Discos para descobrir em casa – ‘Gil-Chico-Veloso por Claudete Soares’, Claudette Soares, 1968
Capa do disco 'Gil-Chico-Veloso por Claudete Soares', de Claudette Soares Torok ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – Gil-Chico-Veloso por Claudete Soares, Claudette Soares, 1968 ♪ Claudette Soares resolveu inventar moda em 1968. Tirou um “t” do nome artístico e decidiu gravar somente músicas de Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil no quinto álbum da discografia que tinha sido iniciada pela cantora em 1954 com single de 78 rotações por minuto. Compositores projetados nacionalmente nas plataformas dos festivais da segunda metade dos rebeldes anos 1960, Caetano, Gil e Chico já começavam a entrar na mira da censura naquele ano de 1968 – o que gerou temores na gravadora Philips quando Claudette levou a ideia do disco a João Araújo (1935 – 2013), o executivo da indústria fonográfica que ajudara a cantora a se desembaraçar do contrato com a gravadora Mocambo – por onde a artista lançara os dois primeiros álbuns, Claudette é dona da bossa (1964) e Claudette Soares (1965) – para levá-la para a Philips. Contudo, o álbum Gil-Chico-Veloso por Claudete Soares foi gravado e lançado sem sobressaltos, tendo se tornado ponto fora da curva na trajetória fonográfica dessa cantora nascida em 31 de outubro de 1937, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), e batizada com o nome de Claudette Colbert Soares. Dona de si, da bossa e do dom desde muito cedo, Claudette Soares entrara em cena aos 10 anos de idade, no programa de calouros Papel carbono, da Rádio Nacional, para imitar Emilinha Borba (1923 – 2005) no canto da rumba Escandalosa (Moacyr Silva e Djalma Esteves, 1947). Descontada a travessura infanto-juvenil, Claudette Soares iniciou a carreira para valer nos anos 1950, década em que foi coroada Princesinha do baião pelo próprio rei do gênero, Luiz Gonzaga (1912 – 1989). Só que Claudette abriu mão dessa nobreza nordestina porque percebeu que a maciez do próprio canto se alinhava mais com a modernidade da bossa antecipada por cantores como Dick Farney (1921 – 1987), com quem Claudette (não por acaso) viria a gravar disco nos anos 1970, década em que a discografia da cantora adquiriu tonalidade mais romântica no rastro da explosão da gravação original da canção De tanto amor (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), lançada pela artista em 1971. Com a intenção de se dissociar do baião, Claudette Soares foi então procurar a própria turma. E a encontrou entre a geração musical dos anos 1960 que levou adiante o legado da bossa nova. Até por isso um disco com músicas de Caetano, Chico e Gil soou fora do tom em 1968 na obra de Claudette Soares. Por mais que os três compositores também tenham bebido avidamente da fonte da bossa, eles transitavam por outros universos musicais, sendo que Caetano e Gil ainda estavam às voltas com a Tropicália naquele ano de 1968. Do alto do 1,49 metro que sempre fez dela uma das “menores” cantoras do Brasil, Claudette bancou a ideia do disco, gravado com produção musical orquestrada por Manoel Barenbein e com arranjos divididos entre Rogério Duprat (1932 – 2006), Julio Medaglia e César Camargo Mariano, pianista que já tinha trabalhado no primeiro álbum da cantora quando ainda dava os primeiros passos profissionais como músico e arranjador. De cada um dos três compositores, Claudette Soares escolheu – sem qualquer traço de obviedade – quatro músicas, sendo que, na disposição das 12 faixas do álbum Gil-Chico-Veloso por Claudete Soares, Gil ficou com cinco músicas porque uma das quatro composições de Caetano, Lia (1968), também trouxe a assinatura de Gil e curiosamente nunca foi gravada por nenhum dos compositores. Com citações da ciranda de Lia de Itamaracá, a faixa Lia ostentou o complexo aparato orquestral típico da obra de Julio Medaglia como arranjador. Único arranjador creditado na magra ficha técnica do LP, talvez por ser o maestro oficial da Tropicália, Rogério Duprat teve impressa a forte assinatura orquestral do artista nos arranjos de músicas como Deus vos salve esta casa santa (1968), parceria de Caetano com Torquato Neto (1944 – 1972), poeta da Tropicália e autor de um dos três avalizadores textos escritos para a contracapa do LP, sendo que os outros dois foram redigidos pelo próprio Duprat e pelo jornalista Randal Juliano (1925 – 2006). “Claudette sempre foi assim, sempre esteve na linha de frente”, ressaltou Torquato no texto dele para a contracapa. Torquato Neto também foi o parceiro de Gil na tropicalista Domingou (1968), música gravada por Claudette e por Gil naquele mesmo ano de 1968 e desde então nunca mais alvo de registro fonográfico. De Caetano, Claudette também gravou o samba Remelexo (1967) – quase jogado dentro da roda baiana – e Clara (1968), música interpretada pela cantora com Gil. Gil também figurou com convidado de Claudette no canto de Iemanjá (1966), única parceria do compositor com o ator Othon Bastos. Iemanjá pareceu entrar na onda marítima e musical de Arrastão (Edu Lobo e Vinicius de Moraes, 1965), composição que projetara Elis Regina (1945 – 1982) em festival. Ao abordar o cancioneiro de Gil, Claudette acertou o passo ágil do Frevo rasgado (1968) – parceria do compositor com Bruno Ferreira – e caiu bem no samba Mancada (1967) com a habitual leveza vocal e com piano de César Camargo Mariano, arranjador dessa faixa cheia de bossa. Da obra de Chico Buarque, Claudette Soares gravou os sambas Desencontro (1968) – também com a bossa do piano de Mariano – e Januária (1968), este adornado com o contracanto de grupo vocal masculino não creditado na ficha técnica. Outro samba, Bandolim, descoberto no baú de Chico pelo produtor Manoel Barenbein, foi gravado em clima de sambalanço, com bossa e com toque de choro no arranjo criado por César Camargo Mariano e tocado pelo pianista com o baixista Sebastião Oliveira da Paz (o virtuoso Sabá, morto em 2010) e o baterista Toninho Pinheiro, músicos que formavam com Mariano o grupo Som 3. O curioso é que o samba-choro Bandolim jamais foi gravado por Chico e por nenhum outro intérprete, tendo permanecido esquecido neste álbum de Claudette Soares cuja capa deveria trazer foto da cantora com os compositores se contratempos nas agendas dos artistas não tivessem impedido a feitura da foto. Completando o lote mais melancólico de músicas de Chico abordadas pela cantora no disco, Lua cheia – parceria do compositor com Toquinho – foi iluminada em andamento evocativo das marchas-rancho e em clima de seresta no arranjo do maestro Julio Medaglia. Recebido com discrição pelo público da artista, o álbum Gil-Chico-Veloso por Claudete Soares ganhou status de disco cult com o tempo por ter marcado o encontro de Claudette Soares com os maestros Rogério Duprat e Julio Medaglia em incursões ousadas pelas obras de três compositores fundamentais na história da MPB. Foram abordagens feitas com a modernidade dessa cantora cheia de bossa que, como Torquato Neto observou no texto da contracapa do LP (nunca reeditado em CD no Brasil), atravessou os anos 1960 na linha de frente da música brasileira, mas que, em 1969, parou de inventar moda com a grafia de Claudette e reincorporou definitivamente o segundo “t” ao nome artístico.
- Publicado em Cultura
Lives de hoje: Diogo Nogueira, Margareth Menezes, Teresa Cristina e mais shows para ver em casa
Neste domingo (12), Salgadinho e Enzo Rabelo também fazem transmissões. Veja horários. Diogo Nogueira, Margareth Menezes e Teresa Cristina fazem lives neste domingo (12) Divulgação Diogo Nogueira, Margareth Menezes e Teresa Cristina fazem lives neste domingo (12). Veja a lista completa com horários das lives abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Diogo Nogueira – 12h – Link Salgadinho – 16h – Link Enzo Rabelo – 17h – Link Margareth Menezes (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Semana pop explica como o Black Lives Matter está mudando a cultura pop
- Publicado em Cultura
Pianista Gilson Peranzzetta abre ‘Sorriso de luz’, disco feito em casa em apenas uma sessão de gravação
♪ Reforçando o time dos artistas que gravaram discos durante o período de isolamento social, o pianista, arranjador e compositor carioca Gilson Peranzzetta lança o álbum Sorriso de luz em edição digital. Gravado pelo engenheiro de som Didier Fernan na casa do músico, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), o disco apresenta reciclagens de 10 músicas do cancioneiro autoral de Peranzzetta. As faixas do álbum Sorriso de luz foram captadas em uma única sessão de gravação e transpostas para o disco sem emendas ou correções. Os temas são da lavra solitária do pianista, com exceções da música-título Sorriso de luz (Gilson Peranzzetta e Nelson Wellington, 1997) e de Obsession (1987), parceria de Peranzzetta com Dori Caymmi lançada em disco há 33 anos na voz da cantora norte-americana Sarah Vaughan (1924 – 1990), com letra em inglês escrita por Tracy Mann. Dessa produção solitária, o pianista rebobina no álbum Sorriso de luz as composições Braz de Pina, meu amor (2015, tributo do artista ao bairro carioca onde foi criado), Bruxo (2001), Céu de Itaúna (1988), Lá vai o cara (1993), Luiz, Eça é pra você (1997), Nós as crianças (1985), Paisagem brasileira (1986) e Quando te encontrei (2001).
- Publicado em Cultura
Sandy & Junior revelam capa do registro audiovisual do show da turnê ‘Nossa história’
♪ No embalo da repercussão da série documental Sandy & Junior – A história, estruturada em sete episódios e disponível com exclusividade na plataforma Globoplay, Sandy Leah e Junior Lima lançam na próxima sexta-feira, 17 de julho, o registro audiovisual do show da turnê Nossa história, apresentada no segundo semestre de 2019. Intitulado Nossa história – Ao vivo em São Paulo, esse registro teve a capa divulgada pelos irmãos em ações combinadas nas redes sociais no sábado, 11 de julho. Programada para entrar no ar no Globoplay e sem previsão de edição em mídia física, por ora, a gravação audiovisual perpetua o show que marcou a reunião da dupla Sandy & Junior após 12 anos de separação e que rodou o Brasil em rota que ganhou contornos internacionais e intercontinentais ao ser estendida para as cidades de Lisboa (Portugal) e Nova York (Estados Unidos) em outubro. Estreada em 12 de julho de 2019, em Olinda (PE), a turnê Nossa história totalizou 18 apresentações de grande porte ao ser encerrada em 9 novembro de 2019 após passar por 13 cidades. Rio de Janeiro (SP) e São Paulo (SP) – onde o show foi oficialmente captado em 12 e 13 de outubro em apresentações da dupla no ginásio Allianz Parque – tiveram três e quatro apresentações, respectivamente, para atender a grande demanda do público por ingressos.
- Publicado em Cultura
‘Sandy e Junior: A História’: Dupla diz que documentário da carreira é como ‘terapia aberta’
Primeiro episódio da série passa na Globo neste domingo (12). Dupla relembra momentos da carreira desde infância até turnê de 2019. Sandy e Junior lançam documentário ‘Sandy e Junior: A História’ nesta sexta (10) Reprodução A série documental "Sandy e Junior: A História" chegou ao Globoplay na sexta (10), mas neste domingo (12) os fãs da dupla vão poder ver o primeiro episódio na Globo depois de "Tamanho Família". Os irmãos abriram o baú de DVDs antigos da mãe Noely para contar o lado deles da carreira e de episódios polêmicos em sete episódios. Lançar o documentário com uma certa distância do fim da dupla, que aconteceu em 2007 com a turnê do Acústico MTV, é considerada importante para os cantores. "Agora a gente tem o distanciamento necessário para contar essa história, meio como quem vê de fora. Sem se abalar, sem correr riscos emocionais e tudo, sabe?", afirmou Sandy em entrevista coletiva por videoconferência. "Eu costumo falar que é como uma terapia mesmo. É muito precioso", completa a cantora, que hoje tem 37 anos. Assim como Sandy, Junior também se abre no documentário e mostra pontos sensíveis da carreira. "[Agora] É mais fácil falar desses assuntos até porque a gente teve tempo de amadurecer isso dentro da gente", diz o cantor e músico de 36 anos. "Acaba sendo uma terapia aberta quase, porque a gente acaba tocando em coisas muito profundas que a gente viveu, mas queira ou não são partes da história que trouxe a gente até aqui", completa. Sandy e Junior lançam documentário sobre carreira: 'A gente pode contar através dos nossos olhos' Ele até cita um período de depressão e pânico na coletiva. "Foram inevitáveis diante de tudo que a gente viveu. É uma história vitoriosa, consegui superar essas coisas, mas tem um lado negativo, como tudo na vida", explica o cantor. Além de depoimentos da família e da equipe, o documentário conta com entrevistas com executivos da música e artistas como Ivete Sangalo, Roberto Carlos, Laura Pausini e Fernanda Rodrigues. 'Lugar de cura' Sandy e Junior falam que, além do documentário, a volta para os palcos como dupla em 2019 serviu para "colocar certas coisas no lugar". "Ocupou um lugar de cura para gente voltar para essa tour, para esses palcos, voltar a encontrar os fãs", diz Junior. "Encontrar os fãs e encontrar a gente", completa Sandy. Sandy e Junior em show da turnê 'Nossa História' em São Paulo Fábio Tito/G1 "Foi desafiador, um ato de muita coragem revisitar tudo isso, mas uma vez que já tava lá foi delicioso", afirma Junior. Os irmãos percebem que a turnê renovou as energias para as carreiras solos. "Me deixou com mais vontades do que eu estava antes. Me lembrou de algumas coisas que talvez estivessem apagadas dentro de mim", lembra Junior. Para a cantora, a turnê do ano passado foi um momento de confirmação: "Confirmei para mim mesma como eu amo isso, como eu gosto disso". "O contraponto da mega turnê com a minha carreira solo, que tem outra vibe, outra cara, outro ritmo, também me mostra que esse é o meu lugar hoje. Eu gosto de estar aqui, eu escolhi estar aqui e quero voltar pra esse tipo de trabalho", explica. "Foi maravilhoso, eu amei viver aquilo, mas eu também estou muito pronta e com muita vontade de voltar para minha carreira solo", diz Sandy. Perrengues na turnê A adrenalina depois dos shows de 2019 era tamanha que eles contam que era difícil dormir depois das apresentações. "Eu saía com o peito desse tamanho de cada show e não conseguia dormir para processar. Foram noites e noites claro", lembra Junior. O cantor fez alguns shows com um dedo do pé quebrado e lembra das dificuldades principalmente para dançar. Ele também passou mal com o calor no show de Recife. Junior mostra que não é mais só 'irmão de Sandy' em show da dupla FOTOS: turnê em São Paulo Já Sandy fez os dois últimos shows em São Paulo, que foram gravados em DVD e entram no Globoplay na sexta (17), com rotavírus. "Eu tava até com medo de desmaiar no palco e teve um momento que eu senti que ia desmaiar", lembra. "O que o público fez comigo, a energia do público, eu tenho certeza que foi isso que me levantou". Eles comentaram que foi difícil sair do palco no último show, na cidade do Rock, no Rio de Janeiro e que lembraram muito da apresentação no Rock in Rio em 2001. Em clima de despedida, Sandy e Junior encerram turnê com show para 100 mil pessoas no Rio Marcos Serra Lima/G1 "Foi uma viagem no tempo dentro da minha própria cabeça, foi uma maluquice fazer esse show. Isso também fica contado um pouco no documentário", afirma Junior. "Demorou para gente processar tudo que tinha acontecido ali. Foi triste ter que se despedir, sabe? Era um misto de alívio que deu tudo certo e a tristeza por acabar", finaliza Sandy. Mais de 100 mil pessoas lotam Parque Olímpico para assistir show de Sandy e Júnior
- Publicado em Cultura
G1 Ouviu #97 – Shows em drive-in: estranhamento, buzinas e cachês mais baixos
Jota Quest, Ivo Meirelles, Leo Chaves, Turma do Pagode e Rastapé comentam experiência de tocar para fãs em carros. Podcast explica limitações do formato nos tempos de pandemia. Você pode ouvir o G1 ouviu no G1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o G1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. O que são podcasts? Um podcast é como se fosse um programa de rádio, mas não é: em vez de ter uma hora certa para ir ao ar, pode ser ouvido quando e onde a gente quiser. E em vez de sintonizar numa estação de rádio, a gente acha na internet. De graça. Dá para escutar num site, numa plataforma de música ou num aplicativo só de podcast no celular, para ir ouvindo quando a gente preferir: no trânsito, lavando louça, na praia, na academia… Os podcasts podem ser temáticos, contar uma história única, trazer debates ou simplesmente conversas sobre os mais diversos assuntos. É possível ouvir episódios avulsos ou assinar um podcast – de graça – e, assim, ser avisado sempre que um novo episódio for publicado G1 ouviu, podcast de música do G1 G1/Divulgação
- Publicado em Cultura
Anitta canta música de Sam Smith em álbum para o mercado internacional
Entenda a conexão empresarial que fez com que a artista ganhasse composição do astro inglês. ♪ Em janeiro de 2019, o cantor e compositor inglês lançou música, Dancing with a stranger, feita e gravada com a cantora norte-americana Normani com a colaboração de Stargate, dupla de compositores e produtores musicais sediados em Los Angeles (EUA). Um ano e meio depois, neste mês de julho de 2020, Anitta revela – em entrevistas para promover o recém-lançado single Tócame – que há música de Sam Smith no repertório do álbum que gravou com produção executiva de Ryan Tedder para o mercado internacional e que pretende lançar até o fim de 2020. Aparentemente desconexos, os dois fatos estão ligados e são produtos de conexões empresariais recorrentes na indústria do disco. Em bom português, ao decidir ter a carreira gerenciada pelo empresário Brandon Silverstein, Anitta teve o contato facilitado com Sam Smith – e não foi por acaso que o cantor inglês começou a seguir a artista brasileira em rede social em novembro de 2019. É que Silverstein também empresaria a cantora Normani, tem contato com Smith e está abrindo (outros) caminhos para Anitta no mercado externo. Ou seja, é por conta dessa rede de contatos empresariais que Anitta ganhou música de Sam Smith, artista aclamado mundialmente em 2014 pelo teor emocional das canções do álbum de estreia do cantor, In the lonely hour, lançado em maio daquele ano de 2014. Moral da história: tudo parece espontâneo na corrente mainstream do universo pop, mas as colaborações no mundo do disco são cada vez mais frutos de conexões empresariais.
- Publicado em Cultura
Aishwarya Rai, estrela de Bollywood, testa positivo para o coronavírus
Atriz e Miss Mundo 1994 recebeu diagnóstico após confirmação de teste positivo do sogro, o também ator Amitabh Bachchan, que está internado com Covid-19. Aishwarya Rai, estrela de Bollywood, testa positivo para o coronavírus Reprodução/Instagram A superestrela de Bollywood Aishwarya Rai testou positivo para o novo coronavírus. O anúncio foi feito por uma fonte oficial de Mumbai, um dia depois do sogro da atriz, o ator Amitabh Bachchan, ter anunciado sua internação no hospital por COVID-19. Em suas redes sociais, Amitabh Bachchan pediu para que todas as pessoas que estiveram próximas a ele nos últimos 10 dias façam o teste para detectar a doença. Seu filho, Abhishek — ator e marido de Aishwarya Rai –, também testou positivo. Aaradhya, de oito anos, filha de Aishwarya Rai, também foi infectada, informou um porta-voz da Corporação Municipal de Brihanmumbai, que pediu anonimato. Vencedora do Miss Mundo em 1994, Aishwarya Rai foi eleita a mulher mais atraente do planeta em uma enquete realizada pela revista "Hello" em 2003, à frente de atrizes como Nicole Kidman, Catherine Zeta-Jones e Gwyneth Paltrow. Initial plugin text
- Publicado em Cultura
Rapper Lil Marlo é morto a tiros nos EUA, diz site
Segundo o TMZ, a polícia foi chamada para atender um acidente de carro, mas chegando ao local, descobriu que o cantor havia sido baleado. Rapper Lil Marlo é morto a tiros nos EUA, diz site Reprodução/Instagram O rapper Lil Marlo foi morto a tiros em Atlanta, nos Estados Unidos, segundo o site TMZ. De acordo com a publicação, policias atenderam a um chamado na madrugada de domingo (12) que inicialmente informava sobre um acidente de carro. Porém, quando a polícia chegou, encontrou o rapper baleado. Ele foi declarado morto no local. Segundo o TMZ, policiais informaram que, aparentemente, Lil foi baleado enquanto dirigia e que estão trabalhando nas investigações. Ainda segundo a publicação, os médicos legistas já confirmaram que o corpo é de Rudolph Johnson, nome verdadeiro do rapper. Os legistas também informaram que o rapper tinha 30 anos, e, não 27 como alguns veículos noticiaram. O rapper Lil Yachty lamentou a morte do artista nas redes sociais e informou que os dois haviam acabado de fazer uma canção juntos Initial plugin text
- Publicado em Cultura
Da prisão a Hollywood, a incrível história de Danny Trejo, o ator que ganha a vida morrendo na tela
Ele superou juventude problemática para se tornar um dos vilões favoritos do cinema e da televisão dos Estados Unidos. Danny Trejo é o ator que mais morreu em filmes de Hollywood Organic via BBC Danny Trejo foi baleado, esfaqueado, esmagado e torturado… inúmeras vezes. "O Caçador de Zumbis", "Con Air – A Rota da Fuga" e "O Ataque do Tubarão de 3 Cabeças" são apenas três dos filmes em que ele acabou morto. E se você é fã da série "Breaking Bad", ele é o cara cuja cabeça termina em cima de uma tartaruga. Este homem de 76 anos morreu na tela mais vezes do que qualquer outro ator. "Isso mostra que eu tenho trabalhado bastante", brinca Trejo, em entrevista à BBC. E mesmo que você não soubesse o nome dele antes de ler esta reportagem, não há dúvida de que você se lembrará de seu rosto nas centenas de filmes e programas de televisão em que ele apareceu. Nos filmes, Trejo geralmente exibe seus longos cabelos amarrados, a tatuagem que tem no peito e provavelmente carrega uma arma. "Quando estava começando a me tornar famoso, um amigo meu me disse: 'Todo mundo pode pensar que você é uma estrela de cinema, mas você não pode.' Eu não quero ser uma estrela de cinema. Quero ser um bom ator", diz ele. Ele brinca que quando começou a atuar, sempre recebeu o papel de "detento número um" devido à sua atitude e aparência física. Mas muitos não sabem que, antes de sua carreira cinematográfica ter início, Trejo passou um tempo na prisão. É isso que muitos de seus fãs vão descobrir agora em seu novo documentário Inmate #1: The Rise of Danny Trejo (" Inmate # 1: A Ascensão de Danny Trejo"). "É um milagre, porque não deveria viver além dos anos 1960", diz ele. Trejo teve juventude problemática Tony Gentile/Reuters Campeão de boxe Trejo cresceu no Estado americano da Califórnia, onde começou a usar drogas pesadas na adolescência e entrou e saiu da prisão várias vezes na década de 1960, sob várias acusações, incluindo assalto à mão armada. Ele acabou conhecido dentro do sistema penitenciário ao se tornar campeão de boxe na famosa Cadeia Estadual de San Quentin, a mais antiga da Califórnia. No "Inmate #1", Trejo se lembra de como viu um companheiro de prisão sendo esfaqueado nas costas. "Ele estava andando pelo pátio superior, procurando a faca e tossindo sangue; e todos começaram a rir. Que lugar louco", diz ele. Trejo também passou um tempo em outras duas cadeias, Soledad e Folsom, e admite que "viajar no tempo" para o documentário foi "doloroso". "Lembro-me de estar em um centro de detenção juvenil e pensando que minha vida havia terminado. Você fica internado ali. Tentei dizer a mim mesmo: 'Não, espere um minuto. Não acabou. Não acabou. Você está apenas começando'", diz ele. Ele decidiu mudar de vida, parar de se meter em problemas e deixar de usar drogas. Trejo acabou se tornando palestrante contra as drogas e decidiu usar sua experiência pessoal para ajudar os outros. Foi seu trabalho em um set de filmagem que o levou a atuar na década de 1980. No documentário, Trejo retorna à prisão para dar palestras motivacionais aos presos Organic via BBC Desde então, ele tenta "fazer o bem" porque mede o sucesso "acordando e se sentindo bem" em vez de contar prêmios e reconhecimentos. Ele sabe que sua fama influencia outros e espera que sua história inspire fãs mais jovens : "Não importa onde você começa, mas sim onde você termina". No documentário, Trejo é visto indo às prisões para contar aos presos sobre sua própria experiência. Ele afirma que sente um misto de "medo e ansiedade" toda vez que entra em uma penitenciária. "Eu saio e sonho que ainda estou na prisão. É um lembrete para você não sair do caminho certo", diz. Com a idade, o ator tem cada vez mais trabalho. Alguns anos atrás, enquanto estava no set do filme de Adam Sandler, "The Ridiculous 6", alguém perguntou quando ele se aposentaria. "Estava fazendo o papel de cowboy. Não me vejo aposentado tão cedo. Estou me divertindo muito", conclui. Trejo diz não pensar em se aposentar Organic via BBC
- Publicado em Cultura