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Governador de Nova York diz que vai investigar aglomeração em show do Chainsmokers

quarta-feira, 29 julho 2020 por Administrador

Vídeo mostra público desrespeitando distanciamento social durante apresentação, na cidade de Southampton. Organização do show não comentou o caso. Chainsmokers em show no Lollapalooza 2017 Guilherme Tosetto/G1 O governador de Nova York (EUA), Andrew Cuomo, disse que o Departamento de Saúde do estado vai investigar violações das regras de distanciamento social em um show da dupla de música eletrônica The Chainsmokers, que aconteceu na cidade de Southampton, no último fim de semana. Segundo a agência Associated Press, o show – chamado de "Safe & Sound" (são e salvo, em tradução livre) – aconteceu no sábado (25) e foi apresentado como um evento para arrecadar fundos a instituições de caridade. Initial plugin text Além do Chainsmokers, David Solomon, CEO da Goldman Sachs, e a banda do supervisor da cidade de Southampton (cargo legislativo municipal nos EUA), Jay Schneiderman, também se apresentaram. Cuomo postou no Twitter um vídeo, que afirma ser da apresentação. A gravação mostra uma multidão aglomerada perto do palco. Algumas pessoas aparecem usando máscaras, mas mantendo distanciamento menor do que dois metros do resto do público. O espaçamento é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar o contágio do coronavírus. O governador se disse "horrorizado" com a cena. "Não toleramos os perigos imprudentes e ilegais à saúde pública", escreveu. A repreensão de Cuomo surge em um momento em que o governador intensifica as críticas a gestões locais em parte do interior de Nova York, acusando-as de falhas na aplicação do distanciamento social. Procurados pela Associated Press, Schneiderman e os organizadores do show não se manifestaram sobre o caso.

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Renato Barros, da banda Renato e Seus Blue Caps, morre no Rio

quarta-feira, 29 julho 2020 por Administrador

Cantor estava internado havia 10 dias num hospital de Jacarepaguá, depois de passar por uma cirurgia no coração. Ele teve complicações pulmonares e não resistiu. Morre Renato Barros, vocalista da banda Renato e Seus Blue Caps Renato Barros, vocalista da banda Renato e Seus Blue Caps, morreu nesta terça-feira (28), aos 76 anos, no Hospital de Clínicas de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio. Ele estava internado havia 10 dias, após uma cirurgia cardíaca, e teve complicações pulmonares. Durante a cirurgia, o cantor já havia apresentado problemas e chegou a ficar 30 minutos sem as funções vitais. Renato Barros, vocalista do Renato e Seus Blue Caps Arquivo Pessoal Sucesso nos anos 1960 Nos anos 1960, a banda fez sucesso com hits como “Até o fim”, " Menina Linda ", “Não te esquecerei” e “Feche os Olhos”. O nome "Renato e Seus Blue Caps" foi inspirado em uma banda americana. A banda de rock era a que estava há mais tempo em atividade no Brasil. Em entrevista à GloboNews em 2012, Renato contou como surgiram os sucessos inspirados nos Beatles. O primeiro grande sucesso da banda, "Menina Linda ", de 1964, é a versão de uma música da banda. Segundo ele, o produtor musical Carlos Imperial pedia para que eles aprendessem a tocar as músicas da banda inglesa de um dia para o outro. “A gente não sabia falar inglês e não conseguia decorar as letras, o jeito era inventar em português.. Foi assim que começamos a fazer as versões das músicas dos Beatles”, conta. Renato Barros, vocalista da 'Renato e Seus Blue Caps', canta com neta Autora do livro "Renato Barros: um mito, uma lenda", Luzinha Zanetti se despediu do amigo em uma rede social. "Nosso amado e muito querido cantor, compositor e guitarrista não suportou tanto sofrimento e descansou! Foi tocar sua guitarra no plano superior, onde está agora ao lado de seus pais e de sua amada esposa Lúcia Helena." Initial plugin text

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Renato Barros, um herói da guitarra no exército da juventude brasileira dos anos 1960

quarta-feira, 29 julho 2020 por Administrador

Um dos reis do iê iê iê tupiniquim, artista deixa legado como músico líder dos Blue Caps e como compositor de sucessos de Roberto Carlos. Renato Barros morre no Rio de Janeiro, a dois meses de completar 77 anos Reprodução / Facebook ♪ OBITUÁRIO – Quando esse tal de rock'n'roll contagiou o mundo e chegou ao Brasil, disseminado pelos Estados Unidos a partir de 1956, um exército da juventude foi formado no país para fundar uma nação pop brasileira. O carioca Renato Barros foi um dos primeiros a se alistar voluntariamente nesse exército para combater com o rock a música da geração dos pais que jovens garotos como ele – cheios de adrenalina e vontade de mudar o mundo – julgavam letal para as novas gerações. É por isso que somente quem entende o processo de criação do universo pop brasileiro ao longo dos anos 1960 dimensiona corretamente a perda desse universo com a morte de Renato Cosme Vieira de Barros (27 de setembro de 1943 – 28 de julho de 2020), a dois meses de completar 77 anos de vida, na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ), vítima de complicações decorrentes de cirurgia no coração. Herói da guitarra, o cantor e compositor Renato Barros ajudou a fundar e a defender a nação que, ao longo dos anos 1960, inseriu o Brasil no universo pop. Renato Barros integrou o exército da juventude como vocalista, compositor e guitarrista do conjunto Renato e seus Blue Caps. Embora associado sobretudo à Jovem Guarda, movimento pop iniciado em 1965 com Roberto Carlos à frente da revolução estética e musical propagada pela TV, o grupo Renato e seus Blue Caps descende da paixão de três irmãos da família carioca Vieira de Barros – Renato, Paulo César e Edson, futuramente conhecido como Ed Wilson (1945 – 2010) – pelo rock dos Estados Unidos. Foi como Os Bacaninhas da Piedade que eles entraram em cena, em programas de rádio dos anos 1950, antes de virarem Renato e seus Blue Caps a partir de 1959. Edson logo saiu do grupo para se tornar Ed Wilson, mas Paulo César Barros (baixo) seguiu com Renato Barros ao longo de trajetória que completa 60 anos em 2020 se tomado como ponto de partida a gravação do primeiro disco do grupo em 1960. A banda começou a ganhar visibilidade em 1962. Em 1963, Erasmo Carlos entrou no grupo como vocalista em formação que seria efêmera, mas que ajudou a erguer a ponte que ligou Renato Barros e seus Blue Caps a Roberto Carlos, ainda em 1963, ano em que o grupo participou de gravação do disco que rendeu o primeiro sucesso do futuro Rei da juventude, Splish splash (Bobby Darin e Murray Kaufman), versão em português de Erasmo para sucesso estrangeiro. Contratado em 1964 pela CBS, gravadora que concentrou a maior parte do elenco de ídolos da Jovem Guarda, Renato Barros se tornou com seus Blue Caps o conjunto designado pela companhia para tocar em discos de estrelas como Wanderléa, Jerry Adriani (1947 – 2017) e, claro, Roberto Carlos. E aí, então, começou de fato a escalada de sucesso de Renato Barros como herói da guitarra (turbinada com os efeitos do pedal fuzz) e como ícone da juventude pop do Brasil dos anos 1960. Renato Barros (de pé, ao centro, com a guitarra) em imagem de 1965, ano do apogeu do artista Reprodução / Capa do álbum 'Viva a juventude!', de Renato e seus Blue Caps O primeiro álbum – sintomaticamente intitulado Viva a juventude! – saiu em 1965 e apresentou Negro gato (Getúlio Cortes), composição que seria popularizada por Roberto Carlos em gravação de 1966, em repertório que destacou sobretudo Menina linda, versão em português de Renato Barros para I should have known better (John Lennon e Paul McCartney, 1964), canção dos Beatles. Menina linda tornou Renato Barros um dos reis do iê-iê-iê tupiniquim. Com o estouro de Menina linda, os posteriores álbuns de Renato e seus Blue Caps – Isto é Renato e seus Blue Caps (lançado ainda em 1965), Um embalo com Renato e seus Blue Caps (1966), Renato e seus Blue Caps (1967) e Renato e seus Blue Caps (1968), entre muitos outros discos – se sucederam com a mesma velocidade dos shows feitos pelo Brasil. Mesmo com o fim da Jovem Guarda, Renato Barros levou adiante até este ano de 2020 o conjunto, com o qual gravou discos de forma regular até o fim da década de 1970. Depois, os álbuns foram rareando, mas não os shows, apresentados por todo o Brasil para públicos saudosos da nostalgia da modernidade daquela juventude que construiu para o país uma identidade pop, ainda que decalcada do rock exportado por Estados Unidos e Inglaterra. Como compositor, Renato Barros legou dois sucessos para o repertório de Roberto Carlos, Você não serve pra mim (1967) e Não há dinheiro que pague (1968), e um para a dupla Leno & Lilian, Devolva-me (Renato Barros e Lilian Knapp, 1966), canção revivida por Adriana Calcanhotto em 2000. Como guitarrista, o artista contribuiu para a criação de linguagem musical para o rock brasileiro, como destacado membro do exército da juventude carioca que ajudou Roberto Carlos a mandar tudo para o inferno para fazer uma revolução pop no Brasil dos anos 1960.

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Grupo Aglomerou anuncia data de nova live após tiroteio

quarta-feira, 29 julho 2020 por Administrador

Banda de pagode faz nova apresentação on-line neste domingo (2). Transmissão ao vivo do grupo foi interrompida por barulho de tiros e policiais civis entrando em casa no final de semana. Grupo Aglomerou anuncia data de nova live após tiroteio Reprodução/Instagram O grupo de pagode Aglomerou anunciou a data de sua próxima live. A nova apresentação on-line acontece no domingo (2), às 15h, uma semana após a transmissão ao vivo da banda ter sido interrompida por um tiroteio. Neste domingo (26), os músicos tocavam a canção "Compasso do amor", do Revelação, quando ouviram por barulho de tiros e viram policiais entrando no imóvel. Quando um policial armado se aproxima, o som é paralisado. Em seguida, ouve-se um barulho de helicóptero e muitos tiros. Um policial armado passa na frente da câmera e os músicos deixam o local agachados. Pouco mais de um minuto depois da interrupção, a transmissão ao vivo é encerrada. Em nota, a Polícia Civil explicou que o alvo da operação era um imóvel vizinho, onde estaria acontecendo uma festa com foragidos da Justiça. Depois do susto, os músicos fizeram uma publicação nas redes sociais para tranquilizar os fãs. O vocalista, João Victor, disse que estavam todos bem. Leia também: Cavalo em fuga, tiroteio, queda na piscina: veja emergências e imprevistos em lives Apoio de fãs e artistas Após o incidente, o grupo também viu o número de seguidores nas redes sociais crescer. "Estamos sem palavras por tudo isso que tá acontecendo, estamos muito gratos e continuem aqui conosco", escreveu a banda, celebrando a marca de 30 mil seguidores no Instagram. O grupo também ganhou o apoio de famosos, como o do cantor Jorge Aragão, que enviou mensagem para os músicos. "Força para seguirem em frente e contem com meu Insta para divulgarem a próxima live. É o mínimo que devemos ao segmento e susto de vocês", escreveu o sambista em uma mensagem enviada para o grupo. A banda também inspirou Marcelo Adnet em mais um episódio da série "Sinta-se em casa", do Globoplay. Initial plugin text Tiroteio interrompe live do grupo Aglomerou em Angra dos Reis

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Moacyr Luz e Samba do Trabalhador realizam live no Renascença Clube, no Andaraí, na segunda-feira

quarta-feira, 29 julho 2020 por Administrador

Transmissão de roda de samba promove campanha de arrecadação para ajudar grupo. É a primeira vez que os integrantes se reúnem desde o início da pandemia. Samba do Trabalhador comemorou 15 anos neste ano Divulgação/Marluci Martins O cantor Moacyr Luz e o Samba do Trabalhador se reúnem, pela primeira vez desde o início da pandemia do novo coronavírus, para uma live no Renascença Clube, no Andaraí, na Zona Norte do Rio. O encontro está marcado para esta segunda-feira (3), dia da semana em que a tradicional roda de samba ocorria. Durante 15 anos, o evento já recebeu milhares de pessoas nas ruas do Andaraí, mas dessa vez o samba é transmitido ao vivo. A roda de samba não é aberta ao público. Samba do Trabalhador comemora 15 anos com show no Circo Voador Indústria do entretenimento tem 450 mil desempregados, e prejuízo deve chegar a R$ 70 bi “A saudade é imensa. Dos amigos, do público, do Rena. A nossa vontade, claro, era voltar com tudo, com a casa cheia, mas como isso ainda não é possível, essa live ao lado dos meus companheiros do Samba do Trabalhador já vai aquecer em parte o coração. Esperamos que todos acompanhem de suas casas com a mesma alegria que éramos recebidos todas as segundas. E em breve estaremos juntos novamente”, disse o cantor e integrante do grupo Moacyr Luz. Moacyr Luz e o Samba do Trabalhador se reúnem para fazer live no Renascença Clube Divulgação/Marluci Martins O grupo já realizou outras lives durante a pandemia, mas cada um na própria casa. Agora reunido, o grupo afirmou que todos os protocolos sanitários e de distanciamento devem ser respeitados para evitar a propagação do novo coronavírus. A live também promove uma campanha de arrecadação para ajudar os integrantes do Samba do Trabalhador, que tiveram eventos paralisados e a principal fonte de renda suspensa. A iniciativa busca auxiliar profissionais como músicos, produtores, seguranças e bilheteiros. Doações podem ser realizadas por meio de um site. A roda de samba conta com grandes clássicos e músicas do disco “Fazendo Samba”, lançado pela equipe em janeiro deste ano. Trabalhadores do samba se mostram 'loucos' de inspiração na roda armada por Moacyr Luz em belo disco O Samba do Trabalhador é formado por Moacyr Luz (voz e violão), Daniel Neves (violão de 7 cordas), Alexandre Marmita (voz e cavaco), Gabriel Cavalcante (voz e cavaco), Nego Alvaro (voz e percussão), Luiz Augusto Lima Guimaraes (percussão), Nilson Visual (surdo), Junior De Oliveira (percussão) e Mingo Silva (voz e pandeiro). A transmissão ocorre a partir das 17h no canal de Moacyr Luz e da Cerveja Praya. Moacyr Luz e Samba do Trabalhador realizam live nesta segunda-feira (3) Divulgação/Marluci Martins

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Charlie Brown Jr. vai estar na trilha sonora do game ‘Tony Hawk’s Pro Skater 1 and 2’

quarta-feira, 29 julho 2020 por Administrador

Banda brasileira se junta a outros grupos como Sublime e A Tribe Called Quest em nova versão do jogo clássico de skate. Integrantes da banda Charlie Brown Jr. posam para foto em 1997. Na foto, o guitarrista Thiago Castanho, o vocalista Chorão, o baixista Champignon, o baterista Renato Pelado e guitarrista Marcão. Julio Vilela/ Estadão Conteúdo A banda brasileira Charlie Brown Jr. vai entrar para a trilha sonora do game "Tony Hawk's Pro Skater 1 and 2". O anúncio foi feito nesta terça-feira (28) durante uma live da marca Noisey. Os dois primeiros jogos da série de skate "Tony Hawk's Pro Skater" vão ser lançados em versão modernizada para PlayStation 4, Xbox One e computadores no dia 4 de setembro. Initial plugin text Além da trilha clássica original, que contava com 18 músicas, outras 37 canções farão parte do game. Os brasileiros participarão com a faixa "Confisco". Eles se juntam a uma lista de novidades como as bandas Sublime e A Tribe Called Quest. Remake 'Tony Hawk’s Pro Skater 1 and 2' ganha trailer; ASSISTA

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indicações ao emmy, um breve comentário

quarta-feira, 29 julho 2020 por Administrador

Um Emmy que ignora “Kidding”, “The Deuce”, “The Morning Show”, “The Plot Against America”, “Normal People”, “Homecoming”? Não dá, né. Jeremy Irons em cena de 'Watchmen' Divulgação Me dá preguiça de sair comentando as categorias. Só não boto fogo neste blog em protesto porque eles indicaram “Watchmen” (que ganhe tudo então), “The Marvelous Mrs. Maisel” (que ganhe tudo também), Zendaya, Paul Mescal, “Curb Your Enthusiasm”, “Unorthodox”, “Dead to Me” e “Unbelievable”. Ah, ok, “Succession”, vai. Tem todos os principais indicados aqui.

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Astros da música exigem autorização para uso de composições em campanhas

quarta-feira, 29 julho 2020 por Administrador

Celebridades como Mick Jagger, Sheryl Crow e Steven Tyler assinaram carta solicitando a políticos que peçam permissão antes de usarem suas músicas em atos. Mick Jagger posa para fotos no tapete vermelho do filme "The Burnt Orange Heresy" REUTERS/Piroschka van de Wouw Celebridades como Mick Jagger, Sheryl Crow e Steven Tyler assinaram uma carta solicitando aos políticos que peçam permissão antes de usarem suas músicas em atos de campanhas. O uso de músicas em eventos políticos foi bastante discutido nas eleições de 2016 e, este ano volta à pauta, devido à rejeição de vários artistas ao presidente Donald Trump. Estão ainda entre os signatários da carta, segundo a revista "Rolling Stone", Michael Stipe (do REM), Regina Spektor, Lionel Ritchie e Elvis Costello, bem como as bandas Blondie, Green Day e Pearl Jam. A iniciativa foi realizada em parceria com a associação sindical Artist Rights Alliance. "Nenhum artista deve ser obrigado a comprometer seus valores ou a se associar a políticos que não respeitam ou apoiam", disse a organização de defesa dos direitos de artistas musicais no Twitter nesta terça-feira (28). No mês passado, o lendário grupo de rock britânico The Rolling Stones ameaçou tomar medidas legais contra Trump por utilizar sua clássica música "You Can't Always Get What You Want" em seus comícios. Também em junho, a família do roqueiro Tom Petty emitiu uma "carta de cessar e desistir" proibindo Trump de usar a canção "I Won't Back Down", que havia sido tocada em seu comício em Tulsa. O Queen reclamou que Trump estava subindo ao palco ao som de sua icônica "We Are The Champions", durante um evento do Partido Republicano em Ohio, na corrida presidencial de 2016. Pharrell Williams, Rihanna, Aerosmith, Adele, Neil Young e herdeiros de Prince também já se queixaram depois que Trump usou suas músicas.

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Discos para descobrir em casa – ‘Clementina de Jesus’, Clementina de Jesus, 1966

quarta-feira, 29 julho 2020 por Administrador

Capa do álbum 'Clementina de Jesus', de Clementina de Jesus Reprodução ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – Clementina de Jesus, Clementina de Jesus, 1966 ♪ Na noite de 7 de dezembro de 1964, o Brasil se conectou com a África através da voz rústica de Clementina de Jesus da Silva (7 de fevereiro de 1901 – 19 de julho de 1987). Naquela noite histórica, ao ser formalmente apresentada por Hermínio Bello de Carvalho na segunda parte do recital O menestrel, essa artista fluminense se iniciou profissionalmente, aos 63 anos, no ofício de cantora, deixando para trás um passado honroso como empregada doméstica. Essa improvável mudança de rota começou a se delinear em 15 de agosto de 1963, data em que Clementina foi notada por Hermínio como partideira em domingo festivo na Taberna da Glória. Treinada pelo pesquisador para estrear nos palcos, Clementina de Jesus levou para o palco e depois para o disco a habilidade para cantar curimas, jongos, sambas e partidos altos, apre(e)ndidos por ela pela tradição oral que disseminou de geração para geração a cultura afro-brasileira dos negros escravizados. Da consagradora estreia no show O menestrel, Clementina teve a visibilidade ampliada com a participação no espetáculo coletivo Rosa de ouro (1965), idealizado por Hermínio e perpetuado em disco pela gravadora Odeon. Atenta à ovação de Clementina, transformada em espécie de embaixatriz da África no Brasil pelo fato de a cantora atuar intuitivamente como propagadora de memórias ancestrais, a companhia fonográfica bancou a gravação do primeiro álbum solo da artista, Clementina de Jesus, lançado em 1966 com contracapa inteiramente preenchida por longo texto de Hermínio Bello de Carvalho. Nesse texto, Hermínio detalhou a origem da artista – nascida em Valença (RJ) e diplomada informalmente na cidade do Rio de Janeiro (RJ) em blocos carnavalescos, festas religiosas, rituais de candomblé e reuniões festivas das muitas tias que plantaram em solo carioca as raízes dos ritmos africanos que geraram o samba – e relatou curiosidades e características das 10 músicas que compuseram o repertório do disco. Gravado sob direção musical de Nelson Martins dos Santos (1927 – 1996), o maestro Nelsinho, o álbum Clementina de Jesus ganhou forma no estúdio com alguns dos melhores músicos do Brasil. Foram arregimentados, entre outros, virtuoses como Waldiro Frederico Tramontano (1908 – 1987), o Canhoto (no cavaquinho); Jayme Thomás Florence (1909 – 1982), o Meira (no violão); Horondino José da Silva (1918 – 2006), o Dino Sete Cordas (no violão); Elton Medeiros (1930 – 2019) no pandeiro, Jorge Arena (nos atabaques, na caixa e no bombo) e Nilton Delfino Marçal (1930 – 1994), o Mestre Marçal (na percussão). Detalhe: uma das vozes do coro do disco foi a de Paulinho da Viola, então debutante no universo do samba, com meros dois anos de carreira. Sem se intimidar com esse luxuoso acompanhamento, Clementina de Jesus se mostrou a dona do terreiro nas dez faixas do disco. O álbum Clementina de Jesus foi aberto com Piedade, partido alto de autoria desconhecida. O ritmo desse tema tradicional foi marcado em clima de batucada pelas palmas do cantor e compositor carioca João Rodrigues de Souza, bamba pioneiro do partido alto e da escola de samba Portela conhecido como João da Gente, falecido no início dos anos 1970. Com mais destaque, João da Gente reapareceu no disco na terceira faixa, improvisando versos com Clementina no partido alto Barracão é seu. Foram nada menos do que 16 improvisos que renderam seis minutos e 37 segundos de gravação. Entre os partidos altos Piedade e Barracão é seu, Clementina registrou o jongo Cangoma me chamou, outro tema tradicional até então perpetuado somente pela tradição oral. Espécie de toada mineira aprendida por Clementina com o pai, Tava “durmindo” foi entoada pela cantora a capella antes de a faixa ser costurada com o bordado do violão de Meira. Em outro elo com a Portela, além das conexões com João da Gente, Clementina de Jesus regravou samba do compositor Paulo Benjamim de Oliveira (1901 – 1949), conhecido como Paulo da Portela por ter sido um dos fundadores e mentores da agremiação carnavalesca carioca Portela. Reapresentado por Clementina no LP com o nome de Orgulho, hipocrisia, o samba tinha sido lançado em 1932 na voz de Mário Reis (1907 – 1981) com o título de Quem espera sempre alcança. Sem ter ciência desse registro original, Hermínio escreveu versos complementares para o samba sem reivindicar a coautoria da composição. Também da lavra de Paulo da Portela, o samba Coleção de passarinhos – tributo a bambas pioneiros até então sem registro em disco – exemplificou a matriz africana da voz da intérprete. Também inédito em disco, o samba Garças pardas era de autoria do compositor carioca José Gonçalves (1908 – 1954), o Zé da Zilda. A pedido de Hermínio, Cartola (1908 – 1980) compôs a segunda parte do samba e, com esse complemento, a música ganhou o primeiro e único registro fonográfico neste álbum de Clementina de Jesus. Já o samba Esta melodia (Bubu da Portela, 1959) tinha sido apresentado em disco há sete anos pelo cantor Jamelão (1913 – 2008) quando ganhou a voz primitiva de Clementina em gravação feita 28 anos antes de Marisa Monte popularizar Esta melodia em gravação feita para o álbum Verde, anil, amarelo e cor-de-rosa e carvão (1994). No mesmo clima de terreiro, Tute de madame resultou em aliciante batucada sustentada pelos percussionistas do disco. A voz de João da Gente ecoou na faixa para incentivar o batuque. No arremate do álbum Clementina de Jesus, o tradicional canto de pastorinhas Vinde, vinde companheiros – entoado em andamento próximo de marcha-rancho – foi lembrança dos tempos em que a cantora dava voz a esse e a outros temas do gênero em pagodes e Folias de Reis organizadas por vizinho conhecido como João da Cartolinha. Após esse primeiro LP solo, Clementina de Jesus gravou mais oito álbuns, entre discos individuais e registros coletivos que constituíram discografia formada por dez títulos lançados entre 1965 e 1982. Voz da ancestralidade, a cantora se conectou com ícones da MPB e do samba ao longo dos anos 1970, mas a carreira fonográfica perdeu impulso na década de 1980. De toda forma, nessa época, a artista já estava definitivamente consagrada como um dos mais ricos patrimônios culturais da música do Brasil em trajetória que, a partir da histórica noite de 7 de dezembro de 1964, fez jus ao talento inestimável de Clementina de Jesus da Silva.

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Mart’nália sopra a brisa praieira de ‘Cirandeiro’ na volta ao disco

quarta-feira, 29 julho 2020 por Administrador

Single marca a estreia da artista na gravadora de Ronaldo Bastos, parceiro de Luciano Salvador Bahia na inédita composição oferecida à cantora. ♪ Após 15 anos no elenco fixo da gravadora Biscoito Fino, na qual ingressou através do selo Quitanda para lançar o álbum Menino do Rio (2005), Mart'nália experimenta lançar disco por outra companhia. A cantora carioca assinou contrato com a gravadora Dubas (somente) para a edição do single Cirandeiro, programado para ser lançado na sexta-feira, 31 de julho. Produzido por Leonel Pereda e Luciano Salvador Bahia, o single Cirandeiro chega ao mercado fonográfico com capa que apresenta Mart'nália em foto feita por Bob Wolfenson por volta de 2004, ano em que a cantora lançou o primeiro registro audiovisual de show. Capa do single 'Cirandeiro', de Mart'nália Bob Wolfenson A gravação da inédita música Cirandeiro marca tanto a estreia de Mart'nália na Dubas como a abertura da parceria de Luciano Salvador Bahia com Ronaldo Bastos. Salvador Bahia mandou várias melodias para serem letradas por Bastos. De cara, o poeta fluminense escolheu pôr versos na melodia de Cirandeiro, escrevendo a letra na cidade do Rio de Janeiro (RJ), mas com evocação de clima nordestino. Sem o habitual frescor vocal, Mart'nália sopra a brisa praieira da canção Cirandeiro em gravação feita com os toques dos músicos Alberto Continentino (baixo), Jorjão Barreto (teclados), Marcelo Costa (percussão) e Toninho Ferragutti (sanfona), além do compositor Luciano Salvador Bahia no violão. O single Cirandeiro é o primeiro disco de Mart'nália desde o álbum de 2019 em que a cantora deu voz ao cancioneiro do compositor e poeta carioca Vinicius de Moraes (1913 –1980).

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