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Bryshere Gray, ator de ‘Empire’, é preso por violência doméstica

terça-feira, 14 julho 2020 por Administrador

Polícia afirma que prisão aconteceu após receber ligação de uma pessoa que dizia ser mulher do ator. Bryshere Gray em cena de 'Empire' Divulgação O ator americano Bryshere Gray, da série "Empire", foi preso na segunda-feira (12) por violência doméstica. De acordo com o departamento de polícia da cidade de Goodyear, no estado do Arizona, a prisão aconteceu depois de receber uma ligação de uma mulher que dizia ser mulher do ator. Initial plugin text Em comunicado à imprensa, a polícia afirmou que a mulher tinha "inúmeros machucados visíveis" e disse que tinha sido estrangulada por Gray até perder a consciência. Quando policiais foram à casa do ator, no estado do Arizona, ele só aceitou sair após a chegada de uma equipe tática e de oficiais de negociação de crise. Ele é acusado de agressão agravada, agressão e desordem. A mulher recebeu tratamento e foi liberada.

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Luiz Gonzaga tem cancioneiro revivido por duo sergipano em tom de serenata nordestina

terça-feira, 14 julho 2020 por Administrador

Chico César apresenta o disco em que Nino Karvan e Alberto Silveira abordam músicas do 'Rei do baião' em formato de voz & violão. “A voz de Nino Karvan em fluente diálogo com o excelente violão de Alberto Silveira nos traz Gonzaga, o melodioso. De quebra, a lindeza das letras dos tantos parceiros: Zé Dantas, Zé Marcolino, Humberto Teixeira… É quase uma seresta, um forró para ser dançado dentro do peito”. Chico César ♪ Extraídas do texto escrito por Chico César para o encarte da edição em CD do álbum De Lua –Canções de Luiz Gonzaga, as palavras do cantor e compositor paraibano são perfeitas traduções do tom do disco lançado pelo duo sergipano formado por Nino Karvan com Alberto Silveira. Com capa que expõe esculturas da artista plástica Silvia Machado em design de Gabi Etinger, o álbum De Lua tira o repertório de Luiz Gonzaga (13 de dezembro de 1912 – 2 de agosto de 1989) do universo forrozeiro para evidenciar a beleza de melodias e a poesia das letras em registros de voz & violão de nove títulos do cancioneiro do compositor, principal difusor do baião nas décadas de 1940 e 1950, além de música do compositor Zé Dantas (1921 – 1962), Acauã, lançada na voz de Gonzaga em 1952. A voz é de Nino Karvan, cantor sergipano que está em cena há cerca de 30 anos, tendo lançado em 2001 o primeiro disco solo, Mangaba madura. Já o violão é Alberto Silveira, músico e arranjador (também sergipano) do disco gravado entre 22 e 24 de julho de 2019 na Sala Acústica do Espaço Santai, em Aracaju (SE). A ambiência resultou acertada porque Nino Karavan & Alberto Silveira transpõem o cancioneiro de Luiz Gonzaga para atmosfera de concerto neste disco editado pela gravadora Kuarup. A seleção de repertório do álbum De Lua inclui Légua tirana (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1949), A volta da asa branca (Luiz Gonzaga e Zé Dantas, 1950), Assum preto (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1950), Juazeiro (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, 1951), Sabiá (Luiz Gonzaga e Zé Dantas, 1951), Pau-de-arara (Luiz Gonzaga e Guio de Moraes, 1952), Riacho do navio (Luiz Gonzaga e Zé Dantas, 1955), A morte do vaqueiro (Nelson Gonzaga e Nelson Barbalho, 1963) e Hora do adeus (Luiz Gonzaga e Onildo Almeida, 1967). Música fora da seara autoral de Luiz Gonzaga, mas popularizada pelo artista, Baião da Penha (Guio de Moraes e Davi Nasser, 1951) é citado incidentalmente por Nino Karvan e Alberto Silveira no registro de Juazeiro, destaque de disco em que, como conceitua sabiamente Chico César, o forró de mestre Lua é para ser dançado dentro do peito neste disco feito em tom de serenata nordestina.

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Grant Imahara, de ‘MythBusters’, morre aos 49 anos

terça-feira, 14 julho 2020 por Administrador

Engenheiro foi um dos apresentadores do programa entre 2005 e 2014. Causa da morte não foi divulgada. Grant Imahara em uma de suas primeiras fotos em 'MythBusters' Reprodução/Instagram/grantimahara O engenheiro americano Grant Imahara, um dos apresentadores de "MythBusters" ("Os caçadores de mitos", em português), morreu nesta segunda-feira (13) aos 49 anos. De acordo com o site Deadline, a informação foi confirmada por um porta-voz do canal Discovery, mas a causa da morte não foi divulgada. Imahara participou do programa como um dos apresentadores em mais de 200 episódios, de 2005 a 2014. "Estou perdido. Sem palavras. Fui parte de duas grandes famílias com Grant Imahara nos últimos 22 anos", escreveu um dos co-apresentadores de "MythBusters", Adam Savage, em seu perfil no Twitter. Initial plugin text "Grant era um engenheiro e artista verdadeiramente brilhante, mas também apenas uma pessoa muito generosa, tranquila e gentil. Trabalhar com Grant era muito divertido. Vou sentir falta do meu amigo." Em 2016, Imahara esteve no Brasil para participar da Campus Party. Ele falou sobre sua experiência no programa e sua carreira como especialista em efeitos especiais de filmes como "O Mundo Perdido: Jurassic Park" (1997), "Matrix Reloaded" (2003) e nos três episódios da segunda trilogia de "Star Wars". 27/01 – O engenheiro Grant Imahara contou como criou o R2D2, de 'Star Wars', e tirou selfie em sua palestra na Campus Party Divulgação/Campus Party/Willian Soares Alves

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Netos de Djavan, Lui Viana e Thomas Boljover se lançam como cantores em carreiras individuais

terça-feira, 14 julho 2020 por Administrador

Lui Viana, neto de Djavan, lança o single 'Nó' Reprodução / Vídeo Instagram Lui Viana ♪ A terceira geração musical da família de Djavan entra em cena neste ano de 2020. Pai do guitarrista Max Viana e do baterista João Viana, o cantor e compositor alagoano tem continuada a dinastia musical com dois netos, Lui Viana e Thomas Boljover, que estão se lançando como cantores em carreiras individuais. Filho de João Viana com a atriz Ana Paula Tabalipa, Lui Viana é carioca, tem 19 anos – nasceu em fevereiro de 2001 – e lança single, Nó, com música inédita gravada com produção musical assinada pelo pai João Viana com o tio, Max Viana. Lui canta e toca violão na gravação de Nó, turbinada com programações pilotadas por João Viana e com os toques da guitarra, do baixo e do violão de Max. Thomas Boljover, neto de Djavan, promove o single 'Tumba' Divulgação Filho da cantora e compositora Flavia Virginia (primogênita de Djavan) com o maestro e regente Juan Carlos Boljover, Thomas Boljover é paulista, tem 23 anos e já promove o terceiro single, Tumba, sucessor dos singles anteriores Sal e Peço à luz, todos lançados em 2020. Autodidata no aprendizado do violão, instrumento que aprendeu a tocar aos dez anos, Thomas lança os três singles através do selo V12, de João Viana. É o mesmo selo que edita o single Nó, de Lui Viana, o mais novo membro da família musical de Djavan.

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Shows no drive-in: artistas falam sobre sensação de cantar para fãs em carros

terça-feira, 14 julho 2020 por Administrador

Jota Quest, Ivo Meirelles, Leo Chaves, Turma do Pagode e Rastapé comentam experiência de tocar para fãs em carros. Podcast explica limitações do formato nos tempos de pandemia. Cada vez mais artistas estão fazendo shows drive-in. Mas eles ainda não se acostumaram totalmente com o som das buzinas e o piscar dos faróis dos primeiros shows no Brasil após a pandemia da Covid-19. Os shows, muitos com ingressos esgotados, são para cerca de 300 carros em estádios ou estacionamentos pelo Brasil. Veja depoimentos de artistas que já se apresentaram neste formato. Rogério Flausino, do Jota Quest Jota Quest se apresenta no Arena Sessions, evento com shows drive-in em São Paulo Divulgação "Foi uma experiência muito interessante, muito especial. Chegamos ao estádio e fomos sendo apresentados para tudo o que iria acontecer. Foi crescendo aquela vontade. Passamos som e, obviamente, estava todo mundo… Faltava só aquela coisa de subir no palco mesmo. 'Como é que vai ser isso, cara? A galera vai cantar junto… nós não vamos ouvir. Como é que vai ser isso?' Antes de a gente entrar, o pessoal passou uns vídeos de segurança e o pessoal do Arena Sessions, do drive-in, subiu ao palco para repassar com a galera as normas de segurança. Assim que eles terminaram e falaram 'agora com vocês o Jota Quest', rolou o primeiro buzinaço. E eu tava assim, 'como é que vai ser essa parada?', será que vai ser muito alto? Será que a gente vai conseguir cantar com esse barulho?' As proporções do estádio são muito grandes, né? É um estádio gigante. E a quantidade de carros ali presente, com todos os carros buzinando e batendo o farol, não conseguiram, na verdade, superar o som que estava saindo. Então, acho que foi uma dinâmica boa. Na hora que eu senti aquilo, eu falei 'cara, vamo lá'. Entramos cantando a primeira música. Quando terminou a primeira música, a galera batendo sinal e buzinando eu falei: 'Cara, isso é o aplauso. Isso é o sorriso da rapaziada'. Aplausos e sorrisos agora são faróis altos e buzinaço e tal. A gente ficou muito emocionado, cara. A gente estava muito angustiado de estar em casa. A gente estava ali, de alguma forma, representando toda a classe artística. As lives são interessantes, mas elas não tem a plateia, não tem a buzina, não tem o farol alto. Isso foi acontecendo aos poucos. Talvez na oitava música, na nona música do show, eu já tava 'rapaz, que que é isso? estamos fazendo um showzão aqui no Allianz Parque gigante. A galera tá curtindo muito, o som tá ótimo'. Tanto que era pra ser um show de uma hora e meia e fizemos de duas horas e vinte show. Tocamos músicas pra caramba." Buzinas em vez de aplausos: como funcionam os shows drive-in durante pandemia Caramelo, da Turma do Pagode Turma do Pagode faz show drive-in no estádio do Palmeiras Divulgação/Wadson Henrique "A gente não sabia o que esperar, né? Os carros parados lá e a gente não sabia como ia ser principalmente a interação, né? Mas a gente ficou ansioso para vivenciar essa experiência e, cara, foi muito interessante mesmo. A galera interagindo com a buzina, a buzina que normalmente é uma coisa meio negativa, coisa de trânsito. Enfim, se tornou uma coisa totalmente interativa e do bem, sabe? A gente acabava as músicas e o pessoal buzinava ou fazia farol pra outras músicas. Foi muito legal. Fazia bastante tempo, desde primeiro de março que a gente não subia em um palco pra cantar pras pessoas. Então, a gente tinha esse caráter da saudade de fazer show. É engraçado, porque parece que ninguém tá curtindo. É como se os carros estivessem te olhando, não pessoas. Mas a partir de certo momento, as pessoas começam a cantar mais alto, não sei o que acontece e aí você consegue sentir o calor humano. Transcendem os carros, consegue atravessar e aí você começa a sentir a reação das pessoas mesmo. Eu vi vídeos de gente relatando 'cara, a gente tem vontade de sair do carro, é desesperador. Porque a gente está em um show e o ritmo de vocês não combina estar sentado em um carro e curtindo'. Eu acredito que os ritmos mais agitados, mais dançantes, eles sofram um pouco por conta desse "problema" da pessoa querer sair do carro. Ela não quer ficar sentada, quer dançar, curtir, levantar a mão. O que é diferente de uma peça de teatro, ou um stand-up, que você assiste mais sentado, que combina mais. Mas por enquanto, para a nossa segurança e para continuidade do setor, a gente vai ter que se adaptar, e por enquanto é sambar sentado na poltrona do carro, pra gente poder passar, né? Logo mais a gente vai poder levantar, sair do carro, enfim, curtir junto." Jorge Filho, do Rastapé "Pra gente, fui um turbilhão de emoções. Nós ficamos de quarentena, a família ficou de quarentena, como a organização pediu, o Ministério da Saúde, e a gente estava cumprindo a nossa. Também meu pai que também é da banda, que toca acordeom, ele é idoso, tem mais de 70 anos. A gente estava com todo esse cuidado do mundo, ficamos de quarentena durante mais de 90 dias. O primeiro palco que nós pisamos após a quarentena foi lá no Arena Sessions, no Allianz. Pisar no palco e ver aquele monte de carro, eu tinha tanta coisa pra falar, porque nós ficamos tanto tempo sem fazer shows, só que na hora travou, porque você chega ali e a emoção bate. Você começa a ver os músicos que trabalhavam com a gente ali do seu lado todo mundo bem graças a Deus. E aí você vê o público ali super afim de sair de casa, de ver um show do Rastapé, de cantar as nossas músicas, e tava ali todo mundo dentro do carro, foi uma coisa, uma emoção que eu não consigo explicar. Ao longo desses vinte anos de carreira, fizemos muitos shows bacanas, emocionantes, são vinte anos de carreira, né? Só que ali no Palestra Itália foi fora do comum mesmo, eu percebi que a gente estava fazendo história em relação a tudo que aconteceu, e ali eu percebi que a gente não estava só. A gente fica de quarentena, isolado, falando só através de rede social. E não tem contato físico com as pessoas e nem com o público. A gente só estava fazendo transmissão com as nossas lives e tudo mais. E de repente ver todo mundo ali, a gente percebe que não era só a gente que tava passando por isso, todo mundo estava passando pelo mesmo que a gente estava passando. Foi uma energia bacana. O pessoal cantando, buzinando, a novidade: gostou, buzina. Pisca alerta, não… Pisca alerta não pode. Pisca os faróis. Foi uma interação totalmente diferente, sem explicação. Foi uma coisa inédita que aconteceu com a gente do Rastapé." Ivo Meirelles Ivo Meirelles durante show no formato drive-in em São Paulo Divulgação/Specio Histórias Em Imagens/Murilo Nascimento "Quando você entra no palco, não tem aplauso e nem buzina tem. Tem um estranhamento ali. Depois da segunda, terceira música, segue normal, com todo mundo já entendendo. Mas subir ao palco foi bem estranho.Tem que se concentrar no show. Cada carro tem uma, duas, três pessoas vendo. Então, tem que fazer o show imaginando o semblante das pessoas nos faróis. Tem que estar focado nisso para não se perder. E todo mundo tem que se flexibilizar em relação a cachê. A flexibilização é geral. Está todo mundo perdendo alguma coisa: os artistas, os músicos, a plateia que vai de carro. O motorista não pode beber… Você não pode ir de Uber ou de táxi, então tem sempre alguém se sacrificando." Leo Chaves Leo Chaves faz show drive-in em Santa Catarina Divulgação "Tinha notícia de que muitos artistas não quiseram fazer. Obviamente que se trata de um risco quando se vai fazer um evento desse. Até porque ninguém conhece os moldes, é uma coisa que vai sendo adaptada. Mas quando nós subimos ao palco e vimos a quantidade de carros, as pessoas colocando os braços para fora, muita gente saindo pelo teto solar, levantando, curtindo, foi meio que um alento pra um artista que está sem contato com o público, sem expressar sua arte no palco. O grito do público é um combustível. No drive-in, você não consegue perceber isso fora os momentos em que você está no intervalo. Aí você consegue ouvir gritos isolados. Não é um grito de multidão. Mas é um formato diferente e a gente sempre quer inovação."

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Governo exonera secretário adjunto de Mário Frias na Secretaria Especial de Cultura

terça-feira, 14 julho 2020 por Administrador

Pedro José Vilar Godoy Horta, que havia sido exonerado uma vez na gestão de Regina Duarte, foi renomeado em junho, e exonerado nesta terça-feira (14), menos de um mês depois. Um dos primeiros nomeados pelo novo secretário nacional de Cultura do governo federal, Mário Frias, foi exonerado do cargo nesta terça-feira (14). Edição do "Diário Oficial da União" (DOU) publicada na madrugada traz a exoneração de Pedro José Vilar Godoy Horta do cargo de secretário especial adjunto da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.
A exoneração foi assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto. Ainda não foi nomeado um substituto.
É segunda vez que Pedro José Vilar Godoy Horta foi exonerado do mesmo cargo. Ele foi escolhido para chefiar o gabinete de Regina Duarte no período em que ela foi secretária nacional de Cultura, mas exonerado no dia 15 de maio. Horta voltou a ser nomeado novamente em 19 de junho, na mesma edição do DOU que nomeou Mário Frias, quatro dias antes da posse do novo secretário especial.
Frias, de 48 anos, é o quinto secretário de Cultura do governo federal em 17 meses. Nesse período, a Secretaria de Cultura já passou pelo comando de: Regina Duarte, Roberto Alvim, Ricardo Braga e Henrique Pires (clique no nome do ex-secretário para relembrar o que motivou a saída).

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Jason Mraz, de ‘I’m Yours’, lança disco de reggae e fala sobre rotina cultivando abacates e café

terça-feira, 14 julho 2020 por Administrador

Cantor preparou álbum em 2019 pensando em aliviar tensão das eleições americanas. 'Queria me preparar com músicas positivas para amplificar o otimismo', diz ao G1. Jason Mraz vive na fazenda Mranch, na Califórnia, onde planta café, abacates e outros alimentos Reprodução/Instagram/JasonMraz Jason Mraz, autor de hits como "I'm Yours" e "93 Million Miles", se divide entre a música e a plantação de abacate e café em sua fazenda Mranch, nos Estados Unidos. Apesar de respirar um ar menos poluído, a vida continua agitada para o cantor americano. Tanto que para o lançamento de "Look For The Good", disco de reggae lançado em junho, ele fez a entrevista no meio da plantação colhendo café. O álbum foi produzido antes da pandemia do novo coronavírus e tinha o objetivo de aliviar outra tensão: as eleições americanas. "Queria me preparar com músicas positivas para amplificar o otimismo e trazer luz para ideias que eu acredito, como igualdade, alegria e liberdade", diz Mraz ao G1, por telefone. A vontade de viver perto da natureza é mais antiga que os hits de 2008. Ele comprou e se mudou para o espaço em 2004. "Queria estar perto da natureza, longe das luzes da cidade, plantar minha própria comida, trabalhar com a terra e ser um artista bom, um cidadão bom, essas coisas", explica. Ele tem um estúdio em casa e foi de lá que captou os sons de pássaros que abrem a faixa "Take the music", por exemplo. Mraz explica as músicas com mensagem positiva de "Look For The Good" e fala os motivos para doar todo o lucro do disco para organizações sem fins lucrativos, como Black Lives Matter, na entrevista abaixo. G1 – Qual é a história por trás desse álbum? Quando você começou a trabalhar nele? Jason Mraz – Eu sabia que 2020 seria um ano eleitoral muito engajado e potencialmente negativo, então eu pensei: vamos colocar para fora algumas músicas positivas para amplificar o otimismo que é preciso para combater a negatividade de um ano eleitoral. Não antecipei que o ano seria tão ruim, como está sendo, mas eu queria me preparar com músicas positivas para amplificar o otimismo e trazer luz para ideias que eu acredito, como igualdade, alegria e liberdade. G1 – Você falou sobre positividade, alegria, amor. É essa então a mensagem que você quer passar com o álbum? Jason Mraz – Estar na Terra é um milagre e nós gastamos nosso tempo brigando por recursos, por idéias absolutamente ridículas. Todo artista, toda pessoa criativa, toda pessoa apaixonada sabe disso e, infelizmente, vivemos em um mundo com o capitalismo que é uma fome, é uma doença para dominar o mundo, buscar recursos e deixar outras pessoas de fora. É um problema doentio que temos. Espero que, com este álbum, continue a aumentar a conscientização de que não precisamos viver assim. Podemos compartilhar nossos recursos, nosso tempo aqui. Podemos cuidar melhor do planeta, podemos cuidar melhor um do outro. Não é tão difícil, mas como temos pessoas tão más e confusas neste planeta, o coração delas precisa estar aberto, sabe? G1 – Eu imagino que sim, mas quero confirmar: você é uma pessoa que sempre tenta ver o lado bom, encontrar o que as pessoas têm de bom, como canta na música "Look for the Good"? Jason Mraz – Absolutamente. Eu só escrevo sobre o que eu sei, sobre quem eu sou e, no limite, sobre quem eu quero ser. Eu quero olhar e procurar as coisas boas dos outros, mas algumas vezes eu esqueço e sinto raiva. G1 – Como todo ser humano… Jason Mraz – Sim, então eu sento, começo a tocar música e isso me traz alegria e esperança, me faz lembrar que sou um criador poderoso. Eu posso pegar um nada e transformá-lo em algo. Então isso me dá esperança e me faz procurar sempre o bem. Um exemplo é que podemos estar em uma sala silenciosa, mas se começarmos a cantar esse lugar se enche de beleza. A gente pode ir do nada para algo instantaneamente. G1 – Em "Gratitude", você agradece pessoas que fizeram coisas boas, mas também coisas ruins como quem fez bullying quando você tinha 17 anos. É bonito, porque algumas vezes não é fácil perdoar pessoas que nos machucaram… Jason Mraz – Se você vai buscar o bem, se isso vai ser um estilo de vida, você precisa perdoar de alguma forma. Não é fácil, mas o importante é não ficar guardando, não ficar segurando toda aquela dor, trauma e tristeza. Acho que tem um jeito de perdoar e esquecer e não seguir com isso pelo resto da vida. G1 – De onde veio a ideia de ficar ainda mais próximo do reggae? Jason Mraz – O produtor Michael Goldwasser me procurou para fazermos um disco de reggae juntos. Começou como um experimento para a gente ver o que acontecia e muito rapidamente vimos que as músicas eram boas, a banda era boa, o som era bom. A gente sabia que todas as músicas seriam reggae, mas era importante para gente também que elas soassem diferente. Então tem reggae mais clássico, mas também algumas coisas de rocksteady, ska, roots e dub. G1 – O lucro de "Look For The Good" vai ser destinado para instituições sem fins lucrativos. Você disse que essa não é a sua primeira doação na vida, mas que dessa vez decidiu torná-la pública. Por quê? Jason Mraz – Eu queria chamar atenção para a questão de que o capitalismo é uma doença. Sendo assim, eu não posso capitalizar essas músicas e cantar sobre a ideia de que nós podemos ser iguais, de que podemos ter liberdade e alegria sem contribuir para igualdade. "Seria como falar 'a gente tem que fazer alguma coisa', mas não fazer nada. Eu não posso cantar sobre mudança, sem fazer alguma mudança no mundo." G1 – Com a pandemia, todos os shows e turnês foram cancelados. Isso impactou muito a sua renda? Jason Mraz – Sim, com certeza. Eu pago as pessoas que trabalham para mim, minhas contas na fazenda com a renda das turnês. Não deixei de pagar as contas como muitas pessoas estão fazendo, então, no momento, estou bem. Vou esperar até que seja seguro para todos para voltar à estrada. G1 – Então sua renda principal continua sendo a música. Eu pensei que as vendas da produção da fazenda poderiam substituir de alguma forma ainda mais agora… Jason Mraz – Não, na verdade, eu perco dinheiro com a agricultura hoje. O objetivo com a fazenda é que, talvez, daqui a 10 ou 20 anos, começaremos a ganhar alguma coisa, mas, no momento, é preciso muito investimento, muito paciência e muita experimentação. Dependo da música para pagar pelo que faço aqui. G1 – Conta um pouco sobre a vida na fazenda. Quando você decidiu mudar e como tem sido essa experiência de ficar mais próximo da natureza? Jason Mraz – Eu mudei para cá em 2004, porque eu queria estar perto da natureza, longe das luzes da cidade, plantar minha própria comida e fruta, trabalhar com a terra e ser um artista bom, um cidadão bom, todas aquelas coisas. Tem sido bem gratificante e me dá espaço para ser músico e ainda cultivo comida e, agora, café. Nós cultivamos todos os tipos de árvores frutíferas, beneficiamos a captação de carbono, a agricultura regenerativa devido às nossas práticas de agricultura orgânica. É uma ótima maneira de viver, tenho uma boa qualidade de vida e estou muito ocupado. Jason Mraz no estúdio da fazenda em que mora na Califórnia Reprodução/Instagram/JasonMraz G1 – Mas você sente falta de viver em turnês, especialmente as mundiais como a do disco 'We sing, we dance, we steal things'? Jason Mraz – Sim, eu sinto falta disso, porque era uma vida privilegiada. Você pode conhecer o mundo e com pessoas de diferentes tipos de culturas, falar línguas diferentes. Todas as noites você está cantando e tocando músicas que as pessoas cantam junto, batem palma, se divertem. É uma vida bonita e eu sinto falta disso. Espero que um dia a gente possa retornar a tudo aquilo. G1 – O que mais você tem feito nessa quarentena? Jason Mraz – Na maior parte do tempo, estou cuidando das coisas da fazenda, mas eu também estou fazendo várias ligações e entrando virtualmente em programas para falar sobre o disco. Também comecei a fazer um programa de TV aqui nos Estados Unidos, o que é interessante porque eu nunca pensei que estaria fazendo isso, mas perder minha renda de shows fez isso parecer uma boa oportunidade de tentar algo novo. Jason Mraz faz show em São Paulo em 2017

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Karol G confirma que testou positivo para Covid-19

terça-feira, 14 julho 2020 por Administrador

Em live, cantora colombiana afirmou que não tornou notícia pública anteriormente para não preocupar os pais. Cantora colombiana Karol G confirma que testou positivo para Covid-19 Reprodução/Instagram Karol G afirmou que testou positivo para Covid-19. A cantora colombiana fez o relato durante uma live no Instagram para mais de 100 mil seguidores, segundo a revista Billboard. De acordo com a publicação, Karol foi diagnosticada com a doença há cerca de duas ou três semanas, mas não tornou a informação pública, pois não queria preocupar seus pais. "Em primeiro lugar, obrigada a todas as pessoas que me procuraram. Eu não disse nada porque meus pais estão longe e não queria deixá-los preocupados", afirmou a cantora. Ela também afirmou que não queria deixar que a notícia da doença se sobressaísse a seu projeto musical. "Por causa do meu novo single ['Ay DiOs Mío'], não queria que coronavírus fosse notícia. Agora que a notícia foi divulgada, meus pais estão muito nervosos e, se houvesse alguma forma para isso, eles estariam aqui ao meu lado", afirmou Karol. Karol G, uma das vozes de "Vibra continente", tema da Copa América 2019, lançou "Ay, DiOs Mío" em 9 de julho. O vídeo da canção já conta com mais de 10 milhões de visualizações. Karol G, cantora da música tema da Copa América, elege os galãs do campeonato

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Tory Lanez é preso por porte de arma; rapper é liberado após pagar fiança de US$ 35 mil

terça-feira, 14 julho 2020 por Administrador

Segundo os sites internacionais, a rapper Megan Thee Stallion, que estava junto com Tory em um carro, foi levada ao hospital com ferimento no pé após discussão. Tory Lanez é preso por porte de arma; rapper pagou fiança de US$ e foi liberado Reprodução/Instagram O rapper Tory Lanez foi detido nos Estados Unidos acusado de porte de arma na madrugada de domingo (12). Segundo o TMZ, a polícia foi chamada para atender uma reclamação de perturbação na parte externa de uma residência em Hollywood Hills. Chegando ao local, vizinhos relataram tiros durante uma discussão dentro de um carro esportivo. Seguindo as descrições das testemunhas, a polícia encontrou o veículo onde estavam Tory Lanez e Megan Thee Stallion. Durante a revista, foram encontrados uma arma escondida e outros quatro cartuchos. A rapper Megan Thee Stallion apresentava um ferimento no pé e foi levada ao hospital. A polícia de Los Angeles confirmou para a revista People que o rapper foi liberado após pagar fiança de US$ 35 mil (cerca de R$ 190 mil). Ele deve se apresentar ao tribunal em 13 de outubro. Horas antes do incidente, Megan e Tory apareceram juntos em uma live no Instagram de Kylie Jenner durante uma festa. Megan Thee Stallion Reprodução/Instagram

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‘Ghost of Tsushima’ leva samurais a mundo aberto rico com combates dinâmicos; G1 jogou

terça-feira, 14 julho 2020 por Administrador

Game exclusivo do PlayStation 4 sofre com problemas de acabamento em detalhes, mas conquista público com sistema de luta simples e inventivo. Jogo é lançado na sexta-feira (17). Nem sempre é necessário revolucionar a indústria para fazer um grande jogo. "Ghost of Tsushima", novo game de samurais em mundo aberto exclusivo do PlayStation 4, é prova disso. Ao fazer muito bem o básico, é um dos melhores do ano. Lançado na próxima sexta-feira (17), o jogo conquista principalmente através de um sistema de combate simples mas dinâmico – em uma combinação de liberdade com toques de RPG e lutas variadas o suficiente para lembrar um "Marvel's Spider-Man". Com isso, o game tem tudo para atrair os fãs do outro exclusivo do PS4, de 2018, mas dificilmente vai rivalizar a atenção dada a "Sekiro: Shadows die twice", jogo de ninja coroado no Game Awards como o melhor de 2019. Bonito de longe, e até cinematográfico em diversos momentos, "Ghost of Tsushima" sofre com alguns problemas de acabamento, que ainda podem ser resolvidos até o lançamento. Mas, através de atividades das mais variadas e respeito à cultura e à história japonesa, vale as muitas horas investidas. Veja o trailer dublado de 'Ghost of Tsushima' Cada um se vira como pode O jogador controla Sakai Jin, um guerreiro da pequena ilha de Tsushima que sobrevive a uma invasão mongol no final do século 13. Sozinho contra um exército gigantesco e vitorioso, ele deve recrutar aliados para tentar expulsar o império e salvar o resto do país. Com essa difícil missão, ele se vê dividido entre o dever de manter o código de honra dos samurais e táticas de guerrilha e de terror, como furtividade e sabotagem, no grande dilema da história (que não conta com modo multiplayer). A recriação de Tsushima no game pode não ser em tamanho real, mas proporciona dimensão suficiente para ambientes diversos e muitas horas de cavalgadas. A ilha é recriada em 'Ghost of Tsushima' Divulgação Apesar de oferecer poucas opções no desenvolver da narrativa, uma das maiores forças de "Ghost of Tsushima" está no mundo aberto, que dá aos jogadores a liberdade de acessar a maior parte dos territórios. Mesmo que dividido em três partes distintas, sua liberação acontece de forma orgânica dentro da trama. Além de encontros ocasionais com patrulhas mongóis ou bandidos saqueadores, a ilha também esconde pontos de interesse relacionados à cultura samurai e japonesa que oferecem momentos de descontração e de filosofia, como a composição de haikus (os poemas japoneses de três versos) ou fontes termais em que Jin pensa na vida. Batalhas são um dos pontos fortes de 'Ghost of Tsushima' Divulgação O caminho da espada Mas é nos confrontos em que o Fantasma realmente brilha – como seria de se esperar em um jogo de samurais. O sistema de combate no geral é bem mais fácil de dominar que os de "Sekiro" ou "Nioh 2", outro game de samurai lançado em março, mas não menos complexo. O domínio de esquivas e defesas é essencial, mas são as quatro posturas diferentes, cada uma recomendada para um tipo específico de inimigo, que fazem com que cada encontro seja único. O jogador pode escolher entre enfrentar os inimigos diretamente ou de forma furtiva em 'Ghost of Tsushima' Divulgação Afinal, as tropas rivais são sempre constituídas de soldados variados, que forçam o jogador a ficar esperto e impedem combos mecânicos e repetitivos. Com a evolução do perfil dos capangas, as lutas se mantêm dinâmicas até o final do jogo. O jogador pode escolher entre um combate direto no estilo samurai e um estilo furtivo mais parecido ao de um ninja, mas "Ghost of Tsushima" oferece outras opções. Além dos duelos emocionantes contra chefões e sub-chefes, ao se aproximar de um grupo de inimigos Jin tem a capacidade de desafiá-los a um confronto individual que na maior parte das vezes acaba com apenas um golpe bem dado – ao melhor estilo dos filmes do mestre japonês Kurosawa Akira (1910-1998). Duelos ficam ainda mais cinematográficos no modo Kurosawa em 'Ghost of Tsushima' Divulgação Falando em Kurosawa… A equipe da desenvolvedora Sucker Punch não esconde as influências do diretor no jogo. Elas ultrapassam tanto questões como fotografia, combates e trilha sonora que ganham um modo próprio. O modo Kurosawa, que pode ser ligado a qualquer momento durante a campanha, faz mais do que deixar o jogo em preto e branco, como os clássicos "Os sete samurais" (1954) ou "Yojimbo – O guarda-costa" (1961). Com ele ligado, a natureza parece mais viva, um reflexo do estilo do cineasta, e até o som fica abafado. Apesar de belíssimo, no entanto, principalmente para quem é fã da carreira do diretor, o modo pode ser bem cansativo e dificulta a identificação de alguns dicas visuais durante a batalha. Em 'Ghost of Tsushima', algumas batalhas são resolvidas com um único golpe de espada Divulgação Olhar atento O modo Kurosawa escancara as ambições cinematográficas do game, que também estão presentes nos jogos de câmeras espertos. Durante as visitas a templos escondidos em belos paraísos escondidos pela ilha, o ponto de vista se afasta do herói para que o jogador passa admirar a paisagem construída. Infelizmente, a beleza não resiste a um olhar mais atento. "Ghost of Tsushima" sofre com detalhes mal-acabados, como uma capa que constantemente se mistura à roupa do protagonista, ou rochas que mais parecem papéis de parede sem qualquer solidez. Apesar dos problemas, 'Ghost of Tsushima' é um jogo bonito – muito bonito Divulgação O legado do Fantasma Os paralelos com filmes de samurai também podem ser encontrados na história do samurai dividido entre sua honra e a necessidade de retomar sua ilha a qualquer custo. Com o desejo de contar uma trama de vingança e do dever de um guerreiro, o estúdio sacrifica o impacto de decisões tomadas pelo jogador – pior que isso, telegrafa o desfecho já na metade da campanha. Nada disso impede que "Ghost of Tsushima" seja um grande jogo, ainda mais para quem há anos se frustrava com o desejo de controlar de verdade um samurai. "Sekiro" e "Nioh 2" foram ótimos, mas não chegaram perto da liberdade oferecida pela Sucker Punch. No fim, fica um gosto de que a ilha de Tsushima podia abrigar algo realmente revolucionário. Suas paisagens merecem novas visitas, mesmo após o fim, mas o verdadeiro legado do Fantasma é seu potencial – e algumas grandes batalhas de espada. O equilíbrio entre o samurai e o Fantasma é central em 'Ghost of Tsushima' Divulgação

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