Lives de hoje: Milton Nascimento, Xênia França e Liniker, Atitude 67, Jorge Aragão e mais shows
Nesta sexta (31), Simoninha, Alice Caymmi, MC Fioti e Make U Sweat também fazem transmissões. Veja horários. Milton Nascimento, Xênia França e Liniker fazem lives juntos nesta sexta (31) João Couto / Divulgação; Thomas Artuzzi/Divulgação; Leila Penteado/Divulgação Milton Nascimento, Xênia França e Liniker, Atitude 67, Jorge Aragão e Simoninha estão com lives programadas para esta sexta (31). A edição virtual do Lollapalooza começou na quinta (30) e vai até domingo (2). Veja a lista completa com horários das lives abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Mateus e Cristiano – 18h – Link Alice Caymmi (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Lolla 2020 – 19h – Link Atitude 67 – 20h – Link Jorge Aragão – 20h – Link Milton Nascimento, Xênia França e Liniker (Multishow) – 20h30 – Link Simoninha (Cultura em Casa) – 21h – Link Make U Sweat – 22h – Link MC Fioti – 22h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Semana Pop: como a pandemia afetou as produções de seriados médicos
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QUIZ: ‘Simpsons’ previu qual desses acontecimentos?
Desenho é famoso por mostrar ao mundo o que vai acontecer anos antes dos fatos. Eles têm previsões de política, saúde e entretenimento. Você conhece todas? QUIZ: 'Simpsons' previu qual desses acontecimentos?
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Salgadinho fala sobre compor com Ronaldinho Gaúcho pelo Zoom: ‘Saíram 3 super sambas bons’
Ao G1, cantor fala de carreira solo e comenta protestos contra racismo: 'É uma questão de urgência, por isso antirracismo não é um modismo'. Ele lança EP e faz live com Netinho. Salgadinho cuida de planta durante a quarentena e em foto de antes da pandemia, ao lado de Ronaldinho Gaúcho, com quem compôs sambas pelo Zoom em junho Acervo Pessoal Parecia mais um dia tranquilo de quarentena em sua casa na Serra da Cantareira, em São Paulo, quando o celular de Salgadinho tocou. O pagodeiro havia passado parte do tempo cuidando das plantas no jardim, mas a noite seria muito mais aleatória. "Aí era o Ronaldinho, né? Foi muito engraçado. 'E aí, Ronaldinho, beleza?' Ele disse: 'É, tô aqui no Paraguai, né? Vira e mexe faço música com esses malucos aí, só pra gente ficar trocando ideia'. Saíram três super sambas bons", conta Salgadinho ao G1, descrevendo uma espécie de roda de samba por videoconferência. Na entrevista abaixo, o ex-vocalista do Katinguelê falou da parceria com o ex-craque, em prisão domiciliar após usar documentos adulterados. O simpático cantor de 50 anos também comentou a "volta" do pagode com ajuda das lives e os protestos antirracistas pelo mundo. "O Brasil tem as suas demandas em relação ao racismo estrutural e são demandas urgentes." Conhecido por sucessos como "Inaraí" e "Engraçadinha", ele falou ainda da carreira solo, mas cheia de companhias. Após turnê com ex-integrantes do Art Popular e do Exaltasamba, Salgadinho lança o EP “Salgadinho Experience”, nesta sexta-feira. Para o domingo, prepara uma live com Netinho de Paula. G1 – O pagode vem demonstrando força com as lives. Ele superou o funk e o pop, ficou só atrás do sertanejo somando todas as lives do estilo. A gente mostrou isso em uma reportagem aqui no G1, com infográficos. Isso te surpreendeu? Salgadinho – Eu vi esses gráficos. Eu trabalho muito, faço muito show, apesar de não estar na mídia convencional. Eu sei que não temos o apelo do sertanejo, mas o apelo do samba é grande. O samba e o pagode ainda mexem muito com o emocional das pessoas. Eu fiquei surpreso, sim, vendo esses gráficos. Vendo como pop e o funk não conseguiram o mesmo destaque que eles sempre têm na internet, se comparado ao pagode. G1 – Por que será que isso que acontece com as lives, com a nostalgia que vem com a quarentena, e não acontece em outros meses. Eu sei que o pagode segue bem vivo, sua agenda está cheia, mas por que não vai tão bem no YouTube e no streaming? Salgadinho – No meu entender, hoje estão pintando uns caras mais jovens, como Dilsinho e Ferrugem. Mas esses caras também não são tão jovens assim. A cultura de trabalhar o digital é dos profissionais da nova geração, de quem é do pop, funk. A molecada é bem mais jovem, é o universo deles. É uma área que você monetiza, você investe e o retorno vem. Não é uma cultura presente pra gente, na nossa forma de trabalhar. Eu me adaptei, minha empresa vem se adaptando a isso. Os gráficos mostram que a gente tem público. É um público mais velho, alguns outros a gente pega por osmose… G1 – Você recentemente fez 50 anos. O que teve que deixar de fazer agora que é cinquentão? Teve que fazer algo ou deixar de fazer algo para seguir cantando bem? Salgadinho – Eu sou uma pessoa muito feliz, não paro para pensar nessa coisa [de idade]. Às vezes, eu penso: rapaz, estou com 50 anos. Eu não me sinto com essa idade. Eu treino pra caramba. Eu corro, faço musculação. Jogando futebol, eu rompi o tendão de aquiles. Então, agora eu faço treino e não parei mais. A disciplina é importante. Se você não encarar, você não vai. Eu me sinto realizado com a história que eu pude construir, da minha origem até hoje. Eu sou um cara que mantém os amigos e a música me deu tantos fãs… Salgadinho durante show Divulgação/Léo Franco G1 – Como está a saudade de fazer show? Salgadinho – A gente está quase desempregado, né? Mas eu adoro ficar em casa, tanto quanto gosto de cantar. Estou em casa, fazendo música pra caramba com vários parceiros, como o Xande de Pilates. Até com o Ronaldinho Gaúcho fiz música. Na questão do ganho, não entra dinheiro, só sai. A gente [músicos] tem que se organizar. Temos que fazer lives para arrecadar alimentos. A primeira conseguimos nove toneladas. Tem muita gente precisando, que trabalha no backstage… O trabalhador comum de qualquer área não tem cobertura do estado, imagina quem não é reconhecido oficialmente como trabalhador. Tudo que arrecadamos foi distribuído para a Ordem dos Músicos e para igrejas evangélicas, centros espíritas e casas de umbanda. G1 – E como foi esse rolê aleatório com o Ronaldinho Gaúcho? Salgadinho – Então, eu estava aqui em casa, né? Eu tenho um amigo em comum, um parceiro, do grupo Doce Encontro. Ele é supertalentoso e o Ronaldinho gosta muito do trabalho do Eder [Miguel, sambista] e eu também gosto. Daí devia ser umas 10 da noite… E ele chegou para mim e disse: "Ô Salgado! Vou colocar uma pessoa aqui na chamada que gosta muito de você". Aí era o Ronaldinho, né? Foi muito engraçado. "E aí, Ronaldinho, beleza?" Ele disse: "É, tô aqui no Paraguai, né? Vira e mexe faço música com esses malucos aí, só pra gente ficar trocando ideia". Saíram três super sambas bons… E a gente foi conversando, se divertindo. G1 – Ele tem ritmo… E até que é afinadinho, né? Salgadinho – Ele é muito inteligente de ideias pras letras. Ele gosta muito de samba… Outro dia mesmo eu ouvi o Robinho tocando cavaquinho. E eu que dei o cavaquinho pro Robinho. Os caras gostam muito de samba mesmo… G1 – Sim, sim. Mas esse papo com o Ronaldinho faz tempo? Salgadinho – Deve ter um mês que isso aconteceu. Esses dias, apesar de ele estar no Paraguai por aquela situação que aconteceu que todo mundo sabe com ele [entrada no país com documentos adulterados]. A figura dele, pra mim, é muito apaixonante. Salgadinho com camisa que homenageia a música 'Inaraí', do Katinguelê Divulgação/Léo Franco Independente dos posicionamentos dele, e da vida dele, ele é carismático. É um cara que tem uma origem… Quando eu fui para Porto Alegre, eu fiz um show em uma escola de samba lá. Bem depois ele me falou: "Salgado, lembra aquela noite que vocês fizeram o show na escola de samba". O grupo [Katinguelê] não era nem famoso. A gente tinha gravado um disco e foi se aventurar lá. Aí teve uma briga lá, porque um cara do grupo se engraçou e ficou com a menina. Deu uns beijos e tal. Aí a gente falou: "Mano, você é maluco? Quando a gente viaja não pode fazer essas coisas! A gente é forasteiro, a gente não sabe quem ela namora". Daqui a pouco, deu uma confusão, uma briga danada. Daí o Ronaldinho lembrava, ele me falou depois. "Pô, eu tava lá! Eu era moleque, jogava na base do Grêmio". [risos] Eu não acredito. É um cara de origem humilde. Ele dá muito valor para os amigos antigos. Eu admiro muito isso nas pessoas. G1 – Você pretende fazer shows em drive-in? O que acha desse formato? Salgadinho – A gente tem umas coisas alinhadas para fazer drive-in. É uma coisa diferente. Em vez de aplauso, é buzina, né? No período de pandemia, mesmo com a galera não cumprindo o que a OMS determinou, não sei se a ideia pode vingar, porque está morrendo gente pra caramba e estamos ignorando isso. "Está no auge de uma pandemia, não dá para pensar em ganhar dinheiro. A preocupação maior é preservar as pessoas, mesmo sendo necessário trabalhar." G1 – Como tem sido a sua quarentena? Salgadinho – Tenho cuidado das plantas que eu tenho em casa. Tenho um quintal cheio de pés de frutas. Tinha algumas árvores que caíram os galhos, porque venta muito. Estou secando e fazendo lenha com os galhos que caíram. Moro aqui com minha esposa e o filho. Ele vai começar o primeiro ano de Direito na PUC. O mais velho já se formou, mora fora… Já estou para ter neto, já. G1 – Mundo de assunto. O antirracismo entrou ainda mais na pauta, primeiro nos Estados Unidos com a morte do George Floyd, depois no Brasil. Como você vê o racismo no Brasil? Qual sua opinião sobre, mesmo com tudo o que acontece por aqui, as ações no Brasil serem ainda, de alguma forma, ligadas ao barulho de movimentos americanos, como o Black Lives Matter? O Brasil tem as suas demandas em relação ao racismo estrutural e são demandas urgentes, mas assim como em todo mundo os acontecimentos nos Estados Unidos estão sempre no radar por ser uma das maiores potências econômicas e bélicas. Temos os protestos e passeatas em todo o mundo quase sempre caminhando junto com pessoas que estão protestando. Existem aqueles que colocam seus corpos muitas vezes como escudo para que os manifestantes sejam protegidos das brutalidades do estado através da polícia. Isso é algo normal e comum em passeatas. Sem essas mães brancas do Black Lives Matter seria impossível realizar as passeatas nos Estados Unidos, com somente a população negra. Seriam brutalizados, com o pedido do próprio presidente Trump, das forças policiais, do FBI, do exército para exterminar os protestos de "qualquer" jeito. "No Brasil, em 2013, durante os protestos, os black blocs faziam a mesma função [proteção], mas foram covardemente marginalizados. O racismo é uma questão de urgência, por isso o antirracismo se faz necessário e ele não é um modismo." Márcio Art, Salgadinho e Chrigor durante turnê do projeto Amigos do Pagode 90 Jamile Alves/G1 AM G1 – Você tem grupo de WhatsApp com os cantores de pagode dos anos 90? Vocês zoam um do outro sobre futebol lá, tem papo sobre política? Como é? Salgadinho – O grupo que eu mais falo é do Alô Bateria, com Ivo Meirelles, Dudu Nobre, Andrezinho do Molejo, Xande de Pilares e o Arlindinho. Daí os caras fazem uns Zooms também de vez em quando. E a gente tira onda. Mas eu não tenho muita paciência para participar de grupo de Zap não viu. [risos] G1 – Eu também não… Salgadinho – É que às vezes, putz, começam a rolar uns assuntos que eu só falo "Gente, vou ficar por aqui. Já sou meio velho. Me chama no privado aí quando tiver um churrasco ou qualquer coisa me avisa". Agora nem dá mais por causa da pandemia. Mas vira e mexe, antes, tinham uns encontros da galera na casa de alguém. Esses dias encontrei o Rodriguinho [Ex-Os Travessos] aqui no condomínio, cara. Tem um grupo de Zap aí que a gente participa junto. E aí encontrei ele aqui perto, falou que estava na casa do irmão. Eu nem sabia que o irmão dele morava aqui no condomínio. Ele falou que ia ter uma live, maneira. Daí às vezes ele me chama: "Ô Sal! Tô no seu condomínio, cara, vem aqui". Ele é muito gente boa. Todo o povo do pagode, a molecada, eu não tenho do que reclamar deles não. Jorge Aragão, Zeca [Pagodinho]… A gente sempre se fala por Zap. É bacana ficar conversando com essa galera toda. Grupo Amigos do Pagode Noventa traz sucessos do gênero
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Beyoncé lança clipe de ‘Already’, faixa que integra ‘Black is king’, novo álbum visual da cantora
Disco também foi divulgado na íntegra nesta sexta-feira (31). Em faixa liberada, cantora tem participação de Shatta Wale e Major Lazer. Beyoncé lança clipe de 'Already', música que integra novo álbum visual da cantora Reprodução/YouTube Beyoncé divulgou nesta sexta-feira (31) o clipe de "Already", que integra seu álbum visual, "Black is king". O mais recente disco da cantora também foi lançado nesta sexta, na plataforma de vídeos Disney+ nos Estados Unidos. Em "Already", Beyoncé conta com a participação do cantor e compositor ganês Shatta Wale e de Major Lazer. Na quinta-feira (29), a cantora divulgou em um trailer de "Black in king", no qual aparece ao som de sua nova canção, "Black parade". "Black is king" é um filme escrito e dirigido pela cantora. A artista também a assina a produção executiva do projeto. Ele é composto de clipes para as músicas de "The gift", disco lançado por ela para acompanhar a versão com atores de "O rei leão", lançada em 2019 com Beyoncé dublando um dos protagonistas. "Neste álbum visual, eu quis apresentar elementos da história negra e da tradição africana, com um toque moderno e uma mensagem universal, e o que realmente significa encontrar sua auto-identidade e construir um legado. Passei bastante tempo explorando e absorvendo as lições das gerações passadas e a rica história de diferentes costumes africanos", afirmou a cantora ao divulgar o novo trabalho. Beyoncé, Jay Z e Childish Gambino – 'Mood 4 Eva'
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Lady Gaga fala sobre indicações ao VMA 2020: ‘Muito grata e abençoada’
Ao lado de Ariana Grande, cantora lidera número de indicações nas categorias da premiação. Lady Gaga fala sobre indicações ao VMA 2020: 'Muito grata e abençoada' Reprodução/Instagram Lady Gaga usou as redes sociais para falar sobre as nove indicações que recebeu ao VMA 2020. A premiação anunciou os nomes que concorrem a cada uma das categorias e, junto com Ariana Grande, Gaga lidera o número de indicações: nove no total. Entre as categorias para as quais Gaga foi indicada estão Clipe, Artista e Música do Ano. "Sou muito grata e abençoada por ter nove indicações ao VMA este ano por meu álbum 'Chromatica', por 'Rain On Me', e outras apresentações que fiz. Este é um momento bastante difícil para pessoas de todo o mundo, eu realmente honro a sorte que tenho por ter um dia como o de hoje", escreveu Gaga. "Espero que todos se celebrem neste momento, todos deveriam ser indicados para um prêmio agora mesmo. Pela bravura, pela coragem, pelo forte espírito humano." A cerimônia de premiação acontece no dia 30 de agosto, nos Estados Unidos. Confira lista de indicados. Initial plugin text Novo clipe de Lady Gaga foi gravado com smartphones
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Gal Costa recicla ‘Baby’ com Rubel em gravação ao vivo para o currículo do cantor
Capa do single 'Baby', de Gal Costa e Rubel Maria Magdalena Arrellaga com arte de Ana Bolshaw Resenha de single Título: Baby Artistas: Gal Costa e Rubel Composição: Caetano Veloso Gravadora: Biscoito Fino Cotação: * * * ♪ Embora definitivamente associada à voz cristalina de Gal Costa, a canção Baby foi composta por Caetano Veloso em 1968 sob encomenda de Maria Bethânia. Como detalhou o compositor na página 273 do livro de memórias Verdade tropical (1997), Bethânia pediu inclusive que a letra da canção contivesse o verso “Leia na minha camisa” associado à expressão “Baby, I love you” em alusão explícita a frase estampada em camisetas da época. Caetano atendeu o pedido da irmã e, em sintonia com a efervescência tropicalista do momento, quis apresentar a música no álbum-manifesto do movimento, Tropicália ou Panis et circensis, lançado naquele ano de 1968. Como Bethânia preferiu se dissociar do movimento, a canção Baby foi parar na voz de Gal Costa em gravação feita com a participação do próprio Caetano e com arranjo do maestro Rogério Duprat (1932 – 2006). A associação simbiótica da composição com a voz de Gal foi percebida pelo público e Baby ficou na história – o que motivou a cantora a regravar a canção mais cinco vezes ao longo desses 52 anos de existência da vida da música, geralmente em discos ao vivo com registros de shows. Além dos registros ao vivo, houve controvertida gravação de estúdio feita por Gal com arranjo e as vozes do grupo grupo Roupa Nova para o álbum Baby Gal (1983). Nenhuma gravação superou o registro original de 1968, também incluído no primeiro álbum solo da cantora, Gal Costa, gravado em 1968, mas lançado no início de 1969 com o mesmo fonograma do coletivo LP tropicalista. O single Baby lançado pela gravadora Biscoito Fino nesta sexta-feira, 31 de julho de 2020, é o sexto registro oficial da canção na discografia de Gal Costa. Para seguidores da cantora, a única possível novidade nessa sexta gravação é a presença de Rubel, cantor e compositor fluminense que vem sendo requisitado para conexões com artistas de outras gerações. Contudo, não há neste Baby de 2020 o frescor da associação feita por Rubel com Adriana Calcanhotto no single Você me pergunta, gravado em estúdio (com produção de Kassin) e lançado em fevereiro com música inédita composta por Rubel com a aparente intenção de emular as canções românticas e radiofônicas de Calcanhotto. O dueto de Gal com Rubel foi gravado no mesmo mês de fevereiro, cinco dias antes da edição do single do cantor com Calcanhotto. Trata-se de gravação ao vivo captada na madrugada de 2 de fevereiro durante participação de Rubel em show apresentado por Gal na Fundição Progresso, casa da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Após ter feito o próprio show (o evento oferecia dois espetáculos distintos na mesma noite), Rubel fez intervenção na apresentação da cantora. Com Gal, o artista fez bater Coração vagabundo (Caetano Veloso, 1967) e Baby. Da captação desse dueto, surge hoje o single Baby, lançado em época em que a indústria do disco precisa desencavar gravações para se manter em funcionamento enquanto permanecer a necessidade de isolamento social. Com o toque desencanado do violão de Rubel, Gal recicla Baby com o canto maturado dos tempos atuais. Como cantor, Rubel imprime o estilo habitualmente cool na canção que, no dueto, ressurge com alguns versos quase falados, como se os cantores esboçassem diálogo com direito a um verso improvisado (“Comigo também”) por Gal nessa parte. Preservado na gravação, o coro do público confere ao single o único traço de emoção real deste registro de Baby a rigor trivial e meramente simpático para seguidores de Gal. Para Rubel, o single parece simbolizar status por acrescentar à discografia um dueto com uma das maiores cantoras do Brasil de todos os tempos. “Se me contassem há dez anos que isso aconteceria, diria que é mentira. Cantar com a Gal Costa é um sonho maior do que os que tive coragem de sonhar”, exulta o cantor em depoimento na nota sobre a edição do single, alardeado pela gravadora Biscoito Fino nas redes socais ao longo da semana. O entusiasmo do cantor faz sentido porque, no fim das contas, o single Baby parece servir somente ao currículo de Rubel. “Baby, baby, eu sei que é assim”…
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Bryan Cranston diz que teve Covid-19 e doa plasma para universidade
Ator de 'Breaking bad' teve sintomas leves da doença e pediu que as pessoas usem máscara, lavem as mãos e mantenham distanciamento social. Bryan Cranston, indicado ao Bafta 2016 por 'Trumbo', chega à premiação em Londres REUTERS/Toby Melville O ator Bryan Cranston revelou, nesta quinta (30), que teve Covid-19. Em uma publicação nas redes sociais, o astro de "Breaking Bad" disse que teve sintomas leves e tomou todos os cuidados "rigorosamente", mas mesmo assim foi infectado pelo novo coronavírus. "Parece assustador agora que mais de 150 mil americanos estão mortos por causa disso. Eu fui um dos sortudos. Sintomas leves. Peço a vocês que continuem usando a maldita máscara, lavando as mãos e mantendo-se socialmente distantes", disse. Famosos são diagnosticados com novo coronavírus Depois de se recuperar, o astro de "Breaking Bad" doou plasma para pesquisas na Universidade da Califórnia e gravou o procedimento. O plasma sanguíneo de pacientes que se recuperaram da Covid-19 é testado como um tratamento potencial para aqueles que ainda sofrem da doença. Initial plugin text Semana Pop: como a pandemia afetou as produções de seriados médicos
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‘The Umbrella Academy’ conta com participação de brasileiro nos efeitos visuais da 2ª temporada
Antonio Ribeiro, natural de Teresópolis, faz parte de equipe que trabalhou por cerca de um ano no projeto que estreou nesta sexta-feira (31). Artista também já trabalhou em produções como 'Stranger Things', 'Criando Dion', 'Aprendiz de Espiã', 'Logan', entre outras. Antonio Ribeiro, natural de Teresópolis, trabalhou nos efeitos visuais da segunda temporada de "The Umbrella Academy" Antonio Ribeiro/Arquivo pessoal O mercado de streaming é um dos poucos que não foi afetado de forma negativa durante o período de isolamento social adotado devido à pandemia de Covid-19 em diversos países. Pelo contrário, com as pessoas dentro de casa se protegendo, o acesso aos serviços de entretenimento online disparou. Para atender a uma multidão de pessoas que consomem conteúdo e esgotam o acervo de suas séries preferidas cada vez mais rápido, a agenda de lançamentos não parou. Em alguns casos, as produções foram aceleradas para que as plataformas pudessem apresentar material inédito. Em meio a esse cenário, muitas produções já haviam encerrado as filmagens e os trabalhos nos estúdios de pós-produção pelo mundo afora ficaram a todo vapor. O brasileiro Antonio Ribeiro, nascido em Teresópolis, na Região Serrana do Rio, mora há 5 anos em Toronto, no Canadá, e está entre os profissionais que trabalham na indústria de efeitos visuais para filmes e séries. Ele já trabalhou em produções como Stranger Things, Logan, Invocação do Mal 2, A Maldição da Residência Hill, entre outras. Antonio Ribeiro, de Teresópolis, RJ, participou da produção de 'Logan' e 'Invocação do Mal 2' Antonio Ribeiro/ Arquivo Pessoal O trabalho mais recente, no qual trabalhou por cerca de um ano, é a série "The Umbrella Academy", que estreou nesta sexta-feira (31). A série tem Ellen Page (A Origem), Tom Hopper (Game of Thrones) e Robert Sheehan (Misfits) entre os protagonistas. The Umbrella Academy é uma das produções de maior audiência na Netflix. Ela é baseada na história em quadrinhos da publicadora Dark Horse e foi criada por Gerard Way e pelo brasileiro Gabriel Bá. Os fãs de todo o mundo aguardavam ansiosos pela sequência para saber a continuação dos eventos que encerraram a primeira temporada. O trailer lançado antes da estreia da 2ª temporada atingiu mais de 5 milhões de visualizações em menos de uma semana. Antonio Ribeiro trabalhou diretamente na cena de abertura e em alguns episódios da segunda temporada de "The Umbrella Academy" Antonio Ribeiro/Arquivo pessoal Uma das cenas mais importantes do trailer, e que aparece na abertura desta nova temporada, foi feita pelo estúdio no qual Antonio Ribeiro trabalha e teve a participação direta do teresopolitano, sendo ele um dos poucos brasileiros a trabalhar em todo o projeto. “A cena de abertura dessa temporada teve participação direta do estúdio em relação ao desenvolvimento da filmagem, o que geralmente não acontece, pois recebemos as cenas já filmadas e prontas para adicionarmos os efeitos visuais. Neste caso, a produção da série, juntamente com os Produtores da Netflix, discutiram com nosso time de lookdev as melhores soluções para a complexidade da cena que os autores haviam concebido. Foi usado inclusive um caminhão com LiDAR scanner para poder scannear todo o set de filmagem, de forma a usar a referência espacial na hora de criar as cameras virtuais e recolocar tudo em seu lugar na pós-produção”, disse Antonio. A cena de abertura é cheia de efeitos visuais e foi divulgada nesta quarta-feira (29), deixando os fãs ansiosos pelo que está por vir. Initial plugin text A sequência começa quando o Número 5 cai em um beco, após ser teletransportado para uma outra época do tempo, e cai no meio de um conflito entre dois exércitos em uma rua urbana. A cena foi filmada em uma rua na cidade de Hamilton, em Ontário, no Canadá, e foi reconstruída totalmente de forma digital para que pudesse ser destruída e alterada à vontade pela equipe de efeitos visuais. “Toda a cena tem cerca de três minutos de duração, o que para o time de efeitos visuais é uma eternidade, já que geralmente trabalhamos sempre em cenas de 2, 5 ou no máximo 15 segundos. Além do enorme tempo de toda a ação, ela foi feita de forma a parecer um plano-sequência, ou seja, quando não há cortes e toda a filmagem parece ter sido feita de uma só vez”, afirma o artista. Antonio fez um vídeo para mostrar a rua onde a cena foi gravada. Brasileiro que trabalhou nos efeitos visuais de Umbrella Academy mostra local de gravações Além da extensão da cena de abertura ter deixado o trabalho mais complexo, Antonio ainda conta que a própria cena em si envolveu inúmeras filmagens separadas, dublês digitais, explosões e extensões de cenário com câmeras virtuais. Foi necessário que uma equipe de cerca de 200 pessoas trabalhasse por cerca de 5 meses para que a abertura dessa temporada fosse concluída. “Trabalhei em diversas partes da sequência de abertura, mas em uma delas fiquei responsável por praticamente toda a composição digital desde o zero até o resultado final. É a parte onde Luther pula de cima de um prédio e vem a se colocar entre Klaus e um disparo de bazuca. A parte filmada é apenas quando Luther cai na frente de Klaus, sendo o restante (quando ele pula, os soldados, o disparo da bazuca, explosão, reflexos, sombras, escombros, fumaça, etc) tudo adicionado digitalmente na pós-produção” “Só para essa parte que dura cerca de 7 segundos eu trabalhei por um mês direto”, revela Antonio. Sem dar spoiler, Antonio disse que, além da cena de abertura, trabalhou também em outras partes importantes em outros episódios da temporada. Nome de Antonio Ribeiro nos créditos de 'The Umbrella Academy' Antonio Ribeiro/Arquivo pessoal Antonio afirma não ser possível ter noção de toda a história, já que mais de 8 estúdios de efeitos trabalharam na série e, por isso, o acesso a toda a sequência das cenas é limitado. Ele confessou estar empolgado para ver o resultado. “Quando trabalhei na primeira temporada não conhecia o Umbrella Academy. Depois que foi lançada a série, fui então assistir e virei fã. Quando soubemos que trabalharíamos na segunda temporada, fiquei bem empolgado em participar deste projeto enorme, sendo uma das séries mais assistidas e com melhores reviews da Netflix. Já trabalhei e continuo trabalhando para muitas produções da Netflix, porém as minhas favoritas foram, sem dúvida, Umbrella Academy e Stranger Things. Então posso dizer que fiquei bastante satisfeito com o resultado de meses de trabalho. É muito empolgante ver uma cena que só você tinha acesso e ficou assistindo repetidas vezes por meses agora estar disponível para o mundo todo”. Trabalhos em outras produções Entre os títulos nos quais trabalhou e já foram lançados desde o fim de 2019 está a série para a Netflix “Criando Dion”, onde uma mãe tenta lidar com os super poderes do seu filho enquanto ele mesmo também descobre do que é capaz. “Nessa série trabalhei em várias cenas onde Dion faz objetos flutuarem. O nosso trabalho era conferir uma aparência realista aos brinquedos, eletrodomésticos e todos os demais objetos com os quais o menino estava testando seus poderes”, disse Antonio. Já no campo de filmes, Antonio trabalhou nos efeitos visuais do “Aprendiz de Espiã”, estrelado pelo ator Dave Bautista (Drax em Guardiões da Galáxia) e também em “Pense como um Cachorro”, estrelado por Megan Fox (Transformers). Ambos projetos são filmes para a família, com um toque de aventura e foram lançados em serviços “on demand”, devido às condições impostas pelas restrições da pandemia. Antonio Ribeiro trabalhou nos efeitos visuais do filme Logan Antonio Ribeiro/ Arquivo Pessoal No currículo de Antonio também estão trabalhos nas séries Stranger Things, A Maldição da Residência Hill, V Wars com Ian Somerhalder (The Vampire Diaries) e nos filmes Logan, Invocação do Mal 2, Alice Através do Espelho, Creed, Ben-Hur e Deuses do Egito. Nome de Antonio Ribeiro, de Teresópolis, RJ, nos créditos de Stranger Things Antonio Ribeiro/ Arquivo Pessoal Trabalhos futuros – sem spoilers! Sobre lançamentos futuros, Antonio ainda não pode adiantar muito em razão dos termos de confidencialidade do estúdio, porém adiantou que tem novidade vindo por aí. “Estou trabalhando em um filme que deverá sair ano que vem, além de uma série nova para a Netflix com temática de super-heróis”. Veja outras notícias da região no G1 Região Serrana.
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Ellen DeGeneres se desculpa com equipe após denúncias de desrespeito a funcionários em programa
Programa vai passar por mudanças após investigação interna. 'Prometo fazer minha parte em continuar a me esforçar, e todos ao meu redor, a aprender e crescer', disse apresentadora. Ellen DeGeneres é homenageada com prêmio Carol Burnett no Globo de Ouro 2020 Paul Drinkwater/NBC via AP Ellen DeGeneres decidiu conversar com a equipe de seu programa após denúncias de racismo e desrespeito a funcionários. Uma investigação interna foi aberta depois que os sites do "Buzzfeed" e da revista "Variety" mostraram relatos de empregados do "The Ellen DeGeneres Show" dizendo que foram alvos de comentários racistas por parte da chefia da atração. O nome da apresentadora não foi citado diretamente. Mesmo assim, Ellen enviou uma carta para seus funcionários pedindo desculpas e se disse feliz por ter tomado conhecimento dos casos e que está tomando medidas para corrigir essas questões, segundo a revista People. "No primeiro dia do nosso programa, eu disse a todos em nossa primeira reunião que o 'Ellen DeGeneres Show' seria um lugar de felicidade – ninguém jamais levantaria a voz e todos seriam tratados com respeito. Obviamente, algo mudou, e estou decepcionada por saber que esse não foi o caso. E por isso, peço desculpas. Qualquer pessoa que me conhece sabe que isso é o oposto do que eu acredito e do que eu esperava para o nosso programa". "Eu não poderia ter o sucesso que tenho tido sem todas as suas contribuições. Meu nome está no programa e em tudo o que fazemos e eu assumo a responsabilidade por isso. Juntamente com a Warner Bros, iniciamos imediatamente uma investigação interna e estamos tomando medidas, juntos, para corrigir os problemas", afirmou a apresentadora. "À medida que crescíamos exponencialmente, não consegui ficar a par de tudo e confiei em outras pessoas para fazerem o trabalho deles, pois sabiam como eu gostaria que eles fizessem. Claramente, alguns não. Agora isso vai mudar e estou comprometida em garantir que isso não vai acontecer novamente." Ellen ainda disse que, por já ter sido julgada "por ser apenas quem sou", entende o sentimento dos que passaram pelas situações relatadas na denúncia. "Pensar que algum de vocês se sentiu assim é horrível para mim". "Todos nós temos que estar mais atentos à maneira sobre como nossas palavras e ações afetam os outros, e estou feliz que os problemas do nosso programa tenham sido trazidos ao meu conhecimento. Prometo fazer minha parte em continuar a me esforçar, e todos ao meu redor, a aprender e crescer". I promise to do my part in continuing to push myself and everyone around me to learn and grow. It’s important to me and to Warner Bros. that everyone who has something to say can speak up and feels safe doing so. Na série de denúncias, os funcionários do programa também alegaram que tiveram salários reduzidos e foram tratados de forma desrespeitosa durante a transição para o trabalho remoto durante a pandemia do novo coronavírus. A Warner Bros. Television disse em comunicado que, embora "nem todas as alegações tenham sido corroboradas, estamos desapontados com o fato de as principais conclusões da investigação indicarem algumas deficiências relacionadas ao gerenciamento diário do programa". De acordo com a nota, várias mudanças de pessoal e outras medidas estão sendo implementadas, sem dar detalhes.
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Pixote grava em agosto show no formato de drive-in
♪ Em cena desde 1993, o grupo de pagode Pixote se adapta aos novos tempos e engrossa o time dos artistas que fazem e registram shows presenciais apresentados em formato de drive-in. O trio paulistano gravará ao vivo o show que realizará em 14 de agosto dentro do projeto Arena sessions, do ginásio Allianz Parque, na cidade natal de São Paulo (SP), para público estimado em 1.140 pessoas acomodadas em 285 carros. Em show previsto para durar duas horas, Douglas Fernando Monteiro (o Dodô, vocalista do grupo), Thiago Carvalho Santana (o Thiaguinho, nos teclados) e Agnaldo Nascimento Apolinário (o Tiola, no tantã) apresentarão roteiro que alternará sucessos do grupo com oito músicas inéditas na discografia do Pixote.
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