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Kanye West volta a falar sobre choro em discurso ao citar aborto e diz que está bem

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

'Todo mundo ficou tão preocupado comigo… Estou preocupado com o mundo que sente que você não deveria chorar sobre esse assunto', afirmou o cantor em publicação no Twitter. Kanye West chora ao falar sobre aborto durante comício nos EUA Lauren Petracca Ipetracca/The Post e Courier via AP Kanye West voltou a falar sobre aborto. Desta vez, em suas redes sociais. Em julho, durante comício, o cantor revelou que queria que sua esposa, Kim Kardashian, abortasse quando ela estava grávida de sua primeira filha, North. "Eu quase matei minha filha! Eu quase matei minha filha", disse Kanye chorando. Nesta sexta-feira (31), o cantor relembrou o momento de choro no discurso e citou preocupação diante dos comentários gerados após o comício. "Eu chorei ao pensar em abortar meu primeiro filho e todo mundo ficou tão preocupado comigo… Eu estou preocupado com o mundo que sente que você não deveria chorar sobre esse assunto." Initial plugin text Kanye West ainda rebateu comentários de que estaria em crise psicológica em uma segunda publicação na rede social. "Existe uma tática sobre 4 D's: Distrair, desacreditar, dispensar e destruir. Eu estou muito bem. Dê um segundo e pense no que está sendo projetado aqui". No início de julho, ele anunciou sua candidatura à presidência dos Estados Unidos no Twitter. A Comissão Federal Eleitoral dos Estados Unidos já recebeu os documentos para registro da campanha "Kanye 2020", inscrito como o principal comitê de campanha presidencial do candidato Kanye West, pelo partido BDY. O registro no comissão federal é um dos passos necessários para a candidatura, mas para conseguir disputar as eleições de 2020, o rapper precisa se inscrever também em conselhos eleitorais estaduais. Semana Pop lembra de famosos que se arriscaram na carreira política nos Estados Unidos

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Melim viaja com Cynthia Luz em single de clima marítimo

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

♪ A rapper mineira Cynthia Luz abrandou o tom do discurso para se afinar com a doçura pop good vibe do trio fluminense Melim. A primeira parceria da artista de Itajubá (MG) com o grupo de Niterói (RJ) acontece no inédito single Só quero viajar, editado nesta sexta-feira, 31 de julho, simultaneamente com o lançamento do clipe filmado com cenas que juntam os artistas em lancha em alto-mar. O clipe da música Só quero viajar está em sintonia com o clima praieiro do single orquestrado por Keviin para a produtora Malibu Studios com industrializada positividade. Além de ser o produtor musical do single, Keviin aparece creditado como um dos compositores da canção Só quero viajar, de autoria também atribuída a Cynthia Luz e aos irmãos Diogo Melim, Gabriela Melim e Rodrigo Melim.

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Alanis Morissette canta ‘Ablaze’ com filha de 4 anos em programa de TV

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Cantora lançou o disco 'Such Pretty Forks in the Road' nesta sexta (31). VEJA VÍDEO. Alanis Morissette fez uma participação remota no programa "The Tonight Show", do apresentador Jimmy Fallon nesta quinta (30), mas foi a filha que roubou a cena. Veja no vídeo acima. No vídeo, a cantora aparece com Onyx, de 4 anos, no colo na biblioteca de casa, enquanto canta a música "Ablaze". A pequena ficou brincando com o fone de ouvido, conversando com a mãe e até colocou a mão na boca para que ela parasse de cantar. A cena fica mais fofa ainda porque a música de Alanis é dedicado aos filhos. "Minha missão é manter a luz em seus olhos acesa",, ela canta no refrão em tradução literal. Alanis lançou o nono álbum de estúdio, "Such Pretty Forks in the Road", nesta sexta (31). Este é o primeiro disco da cantora em oito anos, tempo em que se dedicou também aos três filhos, Ever, de 9 anos, Onyx e Winter, de 11 meses. O disco estava planejado para maio, mas foi adiado por conta da pandemia, assim como a turnê de 25 anos de "Jagged Little Pill". Alanis Morissette canta 'Ablaze' com a filha no colo em vídeo para o programa 'The Tonight Show' Reprodução/YouTube/The Tonight Show Starring Jimmy Fallon Semana Pop: como a pandemia afetou as produções de seriados médicos

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Alan Parker, diretor de ‘Expresso da Meia-Noite’, morre aos 76 anos

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Parker morreu na manhã desta sexta-feira (31), em Londres. Alan Parker, em foto de dezembro de 2004 Jack Guez/AFP/Arquivo Alan Parker, diretor de "O Expresso da Meia-Noite", "Mississipi em Chamas", entre outras obras do cinema, morreu aos 76 anos. Segundo a imprensa internacional, Parker morreu na manhã desta sexta-feira-feira (31), em Londres. O Instituto Britânico de Cinema (British Film Institute), do qual o cineasta é ex-presidente, confirmou a morte. "Estamos profundamente tristes com a morte de Alan Parker nesta manhã", escreveu a instituição em mensagem no Twitter. Morre Alan Parker, diretor de cinema britânico Em comunicado, a família afirmou que Parker morreu após sofrer anos com uma doença, que não foi informada. Initial plugin text Nascido em Londres, na Inglaterra, Alan iniciou a carreira como redator publicitário, migrando para a direção de comerciais e iniciando seus trabalhos no cinema na década de 1970. Alan ficou conhecido por seu trabalho em filmes como "Fama", "A Chama que não Se Apaga" e "The Commitments – Loucos pela Fama", além do longa "Evita", estrelado por Madonna. Ele também escreveu o livro "Bugsy Malone", que deu origem ao filme "Quando as Metralhadoras Cospem", dirigido por ele. Ao longo da carreira, o diretor foi indicado diversas vezes em prêmiações como Oscar, Bafta e Globo de Ouro. Seu último filme com diretor foi "A Vida de David Gale", estrelado por Kevin Spacey e Kate Winslet e lançado em 2003. Em 1984, Parker foi homenageado pela Academia Britânica com prêmio Michael Balcon Award por sua contribuição ao cinema. Em 2013, foi novamente reconhecido por seu trabalho e recebeu o Bafta Fellowship, prêmio entregue pela Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão, em reconhecimento "à contribuição considerável e excepcional ao cinema". "Quando você faz seu primeiro filme, tem certeza que será o seu último. E então você aperta os olhos e de repente, quarenta anos depois, você está no Bafta ganhando um prêmio como este", disse Parker em comunicado ao receber a honraria. Casado com Lisa Moran-Parker, Parker deixa cinco filhos e sete netos. Andrew Lloyd Webber, compositor da trilha sonora de "Evita", lamentou a morte do cineasta. "Muito triste por ouvir a notícia sobre a morte de Alan Parker. Meu amigo e colaborador em ‘Evita’ e um dos poucos diretores que realmente entendiam de musicais no cinema". A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas também lamentou a morte e citou Alan como um "camaleão". "Seu trabalho nos entretinha, nos conectava e nos dava um grande senso de tempo e espaço. Um talento extraordinário, sentiremos muita falta." Initial plugin text Initial plugin text Alan Parker posa com seu prêmio BAFTA, em Londres, foto de fevereiro de 2013 Carl Court/AFP/Arquivo

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Elizeth Cardoso tem centenário celebrado sem frescor em disco ao vivo

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Ayrton Montarroyos se eleva em álbum que eterniza show coletivo feito em março com elenco que também inclui Alaíde Costa, Claudette Soares, Eliana Pittman, Leci Brandão e Zezé Motta. Capa do álbum 'Uma homenagem à divina Elizeth Cardoso – 100 anos ao vivo' Divulgação Resenha de álbum Título: Uma homenagem à divina Elizeth Cardoso – 100 anos ao vivo Artista: Alaíde Costa, Ayrton Montarroyos, Claudette Soares, Eliana Pittman, Leci Brandão e Zezé Motta Gravadora: Biscoito Fino Cotação: * * 1/2 ♪ Apresentadas ao longo deste mês de julho de 2020, as comemorações do centenário de nascimento de Elizeth Cardoso (16 de julho de 1920 – 7 de maio de 1990) se encerram nesta sexta-feira, 31 de julho, com o lançamento pela gravadora Biscoito Fino de álbum ao vivo que registra 16 números de show em tributo à cantora carioca. Orquestrado pelo produtor Thiago Marques Luiz, sob direção musical do violonista e arranjador Paulo Serau, o show foi apresentado em 1º de março no Teatro Paulo Autran, do Sesc Pinheiros, na cidade de São Paulo (SP), com a reunião dos cantores Alaíde Costa, Ayrton Montarroyos, Claudette Soares, Eliana Pittman, Leci Brandão e Zezé Motta. Com capa feia, aquém da importância do nome de Elizeth Cardoso na música brasileira, o disco Uma homenagem à divina Elizeth Cardoso – 100 anos ao vivo oscila como tantos tributos coletivos do gênero, com o agravante de que a cantora homenageada pautou a carreira pelo extremo rigor estilístico. Com arranjos tão convencionais quanto burocráticos, o disco persegue em vão a precisão de Elizeth – rigor, a rigor, inalcançável, justiça seja feita, o que jamais deve ser visto como demérito para os artistas envolvidos. Ayrton Montarroyos chega bem perto desse rigor, sobretudo quando dá voz ao samba-canção Naquela mesa (1972), composto por Sérgio Bittencourt (1941 – 1979) em memória do pai, Jacob do Bandolim (1918 – 1969), músico fundamental na trajetória de Elizeth. Mesmo que por vezes peque por interpretar as músicas na mesma temperatura, Ayrton se confirma grande cantor da geração anos 2010 ao encarar o samba Última-forma (Baden Powell e Paulo César Pinheiro, 1972) e ao fazer dueto com Alaíde Costa no choro Doce de coco (Jacob do Bandolim, 1951, com letra de Hermínio Bello de Carvalho, 1968). Ayrton Montarroyos se destaca no disco com a interpretação de 'Naquela mesa', música de 1972 Marco Aurélio Olímpio / Divulgação Sozinha, Alaíde mostra a habitual classe vocal ao percorrer Estrada branca (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958) com a sobriedade que pauta a maior parte dos 16 números do show. É também Alaíde quem canta o samba Folhas no ar (Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho, 1965), a maior surpresa de roteiro naturalmente calcado em músicas mais facilmente associadas ao canto de Elizeth Cardoso. Intérprete escalada para interpretar Canção de amor (Chocolate e Elano de Paula, 1950), primeiro sucesso de Elizeth, Leci Brandão mostra autoridade quando canta o samba Sei lá, Mangueira (Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho, 1968). Cantora mais vocacionada para cair no suingue da bossa, Claudette Soares interpreta Canção da manhã feliz (Luiz Reis e Haroldo Barbosa, 1962) sem acentuar a luminosidade da canção agregada em medley com Meiga presença (Paulo Valdez e Otávio de Morais, 1966), outro standard do repertório da Divina. Dentro da atmosfera sóbria do tributo, Eliana Pittman eleva tons ao dar voz ao samba-canção Nossos momentos (Luiz Reis e Haroldo Barbosa, 1960) e vai atrás da graciosidade de Eu bebo assim (Luiz Antônio e João do Violão, 1973), samba que causou certa controvérsia ao ser lançado por Elizeth por destoar do padrão habitual do repertório da artista. Cantora que celebrou Elizeth Cardoso há 20 anos no álbum Divina saudade (2000), pálido retrato do cancioneiro da artista então morta há dez anos, Zezé Motta revive Tudo é magnífico (Luiz Reis e Haroldo Barbosa, 1960) e Na cadência do samba (Ataufo Alves e Paulo Gesta, 1962) sem impressionar. Enfim, embora bem-intencionada, esta homenagem fonográfica a Elizeth carece de frescor. O repertório é ótimo e os intérpretes são bons, mas, com exceção do registro de Naquela mesa por Ayrton Montarroyos, tudo soa sem um viço que justifique o tributo em si. Afinal, as 17 músicas alocadas nas 16 faixas do disco também estão ao alcance do público na voz divina de Elizeth Cardoso.

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Diogo Nogueira anuncia que está com Covid-19

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

'Já estou desde o início fazendo o tratamento e estou super bem', ele diz em vídeo. O cantor Diogo Nogueira anunciou na noite desta sexta-feira (31) que está com Covid-19. Ele divulgou um vídeo em seu perfil no Instagram afirmando que o teste deu positivo e disse que está se sentindo bem. Initial plugin text "Já estou desde o início fazendo o tratamento e estou super bem", ele explica. O cantor agradece os fãs e diz: "Em breve estou de volta para a gente fazer as lives, para sambar bastante, para a gente se divertir com muita alegria e amor". Ele tinha uma live marcada para este domingo (2), que já tinha sido adiada após ele apresentar sintomas da doença. "Eu estou um pouquinho rouco, mas estou bem, apesar de estar com Covid", ele reafirma no final. Diogo Nogueira Divulgação/Marcos Hermes Semana Pop: como a pandemia afetou as produções de seriados médicos

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Dilma Lóes, atriz e cineasta, morre aos 70 anos

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Ela lutava contra um câncer nos Estados Unidos, onde morava há 2 anos. Dilma era mãe da também atriz Vanessa Lóes. Dilma Lões contracena com Jorge Botelho em 'O Bem Amado' Acervo/Globo A atriz Dilma Lóes morreu nesta sexta-feira (31) na Flórida, Estados Unidos, onde morava há dois anos. Ela se tratava de um câncer, de acordo com a família. Dilma tinha 70 anos. Filha do ator e radialista Urbano Lóes e da atriz Lídia Mattos, começou escrevendo e dirigindo suas próprias peças na escola. Estreou no cinema em 1969 atuando nos filmes Meu Nome é Lampião, Parafernália, o Dia da Caça. Dilma Lóes no filme 'Nossas vidas' Reprodução Em 1970, atuou ao lado de Mazzaropi em Betão Ronca Ferro. Sua estreia na TV foi na novela Tempo de Viver, TV Rio, mas tornou-se mais conhecida em O Bem-Amado, TV Globo, a primeira novela brasileira produzida em cores. Roterizou e atuou em filmes como “Quando as Mulheres Paqueram” e “Aquela Gostosa Brincadeira a Dois”, com Carlo Mossy, Vera Fischer e Cléa Simões, dirigidos por Victor di Mello, com quem se casou e teve a filha Vanessa Lóes, também atriz. Durante seu tempo na Globo participou de uma série de programas de Os Trapalhões. Ainda nos anos 80 escreveu, dirigiu e produziu o musical infantil “Se a Banana Prender o Mamão Solta” que foi um grande sucesso de bilheteria e era ao mesmo tempo uma crítica aos preconceitos e normas da sociedade contemporânea. Produziu também documentários de cunho social importante, entre eles “Quando o Crioulo Dança”, que acompanhava o movimento negro e abordava o tema do racismo no Brasil; e “Nossas Vidas”, em defesa dos direitos da mulher e da luta contra o machismo institucionalizado. Ganhou o Kikito de melhor atriz coadjuvante no festival de gramado (em 1979) pelo filme A volta Do Filho Pródigo. Filha faz homenagem Initial plugin text Filha de Dilma, Vanessa Lóes fez um post no Instagram. "As pessoas não morrem, ficam encantadas… e dentro da gente", escreveu. Vanessa e Dilma Lóes Reprodução/Redes Sociais

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Discos para descobrir em casa – ‘Tempo de menino’, Pedro Luís, 2011

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Capa do álbum 'Tempo de menino', de Pedro Luís Jorge Bispo ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – Tempo de menino, Pedro Luís, 2011 ♪ Pedro Luís Teixeira de Oliveira é natural do Rio de Janeiro (RJ), cidade onde nasceu em 15 de outubro de 1960. A origem do artista é indissociável da trajetória musical pavimentada desde o início dos anos 1980 por esse cantor, compositor e instrumentista surgido na cena underground carioca, onde militou por quase 20 anos até ganhar visibilidade. Tanto que, na foto feita por Jorge Bispo para a capa do tardio primeiro álbum solo de Pedro Luís, Tempo de menino, editado em 2011 pelo selo MP,B Discos, o cantor foi visto em imagem integrada à paisagem urbana carioca. Gravada com a adesão de Erasmo Carlos, pioneiro roqueiro carioca nascido em outra época, a música-título Tempo de menino (Alô, Tijuca) (Pedro Luís) mapeou, na cadência do samba-funk, lembranças romantizadas, tradições e fatos históricos da Tijuca, bairro carioca em que nasceram e/ou viveram ícones musicais da cidade como Pedro, Erasmo, Jorge Ben Jor, Aldir Blanc (1946 – 2020), Tim Maia (1942 – 1998) e até mesmo o capixaba Roberto Carlos – todos nominalmente citados na letra da composição. Tijucano criado nas proximidades do Morro do Borel, celeiro de bailes funks e de escolas de samba, Pedro Luís impregnou o álbum Tempo de menino das belezas que cintilam e sobrevivem no caos do Rio de Janeiro (RJ). Só que extrapolou as fronteiras musicais da cidade ao longo das 13 faixas do disco produzido pelo MiniStereo, duo formado pelo produtor Rodrigo Campello com o guitarrista JR Tostoi. O leque rítmico do álbum foi aberto com a pluralidade de um artista que debutara no alvorecer dos anos 1980 como integrante do grupo vocal carioca Cobra Coral e que, logo depois, se impressionara como o desvario punk da pauliceia no festival O começo do fim do mundo (1982), marco do movimento punk da cidade de São Paulo (SP). A semente do punk paulistano brotaria na banda Urge, liderada por Pedro Luís na cena underground carioca. Essa banda punk legou em 1991 um único álbum, Urge, para a história da música alternativa da cidade. Garoto carioca suingue sangue bom que completa 60 anos em 2020, tendo no currículo passagem pela banda carioca Boato, Pedro Luís foi apresentado ao mainstream em 1995 pela parceira Fernanda Abreu com a gravação de música de ambos, Tudo vale a pena, no terceiro álbum da cantora, Da lata (1995), lançado um ano antes de o artista entrar em cena com A Parede, coletivo percussivo que está de pé desde 1996. Foi agregado nominalmente à Parede que Pedro Luís enfim ganhou projeção nacional com a edição do álbum O astronauta tupy (1997). Com a Parede, o artista captou a efervescente miscigenação musical do Rio com ênfase no baticum. Contemporânea, essa mistura sonora reverberou, com maior amplitude, no primeiro disco solo de Pedro Luís. Lançado em outubro de 2011, o álbum Tempo de menino começou a ser gravado em 2010, quando o artista já contabilizava 50 anos de vida, 30 de carreira e cinco discos de estúdio com a Parede, sendo que um desses discos, Vagabundo (2004), foi honrosamente dividido com Ney Matogrosso, cantor sempre atento aos sinais de novidades musicais. Sem falar que, desde 2000, Pedro Luís também já vinha pondo o Monobloco nas ruas do Rio de Janeiro, arrastando multidões foliãs no Carnaval da cidade. Todo esse percurso musical carioca desembocou em Tempo de menino em rota expandida pelo Brasil, com direito a uma escala em Portugal na viagem terminada pelo astronauta tupy com a melancolia do fado entranhada na canção Lusa (Pedro Luís e Antonio Saraiva), gravada com a voz da cantora portuguesa Carminho e as guitarras e os dubs de JR Tostoi. No álbum Tempo de menino, o olhar carioca de Pedro Luís focou a miscigenação nacional em aquarela brasileira que passou pela Bahia – origem do toque de capoeira que iluminou a faixa Nas estrelas (Pedro Luís e Sérgio Paes) – e por Minas Gerais, evocada no sentimento blue da toada Imbora, parceria do compositor com o capixaba-carioca Zé Renato (que lançou a música simultaneamente no álbum Breves minutos, também editado em outubro de 2011), valorizada no disco de Pedro Luís pela luxuosa participação de Milton Nascimento, carioca de alma musical mineira. Dentro da fronteira da nação nordestina, Pedro Luís experimentou a pisada de um baião sideral em Os beijos (Pedro Luís e Ivan Santos), faixa gravada com Roberta Sá, parceira do artista e de Carlos Rennó na composição de Tá? (2009), música lançada há então dois anos na voz de Mariana Aydar. Mesmo com incursões além do Rio, o álbum Tempo de menino gravitou basicamente pela geografia musical carioca. Só o esqueleto (Pedro Luís e Ricardo Coelho) balançou na pegada do indie rock para denunciar a fome que abrasa asfalto da cidade partida por profundas desigualdades sociais enquanto é cenário de fervo para cariocas mais privilegiados. Rio moderno (Pedro Luís e Carlos Rennó) mapeou a cena fervilhante dessa cidade afogueada que, tal como Nova York (EUA), parece nunca dormir, sedenta de sexo e festa. Em Tempo de menino, Pedro cantou o Rio do samba, ritmo de Na medida do meu coração (Pedro Luís e Ricardo Silveira), faixa de cadência turbinada pela pressão roqueira do MiniStereo. O Rio do funk evocado pela pressão de Crise (Pedro Luís e Ivan Santos) e pelo suingue de Menina de salão de beleza (Pedro Luís, Beto Valente e Rodrigo Cabelo). O Rio de mulheres tão bonitas que engarrafam o trânsito, caso da personagem perfilada em Bela fera (Pedro Luís), música feita pelo compositor – sob encomenda do diretor Daniel Filho – para a abertura da série As cariocas (TV Globo, 2011). O cantor também deu voz ao Rio das maravilhas contemporâneas de Luiz Melodia (1951 – 2017), emblemático compositor carioca de quem Pedro regravou o lado B Hoje e amanhã não saio de casa (1980), sinalizando quase 20 anos antes a sinceridade do tributo póstumo que prestaria ao Negro gato em 2018 no show Pérolas negras, matriz do álbum de estúdio, Vale quanto pesa – Pérolas de Luiz Melodia, lançado por Pedro Luís em dezembro daquele mesmo ano de 2018. Sem perder a inspiração, o compositor renovou o repertório autoral no álbum Macro (2019), mais um retrato desse artista natural do Rio de Janeiro e dono de obra miscigenada pela própria natureza carioca.

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Semana Pop #97 – Tiroteio, mico e outros momentos em que a live saiu do controle

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Grupo foi interrompido por tiroteio durante transmissão nesta semana. Lives já tiveram outras emergências (até fuga de cavalo); relembre no Semana Pop. Você pode ouvir o Semana Pop no G1, no Spotify, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar.
O que são podcasts?
Um podcast é como se fosse um programa de rádio, mas não é: em vez de ter uma hora certa para ir ao ar, pode ser ouvido quando e onde a gente quiser. E em vez de sintonizar numa estação de rádio, a gente acha na internet. De graça.
Dá para escutar num site, numa plataforma de música ou num aplicativo só de podcast no celular, para ir ouvindo quando a gente preferir: no trânsito, lavando louça, na praia, na academia…
Os podcasts podem ser temáticos, contar uma história única, trazer debates ou simplesmente conversas sobre os mais diversos assuntos. É possível ouvir episódios avulsos ou assinar um podcast – de graça.

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Lives de hoje: Leonardo, Skank, Vitor Kley, Péricles, Erasmo Carlos e mais shows para ver em casa

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Festival Villa Mix em Casa Modão 2 e lives de Xand Avião e Fagner, Erasmo Carlos e Paula Mattos também acontecem neste sábado (1º). Veja horários. Leonardo, Skank e Vitor Kley fazem lives neste sábado (1º) Divulgação Skank, Vitor Kley, Péricles e Erasmo Carlos fazem lives neste sábado (1º). A segunda edição do Festival Villa Mix em Casa acontece a partir de 16h com shows de Leonardo, Rick e Renner, Gian e Giovanni, Teodoro e Sampaio, Cesar Menotti e Fabiano e Os Parazim. Veja a lista completa com horários das lives abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Leonardo, Rick e Renner, Gian e Giovanni, Teodoro e Sampaio, Cesar Menotti e Fabiano e Os Parazim (Villa Mix em Casa Modão 2) – 16h – Link Bhaskar, Pathy Dejesus, DJ TOM e Luisa Viscardi (Todxs Music Festival) – 17h – Link Leo Chaves – 17h – Link Péricles – 17h – Link Erasmo Carlos (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Lolla 2020 – 19h – Link Paula Mattos – 19h – Link Serjão Loroza – 19h – Link Furacão 2000 – 20h – Link Skank – 20h – Link Xand Avião e Fagner – 20h – Link Tulipa Ruiz e Gustavo Chagas – 21h – Link Vitor Kley – 21h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Semana Pop: como a pandemia afetou as produções de seriados médicos

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