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Gilberto Gil revitaliza, em single e clipe, gravação feita com Chico Buarque para filme de 2014

sexta-feira, 17 julho 2020 por Administrador

De autoria do compositor baiano, a música 'Copo vazio' é do álbum 'Sinal fechado', de 1974 ♪ Em 1974, Chico Buarque decidiu gravar um disco de intérprete, com repertório alheio, para driblar a então implacável ação da censura do governo brasileiro da época sobre a obra do compositor. Além de creditar o autoral samba Acorda amor aos fictícios irmãos compositores Julinho da Adelaide e Leonel Paiva para impedir que a então inédita música fosse proibida pela censura, veto àquela altura recorrente no cancioneiro de Chico pelo simples fato do nome do autor aparecer nos créditos, o compositor pediu músicas a colegas para completar o repertório do álbum sintomaticamente intitulado Sinal fechado, nome da música (de 1969) de Paulinho da Viola abordada por Chico no disco. Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994) mandou Lígia. Caetano Veloso fez Festa imodesta. Já Gilberto Gil contribuiu com Copo vazio, composição em cuja letra Gil fazia alusões sutis ao clima asfixiante da época e à situação do próprio Chico. Em 2014, decorridos 40 anos da gravação original de Copo vazio por Chico Buarque, o cantor voltou a dar voz à composição de Gil – dessa vez, em dueto com o próprio Gil. Essa regravação de Copo vazio foi feita por Chico e Gil a convite do cineasta Andrucha Waddington para a trilha sonora do filme Rio, eu te amo (2014), dirigido por Andrucha. É essa regravação – lançada em disco na trilha sonora do filme Rio, eu te amo e desde então disponível nas plataformas de áudio – que Gil revitaliza neste mês de julho de 2020. O dueto de Gil e Chico em Copo vazio vai ser relançado, de forma avulsa, em single programado para chegar ao mercado fonográfico na próxima sexta-feira, 24 de julho, simultaneamente com clipe que revela imagens inéditas dos artistas em estúdio, durante a gravação da faixa. Uma semana depois, em 31 de julho, outro vídeo será posto em rotação com comentários de Gil sobre a música e a gravação com Chico.

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Gabriel O Pensador faz ‘Aglomeração a dois’ com Ivete Sangalo em single com beat de Papatinho

sexta-feira, 17 julho 2020 por Administrador

♪ “Vem se aglomerar comigo (vem) / Aglomeração a dois / Vem colar no meu umbigo”, propõe Gabriel O Pensador em versos da letra de Aglomeração a 2. A proposta dessa música inédita do rapper carioca é endereçada pelo Pensador a Ivete Sangalo. A letra versa sobre o cotidiano amoroso de casais nesse período de isolamento social e, em colaboração também inédita, o rapper forma com a cantora baiana o casal da música. Gabriel e Ivete unem forças e vozes em single produzido pelo baixista André Gomes. Com capa revelada pelo Pensador em rede social, o single Aglomeração a 2 mistura rap e xote, sendo que a batida do rap foi criada pelo produtor Papatinho. Em ação combinada com o anúncio da edição do single, Gabriel O Pensador vai apresentar cenas do clipe de Aglomeração a 2 – dirigido por Rodrigo Rossi – em live programada para as 22h de sábado, 18 de julho.

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Del Rangel, diretor e produtor, morre aos 64 anos

sexta-feira, 17 julho 2020 por Administrador

Atualmente, Rangel era diretor de programação da TV Cultura, em São Paulo. Na Globo, dirigiu novelas como 'Cambalacho, 'O outro' e 'Os Maias'. Morre em SP o diretor e produtor Del Rangel O diretor e produtor de TV Antônio Rangel – ou Del Rangel, como era conhecido — morreu aos 64 anos nesta quinta-feira (16). A informação foi confirmada pela Diretoria Executiva da Fundação Padre Anchieta. Desde 2019, Rangel era diretor de programação da TV Cultura, em São Paulo. A causa da morte não foi revelada. Os locais de velório e sepultamento serão informados em breve, segundo informou a fundação. Del Rangel em 2012 Reprodução / Youtube Antes de atuar na TV Cultura, Antônio Rangel teve passagens em outras emissoras. Na TV Globo, fez várias novelas e séries nas décadas de 1980 e 1990, dirigindo tramas como "Cambalacho" (1986), "O outro" (1987) e "Bebê a bordo" (1987), entre outras. Seu último trabalho na emissora foi em 2001, na direção de "Os Maias" em parceria com Emilio Di Biasi. Casamento com Regina Duarte Reveja trecho de 'Os Maias' Del Rangel foi casado com a atriz Regina Duarte entre 1983 e 1995. Ele a dirigiu no seriado "Joana", uma produção independente que foi exibida pelo SBT e pela extinta TV Manchete, em 1984. Com Regina, também fez o seriado "Retrato de mulher", na Globo, em 1993. No SBT, Rangel dirigiu, entre outros projetos, as novelas "Éramos seis" (1994), "As pupilas do senhor Reitor" (1994), "Sangue do meu sangue" (1995), "Razão de viver" (1996) e "Carrossel" (2012). Também teve atuações no cinema e no teatro, dirigindo filmes como "O trapalhão na Arca de Noé" (1983), "Uma escola atrapalhada" (1990) e "Contos de Lygia" (1998); e peças como a comédia "Harmonia em negro", de Aldo Nicolaj, estrelada por Ana Paula Arósio e Cássio Scapin. Reveja trecho de 'Cambalacho'

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‘Macabro’, filme de suspense com Renato Góes, estreia dia 28 em drive-in; veja novo trailer

sexta-feira, 17 julho 2020 por Administrador

Produção será exibida no Cine Belas Artes Drive-In, em São Paulo, até agosto, e deve passar também em outros locais do tipo. Veja trailer do filme 'Macabro' O suspense brasileiro "Macabro", estrelado por Renato Góes, vai estrear no próximo dia 28 de julho no drive-in Cine Belas Artes, em São Paulo. Assista acima ao novo trailer. O filme dirigido por Marcos Prado ("Paraísos artificiais") é baseado na história real dos "Irmãos Necrófilos", dois jovens que nos anos 1990 foram acusados de brutais assassinatos na Serra dos Órgãos (RJ). Depois de ser exibido pela primeira vez no Brasil na 42ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, e de estrear internacionalmente na competição oficial do Festival de Austin, nos Estados Unidos, o suspense ficará em cartaz até agosto e depois deve ser distribuído para outros drive-ins. Pôster do filme 'Macabro' Divulgação

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‘Ghost of Tsushima’ conta história de samurai com respeito à cultura japonesa, diz diretor

sexta-feira, 17 julho 2020 por Administrador

Desenvolvedora americana Sucker Punch se preocupou em honrar tradições e combate, diz Nate Fox. Game exclusivo de PlayStation 4 é lançado nesta sexta-feira (17). Em uma época em que apropriação cultural é tão discutida, faz sentido que os desenvolvedores de "Ghost of Tsushima" se preocupem tanto em mostrar que respeitam as tradições japonesas no game. O lançamento do novo exclusivo de PlayStation 4 acontece nesta sexta-feira (17). 'Ghost of Tsushima' leva samurais a mundo aberto rico com combates dinâmicos; G1 jogou Veja lista feita pelos desenvolvedores com filmes e games que influenciaram o game "Sabíamos ao começar que não tínhamos a experiência para fazer isso da forma mais original possível, então procuramos especialistas na área, o que ajudou muito", conta o diretor criativo do game, Nate Fox. Parte da equipe da desenvolvedora americana Sucker Punch desde 2009, ele foi responsável também pela franquia "Infamous", e estava lá quando a empresa foi comprada pela Sony, em 2011. A relação com a gigante japonesa, aliás, facilitou o trabalho do estúdio, ao colocá-los em contato com peritos sobre a cultura da região no século 13, período da história do game. Veja o trailer dublado de 'Ghost of Tsushima' A responsabilidade fica maior ainda se considerar que os dois outros grandes jogos sobre o Japão feudal lançados nos últimos anos, "Sekiro: Shadows die twice" e "Nioh 2", foram criados por empresas japonesas. Com isso em mente, parte do time foi enviada para o país, em um trabalho para reconhecer as peculiaridades locais. Do trabalho, que inclui a coleta de sons da natureza e o escaneamento da flora, saiu a reprodução – em escala, é claro – da ilha de Tsushima, cenário real da invasão mongol retratada no game. A ilha é recriada em 'Ghost of Tsushima' Divulgação Retrato da guerra No game de ação com elementos de RPG na terceira pessoa, o jogador controla Sakai Jin, um guerreiro que sobrevive ao ataque dos invasores no final do século 13. Sozinho contra um exército gigantesco e vitorioso, ele deve recrutar aliados para tentar expulsar o império e salvar o resto do país. Com essa difícil missão, ele se vê dividido entre o dever de manter o código de honra dos samurais e táticas de guerrilha e de terror, como furtividade e sabotagem, no grande dilema da história (que não conta com modo multiplayer). O conflito pode ter existido de verdade, mas os personagens que estrelam o game são todos fictícios – mais um esforço para evitar desrespeitos à história. Tanto que o antagonista mongol principal, Khotun Khan, nunca existiu. Além dessa mudança, as tropas coreanas que constituíam grande parte das forças estrangeiras que ocuparam a ilha não são mencionadas em "Ghost of Tsushima". Em 'Ghost of Tsushima', algumas batalhas são resolvidas com um único golpe de espada Divulgação Sangue, lama e vísceras Mais segura em relação à questão da apropriação cultural, a equipe focou na experiência de colocar o jogador na pele de um samurai. Para isso, tinham como princípio a liberdade e o combate. "Você não é obrigado a escolher como jogar, de uma maneira ou de outra. Sempre tem todas elas à sua disposição", diz Fox. Isso porque com a evolução da trama, Jin se aproxima do Fantasma do título ao desenvolver habilidades furtivas parecidas às de um ninja. O jogador pode escolher entre enfrentar os inimigos diretamente ou de forma furtiva em 'Ghost of Tsushima' Divulgação Mesmo assim, cada confronto é letal, com forte inspiração em filmes do gênero, como clássicos do diretor Kurosawa Akira (1910-1998). "Tínhamos uma frase para descrever o combate, que era sangue, lama e vísceras. É importante lembrar que a espada é letal. Em dois golpes você pode matar alguém, ou então ele vai te matar", afirma o diretor. "Isso faz parte de se sentir um samurai." Jin é o herói de 'Ghost of Tsushima' Divulgação

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MC Negão da BL faz sucesso na web ao lado da mãe: ‘Tô subindo com a minha criatividade’

sexta-feira, 17 julho 2020 por Administrador

Com vídeos simples, sem equipamento ou edições, jovem cantor atingiu a marca de 1 milhão de seguidores no Instagram relatando o dia a dia ao lado da família. Cantor de funk faz sucesso nas redes sociais com vídeos ao lado da mãe Na era das selfies e do culto à própria imagem nas redes sociais, um jovem MC de 23 anos, morador de um bairro humilde de Magé, na Baixada Fluminense, vem conquistando uma legião de fãs ao retratar, sem filtros e com bom humor, a simplicidade do dia a dia ao lado da mãe. Com apenas um celular, Matheus Bento, ou MC Negão da BL, como é conhecido pelos internautas, atingiu a marca de 1,1 milhão de seguidores no Instagram nesta semana, com vídeos que ganharam a atenção dos seguidores pela relação entre mãe e filho, e também pelos sopapos que Matheus leva em frente às câmeras. "Eu trabalhava de camelô e, quando cheguei em casa, comecei a filmar brincando naturalmente com a minha mãe. Quando coloquei no status do meu WhatsApp, explodiu. Eu falei com meu DJ, que hoje é o meu empresário, e me disse para jogar no Twitter. Numa noite, estava com 358 seguidores. Na outra, com 10 mil", conta Matheus. Matheus Bento, o MC Negão da BL, ao lado da mãe, Gisele Bento de Souza Divulgação/Adriana Sena/MC Negão da BL O sucesso que fazia na internet, no entanto, só foi entendido por Dona Gisele Bento de Souza, mãe de Matheus, depois que a família passou a ser abordada nas ruas pelos seguidores. "Eu só tive noção mais ou menos do que estava acontecendo quando fomos a Piabetá, um bairro próximo. A gente passou em frente a uma funerária, e o povo largou o defunto para sair correndo atrás da gente. Todo mundo dizendo "são eles", querendo tirar foto. Olha, foi engraçado", conta Dona Gisele. Relação entre mãe e filho passou a divertir internautas Reprodução/Redes Sociais O sorriso largo na frente das câmeras, no entanto, não mostra a trajetória de lutas e superações de Matheus ao lado da mãe. Abdicar de sonhos, como o de ser jogador de futebol, foi uma das dificuldades relatadas pelo jovem. "Meu sonho sempre foi jogar ou cantar. Cantar, minha mãe não deixava, então fui jogar. Mas jogar também não dava porque eu não tinha dinheiro para bancar as despesas. Às vezes, também, eu fingia que já tinha comido na escola só para minha mãe e minhas irmãs poderem comer o que tinha em casa. Sempre fui eu e elas, juntos", relembra Matheus. História de superação essa retratada hoje nas canções de Negão da BL, que já atingiram mais de 1,9 milhão de visualizações no YouTube. Discreto, apesar do personagem que assume na frente das câmeras, ele agradece à mãe e aos seguidores, que acompanham os sonhos de Matheus sendo, aos poucos, realizados. "Eu queria suprir as necessidades da minha mãe, mas nunca pensei que seria um dia artista de internet. Hoje, com 23 anos, tô levantando a minha casa, tô ajudando a minha mãe, eu tô lutando sem atrapalhar a vida de ninguém. Tô subindo com a minha criatividade e com a parceria, que é a da minha mãe", diz. Publicação do MC Negão da BL ao conseguir realizar o sonho de fazer uma boa compra em um supermercado para a mãe Reprodução/Redes Sociais 'Água, coca, latão' Entre os vídeos mais famosos de Matheus, que contam casos dos antigos trabalhos do jovem como camelô e vigilante, está o que relata um episódio em que o MC trabalhou como vendedor. A gravação, que atingiu quase 4,5 milhões de visualizações, logo se tornou meme. A brincadeira "água, coca, latão", que faz referência aos vendedores cariocas, foi difundida internacionalmente e chegou a ser reproduzida em vídeo pelo lateral Marcelo, do Real Madrid, e pelo zagueiro Éder Militão. Jogadores Éder Militão e Marcelo, do Real Madrid, reproduziram vídeo de Negão da BL Reprodução/Redes Sociais "Negão, tamo junto. Satisfação, a gente se amarra nos seus videos, tu é fera demais. Manda um abraço para a Dona Gisele, um beijão para Hadassa", diz o jogador Marcelo na filmagem publicada nas redes sociais. 'Faltou muita coisa, mas sempre teve, de sobra, muita educação' Matheus, dona Gisele e a pequena Hadassa no bairro do Fragoso, onde o jovem MC cresceu Reprodução/Redes Sociais O que também não é exibido na internet junto com os vídeos que levam alegria aos seguidores é o medo que fez com que Dona Gisele, mãe solteira de quatro filhos, deixasse o serviço de cuidadora para estar mais presente na criação do jovem Matheus, hoje astro da internet. "Eu pensei: não vou cuidar dos outros e perder o meu. Comecei a vender no bazar de roupas usadas, capinava aqui, limpava uma fossa ali. Uma coisa que nunca faltou, sempre teve de sobra, foi muita educação. Eu tinha uma preocupação muito grande de desistir do meu filho porque cansa. Vou te confessar: mãe, solteira, cansa. Mas hoje eu tenho meus quatro filhos, estou criando a Hadassa, estou aqui, firme", Gisele menciona a filha mais nova, que também é estrela nos vídeos de Matheus. O medo do preconceito vivenciado por jovens negros na periferia do Rio de Janeiro fez com que Gisele tornasse a educação de Matheus ainda mais rígida. O sonho do jovem de se tornar cantor, por exemplo, só foi possível depois dos 18 anos. "Preconceito era demais. Ainda é. Um menino negro, dentro de uma comunidade, cantando? Eu não deixava porque eu tinha medo de ele ser confundido. Eu, Gisele, sabia o filho que eu tinha educado e o homem que ele se tornou, mas eu tinha medo do mundo", diz. A criação de Gisele coincidiu com a personalidade do jovem, que desde muito cedo apresentava maturidade e respeito pela família. "Eu nunca gostei de andar em tropinha, com gente que não faz nada. Sempre gostei de correr atrás. Eu bati de frente com o mundo, batia. Mas eu dizia pra ela: mãe, eu vou conseguir. Mas eu não posto isso para não passar a visão errada, de que 'luta aí que você consegue'. Eu sei da dificuldade. A gente tem que respeitar a dificuldade", diz Matheus. "Quando eu olho para o Matheus, eu vejo uma batalha vencida porque eu fiz braço com o mundo. Eu caí para dentro do mundo e falei o filho é meu, e você não vai levar. Sempre ensinei ao Matheus o que era droga e o que ela fazia com o jovem. A minha preocupação era tão grande, que o Matheus, quando tinha 10 anos de idade, eu conversei com ele sobre educação sexual. Eu falei com ele sobre camisinha. Eu fiz o papel que um pai devia fazer, mas não tinha. Eu estive ali", conclui a mãe. Dona Gisele Bento de Souza e os filhos, Hadassa e Matheus Reprodução/Redes Sociais *Estagiária sob supervisão de Janaína Carvalho

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Pretenders voltam com som clássico da banda: ‘Rock é quando alguém derrama cerveja em você’

sexta-feira, 17 julho 2020 por Administrador

Ao G1, Chrissie Hynde fala do álbum 'Hate for Sale', com punks e baladas. Ela relembra vindas ao Brasil, de treta com câmeras em 1988 a turnê com Moreno Veloso e shows com Phil Collins. "Hate for sale", primeiro disco do Pretenders em quatro anos, tem "o som clássico dos Pretenders". A definição é de Chrissie Hynde, líder do grupo conhecido por baladas como "I'll stand by you" e rocks dançantes como "Back on the chain gang". Em entrevista ao G1, por telefone, ela falou sobre o 11º álbum da carreira do Pretenders. Hoje, Chrissie e o baterista Martin Chambers são os únicos do começo da banda, formada na Inglaterra, em 1978. Em mais de meia hora de papo, a cantora e pintora americana de 68 anos falou sobre punk, cigarros e quarentena. Chrissie descreveu a antipatia por turnês em estádios e o amor por Bob Dylan. Ela também lembrou das vindas ao Brasil, incluindo uma treta com câmeras em 1988, uma turnê com Moreno Veloso e shows abrindo para Phil Collins. G1 – Você e James [Walbourne, guitarrista] disseram que fazia toda a diferença o fato de o álbum ter sido produzido pelo Stephen Street [Blur, Smiths]. Como é trabalhar com ele? Chrissie Hynde – Ele é um dos grandes produtores de discos. Ele é o que você chamaria hoje em dia de "old school". Não tem truque de estúdio: ele faz as pessoas tocarem os instrumentos, a banda toca junto. É assim que eu sempre gravo, os Pretenders gravam assim. Pretenders, de Chrissie Hynde, lança o álbum 'Hate for sale' Divulgação/Matt Holyoak G1 – Qual sua opinião sobre artistas como Billie Eilish, jovens fazendo música no quarto deles. Você ouve, gosta? Chrissie Hynde – Eu não sei muito sobre isso. Fico ocupada pintando, gravando, lendo, escrevendo. Não fico ouvindo tudo. Mas acho que não importa qual é o método de fazer música. Só há uma maneira de julgar. Se toca no rádio, quero mudar de estação ou não? Você pode gravar uma música e alguém descreve como ela foi feita… e pode parecer, pela descrição, que você vai odiar, mas você pode adorar. Não há regras, mas há regras. G1 – Eu fui ao show do Pretenders em São Paulo, antes do Phill Collins. Como foi essa turnê sul-americana? Chrissie Hynde – Ela foi fantástica. Eu fui dois dias à Catedral de São Sebastião [no Rio]! É que o meu tecladista Carwyn [Ellis] adora explorar, visitar os lugares e eu tiro proveito disso. Eu fiquei andando por aí. Isso é o bom dessas grandes turnês como a com o Phil Collins. Foi como férias com alguns shows no meio delas. Os Pretenders nunca poderiam fazer isso por conta própria e, na verdade, eu não gostaria, não gosto desses lugares grandes. G1 – E por que você não gosta de tocar em palcos maiores? Chrissie Hynde – Ah, não é tão divertido, né? Se eu estou na plateia, gosto de ficar andando, de ver o artista de perto. Quero dançar se quiser. Se eu estiver no palco, quero poder ver todo mundo e talvez vou notar alguém dançando e daí posso assistir esse cara por um tempo. Mas quando você está olhando para um mar sem fim de gente, parece que você não vê ninguém direito quando toca em um estádio. É mais impessoal. É grande demais! "Esse tipo de turnê aí não é rock n' roll. Rock é tipo um clubzinho de merda. Rock é quando alguém derrama cerveja em você. Eu faço shows maiores se me chamarem, claro. Já fiz muitos. Mas me dê um club ou um teatro em um dia qualquer, que eu prefiro." Chrissie Hynde, vocalista dos Pretenders, abre os show de Phil Collins no Allianz Parque, em SP, em 2018 Celso Tavares/G1 G1 – Eu lembro que saí daquele show com a impressão de que vocês deveriam tocar no Rock in Rio, seria demais. Você toparia? Chrissie Hynde – Já fizemos Rock in Rio, já… G1 – Eu estou falando os mais recentes, de 2011 para cá. Chrissie Hynde – A gente foi quando o Johnny Marr estava na banda, foi há muito tempo atrás… [era o festival Hollywood Rock, em 1988]. G1 – O que você lembra desses shows no Brasil, nos anos 80? Chrissie Hynde – Bem, era a primeira vez da banda no Brasil. Eu não sabia o que esperar. Estávamos tão empolgados por estar no Brasil, mas tudo o que eu conseguia ver era um mar de cinegrafistas e eu não gosto de jeito nenhum de ser fotografada quando eu estou trabalhando. Acho isso muito perturbador, muito desconfortável. E eu acabei falando, né? Quando as câmeras começaram a gravar, eu mandei todo mundo se f… e pareceu ter sido um desastre, porque fique sabendo que todo o festival era patrocinado por emissoras de TV. Eu disse todas essas coisas erradas e, quando saí do palco, pensei que a banda provavelmente seria convidada a deixar o país. Não achei que fosse acontecer outro show. O Pretenders na capa do álbum que de mesmo nome, lançado em 1980 Reprodução Dito isso, no dia seguinte, as manchetes eram tipo "obrigado, Chrissy, eles precisavam ouvir isso". Os fãs agradeceram! Quando você está no palco, quer ver o público, não quer ver câmeras. Então, foi assim: começou meio mal, mas quando chegamos em São Paulo, vi que as pessoas estavam felizes que eu tinha xingado as câmeras. O UB40 [banda inglesa de reggae] estava lá no hotel e a gente foi visitar. Foi tudo muito divertido. Depois, passei mais tempo sozinha no Brasil. E foi aí que eu me apaixonei por São Paulo e depois pelo Rio, trabalhando com Moreno Veloso, Domenico [Lancellotti] e Kassin. Eu fiz uma turnê com eles e foi aí que eu realmente me apaixonei pelo Brasil. G1 – Em uma entrevista recente, você mencionou Bolsonaro quando disse que 'Hate for sale' ('Ódio à venda') não era sobre política, não 'era sobre Bolsonaro, Trump ou Boris [Johnson]'. O que você sabe sobre Bolsonaro? Chrissie Hynde – Eu não quero entrar muito na política, mas acho que ele não fez nenhum favor às florestas tropicais. Eu acho que é fato que há crimes contra o meio ambiente. E isso é simplesmente inaceitável. Todo o mundo me pergunta sobre isso e é difícil escapar desse assunto, mas não deveria estar no comando qualquer um que não coloca como prioridade o meio ambiente e o bem estar do povo. Eles são impostores, não deveriam estar no comando. G1 – John McEnroe [ex-tenista] parece ter resumido bem o álbum novo álbum: 'old school, direto e doce'. É isso que você queria com este álbum? Chrissie Hynde – Sim, é exatamente isso que queremos, é exatamente o que queríamos. Sobre o McEnroe, ele é como o fã padrão de rock n' roll. Ele ama mesmo. Ele tocou no "Stockholm" [álbum da carreira solo]. Eu botei para tocar uma das músicas para impressionar meu produtor sueco, mas ele tocou muito bem. G1 – Qualquer fã dos Pretenders no Brasil gosta da banda pelas baladas, para dançar junto com alguém, mas também gosta das faixas mais agitadas, para dançar sozinho. Ao escolher as músicas do disco, você pensa nisso ou vem naturalmente? Chrissie Hynde – Quando você está gravando, claro que você espera que as pessoas gostem, mas você não está pensando… No começo, você está criando o álbum para expressar o que deseja, o que gosta e, se as pessoas gostam, isso é ótimo. Você não pode dar ao público exatamente o que ele quer. Você tem que tentar se expressar. Mas eu também acho que se você fizer 12 músicas iguais, pode ser um pouco chato. São três tipos de músicas que a gente gosta de fazer: as que são punk rock; também temos umas coisas mais rockabilly, eu acho; e as baladas. Elas são ótimas, são divertidas para cantar. Acho que esse é o som clássico dos Pretenders. G1 – Falando de baladas, minha favorita das novas é 'You can't hurt A fool'. Principalmente porque sua voz está boa demais, você parece estar muito em forma. Que cuidados você toma? Chrissie Hynde – Bem, obrigada por dizer isso, mas eu diria que minha voz não está em ótima forma. Eu não faço nada, sou uma cantora de rock. A gente aprende a cantar ouvindo rádio… e é isso. E eu parei de fumar. Então, isso foi ótimo e ajudou muito. G1 – Quando parou? Chrissie Hynde – Não faz muito tempo, não. Foi há cinco, seis anos. Mas todo mundo da minha geração, todos fumamos. E então, eventualmente, todos pararam e essa tem sido uma das grandes coisas do progresso, da evolução da nossa sociedade: o tabagismo meio que acabou, se comparado ao que era. Pra mim, foi ótimo. Todo mundo que canta tem que encarar essa verdade uma hora: se você canta e fuma, isso vai destruir sua voz. G1 – E o que você fez durante a quarentena? Como é um dia normal na sua vida? Chrissie Hyde – Para mim, parece que estou em turnê, que estou em um quarto de hotel em um dia de folga. Onde quer que eu esteja, praticamente tenho a mesma rotina, esteja em um hotel ou em casa. Eu estou sozinha e tenho uma certa rotina. Agora, em vez de sair ou fazer um show à noite, tenho me dedicado à pintura… Chrissie Hynde Divulgação/Jill Furmanovsky Eu gosto de ficar fazendo alguma m… qualquer. Ainda estou viva. Gosto de tocar minha guitarra, tocar covers de Dylan com o James, via telefone. Colocamos esse material on-line no Pretenders.com. Tem sido um período muito criativo para muitas pessoas. É um tempo para repensar todo tipo de coisa, para entender como pode gravar em casa, por telefone. Eu acho que as redes sociais certamente têm aspectos muito negativos. Mas os telefones são um dispositivo ótimo, tecnologicamente falando. Você pode gravar, filmar, com qualidade. É tão simples de fazer em casa. G1 – E o que você achou do novo álbum do Dylan? Chrissie Hynde – Quando ouvi "Murder Most Foul", eu fiquei um pouco assustada, ninguém sabia o que estava acontecendo e estávamos sozinhos nas nossas casas. E essa música realmente me pegou. Realmente, me inspirou porque é uma das melhores coisas que ele já fez. Quero dizer, ele sempre faz isso, ele é Bob Dylan. Ele sempre vem com algo surpreendente e excelente. Mas essa realmente me tirou essa sensação de estar trancada. Foi muito libertador ouvir. Foi a partir daí que começamos a fazer essas covers de Dylan. Eu disse: vamos continuar gravando músicas de Dylan, enquanto estivermos trancados, fazendo isso por telefone. É ótimo que ele tenha lançado esse álbum fantástico. G1 – Sim, é bom viver em um mundo em que há um Bob Dylan. Chrissie Hynde – Sim, com certeza é. Quando você realmente ama alguém que é fã, e eles não lançam algo realmente novo, você só ouve música que você ouvia quando era adolescente. Eventualmente, isso começa a fazer você sentir uma espécie de nostalgia. E não é um sentimento muito bom, porque você quer sentir algo afetando você e que seja relevante para o momento em que você está vivendo. Porque isso é o rock, deveria ser um reflexo do mundo ao nosso redor. E é por isso que Bob, de quem você claramente parece ser fã também, não nos decepciona. Ele fez isso quando éramos adolescentes e agora que somos, a maioria de nós, velhos, ele continua fazendo. Ele faz isso há três gerações, sabe? Quatro décadas depois, e ele ainda faz isso. Então, isso faz você se sentir bem. Eu me sinto como se estivesse em contato com artistas contemporâneos, mesmo que eles não tenham 20 anos. G1 – Quais seus planos para quando tudo ficar mais normal? Chrissie Hynde – Eu quero fazer uma turnê e acho que as coisas vão começar a voltar no próximo ano. E o que eu quero fazer? Eu quero fazer um álbum com Moreno Veloso. Eu tenho vontade de fazer isso há muito tempo. Nós queríamos fazer uma turnê. G1 – Como você conheceu o Moreno Veloso e começou a tocar com ele? Chrissie Hynde – Vi Caetano fazendo um pocket show em um hotel quando estava visitando São Paulo com um amigo. Isso foi há cerca de 15 anos. Eu não sabia que Moreno era filho do Caetano, eu só o vi tocando violoncelo. Daí um produtor me perguntou se eu gostaria de fazer uma turnê acústica no Brasil. E eu disse "sim, se aquele cara que está tocando violoncelo fizer comigo". Eu fui até ele e disse "Ei, você faria uma turnê comigo?" Ele disse que sim, e foi isso. Foi a melhor experiência musical que já tive. Foi fantástico. Chrissie Hynde em foto do livro 'Reckless: My Life as a Pretender' Divulgação G1 – Se ele te chamasse agora, então, você faria? Chrissie Hynde – Com certeza, em um piscar de olhos. A gente vem falando disso, mas todo mundo anda ocupado e o Moreno tem feito esses shows espetaculares com o pai e os irmãos. Quando ele esteve aqui perto fazendo esse show, eu estava em turnê. Então, eu não consegui ver ao vivo, mas vi algumas músicas on-line e é ótimo. G1 – É uma pergunta meio batida, mas estou curioso para saber o que você tem a dizer sobre isso. O que é ser punk hoje? Chrissie Hynde – Punk sempre foi uma atitude. O punk era uma espécie de atitude antissistema. Mas, por outro lado, era e não era. Foi uma coisa muito específica. Punk era, na minha opinião, sobre como destruir tudo o que estava acontecendo e começar uma coisa própria. Musicalmente, com roupas. Foi feito por fãs de música, mas fãs de música que não sabiam tocar muito bem. Era uma espécie de anti-prog-rock. Eu não acho que o Nirvana tenha sido considerado punk, acho que eles eram chamados de grunge, mas obviamente era uma atitude punk. E também era musicalmente excelente. Mas acho que assim que todos começam a tocar bem os instrumentos, daí aquilo não é mais punk.

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Kate Winslet será homenageada no Festival de Cinema de Toronto em setembro

sexta-feira, 17 julho 2020 por Administrador

Atriz receberá o Tribute Award, prêmio concedido a atores, diretores e outros profissionais do cinema por suas contribuições excepcionais à indústria. A atriz Kate Winslet na chegada para a reestreia do filme "Titanic" em versão 3D no Royal Albert Hall, em Londres Joel Ryan/AP A atriz britânica Kate Winslet será homenageada com o Tribute Actor Award no Festival Internacional de Cinema de Toronto, anunciaram os organizadores do evento nesta quinta-feira (16). O Toronto International Film Festival ou TIFF será realizado virtualmente no dia 15 de setembro. O maior evento do gênero na América do Norte será reduzido pela metade, devido à pandemia. "A presença brilhante e comovente de Kate nas telas continua a cativar, divertir e inspirar o público e os atores", disse Joana Vicente, diretora-executiva e codiretora do TIFF. Initial plugin text Desde seu primeiro filme, "Heavenly Creatures" (Amizades sem limites), que a ajudou a lançá-la ao estrelato, "Mildred Pierce"(Alma em Suplício), "The Reader"(O Leitor) e seu inesquecível trabalho em "Titanic", a presença de Winslet na tela é tão poderosa e corajosa quanto as mulheres que ela escolhe representar", disse Vicente. Winslet, que ganhou o Oscar de melhor atriz em 2009 por seu papel em "O Leitor", é "uma das melhores e mais respeitadas atrizes de sua geração", concluiu Vicente. O Tribute Award é concedido a atores, diretores e outros profissionais do cinema por suas contribuições excepcionais à indústria. Devido ao coronavírus, a 45ª edição do TIFF ocorrerá de 10 a 19 de setembro em um formato híbrido que combinará eventos presenciais e virtuais.

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‘What’s Love Got to Do with It’, hit de Tina Turner, ganha remix do DJ Kygo: ‘Sonho se tornando realidade’

sexta-feira, 17 julho 2020 por Administrador

Faixa lançada em 1984 foi repaginada por artista norueguês. Tina Turner pausa aposentadoria para lançar remix de 'What's Love Got To Do With It?' em parceria com DJ Kygo Reprodução/Instagram "What's Love Got to Do with It", hit de Tina Turner lançado originalmente em 1984, ganhou um remix do DJ Kygo. A faixa repaginada foi lançada nesta sexta-feira (17) pelo artista norueguês. O single é acompanhado de um videoclipe e Tina Turner, que anunciou sua aposentadoria em 2008, compartilhou a novidade em suas redes sociais. "É realmente um sonho que está sendo realizado trabalhar em uma música tão icônica", escreveu Kygo para celebrar o lançamento. "Amo trabalhar com vocais atemporais e, embora tenha sido desafiador preservar elementos da faixa original e adicionar meu próprio toque, estou extremamente feliz com o resultado", afirmou o DJ em comunicado sobre a produção. Dias antes, ao anunciar a novidade, o artista já havia comemorado a parceria com Tina Turner. "Eu nem acredito que estou lançando uma colaboração com Tina Turner. 'What's Love Got To Do With It?' é uma das minhas músicas favoritas de todos os tempos. Parece surreal ter a oportunidade de trabalhar com essa artista lendária. Mas posso esperar para que vocês ouçam a música." Em 2019, Kygo fez um remix de um cover de "Higher Love", outro hit de Tina Turner, e emplacou a faixa no ranking da Billboard Hot 100. Initial plugin text

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Angela Ro Ro volta a pedir ajuda financeira em rede social: ‘Ainda estou precisando’

sexta-feira, 17 julho 2020 por Administrador

Cantora, que fez o primeiro apelo há um mês, faz sua segunda live nesta sexta-feira (17). Angela Ro Ro Murilo Alvesso Angela Ro Ro voltou a pedir ajuda financeira através de um post em suas redes sociais. A cantora deixou seus dados bancários em uma publicação e comentou: "Ainda estou precisando da ajuda de vocês, meus queridos! Saúde a todos". No post, ela ainda escreve: "Quem puder depositar apenas R$ 10, agradeço". Angela Ro Ro manifestou que estava passando por dificuldade financeiras há um mês. Na ocasião, afirmou que tentou vender live barata, mas ninguém se interessava. Em seguida, ela agredeceu o apoio. "Sou grata." Nesta sexta-feira (17) a cantora fará sua segunda live. A primeira aconteceu no dia 11 de julho. Angela Ro Ro completou 70 anos de idade em 5 de dezembro de 2019. A cantora fez uma turnê que comemorou os 40 anos do seu marcante disco de estreia. O Blog do Mauro Ferreira falou sobre a turnê e sua carreira – leia.

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