‘Ghost of Tsushima’ leva samurais a mundo aberto rico com combates dinâmicos; G1 jogou
Game exclusivo do PlayStation 4 sofre com problemas de acabamento em detalhes, mas conquista público com sistema de luta simples e inventivo. Jogo é lançado na sexta-feira (17). Nem sempre é necessário revolucionar a indústria para fazer um grande jogo. "Ghost of Tsushima", novo game de samurais em mundo aberto exclusivo do PlayStation 4, é prova disso. Ao fazer muito bem o básico, é um dos melhores do ano. Lançado na próxima sexta-feira (17), o jogo conquista principalmente através de um sistema de combate simples mas dinâmico – em uma combinação de liberdade com toques de RPG e lutas variadas o suficiente para lembrar um "Marvel's Spider-Man". Com isso, o game tem tudo para atrair os fãs do outro exclusivo do PS4, de 2018, mas dificilmente vai rivalizar a atenção dada a "Sekiro: Shadows die twice", jogo de ninja coroado no Game Awards como o melhor de 2019. Bonito de longe, e até cinematográfico em diversos momentos, "Ghost of Tsushima" sofre com alguns problemas de acabamento, que ainda podem ser resolvidos até o lançamento. Mas, através de atividades das mais variadas e respeito à cultura e à história japonesa, vale as muitas horas investidas. Veja o trailer dublado de 'Ghost of Tsushima' Cada um se vira como pode O jogador controla Sakai Jin, um guerreiro da pequena ilha de Tsushima que sobrevive a uma invasão mongol no final do século 13. Sozinho contra um exército gigantesco e vitorioso, ele deve recrutar aliados para tentar expulsar o império e salvar o resto do país. Com essa difícil missão, ele se vê dividido entre o dever de manter o código de honra dos samurais e táticas de guerrilha e de terror, como furtividade e sabotagem, no grande dilema da história (que não conta com modo multiplayer). A recriação de Tsushima no game pode não ser em tamanho real, mas proporciona dimensão suficiente para ambientes diversos e muitas horas de cavalgadas. A ilha é recriada em 'Ghost of Tsushima' Divulgação Apesar de oferecer poucas opções no desenvolver da narrativa, uma das maiores forças de "Ghost of Tsushima" está no mundo aberto, que dá aos jogadores a liberdade de acessar a maior parte dos territórios. Mesmo que dividido em três partes distintas, sua liberação acontece de forma orgânica dentro da trama. Além de encontros ocasionais com patrulhas mongóis ou bandidos saqueadores, a ilha também esconde pontos de interesse relacionados à cultura samurai e japonesa que oferecem momentos de descontração e de filosofia, como a composição de haikus (os poemas japoneses de três versos) ou fontes termais em que Jin pensa na vida. Batalhas são um dos pontos fortes de 'Ghost of Tsushima' Divulgação O caminho da espada Mas é nos confrontos em que o Fantasma realmente brilha – como seria de se esperar em um jogo de samurais. O sistema de combate no geral é bem mais fácil de dominar que os de "Sekiro" ou "Nioh 2", outro game de samurai lançado em março, mas não menos complexo. O domínio de esquivas e defesas é essencial, mas são as quatro posturas diferentes, cada uma recomendada para um tipo específico de inimigo, que fazem com que cada encontro seja único. O jogador pode escolher entre enfrentar os inimigos diretamente ou de forma furtiva em 'Ghost of Tsushima' Divulgação Afinal, as tropas rivais são sempre constituídas de soldados variados, que forçam o jogador a ficar esperto e impedem combos mecânicos e repetitivos. Com a evolução do perfil dos capangas, as lutas se mantêm dinâmicas até o final do jogo. O jogador pode escolher entre um combate direto no estilo samurai e um estilo furtivo mais parecido ao de um ninja, mas "Ghost of Tsushima" oferece outras opções. Além dos duelos emocionantes contra chefões e sub-chefes, ao se aproximar de um grupo de inimigos Jin tem a capacidade de desafiá-los a um confronto individual que na maior parte das vezes acaba com apenas um golpe bem dado – ao melhor estilo dos filmes do mestre japonês Kurosawa Akira (1910-1998). Duelos ficam ainda mais cinematográficos no modo Kurosawa em 'Ghost of Tsushima' Divulgação Falando em Kurosawa… A equipe da desenvolvedora Sucker Punch não esconde as influências do diretor no jogo. Elas ultrapassam tanto questões como fotografia, combates e trilha sonora que ganham um modo próprio. O modo Kurosawa, que pode ser ligado a qualquer momento durante a campanha, faz mais do que deixar o jogo em preto e branco, como os clássicos "Os sete samurais" (1954) ou "Yojimbo – O guarda-costa" (1961). Com ele ligado, a natureza parece mais viva, um reflexo do estilo do cineasta, e até o som fica abafado. Apesar de belíssimo, no entanto, principalmente para quem é fã da carreira do diretor, o modo pode ser bem cansativo e dificulta a identificação de alguns dicas visuais durante a batalha. Em 'Ghost of Tsushima', algumas batalhas são resolvidas com um único golpe de espada Divulgação Olhar atento O modo Kurosawa escancara as ambições cinematográficas do game, que também estão presentes nos jogos de câmeras espertos. Durante as visitas a templos escondidos em belos paraísos escondidos pela ilha, o ponto de vista se afasta do herói para que o jogador passa admirar a paisagem construída. Infelizmente, a beleza não resiste a um olhar mais atento. "Ghost of Tsushima" sofre com detalhes mal-acabados, como uma capa que constantemente se mistura à roupa do protagonista, ou rochas que mais parecem papéis de parede sem qualquer solidez. Apesar dos problemas, 'Ghost of Tsushima' é um jogo bonito – muito bonito Divulgação O legado do Fantasma Os paralelos com filmes de samurai também podem ser encontrados na história do samurai dividido entre sua honra e a necessidade de retomar sua ilha a qualquer custo. Com o desejo de contar uma trama de vingança e do dever de um guerreiro, o estúdio sacrifica o impacto de decisões tomadas pelo jogador – pior que isso, telegrafa o desfecho já na metade da campanha. Nada disso impede que "Ghost of Tsushima" seja um grande jogo, ainda mais para quem há anos se frustrava com o desejo de controlar de verdade um samurai. "Sekiro" e "Nioh 2" foram ótimos, mas não chegaram perto da liberdade oferecida pela Sucker Punch. No fim, fica um gosto de que a ilha de Tsushima podia abrigar algo realmente revolucionário. Suas paisagens merecem novas visitas, mesmo após o fim, mas o verdadeiro legado do Fantasma é seu potencial – e algumas grandes batalhas de espada. O equilíbrio entre o samurai e o Fantasma é central em 'Ghost of Tsushima' Divulgação
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Banksy faz intervenção no metrô de Londres e vídeo mostra seu rosto
Artista é sempre discreto, mas aparece em vídeo enquanto deixa ratos e mensagens sobre a pandemia nas paredes de vagão. Banksy aparece em vídeo durante intervenção no metrô Reprodução/Instagram/Banksy A nova obra de Banksy foi feita no metrô de Londres. O artista é sempre muito discreto, mas no vídeo que compartilhou no Instagram nesta terça-feira (14) deixou seu rosto aparecer. Ele marcou paredes dos vagões com os tradicionais ratos e mensagens sobre a pandemia do coronavírus e até interage com usuários ao pedir para eles não ficarem por perto. Veja vídeo abaixo. Banksy aparece usando máscara e equipamento de proteção como se fosse fazer a limpeza do espaço. A intervenção foi chamada de "If you don't mask – you don't get". Initial plugin text Os ratos são elementos comuns na obra do artista e aparecem "espirrando" nas paredes do vagão. No final do vídeo, aparece a mensagem "I get lockdown, but I get up again" com a música Tubthumping da banda inglesa Chumbawamba ao fundo. Banksy faz intervenção no metrô Reprodução/Instagram/Banksy Durante a quarentena, o artista chegou a fazer intervenções no próprio banheiro de casa. "Minha esposa odeia quando eu trabalho de casa", escreveu o artista britânico em post no Instagram em abril. Banksy faz intervenção artística no banheiro de casa durante quarentena Reprodução/Instagram/Banksy Semana pop explica como o Black Lives Matter está mudando a cultura pop
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‘Ligue Djá’: 5 revelações sobre Walter Mercado no novo documentário da Netflix
Lançado pelo serviço de streaming, produção investiga vida do famoso astrólogo, uma figura misteriosa e símbolo de extravagância na América Latina e nos EUA, que morreu em novembro passado. Walter Mercado foi o astrólogo mais icônico da América Latina Netflix via BBC Seu bordão "Ligue Djá" imortalizou sua figura nas telas de TV do Brasil na década de 90. Agora, décadas depois de fazer sucesso por toda a América Latina e nos Estados Unidos, o astrólogo porto-riquenho Walter Mercado é tema de um novo documentário da Netflix. "Ligue Djá: O Lendário Walter Mercado" narra a vida deste consultor esotérico de visual andrógino que alcançava diariamente uma audiência de "120 milhões de pessoas", diz o produtor Alex Fumero. "Crescemos assistindo Walter, como muitas crianças latinas que cresceram com as avós", diz. "Quando crescemos, imaginamos como esse homem se tornou tão famoso em um mundo tão machista e homofóbico", acrescenta. Tanto ele como os diretores do documentário, Cristina Constantini e Kareem Tabsch, nasceram nos Estados Unidos de famílias latino-americanas. Kareem Tabsch, Cristina Costantini e Alex Fumero, que produziram o documentário Getty Images via BBC Na produção, Walter Mercado é mostrado para além de suas extravagâncias e seu papel midiático. O documentário aborda controvérsias previsíveis, como sua identidade sexual enigmática, e outras pouco conhecidas, como a maneira como ele construiu e expandiu sua marca. "Entramos na gravação sabendo que ele era fabuloso, ótimo, mas não sabíamos com quem depararíamos. Admito que o subestimamos um pouco. Não percebemos o quão inteligente ele era … ele era incrivelmente culto, instruído (…) um cérebro incrível", diz Constatini. As filmagens terminaram pouco antes de Mercado morrer aos 87 anos, em 2 de novembro de 2019. Confira cinco revelações do documentário. Atenção: a reportagem contém spoilers. 1) Uma estrela de novela em Porto Rico Nascido em 1932 na cidade de Ponce, Porto Rico, Walter Mercado estudou para se tornar farmacêutico. Na infância, ele tinha mais afinidade com as atividades que sua mãe fazia, como descrito no documentário. "Meu irmão estava andando a cavalo, acompanhava meu pai … fiquei com minha mãe , tocando piano, lendo livros. Tudo em mim era diferente." Os planos de abrir uma farmácia mudaram drasticamente quando ele encontrou vocações mais interessantes em dança e atuação. Depois de estudar dança na Universidade de Porto Rico, em 1950, ele começou uma carreira como ator de teatro e novela. "Estava vivendo 100 anos à frente do meu tempo", diz ele no documentário. Mercado era popular com comunidade latina por suas previsões astrológicas Getty Images via BBC 2) Astrólogo "por acidente" Mercado se tornou um astrólogo televisivo por acidente. Durante uma gravação promocional de uma das novelas em que atuou e que foi transmitida pela Telemundo, emissora de TV hispânica com sede nos Estados Unidos, Mercado conta que estava vestido como "um príncipe hindu" e que usava maquiagem especial. Naquele momento, um executivo da rede de televisão o viu e se interessou pelo fato de Mercado "estar sempre falando sobre astrologia e lendo as palmas das mãos", recorda no filme seu assistente de décadas, Willie Acosta. O executivo pediu, então, que ele fizesse isso em frente às câmeras e "uma estrela nasceu". "Durante 15 minutos, estava fazendo um monólogo", contou Mercado sobre o episódio em que ele leu todos os signos do zodíaco. Segundo o depoimento de ambos, as linhas telefônicas do canal colapsaram e o executivo pediu a Mercado que retornasse no dia seguinte para repetir o segmento com o mesmo guarda-roupa. "Depois de três meses, ele já tinha o programa 'Walter, las estrellas y usted' (Walter, as estrelas e você, em tradução livre), um programa de uma hora por dia", explica Acosta. Walter Mercado junto com Willie Acosta. Getty Images via BBC 3) Um relacionamento de décadas com Willie Acosta No início do filme, as câmeras entram na residência de Mercado em San Juan, Porto Rico, para descobrir que o astrólogo não morava sozinho. Willie Acosta, um homem alguns anos mais novo que ele, parece ajudá-lo e acompanhá-lo no café da manhã. "As pessoas pensam que sou amante dele … mas é um relacionamento muito familiar. Nunca toquei Walter com um dedo, nunca na minha vida", diz Acosta no filme. "Eu protejo Walter de tudo, de qualquer coisa", acrescenta ele. O astrólogo, por sua vez, o descreve como uma pessoa que "pertence à sua família". "Eu amo minha família, mas Willie está sempre comigo, ele me ajuda com minhas roupas, meu guarda-roupa. Ele sabe tudo , todos os meus segredos." Listado como um ícone para a comunidade LGBT, Mercado aborda repetidamente a questão de sua imagem enigmática e sexualidade reservada. "Ele foi pioneiro, alguém que desafiou as noções de homem e mulher", diz Kareem Tabsch, um dos diretores do filme. "Embora ele tenha descartado rótulos, acho que foi uma decisão subversiva e, ao fazer isso, ele inspirou outros", diz ele. 4) Um fenômeno no Brasil "No Brasil, ele não é conhecido como Walter Mercado, mas como 'Ligue Djá'", diz Bill Bakula , ex-empresário do astrólogo, no documentário . No auge de seu sucesso, com participações nos programas mais assistidos nos Estados Unidos, Mercado também entrou no mercado brasileiro com uma linha telefônica na qual vários "médiuns" davam conselhos baseados em astrologia. A linha telefônica também estava disponível na América Latina e nos Estados Unidos, e o documentário a aborda como uma prática questionável e controversa. Quando Mercado é questionado sobre as críticas de que essas linhas telefônicas "tiraram vantagem das pessoas pobres", ele responde: "Eu nunca digo 'você vai ganhar na loteria ou terá um marido em uma semana'… eu nunca… nunca tentei enganar as pessoas " "Elas sempre recebem palavras de inspiração, de motivação", argumenta. A premiada executiva de TV cubano-americana Maria Lopez Alvarez diz no documentário que pode "garantir" que Mercado "não ganhou milhões" com esse modelo de negócio, mas quem se beneficiou foi seu empresário, Bill Bakula, personagem controverso que aparece como uma espécie de figura antagônica no documentário. Walter Mercado em foto de fevereiro de 2012. Astrólogo morreu em 2019 Dennis M. Rivera Pichardo/AP/Arquivo 5) Um contrato que o levou a perder o nome Uma das razões pelas quais os produtores pensaram em lançar um documentário sobre Walter Mercado foi porque eles não sabiam o que havia acontecido com ele. Apesar de não aparecer na televisão desde 2006, Mercado gerou simpatia e um culto pop entre jovens latinos nos Estados Unidos. O que o documentário revela é que o motivo de sua ausência na mídia foi parcialmente devido a uma batalha legal que ele travou por anos com seu empresário e que finalmente venceu. O processo surgiu como resultado de um contrato que o Mercado assinou, transferindo todos os direitos de seu trabalho passado e futuro para Bakula, de acordo com a produção. O astrólogo também renunciou aos direitos de seu próprio nome, que já era uma marca de sucesso. O documentário destaca a complexa disputa legal entre os dois. Tanto Mercado quanto seu ex-agente defendem suas posições. Mas, no mesmo período em que o Mercado recuperou os direitos de seu nome, sua saúde se deteriorou. Em novembro de 2019, ele faleceu em San Juan. Nos muitos momentos em que ele mostra sua graça durante o filme, há uma frase que permanece como uma espécie de anúncio místico de seu ocaso. "Walter costumava ser uma estrela, mas agora Walter é uma constelação", diz o ícone das gerações.
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Caso Harvey Weinstein: Juiz rejeita acordo de US$ 18,9 milhões para vítimas
Acordo entre nove mulheres e produtor não foi considerado justo para outras vítimas. Advogados disseram estar satisfeitos com decisão de rejeitar 'uma proposta unilateral'. Harvey Weinstein chega ao tribunal de Nova York para julgamento de casos de agressão sexual em janeiro AP Photo/Seth Wenig Um juiz federal rejeitou nesta terça-feira (14) o acordo de US$ 18,9 milhões que Harvey Weinstein e seu estúdio ofereceram a nove vítimas, dizendo que o acordo provisório não é justo para outras mulheres. "Com base nos meus estudos dos documentos, no meu estudo dos documentos de objeção e nas falhas que já observei, não darei aprovação preliminar ao acordo", declarou o juiz Alvin Hellerstein. O acordo foi anunciado no final de junho e precisava ser aprovado por dois tribunais. As vítimas puderam reivindicar entre US$ 7,5 mil e US$ 750 mil dólares. A procuradora Letitia James comemorou a possibilidade de acordo no começo de julho, mas alguns advogados de defesa não se mostraram tão favoráveis. Nesta terça, advogados de pelo menos seis acusadoras disseram estar satisfeitos com a decisão do juiz de rejeitar o que descreveram como "uma proposta unilateral". "Dizemos há mais de um ano e meio que os termos e condições do acordo eram injustos e nunca deveriam ser impostos aos sobreviventes de agressão sexual", disseram os advogados Douglas Wigdor, Kevin Mintzer e Bryan Arbeit, que representam várias vítimas em uma declaração conjunta. "Em nome de nossos clientes, esperamos buscar justiça contra Harvey Weinstein e seus muitos facilitadores", continuaram. Condenado por ataque sexual e estupro Weinstein está cumprindo uma sentença de 23 anos em uma prisão de segurança máxima no norte de Nova York após a condenação no julgamento no começo deste ano. A condenação é considerada como chave para o movimento #MeToo. O ex-produtor de cinema de 68 anos foi acusado de comportamento sexual agressivo por mais de 90 mulheres, incluindo as atrizes Angelina Jolie e Salma Hayek. Ex-produtor de Hollywood, Harvey Weinstein é condenado a 23 anos de prisão em março
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Plataforma de streaming Twitch retira suspensão sobre conta de Donald Trup
Conta de Trump havia sido banida no final de junho por divulgar 'conteúdo de ódio'. O presidente dos EUA Donald Trump Alex Brandon/AP A rede de streaming Twitch retirou a suspensão sobre a conta do presidente americano Donald Trump nesta segunda-feira (13). A página de Trump na plataforma foi banida no último dia 29 de junho depois que "conteúdo de ódio" foi transmitido no canal, segundo a imprensa americana. Uma das streams com problemas foi a retransmissão do discurso inicial da campanha de Trump, em 2015 quando ele afirmou que o México estava enviado estupradores e traficantes de drogas para os EUA. A Twitch também marcou comentários feitos pelo presidente durante um comício realizado em Tulsa, no último dia 20 de junho, segundo o portal The Verge. A conta do presidente dos EUA foi uma da série de contas que a Twitch removeu do ar depois que anunciou que baniria usuários denunciados por abuso, após alguns streamers virem a público e relatarem histórias de assédio. Auditoria de direitos civis critica Facebook por não ter removido publicações de Donald Trump O comportamento de Trump em redes sociais tem gerado polêmicas nos últimos meses, principalmente no Twitter, onde publicações do presidente foram marcadas por "glorificar a violência" e por conter informações que precisariam ser "checadas", sobre voto à distância nos EUA. O Facebook, por outro lado, foi alvo de críticas por não ter tomado atitude contra as publicações de Trump.
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Lives da semana: Felipe Araújo e Ferrugem, Jorge Aragão, Luísa Sonza, Dennis DJ e mais shows
Veja agenda de lives entre segunda (13) e domingo (19). Hungria, Durval Lelys, Elba Ramalho, Angela Rô Rô, Teresa Cristina, Solange Almeida e Babado Novo também fazem transmissões. Felipe Araújo e Ferrugem levaram pagode (misturado com sertanejo) ao topo das paradas Divulgação Felipe Araújo e Ferrugem, Jorge Aragão, Luísa Sonza, Durval Lelys estão entre os artistas com lives programadas entre segunda (13) e domingo (19) Veja a lista completa com horários das lives abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Segunda (13) Duo Mitre (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Regis Danese – 19h – Link dg3 Music e MC Koringa – 20h – Link Planet Hemp e Raimundos – 20h – Link Leoni – 21h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Terça (14) Paula Lima (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Quarta (15) Sepultura – 16h15 – Link Rashid (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Quinta (16) Zezé Motta canta Elizeth Cardoso (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Luísa Sonza – 22h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Sexta (17) Luíza e Maurílio – 18h – Link Angela Roro (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Hungria – 19h – Link Tayrone – 20h – Link Jorge Aragão – 20h30 – Link Teresa Cristina – 22h – Link Chitãozinho e Xororó – 22h15 – Link Sábado (18) Felipe Araújo e Ferrugem – 15h – Link Dennis DJ – 15h – Link Durval Lelys – 16h – Link Babado Novo – 17h – Link Illusionize, Mary Mesk, Cevith e From House To Disco (Todxs Music Festival) – 17h – Link Elba Ramalho com Marcos Arcanjo e Rafael Meninão (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Limão com Mel – 20h – Link Chrystian e Ralf – 21h – Link Edi Rock – 21h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Domingo (19) Marcelo Falcão – 17h – Link Rael – 18h – Link Solange Almeida – 18h – Link Leci Brandão com Marcus Boldrini (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Semana pop explica como o Black Lives Matter está mudando a cultura pop
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Marília Mendonça e Maiara & Maraisa viram ‘Patroas’ em disco ao vivo originado de live do trio
Cantoras apresentam quatro músicas inéditas e regravações de sucessos sertanejos em série de cinco EPs. Marília Mendonça (ao centro) e Maiara & Maraisa se juntam no projeto 'Patroas' Reprodução / Capa do EP 'Patroas 1' ♪ Em 2016, quando as mulheres já começavam a se fazer ouvir com mais frequência no universo sertanejo em movimento rotulado como feminejo, Marília Mendonça se juntou com a dupla Maiara & Maraisa para comandar a Festa das patroas, feita eventualmente com as presenças de outras cantoras do gênero, como Paula Mattos e Wanessa Camargo. Consolidado no calendário sertanejo anual, o evento gerou desdobramento neste ano de 2020. Trata-se do projeto Patroas, trio formado por Marília com Maiara & Maraisa que estreou em live apresentada pelas cantoras em 14 de junho. Originado dessa live, o EP Patroas 1 – lançado pela gravadora Som Livre nesta sexta-feira, 10 de julho – é o primeiro de série de cinco EPs ao vivo que, juntos, perpetuarão os registros de 19 números do show transmitido pelas artistas pela internet. Dessas 19 músicas, 14 apresentam regravações de sucessos sertanejos, quatro são músicas inéditas – todas de autoria das três cantoras e compositoras – e uma é (inédita) versão em português da canção Listen to your heart (Per Gessle e Mats Persson, 1988), sucesso da dupla sueca Roxette. No primeiro EP, a música inédita é Quero você do jeito que quiser, composição de Marília, Maiara e Maraisa. As regravações são A solidão é uma ressaca (Bruno e Rafael Dias, 2001), Cheiro de shampoo (Cecílio Nena, 1993) e Coração bandido (Rafael Dias e Silas Barcelos, 2008), sucessos de Bruno & Marrone, de Christian & Ralf e de Leonardo, respectivamente.
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Com shows de Chico César e Khrystal, AHayá tem edição virtual neste sábado (11)
Live terá oito horas de duração e também terá participação da Companhia Caçuá de Teatro de Mamulengo, Nida Lyra e Forró do Severo e DJ Opa Bruno Chico César é uma das atrações do AHayá Virtuá Divulgação A pandemia do novo coronavírus afetou diretamente todos os setores da economia e, em tempos de isolamento social, a tradição das festas de São João permanece viva no formato de lives. E assim o AHayá, de Natal, ganhou uma edição virtual este ano, com direito a shows de Chico César e Khrystal. A live no canal Nosso São João, no YouTube, será neste sábado (11), a partir das 18h, com previsão de oito horas de transmissão. As outras atrações da noite são a Companhia Caçuá de Teatro de Mamulengo (Currais Novos), com atividade recreativa junina voltada para o público infantil (em especial grupos autistas); o forró pé de serra com Nida Lyra e Forró do Severo (Mossoró); e, no "after", a discotecagem do DJ Opa Bruno. O objetivo do AHayá Virtuá, como está sendo chamado, é levar a essência das tradições nordestinas à casa dos telespectadores. A apresentação será de Haylene Dantas e Rodrigo Bico. A organização informa que a live contará com linguagem em libras, ações promocionais para os inscritos no canal, e contrapartida social, através das doações via QR Code para a APAARN (Associação dos Pais e Amigos dos Autistas do Rio Grande do Norte) e para os profissionais da cultura afetados economicamente pela pandemia. O AHayá surgiu em em Natal no ano de 2017, focado na preservação e reinvenção da memória cultural do arraiá popular de rua, promovendo uma festividade de acesso gratuito e sendo realizado como uma iniciativa independente em suas três edições anteriores.
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Discos para descobrir em casa – ‘Mutantes e seus cometas no país do baurets’, Os Mutantes, 1972
Capa do álbum 'Mutantes e seus cometas no país do baurets', de Mutantes Arte de Alain Voss ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – Mutantes e seus cometas no país do baurets, Os Mutantes, 1972 ♪ A rigor, o último álbum gravado pelo grupo paulistano Os Mutantes com Rita Lee, Hoje é o primeiro dia do resto da sua vida, saiu sem o nome da banda, tendo sido apresentado em 1972 como disco solo da cantora. Por contrato, Rita devia um álbum solo ao selo Polydor da gravadora Philips e – como o então diretor da companhia fonográfica André Midani (1932 – 2019) apostava mais na carreira solo da cantora do que nos Mutantes – o grupo abriu mão de assinar aquele que foi o último real álbum de Rita Lee com os irmãos Arnaldo Baptista e Sérgio Dias. Por força dessas circunstâncias mercadológicas, o derradeiro álbum oficial do grupo com a cantora acabou sendo Mutantes e seus cometas no país do baurets, lançado anteriormente em maio daquele mesmo ano de 1972. Cultuado com o decorrer do tempo, com a devoção estendida à toda a discografia da fase inicial dos Mutantes, o álbum Mutantes e seus cometas no país do baurets surtiu pouco efeito nas paradas na época em foi posto nas lojas com capa que expôs arte de Alain Voss (1946 – 2011), pintor francês que já criara outras capas para o grupo. Tanto que, quando Ney Matogrosso regravou em 1986 a música mais conhecida do repertório do disco, Balada do louco (Rita Lee e Arnaldo Baptista), a composição soou inédita para o (vasto) público que desconhecia não somente a gravação original – feita pelos Mutantes com evocação do universo musical dos Beatles – como também a origem e a importância desse trio formado na cidade de São Paulo (SP) em 1966, tendo sido batizado pelo cantor Ronnie Von, em outubro daquele ano de 1966, quando Arnaldo, Rita e Sérgio eram atrações do programa de TV O pequeno mundo de Ronnie Von. Embrião dos Mutantes, o grupo O'Seis surgira em 1966 como sexteto que incluía na formação os paulistanos Arnaldo, Rita e Sérgio – trio que se tornaria o tripé que sustentou toda a aura criada em torno dos Mutantes no reino antropofágico da Tropicália. Estruturado profissionalmente como trio a partir de 1967, o grupo Os Mutantes fez história ao acompanhar Gilberto Gil na defesa de Domingo no parque (Gilberto Gil) no festival daquele ano de 1967 em que foi armada a revolução tropicalista, com Caetano Veloso e Gil à frente da organização do movimento. Tanto que o trio conquistou o direito de figurar na capa e no elenco do coletivo álbum-manifesto do movimento Tropicália ou Panis et circensis, lançado em 1968. Com mistura bem dosada de irreverência e psicodelia, o trio deu sotaque nacional ao rock, mixando guitarras com deboche, latinidade e música brasileira. Todo esse coquetel foi bem batido nos cinco álbuns – Os Mutantes (1968), Mutantes (1969), A divina comédia ou ando meio desligado (1970), Jardim elétrico (1971) e Mutantes e seus cometas no país do baurets (1972) – que garantiram ao grupo a imortalidade e a estima em nichos do Brasil e do exterior em culto justificado sobretudo pelo primeiro disco, turbinado com músicas de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Jorge Ben Jor. A esses discos, se somou em 2000 um sexto álbum, Tecnicolor, gravado em Paris trinta anos antes, em 1970, e dado como perdido até ser descoberto em 1996 nos arquivos da gravadora então denominada Polygram. Quando Tecnicolor foi lançado, em abril de 2000, Rita já estava há 28 anos magoada com Arnaldo Baptista e Sérgio Dias por conta da ruidosa saída da cantora do grupo, ao fim daquele ano de 1972 – fato ainda hoje alvo de versões contraditórias. A cantora sempre sustentou que foi expulsa, mas há quem tenha afirmado – como Liminha, baixista que integrava o grupo na época da gravação do álbum Mutantes e seus cometas no país do baurets – que foi Rita quem anunciou a saída da banda em acesso de fúria durante discussão com o então namorado Arnaldo. Versões à parte, o fato é que o álbum Mutantes e seus cometas no país do baurets ficou para a posteridade como o último registro fonográfico oficial do trio Arnaldo-Rita-Sérgio. Na composição desse trio, Arnaldo entrou com a musicalidade viajante e Sérgio contribuiu com o virtuosismo técnico no toque da guitarra. Já Rita acentuou a anarquia com a doçura pop da voz e com o star quality que sempre faltou aos irmãos Baptista. O disco de 1972 combinou todos esses elementos, tendo sido gravado em 1972 com as adesões de Arnolpho Lima Filho (o Liminha) no baixo e de Ronaldo Leme (Dinho Leme, na certidão artística) na bateria. O título Mutantes e seus cometas no país do baurets perpetuou gíria – bauret – criada e usada pelo cantor Tim Maia (1942 – 1998) em festival de rock na cidade paulista de Bauru (SP) que tinha Os Mutantes entre as atrações. Ao longo das 10 faixas do álbum, havia ironia na incursão pelo universo musical cubano em Cantor de mambo (Elcio Decário, Arnaldo Baptista e Rita Lee) – faixa-farpa também disparada contra Sergio Mendes, embaixador da bossa nova nos Estados Unidos – e na declaração de amor canino feita em Vida de cachorro (Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias), balada ternamente cantada por Rita Lee. Também havia devoção ao rock'n'roll básico dos anos 1950, de batida evocada na música que abriu o disco, Posso perder minha mulher, minha mãe, desde que eu tenha o rock'n'roll (Rita Lee, Liminha e Arnaldo Baptista). O espírito do rock também moveu Dune buggy (Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias), A hora e a vez do cabelo nascer – música creditada a Liminha e Mutantes, originalmente intitulada Cabeludo patriota, nome vetado pela censura por identificar gozação com o nacionalismo exacerbado do Brasil da era militar dos anos 1970 – e Beijo exagerado (Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias). Esse tema de pegada stoniana foi emendado, na costura do repertório, com Todo mundo pastou (Ismar S. Andrade, Bororó), sátira à música caipira, alocada como vinheta repetida ao fim do álbum. Única regravação do repertório inédito do álbum Mutantes e seus cometas no país do baurets, Rua Augusta (Hervé Cordovil, 1964) – rock lançado há então oito anos pelo cantor Ronnie Cord (1943 – 1986) – soou como tributo dos Mutantes aos primórdios do rock brasileiro. Já a música-título, de longos nove minutos e 49 segundos, de certa forma sinalizou a investida futura do grupo pelo rock progressivo em discos feitos pelos Mutantes após a saída de Rita Lee. Sem a luz e a voz de Rita Lee e sem a alma de Arnaldo Baptista (tecladista que debandou em 1973 e lançou aclamado álbum solo em 1974), o grupo sobreviveu até 1978, ano em que se dissolveu melancolicamente. O pomposo retorno de 2006 – com Arnaldo, mas sem Rita no posto de vocalista ocupado por Zélia Duncan – perdeu fôlego já em 2007. Contudo, o grupo desde então jamais saiu de cena, sendo liderado pelo resistente Sergio Dias. Por mais que o nome Mutantes ainda garanta visibilidade ao grupo, todo mundo sabe que a aura em torno do grupo é alimentada pela fase com Rita Lee, encerrada neste Mutantes e seus cometas no país do baurets, álbum que marcou o fim oficial da viagem em 1972.
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Lives de hoje: Wesley Safadão e Xand Avião, Angela Ro Ro, Silva e mais shows para ver em casa
Neste sábado (11), Rai Saia Rodada, Zizi Possi e Teresa Cristina também fazem transmissões. Veja horários. Wesley Safadão e Xand Avião, Angela Ro Ro, Silva fazem lives neste sábado (11) Divulgação Wesley Safadão e Xand Avião, Silva e Zizi Possi fazem lives neste sábado (11). Depois de fazer um apelo nas redes sociais, Angela Roro faz a primeira live desta quarentena. Ela afirmou em junho que estava passando dificuldades financeiras. O festival pernambucano Coquetel Molotov acontece em edição virtual e com venda de ingressos. Tássia Reis, MC Tha, Romero Ferro e outros artistas estão na programação. Veja a lista completa com horários das lives abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Mastruz com Leite – 15h – Link DJ Tubarão – 16h – Link Rai Saia Rodada – 16h – Link Tássia Reis, Romero Ferro, MC Tha e outros no Festival Coquetel Molotov – 16h – Link Gabe, Sarah Stenzel, Pedräda e Guss (Todxs Music Festival) – 17h – Link Katinguelê – 17h – Link Cezar e Paulinho – 17h – Link Maurício Manieri – 17h – Link Thalles Roberto – 17h – Link Zizi Possi – 18h – Link Silva – 19h – Link Vírgina Rosa com participação de Ogair Júnior (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Wesley Safadão e Xand Avião – 20h – Link Angela Roro (Cultura em Casa) – 21h30 – Link Teresa Cristina – 22h – Link Semana pop explica como o Black Lives Matter está mudando a cultura pop
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