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Zé Renato saúda Moraes Moreira através de João Gilberto

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Cantor lança single com versão inédita da primeira e única parceria dos compositores, 'Vamos curtir o amor', em clima de bossa nova. ♪ Zé Renato estava no salão de embarque de aeroporto do Paraná, aguardando a chamada para o voo que o levaria de Curitiba (PR) para a cidade do Rio de Janeiro (RJ), quando encontrou Moraes Moreira (1947 – 2020). Enquanto conversavam à espera do embarque, o artista baiano lançou no ar a ideia de fazer música com Zé para abrir a parceria dos compositores. Convite aceito, Moraes nem perdeu tempo. Assim que se acomodou na poltrona do avião, Zé Renato já recebeu uma letra de Moraes pelo celular. Quando Zé musicou os versos, nasceu a canção Vamos curtir o amor, primeira e única parceria dos compositores. Apresentada por Zé Renato no álbum Bebedouro (2018), com aura de bossa nova baiana e com a participação do parceiro na gravação, Vamos curtir o amor ressurge em single nesta quarta-feira, 8 de julho, dia em que Moraes Moreira faria 73 anos, com versão inédita de Zé Renato. Capa do single 'Vamos curtir o amor', de Zé Renato Arte de Philippe Leon Com capa que expõe arte de Philippe Leon, o single Vamos curtir o amor será lançado simultaneamente com clipe que será disponibilizado nos perfis oficiais de Zé Renato em redes sociais. Nesta nova gravação, feita por Zé a sós com o próprio violão para a série ONErpm studios sessions, a canção Vamos curtir o amor soa ainda mais sedutora e tem a aura de bossa nova acentuada pelo toque do violão deste artista de origem capixaba e de vivência e alma musical cariocas. A inspiração dessa regravação foi João Gilberto (1931 – 2019), cantor e violonista baiano, referência primordial tanto para Moraes Moreira quanto para Zé Renato. “Ao lançar o single com esta versão, (me) vem uma imensa saudade do parceiro”, confidencia Zé Renato. “Mais do que nunca é preciso curtir o amor, pois, como disse Moraes na letra, o amor é irresistível”, ressalta o cantor. Irresistível também é a saudação a Moraes Moreira feita por Zé Renato através de João Gilberto, cuja morte completa um ano nesta segunda-feira, 6 de julho.

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Retratos da pandemia ou fuga? Como isolamento pode influenciar cinema nos próximos anos

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Cineastas e roteiristas ouvidos pelo G1 imaginam quais serão os reflexos da época do novo coronavírus nas histórias contadas nos filmes e na TV. A pandemia do novo coronavírus adiou ou interrompeu gravações de filmes em todo o mundo. Com as pessoas em casa e aglomerações evitadas a todo o custo, a crise teve um profundo efeito sobre o calendário de estreias e das principais premiações do cinema e da TV. Mas, depois de meses de isolamento social e de quarentena, enquanto algumas produções começam a voltar aos trabalhos, não é difícil imaginar que sua influência deve ir além, com reflexos nas próprias histórias que serão contadas pelos próximos anos. "É claro que uma situação como essa vai influenciar a cabeça de quem cria histórias. Saindo de um período como esse temos duas questões principais. A primeira é o que o público vai querer ver depois de ficar trancafiado em casa por meses?", diz o diretor e roteirista André Ristum ("A voz do silêncio"). "Outra reflexão, que pode ser um olhar mais simplista, é que ninguém vai querer nada mais denso, sobre a pandemia. Fazendo um paralelo sobre a Segunda Guerra Mundial, quanto tempo demorou para aparecer o primeiro filme sobre a guerra?" O questionamento tem como base todas as vezes em que o cinema foi influenciado por momentos de grandes tensões ou conflitos ao longo da história. A indústria ainda era jovem quando teve de sobreviver à última pandemia, da gripe espanhola, em 1918. Reflexos de tensões Assim como com a Covid-19, a doença primeiro foi subestimada por Hollywood, que com o tempo teve cinemas fechados e produções encerradas. O astro de filmes mudos Harold Lockwood foi uma das vítimas do vírus. Depois de se recuperar, a indústria americana, que se tornava a principal do mundo, enfrentou outros períodos de instabilidade. Com a Segunda Guerra, passou a apostar em filmes mais introspectivos, reflexo de veteranos voltando ao país e da adaptação à vida após o conflito. Na Europa aconteceu movimento semelhante. "Se pensarmos no caso do Neorrealismo, um movimento do cinema italiano pós-Segunda Guerra, vamos identificar que ali os filmes passaram a fazer um retrato da nova realidade social e econômica de uma Europa de terra arrasada, com uma estética que aproximou os filmes de ficção dos documentários", afirma o roteirista George Moura. O escritor de filmes como "Linha de Passe" (2008) e "O grande circo místico" (2018) desenvolve a série "Onde está meu coração", para o Globoplay, com o também roteirista Sérgio Goldenberg. "Em primeiro lugar, teremos a difícil missão de manter o cinema de pé, da produção à exibição. Foi uma das áreas mais afetadas. Temos que fazer de tudo para evitar naufrágios que começam a acontecer, de empresas e também de profissionais, que atingiram um alto padrão de qualidade e foram obrigados a parar", diz Goldenberg, que tem no currículo séries como "Onde nascem os fortes" e "O rebu". O antagonismo que atrai Para o psiquiatra Adriano Segal, a ficção deve retratar as possibilidades que não tiverem se realizado durante a pandemia. "O que as artes vão explorar vai ser o que é antagônico ao que aconteceu de verdade. Se voltarmos ao status anterior, no qual o egoísmo era o dono do convívio, por exemplo, vai ser explorado um aspecto mais bonito", afirma Segal. Já se a população passar a tomar mais cuidado com os demais, como ao usar máscaras para diminuir o risco de contaminação dos outros quando estiver doente, ele acredita que histórias distópicas devem dominar. "A busca que a gente tem quando vê coisas de ficção é o complemento da realidade. Então, uma coisa muito realista tem muito menos impacto nas grandes massas do que algo fantasioso. Vai ter uma busca pelo 'twist', pela quebra de enredo, senão fica muito pasteurizado." Veja abaixo as principais possibilidades que as histórias do cinema e da TV podem seguir após a pandemia, de acordo com cineastas e roteiristas ouvidos pelo G1: Escapismo primeiro Histórias leves, que transportem o espectador para outra realidade podem virar comuns depois da pandemia Wagner Magalhães/G1 Sérgio Goldenberg, roteirista de "Onde nascem os fortes" "Passados os efeitos da pandemia, acho que o público vai precisar respirar um pouco. Ver histórias que nada têm a ver com o que estamos vivendo, como já acontece no streaming. O meu último filme, 'Um Casal Inseparável', em fase de edição (terminamos de filmar na semana do Carnaval), se encaixa nesse perfil. Mas, depois, ainda veremos muitos filmes sobre esse período da história, por vários anos. Momentos como esse criam novas tensões, antes impensáveis, em casa, na rua, na internet. Do casal que compartilha a guarda dos filhos à ambulante que tem que trabalhar exposta ao vírus porque precisa botar dinheiro em casa, tudo é novo, urgente e dramático. É o que alimenta a ficção e as narrativas que ainda vãos ser criadas, de um jeito ou de outro. E, por mais absurda e inesperada que seja a realidade, a ficção – e o cinema, em específico – tem uma capacidade única de reinventar a vida e nos mostrar novos ângulos, que nos aproximam do outro e de nós mesmos. A esse pesadelo global, cheio de histórias dramáticas, que nos fazem chorar e, quem sabe, um dia, nos levarão a rever algumas de nossas escolhas, soma-se o nosso, verde e amarelo, talvez ainda pior, fruto de um populismo retrógrado, que quer destruir a arte e a ciência. Mas não vai conseguir. É um pesadelo que também vai passar e somos nós quem contaremos essa história, ajudando os espectadores a entender o que aconteceu e jamais permitir a volta desse mal maior." Mais empatia Histórias focadas na empatia, que reflitam a maior preocupação do público com os demais, são outra opção no cinema e na TV pós-isolamento Wagner Magalhães/G1 André Ristum, diretor e roteirista de 'A voz do silêncio' "Indo um pouco além do raciocínio mais óbvio e simplista, fico tentando avaliar de uma maneira positiva para a humanidade como esse momento despertou um senso cívico maior, uma humanidade maior. Um olhar para o outro maior. Porque essa questão da máscara é um símbolo da relação entre humanos. O uso dela não significa só não querer se contaminar, mas querer proteger o outro. Esse período nos proporcionou de maneira geral, não todo mundo, mas tem uma boa parte das pessoas que pode entrar em uma fase mais reflexiva, mais observadora. Talvez isso seja uma oportunidade para fazer surgir um cinema mais complexo, um cinema que traga uma maior reflexão. Esse tipo perdeu espaço nas últimas décadas, chegou a ter uma glória comercial nos anos 1950 e 1960, foi perdendo espaço, e na última década foi parar nos guetos do cinema muito rebuscado. Mas fico na esperança se talvez esse momento de maior aprofundamento nas questões, esse olhar para o outro não vão despertar nessa nova geração um interesse maior por produtos que entreguem mais do que um puro momento de relaxamento e diversão. Não que isso seja ruim, eu adoro, mas acho que não precisa ser só isso. Talvez, com um pouco de esperança, a gente consiga encontrar um espaço para um audiovisual, não só no cinema, mas também séries, que tragam um olhar mais interessado no humano. A gente tem ondas muito fortes que vêm depois de períodos difíceis. Quem sabe isso não pode se repetir?" Nada vai mudar Obras que reflitam a realidade devem continuar existindo após a pandemia, de acordo com roteiristas Wagner Magalhães/G1 Paulo Morelli, diretor e roteirista de 'Malasartes e o Duelo com a Morte' "Não sei se vai mudar. O que estou escrevendo agora não vai mudar. O que pode mudar é, nos projetos futuros, uma cena que reflita o que estamos vivendo. Mas eu não pretendo fazer um filme de final feliz só porque as pessoas estão precisando. Não acho que se as pessoas passaram por um período difícil, então precisamos fazer histórias mais solares. Se eu apostasse fichas em uma mudança não estaria fazendo nada mais que uma aposta, e até um pouco leviana. Talvez o comportamento das pessoas mude, mas não sei se as obras de arte vão mudar. Talvez as pessoas olhem mais pros outros, isso pode mudar. Talvez a empatia esteja aumentando. Mas é difícil dizer o quanto isso vai se reverter nas obras de arte, elas são mais complexas. Não acho que isso vai ser tão direto. Os autores querem contar algo. E às vezes pode acontecer por lados opostos. Você pode falar sobre solidariedade mostrando finais sobre ela, mas também pode passar a mesma emoção mostrando o oposto, a não-solidariedade. A diversidade é muito importante e vai continuar predominando. O que vai predominar, e sempre predominou, são boas histórias." George Moura, roteirista de 'O Grande Circo Místico' "Estamos tão imersos na crise do coronavírus e do próprio país, com um governo de ações erráticas, que é difícil arriscar uma previsão. Se o futuro já era difícil de prever, com a pandemia, ele parecer ser um eterno futuro do pretérito. É como se não existisse amanhã. Mas, em nome da sanidade mental, temos que acreditar que vai passar. Acredito que a maior mudança do cinema pós-pandemia não estará nos filmes, mas estará em nós, que mudamos, de alguma maneira, ao viver este momento agudo. Não acredito que vamos fazer filmes numa única direção, sejam comédias escapistas ou distopias que ecoem a crise da Covid-19. Cada filme, seja o roteiro e a direção, vai reagir de uma maneira singular a esse trauma mundial. Para mim a grande questão é: que histórias ainda têm sentido de serem contados depois de uma vivência tão radical? Não tenho a resposta e acho difícil que ela exista agora. Mas vislumbro que as novas histórias vão precisar passar ainda mais pelo humano e pelo afeto."

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‘Estrela-Guia’ chega ao Globoplay com Sandy e astrologia

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Novela de Ana Maria Moretzsohn falou sobre fanatismo e paranormalidade; relembre a trama e veja curiosidades e fotos. Guilherme Fontes e Sandy em 'Estrela-Guia' Marcela Haddad/Globo "Estrela-Guia" estreou no começo dos anos 2000 misturando a comunidade hippie dos anos 1980 e o mundo dos negócios do novo século. A novela, protagonizada pela cantora Sandy, chega ao Globoplay nesta segunda (6). Para ajudar a entrar no clima, o G1 publica curiosidades sobre a novela, com dados do Memória Globo. Escrita por Ana Maria Moretzsohn, a novela acompanhou o choque de realidades por meio do amor do workaholic Tony (Guilherme Fontes) e a adolescente Cristal (Sandy). Trama falou sobre fanatismo, radicalismo e paranormalidade. Estrela-Guia: Cristal e Tony, os opostos Na primeira fase, no início dos anos 1980, o estagiário da bolsa de valores Paulo Roberto (Marcos Winter) abandona o Rio de Janeiro e viaja para os Estados Unidos. Lá conhece Catherine (Maitê Proença) em uma comunidade alternativa da Califórnia. De volta ao Brasil, eles fundam a comunidade Arco da Aliança, no interior de Goiás. Após a morte dos pais, a adolescente vai morar com o padrinho Tony no Rio de Janeiro. Os dois se apaixonam, mas precisam enfrentar a namorada dele (Carolina Ferraz), a mãe do rapaz (Rosamaria Murtinho), o aproveitador Carlos Charles (Rodrigo Santoro) e o mimado Bernardo (Thiago Fragoso). A personagem também cantava e precisava lutar contra a exploração do dono de sua gravadora (Gabriel Braga Nunes). Estrela-Guia: Arco da Aliança A comunidade Arco da Aliança concentrava a crítica ao fanatismo e radicalismo. A personagem Su-Sukham (Mônica Torres) é taróloga e a mais radical do grupo. É também onde está a vilã da história, Daphne Aroeira (Lilia Cabral). O cantor Junior atuou na novela, interpretando um menino de origem pobre que deixa o Nordeste para sustentar a família. Marcos Winter e Maitê Proença em 'Estrela Guia' Cristiana Isidoro/ Globo Veja curiosidades e bastidores da trama Gravada em meio à natureza, a presença de animais selvagens era comum nas gravações. Na comunidade Arco da Aliança, não faltaram araras, tucanos, saguis, bichos-preguiças e canários da terra, em contraste com as cobras, gaviões, onças e urubus-reis da fazenda de Daphne (Lilia Cabral). Mais de 150 borboletas aparecem nas cenas em que Cristal medita, dança e canta mantras. Os hábitos da comunidade Frater Unidade, em Pirenópolis, foram base para a equipe de produção de arte na ambientação dos cenários. Os produtores pesquisaram o artesanato e a culinária da comunidade, assim como seu ritmo de trabalho, a divisão de tarefas e a prática da meditação, para reproduzir tudo na trama. O astrólogo e professor de meditação Pedro Tornaghi atuou como consultor da equipe, dando orientações sobre a posição correta de objetos e a disposição de flores, tecidos, cores e símbolos. Workshops sobre astrologia, antropologia, mantras e sociedade alternativa fizeram parte da fase de preparação do elenco de Estrela-Guia. Mônica Torres e Fernanda Rodrigues receberam noções de fabricação de joias e aprenderam a jogar tarô. A autora Ana Maria Moretzsohn criou a personagem Cristal especialmente para Sandy. A atriz teve uma dublê na trama, a jovem Luciana Maria Guerra Vieira. Sandy aprendeu os mantras com o musicoterapeuta Tomaz Lima, cantor e compositor conhecido pelo nome artístico de Homem de Bem. As tradicionais Cavalhadas, manifestação folclórica de 1826, foram reproduzidas na cidade goiana especialmente para a trama, em fevereiro de 2001. Na Festa do Divino feita a cidade, o Rei dos Mouros foi interpretado por Rodrigo Santoro. O ator teve de aprender as coreografias da batalha, em que os cavaleiros mouros vestem vermelho, e os cristãos se apresentam de azul, com 12 integrantes de cada lado. A encenação contou com mais de 120 cavalos. Fernanda Rodrigues e Sandy em 'Estrela Guia' Cristiana Isidoro/Globo Sandy, Sergio Marone e Fernanda Rodrigues em 'Estrela-Guia' Marcela Haddad/Globo Guilherme Fontes, Sandy, Nelson Xavier e Thiago Fragoso em 'Estrela-Guia' Marcela Haddad/Globo Rodrigo Santoro em 'Estrela-Guia' Marcela Haddad/Globo Lilia Cabral era a vilã de 'Estrela-Guia' Cristiana Isidoro/Globo Junior interpretava um malabarista em 'Estrela-Guia' Cristiana Isidoro/Globo Fernanda Rodrigues e Monica Torres em 'Estrela-Guia' Cristiana Isidoro/Globo

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Arlindinho finaliza música nova de Arlindo Cruz e detalha tratamento do pai: ‘Homenagem e respeito’

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Ao G1, filho do sambista fala da recuperação de Arlindo, explica homenagem ao pai em seus álbuns e diz que ainda não está preparado para encarar um show drive-in. Arlindinho e Arlindo Cruz Reprodução/Instagram Arlindinho, filho de Arlindo Cruz, falou recentemente sobre a evolução no estado de saúde do pai e deixou os fãs do sambista animados. Durante uma live no início do mês, o cantor contou que Arlindo voltou a falar e está começando a querer a formar frases. Em entrevista ao G1, Arlindinho deu mais detalhes sobre a evolução e o tratamento de saúde do cantor, que sofreu um AVC em 2017 e passou um ano e três meses internado em um hospital. Arlindo Cruz recebeu alta há dois anos e foi para casa, onde segue com sessões de fonoaudiologia e fisioterapia. Com a pandemia de coronavírus, o tratamento passou a ser virtual, explica Arlindinho. "Teve que diminuir a quantidade de sessões e a gente faz mais a fono por vídeo. Aí o enfermeiro e a cuidadora que ficam com ele ficam passando o exercício que a fono passa. Com a fisioterapia, a mesma coisa. E basicamente é isso", explica. O cantor afirmou que Arlindo também já movimenta braços e pernas. "E está voltando à consciência. Ele concorda com algumas coisas, nega outras. Aumentou o grau de consciência dele." "Em relação ao cérebro, não tem tempo de evolução. Só depende dele. Ele pode voltar a fazer qualquer coisa ou pode ficar nesse estágio em que está hoje. O cérebro não tem uma explicação. É tratar, porque ele vai estar sempre em estado evolutivo. Sempre melhorando a cada dia." Homenagem ao pai Arlindinho Reprodução/Instagram Arlindinho contou também que pegou algumas canções inacabadas do pai e começou a finalizar: "São músicas que ele já gravou no computador, no celular… Uma delas vai estar no meu próximo álbum." O cantor pretende repetir o feito em seu disco mais recente, o "Nome e sobrenome", e incluir em todos os futuros álbuns uma música de Arlindo Cruz. "Quero que tenha em todos os meus álbuns pelo menos uma música do meu pai, em forma de homenagem, em forma de respeito a essa obra tão maravilhosa, tão linda, tão rica." Quarentena de composição Além de finalizar algumas obras do pai, Arlindinho tem aproveitado a quarentena para compor. "Acho que a única coisa de bom dessa quarentena é que eu tenho tido tempo pra fazer bastante música. Quando o mundo voltar ao normal, ao novo normal, eu já vou estar com CD pronto. Pelo menos com as composições prontas pra gravar o CD." "Apesar de a ansiedade estar mexendo com todo mundo, a quarentena é de fato um ótimo momento pra se dedicar a músicas novas. Com essas mudanças no mundo, com o mundo recomeçando, acho que escrever sobre isso é extremamente importante." E apesar de já ter se aventurado em uma live nesse período, o cantor diz não se sentir preparado para dar o próximo passo e investir no show drive-in. "Eu fiz uma live, foi bacana, pude ajudar pessoas, minha equipe. Mas minha expectativa ainda não é animadora pra esse cenário de drive-in." "Tomara que ajude mais músicos, pois os músicos estão muito fragilizados nesse momento, estão sofrendo demais. Mas infelizmente eu não consigo ver, sem a vacina, uma saída eficaz, que possa ajudar toda classe mesmo." Arlindinho Reprodução/Instagram

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Silvia Machete deixa extravagâncias tropicais para seguir a estética nova-iorquina de ‘Rhonda’

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Cantora lança o primeiro álbum inteiramente em inglês, com repertório aquém da sonoridade sofisticada criada pelo produtor musical Alberto Continentino. Capa do álbum 'Rhonda', de Silvia Machete Arte de Pedro Colombo Resenha de álbum Título: Rhonda Artista: Silvia Machete Gravadora: Biscoito Fino Cotação: * * * 1/2 ♪ Lançado neste mês de julho de 2020, o álbum Rhonda lembra que Silvia Gabriela de Lima Machado é uma das melhores cantoras surgidas no Brasil ao longo dos anos 2000. Pena que o Brasil, a rigor, ainda não saiba disso. Até porque, ao se apresentar como cantora e compositora em 2006 com o álbum Bomb of love – Música safada para corações românticos, já com o nome artístico de Silvia Machete, a artista surgiu envolvida em aura de irreverência que abafou a afinação e a emissão límpida da voz. Artista de formação circense, Machete expandiu o conceito de “cantora eclética” ao fazer performances com o bambolê – número desde então sempre esperado nos shows da intérprete – e ao cantar em cima de um trapézio. Proezas do gênero ficaram eternizadas no álbum ao vivo e no DVD Eu não sou nenhuma santa (2008). Por ora o melhor álbum de Machete, o posterior Extravaganza (2010) aparou excessos e mostrou que, sim, a cantora era mais interessante do que o bambolê, rendendo o CD e DVD Extravaganza ao vivo. Ligeiramente menos inspirado, mas sedutor, o álbum Souvenir (2014) manteve Machete em tom mais “sério”, parcialmente desconstruído no posterior encontro com o cancioneiro espirituoso de Eduardo Dussek em show apresentado em 2016 em clima de cabaré circense – com bom equilíbrio entre humor e música – e eternizado no DVD Dussek veste Machete (2017). Sétimo título da discografia de Silvia Machete, o álbum Rhonda rompe radicalmente com a estética de discos e shows anteriores de Machete – e não somente por ser álbum de repertório quase inteiramente autoral composto e cantado em inglês, mas sobretudo pela sonoridade esfumaçada que concilia ares de soul, funk e jazz, afastando Machete das extravagâncias tropicais. É como se Rhonda fosse personagem atualmente encarnada por Machete para sintetizar a ampla vivência dessa cidadã carioca, não da gema, mas do mundo. Como cantora e/ou artista de circo, Silvia Machete já transitou por cidades como Paris, Londres, Melbourne (onde se integrou à trupe australiana Circus Oz) e Nova York, cuja atmosfera musical parece guiar Rhonda. Por mais que, aos ouvidos de seguidores da MPB, o título Rhonda possa remeter ao nome do samba-canção Ronda (Paulo Vanzolini, 1953), trilha sonora preferencial de São Paulo (SP), cidade onde Machete reside atualmente, o sétimo álbum da artista está impregnado da ambiência cosmopolita de Nova York (EUA). Para ouvintes sem ciência da leitura da ficha técnica, Rhonda poderia passar perfeitamente como disco de cantora norte-americana – e não somente pelo fato de ser cantado em fluente inglês, cabe enfatizar novamente. Silvia Machete canta músicas de Tim Maia e Rafael Torres no repertório majoritariamente autoral do álbum 'Rhonda' André Mantelli / Divulgação O repertório é composto por parcerias recém-abertas por Machete com o carioca Alberto Continentino, o paulistano Emerson Villani e o norte-americano Nick Jones. Baixista requisitado na cena contemporânea brasileira, Continentino é nome fundamental na refinada arquitetura de Rhonda por ter produzido e arranjado o álbum, além de ser parceiro da artista em seis das 11 músicas (Carrousel, Forget to forget e I love missing you, entre elas). Fora da seara autoral, Machete atualiza o soul de balada de Tim Maia (1942 – 1998) – With no one else around, gravada pelo cantor em 1976 para disco em inglês lançado efetivamente em 1978 – e dá voz a So many stars, canção do compositor cearense Rafael Torres que encerra o álbum Rhonda em clima de new bossa. A sonoridade do disco é sofisticada – mérito de Continentino e de músicos como Guilherme Monteiro (guitarra), Vitor Cabral (bateria), Chicão (teclados) e do tecladista norte-americano Jason Lindner, colaborador da balada Great mistake (Silvia Machete e Emerson Villani). Já o repertório fica muitas vezes aquém do som e do cancioneiro de álbuns como Extravaganza. Cabe destacar a sensual canção Lips (Silvia Machete e Alberto Continentino) – envolvida em arranjo cheio de camadas – e Soon (Alberto Continentino e Thomas Harres), balada que exemplifica o tom interiorizado, por vezes cinzento, de parte do repertório de Rhonda, com destaque para o toque climático da guitarra de Guilherme Monteiro. Roteirista de séries norte-americanas como Glow e Orange is the new black, Nick Jones é parceiro de Machete e Continentino em Messy eater, faixa de pegada de jazz-funk-latin. Situado entre o tom soft soul de Cactus (Silvia Machete e Emerson Villani) e a batida funkeada de One of the kids you know (Silvia Machete e Alberto Continentino), o álbum Rhonda sinaliza que Machete poderia ter sido mais rigorosa na seleção de repertório para que o Brasil e – quem sabe? – o mundo descubram a tempo que Silvia Gabriela de Lima Machado canta muito bem.

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Após nove anos, cantor Levi Lima anuncia nas redes sociais saída da Jammil e uma Noites: ‘Ciclo novo’

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Segundo artista, decisão ocorreu porque busca novos projetos para carreira. Empresário do grupo disse que novo vocalista será anunciado ainda neste mês. Initial plugin text O cantor Levi Lima anunciou nas redes sociais que não será mais vocalista da banda Jammil e uma Noites, onde atuou por nove anos. Na postagem, ele explicou que decisão ocorreu porque ele busca novos projetos para a carreira. O empresário do grupo, também pela internet, disse que o novo vocalista do grupo será anunciado ainda neste mês. Levi fez um vídeo no domingo (5) para explicar a saída. Ele começou refletindo sobre os 20 anos de carreira e o quanto é grato pela passagem pela Jammil. "Estou aqui para comunicar a todos vocês, que acompanham meu trabalho há 20 anos – 20 anos de carreira que eu faço este ano. Muito trabalho, muita dedicação, muitas conquistas, muitos sonhos realizados. Nove desses 20 anos fazendo parte da Banda Jammil e Uma Noites, na qual a gente pôde conquista muita coisa juntos, receber o carinho de muita gente. Impactar positivamente muitas vidas através da música. Superar as dificuldades e conquistar sonhos", disse. O arista pontou também que a saída ocorre porque ele tem procurado um novo estilo de vida, já que não estava mais se sentindo à vontade com o ritmo que vivia atualmente. "Foram anos que vou levar para sempre na memória e com muito carinho e respeito. Mas não faço mais parte do grupo porque há algum tempo eu venho refletindo sobre a minha vida, sobre o modelo de vida, sobre o ritmo, o [estilo de vida] que eu não estava mais me sentido à vontade, não estava mais feliz de fato e precisava, depois desses 20 anos, de um período vivendo outras experiências, tendo uma rotina diferente. Colocar em prática que eu já tinha vontade de colocar há algum tempo. Após nove anos como vocalista da Jammil e uma Noites, Levi Lima anuncia nas redes sociais saída da banda: 'Ciclo novo'. Reprodução/ Redes Sociais Ainda na publicação, Levi comentou que a saída dele ocorreu de forma amistosa e elegante. "Depois de muito tempo, de muita programação, de forma super amistosa e elegante, depois de cumprir com todos os meus compromissos junto com o grupo, com a equipe, chegou o momento de partir para esse ciclo novo. Mas eu estou aqui para, realmente, agradecer. Agradecer a todos vocês: fãs que apoiaram, que curtiram, que incentivaram durante todo esse período. Agradecer ao grupo, à banda: pela projeção, visibilidade, pelo carinho", falou. O artista comentou também que não tem previsão de seguir carreira solo, mas que pode considerar algum convite que "se sinta a vontade". "Sigo com meus novos projetos. Quero uma rotina diferente durante o período. Não tenho previsão de carreira solo, de fazer shows por agora. Se pintar alguma mensagem interessante, alguma composição que eu sinta vontade de compartilhar, eu posso gravar e compartilhar nas redes sociais. Mas, nos próximo períodos, anos, com certeza, vou estar me dedicando a outros projetos. Após nove anos como vocalista da Jammil e uma Noites, Levi Lima anuncia nas redes sociais saída da banda: 'Ciclo novo'. Edgar de Souza/Divulgação Também no domingo, Manno Góes, um dos empresários do grupo, comentou sobre a saída de Levi. "Após 9 anos, a parceria da Banda Jammil e Uma Noites com o cantor Levi Lima não foi renovada. Em nome dos empresários, Paulo Borges e Manno Góes, o grupo agradece todos os momentos vividos nesse período com o cantor e deseja boa sorte", disse em trecho da publicação. Ainda segundo Manno, o novo vocalista será anunciado no final deste mês. "Os empresários também anunciam que a renovação da banda já estava programada e o novo vocalista será anunciado no final deste mês. O Jammil vai contar uma nova história e será, mais uma vez, inesquecível!", concluiu. Confira mais informações do estado no G1 Bahia.

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Louvre reabre com precauções para prevenir contágios da Covid-19

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Prejuízo por causa da pandemia foi de mais de € 40 milhões. Visitantes fazem fila para entrar na pirâmide do Louvre, em Paris, nesta segunda-feira (6), quando o museu reabre suas portas ao público após quase quatro meses de fechamento por causa da Pandemia de Covid-19 Charles Platiau/ Reuters O Louvre, o maior e mais visitado museu do mundo, volta a abrir suas portas nesta segunda-feira (6) em Paris, com todas as precauções para prevenir o contágio do coronavírus e sem a avalanche habitual de turistas nesta época do ano. A partir de hoje, 70% desse museu público, cerca de 45.000 m2, estarão abertos ao público. A crise do coronavírus resultou em "mais de € 40 milhões em perdas" para o Louvre, anunciou o presidente da instituição Jean-Luc Martínez. Museu do Louvre, em Paris, reabre com precauções para prevenir contágios da Covid-19 "Perdemos 80% de nosso público – 75% de nossos visitantes são estrangeiros. Teremos no máximo entre 20% e 30% de nosso público do verão de 2019, entre 4.000 e 10.000 visitantes diários", disse Jean-Luc Martínez à imprensa. “É uma oportunidade inesperada para se visitar o Louvre de uma maneira diferente em julho, agosto e setembro, pois geralmente, em média, temos cerca de 800 mil a um milhão de visitantes por mês, a maioria vinda dos Estados Unidos, China e Brasil”, declarou o presidente do Louvre à RFI. Visitantes usando máscaras tiram fotos em frente à Mona Lisa, obra-prima de Leonardo da Vinci, no Museu do Louvre em Paris, nesta segunda-feira (6) Francois Guillot / AFP Reservas obrigatórias pela internet. Neste verão, não se repetirão cenas como as do ano passado, nas quais muitas pessoas foram impedidas de entrar. As reservas de horário para as visitas abriram em 15 de junho pela internet e é praticamente a única forma de entrar no museu, embora também seja permitido tentar no próprio estabelecimento, se houver vagas de horário livres. Em 24 de junho, o mais recente dado fornecido, havia 12.000 reservas, principalmente para julho. Visitantes com máscaras tiram fotos em frente à Mona Lisa, obra-prima de Leonardo da Vinci, no Lovre, nesta segunda-feira (6) Francois Guillot / AFP

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Em carta aberta, Duffy critica ‘365 Dias’ e diz que filme glamouriza a violência sexual

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Cantora, que recentemente revelou ter sido estuprada e sequestrada, escreveu mensagem a CEO da Netflix e disse que sofrimento de vítimas de tráfico sexual é colocado como 'drama erótico' em filme disponível na plataforma. Duffy Reprodução/Twitter A cantora e compositora Duffy publicou uma carta aberta ao CEO da Netflix, Reed Hastings, na qual cita suas preocupações sobre o filme polonês "365 Dias", que é baseado em uma trilogia best-seller da autora polonesa Blanka Lipinska. Descrito como um "drama erótico", o filme acompanha uma mulher, interpretada pela atriz polonesa Anna-Maria Sieklucka, que é aprisionada por um mafioso siciliano, papel do ator italiano Michele Morrone, que dá à sua refém um ano para que se apaixone por ele. Datada em 2 de julho, a carta de Dyffy foi enviada o CEO da Netflix e, segundo informações da CNN, a cantora cita que o filme "glamouriza a realidade brutal do tráfico sexual, sequestro e estupro". "Me deixa triste que a Netlflix ofereça espaço para tal tipo de 'cinema', que erotiza o sequestro e distorce a violência sexual e o tráfico humano como um 'filme sexy'", escreveu Duffy, que neste ano publicou um relato pessoal sobre sequestro e estupro. "Tragicamente, vítimas de tráfico e sequestro não são vistas, e, ainda assim, em '365 Dias' seu sofrimento é colocado como um 'drama erótico', como é descrito pela Netflix". A Netflix anunciou nesta sexta-feira que continuará a disponibilizar o filme polonês "365 Dias", apesar dos pedidos para retirada do catálogo. Um porta-voz da Netlflix não comentou as críticas ao filme, que estreou no serviço de streaming no mês passado com alto número de visualizações, mas apontou que o filme tinha indicações para o público de que possui conteúdo com violência, sexo, nudez e violência. Ele também apontou que "365 Dias" é um filme polonês lançado em cinemas de diversos países em fevereiro de 2020, e que a Netflix não estava envolvida na produção. "Acreditamos fortemente em oferecer aos nossos membros em todo mundo mais escolhas e controle sobre a experiência de assistir à Netflix", disse o porta-voz em comentários por e-mail. "Membros podem escolher o que fazem e não fazem ao estabelecerem filtros de conteúdo em perfis, e removendo títulos específicos para se protegerem de conteúdos que sejam considerados muito adultos." Cena de "365 Dias" Divulgação

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Ennio Morricone escreveu próprio obituário: ‘À minha esposa, o adeus mais doloroso’

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

No texto, maestro e compositor italiano se despede de amigos e família. Artista morreu aos 91 anos nesta segunda-feira (6), na Itália. Ennio Morricone conduz a Orquestra Filarmônica Nacional Húngara em apresentação em julho de 2009 AP Photo/Boris Grdanoski, arquivo Ennio Morricone, maestro e compositor de trilhas sonoras que marcaram a história do cinema, escreveu o próprio obituário, segundo revelou seu advogado e amigo Giorgio Assuma para a imprensa italiana. O artista morreu aos 91 anos, nesta segunda-feira (6), na Itália. Ele estava internado há alguns dias em uma clínica em Roma após sofrer uma queda e fraturar o fêmur. Ennio Morricone morreu aos 91 anos Relembre as trilhas sonoras marcantes Famosos e autoridades lamentam morte Segundo Assuma, o maestro queria escrever sobre sobre si e sua morte em primeira pessoa. No texto, Morricone se despese de sua esposa, Maria Travia, de seus filhos, netos, amigos e do diretor de cinema Giuseppe Tornatore e declara seu amor. Leia, abaixo, o obituário escrito por Morricone: "Ennio Morricone está morto. Anuncio a todos os amigos que sempre estiveram próximos de mim e também aos que estão um pouco distantes e os saúdo com muito carinho. Impossível nomear a todos. Mas uma lembrança especial vai para Peppuccio e Roberta, amigos fraternos muito presentes nos últimos anos de nossa vida. Há apenas uma razão que me leva a cumprimentar todos assim e a ter um funeral privado: não quero incomodá-los. Saúdo calorosamente Inês, Laura, Sara, Enzo e Norbert por terem compartilhado grande parte da minha vida comigo e com minha família. Quero lembrar com carinho as minhas irmãs Adriana, Maria, Franca e seus entes queridos e que elas saibam o quanto eu as amava. Uma saudação completa, intensa e profunda aos meus filhos Marco, Alessandra, Andrea, Giovanni, minha nora Monica e aos meus netos Francesca, Valentina, Francesco e Luca. Espero que eles entendam o quanto eu os amava. Por último mas não menos importante (Maria). Renovo a você o extraordinário amor que nos uniu e que lamento abandonar. Para você, o adeus mais doloroso." Adeus ao maestro Relembre a trajetória de Ennio Morricone, criador de trilhas famosas no cinema Morricone nasceu em 10 de novembro de 1928, em Roma, e começou a compor aos seis anos. Em 1961, aos 33 anos, estreou no cinema com a música de "O Fascista", de Luciano Salce. O artista escreveu para outras centenas de filmes, programas de televisão, canções populares e orquestras, mas foi sua amizade com o diretor italiano Sergio Leone que lhe trouxe fama, com partituras para o gênero "spaghetti westerns" que consagrou Clint Eastwood na década de 1960. Entre as mais de 500 trilhas sonoras para cinema e televisão em seu currículo, há composições para filmes como "Três Homens em Conflito", "A Missão", "Era uma Vez na América", "Os intocáveis", "Cinema Paradiso", entre outros. Ao longo da carreira, Ennio ganhou dois Oscars e dezenas de outros prêmios, incluindo Globos de Ouro, Grammys e BAFTAs. Em 2007, recebeu um Oscar honorário por sua abundante e elogiada carreira musical. Na ocasião, dedicou o prêmio à esposa Maria Travia, com quem era casado desde 1956 e considerava sua melhor crítica. "Ela não tem treinamento formal em música, mas julga meu trabalho como o público o faria. Ela é muito rígida." O compositor italiano Ennio Morricone posa para um retrato durante entrevista em Londres, na Inglaterra Dylan Martinez / Reuters

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Governo britânico anuncia plano de resgate do setor cultural afetado por pandemia

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Setor cultural vai receber US$ 2 bilhões para 'resgatar teatros, galerias de arte, salas de concerto e cinemas independentes'. Boris Johnson REUTERS/Gonzalo Fuentes O governo de Boris Johnson investirá quase US$ 2 bilhões para "resgatar" teatros, galerias de arte, salas de concerto e cinemas independentes, um salva-vidas que o setor cultural britânico, muito afetado pela pandemia de coronavírus, acolheu com alívio. É "o maior investimento de uma única vez realizado na cultura britânica", afirmou o executivo em comunicado. E vem após a multiplicação nas últimas semanas de pedidos cada vez mais desesperados de ajuda do setor criativo muito dinâmico do país. O setor alertou para o risco de perder milhares de empregos e o desaparecimento de instituições emblemáticas como o Globe, uma réplica do teatro ao ar livre de William Shakeaspeare em Londres, que retoma o repertório do dramaturgo inglês. Na quinta-feira (2) passada, cerca de 1.500 grandes nomes da música britânica, de Ed Sheeran e Annie Lennox ao grupo Rolling Stones, passando por Paul McCartney e Depeche Mode, escreveram uma carta aberta ao ministro da Cultura, Oliver Dowden, para pedir uma ação. A maior parte do "pacote de resgate" de 1,57 bilhão de libras (1,96 bilhão de dólares) irá para instituições culturais na Inglaterra na forma de doações (880 milhões de libras) e empréstimos (279 milhões de libras), anunciou o governo. Initial plugin text Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte receberão £ 97 milhões, £ 59 milhões e £ 33 milhões respectivamente, acrescentou. "Eu disse que não abandonaríamos o setor cultural e esse investimento massivo mostra nosso compromisso", disse Dowden, afirmando entender os "sérios desafios" que os 700.000 funcionários do setor enfrentam atualmente. Perda de talentos Johnson impôs em 23 de março o confinamento para conter o coronavírus, que matou mais de 44 mil pessoas no Reino Unido, tornando-o o país mais severamente punido da Europa. Seu governo tem determinado a suspensão gradual das restrições e no fim de semana passado os cinemas e museus reabriram, mas os teatros permanecem fechados sem data de reabertura à vista. O futuro dos shows e festivais de música ao vivo também é incerto devido a medidas físicas de distanciamento. Em entrevista à Sky News nesta segunda-feira (6), Dowden disse esperar que os shows ao vivo possam ser realizados neste verão, ou pelo menos projetos "piloto" para encontrar "maneiras inovadoras" de fazê-lo. Enquanto isso, essa ajuda "é muito bem-vinda no momento em que tantos teatros, orquestras, locais de entretenimento e outras organizações artísticas enfrentam um futuro sombrio", disse o compositor Andrew Lloyd Webber, considerando "absolutamente essencial que a saúde do setor cultural do Reino Unido seja restaurada o mais rápido possível". Simon Rattle, diretor da Orquestra Sinfônica de Londres, disse que espera que o dinheiro seja distribuído "o mais rápido possível", porque "muitas instituições e artistas individuais estão olhando para o abismo". E o diretor executivo da organização musical Venue Music Trust, Mark Davyd, saudou essa "intervenção sem precedentes" para a indústria da música ao vivo. No entanto, alguns teatros regionais já foram forçados a anunciar grandes demissões, e a oposição acusou o governo de demorar demais para agir. "Esta é uma injeção de dinheiro muito necessária, mas para muitos é muito pouco e muito tarde", disse Jo Stevens, porta-voz da cultura do Partido Trabalhista. "Se perdermos alguns desses empregos, podemos perder um pouco desse talento para sempre", alertou.

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