou. Se em 2006, ele custava, em média, R$14,20, em 2019 essa média está em torno de R$ 19. Mas a inflação entre os dois períodos cresceu mais. Entre julho de 2006 e julho de 2020, a inflação acumulada foi de 107% pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Assim, os R$ 14,20 do livro médio em 2006 equivalem a R$ 29,48 em preços atuais. Um exemplo conhecido de quem acompanha o mercado editorial, mas ainda utilizado por Martins Fontes e Pereira é "O Código da Vinci". A obra de Dan Brown foi lançada no Brasil por R$ 34,90. Em valores corrigidos pelo IPCA, seria o equivalente a R$ 83,67 atualmente. “Se pegar um livro semelhante a ele hoje, vai provavelmente estar perto de R$ 60. Essa diferença foi o quanto ficou mais acessível nos últimos 15 anos”, diz Martins Fontes. Para os editores, a ideia de que o livro é um artigo de luxo reflete desconhecimento do mercado. "A venda em grandes cadeias aumentou a presença de livros nas classes C e D no início da década. A Avon vendeu nos catálogos a preços baixos (R$ 10) em todo o país e se tornou a maior revendedora do Brasil. As Lojas Americanas vendem muito também. Dizer que livro é elitizado é um pensamento de quem só frequenta livrarias do Leblon e de Pinheiros", diz Pereira. Por que o livro não paga imposto? O setor de livros – tanto o produto em si, quanto o papel utilizado para sua impressão – tem imunidade do pagamento de impostos garantida pela Constituição Federal. Já as contribuições, tributos com destinação específica, não são abordadas na Constituição. O setor editorial recebeu isenção da cobrança do Pis/Pasep e do Cofins (contribuições sociais) em 2004, pela Lei 10.865. No caso da contribuição, o livro não é imune, mas a alíquota é zero. Se o benefício para o livro for extinto, o preço pode aumentar em 20%. "É uma estimativa ainda porque precisamos entender se vai haver aumento de insumos e dos serviços contratados", diz Pereira. Como está o mercado editorial brasileiro Mercado editorial brasileiro encolhe 58% em uma década Após amargar quedas nos primeiros meses da pandemia, com faturamento 48% menor em abril, o mercado editorial teve um bom resultado em julho em relação ao mesmo período de 2019. De acordo com dados de um estudo feito pela Nielsen, apresentados pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), ao longo de julho, houve um aumento de 0,64% em volume e 4,44% em valor, em comparação ao mesmo mês de 2019. Mas é preciso olhar com atenção para esses dados: o setor seguia em queda desde 2018, quando as redes de livrarias Cultura e Saraiva entraram com pedido de recuperação judicial e fecharam lojas pelo país.
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