TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

Tuia recicla canções de 14 Bis, Tavito e Zé Geraldo em ‘Versões de vitrola’

segunda-feira, 20 julho 2020 por Administrador

Ana Vilela e Elba Ramalho participam do disco do cantor paulista associado ao folk rock rural. ♪ Por ter ficado mais de dez anos à frente da banda paulista Dotô Jeka, formada em 1993 com som calcado no folk rock rural, Tuia adquiriu intimidade com esse gênero nascido no alvorecer da década de 1970 com o trio Sá, Rodrix & Guarabyra. É nesse universo musical que Tuia – nome artístico de Luis Gustavo Lencioni Pereira, cantor, compositor e violonista egresso do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo – transita com liberdades estilísticas e certo apelo pop no álbum Versões de vitrola vol. 1, lançado com nove faixas produzidas, em maioria, por Juliano Cortuah (duas foram formatadas por Alexandre Fontanetti). No disco, recém-editado pela gravadora Kuarup (inclusive no formato de CD), Tuia rebobina músicas de cepa mineira e pantaneira entre duas canções autorais, Flor (2012) e Céu (2020), esta gravada com Elba Ramalho. O repertório de Versões de vitrola vol. 1 inclui músicas de 14 Bis, Tavito (1948 – 2019) e Zé Geraldo, entre outros nomes. Do grupo mineiro 14 Bis, a escolhida foi Linda juventude (Flávio Venturini e Marcio Borges, 1982), ouvida no disco em versão acústica e em versão eletrificada com banda, ambas gravadas pelo cantor com Ana Vilela, em ponte feita com Tuia pelo produtor musical Juliano Cortuah, com quem a cantora também trabalha. De Tavito, Tuia recicla Começo, meio e fim (Tavito, Ney Azambuja e Paulo Sérgio Valle, 1979), música do primeiro álbum do artista mineiro, amplificada na gravação lançada em 1991 pelo grupo carioca Roupa Nova. Do também mineiro Zé Geraldo, Tuia regrava Senhorita (1981), um dos maiores sucessos de Geraldo. Tuia também rebobina Espanhola (Flávio Venturini e Guarabyra, 1977), navega nas águas de Chalana (Mário Zan e Arlindo Pinto, 1952) – clássico do universo pantaneiro – e revitaliza um lado B do cancioneiro autoral de Kiko Zambianchi, Tudo é possível (2000).

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Joelma lança gravação de show de 25 anos de carreira em álbum e DVD com capas diferentes

segunda-feira, 20 julho 2020 por Administrador

♪ Na próxima sexta-feira, 24 de julho, a cantora paraense Joelma lança a gravação do show comemorativo de 25 anos de carreira iniciada em 1994 como vocalista da banda Fazendo Arte. A novidade é que o registro ao vivo do show Joelma 25 anos – captado em novembro de 2019, em espetáculo apresentado pela artista em Goiânia (GO), cidade onde a cantora tem grande número de fãs – chegará ao mercado fonográfico, pela gravadora Midas Music, com duas capas diferentes. A edição digital do álbum ao vivo Joelma 25 anos terá capa com imagem tropical, apresentada sem alusões ao fato de o disco trazer gravação de show e também música gravada em estúdio, caso de Bota pra chorar (Junior Silva), faixa previamente lançada em single em 10 de março. Capa do DVD 'Joelma 25 anos', de Joelma Reprodução / Facebook Joelma Já a capa da edição no formato físico de DVD Joelma 25 anos estampará foto da cantora no show feito com as participações de Lauana Prado (na música Cobaia), da pastora Ludmila Ferber (no medley que agrega Um novo começo e Os sonhos de Deus) e do cantor Xand Avião (em Cumbia do amor). Detalhe: a capa do DVD Joelma 25 anos foi escolhida pelos seguidores da artista em enquete promovida na internet com três opções de capas oferecidas pela cantora.

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Rafa Castro canta memórias das águas em álbum gerado em imersão amazônica

segunda-feira, 20 julho 2020 por Administrador

A escrita de Guimarães Rosa também é fonte de inspiração para o artista mineiro na criação do repertório autoral do disco 'Teletransportar'. ♪ Nascido na Zona da Mata mineira, mais precisamente no município de São João Nepomuceno (MG), Rafa Castro viveu a adolescência em Juiz de Fora (MG) e, já adulto, migrou para a cidade de São Paulo (SP). Contudo, foi em outra região do Brasil – bem distante do circuito paulistano e da zona mineira – que o artista gerou o quarto álbum, Teletransportar, lançado em 10 de abril de 2020, três anos após o disco antecessor Fronteira (2017). Com repertório autoral, criado em imersão do artista pelo norte do Brasil, o álbum Teletransportar nasceu em viagem do cantor, compositor e pianista – feita há cerca de dois anos com a fotógrafa e companheira Lorena Dini – pela Ilha de Marajó, no Pará. Em uma segunda etapa da viagem, o artista foi para a Floresta Nacional dos Tapajós, também situada no Pará e cercada pelas águas de rio. Nessa floresta primária, Rafa ficou dois dias abrigado em comunidade, cercado por árvores com mais de 500 anos. Por fim, na terceira e última etapa da viagem, houve incursão pela Amazônia, mais especificamente pelo Lago Mamori. Capa do álbum 'Teletransportar', de Rafa Castro Lorena Dini Ao longo desse profundo mergulho em águas e terras amazônicas, Rafa Castro foi dando forma a músicas como a composição-título Teletransportar (cuja letra alude ao desastre ambiental que enlameou tanto a cidade mineira de Brumadinho como a imagem da empresa responsável pelo acidente), Cheiro de mar, Marajó, Baleia, Depois da chuva (de Rafa com Luiz Gabriel Lopes) e Cicatriz, sintetizando memórias e sensações das águas sem perder de vista as veredas dos grandes sertões enraizados na escrita do mineiro conterrâneo Guimarães Rosa (1908 – 1967), cujo conto A terceira margem do rio (1962) inspirou a criação da canção Cristalino. Fora das águas amazônicas, Cacos de vitral é canção (de Rafa em parceria com Thomas Panza) embasada em solo urbano e cujo título alude ao nome de um romance da escritora mineira Adélia Prado para versar sobre a adaptação do artista na selva cinza de São Paulo (SP), cidade onde o disco foi gravado entre fevereiro e março de 2020, em três estúdios, com produção musical orquestrada por Rafa Castro com Igor Pimenta. Crônica musical de viagem interior pela alma do próprio artista, o álbum Teletransportar encadeia dez músicas, sendo que nove têm letras escritas pelo próprio Rafa Castro – proeza em se tratando de compositor até então mais habituado a cuidar somente das melodias. As letras surgiram da necessidade de o artista contar e cantar no disco as memórias das águas amazônicas em que se banha o álbum Teletransportar.

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Pesquisadores alemães preparam show para testar poder de infecção do coronavírus em grandes eventos

segunda-feira, 20 julho 2020 por Administrador

Equipe de cientistas busca 4 mil voluntários saudáveis para assistirem à apresentação de um cantor pop alemão em um estádio de Leipzig. O objetivo do experimento, que será realizado em agosto, é elaborar um modelo para o retorno seguro de eventos com grande público. Em foto de arquivo, fãs da banda Randy Hauser dançam com distanciamento social no espaço "Shows dentro do seu carro", na Califórnia, nos EUA. Com a pandemia, eventos com grande público sofrem restrições. Na Alemanha, pesquisadores preparam um show para testar modelos seguros. Richard Shotwell/Invision/AP Enquanto a Alemanha analisa permitir o retorno dos torcedores de futebol aos estádios, uma equipe de pesquisadores prepara um experimento para testar o poder de infecção do novo coronavírus em grandes eventos. A ideia é promover um show de música pop com milhares de espectadores. Os cientistas esperam recrutar 4 mil participantes saudáveis para assistirem a um show na arena de Leipzig, no leste da Alemanha, em 22 de agosto. Os voluntários, de 18 a 50 anos, precisam ter sido testados para a Covid-19 e apresentado resultado negativo. LEIA MAIS: Shows drive-in têm buzinas no lugar de aplausos, cachês mais baixos e estranhamento Cofundador do Lollapalooza diz que festivais e eventos de música ao vivo só devem retornar em 2022 A apresentação ficará por conta do cantor pop alemão Tim Bendzko, a fim de despertar no público um "comportamento mais próximo possível da realidade", disseram os organizadores da pesquisa, do Hospital Universitário de Halle, perto de Leipzig. Initial plugin text Initial plugin text A pesquisa fornecerá máscaras de proteção do tipo FFP2 para reduzir os riscos de infecção. Os participantes também receberão desinfetante fluorescente que, além de garantir mais um fator de proteção aos voluntários, permitirá que os cientistas localizem as superfícies mais tocadas. E, mais importante, os membros da plateia receberão um dispositivo para rastrear seus movimentos e a distância entre eles e outros participantes. "Eu acredito que o maior desafio será a análise dos dados", disse o líder do projeto, Stefan Moritz, à agência de notícias DPA. "Porque teremos que medir os contatos de todos os outros participantes em um raio de 30 metros a cada cinco segundos durante um dia inteiro." Os pesquisadores planejam coordenar a plateia em três diferentes cenários: um em que os voluntários entrarão no local do evento por duas portas diferentes e sem regras de distanciamento, outro em que haverá mais portas e medidas mais restritas de higiene e distância, e um terceiro em que os participantes ficarão sentados nas arquibancadas com distância mínima de 1,5 metro entre si. Este último requer apenas 2 mil voluntários, numa arena com capacidade para cerca de 12 mil pessoas. Os cientistas esperam que o experimento, orçado em quase 1 milhão de euros e financiado principalmente pelos estados da Saxônia e Saxônia-Anhalt, ajude-os a elaborar um modelo matemático que possa ser usado para evitar surtos decorrentes de grandes eventos após a flexibilização. Mulher senta em um banco no espaço em que seria realizado o Oktoberfest, uma das festas mais famosas da Alemanha. Normalmente, a construção para o festival começa em julho, em Munique. Por causa da pandemia, o evento deste ano foi cancelado. Matthias Schrader/AP O objetivo, segundo a equipe, é "identificar possíveis parâmetros sob os quais artistas e atletas poderão voltar a se apresentar e a jogar após 30 de setembro" – o governo federal alemão proibiu pelo menos até essa data a realização de grandes eventos no país. LEIA MAIS: veja lista de shows, festivais e estreias de filmes cancelados por causa da pandemia Os pesquisadores alertam para os riscos trazidos pela pandemia de coronavírus e reconhecem que "decisões difíceis precisam ser tomadas para evitar esse perigos", mas, ao mesmo tempo, afirmam que a atual proibição de grandes aglomerações representa uma "ameaça existencial para muitos atletas e artistas que dependem de seu público para obter renda".

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Discos para descobrir em casa – ‘Arrasta povo’, Roberto Ribeiro, 1976

segunda-feira, 20 julho 2020 por Administrador

Capa do álbum 'Arrasta povo', de Roberto Ribeiro Fernando Carvalho ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – Arrasta povo, Roberto Ribeiro, 1976 ♪ A explosão nacional de Martinho da Vila em 1969 foi decisiva para a expansão do samba entre o público de classe média do Brasil dos anos 1970, a ponto de impactar o mercado do disco nessa década. No rastro do retumbante sucesso de Martinho, a indústria fonográfica investiu em cantores e cantoras associados ao gênero, como Alcione, Beth Carvalho (1946 – 2019) e Clara Nunes (1942 – 1983). Foi nesse movimento favorável que emergiu Demerval Miranda Maciel (20 de julho de 1940 – 8 de janeiro de 1996), ou melhor, Roberto Ribeiro, nome artístico desse grande cantor fluminense que saiu precocemente de cena, aos 55 anos, em decorrência de atropelamento sofrido na zona oeste do Rio de Janeiro (RJ), cidade onde o artista viveu dias de glória nos anos 1970 – década de álbuns como Arrasta povo (1976) – e onde também amargou injusto ostracismo ao longo da década de 1990. A injustiça continua sendo praticada, de forma inconsciente, por quem pensa que o samba Todo menino é um rei (Nelson Rufino e Zé Luiz, 1978) foi lançado por Diogo Nogueira em 2009 quando, na realidade, a composição surgiu e se popularizou 31 anos antes na privilegiada voz de Roberto Ribeiro, cantor nascido há exatos 80 anos na cidade fluminense de Campos dos Goytacazes (RJ). Todo menino é um rei impulsionou em 1978 as vendas do quinto álbum solo do artista, Roberto Ribeiro, e consolidou a carreira do cantor em ação iniciada a rigor pelo álbum Molejo (1975) – disco dos sucessos Estrela de madureira (Acyr Pimentel e Ubirajara Cardoso, 1975) e Proposta amorosa (Monarco, 1975) – e ampliada por Arrasta povo, LP lançado em 1976 no embalo do êxito de Molejo, com produção musical de Renato Corrêa e arranjos de João de Aquino, compositor – em parceria com Paulo Frederico – de Lua aberta (1970), uma das 12 músicas do LP. Apresentado com texto escrito pelo crítico Roberto Moura (1947 – 2005), o álbum Arrasta povo foi o quarto dos 15 LPs editados por Roberto Ribeiro na gravadora Odeon entre 1972 e 1987. O primeiro saiu em 1972 e foi dividido com ninguém menos do que Elza Soares, cantora que batalhou pela contratação do colega iniciante pela Odeon. Também compositor, Roberto Ribeiro tinha debutado no mercado fonográfico em 1970, ano em que lançou single pela gravadora Copacabana com duas músicas, sendo que uma, Lágrimas de dor (1970), tinha entre os autores ninguém menos do que Bezerra da Silva (1927 – 2005). Promessa de craque do futebol brasileiro que chegou a treinar no Fluminense, Roberto Ribeiro trocou a bola pela música e, no campo do samba, logo se integrou ao time do Império Serrano, uma das mais tradicionais agremiações do Carnaval do Rio de Janeiro – filiação que justificou a inclusão, no repertório do álbum Arrasta povo, de Glórias e graças da Bahia (Silas de Oliveira e Joacyr Santana, 1965), samba-enredo com o qual a escola do bairro carioca de Madureira desfilara há dez anos no Carnaval de 1966. Artista de origem pobre, Roberto Ribeiro arrastou povo com dois sambas apresentados neste coeso LP de 1976, álbum gravado com músicos do naipe de Abel Ferreira (clarinete), Altamiro Carrilho (flauta), Cabelinho (surdo), Carlinhos (cavaquinho), Doutor (repique), Geraldo Bongo (atabaque e tumbadora), Gordinho (surdo), João de Aquino (violão), Jonas (cavaquinho), Jorginho do Pandeiro (pandeiro), Marçal (cuíca e tamborim), Nelsinho (chocalho), Niquinho (bandolim), Paschoal Meirelles (bateria), Pedro Sorongo (berimboca), Valdir (violão de sete cordas) e Wilson das Neves (bateria), além das vozes de Waldir Correa, Ronaldo Correa, Roberto da Fé, Ilton, José Amaro, José Carlos, Genival, Dinorah, Zélia, Euridice e Maria Teresa no coro recorrente nas 12 faixas do disco. O maior sucesso do álbum Arrasta povo foi Acreditar (1976), então inédito samba da lavra poética de Ivone Lara (1922 – 2018) – então já começando a visibilidade como compositora – com Delcio Carvalho (1939 – 2013). Desde então sempre regravado, o samba Acreditar atravessou gerações com mais força do que o outro sucesso popular do álbum Arrasta povo, Tempo ê (1976), samba com tempero baiano (com direito a interiorano toque violeiro no arranjo de João de Aquino) dos mesmos autores, Nelson Rufino e Zé Luiz, do futuro sucesso Todo menino é um rei. Samba que também se mostrou com força popular, até porque também foi gravado e promovido por Monarco naquele mesmo ano de 1976, O quitandeiro – grande pagode da lavra do próprio Monarco com Paulo da Portela (1901 – 1949) – mostrou que, no coração imperial de Roberto Ribeiro, também havia amor pela Portela, ainda que esse coração batesse mesmo na cadência da Serrinha. Tanto que no único samba que assinou (com Joel Menezes) no repertório do álbum Arrasta povo, Império bamba (1976), o compositor louvou a agremiação verde-e-branca. No repertório do disco, o cantor também apresentou Samba de Irajá (1976) – composição do então emergente bamba carioca Nei Lopes – e Podes rir (Comprido e Daniel de Santana, 1976). Rose (1975) foi parceria do compositor baiano Ederaldo Gentil (1944 – 2012) com o conterrâneo Nelson Rufino, nome fundamental na discografia de Roberto Ribeiro, até por ser autor de sucessos blockbusters do cantor, como Vazio (Está faltando uma coisa em mim) (1979) e o já mencionado Todo menino é um rei. Rose simbolizou instante de melancolia – bisado na gravação de Meu pranto continua (Jorge Lucas e Walter de Oliveira, 1976) – em álbum pautado pela alegria do samba de tom mais expansivo. Composição de beleza triste, Rose havia sido apresentada no anterior pelo próprio autor Ederaldo Gentil no primeiro álbum do artista, Samba, canto livre de um povo (1975). Em Samba do sofá (Dicró e Geraldo Babão), Roberto Ribeiro soube diluir a melancolia causada pela dor-de-corno com certa ironia malandra e bem-humorada. Tema em que Wilson Moreira (1936 – 2018) revolveu a raiz africana do samba, Moda-ruê fechou o álbum Arrasta povo com arranjo percussivo. Voz que ecoou forte na segunda metade dos anos 1970, Roberto Ribeiro deixou álbuns antológicos como Poeira pura (1977) e Coisas da vida (1979), além do já citado Roberto Ribeiro (1978). A partir do álbum Fala meu povo! (1980), a discografia do cantor fluminense perdeu impulso nas paradas – talvez porque o artista nunca tenha se integrado à geração de sambistas do Cacique de Ramos, turma que deu o tom do samba da década de 1980 – sem jamais perder a qualidade do repertório. Álbuns como Massa, raça e emoção (1981), Fantasias (1982), Roberto Ribeiro (1983), Corrente de aço (1985) e Sorri pra vida (1987) deixaram eternizada a grande voz deste cantor que marcou época nos anos 1970, propagando samba da melhor qualidade.

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Kelly Key lança álbum com ‘feats’ e inéditas: ‘Minhas músicas de 20 anos atrás ainda são atuais’

segunda-feira, 20 julho 2020 por Administrador

'Do jeito delas', que saiu neste mês, tem regravações e novidades como 'Montanha-Russa'. MC Rebecca, Luísa Sonza, Gabi Martins e Preta Gil estão entre as convidadas. A ideia de fazer um disco com cantoras reinterpretando "Baba Baby", "Anjo" e outros hits de Kelly Key ao lado dela começou a tomar forma em 2015. Mas foi só neste mês que, finalmente, saiu o álbum "Do Jeito Delas". "A gente vinha comentando sobre como minhas músicas de 15, 20 anos atrás ainda são tão atuais em nível de discurso", explica Kelly ao G1. "Ainda vemos muitas mulheres sofrendo relacionamentos abusivos, é uma pena que essas coisas que eu cantava ainda estejam tão atuais." Em 12 músicas, a cantora carioca retoma de vez a carreira musical, após duas pausas. Quatro das músicas tinham saído em um EP, do fim do ano passado. Entre elas, destaca-se "É ou não é pra chorar", com a rapper mineira Cynthia Luz. A balada de 2003 tem versos como "Por causa de você / Não uso mais batom / Rasguei meu short curto / Diminui meu tom". MC Rebecca, Luísa Sonza, Gabi Martins… O novo álbum tem ainda as inéditas "Montanha Russa" e "Falta que me faz", além das parcerias com MC Rebecca, Luísa Sonza, Clau, Gabi Martins, Preta Gil, Pocah e Gabily. "É uma forma de essa nova geração conhecer o trabalho, mas de um jeito diferente. Até porque nesse tempo que eu fiquei fazendo outras coisas, na internet e na televisão, o público foi se renovando", explica a cantora. Kelly apresentou programas na Globo, Band e Record. Mas a ocupação mais recente é a de influenciadora digital, com mais de 8 milhões de seguidores no Instagram acompanhando vídeos e fotos sobre estilo de vida. "A partir da televisão, eu conheci a internet. Aí eu não quis largar, né? Poxa, a internet é uma delícia. Eu faço o que eu quero, da onde eu quero. Basicamente, o que eu vejo nas redes sociais é o meu clã, a galera que quer receber e ouvir o que você tem pra dizer." E vai ter clipe novo? Kelly Key Divulgação/Rodolfo Magalhães "Montanha-Russa", que vai ganhar clipe no dia 24 de julho, foi "encomendada" por ela. "Eu fui nos Dogz, há mais de dois anos", lembra, mencionando o trio de produtores já ouvido com Anitta, Pabllo Vittar, Iza e muitas outras estrelas do pop. "Eu fui lá, a gente conversou. A gente trabalhou em cima dela pra caramba. Eu falei com os meninos todos, Sergio [Santos], Pablo [Bispo], Ruxell. A gente sentou no estúdio deles e a gente conversou muito sobre essa ideia de retorno." Ela queria saber quais ideias o trio tinha para essa retomada de carreira. "Falar com profissionais desse universo é muito diferente de você ouvir o público. Foi incrível… A gente não podia trazer a Kelly de 'Baba' que tinha 17, 18 anos, para hoje. Eu tenho 37 anos, levo uma outra vida, tenho outra maturidade, sou uma outra pessoa. Eu tenho outras coisas pra contar." "Montanha-Russa" acabou virando o carro-chefe do álbum, com o bônus de dar uma atualizada no som da Kelly Key que todo fã de pop conhece: "Ela tem um diferencial que o refrão dela tem uma mudança de beat evidente, a música desacelera e depois ela volta e acelera."

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Desenhos, aquarelas, coleções de revistas e outras peças do acervo de Daniel Azulay serão leiloadas

segunda-feira, 20 julho 2020 por Administrador

Ação foi idealizada pelo desenhista que morreu de coronavírus em março. Parte do dinheiro arrecadado será revertido para instituição Pro Criança Cardíaca no RJ. Daniel Azulay em foto de 2012 Acervo Pessoal Peças do acervo do desenhista e artista plástico Daniel Azulay serão leiloadas em uma ação virtual na terça (21) e quarta (22) a partir das 15h. Desenhos, cartoons, aquarelas, pinturas à óleo e esculturas do artista poderão ser compradas. Brinquedos vintage, livros raros, gibis das décadas de 40, 50 e 60, desenhos originais, cartazes de circo que estavam nas oficinas de Azulay também estão na lista de 279 itens do leilão. A ação foi idealizada e organizada pelo próprio artista antes de falecer em decorrência do novo coronavírus, em março. A esposa Beth Azulay que tocou o projeto nos últimos meses. Peças do acervo de Daniel Azulay vão ser leiloadas Acervo Pessoal Daniel Azulay; Fotos José Olímpio Mais de 2,5 mil lances já foram dados virtualmente no leilão, que terá parte da verba vai ser revertida para a instituição Pro Criança Cardíaca, no Rio de Janeiro. Alguns itens já receberam lances de mais de R$ 3 mil. Carreira de sucesso Daniel ganhou notoriedade no Brasil inteiro nos anos 70 e 80 por participar de programas educativos para públicos infantis, como a Turma do Lambe Lambe, em canais como TV Educativa e Bandeirantes. Posteriormente continuou trabalhando em outros programas e projetos na internet. Nascido no Rio em 30 de maio de 1947, Azulay foi um desenhista autodidata que se formou em Direito pela Universidade Cândido Mendes em 1969. Na mesma época, começou a publicar suas primeiras histórias em quadrinhos e cartuns em revistas e jornais. O trabalho de Daniel também ensinava a importância de conceitos como sustentabilidade e meio ambiente. Ao longo da carreira, o artista também se envolveu em vários projetos sociais e de conscientização. O artista plástico de 72 anos lutava contra uma leucemia, contraiu o coronavírus e faleceu em 27 de março depois de ficar duas semanas internado no Rio. Morre no Rio de Janeiro, aos 72 anos, o desenhista Daniel Azulay

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Kanye West chora ao falar sobre aborto durante comício nos EUA

segunda-feira, 20 julho 2020 por Administrador

Usando um colete à prova de balas, rapper fez seu primeiro discurso político após anunciar que iria se candidatar à presidência dos EUA. Kanye West chora ao falar sobre aborto durante comício nos EUA Lauren Petracca Ipetracca/The Post e Courier via AP O rapper Kanye West chorou, no domingo (19), ao proferir um discurso antiaborto durante uma manifestação política confusa, em Charleston, Carolina do Sul, duas semanas após anunciar que iria se candidatar à presidência dos Estados Unidos. Vestido com um colete à prova de balas com a inscrição "segurança", Kanye West fez um discurso incoerente durante uma reunião reservada aos convidados. Segundo a imprensa americana, todos tinham de usar máscara e respeitar as regras de distanciamento social. A estrela do rap disse que queria que sua esposa, Kim Kardashian, abortasse quando ela estava grávida de sua filha North, e falou sobre seu pai. Semana Pop lembra de famosos que se arriscaram na carreira política nos Estados Unidos "Meu pai queria que minha mãe me abortasse. Minha mãe salvou minha vida. Não haveria Kanye West, porque meu pai estava muito ocupado", disse o cantor, que começou a chorar neste momento. Logo depois, ele fala algo de forma incompreensível por um minuto e grita: "Eu quase matei minha filha! Eu quase matei minha filha!". Em outro momento de seu discurso, West afirma que a célebre abolicionista americana "Harriet Tubman nunca libertou realmente os escravos, ela apenas fez os escravos trabalharem para outros brancos". Algumas das passagens de seu discurso circularam nas redes sociais, causando indignação e preocupação com a saúde mental do cantor. Ele anunciou sua candidatura à presidência dos Estados Unidos em 4 de julho no Twitter. Initial plugin text Durante uma reunião com o presidente Donald Trump na Casa Branca em 2018, o rapper usava um boné com o lema do bilionário "Make America Great Again Again". Agora, diz ter retirado seu apoio ao republicano. West não chegou a tempo de se inscrever na lista oficial de candidatos em vários estados, mas está na lista de Oklahoma. Alguns observadores acreditam que sua campanha poderia prejudicar a do candidato democrata Joe Biden, especialmente nos estados mais disputados, onde Trump venceu com uma margem mínima em 2016 e onde as pesquisas atualmente o colocam atrás do ex-vice-presidente de Barack Obama. "Dizer que o voto negro é democrata é uma forma de racismo e supremacia branca", disse West à revista "Forbes" no início deste mês, reconhecendo que ele não hesitaria em lutar com Biden pelos votos da minoria afro-americana que frequentemente vota nos democratas.

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Live de Rennan da Penha é cancelada e DJ comenta: ‘Fomos impedidos de realizar nosso trabalho’

segunda-feira, 20 julho 2020 por Administrador

Segundo DJ, trasmissão foi cancelada 'devido ao embargamento feito por parte da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Comunidade da Rocinha pela falta do pedido do Nada Opor'. DJ Rennan da Penha Reprodução/Instagram Rennan da Penha faria uma live neste sábado (18) para marcar o lançamento do DVD "Segue o Baile", adiado por causa da pandemia. Mas a transmissão online acabou cancelada, "devido ao embargamento feito por parte da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Comunidade da Rocinha pela falta do pedido do Nada Opor, no qual, a Associação de Moradores tinha dado como sua responsabilidade", explicou Rennan em um comunicado oficial publicado em suas redes sociais. "A Live tinha como finalidade buscar arrecadações para auxiliar a devida associação no período de pandemia prestando serviços aos moradores da comunidade. Infelizmente fomos impedidos de realizar nosso trabalho. Busquei de todas as formas junto à minha equipe para que os problemas fossem contornados, mas estão acima de nossa alçada", seguiu Rennan em texto. O DJ também fez uma série de vídeos em sua rede social lamentando o ocorrido e pedindo desculpas aos fãs. Live de Rennan da Penha é cancelada: 'Fomos impedidos de realizar nosso trabalhar' "Queria ter trazido uma experiência maneira pra vocês, pra trazer a experiência que tivemos lá no nosso DVD, porque a gente não pode lançar esse DVD nas casas de show que a gente tinha planejado. Como aconteceu a pandemia, a gente teve que ficar restrito com o lançamento e eu decidi fazer esse lançamento por minha live ontem." Rennan gravou o álbum em janeiro, durante apresentação na casa Espaço Hall, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). O projeto contou com participação de MC Cabelinho, Kekel, JS Mão de Ouro, Jessi, Juninho 22, Livinho, Luísa Sonza, Maneirinho, Orochi, MC PH, Pocah, MC Rebecca, MC TH, Thiaguinho MT, Tony Salles (vocalista do grupo baiano Parangolé), Turma do Pagode e o trio 3030. "Peço desculpas a todos, principalmente minha família da comunidade da Rocinha, que estava esperando muito essa live. Não quero entrar muito em detalhe, porque o que aconteceu, a rapaziada já sabe, está lá na nota. Todo mundo sabe que estou indignado, que estou bolado, mas não vale a pena ficar mostrando." Initial plugin text

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Vania Toledo, fotógrafa que retratou a alma de ídolos da música brasileira, morre aos 75 anos

sexta-feira, 17 julho 2020 por Administrador

Artista deixa, em capas de discos, belas imagens de cantores como Ney Matogrosso e Rita Lee. Vania Toledo morre em São Paulo, vítima de complicações decorrente de infecção urinária Reprodução / Facebook Vania Toledo ♪ OBITUÁRIO – “(Estou pensando) na dor da perda… Como dói”, confidenciou Vania Toledo no último post que publicou no Facebook, em 6 de julho, um dia após a morte do grande amigo Antonio Bivar (1939 – 2020). Dez dias após a derradeira publicação, nomes da música e do teatro do Brasil enfrentam a dor da perda de Vania Rosa Cordeiro de Toledo (29 de janeiro de 1945 – 16 de julho de 2020), fotógrafa mineira que, paralelamente ao trabalho em vários jornais e revistas, deixou belas imagens em capas de discos e em retratos de ícones da música brasileira como Caetano Veloso, Cazuza (1958 – 1990), Frenéticas, Guilherme Arantes, Milton Nascimento, Ney Matogrosso, Rita Lee e Zizi Possi, entre muitos outros. Esses nomes não foram clicados por Vania por acaso. “Meu vício é gente. Gente atuante, libertária, gente que produz e faz arte, que gosta de viver como eu. Por isso ou por aquilo, sempre fotografei pessoas assim, com esse perfil”, declarou há dois anos ao promover a exposição Tarja preta – Vania Toledo (2018). Capa do álbum 'Sujeito estranho', lançado em 1980 por Ney Matogrosso Vania Toledo Na ocasião, a mostra estava em cartaz em São Paulo (SP), cidade onde a fotógrafa morreu aos 75 anos na manhã desta quinta-feira, 16 de julho, vítima de complicações decorrentes de infecção urinária que a levara a ser internada em hospital da capital. Nascida na interiorana cidade mineira de Paracatu (MG), Vania Toledo se mudou para São Paulo (SP) em 1961. Nos anos 1970, o nome da fotógrafa começou a aparecer em imagens oficiais de artistas da MPB. Capa do álbum 'Pecado', de Ney Matogrosso Vania Toledo São dela, por exemplo, as fotos de Ney Matogrosso estampadas nas capas dos álbuns Pecado (1977) e Sujeito estranho, lançados respectivamente em 1977 e em 1980, ano em que Vania Toledo editou o livro Homens – Ensaio, em que apresentou fotos de nus masculinos de artistas como Caetano Veloso e o próprio Ney Matogrosso. Rita Lee está eternizada por Vania em fotos como a da capa do álbum Bossa'n'roll, de 1991. Já Zizi Possi foi fotografada pela retratista em três álbuns sequenciais – Um minuto além (1981), Asa morena (1982) e Pra sempre e mais um dia (1983) – da primeira metade dos anos 1980. Dos álbuns dos anos 1990 que expuseram fotos de Vania Toledo nas capas, merece menção honrosa Nascimento (1997) pela expressiva imagem de Milton Nascimento. Se “fotografia é retrato da alma”, como conceituou a artista certa vez, pode-se dizer que Vania Toledo retratou almas com a beleza da arte e com a luz da generosidade humana. Capa do álbum 'Bossa'n'roll', de Rita Lee Vania Toledo

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments
  • 236
  • 237
  • 238
  • 239
  • 240
  • 241
  • 242

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO