Ennio Morricone morre aos 91 anos; veja lista de trilhas sonoras mais famosas
'Decameron', 'Busca Frenética', 'Cinema Paradiso', 'A Missão' e 'Os Oito Odiados' estão entre os filmes com composições do maestro e compositor italiano. Relembre a trajetória de Ennio Morricone, criador de trilhas famosas no cinema O compositor italiano Ennio Morricone, que faleceu nesta segunda-feira aos 91 anos, foi responsável por mais de 500 trilhas sonoras para cinema e televisão. A seguir as mais famosas: "Por um Punhado de Dólares" (1964), de Sergio Leone "Por uns Dólares a Mais" (1965), de Sergio Leone "Três Homens em Conflito" (1966), de Sergio Leone "A Batalha de Argel" (1966), de Gillo Pontecorvo "Teorema" (1968), de Pier Paolo Pasolini "Era uma Vez no Oeste" (1968), de Sergio Leone "Os Sicilianos" (1969), de Henri Verneuil "O Pássaro das Plumas de Cristal" (1970), de Dario Argento "Quando Explode a Vingança" (1971), de Sergio Leone "Decameron" (1971), de Pier Paolo Pasolini "A Classe Operária vai para o Paraíso" (1971), de Elio Petri "Sacco e Vanzetti" (1971), de Guiliano Montaldo "Medo sobre a Cidade" (1974), de Henri Verneuil "Saló ou os 120 Dias de Sodoma" (1975), de Pier Paolo Pasolini "1900" (1976), de Bernardo Bertolucci "Cinzas no Paraíso" (1978), de Terrence Malick "A Gaiola das Loucas" (1978), de Edouard Molinaro "O Profissional" (1981), de Georges Lautner "Era uma Vez na América" (1984), de Sergio Leone "A Missão" (1986), de Roland Joffé "Os Intocáveis" (1987), de Brian de Palma "Busca Fenética" (1987), de Roman Polanski "Cinema Paradiso" (1989), de Giuseppe Tornatore "Ata-me!" (1989), de Pedro Almodóvar "Pecados de Guerra" (1989), de Brian de Palma "Bugsy" (1991), de Barry Levinson "A Cidade da Esperança" (1992), de Roland Joffé "A Lenda do Pianista do Mar" (1998), de Giuseppe Tornatore "Vatel, um Banquete para o Rei" (2000), de Roland Joffé "Missão: Marte" (2000), de Brian de Palma "Os Oito Odiados" (2015), de Quentin Tarantino Mario Sérgio Conti comenta obra de Ennio Morricone O compositor italiano Ennio Morricone posa para um retrato durante entrevista em Londres, na Inglaterra Dylan Martinez / Reuters
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Procon-SP multa patrocinadora de live de Simone e Simaria por vender títulos de capitalização em forma de doações
Multa de R$ 212,7 mil foi aplicada por publicidade enganosa e estabelecimento de cláusulas abusivas, segundo o órgão. Dupla diz que não tem responsabilidade sobre marcas. Empresa já patrocinou Léo Santana, Wesley Safadão e Marcos e Belutti, entre outros artistas. Simone e Simária durante Live das Coleguinhas 2 Reprodução/Youtube/Simone e Simária A Procuradoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de São Paulo multou, nesta quarta-feira (1º), a empresa Vale Sorte Distribuidora em R$ 212,7 mil por desrespeitar direitos do consumidor após anunciar durante uma live das cantoras Simone e Simaria. O órgão acusa a empresa de publicidade enganosa e estabelecimento de cláusulas abusivas. Segundo nota do Procon, a empresa dizia que angariava doações para o Hospital do Câncer de Londrina, mas vendia, na verdade, títulos de capitalização da modalidade "filantropia premiável". Nessa modalidade, a instituição não recebe diretamente o valor da doação, mas sim o direito de resgate do título. Quem compra o título concorre a prêmios. De acordo com o Procon, essa informação não foi esclarecida durante o anúncio na live e nem no regulamento do site. "Essas doações eram formalizadas por meio da aquisição de títulos de capitalização, remetendo o consumidor a um site que não disponibilizava o Regulamento do negócio. Por deixar de informar dado essencial do serviço, a prática configura como publicidade enganosa por omissão". Fernando Capez, secretário de defesa do consumidor do Procon-SP, explicou que o valor encaminhado para o hospital foi menor do que o arrecadado com as doações. “A transferência do valor não era automática. A pessoa tinha que entrar em outra página para encaminhar a doação para a entidade. E [a empresa] não avisava o doador sobre esse procedimento. Então parte do valor não chegou a ser enviado. Depois eles até fizeram uma doação pequena entidade, mas não equivalente ao valor total” Procurada pelo G1, a Vale Sorte disse que ainda não foi notificada sobre a multa. A assessoria das cantoras Simone e Simaria lamentou o ocorrido, mas disse que elas não têm responsabilidade sobre o conteúdo veiculado pelas marcas. "A dupla S&S, através de seus representantes, ao tempo que lamenta todo o ocorrido, uma vez que preza pela máxima lisura e legalidade em sua atuação artística e empresarial, certifica que não guarda responsabilidade quanto a marcas, produtos e serviços cuja veiculação midiática por si realizadas decorrem de contratações publicitárias." A Vale Sorte já patrocinou outros artistas, entre eles Léo Santana, Wesley Safadão e Luan Santana. Os artistas Marcos e Belutti, Dilsinho, Naiara Azevedo e o festival 360 também fizeram lives com a Live Sorte e foram procurados pelo G1, mas não quiseram comentar o caso. Já Luan Santana e Wesley Safadão comentaram através de uma nota enviada pela assessoria: "A live realizada dia 20 de junho com os artistas Wesley Safadão e Luan Santana foi totalmente transparente com o seu público. As pessoas contempladas receberam os seus prêmios e o valor destinado às doações foi recebido pelo Hospital do Câncer de Londrina". No site da empresa, está disponível o mesmo modelo de título de capitalização para a live do grupo Roupa Nova, marcada para esta sexta (3), às 21h. Segundo Capez, o Procon vai analisar o sistema de doação de outras lives. "Se a empresa for reincidente, teremos que suspender temporariamente o exercício da atividade dela", disse o secretário de defesa do consumidor.
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Discos para descobrir em casa – ‘Isso é que é forró!’, Jackson do Pandeiro, 1981
Capa do álbum 'Isso é que é forró!', de Jackson do Pandeiro Reprodução ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – Isso é que é forró!, Jackson do Pandeiro, 1981 ♪ Quando o compositor Sebastião Batista criou o samba Cabeça feita, pensou no jeito manemolente do canto de Martinho da Vila. Era para o sambista fluminense que Sebastião pretendia oferecer a composição – plano interrompido quando Jackson do Pandeiro lhe pediu música para o repertório do álbum que gravava em 1981. Cabeça feita acabou abrindo esse álbum – intitulado Isso é que é forró! – em gravação apimentada com o ritmo de Jackson do Pandeiro e transposta para o universo musical nordestino, com direito ao nome do artista nos créditos da composição. Produzido por Armando Pittigliani, o álbum Isso é que é forró! foi editado em 1981 pelo selo Polyfar, da gravadora Polygram, e se tornou o canto de cisne de José Gomes Filho (31 de agosto de 1919 – 10 de julho de 1982), um Zé da Paraíba que, nascido na cidade de Alagoa Grande (PB), deixou de ser mais um na multidão quando se tornou um dos reis da nação musical nordestina. O rei do ritmo! Esse epíteto veio com o tempo, mas bem podia ter sido carimbado no cantor, compositor e músico paraibano já no momento em que Jackson entrara em cena em escala nacional, em 1953, galgando as paradas, no ritmo veloz de um rojão, com as gravações do coco Sebastiana (Rosil Cavalcanti, 1953) e de Forró em Limoeiro (Edgar Ferreira, 1953). Estrela local da Paraíba de 1936 até 1947, e de Recife (PE) a partir de 1948, tendo sido contratado pela gravadora Copacabana na capital de Pernambuco, Jackson do Pandeiro reinou em todo o Brasil nos anos 1950 – com sucesso que se estendeu até meados dos anos 1960 – quando se mostrou craque nas divisões com que turbinava o canto de cocos, xaxados, sambas, rojões, emboladas e baiões sem deixar de ser tomado pelo micróbio do frevo, o que aconteceu já em 1954. À esperteza do canto, Jackson aliou a destreza no toque do pandeiro, instrumento que incorporou ao nome artístico e no qual se fixou após experimentos com a zabumba e a bateria na infância e adolescência musical. Artista que influenciou compositores como Gilberto Gil e Lenine, Jackson do Pandeiro amargou período de ostracismo na segunda metade dos anos 1960, mas discípulos tropicalistas, como Gil e Gal Costa, ajudaram a reconduzir o rei para o trono quando regravaram músicas do repertório do cantor. Esse retorno aos holofotes fez com que o artista gravasse discos com regularidade ao longo da década de 1970. E essa discografia poderia ter tido continuidade na década de 1980 se, em julho de 1982, a um mês de completar 63 anos, Jackson do Pandeiro não tivesse saído de cena em hospital de Brasília (DF), vítima de complicações decorrentes de diabetes. Último álbum de discografia que propagou um Nordeste lúdico, sem a densidade de parte do cancioneiro do outro rei da música nordestina, Luiz Gonzaga (1912 – 1989), Isso é que é forró! sintetizou a arte maior desse Jackson brasileiro, sem inventar moda, em 11 músicas gravadas pelo cantor e ritmista com músicos como o sanfoneiro Severo Silva (1950 – 2015), o percussionista João Gomes (no triângulo), o zabumbeiro Geraldo Gomes (irmão de Jackson que adotava o nome artístico de Cícero) e o ritmista Melquíades Lacerda (ganzá, maracas e reco-reco), entre outros instrumentistas familiarizados com o ritmo do rei. Neste derradeiro álbum, Jackson do Pandeiro apresentou, dentro de universo forrozeiro, músicas então inéditas como Tem pouca diferença (Durval Vieira) – composição que seria regravada três anos depois por Gal Costa com Luiz Gonzaga no álbum Profana (1984) – e Herança de meu pai (Benício Guimarães), exemplo da ideologia machista imperante nos forrós da época e refletida em temas como Quem tem um não tem nenhum (Durval Vieira e Jorge Paulo), ode à bigamia masculina. Nessa seara machista, Mãe solteira (Antonio Rodrigues e Severino Ramos) soou – ou, pelo menos, deveria ter soado… – preconceituosa, intolerável e impoliticamente correta já naquele ano de 1981. Caiu bem melhor no disco a malícia lúdica de Samambaia trepadeira (Gervásio Horta). “Isso é que é forró!”, ressaltou Jackson ao reproduzir o título do álbum em verso improvisado na letra de Eu vou pra lá (Benício Guimarães), propaganda da festa nordestina. Nessa festa, sempre teve samba à moda nordestina. Parceria de Jackson com Valdemar Lima, Competente demais mostrou que o rei também sabia se virar bem no ritmo quando a ordem era samba. Já Mundo cão (Jackson do Pandeiro e Rogéria Ribeiro) fez crítica social ao retratar a rotina dura do trabalhador – protesto que reverberou em 2005 em regravação do grupo carioca de samba Casuarina – sem diluir a animação do disco, gravado com coro feminino não creditado na ficha técnica original do LP de 1981. São Tomé (Jackson do Pandeiro e Assunção Corrêa) e Bola de pé em pé (Jackson do Pandeiro e Sebastião Batista) – lance certeiro no coração das torcidas de times como Corinthians e Flamengo – mantiveram o pique do forró neste disco em que Jackson do Pandeiro jogou para a galera do nordeste, sem preocupação de acenar para o público da MPB. O álbum Isso é que é forró! coroou com coerência a trajetória deste rei que, no apogeu da glória dividida com Almira Castilho (1924 – 2011), parceira na música e na vida, domava o ritmo, quebrando tudo, adiantando e atrasando o tempo, mas sempre chegando junto no fim. E o fim chegou para Jackson do Pandeiro em 1982, ano em que Elba Ramalho gravou a derradeira composição do artista, No som da sanfona, parceria com Kaká do Asfalto. No samba ou no forró, José Gomes Filho – um imortal Zé da Paraíba – era cabeça feita !
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Lives de hoje: Karol Conka, Parangolé, Sambô e mais shows para ver em casa
Veja agenda de lives desta sexta-feira (3). Karol Conka no Palco Sunset do Rock in Rio 2019 Adriano Ishibashi/ Framephoto/ Estadão Conteúdo Karol Conka e as bandas Parangolé e Sambô fazem lives nesta sexta (3). Veja a lista completa com horários das lives abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Sambô – 18h – Link Breno Ruiz (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Parangolé – 20h – Link Wanda Sá e Nelson Faria – 20h – Link Karol Conka – 21h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Joelma – 22h45 – Link As cenas de 'lives' da quarentena que já estão na história do entretenimento brasileiro
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Zeca Baleiro canta ícone gay do pop lusitano no álbum ‘Canções d’além-mar’
Veja a capa criada por Elifas Andreato para o disco em que o artista maranhense dá voz a temas de compositores portugueses como António Variações, Vitorino, Jorge Palma, José Afonso, Rui Veloso, José Cid e Fausto Rossi. ♪ Música que expôs a ideologia libertária do cantor e compositor português António Variações (1944 – 1984), ícone gay do universo pop lusitano, Canção de engate foi lançada em 1984, ano da morte do autor, e chegou ao Brasil após 33 anos na voz de Filipe Catto, em gravação de 2017. Três anos depois da primorosa abordagem de Catto, Canção de engate ganha outro registro fonográfico de artista brasileiro e ressurge na voz de Zeca Baleiro. A composição de António Variações é uma das onze músicas portuguesas revividas pelo artista maranhense no álbum, Canções d'além-mar, que Baleiro lança na próxima sexta-feira, 10 de julho, com repertório que expõe recorte afetivo do pop lusitano, sob o crivo do intérprete, para celebrar a produção musical contemporânea de Portugal. A seleção de repertório do álbum Canções d'além-mar abrange período de quase 50 anos que vai de 1960 até 2009, passando por músicas de bandas como Ala dos Namorados e Ornatos Violeta entre standards de compositores como Carlos Tê, Fausto Rossi, Jorge Palma, José Afonso (1929 – 1987), José Cid, Pedro Abrunhosa, Rui Veloso, Sergio Godinho e Vitorino, além do citado António Variações. Capa do álbum 'Canções d'além-mar', de Zeca Baleiro Arte de Elifas Andreato Elifas Andreato assina a arte exposta na capa do disco com alusão aos azulejos portugueses, uma das marcas da arquitetura e cultura de Portugal. Além de Canção de engate (António Variações, 1984), Zeca Baleiro dá voz no disco às músicas Balada de outono (José Afonso, 1960), Menina, estás à janela (Vitorino, 1975), Bairro do amor (Jorge Palma, 1977), Ali está a cidade (Fausto Rossi, 1987), Todo o tempo do mundo (Rui Veloso e Carlos Tê, 1998), Capitão romance (Nuno Prata, Elísio Donas, Manuel Cruz, Miguel Vicente ardoso e Peixe, 1999), Razão de Ser (E valer a pena) (João Gil e João Monge, 2000) e É no silêncio das coisas (José Cid, 2009). Completam o repertório do álbum as canções Tu não sabes (Pedro Abrunhosa, 2002) e Às vezes o amor (Sergio Godinho, 2006), já reveladas por Baleiro em singles editados em janeiro e em junho, respectivamente. Gravado em estúdio na cidade de São Paulo (SP), o álbum Canções d'além mar sai pelo selo de Zeca Baleiro, Saravá Discos, com distribuição digital feita via ONErpm.
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‘Iron Man VR’ vai além do ‘truque’ da realidade virtual com game completo, diz desenvolvedor
'Este é um jogo de verdade, que por acaso é de RV', diz o designer Ryan Darcey, que trabalhou no game do herói da Marvel. Jogo é lançado esta sexta-feira (3) no PlayStation VR. O novo game do Homem de Ferro, "Iron Man VR", chega ao PlayStation VR nesta sexta-feira (3) como uma das últimas tentativas da Sony de provar que a realidade virtual pode ser mais do que um – caro – truque tecnológico. Com um modo história que promete mais de dez horas e um preço acima da média para o gênero, R$ 164,90, o lançamento coloca o jogador no lugar do herói da Marvel, do ponto de vista de onde muitos fãs sempre imaginaram estar, dentro da armadura. "Este é um jogo de verdade, que por acaso é de RV (realidade virtual)", diz um dos designers do game, Ryan Darcey. "Desde o começo falamos com a Sony que queríamos uma campanha do começo ao fim. Missões paralelas e essas coisas." Assista ao trailer de 'Iron Man VR' História independente Sem ligação com o universo cinematográfico da Marvel, "Iron Man VR" apresenta um Tony já experiente como o Homem de Ferro, que tem de enfrentar uma inimiga que representa seu passado como fabricante de armas. "Nos inspiramos em muitas coisas, principalmente nos quadrinhos. A saga 'Demônio na garrafa' foi uma inspiração gigante para a gente", conta Darcey, sobre o arco dos anos 1970 das HQs que lidava com o alcoolismo de Stark. Através do óculos de realidade virtual e dos controles do PS VR (que exige um PlayStation 4 para funcionar), o jogador veste a armadura e pode voar, disparar lasers e mísseis como o herói para impedir os ataques da mercenária tecnológica Ghost. "Ela é muito importante para a nossa história. Estávamos querendo explorar o aspecto que o Tony stark é seu pior inimigo, e é isso que o torna interessante", diz o designer. "Então a Ghost é um fantasma do passado dele, essa vida dele como fabricante de armas. E isso é tudo o que eu posso falar nesse momento." Ghost é a vilã de 'Iron Man VR' Reprodução Mais do que um truque Com as pessoas presas em casa por causa da pandemia do novo coronavírus, a indústria de games cresceu. Com ela, aumentou também o mercado para jogos em realidade virtual. Tanto que a IDC, empresa de dados sobre a indústria, prevê um crescimento de 30% nas vendas de aparelhos do tipo em 2020. Mesmo assim, a Sony enfrenta o desafio de popularizar seu PS VR em uma época de transição de gerações de consoles, já que em dezembro deve lançar o novo PlayStation 5. Desde seu lançamento em 2016 até janeiro, o aparelho tinha vendido 5 milhões de unidades. O número é considerável, mas pequeno quando comparado com as 106 milhões de unidades vendidas do PlayStation 4. Por isso a importância de um "Iron Man VR", um lançamento ambicioso que tenta melhorar o prestígio de jogos de realidade virtual. Vistos ainda como um passatempo curioso, eles ainda não justificam o alto investimento em um aparelho, que atualmente custa mais de R$ 2.700 – além do console. "O que podemos fazer é tentar lançar o melhor jogo possível. Poder trabalhar com gigantes como Sony e Marvel ajuda demais, para criar jogos que são mais do que um 'truque', que você joga duas horas e depois esquece." 'Iron Man VR' coloca o jogador dentro da armadura do Homem de Ferro Divulgação
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Cinema drive-in: filmes, ingressos, programação e horários
Pelo menos dez estados aderiram aos drive-ins. Há também projetos de implementação em outros três para as próximas semanas. Cinema drive-in em Praia Grande (SP) Divulgação/Ivan Ferreira O que começou como uma alternativa isolada, corresponde hoje à maior parte da receita de cinema em um Brasil de salas fechadas pela pandemia: os cines drive-in cresceram no país e são opção em pelo menos dez estados: Distrito Federal Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Paraná Rio de Janeiro Rondônia Santa Catarina São Paulo Concentrados principalmente nas capitais, a maior parte dos cinemas do estilo no Brasil são feitos em estacionamentos de shoppings, prédios e até universidades. Nos últimos finais de semana, a bilheteria dos dez filmes mais vistos no país arrecadou mais de R$ 120 mil, puxada principalmente pelos drive-ins. A previsão é que o número de locais funcionando aumente ainda mais: há projetos de instalação de drive-ins em pelos menos outros três estados (Bahia, Pernambuco e Espírito Santo). Nos locais em que os governos municipais e estaduais liberam o funcionamento, eles têm regras sanitárias, como número limitado de pessoas por carro e higienização de comidas e bebidas à venda. Quais filmes são exibidos? A programação é dividida por clássicos (como "E.T.: O Extraterrestre") e filmes mais recentes. O suspense "O Homem Invisível" liderou a bilheteria no Brasil no fim de junho por conta da boa performance em cinemas do estilo. "Nasce uma estrela" também tem ido bem. Filmes que fazem sucesso com crianças e adolescentes também tomam boa parte da programação. "Sonic – O filme", "Shazam" e "Angry Birds: O Filme" são exemplos disso. Cinemas drive-in pelo Brasil Amanda Paes/G1 Veja, abaixo, a lista de cinemas drive-in no Brasil: Distrito Federal Imagem aérea do Cine Drive-in de Brasília Divulgação/Site oficial Cine Drive-in Onde: Autódromo, Asa Norte – Brasília Quando: todos os dias Horários: a partir das 18h05 Valor: a partir de R$ 14 por pessoa Link para informações e ingressos Drive-in do Taguatinga Shopping, no DF Taguatinga Shopping/Divulgação Taguatinga Shopping Onde: Qs 1, Rua 210 – Lote 40 – Brasília Quando: todos os dias Horários: a partir das 18h30 Valor: a partir de R$ 60 por carro Capacidade: 90 carros Link para ingressos Goiás Cine drive-in com tela de 14 metros de altura começa nesta quinta-feira, em Goiânia Drive Gyn/Divulgação Drive Gyn Onde: Av. Dep. Jamel Cecílio, 3300, Jardim Goiás – Goiânia Quando: todos os dias Horários: a partir das 18h10 Valor: a partir de R$ 65 por carro Link para informações e ingressos Mato Grosso CineSesc Drive-in Onde: Sesc Arsenal – Rua 13 de Junho, S/N – Centro Sul – Cuiabá Quando: terças, quintas e sextas Horário: 19h30 Valor: gratuito Capacidade: 45 carros Link para informações Mato Grosso do Sul Autocine do Morenão Onde: R. Ufms, Universitário – Campo Grande Quando: todos os domingos Horário: 18h Valor: gratuito Capacidade: 70 carros Link para informações Minas Gerais Drive-in Cinear Alphaville Onde: Avenida Princesa Diana, 55, Alphaville Lagoa dos Ingleses – Nova Lima Quando: de quarta a domingo Horários: a partir das 18h30 Valor: a partir de R$ 60 por carro Capacidade: 100 carros Link para ingressos Drive-in Cinear Mix Garden Onde: Rua Projetada, 65, Jardim Canadá – Nova Lima Quando: de quarta a domingo Horários: a partir das 18h30 Valor: a partir de R$ 60 por carro Capacidade: 100 carros Link para ingressos Paraná Somos + Curitiba Onde: R. Itajubá, 143 – Novo Mundo, Curitiba Quando: de quarta a domingo Horários: a partir das 14h Valor: R$ 70 por carro Capacidade: 65 carros Link para informações Família Madalosso Onde: Curitiba (PR) Quando: de terça a domingo Horários: 19h Quanto: Doação de 5kg de alimento não perecível Link para ingressos Planeta Drive-in Onde: Curitiba (PR) Quando: de terça a domingo Horários: 16h, 19h e 22h Quanto: R$ 80 por carro Capacidade: 180 carros Link para ingressos Rio de Janeiro Cine Drive-In, da Cinesystem Onde: Uptown Barra – Av. Ayrton Senna, 5500 – Barra da Tijuca Quando: Horários: Valor: a partir de R$ 20 por pessoa Capacidade: 75 carros Link para ingressos Drive-in das Artes Onde: Cidade das Artes – Av. das Américas, 5300 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro Quando: Todos os dias Horários: a partir das 17h30 Quanto: R$ 88 por carro Capacidade: 104 carros Link para ingressos Lovecine drive-in theater Onde: Jeunesse Arena – Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 3401, Barra da Tijuca – Rio de Janeiro Quando: de quinta a domingo Horários: a partir das 15h Valor: R$ 100 por carro Capacidade: 180 carros Link para informações e ingressos Rondônia Cinema drive-in em Cacoal, RO. Cineart/Divulgação Cineart drive-in Onde: Cacoal Shopping – Rua Antônio Deodato Durce, Nº 3500, Cacoal Quando: quarta, sexta sábado e domingo Horários: 21h Valor: R$ 25 para uma pessoa e pode chegar a R$ 60 para cinco Capacidade: 44 carros Link para ingressos Santa Catarina Drive Park Onde: Music Park – Rodovia Jornalista Maurício Sirotsky Sobrinho, 1050 – Jurerê – Florianópolis Quando: de quinta a domingo Horários: a partir das 18h30 Valor: a partir de R$ 25 por pessoa Link para ingressos São Paulo Cinema drive-in Arena estaiada Divulgação/Flash Bang Arena Estaiada Drive-in Onde: Avenida Ulysses Reis de Mattos, 320, Real Parque – São Paulo Quando: terça a domingo Horários: a partir das 18h Valor: R$ 100 por carro de até quatro pessoas Capacidade: 100 carros Link para ingressos Arena Sessions Onde: Alianz Parque – Av. Francisco Matarazzo, 1705 – Água Branca, São Paulo Quando: de quarta a domingo Horários: a partir das 15h Quanto: a partir de R$ 80 por carro Capacidade: 285 carros Link para ingressos 16 de junho – Sessão para convidados do cinema drive-in no Memorial da América Latina, na cidade de São Paulo, nesta terça-feira (16). O cinema drive-in estreia para o público nesta quarta-feira (17) com sessões esgotadas até julho Marcello Zambrana/Agif – Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo Belas Artes Drive-in Onde: Memorial da América Latina – Entrada pela Rua Tagipuru s/no. – Portão 2 – São Paulo Quando: de terça a domingo Horários: a partir das 17h30 Valor: R$65,00 para carro com até 4 pessoas Capacidade: 100 carros Link para ingressos 12 de junho – Movimentação de veículos e pessoas durante primeira sessão ao ar livre do cinema Drive-in do CTN (Centro de Tradições Nordestinas), na Zona Norte da cidade de São Paulo Anderson Lira/Framephoto/Estadão Conteúdo Cine CTN Onde: Centro de Tradições Nordestinas, Rua Jacofer, 615 – Bairro do Limão – São Paulo Quando: de quarta a domingo Horários: a partir das 19h Valor: R$ 50 para carros com duas pessoas, R$ 60 para carros com três e R$ 70 para carros com quatro Capacidade: 107 carros Link para ingressos Público usa máscara em cine drive-in de Praia Grande, em São Paulo Divulgação/Ivan Ferreira Cinesystem Onde: Litoral Plaza, Av. Ayrton Senna da Silva, 1511 – Praia Grande Quando: todos os dias Valor: a partir de R$ 15 por pessoa Capacidade: 60 carros Link para ingressos Banana Cine drive-in Onde: Rodovia Washington Luiz, 234, Fazenda Canchim – São Carlos Quando: todas as sextas Horários: 21h Valor: a partir de R$ 40 por carro Capacidade: 102 carros e 19 caminhonetes Link para ingressos Cine Drive-in Limeira Onde: Av. Carlos Kuntz Busch, 800, Parque Egisto Ragazzo – Limeira Horários: 19h Quanto: Doação de 5kg de alimento não perecível Capacidade: 70 carros Link para informações
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Bloco do Sargento Pimenta carnavaliza, em single, pedido de socorro feito pelos Beatles em 1965
♪ Em 19 de julho de 1965, o grupo inglês The Beatles lançou pedido de socorro em forma de canção pop intitulada Help! e batizada com o nome do filme – estrelado pela banda – que entraria em cartaz no fim daquele mesmo mês. Canção creditada a John Lennon (1940 – 1980) e a Paul McCartney, como era praxe na discografia dos Beatles, mas a rigor escrita basicamente por Lennon com pequena colaboração de McCartney, Help! teve o pedido de socorro suavizado pela batida de rock que ditou o ritmo do single com a gravação original da música. Somente Tina Turner daria a devida densidade a Help! em antológico registro de 1984. Decorridos 55 anos da edição do disco gravado pelos Beatles em abril de 1965, o Bloco do Sargento Pimenta carnavaliza o pedido de socorro do grupo ao pôr no mercado nesta sexta-feira, 3 de julho, single em que tenta fazer folia fora de época com gravação inédita de Help!. Capa do single 'Help!', do Bloco do Sargento Pimenta Arte de Yuri Amorim Com capa que expõe arte criada por Yuri Amorim, o single Help! foi gravado pelo Bloco do Sargento Pimenta com produção musical e arranjo do guitarrista Leandro Donner. A voz principal é do também guitarrista Felipe Fernandes. O baticum das percussões dá o tom carnavalesco da gravação, adornada com sopros. Pondo literalmente o bloco na rua desde o Carnaval de 2011, a trupe do Sargento Pimenta surgiu em 2010, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), com inspiração na paixão de 13 amigos pelo som dos Beatles. De início, a intenção era somente animar o Carnaval carioca com repertório formado por músicas dos Fab four arranjadas na cadência de ritmos brasileiros. Aos poucos, o Sargento Pimenta caiu na folia fonográfica, lançou álbum em 2017 e, desde então, vem arremessando singles ocasionais, já tendo no currículo apresentações em Londres, na Inglaterra, sendo uma delas no lendário Cavern Club, em Liverpool, terra natal dos Beatles.
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Kevinho é convidado de ‘Festa’ de David Carreira, astro pop de Portugal
♪ A explosão do funkeiro MC Kevinho ainda faz barulho em Portugal três anos após o artista paulista ter ganhado projeção mundial quando, em 4 de outubro de 2017, Madonna postou em rede social vídeo em que as filhas da cantora, Estere e Stelle, cantavam e dançavam ao som da música Olha a explosão, funk lançado por Kevinho em single editado em dezembro de 2016 e remixado em 2017 com visibilidade planetária. Deve ter sido no rastro do sucesso internacional de Olha a explosão que o cantor e compositor David Carreira, astro pop de Portugal, convidou – ou foi motivado pela gravadora Sony Music a convidar… – Kevinho para participar de Festa. Primeiro single de 8, próximo álbum de Carreira, a música Festa será apresentada na próxima sexta-feira, 10 de julho. Festa é composição feita por Carreira com o DJ Télio e com Nuno Ramos. Incrementada com a participação de Kevinho, a gravação de Festa foi formatada pelo produtor francês Dany Sinthé para ganhar o devido polimento pop.
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Ludmilla lança ‘Cobra venenosa’ em parceria com DJ Will 22
Divulgada em meio às brigas da cantora com Anitta, faixa ganha videoclipe ainda nesta sexta-feira (3). Ludmilla lança 'Cobra venenosa' em parceria com DJ Will 22 Reprodução/Instagram Ludmilla lançou na madrugada desta sexta-feira (3) a música "Cobra venenosa". Em parceria com DJ Will 22, que já colaborou em outras canções da funkeira, a faixa teve seu primeiro trecho divulgado há algumas semanas, em meio às brigas públicas entre ela e Anitta. Após o lançamento, Ludmilla compartilhou nas redes sociais alguns versos da música e anunciou que um clipe será lançado ainda nesta sexta-feira (3). "Estou preparados?", questionou a cantora em sua rede social. Dias antes, Ludmilla contou em seu Instagram que, para as filmagens do clipe, todas as pessoas envolvidas foram submetidas a testes de Covid-19. Com isso, descobriu que tanto ela quando a mulher, Bruna Gonçalves, testaram positivo para anticorpos da doença. Semana Pop explica treta de Anitta e Ludmilla, ponto a ponto
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